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ANLISE DO COMPORTAMENTO DAS SOLUES DO
MODELO LOGSTICO COM LIMIAR E RESOLUO POR MEIO
DE UMA MAPLET PROGRAMADA VIA MAPLE
Adilandri Mrcio Lobeiro [email protected] UTFPR-CM,
Universidade Tecnolgica Federal do Paran, COINF
Campo Mouro PR Eloy Kaviski [email protected] UFPR, Universidade
Federal do Paran, Departamento de Hidrulica e Saneamento
Curitiba PR Liliana Madalena Gramani [email protected] UFPR,
Universidade Federal do Paran, Departamento de Matemtica
Curitiba PR Oilson Alberto Gonzatto Junior [email protected]
Bolsista UTFPR-CM, Universidade Tecnolgica Federal do Paran, Eng.
Ambiental
Campo Mouro PR
Resumo: Uma variao observada na natureza pode, muitas vezes, ser
estudada por
meio de modelos matemticos, a teoria das Equaes Diferenciais
permite que este
estudo se torne uma anlise precisa acerca do comportamento de
tal variao.
Apoiando-se nesta teoria e, com o intuito de facilitar o
entendimento e a interpretao
geomtrica de um modelo matemtico que envolve Equaes
Diferenciais, apresenta-se
o conceito de uma Equao Diferencial, seguida da conceituao de
uma Equao
Diferencial Ordinria do tipo Quadratura e seus mtodos de soluo.
Em seguida
apresentado um exemplo da modelagem matemtica de um fenmeno
biolgico para
agregar a teoria prtica, o Modelo Logstico com Limiar e, por
meio de uma Maplet
programada via software Maple 16 encontram-se as Solues Geral e
Singulares da
equao.
Palavras-chave: Equao Logstica com Limiar, Equao Diferencial,
Maplet, Maple.
1 INTRODUO
Uma das inmeras vantagens oferecidas pelo clculo de Newton e
Leibnitz a
incorporao das noes de derivada e integral, tais noes
possibilitam a descrio
matemtica de vrias propriedades dos fenmenos fsicos. Grande
parte das teorias que
descrevem os fenmenos naturais contm o que so conhecidas como
Equaes
Diferenciais, essas equaes esto presentes no apenas na Fsica,
mas tambm na
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Biologia, Sociologia e todas as disciplinas cientficas que se
interessam em entender o
mundo que nos cerca (ROBINSON, 2004, p. 1).
O advento da computao na sociedade proporcionou inmeras
vantagens que
foram desenvolvidas por sua versatilidade, hoje em dia o auxlio
oferecido ao ensino-
aprendizagem pelas tcnicas computacionais de importncia
fundamental. Tem-se a
possibilidade de manipular, armazenar e visualizar um conjunto
de dados como jamais
foi possvel no passado. Tais dados passam a fazer parte de um
contexto maior,
quebrando e/ou remodelando a ideia da formao particionada e
necessariamente
isolada dos contedos. Isto favorece o entendimento e assimilao
do conhecimento
disponibilizado nos meios acadmicos, pois foca o contexto do
resultado, no o valor
isolado (TANEJA, 1997).
O passar dos anos e consequente avano da informtica, nos
presenteou com
softwares muito mais especficos e aprimorados para clculos
matemticos, um dos
grandes representantes nesta rea o software Maple (atualmente em
sua 16 edio),
pois alm de ter sua prpria interface e ferramentas para resoluo
de diversos
problemas matemticos j conhecidos, possui grande flexibilidade
para
desenvolvimento computacional, um campo destacado pela construo
de Maplets.
Maplets so interfaces produzidas para providenciar um acesso
amistoso e
interativo s ferramentas do Maple, tal acesso possvel devido ao
uso de botes, reas
de plotagem, caixas de texto entre outros. Ao desenvolver uma
Maplet possvel para o
programador, personalizar e contextualizar os comandos a fim de
torn-los intuitivos ao
usurio final, alm de ter em mos a possibilidade de moldar
representaes grficas a
fim de facilitar o entendimento de certos contedos. Neste
contexto, programa-se uma
Maplet capaz de solucionar uma conhecida equao diferencial
ordinria da biologia, a
Equao Logstica com Limiar, que modela o crescimento ou
decrescimento de
espcies.
2 CONCEITOS BSICOS
2.1 Equaes Diferenciais
Este trabalho ser direcionado para equaes que contm derivadas ou
diferenciais
de uma ou mais variveis dependentes em relao a uma nica varivel
independente, as
quais so chamadas de Equaes Diferenciais Ordinrias (EDO).
Limitando ainda a
ateno, s Equaes Diferenciais Ordinrias de Primeira Ordem, ou
seja, as que
contm a primeira derivada como a derivada de maior ordem da
equao, que podem
ser escritas da seguinte forma
(
) (1)
ou ainda, na forma explcita
( ) (2)
Uma EDO simples na forma (2) aquela onde independente da varivel
, isto , ( ) ( ), ou ento,
( ) (3)
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Resolver esta equao consiste em encontrar uma funo cuja derivada
seja h(x),
isto , encontrar a primitiva de ( ). Integrando ambos os lados
de (3), ou ainda, usando o segundo Teorema Fundamental do Clculo,
obtm-se
( ) ( ) (4) onde ( ) ( ).
A funo dada desta forma a soluo geral da Equao (3).
Geometricamente, a Equao (4) uma famlia de curvas e uma Soluo
Particular a equao de uma dessas curvas. Estas curvas so
denominadas curvas integrais da equao diferencial.
Da mesma forma, se independente da varivel , isto , ( ) ( ),
tem-se
( ) (5)
que para resolver divide-se o processo em dois casos.
1. ( ) Para ( ) tem-se da Equao (5) que
( ) (6)
logo a Soluo Geral da equao, desde que a funo seja integrvel,
dada por
( ) (7)
2. ( ) Se ( ) tem-se que existe tal que, ( ) . Neste caso, a
soluo onde constante. De fato,
( )
( ) ( ) (8)
Tem-se que , onde constante, Soluo Singular da EDO.
2.2 Definio (Equao Quadratura)
Uma equao diferencial ordinria de primeira ordem da forma
( ) (9)
ou
( ) (10)
chamada de quadratura (MURPHY, 1960, p. 9).
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2.3 Equaes Autnomas e Dinmica Populacional
Uma importante classe de Equaes Diferenciais de Primeira Ordem
so aquelas
cuja varivel independente no aparece explicitamente. Tais equaes
so chamadas
Equaes Autnomas (BOYCE e DIPRIMA, 2001, p. 75) e se do na
forma
( ) (11)
Estas equaes sero discutidas no contexto de crescimento ou
decaimento populacional
de uma dada espcie.
Crescimento Exponencial
Seja ( ) a populao de uma dada espcie no tempo . A mais simples
hiptese referente variao da populao que a taxa de variao de
proporcional ao valor corrente desta mesma funo, ou seja,
(12)
onde a constante de proporcionalidade chamada de taxa de
crescimento ou declnio, dependendo de seu sinal, positivo ou
negativo. Aqui, assume-se , desta forma, a populao estar
crescendo.
Resolvendo a Equao (12) sujeita condio inicial
( ) (13)
obtm-se
(14)
O modelo matemtico constitudo pelas Equaes (12) e (13),
conhecido como Problema de Valor Inicial (PVI) que tem a Equao (14)
como sua soluo. Como o modelo prediz que a populao crescer
exponencialmente por todo o tempo.
Sob condies ideais, a Equao (14) pode ser observada e
experimentada para muitas populaes, pelo menos por perodos
limitados de tempo. Contudo, ululante
que algumas condies ideais no continuam indefinidamente;
eventualmente,
limitaes no espao, comida, suprimentos, ou outros recursos
reduziro a taxa de
crescimento e daro fim ao crescimento exponencial.
Crescimento Logstico
Levando em conta o fato de que a taxa de crescimento depende da
populao atual,
pode-se substituir a constante da Equao (12) por uma funo ( ) e
ento, obtm-se uma equao modificada
( ) (15)
Deseja-se agora, escolher ( ) tal que ( ) quando o valor de
pequeno, ( ) decresce com o crescimento de , e ( ) a medida que
suficientemente grande. A mais simples funo tendo estas
propriedades ( ) , onde uma constante positiva. Usando esta funo na
Equao (15), obtm-se
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( ) (16)
A Equao (16) conhecida como Equao de Verhulst ou Equao Logstica.
conveniente escrever a equao logstica em sua forma equivalente
(
) (17)
onde . A constante chamada de taxa de crescimento intrnseca,
isto , a taxa de crescimento na ausncia de qualquer fator
limitante.
Busca-se inicialmente, as solues da Equao (17) da mais simples
maneira, ou seja, as funes constantes. Se constante, tem-se para
todo , ento, soluo constante da Equao (17) pode satisfazer a equao
algbrica
(
) (18)
onde as solues constantes so ( ) e ( ) . Estas solues so
chamadas Solues de Equilbrio da Equao (17), pois, elas no
correspondem a qualquer mudana ou variao em com o aumento de . No
caso da Equao (17), ( ) ( ) , ento, plotando o grfico de , tem-se
uma parbola, conforme pode ser visto na Figura 1. Os zeros de so
tambm chamados de Pontos Crticos.
Figura 1. ( ) por para ( ) .
Os interceptos ( ) e ( ) correspondem aos pontos crticos da
Equao (18), e o vrtice da parbola ( ). Observe que para , ou seja,
uma funo crescente neste intervalo; isto indicado pelas setas que
apontam para a direita, prximas ao na Figura 1 ou pelas que apontam
para cima na Figura 2. Similarmente, se , ento , o que indica um
decrscimo da funo , indicado pelas setas que apontam para a
esquerda na Figura 1, ou para baixo na Figura 2
Figura 2. Crescimento Logstico: por para ( ) .
Alm disso, da Figura 1, note que se est prximo de zero ou , ento
a inclinao, ( ), prxima de zero, ento as curvas solues tm tangentes
prximas
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da horizontal. Elas tornam-se mais inclinadas conforme deixa as
proximidades de zero ou . Estas observaes indicam que os grficos
das solues da Equao (17) devem ter uma forma geral mostrada na
Figura 2 independentemente dos valores de e .
Para esboar os grficos das solues da Equao (17) no plano ,
inicia-se com as solues de equilbrio, e ; depois desenha-se outras
curvas que so crescentes quando , cuja concavidade muda quando elas
interceptam a reta ; por fim, plota-se as curvas decrescentes,
quando . Observa-se pela Figura 1 que as tangentes s curvas se
aproximam da horizontal quando se aproxima de zero ou . Note que a
cota superior que aproximada, mas nunca excedida por populaes
crescentes comeando abaixo deste valor. Ento, natural referir-se a
como sendo o Nvel de Saturao ou Capacidade de Sustentao Ambiental,
para a
espcie em questo.
A soluo do PVI (19)
{
(
)
( )
(19)
dada por
( )
( ) (20)
conforme (BOYCE e DIPRIMA, 2001, p. 79).
Observa-se que, se , pela Equao (20), ( ) para todo . Se e
fazendo na Equao (20), obtm-se ( ) . Assim, para cada , a soluo
tende soluo de equilbrio, ( ) assintoticamente quando . Portanto a
soluo constante ( ) dita uma soluo assintoticamente estvel da Equao
(17) e o ponto dito um ponto de equilbrio ou ponto crtico,
assintoticamente estvel.
Por outro lado, a situao para a soluo de equilbrio ( ) bem
diferente. Mesmo solues que comecem muito prximas de zero, crescem
quando aumenta e tende a quando . A soluo ( ) dita uma soluo de
equilbrio instvel e um ponto de equilbrio, ou ponto crtico,
instvel.
Um Limiar Crtico
Considere a equao
(
) (21)
onde e so constantes positivas. Observe que (exceto pela
substituio do parmetro por ) esta equao difere da Equao Logstica
(17) somente pela presena do sinal negativo no membro direito.
Todavia as solues da Equao (21) comportam-se muito diferente das
solues da Equao (17).
Para a Equao (21) o grfico de ( ) por , onde ( ) ( ) , a parbola
mostrada na Figura 3.
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Figura 3. ( ) por para ( ) .
Os interceptos no so os pontos crticos e , correspondendo s
solues de equilbrio ( ) e ( ) . Se , ento e decresce com o aumento
de . Por outro lado, se , ento , e cresce com o aumento de . E
ainda, ( ) uma soluo de equilbrio assintoticamente estvel, e ( )
instvel. Alm disso, ( ) negativa para e positiva para , ento o
grfico de por cncavo para cima e cncavo para baixo,
respectivamente, nestes intervalos. Tambm, ( ) positiva para , ento
o grfico de por tambm cncavo para cima. Para fazer uso de todas as
informaes obtidas da Figura 3, conclui-se que os grficos das solues
da Equao
(21) para diferentes valores de devem ter uma aparncia
qualitativa como mostrada na Figura 4.
Figura 4. por para ( ) .
Pela Figura 4, fica claro que com o aumento de , ou se aproxima
de zero ou cresce indefinidamente, dependendo se o valor inicial, ,
menor ou maior que . Assim, um Limiar, abaixo do qual, o
crescimento no ocorre.
Pode-se confirmar estas concluses obtidas geometricamente
observando a soluo
da Equao (21) sujeita condio inicial ( ) , dada por
( )
( ) (22)
Se , ento segue da Equao (22) que quando . Isto corrobora com a
anlise geomtrica qualitativa. Se , ento o denominador no lado
direito da Equao (22) zero para algum valor finito de . Denotando
este valor por , e calculando ele com
( ) (23)
que d
(
) (24)
Logo, se a populao inicial estiver acima do limiar , o modelo
limiar prediz que o grfico de por ter uma assntota vertical em ; em
outras palavras, a
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populao se torna infinita, em um tempo finito, que depende do
valor inicial e do limiar . A existncia e localizao desta assntota
no se apresentam na anlise geomtrica, ento, neste caso, a soluo
explcita nos dar informaes qualitativas
adicionais to bem quanto informaes quantitativas.
As populaes de algumas espcies exibem o fenmeno limiar. Se h
poucos
indivduos presentes, a espcie no capaz de se propagar com
eficincia e a populao
torna-se extinta. Contudo, se uma populao maior que o nvel
limiar puder ser reunida,
ento o crescimento pode ocorrer. Naturalmente, a populao no se
torna ilimitada,
ento, eventualmente a Equao (21) deve ser modificada para levar
isso em considerao.
Crescimento Logstico com Limiar
Como mencionado acima, o modelo com limiar representado pela
Equao (21), pode necessitar de algumas alteraes para que o
crescimento ilimitado no ocorra
quando estiver acima do limiar . A mais simples maneira de fazer
isto introduzir outro fator que ter o efeito de tornar negativo
quando for grande. Assim, consideraremos
(
) (
) (25)
onde e . O grfico de ( ) por , onde ( ) ( )( ) , ter trs
pontos
crticos para esta situao: , e , correspondendo s solues de
equilbrio ( ) , ( ) , e ( ) , respectivamente. Veja a Figura 5.
Figura 5. ( ) por para ( )( ) .
Observando a Figura 5 torna-se claro que para , e
consequentemente est aumentando neste intervalo. O inverso tambm
verdadeiro para e . Em consequncia, as solues de equilbrio ( ) e (
) so assintoticamente estveis, e a soluo ( ) instvel. Plotando o
grfico de por temos a aparncia qualitativa mostrada na Figura
6.
Figura 6. por para ( )( ) .
Se iniciar abaixo do limiar , ento declina para a extino
definitiva. Por outro lado, se iniciar acima do limiar , ento
eventualmente se aproxima de , o Nvel
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de Saturao ou Capacidade de Sustentao Ambiental. Os pontos de
inflexo no
grfico de por na Figura 6 correspondem aos pontos mximos e
mnimos, e , respectivamente, no grfico de ( ) por na Figura 5.
Estes valores podem ser obtidos pela diferenciao do lado direito da
Equao (25) com respeito a , quando igualando seu resultado a zero,
e resolvendo-o para . Obtm-se
( ) (26)
onde o sinal positivo corresponde a e o sinal negativo referente
a .
3 APLICAO DA MAPLET DESENVOLVIDA VIA MAPLE 16
Do Modelo Logstico com Limiar discutido na seo 2, resolve-se a
Equao (25) utilizando a Maplet programada via Maple 16. Na Figura
7, pode ser vista a tela inicial
do software desenvolvido, com a descrio de suas funes.
1. rea destinada ao registro das instrues dadas ao usurio; 2.
rea para digitar a equao e clicar nos botes para utilizao do
software; 3. rea onde informaes relevantes para a soluo so
apresentadas ao usurio; 4. rea para visualizao grfica das solues;
5. rea para visualizao dos resultados obtidos a cada passo; 6. rea
destinada ao registro de todas as etapas realizadas pelo
usurio.
Figura 7. Tela inicial da Maplet
Com a Equao Logstica com Limiar digitada e classificada, pelo
software, neste
caso, uma Quadratura, clica-se em Prximo Passo, visualiza-se a
equao digitada na forma matemtica bem como as primeiras instrues
para efetuar a resoluo, observe a
Figura 8.
Figura 8. Equao Classificada e processo de resoluo iniciado.
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Ao clicar em Prximo Passo uma nova janela abrir, para auxiliar o
usurio a separar a varivel dependente, observe o resultado na
Figura 9.
Figura 9. Manipulador de Equaes.
Ao clicar em Devolver Resultado, retorna-se Maplet que apresenta
as Solues Singulares da EDO, caso existam. Observe a Figura 10.
Figura 10. Solues Singulares da EDO.
Clicando em Prximo Passo, aplica-se a integral em ambos os
membros da equao. Ao clicar novamente, surge a janela para auxiliar
na resoluo destas integrais.
Figura 11. Mtodos de Integrao. Clicando em All Steps, h
apresentao de todas as etapas realizadas
para a soluo da integral, mas pode optar-se por resolver passo a
passo, clicando em Next Step.
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O resultado obtido pelas duas integraes a chamada Soluo Geral,
que pode ser
vista na Figura 12, onde C a constante de integrao.
Figura 12. Soluo Geral da EDO.
A seguir apresenta-se um exemplo do Modelo Logstico com Limiar,
substituindo-
se as constantes e , por e , respectivamente, como pode ser
visto na Figura 13.
Figura 13. Crescimento Logstico com Limiar para ( )( ) .
4 CONSIDERAES FINAIS
O entendimento da forma como as solues do Modelo Logstico com
Limiar se
comportam possvel por meio de anlises geomtricas relativamente
simples, contudo,
sua resoluo analtica no compartilha da mesma simplicidade. A
Maplet para a
resoluo de EDOs do tipo abordado por esse trabalho foi
desenvolvida com a ambio
de tornar este estudo menos dispendioso, destacando-se pelo fato
de desenvolver a
soluo e guiar o usurio por todo o processo passo a passo, alm de
possibilitar o
vislumbre grfico de tais solues. O trabalho contribui ainda com
o fomento
utilizao de softwares matemticos como ferramenta adicional para
controle e anlise
de problemas prticos.
Agradecimentos
Os autores agradecem UTFPR pelo incentivo realizado por meio de
bolsas de estudo.
5 REFERNCIAS / CITAES
BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Elementary Differential Equations
and Boundary
Value Problems. 7. ed. New York: John Wiley & Sons, Inc.,
2001.
-
MURPHY, G. M. Ordinary Differential Equations anTheir Solutions.
New York:
Van Nostrand Reinhold Company, 1960.
ROBINSON, J. C. An Introduction to Ordinary Differential
Equations. New York:
Cambridge University Press, 2004.
TANEJA, I. J. Maple V: Uma Abordagem Computacional no Ensino de
Clculo.
Florianpolis: UFSC, 1997.
ANALYSIS OF THE BEHAVIOR OF SOLUTIONS OF THE
LOGISTIC MODEL WITH THRESHOLD AND RESOLUTION
THROUGH A PROGRAMED MAPLET BY WAY OF MAPLE
Abstract: A variation observed in nature can often be studied by
means of mathematical
models, the theory of differential equations allows this study
to become a precise
analysis of the behavior of such variation. Building on this
theory and, in order to
facilitate understanding and geometric interpretation of a
mathematical model
involving differential equations, we present the concept of a
differential equation, then
the concept of an Ordinary Differential Equation type Quadrature
and its methods
solution. Next is an example of mathematical modeling of a
biological phenomenon to
aggregate theory to practice, the logistic model with threshold
and, by means of a
programmed via software Maple Maplet 16 are the General and
Singular Solutions of
the equation.
Key-words: Logistic Equation with Threshold, Differential
Equation, Maplet, Maple.