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Priscila Rodrigues de Souza Epigenética e Câncer Resumo
16

Epigenética e câncer

Jun 01, 2015

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Pequeno resumo sobre a relação entre mecanismos epigenéticos e a carcinogênese

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Page 1: Epigenética e câncer

Priscila Rodrigues de Souza

Epigenética e Câncer Resumo

Page 2: Epigenética e câncer

O QUE é EPIGENÉTICA?

• São alterações na mudança de expressão de um gene sem modificações na seqüência de bases do DNA.

Metilação do DNA

Modificação das HistonasMetilaçãoAcetilaçãoFosforilação

Silenciamento de RNARNA interference (RNAi)

Impressão gênica

Page 3: Epigenética e câncer

-Adição de grupo metil na posição 5´ da citosina em regiões ricas em CpG na região promotora

Epigenética

Metilação do DNA

Está relacionado à repressão da transcrição silenciamento gênico

Page 4: Epigenética e câncer

Hipermetilação Genes supressores de tumor

Genes de reparo

Silenciamento desses genes

Hipometilação

Proto-oncogenes

AtivaçãoAumento da expressão

Page 5: Epigenética e câncer

Mdicamentos utilizados para impedir a progressão de tumores

Procainamida: É um inibidor não competitivo das DNA metiltransferases. tratamento de câncer de próstata, que se caracteriza por uma grande quantidade de ilhas CpG hipermetiladas.

Procaína: Provoca hipometilação global do DNA, restaurando a expressão de genes supressores de tumor e inibindo a progressão detumores..Hidralazina: Comumente usada como antihipertensivo, pois é um vasodilatador. Usada como droga antineoplásica por sua inibição da metilação em linfócitos T.

5-azaCitidina: nucleosídeo com ação inibidora da metilação do DNA por inibir as DNA metiltransferases.

Page 6: Epigenética e câncer

Impressão genômicaA expressão dos genes é afetada por sua origem

parental(materna ou paterna)

Ativos ou Inativos

Cancro Colorretal

Perda do imprinting do gene do IGF2

Aumento da expressão de IGF2 - alterações metabólicas e promoção do crescimento celular

metilado

Hipometilação

Risco aumentado de câncer

Page 7: Epigenética e câncer

Modificação das Histonas

• As modificações de histonas modulam a estrutura da cromatina – Determinam grau de condensação da cromatina- controle da expressão gênica

Acetilações Desacetilação

Transcrição Repressão da transcrição

HistonasAcetiltransferases(HAT) Histonas Desacetilases(HDAC)

Page 8: Epigenética e câncer

histonas desacetilases

supressão da p53

inibi a apoptose

desenvolvimento da carcinogênese em diferentes tipos de câncer como leucemias, câncer de próstata, câncer de pele e de cólon

Modificação das Histonas

Mutações ou Translocações Cromossomais

Page 9: Epigenética e câncer

Inibidores de Histonas desacetilases -HDACs

►Aumentam diferenciação celular, param crescimento do tumor e geram apoptose

►Suas propriedades se devem ao acúmulo de histonas acetiladas, reativando alguns genes

►Prendem as células em G1

Page 10: Epigenética e câncer

RNA DE INTERFERÊNCIA

SILÊNCIAMENTO DE GENES

2 classes: miRNA e siRNA Clivagem do mRNA Inibição da tradução Silênciamento transcricional Degradação do mRNA

Page 11: Epigenética e câncer

RNA de interferência e câncer

siRNA siRNA miRNA

Page 12: Epigenética e câncer

RNA de interferência

MICRO RNA E CÂNCER

INIBIÇÃO DE GENES

Controle do crescimento, diferenciação e sobrevivência celular

EX: Leucemias e Linfomas

Page 13: Epigenética e câncer

Cada tecido canceroso apresenta expressão alterada de miRNAs podendo-se utilizar isso como uma assinatura específica de cada

câncer.Lu et al., 2005

RNAi em câncer

Page 14: Epigenética e câncer

RNAi e terapias

siRNA silênciamento de um gene específico

Utilizar siRNA para silenciar

genes envolvidos na carcinogênese

Page 15: Epigenética e câncer

10 de maio 2012

Diminuição da RRM2 pelo siRNA inibiu o crescimento celular no carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço e no câncer de pulmão

Regressão da progressão tumoral pela supressão da proliferação celular e indução a apoptose.

Page 16: Epigenética e câncer

Administração sistêmica de siRNA para pacientes com tumores sólidos, utilizando um alvo, o sistema de entrega de nanopartículas;

Biópsias tumorais de pacientes com melanoma obtidos após o tratamento mostram a presença de nanopartículas localizadas intracelularmente em quantidades que se correlacionam com os níveis das doses de nanopartículas administrados. Mais notavelmente, detectamos a presença de fragmentos de mRNA que demonstra que a clivagem do mRNA mediada por siRNA ocorre especificamente no sítio previsto para o mecanismo de RNAi, de um paciente que recebeu a dose mais elevada de nanopartículas. Em conjunto, todos os dados demonstram que o siRNA administrado sistemicamente a um ser humano pode produzir a inibição de um gene específico (redução do mRNA e proteína), através de um mecanismo de RNAi de ação.