Top Banner
ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia em Polímeros Degradação de Polímeros
12

ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

Apr 07, 2016

Download

Documents

Bolos Brown
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

ENVELHECIMENTO ACELERADO

Felipe BellarminoIsabella C. Souza

Douglas N. Souza

Professor: Lúcio Cesar Severiano

FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTETecnologia em Polímeros

Degradação de Polímeros

Page 2: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

Envelhecimento acelerado é uma técnica de avaliação para materiais não-metálicos (polímeros), que permitem um controle fino das variáveis e a obtenção de resultados com alta precisão, desta forma, podemos verificar se o material irá envelhecer mais rapidamente ou não, conforme a intensidade da radiação aplicada combinando adequadamente, períodos e temperaturas de exposição. Estes ensaios são conduzidos em estufas, que podem dispor ou não de um sistema de recirculação do ar.

O QUE É O ENVELHECIMENTO ACELERADO

Page 3: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

Estufa para envelhecimento acelerado

O QUE É O ENVELHECIMENTO ACELERADO

Page 4: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

A dimensão da estufa deve ser tal que o volume de provetes em ensaio não represente mais do que 10% do volume da estufa. Os provetes são pendurados em suportes adequados (vidro ou aço inox), para evitar contaminações pelo material do suporte. A duração do envelhecimento é de 1, 3, 7, 10 ou múltiplos de 7 dias (dependendo do tipo de polímero), deve ser selecionada a temperatura a utilizar, das preferidas: 70; 100; 125; 150; 175; 200; 225; 250 e 275ºC.

TIPOS DE ENSAIOS

Page 5: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

LUZ SOLAR É simulado o efeito da luz solar, onde apenas 1% provoca

degradação, os efeitos destruidores da luz solar são simulados por 8 fontes de radiação UVA ou UVB, reproduzindo os efeitos fotoquímicos responsáveis pela degradação dos materiais sujeitos á intempérie. O sistema é composto por 2 bancos com 4 fontes de radiação UV cada, de forma que sempre haverá uma radiação média constante, o que evita picos e baixas irradiações. Um rígido controle das fontes de radiação evita a irradiação abaixo de 280 nm por tratar-se de energia NÃO NATURAL. O sistema de UV/Condensação é controlado automaticamente de acordo com a programação pré-estabelecida (Set Point).

TIPOS DE ENSAIOS

Page 6: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

TIPOS DE ENSAIOSSimulador de Efeito da Luz Solar

Normas: NBR 9512 - ISO 4892 - DIN 53387 - BSI 2782

Page 7: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

o A CHUVA é simulada por um sistema de condensação, onde o reservatório de água é aquecido produzindo vapor de forma a manter a câmara de teste com uma umidade de 100% e uma temperatura controlada.

A montagem dos corpos de prova forma as paredes laterais da câmara ficando o lado em teste em contato com o vapor e a face reversa em contato com o meio ambiente. Essa diferença de temperatura nos suportes, propicia a condensação de forma natural.

A degradação sob radiação UV é acelerada pelo aumento da temperatura e o mesmo ocorre no ciclo de condensação. A água condensada sobre os corpos de prova está saturada pelo oxigênio, sendo por isso muito agressiva. Como ocorre na natureza, os ciclos de RADIAÇÃO UV e CONDENSAÇÃO também são independentes.

CONDENSAÇÃO

TIPOS DE ENSAIOS

Page 8: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

TIPOS DE ENSAIOSSimulador de Condensação

Normas: ASTM G-154 - ABNT NBR 9512 - ISO 4892-3 - DIN - AATCC TM 186 – BSI 2782

Page 9: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

Norma ConteúdoNBR 9512 Determinação da resistência ao intemperismo dos

componentes de fios e cabos elétricos e seus acessórios

NBR 6565 Elastômero vulcanizado - Determinação do envelhecimento acelerado em estufa

AATCC TM 186

Materiais em laboratório de intemperismo artificial empregando lâmpadas UV fluorescentes e condensação de água ou spray para molhar

ISO 4892 Plásticos – Métodos de exposição a fontes de luz em laboratório

ISO 188 Borracha, vulcanizada ou termoplástico - testes de resistência ao envelhecimento acelerado e de calor

ASTM D573 Borrachas – Método de teste para Rubber – Determinação numa estufa de ar

ASTM G154 Prática padrão para a operação fluorescente ultravioleta (UV) Aparelho Lâmpada para exposição de materiais não metálicos

TIPOS DE ENSAIOS

Page 10: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

Após o envelhecimento, são medidas as propriedades habituais tais como módulo(s), tensão e alongamento na rotura e dureza. A resistência ao envelhecimento exprime-se, no caso da dureza, em pontos de variação; nas restantes propriedades, em percentagem de retenção das propriedades originais.

Nessa degradação observa-se também calcinação, perda de cor, brilho, opacidade, plasticidade, perda de aderência e aparecimento de trincas, bolhas, etc.

TIPOS DE ENSAIOS

Page 11: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.
Page 12: ENVELHECIMENTO ACELERADO Felipe Bellarmino Isabella C. Souza Douglas N. Souza Professor: Lúcio Cesar Severiano FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE Tecnologia.

FONTES E REFERENCIAS:

CTB. Envelhecimento Acelerado - http://www.ctb.com.pt/?page_id=1671

Adexim Comexim. Equipamentos - http://www.adexim-comexim.com.br/produtos/equipamentos.html

Bastos Veigas. Ensaios Laboratoriais - http://www.bastosviegas.com/ensaios_laboratoriais