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ENTOMOLOGIA APLICADA 1 prova Tainah Freitas 2014/2 1. INTRODUO
AO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS 1.1. Conceitos - Praga: Qualquer
organismo que pode causar dano econmico.
Nem toda praga precisa ser controlada, pois algumas no causam
dano econmico significativo (pragas secundrias). - Entomologia:
estudo dos insetos - MIP: filosofia de controle de pragas que
procura preservar e incrementar os fatores de mortalidade natural,
atravs do uso integrado de todas as tcnicas de combate possveis,
selecionadas com base nos parmetros econmicos, ecolgicos e
sociolgicos. - Controle qumico: seleciona resistncia. emergencial.
Se usar a mesma molcula, que atua no mesmo
mecanismo de ao, seleciona resistncia. Quando h seleo de
resistncia, deve parar a produo local e espera o reestabelecimento
da suscetibilidade. 1.2. Motivos para implementao do MIP
- Resistncia de pragas aos inseticidas - Surgimento de pragas
secundrias - Ressurgncia de pragas - Efeitos adversos em insetos
no-alvo, peixes e animais - Efeitos txicos prejudiciais ao homem
1.3. Alicerces para decises no manejo
- Taxonomia: classificao - Amostragem: saber a populao na rea -
Nveis de controle: de dano econmico - Mortalidade natural no
agroecossistema
Biticos: inimigos naturais predadores, entomopatgenos,
parasitoides. Ex de entomopatgenos: fungos, bactrias, vrus e alguns
nematoides. Abiticos: temperatura, umidade, luz
Obs.: evitar pulverizaes de produtos qumicos entre 10 e 15h
(janela de polinizao das abelhas) 1.4. Tcnicas de manejo
- Manipulao ambiental - Variedades resistentes - Manipulao
gentica - Feromnios - Controle biolgico - Controle fsico - Controle
qumico (ltimo a ser utilizado) 1.5. Ecossistema x Agroecossistema -
Ecossistema: uma unidade espacial com relaes complementares entre
organismos vivos e seu
ambiente, que no espao e no tempo, parece mantes um equilbrio
estvel, porm dinmico. - Agroecossistema: um ecossistema com presena
de pelo menos uma populao agrcola e difere dos
ecossistemas naturais por ser regulado pela interveno humana na
busca de determinado propsito - MIP: busca reestabelecer o
ecossistema natural, preocupando em fazer com que os
agroecossistemas se estruturem e funcionem de forma mais semelhante
aos ecossistemas naturais, sendo mais sustentvel no ponto de vista
ecolgico 1.6. Fatores que regulam o crescimento da populao a)
Potencial bitico (Pb): capacidade do indivduo reproduzir e
sobreviver, isto , aumentar em nmero.
Pb = Pr Ra b) Potencial reprodutivo (Pr): velocidade na qual o
indivduo capaz de se reproduzir c) Resistncia ambiental (Ra):
conjunto de fatores fsicos e biolgicos que atuam contra o
crescimento
populacional do inseto. Fatores biticos: predadores,
entomopatgenos, parasitoides. Fatores abiticos: temperatura,
umidade, luz.
Diapausa: interrupo do desenvolvimento (TC, UR, luz). Ex.:
cigarrinha das pastagens. Quinetopausa: interrupo da atividade.
Ex.: bicudo do algodoeiro.
- Obs.: pragas de armazenamento: fazer controle preventivo, pois
Ra ~ 0.
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1.7. Fatores que afetam o crescimento populacional dos insetos
a) Fatores independentes da densidade populacional: climticos,
fsicos (ex.: solo), fatores da planta b) Fatores dependentes da
densidade populacional: alimentares, competio inter e
intraespecfica 1.8. Principais termos - Dano econmico (D): qualquer
perda econmica decorrente de uma injria. - Injria (I): qualquer ao
deletria decorrente da ao de um organismo. Ex,: mina, folhas
comidas, ataque
de ponteiros, etc. - Combate: aplicao direta de qualquer tcnica
para exterminar a praga do agroecossistema. - Controle: manuteno da
densidade populacional de uma praga abaixo do nvel de dano
econmico. - Nvel de dano econmico (NDE): densidade populacional de
uma praga capaz de causar um prejuzo de
igual valor ao seu custo de controle (no deixar chegar nesse
nvel). - Nvel de ao ou de controle (NA ou NC): a densidade
populacional de uma praga em que devem ser tomadas as medidas de
controle, para que no cause danos econmicos.
ND NC = velocidade de ao dos mtodos de controle. - Nvel de no-ao
(NNA): densidade populacional do inimigo natural capaz de controlar
a populao da praga. 1.9. Implementao do MIP a) Reconhecimento das
pragas mais importantes. Pragas-chave.
Identificao taxonmica Bionomia das pragas-chave (biologia,
hbitos, hospedeiro, inimigos naturais, etc.)
b) Avaliao dos inimigos naturais. Mortalidade natural Tcnicas de
criao de inimigos naturais Tcnicas de produo de patgenos
c) Estudo dos fatores climticos que afetam a dinmica
populacional da praga e de seus inimigos naturais. Ex.: radiao,
luz, umidade, temperatura, pluviosidade. d) Avaliao do estdio
fenolgico da planta e) Determinao dos nveis de dano e de
controle
ND = Ct x 100/V Ct: custo de tratamento (controle) por unidade
de produo V: valor da produo por unidade de produo
Tipos de praga: - Organismo no praga: densidade populacional
nunca atinge o nvel de controle.
- Pragas secundrias: raramente atinge NC. Ex.: caro
vermelho.
- Pragas frequentes (praga-chave): frequentemente atingem NC.
Ex.: bicho mineiro, broca do caf, bicudo.
- Pragas severas (praga-chave): ponto de equilbrio sempre maior
que NDE. Ex.: pragas de armazenamento.
De acordo com as partes da planta
- Direta: atacam partes da planta que sero comercializadas. Ex.:
broca do caf. - Indireta: atacam outras partes da planta que no
sero comercializadas. Ex.: lagarta da soja, bicho mineiro f)
Avaliao populacional (amostragem): se atingir NC faz controle.
Sempre deve realizar amostragens.
Amostragem: pessoal (conhecimento), mecnico (aparelhos),
estatstico (preciso), econmico (custo) e) Avaliao do mtodo de
controle mais adequado baseado na eficincia, economia,
ecotoxicologia e
parmetros sociolgicos (adaptveis aos usurios)
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1.10. Tipos de mtodos de controle a) Mtodos culturais: emprego
de prticas agrcolas normalmente utilizadas no cultivo das
plantas
objetivando o controle de pragas. So eles: rotao de culturas,
arao do solo, poca de plantio e colheita, destruio de restos
culturais, cultura no limpo, poda, adubao e irrigao, plantio direto
e outros sistemas de cultivo. b) Controle biolgico: ao biolgica dos
inimigos naturais na manuteno da densidade das pragas em nvel
inferior quele que ocorria na ausncia desses inimigos naturais.
Controle biolgico clssico, controle biolgico natural, controle
biolgico aplicado c) Controle qumico: aplicao de substncias qumicas
no controle de pragas d) Controle por comportamento: consiste no
uso de processos que modifiquem o comportamento da praga
de tal forma a reduzir sua populao e danos. No apresentam risco
de intoxicao. No apresentam resduos txicos. Evitam desequilbrios
biolgicos. Hormnios, feromnios, atraentes, repelentes e macho
estril. e) Controle mecnico: uso de tcnicas que possibilitem a
eliminao direta das pragas. Catao manual: coleta e destruio direta
dos insetos que esto causando prejuzo. Barreiras: consiste no uso
de qualquer praga que impea ou dificulte o acesso dos insetos
planta Uso de armadilhas: fracos caa-moscas. f) Controle fsico:
consiste no uso de mtodos como fogo, drenagem, inundao,
temperatura, radiao
eletromagntica no controle de pragas. g) Resistncia de plantas:
uso de plantas que devido suas caractersticas genticas sofrem menor
dano por pragas. 2. MTODOS DE AVALIAO DE DENSIDADE POPULACIONAL DE
INSETOS Amostragem: faz amostragem para ver se atingiu NC. Se no
atingiu, continua amostrando. Se atingir, faz controle e faz
amostragem posteriormente para saber se foi efetivo ou no, se no,
controla novamente. Sempre amostra! 2.1. Componentes da amostragem
a) Pessoal: por meio de inspetor fitossanitrio b) Mecnico:
amostragem por meio de armadilhas
b.1. Contagem direta b.2. Aparelhos
b.2.1. Aparelhos que exigem a presena de inspetor sanitrio. Ex.:
rede entomolgica, pano de batida b.2.2. Aparelhos que no exigem a
presena de inspetor sanitrio. Sem atraente: malaise, funil de
Berleise Com atraente: armadilha de cola (cultivo protegido para
tripes, pulges e moscas brancas)
Ex. mecnico: - Rede entomolgica: possui aro de metal de tamanho
varivel, onde inserido um cabo rolio de madeira de tamanho varivel
e um saco de fil - Pano de batida ou pano de amostragem: 5 batidas
por talho (rea homognea edaficamente). Dimenses: 1,20m de altura,
pano com 0,6m de altura e largura varivel. - Armadilha de cola:
tripes, pulges e moscas brancas - Malaise - Funil de Berleise -
Bandeja dgua: fundo amarelo, gua + detergente - Armadilhas
luminosas: eletrocusso, Luiz de Queiroz. Para insetos fototrpicos
positivos. - Grandlure - Armadilhas de feromnio sinttico - Frasco
caa-mosca: sacarose 5% - Armadilha tipo delta: para mariposas.
Possui refil que libera feromnio sexual. 2.2. Tipos de
caminhamento
Zigue-zague o mais usual 2.3. Tipos de amostragem a)
Convencional (comum): baseia-se em um nmero fixo de amostras.
Ex.: Bicho mineiro do caf: 20 plantas, 3 folhas por planta do 3
ou 4 par de folhas, observar minas (fechadas ou abertas. Se tiver
aberta porque tem inimigo natural). Controlar acima do NC = 30%. b)
Sequencial: nmero variado de amostras (no pr-determinado), aplica
uma hiptese pr-estabelecida
para definir o controle. 1 folha por planta. c) Biolgica:
baseia-se em parmetros biolgicos d) Sensoriamento remoto: utiliza o
sensoriamento remoto 3. CONTROLE BIOLGICO 3.1. Introduo
- Resistncia natural:
-
Clima: temperatura, UR (chuva), luz, vento Seres vivos:
alimento, competio, predao. - Predao: inimigos naturais (IN) Ex.:
Broca-da-cana
Pr = 506 250 000 ind./casal/ano Pb = 187 500 ind./casal/ano Ra =
506 062 500 ind = 99,96% 0,04% praga
- Flutuao populacional: inseto fitfago, inimigo natural, que
fitfago, diminuindo IN, fazendo com que fitfago... - Dissipao de
energia nvel trfico: praga, C1rio - fitfagos, C2rio - inimigos
naturais, Carnvoro - homem A medida que aumenta o nvel trfico (da
esquerda para direita), aumenta a sensibilidade do organismo a
estresses ambientais. Logo, como IN est um nvel trfico acima do
herbvoro, so mais sensveis a estresses ambientais. 3.2. Adaptaes
dos inimigos naturais a) Modificaes no aparelho bucal - Mastigador:
parte ativa: mandbula. Com dentes, pontiagudas (alongadas), ocas
(sulcadas: tubo alimentar) - Picador/sugador: parte ativa o rostro
(bico)
Percevejos fitfagos: possui 4 segmentos (fi-t-fa-go: 4 slabas)
Percevejo predador: possui 3 segmentos (pre-da-dor: 3 slabas) H
excees b) Modificaes nas pernas
- Pernas raptatrias: para segurar a presa. Ex.: louva-a-deus -
Pernas ambulatrias: para correr. Ex.: Carabidae, Coccinelidae c)
Modificaes no ovopositor
- Adaptado para ferroar: comum em vespas, abelhas, formigas.
Veneno paralisa e conserva. (Vespa: mandbula, ferro, pernas fortes
para carregar a presa) - Tambm comum nas microvespas parasitoides,
que ovopositam dentro do hospedeiro. Ex.: pulgo, larvas dentro de
frutos, outros ovos 3.3. Tipos de inimigos naturais 3.3.1.
Predadores - Alimentam-se de vrias presas para se desenvolver -
Alimentam-se externamente - fora-bruta - Normalmente maior que a
presa Exemplos: a) Percevejos: sugadores. - Orius insidiosus:
inimigo natural do Tripes - Nabis: inimigo natural do Pulgo -
Geocoris: IN do Psildio - Zelus: IN de lagartas desfolhadoras. -
Podisus: IN de lagarta da soja e algodo. b) Besouros: mastigadores
- Calosoma: besouro do solo. - Joaninhas: predam pulges,
cochonilhas, mosca branca. As larvas so cegas c) Vespas: ferro.
Capturam muitas lagartas - Polybia: predam bicho-mineiro do
cafeeiro d) Crisopdeos: tem asas rendilhadas. S larva predadora. -
Chrysopa e Chrysoperla: predam pulgo, mosca branca
Larva no lixeira: no carrega o lixo (casca, restos) dos pulges.
A presa sugada e no mastigada. e) Sirfdeos: moscas predadoras.
Chamado de fevereiro. - Moscas f) Asildeos: moscas caadoras.
Adultos predam em voo, larvas predam no solo. g) Outros predadores
- Louva-a-deus: predam aranha - Tesourinha: predam ovos - caros: no
inseto, mas timo predador - Aranhas 3.3.2. Parasitoides
- Consomem um hospedeiro por indivduo - Alimentam-se externa ou
internamente - Mata o hospedeiro no final do ciclo, no
imediatamente - menor que o hospedeiro
-
Categorias de parasitoides: - Parasitoide Primrio: ovo sobre o
hospedeiro ainda no parasitado - Parasitoide Secundrio
(hiperparasitoide): ovo sobre outro parasitoide. Problema: mata o
parasitoide 1rio, acabando com o controle biolgico -
Multiparasitoide: 2 ou + espcies de parasitoide em um mesmo
hospedeiro. Problema: As duas no toleram
a presena uma da outra, brigando entre si. - Superparasitoide:
vrios indivduos da mesma espcie em um hospedeiro. Problema: que no
conseguiram ovopositar acaba desovando em um hospedeiro com outro
parasitoide, fazendo com que o hospedeiro morra precocemente, e,
como consequncia, os parasitoides. Exemplos: a) Microvespas:
pequeno tamanho, ovopositam no interior do hospedeiro, adultos
alimentam de nctar
- Braconidae: parasitam pulgo - Cotesia: deixam 40 a 50 ovos
dentro da broca da cana - Apheninidae: predam mosca branca -
Trichogramma: predam ovos de insetos - Mymaridae: predam ovos de
insetos - Eulophidae: predam minadores - Ichneumonidae: predam
brocas (do milho) - Pompilidae: predam aranhas b) Moscas
-Tachinidae: Taquindeos: predam lagartas. J foi usado para
broca-da-cana.
3.3.3. Patgenos - Causam doenas nos insetos - Atrasam seu
desenvolvimento a) Bactrias: afetam o aparelho digestivo do inseto.
Ex.: Bacillus thuringiensis (Bt) b) Vrus: afetam de vrias maneiras
o inseto. Ex.: Baculovrus: desmancha o inseto. O inseto fica cheio
de caldo de vrus, que infecta outros insetos. c) Fungos: afetam de
vrias maneiras o inseto. Beauveria bassiana: esporulao branca que
seca o inseto Metarrhizum anisopliae: esporulao esverdeada
Aspergillus Entomophthoralis: esporulao avermelhada/rosada no
pulgo
d) Nematoide: multiplicam-se no interior do inseto, associado a
bactrias. Nematoide come a bactria, que mata o inseto. Steirnernema
sp e Heterorhabditis sp: para pragas de solo 3.4. Tipos de controle
biolgico 3.4.1. Aplicado a) Inundativo - Liberao de grande
quantidade de IN produzidos mensalmente - Efeito inseticida no
duradouro - Para olercolas Ex.: caro, tricograma, fungos
b) Inoculao sazonal
- Liberao peridica de IN, nativos ou no, criados massalmente -
Libera doses pequenas - Efeito duradouro na estao de cultivo,
perde-se de um ano para o outro. Ex.: Libera 0,6 parasitoide/m para
controlar broca-da-cana.
Ou seja, 6000 parasitoides/ha
c) Conservativo
- Manuteno das populaes de IN nativos, atravs do manejo do
habitat. - Efeito a mdio/longo prazo - Sustentvel e duradouro
d) Inoculativo/Clssico
- Importao de IN exticos para controle de pragas exticas -
Efeito a mdio/longo prazo - Duradouro e sustentvel, se tudo der
certo.
-
3.4.2. Natural
- Ocorre em condies de no interferncia do homem Ex.: florestas
nativas, campos de vegetao natural, formaes vegetais diversas 4.
MTODO COMPORTAMENTAL 4.1. Semioqumicos - Semioqumicos e os insetos:
Tringulo: Histria de vida; Combate de pragas; Comportamento - So
todas as substncias qumicas presentes no meio ambiente responsveis
pela comunicao entre os seres vivos. - Infoqumicos + nutrientes +
toxinas - Dividem se em 2 grupos: 4.1.1. Aleloqumicos: semioqumicos
responsveis pelas relaes interespecficas. a) Alomnio: quando a
substncia qumica beneficia o emissor. Ex.: percevejo libera odor
ruim, favorecendo ele. Maria-fedida; Formiga (cido frmico) b)
Cairomnio: quando a substncia beneficia o receptor. Ex.
Cardiochiles sp. (Hymenoptera) atrado por secrees mandibulares da
lagarta de Heliothis virescens; o Trichogramma evanescens atrado
pelo tricosano presente nos ovos de Helicoverpa zea. c) Sinomnio:
quando as substncias qumicas trazem benefcio mtuo. Ex. Ao serem
picadas pelo pulgo Brevicoryne brassicae, as crucferas liberam o
isotiocianato de alila que atrai o parasitide de pulges,
Diaretiella rapae. Maracuj e mamangava. d) Apneumnio: quando as
substncias liberadas por matria morta atraem parasitoides.
Ex. Carne em decomposio atrai moscas e) Antimnio: tricomas
repelindo joaninhas e crisopdeos (predadores): favorece os
fitfagos. 4.1.2. Feromnios: interao intraespecfica. Mistura de
molculas/substncias que sero liberadas ao meio
ambiente, provocando uma resposta comportamental e/ou fisiolgica
em indivduos de mesma espcie. - A comunicao atravs de feromnios
essencial sobrevivncia e propagao da maioria das espcies de
insetos. Essencial entre os grupos sociais, tais como abelhas,
formigas e cupins cuja organizao da colnia exige a diviso do
trabalho. a) Preparadores: agem na fisiologia do organismo,
exercendo efeito mais prolongada e mais duradouro. Maturao sexual,
desenvolvimento e estgio fisiolgico. Ex. Gafanhoto Schistocerca
gregaria: quando imaturos so rseos, adulto libera substncia que
permite a
maturidade sexual dos gafanhotos imaturos, que ficam amarelados
(adultos). Abelha rainha libera um cido que inibe o desenvolvimento
de rgo sexuais em operrias.
b) Desencadeadores: substncias que provocam uma mudana imediata
no comportamento do seu receptor
Ex. - Ferommio de trilha: formiga, abelha, etc. Orientao da
colnia na direo de novas fontes de alimento. - Ferommio de alarme:
formiga, abelhas, cupins, marimbondo, etc. Alerta presena de
inimigos. - Ferommio de ataque: orientao da colnia para atacar o
intruso. - Ferommio de marcao de territrio: inseto social -
Ferommio de necroforese: formigas - Ferommio sexual: substncias
emitidas geralmente pela fmea para atrair o macho para cpula. Muito
especfico 4.1.2.1. Fatores que governam a produo de feromnios
- Idade (Idade feromnio) - Presena de feromnios coespecficos
(presena F) - Condies de acasalamento - Planta hospedeira (Pl.Hosp.
F) - Patgeno (Pat. F) - Temperatura - Fotoperodo - Intensidade
luminosa - Umidade relativa - Velocidade do vento ~ 3 m/s 4.1.2.2.
Utilizao de feromnios sexuais no MIP a) Deteco e monitoramento:
detectar a presena ou ausncia das pragas, aumento ou diminuio da
populao, estimar a populao, tudo isso para avaliar a necessidade de
controle. b) Coleta massal: consiste na distribuio de um grande n
de armadilhas por unidade de rea capaz de capturar cerca de 90% da
populao de machos. recomendado para populao com baixa densidade. c)
Atrai e mata: utiliza armadilhas com feromnios para atrair e matar
os , reduzindo a reproduo da sp
-
d) Confuso sexual: instala grande n de armadilhas para impedir o
encontro do com a para copulao Ex.: Migdolus fryanus (broca do
rizoma da cana): 4 armadilhas/ha: Coleta massal: capta grande parte
da populao e previne reprodues futuras
Tuta absoluta (broca do tomateiro): armadilha Ihara: atrai e
mata
5. PRAGAS DO MILHO
- Tratamento de sementes contra o princpio do MIP. Mas se as
pragas forem detectadas na rea, deve-se fazer o tratamento.
Vantagem: menor impacto ambiental. Cruiser, Gaucho, Furazin, etc.
Semente preta: carvo ativado. Semente roxa: Silicato de Al+3. -
Inimigos naturais: Trichogramma spp: ovoposita dentro do ovo da
praga. 100 mil vespas/h para controlar lagarta. Telenomus remus
Doru luteipes: principal predador da lagarta-do-cartucho
- importante conservar os inimigos naturais no agroecossistema -
Controle biolgico: Baculovirus spodoptera (vrus)- 100 lagartas
mortas, macerar em liquidificador, secar p molhvel 50g p/ha, diludo
em 250L de gua Spodoptera mata Spodoptera aplicar na regio do
cartucho. - Lagarta do cartucho ao comer o p morre, pois o p tem
vrus. - Milho Bt: lagarta-do-cartucho, lagarta-da-espiga e
broca-da-cana - Safrinha levou ao aumento das pragas. Fazer vazio
sanitrio.
5.1. Pragas de solo a) Cupins
- Ordem isoptera - Atacam sementes e plntulas (raiz) - Planta
quando puxada se destaca facilmente do solo, pois o cupim ataca o
sistema radicular. A planta seca. b) Angor
- Inseto amarelado com 5 manchas pretas em cada litro - Besouro:
adulto alimenta de plen - Larva: marrom escura com pelos, vive no
solo. Ataca sementes antes e aps germinao falhas no estande -
Controle preventivo tratamento de sementes c) Cors ou
po-de-galinha
- Larvas brancas, com final do abdome escurecido, recurvada (em
forma de C), cabea marrom -Comum em esterco depositado no cho
devido a matria orgnica - Larvas atacam sementes e razes, causando
tombamento das plantas e at morte em altas infestaes. Ataque em
reboleiras d) Percevejo-castanho
- Ninfa: branca. Adulto: castanho - Amarelecimento e secamento
das plantas - Odor desagradvel e som estridente na rea (+
importante para algodoeiro) - Danos em reboleiras, sintomas
parecidos com deficincia nutricional e) Larva-alfinete
- Adulto verde com trs manchas amarelas nos litros - Larvas
branco-leitosa - Polfaga: solanaceae, poaceae - Larvas atacam razes
adventcias, causando crescimento irregular das plantas recurvadas
pescoo de ganso ou milho ajoelhado. Podem causar morte da planta. -
Batata: perfura o tubrculo
5.2. Pragas do colmo a) Lagarta-elasmo
- Verde azulada, cabea escura e pequena - Pupas: base da planta
(colo) ou solo - Mata a folha bandeira (central) da planta: corao
morto - Adulto: mariposa (Lepdoptera) - Causa falhas no estande -
Orifcios na folha no mesmo nvel - Solo arenoso, clima seco b)
Lagarta-rosca - Corta a plntula na regio do colo rente ao solo e
digere toda parte area
-
- Solo argiloso, mido (chuva) - Corao-morto em plantas mais
crescidas - Hbito noturno, ficam enroladas no solo durante o dia -
Lagarta pardo-acinzentada - No habitam o mesmo lugar que a
lagarta-elasmo (veranico) c) Percevejo-barriga-verde - Colorao
marrom, abdome verde, 2 espinhos laterais no protrax - Sugam a
seiva na base do colmo murchamento e secamento - Podem provocar
perfilhamento, diminui a produo em at 29% d)
Broca-da-cana-de-acar
- Postura lembra escama de peixe - Lagarta: amarelo-plida -
Ataca o colmo, galerias longitudinais - Galerias circulares que
seccionam o colmo - Fungos oportunistas: causam inverso de sacarose
5.3. Pragas das folhas a) Lagarta-do-cartucho
- Lagartas: cinza-escura a marrom, faixa dorsal com pontos
pretos. Difere da lagarta-rosca, pois tem sutura em forma de Y
invertido na cabea. - Raspa epiderme adaxial das folhas: sinais de
raspagem - Depois comeam a cortar a folha, formando buracos -
Atacam o cartucho b) Curuquer-dos-capinzais - Mariposa: possui dois
pontos pretos nas asas - Quatro geraes anuais - Lagarta mede-palmo,
amarelada com estrias longitudinais escuras - Atacam o limbo e,
quando em altas infestaes, as espigas - Lavoura atacada: pulverizao
area, por meio de irrigao por canho, milho para silagem c)
Pulges
- Sugam seiva e transmitem mosaico comum (virose) d)
Cigarrinha-do-milho
- Adulto e ninfas amarelo pardo, com duas pontuaes negras na
regio dorsal da cabea - Suco da seiva. Transmisso de viroses.
Raiado fino. 5.4. Pragas das espigas a) Lagarta-da-espiga -
Helicoverpa zeae
- Ovos colocados no cabelo, preferencialmente - Lagartas:
colorao varivel - Lagartas atacam cabelos: impede fertilizao, falha
na espiga - Alimenta-se de gros leitosos - Perfuraes so entradas
para microorganismos b) Percevejo-do-milho - Cowboy - Adultos e
ninfas sugam os gros da espiga: murchamento e apodrecimento c)
Mosca-da-espiga
- Adulto: preto, com asas transparentes com faixas escuras -
Movimenta-se lateralmente na planta - Larvas brancas e gregrias
(ficam juntas) - Larvas atacam ponteiro das espigas
PRAGA POCA DE
OCORRNCIA PARTE AMOSTRADA NVEL DE CONTROLE
Lagarta do cartucho At 60 dias Plantas 20% de plantas
atacadas
Lagarta elasmo At 30 dias Plantas 3% de plantas atacadas
Lagarta rosca At 30 dias Plantas 3% de plantas atacadas
Larva arame Incio da cultura Amostragem preventiva Mdia 2
larvas/ponto
Bicho bolo Incio da cultura Amostragem preventiva Mdia 1
larva/ponto
-
Controle qumico
PRAGAS NOME TCNCO NOME COMERCIAL
CARNCIA (dias)
OBS
Lagarta do cartucho tiodicarb Semevin 350 RPA -
carbaril Sevin 480 SC 14 Bacillus thuringiensis Dipel PM -
Aplicar na regio do
cartucho
clorpirifs Lorsban 48 CE - Cuidado: mata a tesourinha (IN)
deltametrina Decis 25 CE 37
Lagarta rosca carbaril Sevin 480 SC 14 Aplicar na regio do
colo
permetrina Pouce 384 CE
Pragas subterrneas Bacillus thuringiensis Dipel PM -
deltametrina Decis 25 CE 37
fenitrotion Sumithion 500 CE
14
triclorfon Dipterex 500 7 6. CONTROLE QUMICO 6.1. Introduo a)
Inseticida: causam alta mortalidade de insetos b) Vantagens:
rapidez, permite ao unilateral, relativamente baratos c)
Desvantagens:
- Ressurgncia/aparecimento de novas pragas - Mata, mas no regula
as populaes de insetos (quem regula so os inimigos naturais) -
Surtos de pragas secundrias - Contaminao de alimentos, solo,
ambiente, etc - Resistncia de insetos a inseticidas 6.2.
Classificao a) Quanto a forma de penetrao - Contato: via
exoesqueleto (via solo) - Ingesto: via oral - Fumigao: via
espirculo b) Quanto forma de translocao na planta - Profundidade:
ao translaminar: passa entre as clulas. Ex.: Cartap, Thiobel,
Benevia, Trigard - Sistmicos: ao no sistema vascular + no xilema
(neonicotinoides) que no floema (Movento plus) Floema melhor que
xilema, pois no xilema ele s sobe, fica no mesmo lugar, enquanto
que pelo floema o produto circula por toda a planta. Aplicados: no
solo, na folha, drench (esguicho no colo da planta) Sistmico melhor
que o de contato, pois mais seletivo aos inimigos naturais. c)
Quanto a origem - Inorgnicos: Ex.: enxofre - Microbianos
Fungos: Ex.: Metarril, i.a. Metorhizium anisopliae Bactrias:
Ex.: Dipel, i.a. Bacillus thurigiensis
Vrus: especfico - Orgnico
Naturais: - nicotina: fumo - rotenona: raiz do timb - piretrina:
flor do crisntemo - azadiractina: folhas, leo de nim
Problemas: logstica/quantidade para grandes propriedades, pois
esse produto no tem tempo de prateleira. Usado para agricultura
orgnica (pequena).
Sintticos: (1939): Clorados: persistncia no ambiente (+ 500
anos) proibido! (BHC, DDT) (dc. 40) Fosforados: extremamente txicos
a mamferos. Ex.: clorpirifs
Carbamatos: extremamente txicos a mamferos. Ex.: aldecarb
(Temik), Metomil
-
(1969) Piretroides: pouco txico a mamferos. Ex.: deltametrina.
Problema: resistncia de insetos, surto de caros
(dc. 80) Fisiolgicos: reguladores de crescimento. Ex.:
diflubenzuron (Dimilin) (dc. 90) Neonicotinides: para insetos
sugadores. Ex.: imidacloprido Outros
6.3. Conceitos Intervalo de segurana (dia): perodo entre a ltima
aplicao e a colheita Poder residual: perodo em que o produto mantm
sua eficcia.
Ex.: A = 20 dias; B = 15 dias. Tempo de controle: Tempo entre as
necessidades de se fazer uma nova aplicao.
Ex.: A = 25 dias; B = 40 dias Escolheria o produto B, pois o
tempo de controle maior. Essa diferena entre o poder residual e o
tempo de controle se deve aos inimigos naturais, que atuam durante
esse tempo. Provavelmente o produto A afeta os inimigos naturais e
o B no. B seletivo.
7. MODO DE AO DOS INSETICIDAS 7.1. Neurotxicos 7.1.1. Atuam na
transmisso sinptica a) Fosforados e carbamatos: inibidores da Ache
(acetilcolinesterase) Ache-F: enzima fosforilada; Ache-C: enzima
carbamilada inibidas - Usados hoje: fosforado clorpirifs
carbamato metomil b) Neonicotinoides, nicotinas, spinosinas
(Tracer): agonistas da Ache - Ligam-se aos receptores da Ache
ps-sinptico. Os insetos ficam hiperexcitados. Pulges, cochonilhas,
cigarrinhas. c) Cartap (Cartap, Thiobel): antagonistas da Ache.
Impedem a transmisso de um impulso nervoso, o inseto fica
paralisado. - Efeito de profundidade: mata insetos que esto dentro
da folha. d) Avermectinas (i.a. abamectina) e Milbemicinas
(Milbecknock): agonistas do Gaba
Gaba o principal inibidor neuro-muscular de insetos. Os insetos
ficam paralisados. e) Ciclodienos e Fenil-pirazois (i.a. fipronil):
antagonistas do Gaba. Os insetos ficam hiperexcitados.
- Insetos de solo: cupim, formiga, minhoca - Fipronil mata
invertebrados somente - Perigoso para a microbiota do solo 7.1.2.
Atuam na transmisso axnica a) Piretroides: moduladores de canais de
Na+. Os insetos ficam hiperexcitados b) Oxadiazinas: bloqueadores
de canais de Na+. Reduzem ou impedem a fase ascendente do potencial
de
ao. Os insetos ficam paralisados. Rumo e Avante: i.a.
indoxacarb. 7.1.3. Reguladores dos receptores de Rianodina (grupo
Antranilamina)
i.a. = CHL (Altacor) e CY (Benevia) - Causam um desequilbrio no
balano de Ca++, ocorre contrao muscular. 7.2. Reguladores de
crescimento de insetos (produtos fisiolgicos)
- Inibidores da sntese de quitina: Diflubenzuron (Dimilin):
grupo das benzoilureias - Agonistas de ecdisteroides: grupo das
Diacilidrazinas Provocam acelerao no processo de ecdise
(metamorfose precoce) Ex.: Mimic, Intrepid. Para lagartas de 2
instar 7.3. Inibidores da respirao celular
- Chlorfenapir: atua na respirao celular de tripes. Ex.: Pirate
7.4. Outros - Pimetrozine: bloqueia a alimentao de insetos
sugadores. Paralisa a glndula salivar de pulges e mosca branca.
Ex.: Chess.
8. TECNOLOGIA DE APLICAO DE PFs - Tecnologia: Conhecimento
cientfico aplicado em um determinado processo produtivo. - Alvo
biolgico: insetos, doenas, plantas invasoras - Objetivo: aplicao da
quantidade necessria, de forma econmica e com o mnimo de contaminao
ambiental.
-
8.1. Tipos de aplicaes
- Aplicao via slida: ps, granulados (GR) - Aplicao via gasosa:
expurgo em gros armazenados - Aplicao via lquida: + de 90% dos
casos 8.2. Mquinas para produo de gotas:
Pulverizador: usa energia hidrulica Atomizador: usa energia
pneumtica corrente de ar Turboatomizador: pulverizador + atomizador
8.3. Diluentes - gua e leo pH da gua/calda interfere: ideal pH cido
8.4. Cobertura foliar
- % da folha que coberta pelo PF Melhorar a cobertura: aumentar
o volume de calda por ha ou diminuir o dimetro das gotas. 8.5.
Dimetro de gotas a) Finas/pequenas: alvo no interior das plantas
(pulges, moscas brancas): bico tipo jato cnico cone vazio b) Mdias:
alvo na periferia das plantas (lagartas): bico tipo jato cnico cone
cheio c) Grandes: alvos na superfcie plana (solo, cartucho). Bico
tipo jato leque (ou plano) 8.6. Volume de calda - Calibrao do
equipamento: Q = 600*q / V*F Q: Volume de calda (L/ha) q: vazo do
bico (L/min) V: velocidade de deslocamento (Km/h) F: faixa de
aplicao (m) 9. TECNOLOGIA DE APLICAO Inseticidas (i.a. ou grupo
qumico) a) Lagartas
- Sobre folhas: Pequenas (1 a 3 nstar) Benzoilureias,
Chlorantraniliprole (CHL), Bacillus thurigirnsis (Bt) Grandes (>
3 nstar) Piretroides, Metomil, Indoxacarb - Dentro dos tecidos:
Clorpirifs (qualquer tamanho de lagarta) b) Sugadores (Mosca
branca, pulges, cigarrinhas, percevejos): Neonicotinoides:
Imidacloprido e Tiametoxan c) Tripes: Neo e Pirate d) Pragas de
solo (cupins): Fipronil e) Vaquinhas: Piretrides f) Mosca minadora:
Ciromazina (Trigard): especfico g) caros: Enxofre e Envidor
Estudo de caso
Feijo, 100 ha, cigarrinha-verde-do-feijoeiro, 25 dias. (Sugador
Neo) Imidacloprido (i.a.) Evidence 700 WG Dose do PC = 150 g/ha.
Volume de calda = 200 a 300 L/ha. Intervalo de segurana = 21 dias
100 ha x 150 g/ha = 15000g = 15kg quantidade a adquirir Se for
inseto de solo: controle preventivo Se for outros: prescrio de
controle N de aplicaes: geralmente 1, para ter rotao de i.a. (para
fungicida so 3) 10. RECEITURIO AGRONMICO
1989: Lei dos agrotxicos (Lei 7802) vlida at hoje RA: evitar o
uso abusivo de produtos fitossanitrios. Decreto 4074: Regulamenta a
Lei 7802 - Bases para o RA: Competncia legal: Engenheiro Agrnomo e
Florestal Competncia profissional: reciclagem constante 10.1.
Receiturio agronmico x Receita agronmica Receiturio: conjunto de
procedimentos que levam ao diagnstico e controle de problema
fitossanitrio. Receita: documento para autorizar a comprar do
produto. Receita deve conter o nome comercial do produto.
1 receita por diagnstico. A receita apenas o instrumento final
de todo o processo desenvolvido, envolvendo caractersticas tcnicas
e ticas. 3 vias: agrnomo, produtor, revenda. 10.2. Passo a
passo:
a) Abordagem com o produtor
-
b) Queixa: - Anamnese passiva: o cliente ir expor o problema
fitossanitrio, sem ser interrompido - Anamnese ativa: o
profissional vai solicitar do cliente informaes com relao a cultura
(rea, poca de plantio, cultivar, sistema de conduo, etc.),
equipamentos de aplicao (tipo de equipamento, bicos, conservao,
etc), equipamentos de proteo individual (EPIs), disponibilidade de
pessoal, etc. c) Histria progressiva do problema atual: o resultado
da conversa inicial, da Anamnese Passiva e da Anamnese Ativa. d)
Histria do problema atual e) Diagnstico agente causal f) Elaborao
da receita g) Ficha tcnica 11. EPI - Luvas: equipamento mais
importante - Mscaras: protege contra vapores orgnicos (so txicos) -
Viseira: pode ser substituda por culos, mas culos embaam. - Botas -
Bon rabe - Cala + jaqueta - Avental - Tivek: capa amarela da DuPont
- Capacete: em operaes de armazm (carga e descarga)
Classes toxicolgicas: Lei dos agrotxicos: todo produto deve
estar dentro de uma classe. Produtos: Domisanitrio, Veterinrio,
Fitossanitrio
Granulometria: - PM: p molhvel - P: p - SC: suspenso concentrada
- CS: suspenso encapsulada (aumenta poder residual) - CE:
concentrado emulsionvel - Granulado - WG: grnulo dispersvel em gua
- Foguing - Pastilha Usar espalhante adesivo: sempre, exceto se for
CE. 12. OBSERVAES 12.1. Duas formas de se controlar formigas
cortadeiras por meio do mtodo qumico: Isca granulada: o mtodo mais
prtico e econmico de controle. Consiste na mistura do ingrediente
ativo com um veculo (bagao de laranja) atraente para as formigas,
que carregado por elas para o interior do ninho. Problema: chuva,
pois a isca se desintegra e a formiga no consegue carreg-la.
Deve-se evitar aplic-la em formigueiros muito grandes. Mata o
formigueiro mais lentamente (40 dias), porm, paralisa as atividades
de corte rapidamente (3 a 6 dias). P seco: um mtodo barato, de fcil
aplicao, porm, exige alta demanda de mo-de-obra e estressante para
o aplicador. Consiste na aplicao de um inseticida na formulao p
seco, diretamente no formigueiro, usando-se uma pulvilhadeira.
Recomendado para formigueiros pequenos (at 3 m), principalmente nas
operaes de ronda, e em dias secos, pois quando o solo est molhado,
dificulta a penetrao do produto. Mata o formigueiro rapidamente.
12.2. O que uma planta transgnica? D pelo menos um exemplo de uso
hoje em dia. So plantas em que foram introduzidos um ou mais genes
vindos de um outro organismo (outra espcie de planta, animal,
bactria, etc.), pelas tcnicas da engenharia gentica. So conhecidas
tambm como organismos geneticamente modificados (OGM). Um exemplo
de uso o milho Bt, no qual foi codificado a toxina produzida pela
bactria do solo Bacillus thuringiensis, que txica para muitos tipos
de insetos, como lagarta-do-cartucho, lagarta-da-espiga e
broca-da-cana, necessitando de menor quantidade de inseticidas,
reduzindo o custo de produo e aumentando a produtividade, por
reduzir os danos causados pelas pragas.