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ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ou ENSAIO DE PROCTOR

Mar 02, 2016

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  • ENSAIO DE COMPACTAO ou ENSAIO DE PROCTORObjetivo: determinar os parmetros timos para o trabalho de compactao, de modo a assegurar as propriedades necessrias para as camadas de pavimentao.

  • Umidade contida no soloRamo secoRamo mido

    Grf2

    1.234

    1.356

    1.385

    1.344

    1.233

    gs

    h (%)

    gs (tf/m)

    Massa especfica aparente seca aps compactao(em funo do teor de umidade)

    Plan1

    h (%)gs

    161.234

    171.356

    181.385

    191.344

    201.233

    Plan1

    0

    0

    0

    0

    0

    gs

    h (%)

    gs (tf/m)

    Massa especfica aparente seca em funo do teor de umidade

    Plan2

    Plan3

  • Umidade contida no soloNo ramo seco a gua lubrifica as partculas de solo, de modo a facilitar seu rearranjo com a compactao.No ramo mido, a gua separa as partculas de solo, com isto diminuindo a densidade aps compactao.

  • Umidade tima o teor de umidade que, ao ser adicionado ao solo, permite que este, aps compactado, adquira a maior massa especfica aparente seca (gs) possvel. fundamental para a obteno de compactaes eficazes.

  • Ensaio de compactaoConhecido como ENSAIO DE PROCTOR, normalizado pela NBR-7182 e DNER ME-129/94Define trs classes de energia de compactao:Normal;Intermedirio, e;Modificado.

  • Ensaio de compactaoConsiste na compactao de camadas de uma amostra de solo confinado em um molde, na qual se aplicam golpes com um soquete;Conforme a energia de compactao definida, variam-se o nmero de camadas, o soquete e o molde;Essa diferena surgiu devido existncia de equipamentos de compactao modernos e mais pesados o que passou a permitir densidades mais altas em campo.

  • Ensaio de compactao

  • Ensaio de compactaoO ensaio realizado para cinco valores diferentes de umidade (de preferncia em torno da umidade tima presumvel);Tendo em vista que o solo contm normalmente a umidade higroscpica, o teor de umidade tambm confirmado por ensaio especfico;Os resultados do ensaio so tabelados para posterior comparao com os dados de compactao obtidos no campo.

  • ClculosPeso especfico mido: gh = [(Peso Cilindro + Solo mido) - (Peso Cilindro)]/(Volume Cilindro)Peso especfico seco: gs = (gh .100)/(100 + h)Peso especfico seco em funo do grau de saturao: gh = (Sr. gsol. gagua )/(h. gsol +Sr. gagua)Sr - Grau de saturaoh - Umidadegsol - Peso especfico das partculas slidasgagua - Peso especfico da gua.

  • Energia de compactaoE = P x h x N x n / V, onde:P = peso do soquete;h = altura de queda do soquete;N = nmero de golpes por camada;n = nmero de camadas;V = volume do cilindro.

  • Controle da compactao em campoAs camadas de solo devem ser lanadas com espessura mxima de 30cm, de modo que apresentem no mais que 20cm aps compactadas;Estas espessuras devem ser rigorosamente controladas via topografia (estacas).

  • Controle da compactao em campoNa umidade tima, o solo pode ser aglutinado por esforo das mos, sem sujar as palmas;A correo da umidade feita por meio de:secagem, via aerao por grades de disco, quando for necessria a diminuio da umidade;irrigao, via passagem de caminho irrigadeira (pipa), quando for necessrio o aumento da umidade.

  • Controle da compactao em campoAntes da compactao, cada camada deve ser homogeneizada por meio do escarificador da motoniveladora e/ou grades de disco;A compactao de cada camada, por rolo p-de-carneiro, ser feita por passadas sucessivas, at que as patas deixem marcas com profundidade mxima de 5cm;A compactao de cada camada, por rolo de pneus, ser feita por passadas sucessivas, at que se forme uma superfcie lisa; para a compactao da prxima camada, porm, deve ser feita escarificao em uma espessura mxima de 5cm, a fim de permitir a ligao com a prxima camada.

  • Grau de compactao a relao entre a massa especfica aparente seca a ser medida no campo aps a compactao e a massa especfica aparente seca mxima obtida a partir do Ensaio de Proctor;GC=(gs,campo / gs max,laboratrio)/100.

  • Grau de compactaoA massa especfica aparente seca (gs) em campo apurada a partir do mtodo do frasco de areia.Pesa-se a amostra de solo que est sendo retirada;O vazio criado pela retirada dessa amostra preenchido por areia de massa especfica conhecida e contida em um frasco normalizado;A partir da diferena de pesos entre frasco cheio e esvaziado, apura-se o volume correspondente amostra de solo e, em consequencia, calcula-se gs.

  • Grau de compactaoO teor de umidade no campo obtido a partir dos seguintes mtodos:Frigideira (pouco preciso mistura-se lcool ao solo e coloca-se fogo, de modo a apurar a umidade por diferena de pesos aps secagem);Speedy (ao solo so acrescentadas cpsulas de carbureto de clcio CaC2 que reagem com a gua, gerando o gs acetileno C2H2 cuja concentrao, medida em manmetro acoplado ao instrumento, permite apurar a umidade do solo).

  • Critrios de aceitaoGeralmente, os critrios de aceitao compreendem:GC 95%, salvo indicao contrria;Dh (desvio entre umidade tima e umidade medida no campo) = 2%.

  • Ensaio subsequenteAs amostras que foram submetidas ao Ensaio de Proctor no molde grande podero ser depois submetidas ao ensaio de CBR, para verificao da capacidade de suporte desses solos, a fim de permitir o dimensionamento das vrias camadas de pavimentao.

  • Normas de refernciaDNER ME-052/94 Determinao da umidade pelo mtodo Speedy;DNER ME-092/94 Determinao da massa especfica aparente in situ pelo mtodo do frasco de areia;DNER ME-129/94 Compactao utilizando amostras no trabalhadas (Ensaio de Proctor);DNER ME-213/94 Determinao do teor de umidade.