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SERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR
CENTRO DE PROCESSOS SELETIVOS
CONCURSO PBLICO PARA CARGOS TCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAO
ENGENHEIRO REA: ENGENHARIA
ELTRICA
EDITAL N. 02/2014 UNIFESSPA, DE 21 DE JANEIRO DE 2014
27 de abril de 2014
Nome: N. de Inscrio:
BOLETIM DE QUESTES
LEIA COM MUITA ATENO AS INSTRUES SEGUINTES.
1 Este BOLETIM DE QUESTES contm 50 QUESTES OBJETIVAS (10 de
Lngua Portuguesa, 10 de
Legislao, 05 de Noes de Informtica e 25 de Conhecimentos
Especficos). Cada questo apresenta cinco
alternativas, identificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e
(E), das quais apenas uma correta.
2 Confira se, alm deste BOLETIM DE QUESTES, voc recebeu o
CARTO-RESPOSTA destinado marcao
das respostas das questes.
3 necessrio conferir se a prova est completa e sem falhas, bem
como se o seu nome e seu nmero de
inscrio conferem com os dados contidos no CARTO-RESPOSTA. Caso
exista algum problema,
comunique-o imediatamente ao fiscal de sala.
4 A marcao do CARTO-RESPOSTA deve ser feita com caneta
esferogrfica de tinta preta ou azul.
5 O CARTO-RESPOSTA no pode ser dobrado, amassado, rasurado,
manchado ou conter qualquer registro fora
dos locais destinados s respostas. No permitida a utilizao de
qualquer espcie de corretivo. O Carto s
ser substitudo se contiver falha de impresso.
6 O CARTO-RESPOSTA o nico documento considerado na avaliao. O
BOLETIM DE QUESTES deve ser
usado apenas como rascunho e no valer, sob hiptese alguma, para
efeito da correo.
7 Ao trmino da prova, devolva ao fiscal de sala todo o material
relacionado no item 2 e assine a LISTA DE
PRESENA. A assinatura do seu nome deve corresponder quela que
consta no seu documento de
identificao.
8 O tempo disponvel para a prova de quatro horas, com incio s
08h00 e trmino s 12h00, observado o
horrio de Belm-PA.
9 Reserve os 30 minutos finais para a marcao do
CARTO-RESPOSTA.
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LNGUA PORTUGUESA TEXTO 1
INVENTRIO DA INFNCIA PERDIDA
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Um homem feito na infncia, aperfeioado na adolescncia e
cristalizado na idade madura. Depois dos quarenta a existncia
humana, a no ser para os asiticos, que tm o segredo da vida longeva
e produtiva, assinala realmente uma decadncia interminvel, at que
ela se torna insuportvel: toda a razo da vida se concentra em
algumas coisas muito especficas, em seres, sobretudo, e da o
conflito que se trava no interior de cada ser humano quando aquilo
que ele quis ser para duas, trs ou quatro pessoas pois nisso que se
concentra a nossa vida deixou de ser o que realmente se quis ser ou
parecer. Mas uma grande parte de nossa vida desenhada muito cedo,
quando se inicia o que alguns romnticos chamam de aventura humana e
que aos poucos vai se transformando numa incansvel continuidade de
diminutas frustraes e pequenos embates corporais com a realidade,
frustraes que depois se transformam em fontes de amargura. (...) O
que a infncia, no fundo, seno um perodo de nossa vida tal como ns o
olhamos, depois de adultos: a verso que se sobrepe, poderosa, sobre
a realidade, e essa verso, por mais suscetvel de ser destruda pela
anlise fria, a que prevalece e guia nossos passos, por anos
interminveis. Todo mergulho na infncia ao mesmo tempo doloroso e
doce, como aqueles diminutos pratos chineses que misturam gostos e
odores. Assim, eu, por exemplo, me lembro, quando fao muita fora,
de trechos de minha infncia: no consigo lembr-la toda, ou largos
perodos dela, talvez porque o que foi doloroso nela tenha sido mais
abundante e mais avassalador do que o que foi doce.
(ABRAMO, Cludio. In: A regra do jogo. So Paulo. Cia das Letras,
p. 41, 1989. )
1 No texto Inventrio da infncia perdida, a infncia considerada
como
(A) um perodo de frustraes.
(B) a fase em que se constri a base de nossa vida.
(C) um perodo de doura e felicidade.
(D) um perodo em que se travam conflitos interiores.
(E) a fase em que se constri uma viso positiva sobre a vida.
2 Na expresso at que ela se torna insuportvel ... (linha 03), o
termo at traduz a ideia de
(A) limite.
(B) antecedncia.
(C) consequncia.
(D) incluso.
(E) excluso.
3 Observe o emprego das vrgulas no trecho abaixo. "Depois dos
quarenta a existncia humana, a no ser para os asiticos, que tm o
segredo da vida longeva e produtiva, assinala realmente uma
decadncia interminvel..." (linhas 01 a 03) correto afirmar que os
trechos entre vrgulas expressam, respectivamente,
(A) uma explicao e uma restrio.
(B) duas restries.
(C) uma restrio e uma explicao.
(D) duas explicaes.
(E) uma explicao e uma concesso.
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4 Na orao " ... e da o conflito que se trava no interior de cada
ser humano ..." (linhas 04 e 05), o termo da um recurso coesivo que
confere orao por ele encabeada o sentido de
(A) causa.
(B) consequncia.
(C) tempo.
(D) condio.
(E) finalidade.
5 Na orao Mas uma grande parte de nossa vida desenhada muito
cedo... (linha 07), o verbo desenhar (desenhada) tem o sentido
de
(A) esboar.
(B) rabiscar.
(C) pintar.
(D) traar.
(E) aperfeioar.
6 Em relao ao sentido da palavra interminvel(is), empregada duas
vezes no texto (linha 03 e 14), correto afirmar que ela foi usada
para intensificar
(A) um sentimento de jbilo pelo tempo que no se acaba.
(B) o prazer de uma vida longa e produtiva.
(C) a doura que caracteriza o perodo da infncia.
(D) as ideias negativas anteriormente expressas no texto.
(E) as lembranas da poca da infncia.
TEXTO 2 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Caminhavam juntos, sob o sol ou nos dias de chuva, Fogo e Jano,
seu dono. O cachorro se adiantava, virava o focinho para o lado,
esperava, se empinava um pouco, farejava o cheiro do homem,
escutava os sons roucos da voz: Vamos logo, Fogo...Vai, vai
andando.
Eram inseparveis: Fogo dormia perto da cama do casal, e Alcia no
suportava isso. Quando o co trazia carrapatos para a cama, ela o
enxotava, Jano protestava, o bicho soltava ganidos, ningum dormia.
Ento Fogo voltava, quieto e mudo, e se aninhava no cantinho dele,
forrado com uma pele de jaguatirica. Ela ia dormir no quarto do
filho. Nos ltimos meses da vida de Jano foi assim: Fogo e seu dono
num quarto, e a mulher, sozinha, no quarto do filho ausente. O
cachorro tinha na pelagem umas manchas amareladas que o menino
detestava porque um dia o pai dissera: Manchas que brilham que nem
ouro. Alis, Fogo um dos meus tesouros.
(HATOUM, Milton. Cinzas do norte. So Paulo: Companhia das
Letras, 2010. p. 08)
7 O texto fala da amizade entre dois personagens. Os personagens
em questo so (A) um menino e seu co.
(B) Jano e Alcia, sua esposa.
(C) Fogo e seu dono.
(D) Jano e o filho.
(E) Alcia e seu filho.
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8 Para ressaltar o quanto o co valioso para o seu dono, foi
empregada no texto a linguagem figurada na expresso: Fogo um dos
meus tesouros. A figura em questo um(uma)
(A) prosopopeia, pois personifica o animal.
(B) metonmia, pois ressalta a contiguidade do co a seu dono.
(C) metfora, pois compara o co com algo valioso.
(D) catacrese, porque destaca uma parte do animal, a pele.
(E) eufemismo, porque atenua a referncia ao nome do animal.
9 Observe a pontuao nos trechos abaixo. O cachorro se adiantava,
virava o focinho para o lado, esperava, se empinava um pouco,
farejava o cheiro do homem, escutava os sons roucos da voz: Vamos
logo, Fogo...Vai, vai andando. (linhas 01 a 03) O cachorro tinha na
pelagem umas manchas amareladas que o menino detestava porque um
dia o pai dissera: Manchas que brilham que nem ouro. Alis, Fogo um
dos meus tesouros. (linhas 08 e 09) Nesses trechos, os dois pontos
(:) foram empregados para introduzir
(A) o discurso indireto.
(B) expresses explicativas.
(C) uma gradao de ideias.
(D) o discurso direto.
(E) expresses figuradas.
10 Em relao ao tipo textual, correto dizer que o texto 2
predominantemente
(A) descritivo.
(B) jornalstico.
(C) dissertativo.
(D) cientfico.
(E) narrativo.
LEGISLAO
11 Com base nos princpios e finalidades contidos no Estatuto da
Universidade Federal do Par, analise as afirmativas abaixo.
I A UFPA caracteriza-se como universidade multicampi, com atuao
no Estado do Par e sede e foro legal nas
cidades de Belm, Santarm e Marab. II A UFPA goza de autonomia
didtico-cientfica, poltico-administrativa, disciplinar, financeira
e patrimonial, nos
termos da lei criadora e das normas estatutrias. III So
princpios da UFPA, entre outros, o pluralismo de ideias e de
pensamento, a excelncia acadmica, o
respeito tica, diversidade tnica, cultural e biolgica. IV So
princpios da UFPA, entre outros, a cooperao para o desenvolvimento
regional, nacional e internacional,
como suporte tcnico e cientfico s demandas
scio-poltico-culturais para uma Amaznia economicamente e
ecologicamente vivel, segura e socialmente justa.
Est(o) correta(s):
(A) I e II, somente. (B) I, II e III, somente. (C) I e III,
somente. (D) III, somente. (E) II, III e IV, somente.
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12 No tocante estrutura e organizao dos rgos da Universidade
Federal do Par, analise as afirmativas abaixo.
I. So rgos dos Conselhos Superiores a Presidncia, o plenrio, as
cmaras permanentes e as comisses
especiais. II. Compete ao CONSEPE decidir sobre a criao e extino
de cursos. III. Compete ao CONSAD estabelecer normas para a eleio
aos cargos de dirigentes universitrios, em
conformidade com a legislao vigente e o Regimento Geral. IV.
Compete ao Reitor emitir parecer sobre os balanos e a prestao de
contas anual da Universidade e, quando for
o caso, sobre as contas da gesto dos dirigentes de qualquer rgo
direta ou indiretamente ligado estrutura universitria.
Esto corretas
(A) I e II, somente. (B) I, II e III, somente. (C) I, II e IV,
somente. (D) II, III e IV, somente. (E) I e IV, somente.
13 No que diz respeito ao Cdigo de tica Profissional do Servidor
Pblico Civil do Poder Executivo Federal (Decreto 1.171/1994),
analise as afirmativas abaixo.
I Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica direta,
autrquica e fundacional dever ser criada uma Comisso de tica,
encarregada de orientar e aconselhar sobre a tica profissional do
servidor, competindo-lhe adotar procedimento suscetvel de todas as
penalidades previstas no Estatuto. II Comisso de tica incumbe
aplicar ao servidor pblico as penalidades de advertncia e suspenso
at 30 dias, cuja fundamentao dever obrigatoriamente constar do ato
respectivo, podendo instaurar de ofcio processo sobre o fato,
conduta ou ato atentatrio aos princpios e norma tico-profissional.
III Para o Cdigo de tica, servidor pblico todo aquele que presta
servios de natureza permanente ou em cargo comissionado, ligado
diretamente a qualquer rgo do poder estatal, integrante da
administrao direta, autrquica e fundacional, aos quais so aplicadas
as normas estatutrias. IV As decises da Comisso de tica, na anlise
de qualquer fato submetido sua apreciao, sero apuradas em processo
de rito sumrio, cabendo sempre recurso ao respectivo Ministro de
Estado, encaminhando-se cpia completa Secretaria da Administrao
Federal da Presidncia da Repblica. Sobre as afirmativas, correto
afirmar:
(A) I e II esto corretas. (B) I, II e III esto corretas. (C) I,
II e IV esto corretas. (D) Todas esto corretas. (E) Todas esto
incorretas.
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14 Quanto s diretrizes do Decreto n 5.825/2006 (Plano de
Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos
Tcnico-Administrativos em Educao), analise as afirmativas
abaixo.
I So de responsabilidade do dirigente mximo da IFE e das chefias
de unidades acadmicas e administrativas em conjunto com a unidade
de gesto de pessoas as aes de planejamento, coordenao, execuo e
avaliao do referido Plano. II A aplicao do processo de avaliao de
desempenho visa garantir a identificao e anlise quantitativa e
qualitativa da fora de trabalho necessria ao cumprimento dos
objetivos e modernizao dos processos de trabalho no mbito da IFE.
III Qualificao um instrumento gerencial que mede os resultados
obtidos pelo servidor, mediante critrios objetivos, estabelecidos
pelos dirigentes das unidades acadmicas e administrativas e da rea
de gesto de pessoas. IV Aperfeioamento o processo de aprendizagem,
baseado em aes de ensino-aprendizagem, que atualiza, aprofunda
conhecimentos e complementa a formao profissional do servidor. Esto
corretas.
(A) I, II e IV, somente. (B) I, III e IV, somente. (C) I e II,
somente. (D) I e IV, somente. (E) I, II e III, somente.
15 No que diz respeito posse e ao exerccio do servidor pblico, e
com base nas disposies da Lei n 8.112/1990, correto afirmar:
(A) A posse, que ocorrer no prazo de quinze dias contados da
publicao do ato de homologao, pode se dar mediante procurao
especfica, com assinatura do respectivo termo cujo contedo poder
ser objeto de alterao desde que haja concordncia das partes e que
seja observado o princpio da motivao dos atos administrativos.
(B) No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e
valores que constituem seu patrimnio e de sua famlia, exibir
documento que ateste nomeao ou no em outro cargo, emprego ou funo
pblica, se existente, cujo certame ainda esteja dentro do prazo de
validade previsto no edital.
(C) O servidor que deva ter exerccio em outro municpio em razo
de ter sido removido, redistribudo, requisitado, cedido ou posto em
exerccio provisrio ter, no mnimo, dez e, no mximo, trinta dias de
prazo, contados da publicao do ato, para a retomada do efetivo
desempenho das atribuies do cargo, incluindo-se o tempo necessrio
para o seu deslocamento.
(D) S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao,
acesso e ascenso. (E) A promoo ou a ascenso no interrompem o tempo
de exerccio, que contado no novo posicionamento na
carreira a partir da data da publicao do ato que promover ou
ascender o servidor.
16 Em referncia ao disposto na Lei n. 8112/1990, correto
afirmar:
(A) A vacncia do cargo pblico decorrer, nos termos da vigente
lei, de exonerao, demisso, promoo e ascenso, dentre outras hipteses
da norma em referncia.
(B) Ascenso, transferncia, readaptao, aposentadoria e posse em
outro cargo inacumulvel so hipteses previstas na atual legislao
estatutria.
(C) Exonerao, demisso, promoo, ascenso, transferncia, readaptao,
aposentadoria, posse em outro cargo inacumulvel e falecimento so
todas as hipteses contidas na lei como modalidades de vacncia de
cargo pblico.
(D) Exonerao, demisso, promoo, readaptao, aposentadoria, posse
em outro cargo inacumulvel e falecimento so todas as modalidades
vigentes de vacncia de cargo pblico previstas na lei.
(E) A exonerao de cargo em comisso, a transferncia e a readaptao
dar-se-o por falta de exao no exerccio das atribuies do servidor,
segundo o resultado do processo de avaliao, conforme estabelecido
em lei e regulamento.
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17 Quanto aos direitos e vantagens do servidor pblico federal,
correto afirmar:
(A) As indenizaes, as gratificaes e os adicionais incorporam-se
ao vencimento ou provento, nos casos e condies indicados em
lei.
(B) As vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas,
para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios
ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.
(C) Ser concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do
cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo, durante todo
o perodo do mandato.
(D) Nos termos da lei vigente, o adicional por tempo de servio
devido razo de cinco por cento a cada cinco anos de servio pblico
efetivo prestado Unio, s autarquias e s fundaes pblicas federais,
observado o limite mximo de 35% incidente exclusivamente sobre o
vencimento bsico do cargo efetivo, ainda que investido o servidor
em funo ou cargo de confiana.
(E) O servidor far jus a 30 (trinta) dias consecutivos de frias,
que podem ser acumuladas, at o mximo de 2 (dois) perodos, sendo-lhe
facultado converter 1/3 (um tero) das frias em abono pecunirio,
desde que o requeira com pelo menos 60 (sessenta) dias de
antecedncia.
18 No que diz respeito ao regime disciplinar do servidor pblico,
correto afirmar:
(A) O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza
especial poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em
outro cargo de confiana, sem prejuzo das atribuies do que
atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um
deles durante o perodo da interinidade.
(B) As penalidades de advertncia e de suspenso tero seus
registros cancelados, aps o decurso de 2 (dois) e 5 (cinco) anos de
efetivo exerccio, respectivamente, se o servidor no houver, nesse
perodo, praticado nova infrao disciplinar, cujos efeitos sero
retroativos.
(C) O prazo para a concluso do processo administrativo
disciplinar submetido ao rito sumrio no exceder sessenta dias,
contados da data de publicao do ato que constituir a comisso,
admitida a sua prorrogao pelo mesmo prazo, quando as circunstncias
o exigirem.
(D) Configura abandono de cargo a ausncia intencional do
servidor ao servio por mais de sessenta dias consecutivos, sem
causa justificada, interpoladamente, durante o perodo de doze
meses.
(E) A ao disciplinar prescrever em 5 (cinco) anos, quanto s
infraes punveis com demisso, cassao de aposentadoria ou
disponibilidade; e em 2 (dois) anos, quanto destituio de cargo em
comisso e suspenso; em 180 (cento e oitenta) dias, quanto
advertncia.
19 Relativamente ao processo administrativo disciplinar, analise
as afirmativas abaixo.
I A autoridade que tiver cincia de irregularidade no servio
pblico obrigada a promover a sua apurao imediata, mediante
sindicncia ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao
acusado ampla defesa. II Da sindicncia poder resultar o
arquivamento do processo, a aplicao de penalidade de advertncia ou
suspenso de at 60 (sessenta) dias e a instaurao de processo
disciplinar. III Sempre que o ilcito praticado pelo servidor
ensejar a imposio de penalidade de suspenso por mais de 60
(sessenta) dias, de demisso, cassao de aposentadoria ou
disponibilidade, ou destituio de cargo em comisso, ser obrigatria a
instaurao de processo disciplinar. IV Como medida cautelar e a fim
de que o servidor no venha a influir na apurao da irregularidade, a
autoridade instauradora do processo disciplinar poder determinar o
seu afastamento do exerccio do cargo, pelo prazo de at 60
(sessenta) dias, sem prejuzo da remunerao, podendo ser prorrogado
por igual prazo, findo o qual cessaro os seus efeitos, ainda que no
concludo o processo. Esto corretas:
(A) I e IV, somente. (B) II e IV, somente. (C) I e III, somente.
(D) I, III e IV, somente. (E) I, II, III e IV.
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20 Em uma situao hipottica, um servidor estvel da Universidade
Federal do Par, cujo tempo para aposentadoria se aperfeioou,
recebeu propina em razo de suas atribuies. A atitude censurvel do
servidor foi levada ao conhecimento de sua chefia imediata, por
fora de denncia do prprio particular que ofereceu a vantagem
indevida ao agente da administrao. Nessa hiptese, e diante do
contedo da Lei n. 8112/90, analise as afirmativas abaixo.
I O servidor pblico j adquiriu a estabilidade e s perder o cargo
em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou de processo
administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla
defesa. II Na hiptese de instaurao do processo disciplinar, a
autoridade competente dever determinar o afastamento do servidor do
exerccio do cargo, pelo prazo de 90 (noventa) dias, a fim de que no
venha a influenciar na apurao. III Para que a denncia sobre a
irregularidade seja objeto de apurao, deve conter a identificao e o
endereo do denunciante e ser formulada por escrito, confirmada a
autenticidade. IV Na ocorrncia da instaurao do processo
disciplinar, o servidor s poder ser aposentado voluntariamente aps
a concluso do processo e do cumprimento da penalidade, acaso
aplicada. Esto corretas
(A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) I, III
e IV, somente. (D) II e IV, somente. (E) I, II, III e IV.
NOES DE INFORMTICA
21 Analise as afirmativas abaixo: I. A memria cache L1 se
encontra dentro do processador. II. O pipeline responsvel pela
execuo de vrias instrues ao mesmo tempo, porm em estgios
diferentes. III. A memria EEPROM utilizada para gravar dados que
podem ser mantidos mesmo aps o desligamento do
computador.
correto afirmar que
(A) somente a alternativa I correta.
(B) somente a alternativa III correta.
(C) somente as alternativas II e III so corretas.
(D) somente as alternativas I e III so corretas.
(E) todas as alternativas so corretas.
22 Com relao a sistemas operacionais preemptivos, INCORRETO
afirmar que:
(A) Esses sistemas permitem interromper um programa para que
outro possa ser executado.
(B) Algoritmos de escalonamentos podem ser utilizados para
alterar a ordem de prioridade de programas em execuo.
(C) Uma vez iniciado, o programa executado sem interrupes, mesmo
na presena de outros programas concorrentes.
(D) Variados mecanismos de escalonamento podem ser utilizados
para otimizar a execuo de programas.
(E) Esses sistemas podem ser considerados um sistema operacional
multitarefa.
23 Considerando a planilha eletrnica Excel, suponha que o
contedo da clula A1 seja 4, o contedo da clula B3 seja 8 e o
contedo da clula D4 seja 15. Qual das frmulas abaixo deve ser
utilizada para calcular a expresso matemtica (4
2 3*8)/15?
(A) = A12 3*B3/D4
(B) = A12 3*B3 D4
(C) = (A12 3*B3)/D4
(D) = A12 3*B3/D4
(E) = (A12 3*B3)/D4
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24 O uso de Intranets em empresas possui como objetivo
prover
(A) segurana.
(B) homogeneidade.
(C) sustentabilidade.
(D) capacidade de processamento.
(E) homogeneidade de acesso para todos os usurios.
25 Qual o tipo de vrus que rastreia as atividades no computador
infectado?
(A) Spywares
(B) Adwares
(C) Worms
(D) Findkers
(E) Trojans
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26 A habilidade na leitura de diagramas em planta baixa
necessria para execuo de instalaes e manuteno eltrica. Um exemplo
de diagrama unifilar em planta baixa de um recinto apresentado na
figura 1.
Fig. 1
Observando a simbologia descrita nesta figura, CORRETO afirmar
que
(A) o quadro eltrico de luz e fora em instalao aparente.
(B) a instalao apresenta 3 tomadas de corrente, sendo uma baixa
e duas altas.
(C) o ponto de luz localizado no teto possui uma lmpada
fluorescente de 60 W.
(D) a instalao do circuito 2 utiliza condutor PE.
(E) a instalao do circuito 1 utiliza condutor PE.
27 Os aterramentos devem assegurar, de modo eficaz, as
necessidades de segurana e de funcionamento de uma instalao
eltrica, constituindo-se um dos pontos mais importantes de seu
projeto e de sua montagem. A respeito desse assunto, CORRETO
afirmar:
(A) O aterramento de proteo consiste na ligao, terra, de um dos
condutores do sistema, geralmente o neutro.
(B) O aterramento funcional consiste na ligao, terra, das massas
e dos elementos condutores estranhos instalao.
(C) O aterramento funcional no proporciona definio e estabilizao
da tenso de instalao em relao terra durante o funcionamento.
(D) Quanto ao aterramento funcional, os sistemas podem ser
classificados em diretamente aterrados, aterrados por meio de
impedncia e no aterrados.
(E) O aterramento de proteo limita as sobretenes devidas a
manobras, descargas atmosfricas e contatos acidentais com linhas de
tenso mais elevada.
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28 Todas as partes metlicas de uma instalao que no tenham por
finalidade a conduo de corrente eltrica devem ser aterradas de modo
a garantir segurana s pessoas que se utilizam desta instalao. A
norma NBR 5410 apresenta os tipos de sistemas de aterramento. Ento,
CORRETO afirmar que no esquema:
(A) TN-S, o condutor neutro e o condutor de proteo so um s
condutor.
(B) TN-C, as funes de neutro e de condutor de proteo so
combinados em um nico condutor ao longo de toda a instalao.
(C) TT, o condutor neutro aterrado nas massas.
(D) IT, o condutor neutro isolado, no aterrado, ou seja, possui
tenso flutuante.
(E) TN-C-S, as funes de neutro e de condutor de proteo no so
combinados em um nico condutor em nenhuma parte da instalao.
29 Observe o esquema de ligao de uma instalao eltrica na figura
2 em que se pode observar ligaes equipotenciais e o uso do
dispositivo de proteo corrente diferencial residual (DR).
Fig. 2
Observando essa figura, pode-se determinar que o tipo de esquema
de ligao do aterramento :
(A) TT
(B) TN-C
(C) TN-S
(D) TN-S-C
(E) IT
30 Considere uma construo de diversos pavimentos em que as
massas da instalao eltrica (M1, M2 e M3) so aterradas atravs de
elementos condutores (A, B, C, D, E e F), conforme mostra a figura.
Seja o elemento C uma tubulao de material condutor, ou seja, um
elemento condutivo da edificao.
Observando a figura, CORRETO afirmar que
(A) os condutores (indicados por A) que promovem a ligao das
massas (M1, M2 e M3) ao condutor indicado por D so chamados de
condutores de proteo principal.
(B) o condutor que promove a ligao equipotencial local indicado
por D.
(C) o elemento indicado por E um elemento condutivo da
edificao.
(D) o elemento indicado por E o elemento de ligao equipotencial
principal.
(E) essa figura descreve um esquema de ligao do aterramento do
tipo TN.
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31 Os disjuntores de proteo contra sobrecorrentes possuem curvas
caractersticas de atuao que apresentam a relao tempo-corrente que
varia com o princpio de funcionamento de seus disparadores. Sobre
as caractersticas dos disjuntores e seus disparadores, correto
afirmar:
(A) A caracterstica tempo-corrente dos disparadores eletrnicos
apresenta duas zonas de atuao.
(B) Os disjuntores operam atravs de disparadores trmicos,
magnticos e eletrnicos.
(C) A caracterstica dos disjuntores destinados proteo dos
motores o acesso do usurio regulagem da temperatura.
(D) A caracterstica instantnea do disparo de um disjuntor
termomagntico devido atuao do seu elemento trmico.
(E) A caracterstica de tempo invertido do disparo de um
disjuntor magntico devida atuao de seu elemento eletrnico.
32 Os disjuntores de baixa tenso utilizados para proteo contra
sobrecorrentes em circuitos eltricos de baixa tenso possuem normas
que descrevem suas caractersticas e aplicaes. Baseados no que
descrevem as normas correto afirmar que
(A) os disparadores dos minidisjuntores so ajustveis.
(B) os disjuntores de caixa moldada so usados somente na proteo
de circuitos terminais atendendo correntes a partir de 0,5
ampre.
(C) os disjuntores para equipamento geralmente proporcionam
proteo contra sobrecarga, mas no curto-circuito.
(D) os minidisjuntores so normalmente usados em instalaes
industriais.
(E) o disjuntor-motor no pode ser usado como dispositivo de
partida.
33 O dispositivo fusvel um dispositivo de proteo contra
sobrecorrente. Diferentemente do disjuntor ele possui elemento
consumvel sempre que esse dispositivo atua. correto afirmar,
segundo as normas, a respeito dos fusveis e seus elementos que
(A) o porta fusvel a parte fixa do dispositivo onde instalado o
elemento fusvel.
(B) o indicador, tambm chamado elemento percussor, oferece
indicao visvel de que o dispositivo fusvel atuou.
(C) o fusvel opera somente para proteo contra curto
circuito.
(D) todos os tipos de fusveis descritos pelas normas so
limitadores, ou seja, limitam a corrente a um valor
significativamente mais baixo que o valor da crista da onda da
corrente presumida.
(E) os fusveis chamados NH so de contatos cilndricos.
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34 Sejam as curvas caractersticas de tempo-corrente de dois
dispositivos de proteo ligados em srie e instalados em um mesmo
circuito para proteo de um nico equipamento eltrico, indicados por
A e B, respectivamente, mostradas nas figuras 4, 5 e 6.
Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6
Observando essas figuras, CORRETO afirmar que
(A) as curvas indicadas como B so caractersticas de um
fusvel.
(B) as curvas indicadas por A so caractersticas de um disjuntor
eletrnico.
(C) a melhor escolha na seletividade da proteo de um circuito
eltrico usando esses dois dispositivos de proteo apresentada na
figura 4.
(D) o tempo t2 o menor tempo de atuao por sobrecarga do
dispositivo fusvel.
(E) os valores das correntes I1 e I2 estabelece os limiares de
atuao para as correntes de curto-circuito e sobrecarga,
respectivamente.
35 A integral de Joule (i2t) uma grandeza que assume uma
importncia fundamental no estudo de fenmenos relacionados com pulso
de corrente no senoidais de curta durao. uma ferramenta de grande
utilidade no estudo de problemas trmicos resultantes da circulao de
sobrecorrentes de curta durao, como as de falta direta em circuitos
eltricos, no que concerne ao aquecimento dos condutores e atuao das
protees. Atualmente, tal grandeza bastante utilizada na anlise da
coordenao (seletividade) entre condutores e dispositivos de proteo
contra sobrecorrentes.
Fig. 7
Com base neste assunto e na figura 7, CORRETO afirmar que
(A) A zona II de atuao do disparador magntico do disjuntor.
(B) Para uma corrente I compreendida entre Is e IB o disjuntor
atuar. Porm, o fusvel no poder ficar afetado.
(C) H seletividade entre os dispositivos de proteo (fusvel e
disjuntor).
(D) A curva C a caracterstica (i2t) de interrupo do fusvel.
(E) A curva D a caracterstica (i2t) de fuso do fusvel.
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36 O choque eltrico pode ocorrer pelo contato com partes vivas
da instalao eltrica (partes normalmente energizadas como, por
exemplo, condutores) ou com partes que foram energizadas por
acidente (que normalmente no esto energizadas como, por exemplo,
carcaas de aparelhos eltricos). Esses dois tipos de contatos que
provocam choque eltrico so chamados de contato direto e indireto,
respectivamente. Para proteo contra contatos indiretos, a norma NBR
5410 recomenda
(A) a isolao das partes vivas.
(B) o uso de obstculos.
(C) a colocao fora de alcance.
(D) o uso de invlucros.
(E) a separao eltrica.
37 Os dispositivos de proteo corrente diferencial residual (DR)
so empregados para proteo contra choque eltrico e sua instalao
obrigatria seguindo as recomendaes da norma NBR 5410. A respeito do
emprego desses dispositivos, CORRETO afirmar que
(A) os dispositivos DRs eletrnicos no dependem de fonte auxiliar
para funcionar.
(B) o condutor de proteo tambm deve passar pelo sensor
diferencial do dispositivo DR, participando da soma vetorial das
correntes.
(C) a sensibilidade de um dispositivo DR no interfere no
funcionamento normal das instalaes.
(D) os dispositivos DRs de baixa sensibilidade so empregados
como proteo complementar contra contatos indiretos.
(E) os dispositivos DRs de alta sensibilidade so empregados como
proteo complementar contra contatos diretos.
38 O uso intensivo de equipamentos e aparelhos que utilizam
semicondutores de potncia e conformam a corrente eltrica de
alimentao como, por exemplo, estabilizadores de tenso e inversores,
introduzem nveis de corrente contnua (CC) na rede de alimentao de
corrente alternada (CA). Por essa razo, os dispositivos de proteo
corrente diferencial residual (DR) passaram a ser sensveis a essas
correntes. Por outro lado, ainda existe controvrsia a respeito de
disparos indesejveis de dispositivos DR. Desses disparos poderiam
ocorrer vcios da construo, fatores acidentais ou transitrios
eletromagnticos. No emprego de DR em circuitos com nveis CC ou em
outras instalaes especiais que podem provocar disparos indesejveis
de dispositivos DR, correto afirmar que
(A) os dispositivos DR que so sensveis a CC s funcionam com
fonte auxiliar.
(B) A fonte auxiliar de dispositivos DR sensveis a CC,
alimentada pela rede, prejudica a segurana desses dispositivos.
(C) O emprego de filtros no dispensa o emprego de dispositivos
DR sensveis a CC.
(D) Cargas que produzem correntes de falta com nvel CC
alimentadas atravs de transformador de separao no dispensa o
dispositivo DR sensvel a CC.
(E) Em circuitos onde so ligados equipamentos que produzem
corrente de fuga, como, por exemplo, aquecedores eltricos, no
possvel utilizar os dispositivos DR para proteo contra choque
eltrico.
39 As sobretenses so tenses com amplitudes acima dos valores
nominais e podem causar danos s pessoas e instalaes. Os
dispositivos que protegem contra sobretenso so chamados DPS e a
norma NBR 5410 cita a necessidade do emprego desses dispositivos
particularmente em redes de distribuio situadas em zonas expostas a
raios. Alm dessa recomendao, a norma esclarece a localizao dos DPS
e demais consideraes no seu emprego. Sobre a questo correto afirmar
que:
(A) a necessidade, no incio da instalao, da jusante dos
equipamentos a serem protegidos e a montante do dispositivo DR.
(B) a proteo, quando feita no incio das instalaes, dispensa a
proteo junto dos equipamentos a serem protegidos.
(C) a proteo deve ser realizada em cascata, devendo existir DPS
tambm da jusante do equipamento protegido.
(D) os dispositivos DPS no necessitam de proteo contra
sobrecorrente.
(E) em instalaes alimentadas por rede de distribuio, em baixa
tenso, situadas em zonas expostas a raios, se necessrio, devem ser
instalados, na origem da instalao, dispositivos adequados de proteo
contra sobretenses, do tipo no curto-circuitante.
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40 A verificao de funcionamento das instalaes eltricas, que deve
ser realizada em instalao nova ou reformada antes de ser posta em
servio pelo usurio, uma exigncia da NBR 5410 e realizada atravs de
inspees e ensaios. Alm disso, a instalao eltrica requer manuteno
devido inevitvel degradao de seus componentes ao longo de sua vida
til. Essa manuteno, quando realizada periodicamente, chamada de
preventiva. A respeito de inspeo e ensaios realizados na instalao
eltrica, CORRETO afirmar que
(A) os ensaios nas instalaes eltricas dispensam as inspees
visuais.
(B) os ensaios deve preceder a inspeo visual.
(C) a inspeo visual deve incluir a constatao da existncia de
medidas de proteo contra choque, efeitos trmicos, localizao e
funcionamento dos dispositivos de proteo.
(D) o ensaio de verificao da resistncia eltrica de piso e das
paredes no exigido pela norma.
(E) o ensaio de funcionamento deve preceder ao ensaio de separao
eltrica de circuitos.
41 O amplificador operacional opera como amplificador de sinais
quando empregado no circuito descrito na figura 8.
Fig. 8
Para as resistncias indicadas, o valor da tenso de sada Vo
mediante uma tenso de entrada Vi
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
42 Uma das caractersticas de um amplificador de instrumentao
(A) Impedncia de entrada extremamente baixa.
(B) CMRR inferior a 100 dB.
(C) Tenso de OFF SET de entrada muito baixa.
(D) DRIFT extremamente alto.
(E) Impedncia de sada muito acima dos amplificadores comuns.
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43 O circuito mostrado na figura 9 utiliza um amplificador
operacional para integrar um sinal de tenso de entrada Vi.
Fig. 9
A expresso que relaciona o sinal de sada Vo com este sinal de
entrada Vo
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
44 Os osciladores so circuitos cuja funo produzir um sinal
alternado a partir de um sinal contnuo. Como exemplo de oscilador
pode-se citar o oscilador em Ponte de Wien que associa uma Ponte de
Wien a um amplificador operacional com realimentao positiva, como
mostrado na figura 10, em que a frequncia de balanceamento da ponte
a frequncia de oscilao do circuito. A frequncia de balanceamento
obtida com a ponte em equilbrio.
Fig. 10
A expresso correta que determina o equilbrio da ponte mostrada
na figura
(A) .
(B) .
(C) .
(D) .
(E) .
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45 O filtro eltrico um quadripolo capaz de atenuar frequncias
especficas do espectro do sinal de entrada e permitir a passagem
dos demais.
Fig. 11
Para o circuito descrito na figura 11, correto afirmar, a
respeito do tipo de filtro e sua frequncia de corte (o),
respectivamente, que
(A) Passa baixa com
(B) Passa baixa com
(C) Passa faixa com
(D) Passa alta com
(E) Passa faixa com
46 Os filtros ativos eliminam a necessidade de indutores,
reduzindo volume, peso e custos, alm de permitir amplificao do
sinal e possuir facilidade no projeto. Por essa razo, so muito
empregados no campo da instrumentao eletrnica. A figura 12
apresenta um filtro usando uma estrutura de fonte de tenso
controlada por tenso.
Fig. 12
Observando essa figura, CORRETO afirmar, a respeito de sua ordem
e de seu tipo, respectivamente, que
(A) Primeira ordem, passa faixa.
(B) Primeira ordem, passa alta.
(C) Segunda ordem, passa baixa.
(D) Primeira ordem, passa baixa.
(E) Segunda ordem, passa alta.
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47 Seja o circuito em ponte de Weatstone da figura 13 onde Rx
uma resistncia que varia com a variao do valor de uma grandeza a
ser medida. Considere Vi a tenso de entrada de alimentao do
circuito e Vo a tenso de sada.
Fig. 13
A relao entre tenso de entrada e sada da ponte mostrada na
figura
(A) .
(B) .
(C) .
(D) .
(E) .
48 Aterramento uma das maneiras bsicas para minimizar os rudos
indesejveis. Seja a figura 14 que representa um chassi de um
equipamento eltrico onde Z1 e Z2 so impedncias parasitas. Seja Z1 a
impedncia entre o ponto de potencial V1 e o chassi (Vch) e seja Z2
a impedncia entre o chassi e a referncia terra.
Fig. 14
Observando essa figura, a amplitude da tenso no chassi (Vch)
(A) .
(B) .
(C) .
(D) .
(E) .
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49 Considere dois cabos de comprimento longo, com acoplamento
capacitivo, conduzindo sinais da instrumentao, mostrados
esquematicamente na figura 15, e que sobre os quais irradiam rudos.
Seja o circuito equivalente mostrado na outra figura 16. Considere
a resistncia R mostrada nas figuras muito grande, ou seja:
Fig. 15 - Esquemtico de dois cabos com acoplamento
capacitivo
Fig. 16 - Circuito eltrico de dois cabos com acoplamento
capacitivo
Observando as figuras, a expresso que determina corretamente a
amplitude da tenso Vn produzida entre o condutor 2 e a referncia
terra,
(A) .
(B) .
(C) .
(D) .
(E) .
50 Seja um circuito conversor D/A mostrado na figura 17.
Considere Ro=10k, R1=10k, R2=20k, R3=40k. O valor da tenso de sada
(Vo) para a entrada digital [1 1 0], onde VA=15V, VB= 15V e VC=0V,
de :
Fig. 17
(A) 22,5 V.
(B) -2,22 V.
(C) -22,5 V.
(D) 2,25 V.
(E) 225 V.