8/21/2019 Engenharia Econmica - Anlise de Investimentos
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Engenharia Econmica
Anlise deInvestimentos
Prof Dr. Marcelo Ladvocat
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"QUEM SE IMPORTA COM OS TERMOS DE TROCAENTRE O PRESENTE E O FUTURO OS JUROS?"
Gustavo Franco
P
rof.
Dr.MarceloLadvocat
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Prof Dr. Marcelo Ladvocat
Experincia Profissional
Cia. Cervejaria Brahma Gerente de Suprimentos
Mesbla Lojas de Departamentos Superintendente de Vendas da Mesbla
Wal-Mart Brasil Diretor de Operaes
GoboCabo NET Gerente Geral
BrasilTelecom Gerente Regional
Supermercados Al Brasil Diretor Executivo
Faculdades ALFA Diretor de Ps-Graduao
EcoSys Consultoria e Projetos Scio Diretor
SKL Certificao Digital Scio Diretor
Formao Acadmica
Economia UCAM-RJ
PDG - Marketing PDG FGV-RJ
MBA International CEO Amana Key - SP
Ps-Graduao VAREJO COPPEAD - UFRJ
BPM Process Gesto de Processos
Project Manager The George Washington University
Mestrado Economia de Empresas UCB
Doutorado Economia de Empresas UCB
P
rof.
Dr.MarceloLadvocat
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"O MUNDO NO TOTALMENTEGOVERNADO PELA LGICA."
Mahatma Gandhi
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rof.
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Engenharia Econmica
Engenharia Econmica definida como a aplicao daanlise e sntese econmicaou matemtica s decises de
engenharia ou um corpo deconhecimentos e tcnicasenvolvidas na avaliao dovalor de mercadorias e
servios relativamente aocusto e nos mtodos deestimar os dados
P
rof.
Dr.MarceloLadvocat
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Sistema Financeiro Nacional -
SFNCMN
BC
Bancrias
No Bancrias
Assemelhadas
CVM
Bolsa deValores
Corretoras
SUSEP
Seguradoras
CorretorasP
rof.
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Um pouco de histria...
Reis, prncipes, cruzadas,cavaleiros Templrios,
bancos...
P
rof.
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Mtodos Determinsticos de
Anlise de Investimentos A primeira questo que surge ao se analisar um
investimento quanto ao prprio objetivo daanlise.
Afinal, qual o objetivo da empresa quepretende investir?
Modernamente posiciona-se como: "mximos ganhos em determinado horizonte de
anlise".
Portanto, o enfoque de engenharia econmicafaz-se necessrio: "Custo de Recuperao de Capital".
P
rof.
Dr.MarceloLadvocat
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A Natureza das Decises Sobre
Despesas de Capital
As decises para substituir os ativos podem mudara tecnologia empregada por uma empresa, o quealtera as funes relevantes de produo e decusto. A maioria das decises de substituio temcomo base as expectativas dos gestores de queuma funo de custo suficientemente mais baixa
justificar os desembolsos exigidos para asubstituio.Prof.
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t
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Decises sobre Despesas de
CapitalAs decises para ampliar a base de ativos de umaempresa tambm aumentam a escala ou otamanho das instalaes produtivas. As decises
de ampliao contam com previses de demandae custos futuros aps a ampliao. Caso aquantidade demandada seja adequadamente altaou os custos suficientemente baixos, os lucros
resultantes podem justificar a deciso deexpanso.
Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
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Despesa de Capital
um desembolso de capital que se esperapossa gerar um fluxo de futuros benefcios de
caixa que perdurem por mais de um ano.Distingue-se de uma despesa de operacionalnormal, que deve resultar em benefcios de
caixa no ano seguinte.Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
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Oramento de Capital
um processo de planejamento e avaliao dasdespesas de capital. Alm das decises sobresubstituio de ativos e expanso, outros tipos dedeciso podem ser analisados usando-se as tcnicas
de oramento de capital incluem despesas compesquisa e desenvolvimento P&D, investimentosna formao e no treinamento de empregados,
decises sobre arrendamento (leasing) versuscompra, fuses e aquisies.Prof.
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t
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Despesas de Capital
Causam grande impacto ao determinar produtosa serem produzidos, mercados a ingressar,localizao de fbricas e instalaes de
tecnologia (com seus custos associados) a serusada.
As despesas de capital exigem uma anlisecuidadosa, pois so caras e, em geral, mais caras
ainda para serem revertidas.Prof.
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t
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Meta
A empresa dever operar noponto em que o custo marginalde uma unidade adicional de
produo igual receitamarginal derivada daquelaproduo. Seguindo essa regrachegamos maximizao do
lucro da empresa.Prof.
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Processo de Oramento de
Capital
1. Gerar propostas alternativas de projeto deinvestimentos de capital.
2. Estimar os fluxos de caixa para as propostas deprojeto.
3. Avaliar e escolher, dentre as alternativasdisponveis, aqueles projetos de investimentos a
serem implantados.4. Revisar os projetos de investimentos aps terem
sido implantados.
Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
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Categorias de Projetos de
Despesa de Capital
1. Reduo de custos
2. Aperfeioar a curva de
demanda3. Criar opes de
crescimento futuro
4. Exigncias legais epadres de sade esegurana
Prof.
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t
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Reduo de Custos
O desgaste normal de fbricas, mquinas eequipamentos gera manuteno maisdispendiosa.
O progresso tecnolgico tambm faz com quefbricas, mquinas e equipamentos se tornemobsoletos.
Prof.
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t
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Aperfeioar a Curva da
Demanda Projetos elaborados para aperfeioar a Curva da
Demanda de uma empresa, ou para responder amudanas naquela curva. Caso seja prevista uma
demanda aumentada de um produto, e caso asinstalaes existentes de fabricao e/oudistribuio sejam inadequadas para atender essademanda.
Campanhas de publicidade/promoo deprodutos visando influenciar a demanda de seusprodutos.
Prof.
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Opes de Crescimento Futuro
Investimentos em P&D pode ser visto comouma despesa de capital que cria opes decrescimento futuro para a empresa. Os
desembolsos em P&D geram a opo masno a obrigao de desembolso o que acaracterizaria como despesa operacional.
Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
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Novas Exigncias Legais e
Regulatrias
Projetos para atender novas exigncias legais,como licenas ambientais, proteo contra
incndio, segurana dos empregados etc. Muitoembora sejam exigncias mandatrias, a deciso,dependendo dos fluxos de caixa, pode ser pelofechamento da fbrica.
Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
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Matemtica Financeira
Leva em considerao arelao do dinheiro notempo.
Podemos dizer que os jurosso o preo dapressa, odinheiro que voc quer hojepara pagar amanh.
Juros compostos so amaior inveno do homem
Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
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Matemtica Financeira
= (1 ) =
(+)(+)
= . =
Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
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Fluxo de Caixa - FC
Uma das etapas mais importantes e difceis no processode seleo de projetos de investimentos a Estimativade Fluxos de Caixa. Como os FC ocorrem no futuro, o seuvalor incerto.
Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
TMA = 9% aa
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Premissas FC
1. Os FC sero medidos em base incremental.2. Os FC sero medidos em base ps impostos.
3. Efeitos indiretos devero ser considerados.
4. SunkCosts(custos irrecuperveis) noseroconsiderados.
5. Os custos sero levados em considerao comoCustos de Oportunidade.
O FCL igual aos recebimentos menos os
pagamentos de caixa.
Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
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Fluxos de Caixa Lquidos - FCL Para qualquer ano durante a vida do projeto, estes podem
ser definidos como sendo a diferena no lucro lquido apsos impostas (LL) com e sem o projeto, acrescida dadiferena na depreciao (D)
= (1) sendo LL igual diferena no lucro lquido antes do IR (LAIR)
vezes (1-t), onde t a alquota de IR de renda corporativa(marginal):
LAIR(1-t) (2)
LAIR=R-C-D (3)
substituindo-se (3) por (2)) chega-se a:
LL=(R-C-D)(1-t) (4)
subs (4) por (1):
FCL=(R-C-D)(1-t)+ D
Prof.
Dr.MarceloLadvoca
t
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Estimando o Custo de Capital
da EmpresaO Custo de Capital tem como objetivo remunerar o capital(dvidas, aes preferenciais, lucros retidos e aesordinrias) que usa para financiar novos investimentos.Pode ainda ser considerada a taxa de retorno exigida pelos
investidores nos ttulos nos ttulos mobilirios da empresa.Dessa forma, o Custo de Capital determinado nosmercados de capitais e est profundamente relacionado aograu de risco associado aos novos investimentos, ativos
existentes e estrutura de capital da empresa. Assim,quanto maior o risco da empresa, do ponto de vista dosinvestidores, maior o retorno exigido e maior ser o custode capital.
Prof.
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Estimando o Custo de Capital
da Empresa - TMAO Custo de Capital tambm pode ser pensadocomo sendo a taxa de retorno mnima exigidasobre novos investimentos -- TMA. Essa hiptese
supe que o risco dos novos investimentos igualao risco dos ativos existentes da empresa. Assim,nesse contexto, o Custo de Capital se refere a umcusto ponderado das vrias fontes de capital
utilizadas pela empresa.Prof.
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t
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Aplicaes em Substituio de
Equipamentos
Conceito amplo que abrange desde a seleo deativos similares, porm novos, para substituio dosexistentes, at a avaliao de ativos que atuam de
modos completamente distintos no desempenhoda funo.
Exemplo: caminhes antigos pode ser substitudos por:1. Caminhes novos
2. Aluguel
3. Transportadora terceirizada
Prof.
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Aplicaes em Substituio de
Equipamentos
A importncia crtica das decises de substituiode equipamentos ocorre de serem em geral
irreversveis, sem liquidez e comprometeremexpressivos montantes de capital.
Prof.
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Metodologia1. Valor Presente VP
2. Valor Anual Uniforme Equivalente VAUE
Em substituio de equipamentos, de acordo com
o tipo de problema, haver vantagens claras de seescolher um mtodo em detrimento do outro.
Em geral o VP no conveniente para determinar avida econmica Pro
f.
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Aplicaes Os modelos de deciso para substituio de
equipamentos tm potencial para atender reasainda pouco habituadas com a metodologia:
Qual a vida til de um pomar de determinada variedadede laranjas?
Quando fazer o corte final de um reflorestamento?
Como comparar economicamente uma variedadeprecoce com outra tardia?
Vale a pena reformar o laranjal trocando a variedade?Quando?
Prof.
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Razes da Substituio de Ativos
possvel enumerar vrias razes no exclusivasque tornam econmica a substituio de ativos:
Deteriorao: custos operacionais excessivos,
manuteno crescente, perdas... Novas Tecnologias: obsolescncia, mtodos
mais eficientes, melhores mquinas...
Prof.
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Realidade BrasileiraPercebemos, em cursos de engenharia econmica,ministrados para gerentes industriais, que muitas empresasmantm os equipamentos velhos em funcionamento mesmo
quando sua operao no mais economicamente vivel. Asdespesas de manuteno em geral superam em muito o
valor dos investimentos.
o que por si s j justificaria atroca.
Acreditamos que existe atualmente no Brasil um potencial
enorme de reduo de custos simplesmente desfazendo-sede equipamentos obsoletos com tempo de uso muito
elevado ou j produzindo fora das especificaes. Isso ocorrepor acomodamento administrativo, pois a gesto brasileira
parece preferir apagar incndios a preveni-los.
Prof.
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Tipos de Substituio
1. Baixa sem reposio
2. Substituio idntica
3. Substituio no idntica
4. Substituio com progresso tecnolgico
5. Substituio estratgica.Prof.
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Baixa sem reposioAno Valor de Venda* Custo de
Operao
Receita
0 400.000 - -
1 300.000 80.000 240.000
2 200.000 100.000 220.0003 100.000 120.000 200.000
Prof.
Dr.MarceloLadvocat
O ativo dever ser descartado/vendido/substitudo quando o
VPL deseu custo de manuteno for VP < 1.TMA 10% a.a.* Deixar de receber pela venda do equipamento equivale ainvestir.
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Baixa sem reposio
Prof.
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VPL-TIR-PaybackProjeto A Projeto B
Investimento Inicial $42.000 $45.000
Ano Entradas Operacionais de Caixa
1 $14.000 $28.000
2 $14.000 $12.0003 $14.000 $10.000
4 $14.000 $10.000
5 $14.000 $10.000
Prof.
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Considerando-se uma taxa de capitalizao k=10%Calcule:
VPL (sabendo que VPL > 0, projeto pode ser aceito) TIR
Payback
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Fluxo de Caixa
Prof.
Dr.MarceloLadvocat
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Valor Presente Lquido - VPLO VPL de um investimento definido como sendoo valor presente, descontado pela taxa de retornoexigida - TMA (Taxa Mnima de Atratividade ou
Custo de Capital) da empresa, dos Fluxos de CaixaLquidos do Projeto:
= (+) 0 Prof.
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VPL
Prof.
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Taxa Interna de Retorno - TIR
A TIR definida como a taxa de desconto queequipara o valor presente dos fluxos de caixalquidos do projeto com o investimento lquido:
( 1 )= 0
Prof.
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TIR
Prof.
Dr.MarceloLadvocat
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Quando aceitar o projeto?
VPL > 0 aceitar VPL = 0 indiferente
VPL < 0 recusar
TIR > TMA aceitar TIR = TMA
indiferente
TIR < TMA recusarProf.
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Classificaes Conflitantes
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
s vezes ocorrem classificaes conflitantesde dois ou mais projetos
usando o VPL e a TIR por causa de diferenas em termos de
magnitude e distribuio de fluxos de caixa no tempo.
A causa subjacente de classificaes conflitantes a hiptese
implcita a respeito do reinvestimento de entradas de caixa
intermediriasentradas de caixa que ocorrem antes do final do
projeto.
O VPL supe que as entradas intermedirias so reinvestidas aocusto de capital, enquanto a TIR supe que so reinvestidas
prpria TIR.
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VPL ou TIR?
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
Em bases puramente tericas, o VPL melhor, porque: O uso do VPL implicitamente supe que as entradas
intermedirias de caixa so reaplicadas ao custo de capital da
empresa, e a TIR supe que so reaplicadas geralmente elevada
taxa por ela especificada. Algumas propriedades matemticas podem fazer com que um
projeto com sries no convencionais de fluxos de caixa no
tenha TIR igual a zero ou tenha mais de uma TIR real.
A despeito da superioridade terica do VPL, porm, os administradoresfinanceiros preferem usar a TIR por causa de sua preferncia por taxas de
retorno
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Payback Operodo do payback mede simplesmente quanto tempo(em
anos e/ou meses) necessrio para a empresa recuperar o
investimento inicial em um projeto.
O perodo depayback mximoaceitvel fixado pela
administrao da empresa.
Se o perodo depaybackfor menor do queo perodo mximo
aceitvel de recuperao, o projeto dever ser aceito.
Se o perodo depaybackfor maior do queo perodo mximo
aceitvel de recuperao, o projeto dever ser rejeitado.
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Financiamento Imobilirio Regras Bsicas:
1. Cada prestao do plano se refere a umdeterminado perodo de tempo (ms, trimestre,ano). O valor de cada prestao PR do plano o
resultado da soma da amortizao AM mais o juro Jdo perodo a que se refere a prestao:
PR = AM + J
2. O juro da prestao de cada perodo sempre
calculado sobre o saldo devedor do incio doreferido perodo.
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Das 2 Regras temos:
No pagamento de uma prestao est sendo realizado opagamento do juro sobre o saldo devedor do incio do perodo
em questo. Cada prestao do plano ser maior do que o juro devido
nessa data.
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Estruturas
Prestao Constante (Sistema de PrestaoConstante SPC):
Tabela Price ou Sistema Francs.
Amortizao Constante (Sistema de Amortizao
Constante): SAC
Juro Constante:
Sistema Americano. As prestaes, exceto a ltima, soformadas somente pelo juro do perodo, sendo o valorfinanciado devolvido no final, junto com o ltimopagamento de juro.
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Exerccio PriceO financiamento de $ 1.000 ser devolvido em 3 prestaesmensais postecipadas seguidas e iguais a $ 374,11.Construa a planilha do plano desse financiamentodestacando o juro, a amortizao e o saldo devedor
considerando a taxa de juro de 6% a.m.
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Resultado
Juro da primeira prestao:
J = $ 1.000,00 x 0,06 = $ 60,00
Primeira amortizao:
AM = $ 374,11 - $ 60,00 = $ 314,11 Primeiro saldo devedor:
$ 1.000,00 - $ 314,11.Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Base de Clculo Price
O juro da primeira prestao de $60($1.000x6%). Da primeira prestao de $374,11,obtm-se a amortizao de $314,11 ($374,11-$60)
includa no pagamento da primeira prestao(primeira regra: juros do saldo devedor inicial noperodo). Finalmente, obtm-se o saldo devedorde $685,89 ($1.000-$314,11).
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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TabelaPrice
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
Ms Saldo Devedor Juro Amortizao Prestao
0 $1.000,00
1 $685,98 $60,00 $314,11 $374,11
2 $352,93 $41,15 $332,96 $374,11
3 $0,00 $21,18 $352,93 $374,11
Total Amortizao $1.000,00 $1.122,33
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Concluso
No ato de pagar a primeira prestao de $374,11, o devedor salda integralmente o juro doperodo de $ 60,00 e amortiza $ 314,11. Nesse
momento, o saldo devedor passa a ser $ 685,89e assim sucessivamente.
A taxa de juro sempre de 6% e no h juroacumulado. Mas o valor pago como juros
dinmico.Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Exerccio 2 (HP-12C) O financiamento de $ 140.000 ser devolvido em 7
prestaes mensais iguais com juro de 5% a.m.
140000PV
5i
7 n
PMT
= -24194,77Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Passos 2, 3,4...Ms Prestao Juro Amortizao Saldo Devedor
1 24.194,77 7.000,00 17.194,77 122.805,23
2 24.194,77 6.140,26 18.054,51 104.750,72
3 24.194,77 5.237,54 18.957,23 85.793,49
4 24.194,77 4.289,67 19.905,10 65.888,39
1"f" "AMORT"= -7000"XY"
= - 17194,77"RCL" "PV"= 122805,23
1 f n= -6140,26
XY= - 18054,51RCL PV= 104750,72
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Exerccio SAC
O financiamento de $ 1.200 ser devolvido em 3prestaes mensais postecipadas. Construo oplano de financiamento pelo SAC com taxa de 6%
a.m.
Prof.
Dr.MarceloLadvoc
at
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Base de Clculo SAC
As trs amortizaes so iguais a $400 ($1.200/3perodos). O juro da primeira prestao de $72($1.200 x 65). Pela primeira regra, a primeiraprestao $472 ($400=$72). Finalmente, o saldodevedor para a ser $800 ($1.200-$400).
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Dr.MarceloLadvocat
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Soluo
Ms Saldo
Devedor
Juro Amortizao Prestao
0 1.200
1 800 72 400 4722 400 48 400 448
3 0 24 400 424
Total das Amortizaes 1.200
Prof.
Dr.MarceloLadvocat
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Concluso
No ato de pagar a 1 prestao de $ 472, odevedor salda integralmente o juro do perodo $72 e amortiza $ 400. Nesse momento o saldodevedor passa a ser $ 800. Da mesma forma, essaanlise se repete com as 2 prestaes seguintes.
Prof.
Dr.MarceloLadvocat
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Qual o melhor, SACou Price?
Prof.
Dr.MarceloLadvocat
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Exerccio SAC x Price
Voc vai ao Banco para fazer o financiamento deum imvel no valor de $250.000 por seis meses. OBanco te oferece duas opes de financiamento,uma pela tabela Pricee juros mensais de 0,2523%a.m., e outra opo pelo sistema SAC com juros de0,6837% a.m. Qual a melhor opo? Suponhaagora que voc espera saldar o financiamento no
terceiro ms. Qual a melhor opo?Prof.
Dr.MarceloLadvocat
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63/68
Prof.
Dr.MarceloLadvocat
Tabela Price
Taxa de Juros a.m 0,9863% a.m
Ms Saldo Devedor Juro Amortizao Prestao
0 R$ 250.000,00
1 R$ 209.348,97 R$ 2.465,75 R$ 40.651,03 R$ 43.116,78
2 R$ 168.296,99 R$ 2.064,81 R$ 41.051,98 R$ 43.116,78
3 R$ 126.840,12 R$ 1.659,91 R$ 41.456,87 R$ 43.116,78
4 R$ 84.974,36 R$ 1.251,02 R$ 41.865,76 R$ 43.116,78
5 R$ 42.695,68 R$ 838,10 R$ 42.278,68 R$ 43.116,78
6 R$ - R$ 421,11 R$ 42.695,68 R$ 43.116,78
Total R$ 250.000,00 R$ 258.700,71
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Sistema SAC
Taxa de Juros a.m 0,6837%Ms Saldo Devedor Juro Amortizao Prestao
0 R$ 250.000,00
1 R$ 208.333,33 R$ 1.709,25 R$ 41.666,67 R$ 43.375,92
2 R$ 166.666,67 R$ 1.424,38 R$ 41.666,67 R$ 43.091,043 R$ 125.000,00 R$ 1.139,50 R$ 41.666,67 R$ 42.806,17
4 R$ 83.333,33 R$ 854,63 R$ 41.666,67 R$ 42.521,29
5 R$ 41.666,67 R$ 569,75 R$ 41.666,67 R$ 42.236,42
6 R$ - R$ 284,88 R$ 41.666,67 R$ 41.951,54Total R$ 250.000,00 R$ 255.982,38
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SAC x Price
Custo total SAC: R$ 255.982,38.
Custo total PRICE: R$ 258.700,71.
Custo total SAC no 3 ms: R$ 131.418,51 (3 prestaes)+ 125.000 (saldo devedor) = 256.418,51.
Custo total PRICE no 3 ms: R$ 129.350,34 (3prestaes) + 126.840,12 (saldo devedor) = 256.190,46.
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Concluso Price x SAC
A Tabela Price tem umcusto total maior,
entretanto, se houver apossibilidade deliquidao antecipada mais vantajosa.
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Bibliografia
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Bibliografia Ferreira, Roberto. (2009) Engenharia Econmica e Avaliao de
Projetos de Investimento: Critrios de Avaliao, Financiamento
e Benefcios Fiscais, Anlise de Sensibilidade e Risco. So Paulo.Atlas.
Lapponi, Juan Carlos. (2006) Matemtica Financeira. So Paulo,2 ed. Campus.
McGuigan, James R., Moyer, R. Charles, Harris, Frederick. (2010)Economia de Empresas: Aplicaes Estratgia e Tticas. 11 ed.Cengage.
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