ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO II PROCESSAMENTO PRIMÁRIO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO Cláudio Neves Borges junho/2012 Finalidade Produtos Gerados Estrutura das Unidades de Processamento Tipos de Processo Seleção do Processo Termodinâmico Processamento de Condensado Natural Tratamento de Produtos Transferência e Estocagem Sistema de Tocha TÓPICOS 2 Composição Típica – Gás Natural Componente Componente Composi Composição, %vol. ão, %vol. Metano Metano 84,07 84,07 Etano Etano 5,86 5,86 Propano Propano 2,20 2,20 i-Butano Butano 0,35 0,35 n-Butano Butano 0,58 0,58 i-Pentano Pentano 0,27 0,27 n-Pentano Pentano 0,25 0,25 Hexano Hexano 0,28 0,28 Heptano Heptano e mais pesado e mais pesado 0,76 0,76 Di Dióxido de Carbono xido de Carbono 1,30 1,30 Sulfeto de Hidrogênio Sulfeto de Hidrogênio 0,63 0,63 Nitrogênio Nitrogênio 3,45 3,45 Total Total 100,00 100,00 DEFINIÇÕES 3 PROCESSAMENTO DE G PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL S NATURAL 4 PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL O Processamento de Gás Natural é realizado através de uma instalação industrial denominada Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN). O objetivo da UPGN é separar as frações pesadas ou ricas (propano e mais pesados) existentes no gás natural úmido ou rico, gerando o chamado gás natural seco ou pobre (metano e etano) e uma corrente de Líquido de Gás Natural (LNG). O LGN é composto pelas frações mais pesadas que o propano: o gás liqüefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, e a gasolina natural. 5 PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL Eventualmente, pode-se produzir uma corrente de LGN composta de frações mais pesadas que o etano, de onde será possível separar frações líquidas de etano, de GLP e de gasolina natural. Nesse caso, recupera-se, também, uma fração de gás natural pobre predominante em metano. Essa UPGN recebe o nome de Unidade de Recuperação de Líquidos (URL). O LGN é composto pelas frações mais pesadas que o propano: o gás liqüefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, e a gasolina natural. 6
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ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO II
PROCESSAMENTO PRIMÁRIOPROCESSAMENTO PRIMÁRIO
Cláudio Neves Borges
junho/2012
Finalidade Produtos Gerados Estrutura das Unidades de Processamento Tipos de Processo Seleção do Processo Termodinâmico Processamento de Condensado Natural Tratamento de Produtos Transferência e Estocagem Sistema de Tocha
HeptanoHeptano e mais pesadoe mais pesado 0,760,76
DiDióóxido de Carbonoxido de Carbono 1,301,30
Sulfeto de HidrogênioSulfeto de Hidrogênio 0,630,63
NitrogênioNitrogênio 3,453,45
TotalTotal 100,00100,00
DEFINIÇÕES
3
PROCESSAMENTO DE GPROCESSAMENTO DE GÁÁS NATURALS NATURAL
4
PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
O Processamento de Gás Natural é realizado através de umainstalação industrial denominada Unidade de Processamentode Gás Natural (UPGN).
O objetivo da UPGN é separar as frações pesadas ou ricas(propano e mais pesados) existentes no gás natural úmido ourico, gerando o chamado gás natural seco ou pobre (metano e etano) e uma corrente de Líquido de Gás Natural (LNG).
O LGN é composto pelas frações mais pesadas que o propano: o gás liqüefeito de petróleo (GLP), popularmenteconhecido como gás de cozinha, e a gasolina natural.
5
PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
Eventualmente, pode-se produzir uma corrente de LGN composta de frações mais pesadas que o etano, de onde serápossível separar frações líquidas de etano, de GLP e de gasolina natural.
Nesse caso, recupera-se, também, uma fração de gás natural pobre predominante em metano. Essa UPGN recebe o nomede Unidade de Recuperação de Líquidos (URL).
O LGN é composto pelas frações mais pesadas que o propano: o gás liqüefeito de petróleo (GLP), popularmenteconhecido como gás de cozinha, e a gasolina natural.
6
Especificar o gás natural conforme a Portaria N.o 104 daANP.
Separar os componentes do gás natural em diversosprodutos com uso específico.
Aumentar o valor agregado dos produtos. Ajustar o ponto de orvalho do gás natural para atender
a necessidade requerida no escoamento.
Finalidade:
PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
7
PRODUTOS
8
COMPOSIÇÃO, %vol.
COMPONENTESGÁS
ASSOCIADOGÁS NÃO
ASSOCIADOGÁS
PROCESSADO
N2 Nitrogênio 0,7 1,4 1,3
CO2 Dióxido de Carbono 0,7 1,3 0,6
CH4 C1 Metano 76,0 92,0 89,0
C2H6 C2 Etano 12,0 3,7 8,7
C3H8 C3 Propano 7,0 1,3 0,4
C4H10 C4 n-Butano 3,0 0,2 -
C5H12 C5 n-Pentano 0,4 0,1 -
C6H14 C6 n-Hexano 0,1 traços -
C7H16 C7 n-Heptano 0,1 traços -
7% < R < 12% R < 2% R < 0,5%
R – Riqueza do Gás Natural
PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
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O conceito de “riqueza do gás natural” é relacionado com o teor de compostos mais pesados que o propano, constituído pelas frações de GLP e gasolina natural.
Assim, quando se diz que uma determinada corrente de gás natural úmidoou rico apresenta riqueza de 6%, significa que a corrente é constituída de 6% de GLP e gasolina natural e 94% de gás natural propriamente dito.
E será esta parcela de 94% que constituirá, após tratamento e processamento em uma UPGN, a corrente de gás natural seco ou pobre, também chamada de gás natural processado ou residual.
PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
Riqueza do Gás Natural (R)
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Área Fria Baixa temperatura & alta pressão
Área Quente Alta temperatura & baixa pressão
Sistema Auxiliares
Área de Tratamento
Área de Transferência e Estocagem
ESTRTURA DA UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
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CONFIGURAÇÃO BÁSICA
Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN)
Liquefação Fracionamento Especificação
Sistema de Tratamento de
Carga e Produtos
Sistema de Separação de
Produtos
Sistema de Refrigeração
Sistemas Auxiliares
Sistema de Refrigeração
Gás Natural Produtos
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Os principais tipos de processos utilizados numa UPGN sãoos seguintes:
De maneira simplificada, pode-se dizer que estesprocessos realizam as mencionadas separações atravésde uma seqüência de operações, que pode incluirtratamento (para eliminação de teores remanescentes de umidade), compressão, absorção e resfriamento, dependendo do tipo a ser empregado.
Os hidrocarbonetos recuperados podem ser estabilizadose separados por fracionamento, para obtenção dos produtos desejados, na própria UPGN ou em outrasunidades específicas, tais como as Unidades de Fracionamento de Líquidos (UFL) e de Processamento de Condensado de Gás Natural (UPCGN).
TIPOS DE PROCESSO
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Qualidade desejada para o Gás Produzido Produtos desejadosVazão de gás natural disponível Proximidade de centros consumidoresAnálise de Viabilidade Técnica-Econômica
Parâmetros Relevantes:
ESCOLHA DE PROCESSO
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REFRIGERAÇÃO SIMPLESREFRIGERAÇÃO SIMPLES
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Desidratação do Gás NaturalRedução de temperatura do Gás Natural É utilizado um fluido refrigeranteCiclo de Refrigeração à Propano Etapas do ciclo compressão, condensação, expansão e
evaporação Investimento médio
Principais Características:
PROCESSO DE REFRIGERAÇÃO SIMPLES
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Liquefação das frações pesadas presente no gás natural por meio troca térmica com o fluido refrigerante (C3).
Recuperação de energia (fluido quente x fluido frio).
Fundamento Termodinâmico:
PROCESSO DE REFRIGERAÇÃO SIMPLES
18
PROCESSO DE REFRIGERAÇÃO SIMPLES
Resfriamento do Glicol C5
+
GLP
LGN
Gás Natural Refrigerado
Gás Natural
Gás Seco
ResfriamentoSeparador de
GlicolSeparador de
LíquidoDestilação
Ciclo àPropano
Opcional
L + V
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PROCESSO DE REFRIGERAÇÃO SIMPLESEtapas do Ciclo de Refrigeração à Propano
20
JOULE-THOMSONJOULE-THOMSON
21
Expansão isentálpica (H = 0)Baixa eficiênciaBaixo nível de recuperação de propanoUtilizado de forma a antecipar projetos definitivos mais
elaboradosNormalmente, aproveita equipamentos existentesUtilizado em campos de produção pequenos e/ou isoladosUtilizado em unidades de acerto de ponto de orvalho para
condicionamento de gás natural para transferência.
Principais Características:
PROCESSO JOULE-THOMSON
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Processo muito rápido Liquefação dos componentes mais pesados do gás natural
devido a redução de temperatura proporcionado pelaexpansão isentálpica.
Baixa eficiência na separação de compostos pesadospresente na fase gasosa.
Não chega a alcançar o equilíbrio termodinâmico entre as fases.
Fundamento Termodinâmico:
PROCESSO JOULE-THOMSON
23
PROCESSO JOULE-THOMSON
UNIDADE EMPREGADA PARA ACERTAR O PONTO DE ORVALHO 24
Coeficiente Joule-Thomson isotérmico
> 0 Resfriamento na expansão < 0 Aquecimento na expansão
T
T P
H
EFEITO JOULE-THOMSON
25
: coeficiente Joule - Thomson
temperatura de inversão
Para uma dada pressão há duas temperaturas de inversão:uma superior e uma inferior
aquecimento na expansão
resfriamento na expansão
EFEITO JOULE-THOMSON
26
Coeficiente Joule-Thomson @ entalpia constante
Este coeficiente é uma propriedade do gás, sendo função da temperatura e da pressão.
H
med PP
TT
12
12
EFEITO JOULE-THOMSON
27 28
EFEITO JOULE-THOMSON
29
EFEITO JOULE-THOMSON
30
Vapor d’ água a 7,5 kgf/cm2 abs., 260 oC é estrangulado para 2,0 kgf/cm2 abs.
As variações de energia cinética são desprezíveis nesse processo. Determine a temperatura e o coeficiente de Joule-Thomson médio
Exemplo
EFEITO JOULE-THOMSON
31
Solução
CONDIÇÃO 1
7,5 kgf/cm2 abs.
260 °C
H1 = 710,2 kcal/kg
CONDIÇÃO 2
2,0 kgf/cm2 abs.
T2 = ?
H2 = 710,2 kcal/kg
Essas duas propriedades determinam o estado final. Da tabela de vapor d’ água superaquecido, temos T2 = 251,5 °C
0H
EFEITO JOULE-THOMSON
32
Solução
CONDIÇÃO 1
7,5 kgf/cm2 abs.
260 °C
H1 = 710,2 kcal/kg
CONDIÇÃO 2
2,0 kgf/cm2 abs.
T2 = 251,5 °C
H2 = 710,2 kcal/kg MÉDIO = 1,545 °C/(kgf/cm2)
HHMÉDIO
5,5
5,8
6,70,2
2605,251
EFEITO JOULE-THOMSON
33
EFEITO JOULE-THOMSON
ABSORÇÃO REFRIGERADAABSORÇÃO REFRIGERADA
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Processo físico e exotérmicoDesidratação do gás natural com glicolRefrigeração à propano Seleção do óleo de absorçãoMecanismo de absorção fluxo em contra-correnteVariávies de controle pressão, temperatura e vazão de
solventeAfinilidade x seletividadeAlta recuperação de C3
Principais Características:
ABSORÇÃO REFRIGERADA
35
PROCESSO ABSORÇÃO REFRIGERADA
Parte da liquefação das frações pesadas do gás natural éproporcionada pela redução de temperatura provocadapela troca térmica com fluido refrigerante (C3).
Parte é proporcionada pela absorção provocada pelalavagem em contra-corrente do gás natural com fluido de absorção (por exemplo: aguarrás).
Fundamento Termodinâmico:
36
PROCESSO ABSORÇÃO REFRIGERADADiagrama Simplificado – Processamento de Gás Natural
37
PROCESSO ABSORÇÃO REFRIGERADA
Diagrama de Bloco – Planta Típica de Extração de NGL
38
PROCESSO ABSORÇÃO REFRIGERADA
Diagrama de Bloco – Processo Integrado NGL & LNG
39
DIAGRAMA SIMPLIFICADO – ABSORÇÃO REFRIGERADA
40
CICLO DE REFRIGERAÇÃO
41
1. E
vap
ora
do
r
3. C
on
de
ns
ado
r
Va
po
r
TORRE ABSORVEDORA
42
MECANISMO DE ABSORÇÃO
43
TORRE DESETANIZADORA
44
SISTEMA DE FRACIONAMENTO
45
TORRE DESBUTANIZADORA
46
PROCESSO TURBO EXPANSÃOPROCESSO TURBO EXPANSÃO
47
Expansão Isoentrópica (S = 0) Proporciona uma temperatura final mais baixaDesidratação do gás por peneira molecular Pode usar refrigeração à propano no pré-resfriamentoMaior eficiência (riqueza residual tende a zero) Possibilidade de produzir etano grau petroquímicoMáxima recuperação de C3
Alta recuperação de C2
Necessita investimento mais alto
Principais Características:
PROCESSO TURBO-EXPANSÃO
48
Compressão InicialDessulfurizaçãoDesidrataçãoRegeneração das peneiras molecuaresRefrigeração à propano (Pré-resfriamento)Turbo-Expansão (Expansão isoentrópica do gás).Desmetanização (Corte C1/C2
+)Compressão do gás especificado. Seção de Fracionamento do LGN (C2
+).
PROCESSO TURBO-EXPANSÃO
Principais Etapas:
49
Liquefação dos componentes mais pesados do gásnatural devido a redução de temperatura proporcionadopela expansão isoentrópica, com a realização de trabalho.
Atualmente, é o processo mais eficiente utilizado, sendoo único a permitir a liquefação de etano.
QUADRO COMPARATIVO DO SISTEMA DE FRACIONAMENTO DO LGN
VARIÁVEIS OPERACIONAIS
54
Formação de hidrato Parada do turbo-expansor Parada dos compressores de propano Falha do forno da desmetanizadora Isolamento térmico frio danificado Falha de controle do sistema supervisório
PROCESSO TURBO-EXPANSÃO
Problemas Operacionais:
55
OBJETIVO / PROCESSO JT RS AR TE
Especificar o Ponto de Orvalho S S S S
Especificar Gás conforme Portaria N.o 104 N N S S
Maximizará Produção de GLP N N S S
Produzir Etano Petroquímico N N N S
Complexidade: aumenta
COMPARAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS
5656
COMPARAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS
REFRIGERAÇÃO SIMPLES X ABSORÇÃO REFRIGERADA
57
Absorção Refrigerada
Refrigeração Simples
Etapa de Refrigeração
Etapa de Absorção
50% da Liquefação
Óleo de Absorção
C3
C3
T = - 35 oC
T = - 25 oC
Complemento da Liquefação
Mais eficiente
COMPARAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS
TURBO-EXPANSOR X EFEITO JOULE-THMPSON
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EfeitoJoule-Thompson
Turbo-Expansor
Riqueza do Gás 8 a 10%
T / P = ± 1 oC/atm
T / P = ± 0,5 oC/atm
GÁS NATURAL - ESCOAMENTO E SEPARAÇÃO DE FASES
Processamento de Condensado de Gás Natural
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ESCOAMENTO DE GÁS NATURAL
PONTO DE PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL
PONTO DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL
Transferência de Gás Natural
Condicionado para Escoamento
Separação de Fases
GASODUTOS
Produção & Condicionamento
60
SEPARAÇÃO DE FASES
PLATAFORMAÁgua
Condensado p/ Estabilização
(UPCGN)
Gás p/ Processamento
(UPGN)
Gasoduto
Coletor de Condensado
61
COLETOR DE CONDENSADO
62
COLETOR DE CONDENSADO
63
Separação física
Alto tempo de residência
Baixa velocidade
Ação gravitacional
Composições líquido-gás é função de P & T
Características:
COLETOR DE CONDENSADO
64
COLETOR DE CONDENSADO
VasoVertical
VasoHorizontal
65
COLETOR DE CONDENSADO
66
COLETOR DE CONDENSADO
Coletor Submarino
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TRATAMENTO DOS PRODUTOS ORIUNDOTRATAMENTO DOS PRODUTOS ORIUNDODE GDE GÁÁS NATURALS NATURAL
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Especificação Técnica
Tipos de Unidades de Tratamento
Tratamento Cáustico de GLP
Tratamentos patenteados de dessulfurização de GLP
Dessulfurização do Gás Natural
Odorização do GLP
TRATAMENTO DE PRODUTOS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO GLP – RESOLUÇÃO N.o 18 ANP
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TRATAMENTO CÁUSTICO DE GLP
Tem a finalidade de remover oscompostos de enxofre no presente no GLP para minimizar a corrosidade àlamina de cobre.
OBJETIVO
Lavagem do GLP em leito cáustico.PROCESSO
Principais Reações Exotérmicas e Irreversíveis
RSH + NaOH RSNa + H2O +
H2S + 2 NaOH Na2S + 2 H2O +
CO2 + 2 NaOH Na2CO3 + H2O +
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TRATAMENTO CÁUSTICO DE GLP - ESQUEMÁTICO
Operação em Paralelo ou Série
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DESSULFURIZAÇÃO DE GÁS NATURAL
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GLP CORROSIVO
GLP TRATADO
TECNOLOGIA UTILIZADALeito de compostos sólidos formados por mistura de óxidos metálicos
Produto: PURASPEC ®Empresa : SINETIX
Produto: SULFACLEAN ®Empresa : SULFATREAT
DESSULFURIZAÇÃO DE GÁS NATURAL
Leitos de SULFATREAT®
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ODORIZAÇÃO DE GÁS NATURAL
Características do Odorante Utilizado no Gás Natural
Nome do Produto: SPOTLEAK 1009 (Nome Comercial)
Composição Química: terc-butil mercaptan (77 a 80 %wt), iso-propil mercaptan (16 a 23 %wt),n-propil mercaptan (< 4 %wt)
Aspecto: Líquido incolor a amarelo claro de odor desagradável
Ponto de Ebulição: 62 oC @ 101,32 kPa
Ponto de Fulgor: 27 oC
Temperatura de Auto-Ignição: 245 oC
Densidade: 0,846 @ 15,5 oC
Pressão de Vapor: 6,6 psia @ 100 oF (0,46 kgf/cm2 abs. @ 37,8 oC)
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ODORIZAÇÃO DE GLP
Características do Odorante Utilizado no GLP:
Nome do Produto: Etil Mercaptan
Nome Químico: Etanotiol
Aspecto: Líquido incolor a amarelo claro de odor desagradável
É o gás natural liquefeito por meio da redução da sua temperatura a -162 oC àpressão atmosférica normal. Isto proporciona um transporte mais eficiente no estado líquido para longa distância (6.500 milhas naúticas) e regaseificado no destino final.
O LNG é armazenado a pressão atmosférica, mas necessita ser mantidosubresfriado em tanque isolado (@ temperatura da ordem -124 oC).
Em volume, nas condições métricas padrão (15 oC e 1,013 bar), o LNG ocupacerca de 1/600 do gás natural em estado gasoso.
Tipo de Sistema de Armazenamento no Navio:
“Moss Rosenberg” utilizam tanques esféricos isolado com espuma depoliuretano.
Conch utilizam tanques prismáticos.
“Membrane” tanques nas posições convencionais de petroleiros.
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
78
A composição do gás natural liquefeito, igualmente à do gás natural comercialdepende fundamentalmente do seu reservatório de origem. Antes daliquefação é necessário submeter o gás natural bruto a tratamentos quedependem das características originais do gás e normalmente consistem dos seguintes processos:
Desidratação total para evitar o risco de formação de hidratos ou a formaçãode gelo;
Dessulfurização para evitar riscos de corrosão dos equipamentos;
Descarbonatação e eliminação dos C5+ para evitar a formação de partículas
abrasivas;
Separação eventual do mercúrio cuja condensação pode provocar danosnas canalizações de alumínio;
Retirada de hélio;
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEMComposição e Características Físicas do Gás Natural Liquefeito
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Dentre as características relevantes do Gás Natural Liquefeito (LNG), podemos ressaltar:
Incolor;
Temperatura do líquido à pressão atmosférica é entre (-165) ºC e (-155) ºC,dependendo da composição;
Pressão operacional da planta entre poucos mbar até 75 bar;
Densidade relativa entre 0,43 a 0,48 conforme a composição;
Calor latente de vaporização latente: 120 kcal/kg;
Elevada taxa de expansão. A vaporização de 1 m3 de LNG produz entre560 e 600 Nm3 de gás.
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
80
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
1. Navio Metaneiro 2. Linha Criogênica 3. Tanques de Armazenamento4. Ligação à Rede 5. Cobertura 6. Teto Suspenso 7. Parede Externa8. Tanque Metálico Interior, 9. Isolamento 10. Isolamento em espuma de vidro 11. Lage de fundação.
81
Os metaneiros têm capacidade para transportar de 125.000 a 135.000 m3 de gás natural liquefeito (LNG) e as paredes do tanque, do tipo sanduíche, sãoformadas basicamente por: liga de alumínio, isolante a base de poliuretano e aço, e são dimensionados para conservar a temperatura de resfriamento do gás natual liquefeito.
As turbinas dos navios são acionadas pelo próprio gás transportado que se vaporiza devido a troca de calor com o ambiente, e consume aproximadamente 0,20 a 0,25 % do volume transportado/dia.
Como referência, são apresentadas as dimensões básicas de um metaneiro:
Comprimento: 274m;
Boca 42m, pontal 26m, calado com o navio carregado 11,3 m.
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
82
O isolamento dos reservatórios, por muito eficaz que seja, por si só não podemanter a temperatura baixa.
O LNG é armazenado como produto criogênico, ou seja, em estado liquído àtemperatura de evaporação. No caso da água em ebulição (100ºC) a temperatura mantém-se constante durante a mudança de fase de líquida paragasosa mesmo que se continue a fornecer calor. Isto acontece devido àevaporação.
De forma análoga, o LNG mantém-se praticamente a temperatura constante(-162ºC) se for mantido a uma mesma pressão e desde que o vapor (gásnatural na fase gasosa) seja libertado do reservatório. Se isso não se verificar, a pressão e temperatura no interior do reservatório aumentará.
No entanto, mesmo a cerca de 7 bar, a temperatura do LNG não será superior a cerca de -128ºC.
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
83
Capacidade Típica: 125.000 a 138.000 m3 de LNG (2,6 – 2,8 bilhõesSCF de gás natural).
Outros: 216.000 m3 d LNG (4,8 bilhões SCF de gás natural)
VLCC – Very Large Crude Carrier
ULCC – Ultra Large Crude Carrier
dwt – dead weight tonnage
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
Navio Metaneiro
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Tamanho de Navios
É igual à diferença volumétrica entre o deslocamento de água do navio em caladode carga (totalmente carregado) e o deslocamento em calado de balastro (que incluio peso do casco, o equipamento, o maquinário e caldeiras.
Em resumo, a tonelagem de peso morto indica o peso de um navio, considerando a carga máxima permitida a bordo, incluído o combustíveis, a tripulação e seuspertences, os mantimentos, os óleos, os tanques de água, etc. O termo “DWT” podeser chamado também de “deslocamento carregado” ou “deslocamento máximo”.
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
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DWT – “Dead Weight Tonnage”
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
Desenho EsquemáticoNavio Metaneiro com Reservatórios Esféricos
86
Navio Metaneiro com Reservatórios Esféricos
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
87
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
88
TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
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Tanque Refrigerado
• Quantidade: 2
• Volume: 50.000 m3 cada
• Pressão: atmosférico
• Temperatura: -48 oC
Esfera
• Quantidade: 8
• Volume: 3.300 m3
• Pressão: Pressurizada
ARMAZENAMENTO DE GLP - TERMINAL
90
91
SISTEMA DE TOCHA – “FLARE”SISTEMA DE TOCHA – “FLARE”