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enem mNffi&r *ffiü6 Redação Leia comatenção os sêguintes textos: (O Cìobo. Megazinê, 11/05/2004.) "A ctueldadedo tnbalho ÍnÍantilé um pecado social grave em nosso País.Adìgnidade de milhões de crian' ças brasíleìras está sendo roubada aliante do desíes' peitoaos direitos humanos fundamentais quenãolhes são rcconhecìdos: pot culpado podetpúblico, quando não atua de foma priorìtáia e efetiva, e pot culpa cla famíliae da sociedade, quandose omitemdiante do problema ou quando símplesnentê a ignonm em de' corrêncìa da postua individualisla que caracteriza os regimes sociais e palíticosdo capilalismo contempo' Íâneo,sempátria e sem conteúdo éüco: (Xislo T' dê lúedeiros Neìo. A crueldade do t€balho iníanlil Diáriade Natal. 2111012400.) "Submetídas aosconstnnginentos damisétìa e daklta de altêmativas de integração socíal, as famílìas optam por prcservat a integridade moral dos filhos, incutindo' lhes valores, tais comoa dignidade, a honestidade ê a honn do trabalhadot Há um investímento no caráter motalzadote díscìplìnador do trabalho, camotentatíva de evitat que os íílhosse incaporem aos gtupos de jovens marginais e delìnqüentes, ameaça que parece estarcada vêz nais próxima daspottas da6case:' \Joel B. Matin.O tâbalho ihhntit na agticuttuê nodena !vW.Pro€c tig-br) "Atl.4a. É dever da Íafiília, da comunidade, da so' ciedade em genl e do Poder Púbqco assegurar, com absoluta pÍíoridade, a efetivação dos dircitosrefereô' tes à vidà. à sdude. a dlìmeolaÇào. à educacáo. do TRÂBALH0 mtÀt{ïtt iloERAslI 234 e6porte,ao lazer, à proíissionalização, à cultun, à deniddde. do Gspeilo. à liberdàdee à convìvència Íam iliaí e com un itáúa." (EsìaìLrto da crançae do Adolês.enle. Leino8 069, de 13dejulho 1990.) Com base nas idéias presentes nos teÍos aprê" senlados, redija uma dissenação sobÌe o têma; O trabalho infantil na tealidade sileira. Ao desenvolveí o tema proposto, procure utilizaí os conhêcimêntos adquiridos e as reflexões feiÌasao longo de sua Íormação. Selecione, organize e rela- cìone argumentos, fatos ê opiniões paradeíender seu ponio de vista e suas proposlas, sem{erir os direitos humanos, Observações: . Seu texlodeveser escrito na modalidadê padrão da lingua portuguesa. . O textonão deve sêr escrilo em Íorma de poêma (versos) ou narração. . O Ìexto deve Ìer,no mínìmo, 15 (quìnze) linhas e6- critas. . A redação devê sêrdesenvolvida nafolha própria e apresentada a tinta, . O rascunho pode ser fêito na úliimaíolha deste Caderno. Comentário: O Enem propõe um debate séÍio e consistênte sotìre o trabalho infantil. Paratal, apresentou dadosnum mapêamênto êm regiões que compíovam o númêro alarmante de crianças e adolescentes êntre5 e 17 anos quetrabalham no Brasil. lsso Íoi associado a Ìextos que promovêm uma Íe- llexão sobre sobrevivêncìa, Íamília, direitos humanos, Estaluto da Criança e do Adolescente e responsabF ìidade social. Essadissefação dêvêria pautar-se em argumenlos coerentes para soìucionâr tal siluação. Levantamento de causas e conseqüências seria uma boa técnica de organização e estÍuturação do conleúdo a ser de- senvolvido, r
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ENEM 2005

Mar 31, 2016

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Ao desenvolveí o tema proposto, procure utilizaí os conhêcimêntos adquiridos e as reflexões feiÌas ao longo de sua Íormação. Selecione, organize e rela- cìone argumentos, fatos ê opiniões paradeíender seu ponio de vista e suas proposlas, sem {erir os direitos humanos, Comentário: r e6porte, ao lazer, à proíissionalização, à cultun, à deniddde. do Gspeilo. à liberdàde e à convìvència Íam il iaí e com un itáúa." 234 Caderno. Leia com atenção os sêguintes textos:
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Page 1: ENEM 2005

enem

mNffi&r *ffiü6

RedaçãoLeia com atenção os sêguintes textos:

(O Cìobo. Megazinê, 11/05/2004.)

"A ctueldade do tnbalho ÍnÍantil é um pecado socialgrave em nosso País.A dìgnidade de milhões de crian'

ças brasíleìras está sendo roubada aliante do desíes'peito aos direitos humanos fundamentais que não lhessão rcconhecìdos: pot culpa do podet público, quandonão atua de foma priorìtáia e efetiva, e pot culpa clafamília e da sociedade, quando se omitem diante doproblema ou quando símplesnentê a ignonm em de'corrêncìa da postua individualisla que caracteriza osregimes sociais e palíticos do capilalismo contempo'Íâneo, sem pátria e sem conteúdo éüco:

(Xislo T' dê lúedeiros Neìo. A crueldade do t€balho iníanlil

Diária de Natal. 2111012400.)

" Submetídas aos constnnginentos da misétìa e da kltade altêmativas de integração socíal, as famílìas optampor prcservat a integridade moral dos filhos, incutindo'lhes valores, tais como a dignidade, a honestidade ê ahonn do trabalhadot Há um investímento no carátermotalzadot e díscìplìnador do trabalho, camo tentatívade evitat que os íílhos se incaporem aos gtupos dejovens marginais e delìnqüentes, ameaça que parece

estar cada vêz nais próxima das pottas da6 case:'

\Joel B. Matin. O tâbalho ihhntit na agticuttuê nodena

!vW.Pro€c tig-br)

"Atl.4a. É dever da Íafiília, da comunidade, da so'

ciedade em genl e do Poder Púbqco assegurar, comabsoluta pÍíoridade, a efetivação dos dircitos refereô'tes à vidà. à sdude. a dlìmeolaÇào. à educacáo. do

TRÂBALH0 mtÀt{ïtt ilo ERAslI

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e6porte, ao lazer, à proíissionalização, à cultun, àdeniddde. do Gspeilo. à liberdàde e à convìvènciaÍam il iaí e com un itáúa."

(EsìaìLrto da crança e do Adolês.enle. Leino 8 069,de 13 dejulho dê 1990.)

Com base nas idéias presentes nos teÍos aprê"senlados, redija uma dissenação sobÌe o têma;

O trabalho infantil na tealidadesileira.

Ao desenvolveí o tema proposto, procure utilizaí osconhêcimêntos adquiridos e as reflexões feiÌas aolongo de sua Íormação. Selecione, organize e rela-cìone argumentos, fatos ê opiniões paradeíender seuponio de vista e suas proposlas, sem {erir os direitoshumanos,

Observações:. Seu texlo deve ser escrito na modalidadê padrão

da l ingua portuguesa.

. O texto não deve sêr escrilo em Íorma de poêma

(versos) ou narração.

. O Ìexto deve Ìer, no mínìmo, 15 (quìnze) linhas e6-critas.

. A redação devê sêr desenvolvida na folha própria eapresentada a tinta,

. O rascunho pode ser fêito na úliima íolha desteCaderno.

Comentário:O Enem propõe um debate séÍio e consistênte sotìreo trabalho infantil. Para tal, apresentou dados nummapêamênto êm regiões que compíovam o númêroalarmante de crianças e adolescentes êntre 5 e 17anos que trabalham no Brasil.lsso Íoi associado a Ìextos que promovêm uma Íe-llexão sobre sobrevivêncìa, Íamília, direitos humanos,Estaluto da Criança e do Adolescente e responsabFìidade social.Essa dissefação dêvêria pautar-se em argumenloscoerentes para soìucionâr tal siluação. Levantamentode causas e conseqüências seria uma boa técnicade organização e estÍuturação do conleúdo a ser de-

senvolvido,

r

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enem

QUESTOES OBJETIVAS

Í

H

Antes de marcar suas respostas, assinale, no êspaçopróprio do cafião-resposta, a cor de seu cadêrno dequestões.Caso contrário, as questões da parte objêÌivâ da suaprova serão anuladas.

As questões 1 e 2 referem"se ao poema-

ADANçAEAALMA

A DANçA? Não é movímento,súbito gesto musical.É concentração, num momento,da humana graça natural.

No solo não, no étet paiâmos,nele amaríamos ficar.A dança - não vento noê ramos:seiva, foÍça, perene estar.

Um estat entrc céu e chão,novo dom íni o conq uì stado,onde busque nossa paixão

Onde a alma possa descrevelsuas mais divinae parábolassem fugir à Íorma do ser,pot sobrc o mistétÍo das Íábulas.

(Ca os Drummord d€ andlade. abâ únpteta.Fio de Jare rci Agrilar, 1964. p- 366.)

ffi n aet;nição de dança, em linguagem de dicioná-rio, que mais se aproxima do que está expressono poema ê

a)a mais antiga das anês, servindo como êle-mento de comunicação e aíiímação do homêmem todos os momentos dê sua êxistência.

b) a forma de expressão coÍpo€l quê ullrâpâssaos limites físicos, possìbilitando ao homem aliberação de seu espírilo.

c) a manifestaçáo do ser húmano, formada poruma seqüència de geslos. passos e movime.los desconceatados.

d) o conjunto orgânizado de movimêntos do coÊpo, com riÌmo determinado por instrumentosmusÌcais, ruídos, cantos, ernoções, etc.

e) o movimenlo diretamente ligado ao psiquismodo indivíduo e, por conseqüência, ao seu de-senvolvimento intelectual e à sua cultura.

Habilidade:

Solucão:L

A dêÍinição da dança, em linguagêm de dicionário;óuseja, dênotativa, que mais se aproxima da intencionali-dadê do Drummond no poêmâ é a de letra b, pois des-de o titulo até em expressões como: "Um estar enlrecéu e chão"; "libertaÊse por todo lado";o poeta refere'se à dança como a libertação do espírito.

Rêsposta: Ietra b

a) eterb) seiva.c) chão.

Habilidade:

rffi O poema 'n o.nça e a Alma" é construído combase eín conlrastes, como "movimenlo" e "con-centração". Em uma das estrofes, o termo queestabelece contÍastê com solo é:

d) paixão.

Solução:Observe quê houvê antílese êntrê solo ê éteÍ no pri-meiro verso da 2ê esÍofê. (solo = chão; éter = ar).

Respostar letra a

ffi Leia os textos abaixo:l. A situãção dê um trâbalhador

Paulo Hên que de Jesus está há quatrc nesesdesempregado. Cofi o Ensino Médio comple-to, ou seja, í1 anos dê estudo, ele perdeu avaga que Neenchia há oíto anos de encaffega-do numa trcnspottadoÊ de valorcs, ganhandoR6800,00. Desde então, e com 50 cutículosjá disttíbuídos, só encontra ofêrta parc ganhaÍR6300,00, un saláio nínimo. EIe aceitou tâ-balhat por esse valor, sem êafteiâ assinada,como gatçom numa casa de festas para íazerfrente às despesas.

(o GLOBO, 20107/2005.)

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enernll. Uma interpretação sobre o acesso ao mer-

cãtlo de trabalhoAìualrÍrenÌe, a baixa qualificação da mão-de-obra é um dos fesponsáve s pelo desempregono Brasi .

A Íelacão que se esiabelece enÌre a sltuação (l)e a interpreïação {ll) e a râzão paÍa essa relaçãoapârece em:a) l l . expljca

L Nos níveis de escolarìdade mais baixos hádì-Ícu dade de acesso ao mercado de trabalho.

b) l. reíorçaIl. Os âvanços lêcno ógrcos da TeÍce ra Revo-

Ìução Indusirial garantem somente o acessodo Íabd ho odld dqueles de Ío 'mdçìo .T

ntvel super oÍ.c) Ì. desmente

11. O mundo globalizado promoveu desempre-go especalmente pera pessoas ênlrê 10 e'15 anos de estudo.

d) 11. jusi i Í icaL O desempÍego esìrutuTa leva a exclusão

de ìraìralhadoÍes com escolaÍidade de nivelrÌìédìo ìncornpleto.

e)l l . compleÍnentaL O ongo período de baixo cÍesciÍnento eco,

nômico acirroLr a cornpetição, e pessoas dema or escolaridade passarn a aceitaÍíunçõesque não coffêspondem a sua formaÇão.

Habilidade:

Coìr or 'Jr ì rcrp.en.. . d i \er .1. do . i , r ,d, òp.

oJ dlo. de norLÌ?-d , i . ror i -o-geog_"Í i r . recr ; - .. 'eÌ . r l i . o. o . l ' . o- 1, . , . rd l ou Li , , of id:dno. .o,nnJ

rar Jo c i ' .erpr, 'eq poÌn. r l . v isra d? ' f i lkJ. . ìo

D.prcssì-rpostos d€ cada inieDreïação e anaiisando a

vaÌidade dos argumenios uiì1ìzados.

I

Soluçáo:O texto ll complementâ o 1exÌo LO rápido avanço Ìec'ìológìco do mundo nas úitimasdécadas favoreceu a competição pelas vagas no mer-cado de irabalho. A tecnologia, alern de promover odesernprego em alguns selores, íoíça a rnalor qualìli-cação da mão-de-obra.

Fìesposta: letía e

- 4.1Leìa as cafacïeristÌcas geogÍáÍicas clos paises X e Y-

Hcarga, na segutnle oroem:

a) paÍs X - rodoviário. íerroviário e aquaviáno.bì pd sY - "odoviá-o Íe'rovr;rro e aqudviãí;o.c) país X - aquaviário, ferroviáf o e rodoviar o.

Habilidade:

Dado um conjunto de íìíoÌmaçóes sobre uma reaÌidad€ histófi.o-geogáfica, coniexluaìi2ar e ordenar os eventosregisirados, compr€endendo a importância dos latoÍes sociaìs, ,?conómicos. políiicos ou culiuÍais.

Solução:As caracleÍisticas geográÍicas do pais X podeÍiam retfatar como exèmplo, a Noruega. Sendo um pequeno paísern qüe o lnverno Íigotoso congeìa parte dos rlos e rico ern pelróleo, a leÌra A ind ca a modalidade de lranspoÍtepara esse país.

Resposta: eka a

A parÌit da análise dessas caraclerÍsÌicas é adequado priorjzar as dìÍerentes rnodal dades de ÌÍanspode de

d) país Y rodoviário. aquaviár o e ÍeÍroviáÍio.e) pdis X 'e||ov aÌio. aqua! aíio ê odo\, iaÍro.

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- í ìUr o.ofe"so.ap,esenlo- os.raoas <egLinteo nJ-'ra au a sobÍe as rmplrcaÇóêc dâ +oínacão dabÍronteiras no continenÌe afticano.

Corn base na aula e na observação dos mapas,os alunos fizeram três afirmatrvas:

L A brutal diferença entre âs fronteiras políticase as Íronlerrês éÌnica< no conrinpale at ' icanoapon a pèrá â .r l i Í .ráldade en J'na divrsãocom o objeìivo de êtender apenas aos inleres-ses da maioí polència capital ista na época dadescolonizacão.

ll- As Íronleiras polítìcas iogaram a ÁÍrica em umasÌìuaçáo de constante tensão ao desprezar adiversldade étnica e cuìÌural, aciÍrando conÍli-Ìos enÍe tribos rivais.

lll.As fronleiras arliÍiciais criadas no contexto docoÌonralismo, após os processos de indepen-dência, Ílzeram da ÁÍrica um contlnenÌe mafca-do por guêÍas civis, golpes de estado e coníli-tos éÌnicos e religiosos,

(A1uai dâdeyr 'eslbú âr 2005 l lsem.,Ed.Abr.p 68)

É verdadeiro apenas o que se afirÍna em

â) L d) le l l .

b) [ .

c) l l l .

e) l l e l l l

Habilidade:

Co-nnaror nro o*o dp Ía. ídç,ro.ô roe,onon' ,d., ldciordndo-os ,or .s, .ôn- ' \ io \ r - ior ico e

enemSolução:A determinâção das ÍronteiÍas no corìlinente aíicanoíoj durante a conÍeíência de Be irÌì (1884-'1885) paraaÌendêr aos intefesses das potências européias, du-tante o violento pfocesso de colonizaÇão, íâto essêque descarta a aÍirrÌìativa LAs con<êqüênc,as des.ê brlr_ãl o oce"so oue c iouÍronteiras ariiÍiciais, sem levaÍ em corìta as questõeséinicas etribais, são senÌidas aÌé hoje. São conflilos ci-vis constantes, ÍorÌìe, epjdêmias, aumento da pobreza,etc, sendo verdadeiras apenas as aíirq,ativas ll e lll-

Resposta: leÌra e

6. .l Leia com atenção o texto:

[En Pottugal], você poderá ter algun' prablemïnhas se entrar nuna loja de rcupas desconhe-cendo certas sutilezas da língua, Por exemplo,não adianta pedir para ver osternos- peça paraver as fàtos. Paletò c casaco. Meias sào peú-gas. Suéter é camísola mas não se assuste,porque calcínhas femininas são cuecas. (Nãa éuma delícia?)

(Ruy Casiro Viale Aed AnoVll, no 3,78 )

O texto desìaca a diferença entre o porÌuguês doBrasil e o de Porlugal quanio

a) ao vocabulário

b) à dêÍivação.

c) à pronúncia.

Habilidade:

d) ao gênero-

e) à sintaxe.

Soluçáo;No iexto, o auloÍ evidencra dìÍerenças lexicais enlreBrasil e Porlugal. Ulì l iza, assim, o vocabulário paÍamostrar drferenÇas êntre pêÇas do vesiuário.

Resposta: ieÍa a

Zuenir Ventura, em seu llvro "Minhas mernóriasdos ouÍos" (São Paulo: Planeta do Brasil, 2005),fefeíindo-se ao fim da "Era Vargas" e ao suicídiodo presidente em 1954, comenta:"Ouase corno castigo do desÌino, dois anos de-pois eu ií ia Ìrabalhar no jornalde Carlos Lacerda,o inìmigo moÍtaldeVargas (e nunca esse adjetivofoitão pfópÍio).

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enemDianle daquele conÌexto histórico, muitos estudio-sos acreditam que, com o suicídio, GetúlioVargasatingiu não apenas a si mesmo, mas o coração deseus alìados ê a mente de seus inimigoslA aÍirmação que aparece "entre parênteses" nocomenÌário e uma conseqúência política que atin-giu os inimigos de Vargas aparecem, respectiva-mênre, em:a) a conspiração envolvendo o jornalista Carlos

Lacerda é um dos êlêmênlos do dêsfecho Íá-gico e o recuo da ação de políticos conserva"dores devido ao impacto da reação popular

kr) a têntaÌiva dê âssâssinato sofrida pelo jorna-lista Caílos Lacêrda por apoiar os assesso.esdo presidente que discordavam de suas idéìasê o âvanço dos conseÍvadores Íoi intensiÍicado

c) o presidente senliu-se impotenle para alendera seus inimigos, como Cados Lacerda, que opressìonavam conlra a ditaduía, e os aliados dopresidente teriam que aguardarmais umadéca-dâ para concretizai a democracia progÍêssista.

d) o jornalisla Carlos Lacerda toi responsável di-reÌo pela morte do presidente ê este íato veioimpedir dêÍinitivâmenìe a ação de grupos con-servadores.

e) o presidenÌe coíneteu o suicÍdo para garanliruma deÍinitiva e dramática vitória contra sêusacusadores e, oÍerecendo a própria vida,Vargas faci l i tou as estralégias de regimesautoritários no país.

Habilidade:

Solução:O texio introdutório da questão contém uma pequenacitação de um livro do joínalista Zuenir Venluía, reÍe-rente ao final da Era Vargas (período que antecedeuo sêu suicídio, em 1954).Pelo lêxto. e possível depreendêr quê Venlura apoia-va Vargas e que, dois anos depois do suicídio, eletornou-se empregado do jornal de Carlos Lacerda,"ìnimigo mortal de Vargas"; também é possível con-cluir que VentuÍa considera Lacerda uma das causasdo suicídìo de Vargas ("nunca esse adjetivo foi tãopróprio', relerindo-se à palavra mortal)-

O candidalo deve indicar qual aÍirmativa contém umaexplicação da citação "entre parênteses" íeita porVentura e que, ao mêsmo tempo, conÌenha uma con-seqüência política quê atingiu os inimigos de Vargas.Assim, a alternatìva correla deve satisfazer às duassoiicitações feitas ao candidato.A lelra b é incorrela: Carlos Lacerda acusava asses-soÍes de Vargas de corrupção e, por isso, soÍíêu umatentado.A letra c é incorrela: os aliados do presidente eram fa-voráveis a um regime populista e persorlalìsta, semellhante ao regime lrabaihista de iúan Do'mingo Perón'i=da Argentina, no qual o conceito dê democracìa eralimitado pelo poder pessoal do presÌdente; dez anosapós a morte de Vargas, ìnslalou-se no Brasil um re-gime militar (1964) e não uma democracia.A letra d é incoÍeta: a tentativa de assassinato deCarlos Lacerda precipitou a situação política que cul"minou no suicídio de Vargas (o "mar de lama", como5e dizia na época); porém, o jornalista não foì o res-ponsável direÌo pêla monê dê Getúlio Vârgas.A letra e é incorreÌar a morte de Vargas silenciou aoposição ê manteve o regime criado pela Conslitui-ção de 1946 no poder;após sua morle, dois prêsidên-tes sucedeÍam-se rapidamênte no poder, CaÍé Filho eNeíeu Ramos, alé que Juscelino Kublischek foieleitoe assumiu o poder, legalmente. em 1956.

Resposta: leÍra a

m Leia o iexto abaixo.

O iardim de câminhos que se bifurcâm

1....) Una lânpada aclahva a plataÍoma, mas ostostos dos menìnos ficavam na sambta. Um me peÍ-guntou: O senhor vai à casa do Dt Stephen Albert?Sem aguadat RESPOSTA, outro dísse: A casa Íicalonge daqui, mas o senhor não se pederá se tomaresse caminho à esguedae se em cada encruzílhadado caminho dobrar à esqueda.(Adaplado. Bo€es, J. Fjcqtês. Fìio de Jáneiro:Gjobo, 1997. p.96.)

QLrarto à cêna descriLa acima. considere queÌ. o sol nasce à direita dos meninos;ll. o senhor seguiu o conselho dos meninos, tên-

do encontÍado dLras encÍuzi lhadas alé a casa.

Concluiu"se quê o senhor caminhou, respectiva-mente, nos sentidos:a) oeste, sul e lesÌe. d) leste, norte e oeste.b) leste, sule oeste. e) leste, norte e sul.c) oeste, nortê e lêste.

Í

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Habilidade:

Doda a de.c|rao dr-r.r^'vd ou po" irustÍêcào de umeìDc"imenho ou ÍpnóÍÍpno. de aãruÍezè crcrrrll, d.lecnolooL. ou ,oL:al. id€nrrl,câr . dr ;d! e 6 relev.n rese

"el', iáror o in'ru rentos Írvccsjdìio' Ddra red,i-

-açào ou :rÍ, rlprêìaçào do mo5no.

Solução:Considerando os ponlos cardeais, o solnasce a leste,orienÌe; na questão, à direita dos meninos. EnÌão, aêsquerdd ind cd oesÌe e. nès encru/r l !adas seg-in-les, a esquerda indica o su , e a próxirna! ao dobrar aêsquerda novamente, o leste, ietra a,Resposta: leÍa a

1.. . . )Que impolta que uns falem mole descansadoQue as cariocas affanhem os errcs na gargantaQue os capixabas ê paroaras escancarcn as Waìs?Que tem se o quinhentos réis meridìonalVira cinco tostões do Rio pro Notte?

"Lnb Íoímarn$ ede assonbm de niséias e graft.lezas,Brasil, nome de vegetal!(...-)"

(lúáriô de Andrade. Poesias .onpleras. 6. ed São Paúlo: Mad nsEdúora 1980.)

enemO lexlo poét co ora reproduzido ïrala das diÍeren-ças brasileìras no âmbito

a) éÌnrco e religioso.

b) l ingüísUco e econômico.

c) racial e Íolclórico.

d) histórìco e geográíico.

e) l i Ìefároepopular.

Habilidade:

Solução:Os versos cilados, da autoria de lvário dê Andrade,dizem respeilo às vaianles lingúísticas presenlesnas diveÍsas regiões do Brasilìlratam, paÍlicularmen-le, da variacão da píonúncra das palavras e da no-menclaÌura reíerenìe à moeda reíerente da época. AalternaÌiva B, potanlo, oÍerece a opção mais adequa,da ao lexlo: as allernativas A. C, D e Ë apresentamidéias q!e exÌrapolam o Íexto poélico-

Resposta: letra b

t

As dìmensões continenlais do Brasil são obletode reilexões expressas em d Íerenles linguagens.Esse tema aparece no seguinle poema:

A sÌïuação abordada na tira Ìorna explícita a conlradição enlre

ÉNÌR,g E,TÌ PÂNIco EDEsLtGUÉl J QllÉ Íìpo oÉ ta

"3

9F

EMPRÊ,gA OÈXÀRJÀU,I^A PÉASAÀ DÉVÊR,OADE ÀÌTN.

DÉR O TE!T-çONE i

a) as relações pessoais e o avanço Ìecnológico.b) a inÌeÌigência êmpresarlal e a ignofância dos cidadãos.c) a inclusão digital e a modernÌzação das empresas.d) a economia neoliberal e a reduzida aluação do Estado.e) a revolução iníormálica e a exciusão dìgiial.

Habilidade:

FNTItl[ I EBNT T

239

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enemSolução:Houve uma konia na tira que denuncia a contradìçãoenlre as relaçôes pêssoais e o avanço tecnológico.,sso pode ser comprovado pela êxpÍessão "pessoade veÍdade", pois hoje é comum o âtendimênto teleÍô-nico ao público ser feito com gravações eìetrónicas.

Rêsposta: letra a

mA obesidadê, que nos paísês desenvolvidos já étratâda como epidêmia, comêça a preocupar espe-ciâlistâs no Brâsil. Os úllimos dados dâ Pêsquisade Orçâmentos Familiâres, realizada enìrê 2002 e2003 pelo IBGE, mostram que 40,6% da popuia-ção brasileira estão acima do peso, ou sêja, 38,8milhóes de adultos. Desse total, 10,5 milhões sãoconsideÍados obesos.Várias são as dielas e os íe-médìos que prometem um emagrecimento rápido esem riscos. Há alguns anos{oilançado no mêícadobrasileiro um remédio de ação diferêntê dos demais,pois inibe a aÉo das lipases, enzimas quê acele-ram a reação de quebra de goÍdutâs, Sem seremquebradas elas não são absorvidas pêlo inlêsiino,e parle das gorduras ingeridas é êliminada com as{ezes. Como os lipÍdios são aìtamente energétÌcos,a pessoa tende a emagíeceÍ. No entanto, êsse re-médio apÍesentd algumas co.ìtra-indicaçóes. poisa gordura não absorvida lubrificâ o intêstino, cau-sdndo desagíadáveis diarréias. Além do mais. po-dem ocorrer casos de baixa absorção de vítaínìnaslipossolúveis, como as A, D, E e K, pois

a) essas vitaminas, por serem mais energéticasque as demais, precisam de lipídios para suaabsorção.

b) a ausência dos lipídios torna a absorção des'sas vitaminas dêsnecessária.

c) essas vitaminas reagem com o reínédio, trans-formando-se em outras vitaminâs,

d)as Ìipases tambérn desdobrâm as vìlaminaspara que essas sejam absorvìdas.

e) essas vitaminas se dissolvern nos lipídios e sósão absoryídas junto com eles.

Habilidade:

Solução:Estas vitamìnas, sendo ìipossolúveis, somente sãoabsorvidas pèlo iniestino juntamênte com os produ"tos da digestão dos lìpidios.

Resposta: letra e

mNo gráfico abaixo, moslra-se como var,ou o valordo dólar, em relação ao real, entre o finalde 2001e o início de 2005. Por exomplo, em ianeiro dê2002, um dólar valia cerca de B$ 2.40.

Í

(Fonle:Banco Cênl€ldo Bras l.)

DuÍânte esse período, a época ern que o realeste-ve mais desvalorizado em íe,ação ao ddlar íor noa) final de 200'1.b) final de 2002.c) início de 2003.

Habilidade:

d) final de 2004.e) inÍcio de 2005.

Solução:O real esteve mais desvalorizado em rêlação ao dólarquando este aLingiu os maiores valoÌês, ou seja. nofinal de 2002.Resposta: letra b

ffiDitetores de uma grande indúsiria siderurgca, pa-ra evitar o desmalamento e adequar a empresa àsnormas de proteção ambiêntal, resolveram mudaro conbuslivel dos ÍoÍnos da indúgkia. O carvãovêgetalfoi, enlão, substituído pelo carvão mineÍal.EntretanÌo, foram observadas allerações ecológi-cas gíaves em um riacho das imediações. tais co-Íno a morte dos peixes e dos vegetais ribeirinhos.TalÍato pode sêrjustificado em decorrênciaa) da dìminuição de resíduos orgânicos na água

clo riacho. reduTindo a demanda de ox;génio naágua.

b) do aquecimento da água do riacho devido aomonóxido de carbono liberado ôa queÌma docaÍvão.

c) da Íormação de ácido clorídrico no riacho apârtir de produtos da combustão na águâ, di-minuindo o pH.

d) do acúmulo de elemenlos no riacho, laÍs comoÍerro, derivado do novo combustível utilizado.

e) daÍormação dê ácidosulfúrico no íiacho a partirdos óxidos de enxoíê liberadôs na combustão.

Page 8: ENEM 2005

Flabilidade:

Na obt€nçáo e pfodlLçâo de nÌaieÍiais € de insumosenergéticos. ìd€niificâr eiâpas, caicuìâr rendìmeÌrros, iôxas e índices, e analisar ìmpiicações socÌars..conüm\". Jmbieì ,d .

Soluçáo:O caÍvão ÍnÌneraÌcontém como ìmpureza a slrbsiânciaenxoÍre. A queima de carvão mrneral produz dióxido

efilegm

de enxoÍre, que vai polulÍ o ar. No ar, teremos a oxida-ção do dióxìdo de enxoïfe, qLie vai pÌoduzjr o i fóxdode enxoÍre. Na presenÇa da água da chuva. teremos ahldralação do Ìrióxido de enxofre- Íormando ácido sLrlíúrico. As equações q!rinìicas ciladas são:

S+C,ìSO:

2SO,+O,+2SO3

HzO+SO" )H,SO,

Pesposiai leira e

l'-1ïlobseÍve a situação descriìa na t r nha abaixo

(Francisco Caruso & L! sa DàôL ÍinthasdeFisicâ,V 2,CBPE Êio dé Jâiê rÒ, 2000 )

Habilidade:

identilicar e câra.ierìzar a coìÌsen ação e as h?nsfor'mações d€ €nersia em dilereni€s processos de suagerâçào e uso social, e coÍìpàhr diferelri€s recüsose opçar€s €neÌgéticas.

um ìipo de eneÍgia ern outra. A iransíormaÇão,

o) cinética em energ a potencial elásÌica.

e) gravilaciona ern energia clnéiica.

Respôstã : letra c

Solução:EnquanÌo o meniììo mantiver a Ílecha no aÍco rête-sado, exisìe una deÍormaÇão eláslica e, porìanÌo. háL!1 d Ln. rg A polpnÍ ia l ê lá- ' ico. Ao -ol(dÍ 1 ' leLL d. e5cd e_eÍgi j será .or lvei l la pm ci ìé i :cJ. qLlo ê a e ' reÈgia do [Íìovimento.

Ass m que o menino lança a ílechâ, há trânsiorrnaqão denesse caso, é de energiâa) potencial elástica em energia gravtaciona.b) grâviÌacional em energia potencial.c) potencial e ástica em energia cìnéÌica.

'_GìObserve o fenôrfeno inciicado na Ìirinha ao ado. A íorÇa quealua sobre o peso e produz o deslocamenìo velical da garrafa éa lorça

d)cenlr ipeta.

Habilidade:

Dada a descricão discrusiva ou pof ìlusaação d€ rÌrn experimentoou l€nômeno, de nalureza cienïífica, tecnológica ou socièI. ideniilicar variáveis reÌevanies e s€le.ionaf os instrumenios nec€ssáriospafa real'zaçào ou ÌÌneÌpfetâçào do ìì€smo. (AdapiaCô Lú sâ Dâô r & Ffân. sú Carusc tuhhar

de FisiG V 2 CtsPF B ô de Jane rc.20110.)

a)de nércia.

b) gravilacional.

c) de ênìpuxo.

241

Page 9: ENEM 2005

eneÍn

Soluçáo: observe â Íigura ao lado.

A lorça que puxa a garrâía para cima é a tensão que a corda aplca na garraÍa.Considerândo o fÌo deal, temos que a tensão que atua no "peso" é igua à dagarfafa. PoÍ sua vez, essa mesma tensão no "peso" provoca mudanÇa na direçãode sua velocidade e, portanto. a lensão é a resultante centrípeìa (eslamos con-siderando e pequeno).

Resposla : leÌra d

Distribuição etária da população em alguns países (em %)

I--ì6.)

Os brasileiros tiverant, em Junho, a maior tenpode navegação rcsidencial na ìntenet entre 11 pa-íses manitorados pelo lbope/Netqatings: médìamensal de 16 haras e 54 minutas por pessoa. Opaís ficau à frente de nações cama a França,Japão, Estados Uniclos e Espanha.

Êstá CORRETO apenas o que se afrrma em

a) L c) l l l . e) l l e J i l .

b) l l . d) le l l .

Habilidade:

(adâprado Fôlhá dê s Pa{r/o. 23/07/2005 )

Com base na Ìabela e no texto acima, analise ospossíveis motivos pâra a liderança do Brasil notempo dê uso da inleÍneì.

L O país Ìem uma estíutura populacional corn maiorpercentuaide iovens do que os países da Europae os EUA.

l l . O uso de Ìnternet em câsa se disÌr ibui iguai 'mente entre as classes A. B e C, o que demonsÌra iniciaiivas de rnclusão digilal.

lll.A adesão ao sistema de internet poí banda aÊga ocorre. porque essa lecnolog a promove amudança de LomporlàÍnento dos usLráÍio..

Solução:Observando a tabela, lnteípretando o Ìexto e com llaseem oulros conhecimentos sobrê o assunÌo, nota-se quea lideran(d do Brasr ern naio lenpo de _avegaçao esidenciai na inÍernei, entre 11 países, esÌá relacionadacom a maiorproporção deJovêns, associada a urnaiec-nologia moderôa, de rápida d sseminação, que é maisacessrvel a essa populacão jovem-

Resposta: etía a

242

Page 10: ENEM 2005

i'rl:'ì

l l

Dâdos: Dêsos molecularês: Luminol = 1773-amino Ílalalo = í64

@Na reação do luminol, está ocoíêndo o fenômeno de

a) fluorescência, quaôdo espécìes excitadas porabsorção de uma radiação elêtromagnética re-laxam liberando luz.

b) incandescência, um processo íísico de emis-são de luz que lransforma energia eléÌrica emenergra lumrnosa.

c) quirni lumi'ìescència. uma reaçáo qui 'nica queoco"e com l iberaçào de energ'a eleÌro'nagné-tica na foíma de luz.

d) fosfoÍescêncìa, em que átomos excitados pelaradiação visível soírem decaimento, emitindoÍótons-

e) Íusão nuclear a frio, alravés de reação químìcade hidrólise com liberação de energia

Habilidade:

Solução:A quimilumìnescência é uma íeação química queemite luz quando ocorre.

Rêsposta: leira c

enemTexto para as questões 17 e 18.

Na investigação íorense, utiliza-se luminol, uma substâ,ncìa que rcage com o ferÍo presente na hemaglobìnada sangue, prcduzindo luz que permite visuatzaÍ locais contaminados com pequenas quantídacles de sangue,mesno em supertícies lavadas.É proposto que, na reação do luninol (l) en meio alca!íno, na presença de peúxìdo de hidíogênìo (ll) e de unmetalde transição (Mn+), foma-se o composto 3-anino ftalato (lll) que sofre uma relaxação dando origem aoproduto final da íeação (lV), com libetação de energia (h\) e de gás nitrogênio (N,).

{Adaplado, Ouimica Nova,25, no 6,2002. pp.1ofin011.)

IVIl Í' t

+hu+N,ff*' +H.+M-lq4-S'"

d) 35,0.

e) 16,2.

rendimento 100"/.

100"/.

70y"

mNa análise de uma amostra biológica para anali,se forênse, uiilizou-se 54 g de luminol e peíóxidode hidrogênio em excesso, obtêndo-se um rêndi-mento final de 7070. Sendo assim, a quantidadedo produto final (lV) forrnada na reação ioì dea) 123,9.

b) 114,8.

c) 86,0.

Habilidade:

Solução:1mol _1mol

177 g _.164 g

549 _x54a.164a

^

-__^

- 50.03 g parâ 'endime.Ìo de 100'.

Para um rendìmento de 70ol..

50,03 g _

50,03q.70\100%

Resposta: letra d

Page 11: ENEM 2005

enem

Ì

d) I r , rv | | . r .

e) t , tv t , .

!- -a ^,1g.Jobserve as seguintes estÌaiégias para â ocupa- Texto pêra as quèstõês 20 ê 21.

ção da Amazônia Brasi leira.

L DesenvolvimenÌo dê inÍra-eslruÌufa do projetoCalha Noüe;

ll. Exploração mineral por meìo do Projeto FeÍoCarajás;

lll-Criaçáo da Superintendência para o Desenvol-vÌmenÌo da Amazônia;

lVExtraÇão do látex durânte o chamado Surto daBorracha.

A oídenaçào desses elementos. desoe o rìaisantigo ao mais recenlê, é a seguinïe:

a) lv I r , U, r .

b) r, I, flr, rv

Solução:

A úlÌirna fronteiÍa do Brasil, a Amazônia legê1. A re-gião come\d d soker -r ' ì 'orle processo de oc-paçãono final dos anos 60 por meio dos programas de in-tegração nacionêl do governo militar. A mais anligaatrvìdade econômica da áÍea é a exiração do láiex(seringueira), representada pela afirmativa ìV Na se-qüência, a SUDA[,4, Superintendência para o Desen-volvimento da Amazônìa, projeto já desativado. Ëmmeados dos anos 80, a CompanhiaVale do Rio Dôcê,nè explo ação da mdio' idzrda de íerío e -na'ìga.êsdo mundo, com o principalobjetivo de alender o mer'cado externo, sendo a produção exportada pelo portode São LuÍs, no l\laranhão.A parlif dos anos 90, o pÍoieto Calha Norie, no ex-lremo norle da Amazônia, de responsabilidade dâSecretaria de Assessoramenlo da DeÍesa Nacional,com Íìns mililares, consisie basicamente em garantifa rnaior presença do Brasil nessa região.

ResposÌa: letra a

Cândido Portìnar (1903-1962), um dos rnais impoÊlanlês arÌ istas brasi leiros do século XX, tratou dediÍerentes aspêcÌos da nossa realidade em seusquadros.

Sobre a iemática dos "Retiantes", Porìinari Ìaínbémescreveu o segulnte poenTâ:

(.. . .)

Os retirantes vêm vìndo com tíauxas e embtulhosVêm das terras secas e escuras; pedregulhos

Doloridos 6omo íagulhas de carvão aceso

Carpos dìsformes, uns panos sujos,Rasgados e sem cor, dependurcdas

Hamens de enome ventre bojudaMulhêres cam trcuxas caidas para o lado

Pançudas. canegando ao colo um garoto

C hora m i n ga n d o. re m e lento(... .)

(Cándido Pôrì nar. Poemas. Rio de Janeúo:J. Olymp o. 1964 )

:á$oas quatro obras rêproduzidas, assinare aquerasque abordaí d p,oble-nal,ca que ê rema do poernà.

b)1e3

c)2e3

d)3e4

e)2e4

244

Page 12: ENEM 2005

F{abilidade:

VJìo' i " â divr ' . rJ"de do- pa,rrmor o. . ro,ul tuìais e arísïicos. identilicando.a em suâs mâniles-Ldço!! . ìFp,eloìt .çoa. e-ì d íc e.1Ìe. .u. edddc..

Solução:A correspondência enÍe as telas 2 e 3 de CândÌdoPoninari (1903-1962) e c poema "Retifânles", tam-bém de sua autoria, é bâstanÌe evidente.

Resposta: leÍa c

21.iNo texÌo de Pori inafi , â9umas das pessoas des-cÍitâs provavelmenle esÌão nfecÌadas com o verme Schistosoma manso,'li Os "homens de enor-me venlre bìojudo" corÍespcnderiam aos doentesda chamada "barrrga d'água".O .i.lo oe vrda do Scnìstosoma mdrso/ri c Jrcondições socìoâÍrllìentajs de urn local são íato-res determinantes para rnaroÍ oLr menor jncidên-

cia dessa doencâ. O aumenlo da incidência daesquisÌossomose deve-se à pÍesenca de

â) roedores, ao allo índ ce p uviâ e à inex stênciade proqramas de vâcrnação.

b) insetos hosoedelros e ndìvíduos nÍectados, àinêrisléncia oe progrand. de vd' 'noçèo.

c) indìvíduos inÍectados e de hospedeifos ìnterÍne-drárlos ê à ausência de sanearÍìenlo básico.

d) mosquilos, à nexislêncÌa de progranìas de va,cindcão e; au.ênc ê de COnLrOle oe áqua. pd-raoas.

e) gaÌos e de alimentos conÍaminados, e à ausên-

Habilidade:

AnJl i .dÍ iJ t^íp,ur olrorìór : , o. c d-nl- Ìpn'J i . b-o.

ciadcs ao dei€nvolvimento, às condjções d€ vìda e

saúde dê populações huÌnanas. por meio dâ interpretação de difeì€ntes ìndicadores.

DOrUçAO:

eÍrem?ia aqua é um dos cor'ìoonente- rnJ'ê npoírân-

tes das células. A tabela abatxo n-ìosÌra como aquaniidade de água varia em seres humanos, de-pendendo do t ipo de célula. Em nìédia, a águacorresponde a 70% dâ composição química deLrnì individuo normal.

.le!âne ro: Guanabara Koogan. 1985 )

Duranie urna bópsia Íoi isolada Lìma amosira deÌecido para análise em um laboratório. Enquanto in-Ìacia, essa amosÌra pesava 200 mg. Após secagemem esiuÍa, quândo se retimu loda a água do Ìecido,a aÍroslra passou a pesêÍ 80 mg. Baseândo-se natabela, pode-se aíirmarque essa é uma amostra dea) lecido nervoso subslância cinzenta.b) ìecido nervoso - subslátÌcia branca.

t

A crescente rncidência de esqulstossoÌÌrose é decor-rente dos segurntes laÌores:íalta de saneamenÌo bá-s co, presença do caraÍnujo, hospedelro ntermediáriode urn veTme e de indivíduos doer]ïes.

Flesposta: leira c

c) hemácias.

d)1êcido conjunt ivo.

e)Ìecido adiposo.

Habilidade:

Compreender o signlficàdo e a ìmpodâìrcìa da águae d€ seu cÍclo paÍâ à inanutenção da vida, etn suaÌelâção com condições socioambìeniais. sabendoquantificar variôções de iemperaiura e mudanças

9e fase em pfocessos naturais € de inieNençáo

Soluçáo:A amosta do tecido têm 120 mg de água. que coffesponde a60% de200 mg.Assim sendo, pode-se aflmar, pelatabela, que a amosÌÍa é lecido conjunti\,.o.

Resposla: letra d

245

Page 13: ENEM 2005

Effi€HãÀ

Regiãc

ixret-r] o uìrelììe e Pâc tco

EUfopa e Astâ uenlral

América Lâlina e Caribe

Ofienre N,lédio e Norte da A{rica

Sulda Asìa

ÁÍrica subgaa âna

Mundo

1987

26,6

0'2

44,g

46,6

28,3

1993

25,2

4,0

1,9

42,4

49,7

*.

28,1

A leitLrre dos dados ap êsenÌados perrniie aÍirraarque. no perÍodcJ considerado,

a) no sul da Ásia e na Áfr ica Subsaaf iana está.pfopcícronalmente, a Ììarof concenlraçáo dapopulação Ín serável.

b) regisiTa-se um auïenÌo genefalzado da popu-laÇão pob|e e miserável

c) nJ Árrca SLrbsaaÍ iana, c percentualcle popula^

ção pobre fo crescente.

d)em númefos absoìulos, a siuação da Ëuropae da Ásia Cent la c d rr ]e hof oenrre rodaì ao-eg ões consideradas.

e) o Ofiente [,4édio e o Norte claÁfrica rÌìaniiverarÌìo mesmo percentual de populaçáo mÌsefáve .

Hatrilidade:

Dada unìa.]Èbibuiçác este.tisiica d€ vafìáveÌ socìal.econômica. íísìca. quimica olt bioÌógica. taduzif er ì ter ì r -e d r n ior- Ì . , , o"- d .polr \ i . . , . Í "oÌ ! . . i

. d- d- ubi , ì iv . , ro . ì t . fp. l . , . ô. . uu . { r rJn, lJ , op.

l - .sa" recìroê" e"Ìao 'c p'ê<ênlaoâs. 1â ldbêld. co4 ãmâror conceniração da popuiação rniserável pÍopor. ondl . rê1iê ã popu acão dlJbo Lr l"r desses pai9e5

Resposta: leìra a'âAlCons

clerando os conhecimenìos sobre o espaçoagráro brasrleiro e os dados apresenìedos no grá'Íico. é COnFËïO aÍrÍmarque, no perícdo ndcado,

- Á.a pknìàda (mirhõ.s de hech.!s)

iÀ$rss Prõdúção (mithõa3 de tonotads)

Soluçáo:

H:

:

:

246

Apesâr dos avanços Ca Ìecnologia ern diversos se-tores e !Íelhoras médlco-san tárias rTo mundo. nasúlÌimas ciéca.las, as desigualdaCes pers slem.Os do s maioíes bolsões de pobreza no mundo sào:a Ás:a r ìe 'c l ,onal. re1'êlentèda pur oarses,-^oÍo in-cl d. tJqJ'5Ldc Banqldoesh Burìo. el . . r d Á cd _e

gra ou subsaar ana. assolada pelos conf l i tos etnico-l , ibais pê:d , êi- dêTid . " len d" Ía .a de ;nieresse

esl,fangeiro ern investir na região. Como exemplos depaises pobres na ÁÍrìca ortam-se: Serra Leoa. Ru-andâ NrEÉr, Angola, eÌc

9! 91 02 93 S4 95 96 97 98 99 00 01 02"',

a) ocorÍeu um aumenÌo da produiìvidade agricoladevido à significaÌiva mecanizaÇão de algurnasìavolras, corno a da sola.

b) verificou-se um Ìncremènto na produção cìegÍãos proporcionalmente à incorporaÇào denovas lerras produiivas.

c) reqsÌrou-se elevada pÍodução de grâos emvirtude do uso nlensivo dê mão-de-obra pelasempresas Íurais.

23.lAnalise o quadro acerca da dlslr buição dâ m séía no rnundo, nos anos de 1987 a 1998.

1990

27,e,

1,6

i6,8

2,4

44.O

47,7

29,0

r fo i , B"- o ! , t . . j ^ "p 4 ro è \ lò , i . . - dòo. ro .oó-00 , ò-ol

1,S

40.0

46,3

24,0

tf,t

Page 14: ENEM 2005

d) houve um salto na produção dê grãos, a paílirde 91, em decorrência do toÌal dê exportaçõesfeitas por pequenos agricultores.

e) constalaram-se ganhos ianto na produçãoquanto na produtivídade agrícolas resultantesda efetiva reíorma agrária executada.

Habilidade:

Solução:O grálico rêÍlêÌe os avanços tecnológicos da agricul-tura no Btasil, nos últimos anos.A produção de grãos sallou dê 56 milhões dê tone-ladas para 97,5 mÌlhões de loneladas no período de1990 a 2002. sendo que a área plantada quase nãoaumentou, de 36,8 para 37,8 milhões de hectares, nomesmo peflooo.Essa relação só Íoi possível pêla modêrnização dosetor agropêcuário, que começou na segunda meta-dê do século XX. A calagem dos solos acidos no pais.a mecanização e os investimentos na qualificação dâmão-de-obra favoÍêceram o aumenio da produÌivida-de por hectare da agricultura brasileìra.

Rêspostâ: letra a

W!.

G #*"ï,q' f

Nf f i t réìK ,t:

enem

As iìfâs ironizam uma célebÍê fábula e a condutados governantes.Tendo como rêÍerência o estadoatual dos paises periíéricos. pode-se afkmar quenessâs histórias está contidâ a seguinte idéia:

a) Crítica à precária situação dodlrabalhadole€-aln,ôc  âh^êÂôrâ.1^ê

b) Necessidade de atualização crítica dê clássi-cos da literatura.

c) Ivlenosprezo goveínamental com Íelação aquestões ecologì6amente corretas.

d) Exigência da insêrção adequada da mulhêr nomercado de tíabalho.

e) Aprofundamento do problêma social do de-semprego e do subêmprego.

Hatrilidade:

Solução:A questão Íundamenta-se em duas tÍÍnhas diieren-les: a primeira, de Henfil, contém um diálogo entre aGÍaúna ê o Bode Orellana (duas dê suâs mais íamo-sas personagens), nê qual o Bode critÍca a siluaçãopassivadas mulhêres quê não exigem seus díreitos;asêgunda, deÌhaves, lembra que, na fábula dacigarraê da foÍmiga, nenhuma das duas leva vantagem; aofinal, a Íormiga que trabalhou a vida inÌeira é pisadapor a,guem...As duas tirinhas convêrgem para, em sÍluações dile-rênles, denunciâr a ausência de direitos das mulhe-res nâ sociedade brasileira.

Resposla: letra d (o gabârito oficial indica a letra acomo BESPOSTA; consideramos a lelra d a maisadequada).

ffiPodemos estimar o consumo de energia elétricacle uma casa considerando as orincioais íontesdessê consumo. Pense na siìuação em que ape-nas os aparelhos que constam da tabela seguinteíossem utilizados diariamentê, da mesma forma.

!f{6RÂM-e ú krsÍóRn r -1- cÌcáRiÂ É 9 FEiìÀloÀ? ,r!

-.h. ^

PoìMróa ÌRAôa!$ illI,.!;$ Duqo a vrDA rl\'ÍÉria, ilÌ\(ú)t E No FìM... ::Ì

Vfr- . r"o'rË"1

Page 15: ENEM 2005

enemTabela: A tabela Íornece a potência e o lempo eíe-tivo de uso diário de cada aparelho doméstico.

Supondo que o mês Ìenha 30 dias e que o custode 1 KWh é de R$ 0,40, o6onsumo de energia elé-trica mensal, dessa casa. é de aproximadamentea) R$ 135.

b) R$ 165.

c) R$ 190.

d) B$ 210.

e) R$ 230.

Habilidade:

Solução:A energia consumida (E) é dada pelo produÍo da po-tência do aparelho (P) pelo lempo de utilizâção (T):

P=E + E=PxTT

Cálculo do consumo de eneÍgia elétr ica:Em um dia (Ed,")

Ed.= 1,s.8+3.3. 1/3+0,2. 10+0,35. 10+0,10.6Ed. = 19,2 kwhEm um mês (E.ô")

E.è" = 30 . Ed. = 30 . 19,2 = 576 kwhCusto = 576 .0,4 = 230,4 reais, ou seja, aproximada-menle R$ 230,00.Resposla: letra e

t4rAs cobras esÌão enÍe os animais peçonhêniosque mais causam acidentes no Brasil, principal-menÌe na área rural. As cascavéis (Crotal!s),apesar de exlremamente venenosas, são cobrasque, em relação a outras espécies, causarn pou-cos acidentes a humanos. lsso se deve ao ruÍdode seu "chocalho", que Íaz com que suas víti-mas percebam sua presença e as êvnêm. Essesanimaìs só aÌacâm os sêres hurnanos para suadefêsa e se alimênlam de pequenos roêdores eaves. Apesar disso, elas têm sido caçadas conti-nuamenle, por serem facilmente dêtectadas,

248

Ultimâmente, os cìentistas observaram que essascobras Ìêrn ficado mais silenciosas, o que passaê seÍ un prob'erra. pois. se as pessoas não aspercebem, aumentam os riscos de acidentes.A explicação darwinista paÍa o ÍaÌo de a cascavêlestar ficando mais silenciosa é que

a) a necessidâdê de não seÍ descoberta e mortâmudor.r sêu comportamento.

b) as alterêçóes ro seL{ código qenetico surqiÍanpara aperfeiçoáìa.

c) as mutações sucessivas foramlaconiecendopara que ela pudesse âdaplar'se.

d) as vatiedades mais silenciosas foram seìecio-nâdâs posilivamente-

e)as variedades soíreram mutações paÍa seadaptarem à presença de seres humanos.

Solução:As variedades de cascavéis mais silenciosas suígiramacidentalmente e a pressão seletiva sobre as variedâ-des mais ruidosas acabou beneficiando as variedâdessilencÌosas, que foram selecionadas posilivamenle.Resposta: letra d

f

',@Há quatro séculos, alguns animais doméstìcos ío-ram iniroduzidos na ilha da Trindade como 'ïeser-va de alimento". Porcos e cabras sollos davam boacarnê aos naveganles de passagem. cansadosde iânto peixe no cardápio. Entrelânto, as oabrasconsurniram toda a vegelação rasÌeira e ainda co-mêÍam a casca dos êrbustos sobreviventes. Osporcos revolveram Íaízes ê a teÍra na busca desemente. Depois de consumirtodo o verde, de vol-ta ao estado selvagem, os porcos passa€m a dê-vorar qualquer coisa: ovos de tartarugas, de avêsmarinhas, caranguejos e aÌé cabritos pequenos.

Com base nos falos acima, pode-se afirmar que

a)a inÍodução desses animais doméslicos Íouxê,coÍ o passar dos anos. o equilibrio ecológico.

b) o ecossisiema da llha da Ìrindade foi alterado,pois não houve uma inÌeração êquilìbrada en-IÍe os seres vtvos.

c) a principal alÌeração do ecossistema íoi a pre-sênça dos homens, pois animais nunca geramdesequilíbrios no ecossistema.

Page 16: ENEM 2005

d) o desequilíbrìo só apareceu quando os porcoscomecaram a comer os cabritos pequenos.

e) o aumento da biodiversidade, a longo prazo, foríavorecido pela introdução de mais doís tiposde animais na i lha.

Habilidade:

Solução:A introdução de animais domésticos na ilha provocougrande desequilíbrio ecológico, alterando a biodiver-sidade.Besposla: letra b

@O g". narurêl veicula/ (GNV| pooe sullsLiLu,r agasoiina ou álcool nos veiculos automotoíes.Nas grandes cidades, essa possibilìdâde temsido explorada, principalmente, pelos 1áxis, qLìêrecuperam em um tempo relaÌivamente curlo oinvestimento leito com a conversão por meio daeconomìa proporcionada pelo uso do gás natural.Atualmenle, a conversão para gás natural do mo'tor de um automóvel que utÌliza a gasolina cuslaR$ 3-000,00. Um lilro de gasolina pêrmiìê peÍcoÊrer cerca de 10 km e cusia R$ 2,20, enquanto ummetro cúbico de GNV permìÌe percorrer cerca de12 km ê custa R$ 1,10- Desse modo, um taxisÌaque percorra 6.000 km por mês recupera o inves-timento da conversão em âproximadamentê

b) 4 meses.

Habilidade:

d) I meses.

e) í0 meses.

Soluçáo:Aeconornia, por quilômeÍo, de um caío convertido de

. 2.20 1.10 7.7oasoÌtna Dara oas e touaìa - - - -- 10 12 60Em 6.000km, a economia será igualar.6.000 = 770 Íeârs {oor més).

Para íecuperar o investimento de RSs.000,00, serãonecessarios aproximadamente 4 meses,Respostâ: lelra b

enem

m estudo caracteÍizou 5 ambientes aquáticos,nomeados de A a E, em uma região, medindoparâmetros ÍÍsicoquímicos de cada urn deles,incluindo o pH nos ambientes. O Gráfico I repre-senta os valores de pH dos 5 ambientes. UtÌli-Tando o gráfr.o l l . que epresenta a distÍ ibuiçaoeslatística de esoécies em diie[énìes Íaixas deoH. pooe-se espeÍaÍ um maior nume'o oe espe-cies no ambrente:

GráÍico I

Gráíico ll

ABCDEAmbiãnte

40tì

izo

Èío

b)B

56789pH ófimo de sbrevida

10

a) A. d)D. e)E

Solução:A anáIise do gráÍico ll permíte concluir que o maioÍnúmero de espécies vÌve na faixa de pH entre 7 e 8-Portanto. espe'a-se um maioí numero de espêcies noambiente D (gráfico l).

Resposta: letra d

249

Habilidade:

Page 17: ENEM 2005

M

250

enemplásticos, por sua versaiilidade ê mênor cuslo

relativo, têm seu uso cada vez maiscrescente, DapfoduQão anual brasileira de cerca de 2.5 milhõesdê loneladas.40% destinam-se à indúsÍia deembalâgens. EntÍetanto, este crescentê aumenlode produÇão e consumo íesulta em lixo que sd seÍeintegra ao ciclo naturâl ao longo de décadas oumesmo de séculos.Para minimizar essê problema, uma ação possí-vêl ê adequada éa) píoibir a produção de piáslicos e substiÌuí-los

por materiais renováveis, como os metais.b) incinerar o lixo de modo que o gás carbônico e

outros produtos resultantes da combustão vol-tem aos cÍclos naÌuÍais.

c) queimar o líxo para que os aditivos conlidos nacomposição dos plásticos, tóxicos e não degía-dáveis, sejam diluídos no ar.

d) estimular a produção de pìásticos recicláveispara reduzir a demanda de matéria-prima náoíenovávele o acúmulo de lixo.

e) rêciclar o material para aumentar a qualidadêdo píodulo e ÍâcilitaÍ a sua comercialização emrarga escara.

Habilidade:

Soluçáo:Como meiais não são renovávêis, e não é lógico emi-tir gases Ìóxicos e dêgÍadáveis para que sejam diluí-dos no aí, o processo mais adequado seria estimulara produção de plásiicos recìcláveis (Íeaproveitávêis),de r'ìodo a diíninurr a demanda da maténa-prima nàorenovável (petrólêo), o que diminuiria o acúmulo delixo. O reapÍoveitamento de plásticos não aumenta âqualidade do produto.

Resposta: lelra d

ffiUm aluno de uma escola sêrá escolhido por sortêiopara representála em uma cerla atividade. A escolatem dois turnos. No diurno há 300 alunos, distribuidos em 10lurmas de 30 alunos. No noturno há 240alunos, disiflbuidos em 6luímas dê 40 alunos.Em vez do sorteio direÌo envolvêndo os 540 alunos,iorarn proposlos dois outros mélodos de sorleio.

. Método l: escolher ao acaso um dos turnos (porexemplo. lançêndo uma moeda) e, a seguir soÊlear um dos âlunos do turno escolhido.

. Método ll: escolher ao acaso uma das 16 tur-mas (por exemplo, colocando um papel com onúmero dê cada lurma em uma urna e sorte-ando uma delas) e, a seguir, sortear um dosalunos dessa turma.

Sobre os mélodos I e ll de sorleio é CORFEÌO aÍìímâr:a) em ambos os métodos, todos os âlunos têm a

mesma chance de serem sorteados.b) no método l, todos os alt nos tãrn a mesmf-

chance de serem sorteados, mas, no métodoll, a chance dê uín aluno do diurno ser sortea-do é maiolque ade um aluno do noturno.

c) no método ll, iodos os alunos têm a mesmachancê de serem sorlêados, mas, no méÌodo l,a chance de um aiuno do diurno ser sorteado émaior que a de um aluno do noturno.

d) no mélodo l, a chance de ìlm aluno do noturnoser sorteado é maior do que a de um aÌuno dodiurno, enquanto, no método ll, oconê o contrário.

e) em ambos os métodos, a chance de urn alunodo diurno sêt sortêado é maior do que a de umaluno do noturno.

Habilidade:

Solução:Châncê de um aluno ser sorteado pelo método l.

t

Diurno:300 600

Chance dê um aluno ser sodêado pelo método ll.Diurno -1

I -L Notrrno,

1 1 116 30 480 16 40 640

No.nétodo l, a chance de um aluno do noturno sersorteado é maior do que a de um aluno do diurno. Jáno mélodo ll, ocorre o contrárao.Bêsposta: Ìêtra d

1.1o1rrno 1.1=12 240 4AO

12

SOt"rro ro, ""pr"ssào)

destacaoo que esta empÍe-gado em seu sentido próprio, dênotativo ocoíê em

a)'i.. .)E de laço e de nóDe gibeira o j i lóDessa vida, cumpÍida a sol (....)"

Bênato Teireira. Êomar,ia. Kuarup Discos.setembfô de 1992.)

Page 18: ENEM 2005

b) "Protegendo os inocentesé que Déus, sábìo demais,põe cenários diÍerentes nas imprêssõês digitaisi'

(lúaria N. S. Carva ho- Evargelho da rrova. ls n.b.l

c) "O dicionáíio-padÍão da língua e os dicioná-rios unilíngües são os tipos mais comuns dedicionários. Em nossos dias, eles sê totnaramum objeto de consumo obrigatório para as na-çõês civilizadas e desenvolvidasl'

(\4aíiaï CamâOo Bidêínan. O dicianáia"padéo da línguaAlÍa (28),2743, I974 Slp.)

d)

(O GLOBO.O menno ma uquinho. asoslo de 2002.)

ê) "Humorismo é a arte de ÍâzeÍ cócegas no Ía-ciocínio dos oulros. Há duas espécies de hu-morismo: o Íágico ê o comico. O lráqico é oquê nao consegue íazer r ir:o cóínico é o que éverdadeiramente trágico pata sê fazer."

(Leon E ìachar wwwínêrcadol vre.com.bLacessado êm julho dê 2005.)

Habilidade:

Solução:O uso da linguagem denotativa, também designadareferenciaì ou literal. ocoÍe no verbete apresentadona allernativa c. Nas outras alternativas, as expres"sões griÍadas têm sêntido conotativo, simbólico oumeÌafórico.

Resposta: letra c

ffiOuatro estações distribuidoras de energia A,B, C e D - estão dispostas como vértices de umquadrado dê 40 km de lado. Deseja-se construiruma estação central que sejâ âo mesmo tempoequidisianie das estações A e B ê da estfada (re-ta) que liga as estações C e D.A nova esiação deve ser localizadaa) no cêntío do quâdrado.b) a perpendicularà esÍada que ligaC e D passan-

do por seu ponÌo médìo, a 15 km dessa eslrada.

enem

Seja x a distância da central (E) às estações etrada:

a es-

c) na perpendicular à estrâdâ que ligaCê Dpassan-do por seu ponto médio, a 25 km dêssâ êsÌrada.

d) no vértice de um Ìíiângulo equilátero de base

e) no ponlo médio da est€da quê liga as esta-ções A e B.

Habilidade:

Soluçáo:

F--Ìd----F-r- ro -l

Aplicando o Ìèorema dê Pitágorâs no Íiângulo AEG,temos:x'?= (40 x) 'z+ 2CÉf = 1.600 - 80x + x'?+ 40080x = 2.000 + x=25km

Rêsposta: lêÍa c

muma expedição de palêontólogos descobre, em umdeteÍminado extÍato geológico marinho, uma no/aespecie de animal íossilizado. No mesmo extrato, fo-râÍrì encontrados artrópodes xiÍosuras ê ìribbüas, bra'quiópodos e peixes ostracodermos e placodermos.O esquemâ ao lado represenìâ os pêríodos geo-lógicos em que esses grupos viveram. Observan-do esse esquema, os paleontólogos concluíramqLre o período geológico em que haviam encon-trado essa nova espécie era o Devoniano, têndoela uma idade estÍmada entre 405 milhões ê 345milhões de anos.

251

Í

H

Page 19: ENEM 2005

"-4 J@roz)rc I

*ÍMEsozorcÂ

Ì

enemDestes cinco grupos de animais qirê estavam as-sociados ã nova espécie. aquele que Íoi delermi-nante parâ a definição do pêríodo geológico emque ela foi enconÍada é

-4'D

a) xifosurâ, g.upo muito antigo, assocìado a ou-tros animais.

b)trilobila, grupo típico dâ era Paleozóica.

c) braquiópodo. grupo de maior disributçao geo-lógica.

d) ostracode'mo. grupo de peixes que so apareceaté o Devoniano.

e) placodermo. grupo que so exisÌiu no Devoniano.

Habilidade:

Solução:A análise do esquema permite concluir que os placo-dermos só existi€m no pêríodo devoniano. Os placo-dermos, poÍtanto, reprêsenlam o grupo de animais quefoi determinanle parâ a definição do período geológicoêm que a espécíe lossilizada foÌ encontrada.

Respostai letía e

..+'\F

f__-ÌtÉãl1* lËqlt : I

lË lL]

$Quando um reservatório de água é agredjdo am-t'ientalmenÌe por poluição de origem doméstica oLlindustrial, uma rápida providência é fundamenlalpara diminuií os danos ecológicos. Como o mo-níloramenlo consÌante dessas águas demandaaparelhos caros e lestes demorados, cienlislastêm-se utilizado de biodeteclores, como peixesque são colocados em gaiolas dentro da água.podendo ser observados periodicamente.Para leslara resr5tència de tÍes especies de peixes.crentisias separaÍam dois grupos de cada espécie,cada um com cem peixes, totalizandõ seis grupos{=Foi. enÍêo. adicionadã ê mesma quanlidade de po-luentes de o gêm doméstica e ìndustrial, êm sepa-rado. Durante o período de 24 hoíâs, o número deindivíduos passou a ser contado de horâ êm hora.Os resultados são apresenÌados âbaixo.

Tempo i24 horãs)

Com poluentes domésllcosConì poluentês indusidais

f

i00

o5o

Eza

Ezo

õô50

Ezo

100

100

Tempo (24 hoÍas)

Espécie ll

Tempo (24 hoíaç)

Especie lll

Page 20: ENEM 2005

Pelos resultados obtidos, a espécie de pêixe maisindicada para ser utilizada como detectora de po-luição, a Íim dê que sejam tomadas providênciasimediatas, seria

a) a espécie l, pois, sendo menos resisÌenie à po-Itrição. mo(eria .rìais rapidame.ìle âpos a con-taminação.

b) â especie ll, pois, sendo a mais resisiente, ha-veria mais iempo para lestes.

c) a espécie lll, pois, como apresenta resistênciadiferente à poluição doméstica e industrial, pro-picia estudos posteriores.

d) as espécies I e lll juntas, pois, tendo resistên-cia semelhante em relação à poluição, permi-tem comparâr resultados-

e)as especies ll e lll iunias. pois. cor'ao sao poucotolêrantes à poluição, propÍciam um rápÌdo alerta.

Habilidade:

Solução:

Aanálise dos gÍáficos permite concluir que a espécie Iapresenta elevada mortalidade logo após a contami-nação, o que a credencia como ótima indicadora depoluição ambiental.

Resposiâ: letra a

Ì:-ì . -.él9A EmDrapa possuruma linhagêm de soia lransgé-nica resistente ao herbicida IMAZAPIR. A planiaesÌá passando por testes de segurança nulricio-nale ambienlê|, processo que exige cerca de Íêsanos. Uma linhagern de soja transgênica requeÍa produção inicial de 200 plantas resístentesao herbicida e destas são selecionadas as dezmaìs "estáveis", com maior capacidâde de gerardescendentes também Íesistentes- Esses des,cendentes são submetidos a doses de heòicidairës vezes superiores às aplicadas nas lavourasconvencionâis- Em seguida, as cinco melhoressão separadas e apenas uma dêlas é levada atestes de segurança. Os r;scos ambienlais da so-ja transgênica são pequênos, já que eÍa não tem

enempossibilidade de cfuzamento com outras plantase o perigo dê polinização cruzada com outro tipode soja é de apenas 17o.A soja transgênica, segundo o texto, apresentabaixo risco ambiental porque

a) a resislência ao herbicida não é estável e as-sim não passa para as plantas-Íilhas.

t') as doses dê herbicida aplicadas nas ptantassão 3 vezês superiores às usuais.

c) a capacidade da l inhagêm de cruzarcom espé-cies se'vagens é inêxistente. '

d)a linhagem pâssou por testes nutricíonais eapós trés anos foì aprovada.

e)a linhagem obtida toi testada rigorosamênteêm relação a sua segurança,

Habilidade:

Solução:A ânálisê do texto pêrrnite concluir que a soja trans-génica Íor rigoíosamente testada e moslrou-se inca-paz de se cruzar com out€s plantas,Respostâ: leÍa c

Um prêmio ÍoÌsorteado entre todos os filhos dês-sas ex-alunàs. A probabilidade de quê d criançapremiada Lenha sido ìJm(aJ Iilho(a) unico{a) é

ffi* ZS ex-aÍunas de uma turma que compleÌouo Ensino Médio há 10 anos se encontraram êmuma íeunião comemorativa, Várias delas haviamse casado ê tido filhos. A dislríbuição das muthe-res, de acordo com a quantidadê de {ilhos, é mos-tÍada no gráfico abaixo.

sêm flhos l filho 2ilìos 3Ílho6

I

I

a) 113.

b) 1t4.

c) 7h5.

dl7/23.

e) 7125.

Page 21: ENEM 2005

gÊìe!m

Habilidade:

Reconhecer o caráter aleaiório .Ìe fenômenos naiurais ou não e utilizar em situaçòes-problema processos decontagem. representação dê freqlléncias relâtl,aç. .onshu(ão de pspaco\ amostrars, dislïibuiçao e cálcuÌo de .probabilidades.

Solução:Há um Ìoial cle 25 filhos, sendo 7 cleles Íihos únicos. Portanto, a probab lidâde ped cla é qLlal a Z .-25Besposta: leÌra e

'-taÈA água é um dos Íatores deierminantes para locios os seres vìvos, mas a pÍec piiação varia nluito nos con.tinenies, coÍrìo podemos observar no mapa abaixo.

l

Mapa de distr ibuição dos grandes desertos e das áreas úmidas

qÈaba xo do 250 mm Ío in )I ecima ae r soon. ln 1

(Fobeft E. Fic(ers. Á Fcoromta.la Nalú'eza,3 el F o de Janeko:GLanâbaÍà Kóôgén r996 p 55)

HAo examrnar a labelâ da Ìemperatura |Ììédia an aem algurnas lal i tudes, podemos concluir que aschuvas são mais abundantes nas rÌìa oíes laìiÌLr-des próxirnas do Equador, porque

a) as grandes extensões de terraíria das laÌiludesexirernas impedern pfecipitaçòes mais âbun-dantes.

b) a água s!perficial é mais quente nos Ìrópicosdo que nas regiões lemperadas. causandoma or precip ÌaÇão.

c) o ar mârs quente Íopical retérn mais vapor deágua na aÌmosïera, aurneniando as precipitações.

d) o ar mais Ííio das regiões Ìêrnperadas rêtémmas vapor dê água, impedìndo as precìprÌa-cóe9.

e) a água superf icial é fra e menos abundanÌend( la i l . der eÀlrends. cdusdndo n enor preci-p tação.

Habilidade:

Oompr€endero signi{jcado e a importânciadaáSuap dp spu . ,Llo pdr r a n"nurerc,o JJ ' da. p"n .udrelação com condiçôes socioanìbientaìs, sâbeììdoquantìficâÍ variaçoes de tempeì?iuÌa e mudanças deÍac€ em processos nahrïais e d€ interuençao humana.

254

Page 22: ENEM 2005

eÍlefil

Solução:O rìdior volume de precrpi ldção no globo se dá nazona inlertropical. A maior ncidência da Íad ação so-ìar e as iemperaturas médias mais elevadas duranieo ano favorecêm a maìoí evapoÍação e, conseqüen-temenle, a rnaìoÍ precipitação, conÍiímando a letra cda questão.As Íegiões do globo. representadas no mapa. onde aprecipitaÇão é abaixo de 250 mm, estão relacionadascom as baixas temperaturas que inibem a evapora-ção, a precipitação e a iníluência de áreas de íortesbaixas pressões atmosféricas, como os deserÌos doSaâra e da Austfália.

Resposta: letra c

r+ita.i*rlit.iÍ..rr;;i:-i.9:i,::,;..l,,t,.1i:ir:;s.0, .:'(Fonter GasWôÍd Internaliônâl Pelroleum €conom st )

Emissão d. dtóxidod. cartono {co,l

L Enquanto as reseryas mLrndiais de petróleoestão concenÌradas geograficamente, as reservas mundiais dê gás naluralsão mais dislr i-buÍdas ao redor do mundo, garantindo um mer-cado compeUlivo, rê"os dependê.te de císesinletnacionais e políticas.

ll. A emissão de dióxido de carbono (CO,) parao gás natura é a mais tJaixa ênlre os diversoscombustívêis analisados, o que é imporÌantê,uma vez que esse gás é um dos principais res-ponsáveis pêlo agÍavamento do;efeito estuÍal

Com relação a essas aÍiÍmaÍivas, pode-se dizêr que

a) a primeira eslá incorreÌa, pois novas reservasde pelróleo serão descobertas futuramente.

b)a segunda está incoíeta, pois o dióxido decarbono (COJ apresenÌâ pouca impodânciano agravamenÍo do eÍeito estuÍa-

c) amb'as são análisês correlas, mostfando que ogás natural é uma impoÍanÌe alïeínaìiva ener'gexca.

d) drìbas nao píocedem paíâ o B.asil. que ja epraticamente auto-suÍiciente em petíóleo e nãocontribui para o agravâmento do eÍeito eslufa.

e) nenhurna delas mosÍa vanÌagem do lrso degás naiural sobre o peÍóieo.

Habilidade:

Solução:Nos últimos anos, vem aumentando a utilização degás naturalno mundo, energia mais barata, de menorpoluicão e mais fácil de Íansportar quê o petróleo.Outra grande vanÌagern e sua rnaior distriburção dâsreservas pelo planeÌa.O pelróleo êstá concentrado no Oriente lvédio 64% dasjazidas do mundo - região de constantes crises e conÍlitosarmados que pÌovocâm o aumênto do preço do llarnl-AÌualmenlê, o BrasiÌvem aurneniando â utilização dogás natu|al, porém aÌnda é dependenle da importa-ção, principalmenie, da Bolívia.A lèlroblas esta investindo na descoberla de novas áreacprodutoÍas. O estado do Rio de Janêiro é o malor prod!'tornacionalê a tegião Norle, uma grande promessa-

Resposta; leÍa c

I

1aôNos últimos meses, o preço do peiróleo tem al-cançado rêcordês históricos. Por isso, a procurade 'onles eneÍgétrcas al lernat'vas se ral necessária. Pâra os especialistas, uma das mais interes-santes é o gás nalural. pois eÌe aptesentarla umaseae de vanlagens em'eldção a outras opcòesenergéticas. A tabela compara a distribuição dasreservas de pelróleo e de gás natural no mundo,e a iigura. a emissão de monóxido de caÍbonoenüe vários tipos de fontes energéticas.

cúáoè cáràod. oko oko3 Gáô Èturalbalrolaof dtot6orde 6sddd ddiíados

dô ÊnsíÍr €nbt

A pâítirda anáÌise da tabela e da Íigura, são ieilasas seguintes alitmaìivas:

120100

6040

0

,71 . . ' ,

Page 23: ENEM 2005

H

256

enem

WUm fabricanle aÍirma queum produtodisponível co-mercialmente possui DNAvegetal, elemento queproporcionarìa melhor hi-dratação dos cabelos.Sobre as características químicas dessa moléculaessencialà vida, é CORRETO aÍirmar que o DNAa) de qualquerespécie servir ia, já que têm a mes'

ma composição.b)de or;gem vegetal é diÍerente quimicamente

dos demais, poÌs possui cloroÍila.c) das baciérìas poderia cdusar mutaçóes no

couro cabeludo.d) dos animais encontra-sê sempre enoveladoe é

de difícil absorção.e) de caracteristìcas básicas, assegüra sua efici

ência hidratante.

Habilidade:

Solução:A letra e está completamente errâda, pois DNA é umaabreviatura de ácido desoxiribonuclêico, portanto nãopode lêí caracÌerísticas básicâs.o DNA de qualqueí espécÌe viva têm os mesmoscomponentes em sua molécula, podendo variar ape-nas a seqúência e a proporção desses componentes.Assim, se o DNA realmente hidratasse os cabelos, oDNA de qualquer espécie biológica serviria para esseíim. Com essa afirmação se eliminam as respostasB,CeD-

Resposta: leira a

mUm pátio de grandes dimensões vaiser revestidopor pastilhas quadradâs brancas e prêtas, segun-do o padrão representado ao lado, que vaiser re-petido êm lodâ a extênsão do pátio.

As pastilhas de corbranca custam R$ 8.00 por mê-tro quadrâdo e as de cor preta, R$ 10,00. O cuslopor metro ouadÍado do revestimento será dê

a) R$ 8,20.

b) R$ 8,40.

c) R$ 8,60.

Habilidade:

d) R$ 8,80.

e) R$ 9,00.

r

Solução:O cusio por metro quadrado do revêstimenÌo sêrárguala:

10.=+8.==8,40Íêais

Respostâ: letra b

atividade oesoueira é antes de Ìudo extrati"vista, o que causa impactos ambieôtâis. l\,,luitasespéciês já apresentam sério comprometimentoem seus estoques e, para diminuir esse impacto,várias espécies vêm sendo cultivadas. No Brasil,o cultìvo de algas, mexilhões, oshas, peixes ecamarões, vem sendo realizado há alguns anos,com gíande sucesso, graças ao estudo minuciosoda biologia dessas espécies.

Os crustáceos decápodes, porexemplo, apresen-tam, durante seu desenvolvimento laryário, váriasetapas com mudança radical de sua forma.

K,6tffi*phAlgumas dâs iasês larváÍ âs de crusiáceos

Não só a sua forma muda, mas também a suaalimenlação e hábitat. lsso Íaz com que oscriadores esteiam atentos a essas mudanças,porque a al imentâção ministradâ têm de mú-dar a cadâ fase.

Se, para o criador, essas rnudanças são umproblêma para a espécìe em questão, essa me-lamorfose apresenta uma vantagêm impoÍtantepara sua sobrevivência, pois

Page 24: ENEM 2005

a) aumenta a predação entÍe os indivíduos.

b) aumenta o ritmo de cíescirnênto.

c) diminui a competição enÍe os indivíduos da mesmâ espécie.d) dlmÌnui a quantidade de nichos ecológicos ocupados pela espécie.

e) mantém a uniforrnidade da espécie.

Habilidade:

Solução:A análise do texto permiÌe concluir que, duíante o desenvolvìmento dos crusÌáceos decápodos, ocorrem mudan-ças não só da sua íorma, mas também de sua aìimenlação e de seu hábilat, o que diminui a competiÇão entreos indivíduos da mêsma êspécie.

ResDosta; lelra c

@Os transgênicos vêm ocupando parle da imprensa com opiniões ora íavoráveis ora desíavorãveis. Um orga-nismo, ao rêceber materjal genético de outra espécle, ou modiÍicado da mesma espécie, passa a apresen-tar novas caracÌerístìcas. Assim, por exemplo, já lemos bacìérias fabricando hormônios humanos, algodãocolorido e cabfas que prodlzem Íaiores de coagulaÇão sangüínea humana.

wba i!.tre @ F4.1

(d)

O belga René [,,lagritte (1896- 1967), um dos pln-tores surrealistas mais importantes, deixou obrasenigmáÌicas, Caso você fosse escolher uma ilus-tração para um ariigo sobre os Íansgênicos, qualdessas obras de À,4agrilte estaria mais de acordocom esse tema tão polêmico?

@Cu"o o" cientistas descobrissem alguma subs-tâncìa que impêdisse a reprodução de todos osrnsetos, cênamente nos livrarÍamos de váriasdoenÇas de que esses animais são vetoíes, Emcompensação ieríamos gtandes problemas, comoa dimin!ição drástica de plantas que dependemdos inseios para polinização, que é o caso das

a) algas.

b) brióÍiÌas como os nìusgos.

c) pleridóÍiias como as samambaias.

d) gimnosperrnas como os pinhekos.

e) angiospermas como as árvores ÍrutíÍeras.

Habilidade:

Soluçáo:A obra de René lúagritte que melhor represenla oprocesso de modiÍicação transgênica, confofme des-crito no enunciado, é aquela que Íaz a Íusão do coFpo rìumano corn o de um peixe.

Resposla: letra b

enem

Page 25: ENEM 2005

H

258

enemSolução:Os inselos são os mais importantes agenles polini-zadores das angiospermas, vegetais que produzemflores e írutos.

Rèsposta: lelra e

mA escriia Braile para cegos é um sistema de sím-bolos no qualcada cariíler é um coniuntode 6 pon-tos disposlos em forma reiangular, dos quais pelomenos um se desEca em Íêlação aos demaìs.Por exemplo, a letra A é representada pof

a.aaaa

O número total de caracteres que podem ser re-pÍêsentados no sistema Brâìle é

a) 12.

b) 31.

c) 36.

Habilidade:

d) 63.

e) 72O.

Solução:Cada ponto possui2 configuraçõês possíveis ( desta-cado ou não destacado). Temos, enlão, 2ô = 64 pos"sibilidâdês, das quais devemos extrair uma (nenhumponto destacado). Portan{o, lemos:64-1=63caracteresRespostâ: letra d

m[,loradorês de três cidades, aqui chamadas de X, Y e Z, Íoram indagados quanto âos tipos de poluição que

m [.]xoI Poluição do a,

[: Esooio sbےo

ú D.j€ros té,n@s

I Potuição smE

ffiEm uma área observa-se o seguinte regrme pru-viomélrico:

I Imâr pn ju! âqo

Os anÍibios são seres que podem ocupaÍ lanto anÌbiêntes aquáticos quanto teíésÍes:tntretanto, hf;espécies de anÌíbios que passam todo o têmpo naterra ou então na água.Apêsâr dísso, â maioíÌadasêspécies têÍrestres depende de água para se rêpro-duzir e o faz quando essâ existe em abundância.Os meses do âno em que, nessa área, esses ân-fíbios têrreslres poderiam se reproduzÍ mais efi-cientêmente 6ã0 dea) setembro a dezembro. d) março ajulho.b) novêmbro a fevereiro. e) maio a agosto.c) janeiÍo a abÍil.

Habilidade:

:* 1so

t

Solução:O período ideal para reprodução, sob condições demaior pluüosidade, aparece concentrado no graticoao longo dos meses de novembro a fevereiro.O gráÍico descreve o clima tropical com duas esta-ções bem definidas, verão chuvoso, período dofim doâno, e inverno sêco, pêtíodo do meio do ano,Resposta: lelra b

mais aíligiam as suas áreas urbanas. Nos gráíicos abaixo estão reprêsêntadas as porcentagens de recla-mações sobre cada tipo de poluição ambiental.

Page 26: ENEM 2005

enemConsìderando a queixa pr ncipal dos cldadãos de cada cidade, a prirnelra medida de coÍnbate à polurção emcada uma delas seriã, respeclivamente:

ir$iiÈtiìtifiiiìiiiiÌ rlgïiiÌii$'$#.*?;i,rïËEsgotamentosanitário Controteem;ssãotdefgaÊes.

^ ' ' : r r r r ' r r IManejanênlo de lixo ' Controte emidüo ae gaêeàl

Esgoiamento sanilário ControÌ-. de despejo inüustrjâl

Conirolê cJe despejo ìndusìriâl EsgotanÌênto saoitáÍio . ,].lvlanejamento dê lixo :: Esgotam6Íto sâniÌáiio :'..:

íSoluçáo:

a)

b)

cl

d)

e)

tHabilidade:

An"l-a,. de Íorro quJrã' í .d o.r ouJnrldr i .J. . i rud

çaes'problema refeÌentes ô perturbaçô€s ambientais,identficando fonie. transpoÍte e destino dos poÌuen'tes- reconhecendo suas tÌarsformaçóes; prever e@osnos ecossistemas e no sìstema pÌcdutivo e propoÌ for-mas dc intcNençào paÌa reduzir e controÌar os efeiiosda poluição ambiental.

A aná ise dos gráÍicos setorlais indica, para a cidadeX.349/. de dêjeìos Ìóxicos, como o prÌncipal problema.Na cidade Y 40% dos pÍoblemâs estão relaclonadoscom o lxo e, na cidade Z- 36% dos prob êmas dìzemÍespeilo ao esgoïo aberto.

Resposta: etra e

.E 100

'ç a0I

360

3o

,49jForam publicados recentemente Íallalhos íela'tando o uso de íungos como conÍoìe bio óglco demosquitos lransrnissores da rna áÍia. Obsêrvou-se o percentual de sobfêvivênc a dos ÌÌosqLlitosÀnopheles sp. após exposição ou não a supeÊÍícies coberÌas com íungos sabidamente peslici-das- ao longo de duas semanas. Os dados obti-dos esÌão presentes no gÍáíico ao ado.

a2 4 6 8 r0 12

' -3 Mosquilôs expostos ----r- Mosquilos não êxposlos

No grupo exposlo aos fungos, o periodo em quehouve 50oodê.obíêv\,ãnciaoco re- enlreosdâ<

d)8e10.

e) 10 e 12.

Emum grálìco caúesiano de variável so.ioeconômi-Ld oJ . .LniLo.. ienulrLd. rd".rr t rcd" e è 'J i .âÍ valo.p.cqr ! dnJVpr. . rntPr\atoiomo e Ìaias de variaçâo.

Solução:A resposta oÍicìal só é possivel invertendo se alegenda do gfáÍico dos mosqultos expostos e náo-exposlos.Rèsposta: lelra d

50- Í oi D'ooo,1o u4 nolo Ììodêlo de evo ucão dosprirnalas elaboÍado por malemáticos e biólogos.Nesse Ínodelo, o grupo de primaias pode teÍ tdooíigem quando os dinossauros ainda habilavama Ìeía. e _ao L1á b5 n lhoês dê ânoc, como ecomumente acêiÌo,

-----

a)2e4.

b)4e6.

c)6e8.

Flatrilidade:(Fôfu Raqüê aq!â!cèica tsôF on ìn0 r5!51021

Examinando esla árvoÍe evolutiva. podemos di-zer que a divergência entre os macacos do VelhoIvundo e o grupo dos grandes macacos e de hu-manos ocorreu há aproximadamente

'oa_Oo-.-o.a-a

259

Page 27: ENEM 2005

enema) 10 mi lhões de anos.

d) 65 milhões de anos.

b) 40 milhõês de anos.

e) 85 milhões de anos.

c) 55 mi lhões de anos.

Habilidade:

Solução:A divergência entre os grupos citados ocoíêu, deacordo corn a áNore evolutiva, há aproximadamente40 milhões dê anos.Resposta: letra b

@entre tSZs e 1999, apenas 15 novos produtosfoÍam desenvolvidos pata o lratamento da tu-berculose e de doenças Íopicais, as chamadasdoenças negligenciadas. No mesmo período, 179novas drogas surgiÍam para atender podadorêsde doênçâs cardiovasculares. Desde 2003, umgrande progrâma aílicula esÍoÍços em pesquisae desenvolvimenÌo Lecnologtco de insiiluicóesciênliíicas. goveÍnamentais e píivadas oe vdÍiospaises paÍa ÍeverteÍ esse qLadío de modo d-ra-douro ê profrssional.

Sobre as doenças negligenciadas e o programainternacÍonal, considere as seguintes afirrnativas:L As doenças negligenciddas. lpicas das regi-

ões subdesenvolvidas do planela, são gêral-mente associadas à subnulrição e à lalta dêsaneamenlo básico.

l l . As 9956u:s65 sobre as doenças neghgenciê-das não interessam à indústfia íarmacêuticaporque atingem paÍses em desenvolvimento,sendo economicamente pouco aÌrativas,

l l l .O programa de combate às doenças negligen-ciadas êndêmicas não interessa ao Brasil por-que atendê a uma parcela muito pequena dapopulação.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Solução:A afìrmativa lll é Íaisa, porquê gÍande parcela da po-pulação brasitei.a apresenta doençac endémtcas.Resposta: le|"a d

' I . -=

lffiìer L,m esÌudo Íeito pelo Instituto Florestat, foipossivel acompanhaf a evolução de ecossistemaspaulistas desde 1962. Desse estudo putJlìcou-seo Inventário Florestal de São Pauto, quê mosÍouresultados de décadas de transíormações daMata AtlânÌica-Examinando o gráfìco da área de vegelação naturalremanescênte (em mllkm'?), pode-se iníerir que

Aea de vogetaçâo nâtuÍál

72,6 (em mil kú

1962-í963 1971,1973 1990-1992 2oOO,2oOl(Fonle: Pesqüisa. 9r São Pauo:FAPESP, sev2003, p.48.)

a) a Mata Atlânlica teve sua árêa devastada em50% enire 1963 e 1973.

b) a vegetação natural da Mata Allâniica aumen,tou antes da década de 60, mas reduziu nasdécadas posteriorês.

c) a devastação da l\,4ata Atlântica remanescêntevem sendo conÌida desde a décadâ dê 60.

d) êm 2000-2001. a área de l\,,|âta AÌlântica pre-servada em relação ao pêÍíodo de 1990-19S2foÌ de 34,6%.

e) a arêa preservada da l\/ata AÌlántica nos anos2000 e 2001 é maior do que a registrada noperiodo de 1990-1992.

Habilidade:

*

a)L

b)| t

c) l l l .

d) le l l .

e) l le l l l .

Habilidade:

Aea de vogetaçâo nâtuÍál

Page 28: ENEM 2005

Solução:A N,,lala Atlântica Íoi a Ìoímâção vegetal nativa doBÍasil que mais soÍrêu dêvasÌação desde o processode colonizâção.Situada principalmente ao longo do líloral, a êxtraçãodo pâu-brasil, a ÍonoculluÍa da cana-de-açúcar e aurbanização Íoram os prÌncipais fatores que contribu-íram pafa a destruição dessa vegelação.O gráfico mostra um êstudo no esiado de São Paulo,em que, de 1962 ale 1992, ocorreu uma contínua re-Íação da área dessa floresta e, entre 2000 e 2001,houve um aumenÌo da áteâ ocupada, confirmando aleïa e. Fsse aumento se deLr pelâ introduçào e rncen.tivos das reseÍvas particulares e uma maiorconscientização ambiêntâl da população.

Besposta: letra e

ffiSegunOo a análise do Prof. Paulo Canedo deN4agalhães, do LaboraÌório dê Hidrologia daCOPPE, UFRJ, o projêto de Íansposição daságuas do Rro Sáo Fíancisco envolve uma vazáodeágua modestae náo Íêoíesenla nennum oerigopara o Vêlho Chìco, mâs pode beneficiar milhõesde pessoas. No entanto, o sucesso do empreen-dimento dependerá do aprìmoramento da capaci-dade de gestão das águas nas íegiões doadorae receptota, bem como no exercício cotidiano deoperar e manter o sistema tÍansportadorEmborê não sêjâ contestado que o reíorço hídricopodêrá beneíiciar o interior do Nordeste, um gru-po dê cientistas e técnicos, a convite da SBPC,numa análise isenta, aponta algumas incertezasno projeto de transposição das águas do Rio SãóFrãncisco. AÍ,r.na Lambém que a ágìra po' si sonão gera desênvo'vimento e será preciso implan-lar sÌstemas de escoamento de produção. capa-citar e educar pessoas, entre outras ações.

(Adapiado. C|ÊNCA HOJE,volúme 37, número 217,lulho de 2OO5)

Os diterentes ponÌos de vista sobíe o megaproje-lo de transposição das ãguês do Bio Sáo Francisco.quando coníronlados. indicam quê

a)as perspectivas de suoesso dêpendêm intê-gralmente do desenvolvimênto tecnológicoprévio da aegião do semiárido nordestino.

b)o dêsenvolv;menlo sustentado da região rê.cêptora com a implantação do megaprojeto in-depende de ações sociais já existentes.

c) o projeto deve limitar-sê às infra-estruturas detransporte de água e evitar induziíoú incentivâra gestão paíticipaìiva dos rêcursos hídrìcos.

enemd) o projêto deve ir além do aumento de rocursos

hidricos ê ÍemeteÍ a um conjunto de açòes pa-ra o dêsenvolvimento dàs íegiões afetadas.

e) as perspectivas claras dê insucesso do mega-pÍojelo inviabìlizam â sua âplicâção, apêsar dânecessidadê trídrica do semÍ-árido.

Habilidade:

Soluçáo:

O projelo de transposição das águas do rio SãoFrancisco é um dos têmas mais polêmicos no Brasil,atualmente. O atgumeoÌo de vários cientistas e pes-quisadorês é que somente levar a água para o sertãosetentrional do Nordeste não rêsolvêria o problemada popu'ação local.O destirìofinalda transposição aindâ é duvidoso:seriâpêía a população pobte ou para os grandes propíiê-ìáíios? lria reduzir o êxodo rural ou a concenÍâçãode terras? E esse desvio do rio iria ou não prejudicaras hidrelétrÍcas?Essas pergunlas levam à incertêza do sucêsso do pro-jeto e ainda não há ações. sela na parle Lécnica. seja napa ê social, na área aÌêtada do megaempreêndimento.

Resposta: lêtra d

ffiPesquisas recentes estimam o sêguinte pêrÍil daconcenÍação de oxigênio (O,) atmosférico âolongo da história evoluliva da Terra:

Tompo (mnrôÉ dê .no.)

No período Carbonífero enlre aproximadamente350 e 300 milhões de anos, houve uma amp'aocoíÍência de animais giganles, como insetos vo-adorês de 45 centímetros e anfíbios de até 2 me-tros de comprimento. No ênianto. grande parte davidâ na Terra foi extinta há cerca de 250 milhõesde anos, durante o período Pêímiano.

0ó00 6@ 4lt0 300 -200 'totl

Page 29: ENEM 2005

H

enemSabêndo-se que o O, é um gás extremamente im-portante para os processos de obtenção de êner-gia em sistemas biológicos, concluise que

a) a concenlÍação de nitrogênio atmosÍéÍco se man-te\e consiante nos últimos 40O milhõês de anos,possibilitando o surgimento de animais gigantes.

b) a produção de ênergia dos organismos folos-sintéticos causou a extinção em massa no pe-ríodo Pêrmiano pot aumentar a conceniraçãode oxigênio almosf érico.

c) o surgimênto de animais giganles pode ser ex-plicado pelo aumento de concenlração de oxi-génio atmosférico. oque possibililou uma matorabsorção de oxigènio por esses anrmâis.

d) o aumenlo da concentração de gás carbônico(COr) atmosférico no período CarboníÍero cau-sou mutações que permitiram o aparecjmeniode animais gigantes.

e) a redução da concentrâção de oxigênio atmos-férico no período Permiano permitiu um aumen-to da biodiversidade terrestre por meio da indu"ção de pÍocessos de obtenção de energia.

Habilidade:

Solução:A maior disponibilidadê dê oxigênio atmosférico no pe-ríodo CarbonÍfero podê ter sido um íator selelivo favo".ávelpara a sobíevivência dê animais de grande porte,portanto a letra c está correta.As letras a e d êstão incorretas porque fazem afir-mações sobre as concenlrações de nitrogênio e gáscarbônico, e o gráfico mostra apenas a variação daconcentração de oxigênio.

A lelra e está errada, pois o texto é explícito: grande par-te da vida na Terra foiextinta... no periooo PeÍmiano.

Resposta: letra c

mos númêros de identiÍicação ulilizados no colidia-no (dê contas bancárias, de CPF, de Carteira deldentidade, eÌc) usualmenle possuem um dígitode verificaçáo, noÍmalmenìe represenÌado apóso hÍÍen, como êm í7326-9. Esse dígìlo adicionaltem a finalidade dê eviiar erros no preenchimentoou digitacáo de docLrmentos.Um dos métodos usados paÌa geiár esse dígito=uiiliza os seguinles passos:. multiplica-se o último algarismo do númêío por

1. o penúli irno por 2, o antepenúlt imo por 1, êassim poÍ diante, sempre altêrnando multipli-cações por 1 e por 2;

. somâ-se 1 a cada Llm dos têsultados dessas muFtiplicações que íor maior do que ou igual a 10;

. somam-se os resullados oblidos;

. calcula-se o resto da divisão dessa soma por10. obtendo-se assim o digi lo veri l icadoÍ

O dígÌto de verificação íornêcido pelo procêssoacima para o número 24685 éa) 1. b) 2.

Habilidade:

r

e)L

Solução:Considerando os passos indicados. efetuamos:1 . 5 + (2 . 8 + 1 ) + 1 . 6 + 2 . 4 + 1 . 2 = 38O dígito verificadore dado pelo resto da divísão de 38por 10, ou seja, 8-Resposta: letra e

c) 4. d) 6.

mleia estes textos.Têxto 1

262(QulNO. O nundo da Mafalda. Sáo Pauto:Àlartirs Fonles, 1999. p.3)

Page 30: ENEM 2005

Sonho lmpossível

SonharMais um sonho ímpossível

Quando é fácìlcedëlVencer o inìmigo invencívelNegat quando a regê é venderSofret a tortura ímplacávelRompet a incabível pisãoVoat num limìte ìmptuvávelTocar o inacessível chãoE minha Ieí, é minha questãoViar esse muncloCravaí esse cháoNão me importa saberSe é terivel demaisQuantas guêtras tercí que vencelPor um pouco cle pazE amanhã se esse chão que eu beijeiFot neu leito e perdãoVou saber que valeu delìrarE morreÍ de paixãoE assim, seja lá como forVaì tet Íim a infinita aÍIçãoE o mundo vaiver uma florBtotat clo ìmpossível chão.

(J. Daione-lü.Leigh - Vêrsão de Chico Buarquede Ho landa êRuy Gueíã, 1972 )

enemA tirinha e a canção apresenlam uma rèÍlêxãosobre o íuturo da humanidade. É coRRETo con-cluir que os dois textosa) aÍirmam que o homem é capaz de alcançâ a paz.

b) concordâm que o desarmamento é inatingível.

c) julgam que o sonho é um dêsaíio invencível.d) têm visões diíerenlês sobre um possível mun-

do melhore) Íansmilem uma mensagem de otimismo sobÍê

a paz.

. , 'Habilidade:

Solução:O texto apresenta uma visão pessimista em relaçãoao fuiuro da humanidade, pois a figura representadametaforicamenle pêlo avião náo obteve sucesso âoser arremêssada. O texto 2 apresenta uma vÍsão oti-mista, pois utiliza expressõês que evidenciam ofim deuma iníinila afliÉo. Entao. os dois texlos tèm visõesdiÍerêntes sobre um possível mundo melhot

Resposta: letra d

ffiO desenvolvimenlo da maior parte dasespécies de inselos passa por vários es-tágios até chegâr à fase adulta, quando fì-nalmente estão aptos à repfodrìção. Essedesenvolvimento é um iogo complexo dehormônios. A ecdisonâ promove as mu-das (ecdÍases), mas o hormônio iuvenilimpede que o inseto perca suês cafacte-rísticas de larva. Com o tempo, a quântidade desse hormônio diminui. e o inseto chega à fase adulìâ.Ciêntistas descobriram que algumâs áryores pÍoduzem um composÌo químico muito semelhanie ao hormô-nlo juvenil dos insetos.

Avantagem de uma árvorê que produz umasubs-tância que funcione como hormônio iuvenil éque a larva do inseto, ao sê alimentar da planta,ingere esse hormônio e

a) vive sem se reproduzir, pois nunca chega à fa-se adulta.

b) vive menos tempo, pois seu ciclo do vida en-curta.

c) vive mais iempo, pois ocorrem poucas mudas.

d) ínorre, poìs chega muiÌo rápido à fase adulta.

e) moÍê, pois não solrerá mais mudas.

.cdìsons

r l0#*;"*r t';tg;j" "mP

Soluçáo:A elevada taxa de hormônio iuvenil inìbe â mêtamor-fosê do inseto, que nunca chega à lase adulla e nãose rêpÍoduz.Rèsposta: IeÍa a

Habilidade:

Page 31: ENEM 2005

enemLeia estes poemas.

Têxto 1 - Aulo.rctÌato

Provinciano que nunca soubeEscolhet bem uma gravata;Pernambucano a quêm repugnaA faca do pernambucano;Poêta ruìm que na arte da prosaEnvelheceu na infâncìa da arte,

E até mesmo escrevendo crônicasFìcou crcnista cle prcvíncìa:Atqu ìteto fal hado, m úsìcoFalhado (engofiu um díaUm píano, mas o teclado

Ficou de fora);sen famílìa,Religião ou Íilosofia;Mal tendo a ìnquíetação de e6píÍítoQue vem do sobrenatutal,E em matéia de profissãoU m t ís ico* ptof ìss ional.

(lúannel BandeiÊ. Poesja có nplela e prcsa. Ab .je Janeiía:Aguitar, 1983 p.395 )

Texto 2 - Poema de sele Íaces

Quando eu nasci, um anjo tortodesses que vivem na sombrcdìsse: Vai, Carlos! set gauche na vída.

As casas espiam os homensque correm atrás de nulhefes.A tarde talvez Íossê azul,não houvesse tanto1 desejos.(.. . .) ' , -=Meu Deus, por que me abandonastese sabÌas que eu não era Deusse saDtâs que eu en fnco.Mundo mundo vasto munclo,se eu me chamasse Raimundase a uma úma, não se a uma soluÇão.Mundo mundo vasto nundomats vasto ê o meu cotação.

icaÍ os Drumnìond cle Andrade. Obtâ conpleta. Ria de Jare rc:Aguiar, 1964. p.53.)

Í

ffiEsses poemas têm em comum o Íato dea) dêscrevorem aspectos fís'co6 dos próprios

autores.b) refletirem um sentimento pessimísta.c) terem a doença como Íema.d) naíarem a vida dos auiorês dêsde o nascimenlo.e) deÍenderem crenças religiosas.

Habilidade:

Solução:Os dois poemascitados encerram um fone senÌimen"lo de pessimjsmo. Em "Auto"reìrato", de lvlanuei Ban"deira, percebe-sê que o eu-lírico idêntiÍica-se como"poêta ruim", 'arquiteio íalhado", "músico falhado".Além das faihas no campo artístìco, rêvêla-se um su-jêito "sem família./Rêligião ou ÍiìosoÍia"; destituído dequalqoer base de apoio, declarâ-se um "tísico profis-sional". Em "Poema de sele íaces", de Carlos Drum-mond dê Andrade, o eu"lííico aptesenta-se como"gauche", abandonado por Deus, "Íraco e perplexodiante do mundol'

Resposta: lêÍa b

SNo verso "Nileu Deus, por que rne abandonaste" doÌexlo 2, Drummond retoma as paìavras dê Cristo,na cruz, pouco antes de morreÍ, Esse recurso derepetìr palavras de outrem equivale a

a) êmprego de lermos moralizanlês.

b) uso de vício de linguagem pouco tolerâdo.

c) repetição desnecessária dê idéias.

d) emprego estilístìco da iala de outra pessoa.

e) uso de uma pergunta sem RESPOSTA.

Habilidade:

Solução:Os versos citados, exiraídos do poêma de Drummond,aprêsentam "emprego esìilístico da fala de outra pes-soa", É inteíessante notar que êssa idéia está tambémapresentada no enunciado da questão proposta.

Resposta: leÌra d

Page 32: ENEM 2005

enem:@A escolaridade dos jogadores de fureoor nos

grarìdes cenlros é maloÍ do que se imagina, comomosha d pesqutsa abatxo,.ea, izada com oò jogà.dores proflssionaìs dos quaìro principais cruoesde futebol do Rio de Janeiro.De acordo com essês oaoos. o percênlua dos Jo_gadores dos qLratro clubes quê concluírarn o En-sino [,4édio é de aproximadamente:

x

rÈdtoiffip]olo

ÍiOura âbaixo, t

/---_--_-ì--\f--=:-l.íÍ: l

W(o GLOBO,24l7/200s ) 4,\

CompaÍando os

calculemQsì

os volumes

resullados enconlrados, teremos

;TIÍa) 14L.

b) 4B%.

Habilidade:

c) 54%.

d)60%.

e)68%.

'1. temos urn conê logo V, = , {

Como | = E"t ' ,2

=4:12

Solução:Dos 112 jogadores, 68 concluíram o Ensjno lvédjo,ou seja, cerca de 60%.Resposta: ieira cl

Temos uma semi-esfera, ogo

v-3 - , r , -znn'23

J. remos Jr-ì cone. logo V - -. . Ì F. . n3

Como h = R, Íeremos V. = I!1.,3

Comparando os resultados encontrados. ÌeremosqueVr<%<V,.

Resposta : leìra b

2.

ï6íìos três recipientes da ÍiguÍa têm Íormâs diteren-Ìes, mas a mesma aliura e o mesmo dtâmeÌro oaboca.

NeÌes são coiocados líq!ido até a rnetade de suaaltura, conÍotmê iÌìdicado nas Íigutas.

í----_-\ ÌãUm problema ainda não fesotvrdo da ge€cào nu-\--=:_7 \+ cteaí de eteú:..ddde e d desl nacào dos rêjerlosY ry õ $tÍÌ:i,jih:rï{:i*,i,::r#

- ooíês q-ê são dispos,os em ó.eas cercaoaò oJBepresenlanoo poí V . V eV o vot,me de rrqu,do enceíados en deoosilos sublenaneos <eco' co'em cada um dos recìpientes. tem-se mo ântÌgas mlnas de sa A complexidade do pro-

a)v,=v,=v3 c,) v3<v,<v, i,i:J:i;ïï:[il:ï,ï"fi:::ï:ïiï:"ilflïa) emitir fadiações nocivas. por miÍhares de anos.

ern um processo que não Ìem como ser inteÊf ompido artif icialmente.

Page 33: ENEM 2005

H

266

enemb) acumular-se êm quantidades bem maiores do

que o lixo industrial convencional, faltando as-sim locais para reunir tanlo material.

c) ser conslituído de materiaìs orgânicos que po-dem conlaminar muìlasespéciesvivas, incluin-do os próprios seres humânos.

d) exalar continuamente gasês venenosos, que tor-nariam o ar irrespirávelpor milhaÍes de anos-

e) emitir radiações e gases que podem destruir acamada de ozônÌo e agravar o eíeito estuÍa.

Habilidade:

Solução:A letra a eslá correta, pois o "lixo atômico" é íormadopor substâncias radioativas que se caracterizam pelaemissáo de ondas eletromagnét€âs de alta energiâ.PoÍ essê motivo. essas Íadiações sao nocivas ao meioambienle e à saúde humana. O periodo de emissãodessas râdiaçoes pode alingir milnares dê anos e nãopode ser interrompido pela ação humana.A letra b está incorreta poÍque a quaniidade de "lixoatômico" é mlito pequena quando comparada com aquantidade de lixo industrial.A opção c é incoÍela, pois o "lixo alômico" é inorgânico.As sêntênças d ê e estão incoíelas, pois as üsinas nu-cìeares não emilem gases poluêntês pata a atmosfera-

Rêsposta: letra a

mLeía o texlo e examinê a ilustração:

Obito do autor(....) expìrei às duas hoÍas da Ìarde de uma sexta-feirado mês de agosto de 1869, na minha bela chácande Catumbì. Tinha uns sessenh e quatro anos, riJoso Vosperos, era solteirc, possuía ceÍca de têzentoscontos e Íui acompanhado ao cemitérìo pot onze ami.gos. Onze amigos! Vedade é que náa houve carksnem anúncios. Acresce aue chovia - Deneiêva - umachuvinha miúda. tiste e conêtante. tão eonstante etão tíÍste, que lewu um daqueles Íieis da únrna ho-ê a ìntercalat esta engenhosa idéia no díêcurso queprcfeiu à beiÌa dê ninha cova: -"Vós, que o conhe-cestes. meus senhorês. vós pocl'eis dizer comigo quea nafureza parcce estar chotando a peda iteparávelde um dos maìs belos caÊctercs que tem honndoa humanidade. Este at sombúq estas gotas do ceu,aouelas nuvens escuÊs ouê cobên o azul como um

cÌepe íunqeo, tudo ìsto é a clor crua e má que lhe óià naturc/a as fiàis inlìmas entanhàs; tudo isso é umsublime louvor ao nosso ìlLrstrc finado: \....ì

(Adâptâdo. l'/achado de Assis Mênóias póstumas dê BtásCrbás lllslrado porCândido Porlinari. Fio de JaneiÍo: Cêrn

Bibliól1lós do Brasì1, 1943. p.1 )

t

Compare o texto de l\,,lachado de Assis com a ilus-tração de Porlinari. E CORRETO aíirmar quê ailustração do pìntor

a) apresenla detalhes ausentes na cenâ descritano texto verbal.

b) retrata fielmente a cena descrita por Machadode Assis.

c) distorce a cena descrita no romance.d) expressa um sentimenlo ìnadequado à situa-

ção-e) contraria o que descreve l\,4achado de Assis.

Habilidade:

Soluçâo:Ao reproduzir. com certa fidelidade, o cená o esbo-çado por Brás Cubas, PorÌinari retrata a "chuva', o'bemitério", os "onze amigos". um orador. Entrêtan-to, acrescenta dados à obra machadiana ao insefu,nesse lugar, dêlâìhes como túmulos, arbustos, mon-tanhas ao Íundo ê dois guaída-chuvas.

Besposta: letra â