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[1] trabalho cooperativo Quando trabalhamos todos para o mesmo projecto as coisas tornam-se mais claras, mais proveitosas e somos capazes de dar aos outros o que temos de bom. Fazemos trabalhos cooperativos. EMRC Janeiro 2011 mas o que é isto? uma nova forma de comunicação, será? UMA OLHAR ATENTO... primeiro exemplar das publicações dos bravos da turma b, do décimo primeiro ano, do Cad. Esta semana iniciamos um pequeno projecto com as turmas do Secundário. Um projecto que sempre pensamos que seria possível, mas que nunca tinha sido concretizado. Fazer a leitura integral de uma obra: a primeira Carta Encíclica de Bento XVI, Deus caritas est. O objectivo é que os alunos leiam e conheçam a riqueza de pensamento do actual papa. Assim, podemos contribuir para alcançar algumas mudanças de mentalidades. Os alunos da turma B começam a partilhar on-line os seus textos resumos, com as suas ilustrações. Este espaço tem um nome sugestivo: Um olhar atento. Foi um nome proposto por um grupo e aceite pela maioria. É um nome que se adapta bem à turma. É um projecto que está a surpreender alguns dos alunos. Não sabemos se estão a gostar muito/pouco/nada. Mas temos a convicção que é um bom projecto. Vamos dando notícias! “Mas nem o espírito ama sozinho, nem o corpo: é o Homem, a pessoa, que ama como criatura unitária…”
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EMRC #1

Mar 30, 2016

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Bento Oliveira

Publicação dos trabalhos feitos pelos alunos
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Page 1: EMRC #1

[1]

trabalho cooperativo

Quando trabalhamos todos para o

mesmo projecto as coisas tornam-se

mais claras, mais proveitosas e

somos capazes de dar aos outros o

que temos de bom. Fazemos trabalhos

cooperativos.

EMRCJaneiro 2011

mas o que é isto?

uma nova forma de comunicação, será?

UMA OLHAR ATENTO...primeiro exemplar das publicações dos bravos da turma b, do décimo primeiro ano, do Cad.

Esta semana iniciamos um pequeno projecto com as turmas do Secundário. Um projecto que sempre pensamos que seria possível, mas que nunca tinha sido concretizado. Fazer a leitura integral de uma obra: a primeira Carta Encíclica de Bento XVI, Deus caritas est.

O objectivo é que os alunos leiam e conheçam a riqueza de pensamento do actual papa. Assim, podemos contribuir para alcançar algumas mudanças de mentalidades.

Os alunos da turma B começam a partilhar on-line

os seus textos resumos, com as suas ilustrações.

Este espaço tem um nome sugestivo: Um olhar atento. Foi um nome proposto por um grupo e aceite pela maioria. É um nome que se adapta bem à turma.

É um projecto que está a surpreender alguns dos alunos. Não sabemos se estão a gostar muito/pouco/nada. Mas temos a convicção que é um bom projecto.

Vamos dando notícias!

“Mas nem o espírito

ama sozinho, nem o corpo: é o Homem, a

pessoa, que ama como criatura

unitária…”

Page 2: EMRC #1

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Janeiro

UM OLHAR ATENTOEspaço de partilha da Turma B, do décimo primeiro ano, do Colégio do Amor de Deus. http://umolharatento.wordpress.com/

UM OLHAR ATENTOEspaço de partilha das coisas do professor Bento Oliveira.

http://arvoresearbustos.wordpress.com/

UM OLHAR ATENTOSitio da Disciplina de EMRC. Dá uma vista de olhos, encontrarás imenso material

http://www.emrcdigital.com/LER L

ER LE

R Digite para introduzir texto

Page 3: EMRC #1

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Ensinar os Nativos Digitais

Mark Prensy em dois artigos

publicados em 2001 (Prensy, 2001a e

P r e n s k y , 2 0 0 1 b ) e , m a i s

recentemente, no livro Teaching

Digital Natives – Partnering for Real

Learning, apresenta a sua visão sobre

a geração de pessoas que, nascidas

nas décadas de 1980 e 1990,

estavam a entrar no século XXI tendo

vivido sempre imersos num mundo

dominado pela tecnologia. Esta

geração, que Prensky designa por

nativos digitais, cresceu tendo como

“língua” nativa a linguagem digital das

tecno log ias de i n fo rmação e

comunicação. Por oposição, as

gerações anteriores, onde encontram

ainda muitos dos professores dos

nativos digitais, são imigrantes

digitais. Estes, podem aprender a

nova “língua” digital mas esta nunca

será a sua “língua” nativa. Por isso,

falarão sempre a “língua” digital com

sotaque. A part i r desta visão

metafórica do contexto em que vive a

geração dos nativos digitais, Prensky

defende a necessidade de uma

adaptação radical dos métodos de

ensino a essa realidade onde

coexistem as diferentes vivências dos

alunos, os nativos digitais, e as dos

seus professores, os imigrantes

digitais. A existência dos nativos

digitais é também defendida por

Downes (2006) e por Tapscott (1998)

que designa essa geração por “net

generation”. Os nativos digitais são

também designados por geração Y.

A contrapor a estas perspectivas de existência de uma geração digital em relação à qual os sistemas de ensino tradicionais se encontram desfasados há quem defenda a procura de mais evidências empíricas que sustentem a necessidade de adaptar os sistemas de ensino aos nativos digitais. Bennett, Maton e Kervin (2008) criticam a existência de uma geração digital tão distinta das gerações anteriores que obrigue a novos métodos de ensino. Defendem a necessidade de estudos mais aprofundados argumentando que o uso de tecnologias e as competências digitais reveladas pelos indivíduos da geração actual de estudantes não é uniforme. Embora reconhecendo que vivemos num mundo fortemente influenciado pela tecnologia assim como a adesão das gerações mais novas a essa realidade, argumentam a necessidade de aprofundar a investigação neste domínio e evitar o que designam por “pânico moral”.

Independentemente da polémica à volta deste tema e de haver a necessidade de investigar com maior profundidade a adaptação dos sistemas de ensino aos nativos digitais, a existência desta geração digital é um facto. E não faltam estudos empíricos que o demonstram: ver, por exemplo os posts Inquérito EU Kids On-l ine: Polít icas de Segurança na Internet e Software Social no Ensino e os estudos da Kaiser Family Foundation e da Nielsen Company.

Qual será então o caminho a seguir? Como garantir que a sociedade futura seja constituída por pessoas com conhecimentos e competências mais desenvolvidas? O que é que no futuro, será importante conhecer e de que forma se deve obter esse c o n h e c i m e n t o ? Q u a i s a s

competências a desenvolver? As r e s p o s t a s a e s t a s q u e s t õ e s dependerão do que a sociedade actual entender o que deve ser uma pessoa instruída no século XXI (ver Competências para o Século XXI e Marc Prensky’s Essencial 21st Century Skills).

independentemente das respostas só é possível um ensino de qualidade com professores competentes, cientificamente bem preparados, alunos motivados e uma sociedade que promova a aqu is ição de conhecimentos e de competências c o m o u m d o s s e u s v a l o r e s fundamentais. A tecnologia será apenas mais uma ferramenta que auxilia no processo? Se há uma coisa que a Web 2.0 nos ensinou é que o importante são as pessoas e as suas interacções e não as tecnologias. Estas têm um lugar importante mas para muitos são apenas um meio. No entanto, na opinião de Siemens (2009), a tecnologia não é neutra. A tecnologia é filosofia. As ferramentas moldam a visão que os indivíduos têm do mundo e influenciam as suas acções.

Um projecto como o escolinhas.pt tem o mérito de envolver todas as pessoas e entidades com responsabilidades da formação das gerações mais novas: e n c a r r e g a d o s d e e d u c a ç ã o , professores, autarquias e sociedade em geral. Todos estes actores do processo educativo de crianças e jovens podem colaborar entre si e participar activamente tirando partido de todas as ferramentas sociais da plataforma. As pessoas são o fundamental e a tecnologia apenas vem potenciar de forma cada vez mais significativa as suas interacções, criando as necessárias sinergias para um ensino de qualidade e adaptado às novas realidades.

Jorge Simões, Escolinhas

Page 4: EMRC #1

JMP1. Deus é amor e quer o amor presente na Terra, quer eliminar o ódio e sobretudo a ideia errada que temos de tentar converter os outros os outros pela violência. A conversão deve-se dar apenas pela conversa. Esta Encíclica vai s e r d i v i d i d a e m d u a s p a r t e s . Primeiramente, o Papa fala da maneira misteriosa de como Deus nos ama e que muitas vezes nós não percebemos. De seguida, é falado de como devemos pôr em prática esse amor que recebemos, de Deus, na Terra. “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”

2. Há várias formas de amar, e isto levou que hoje em dia nos refiramos ao “amor” por tudo e por nada, abusando deste termo. Desta forma, a p e s a r d e t o d a e s t a variedade ousamos apelidar com um mesmo nome realidades completamente diferentes. Entre todas as formas de amor, damos m a i s i m p o r t â n c i a , chamamos “O AMOR” ao s e n t i m e n t o ú n i c o ex i s t en te en t re um homem e uma mulher, pois é aquele que nos traz mais felicidade, é o a m o r t a l v e z m a i s irresistível.

3. Desta forma, temos hoje, na era do Cristianismo, uma nova visão de amor, que s ign i f ica que a lgo mudou relativamente à nossa percepção e compreensão do amor. Para alguns esta novidade pode aparentemente ser má e destruir o verdadeiro amor que existia antigamente, o eros. A questão

que estas pessoas põem é se com tantos mandamentos, proibições e

obrigações que hoje existem, ou deveriam de existir, no código de ética de um Cristão, não estará esta Igreja a destruir o melhor que Deus nos deu, não estará a Igreja a impor demasiados limites à nossa felicidade, à felicidade que o nosso Criador que tanto nos ama nos deu?

pensando bemIsto vai ajudá-los a darem sentido à

sua aprendizagem e a começarem a

construir o significado.

um resumo da turma

EMRC CADAvenida de Sintra, 1451

2756-502 Alcabideche

http://emrc.cad-cascais.org/