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Ano 2 n 17 Setembro2008
Cultura em larga esCalaDe um endereo acanhado na Rua XV de
Novembro, na dcada de 1950, a Livraria Alem deu origem ao Grupo
Todo Livro, que produz 25 milhes de exemplares por ano Filho do
fundador
Willibald Karl-Fritz Knig, Juergen (foto) foi o responsvel pela
reestruturao da livrariae criao do grupo empresarial
INterNaCIONal: a posio do Brasil no comrcio exterior
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3EDITORIAL
Estamos a poucos dias das eleies municipais de 2008. Embora as
trs en-tidades Acib, CDL e Sindilojas sejam apartidrias, no so em
momento algum apolticas. Por isso, decidimos trazer este tema
reflexo. necessrio que todos ns entendamos que a poltica no feita
apenas por aqueles que nos representam nas casas legislativas ou no
Executivo, mas por cada cidado, que exerce por meio do direito do
voto o seu dever democrtico para com o Pas, o Estado e o Municpio
em que vive.
No entanto, votar no o nico ato poltico de um cidado. Ele tem
muito mais responsabilidade do que isso. pre-ciso, alm de eleger
aquele que ir reger a nossa cidade, saber cobrar o cumprimento das
promessas e compromissos assumi-dos em campanha. primordial o
acompanhamento do trabalho dos vereado-
res e do prefeito aps as eleies, para sabermos se eles
efetivamente esto pro-movendo as melhorias necessrias dentro das
suas possibilidades.
A Acib, a CDL e o Sindilojas tm exer-cido o papel de cobrar dos
representantes aquilo que nossa regio necessita. Mas, no se deve
esperar que esse tipo de ati-tude seja tomada apenas pelas
entidades de classe ou associaes. Ela deve partir de cada um,
porque todos so afetados pelas decises dos polticos. nossa vida
diria que est em discusso, mas tambm o futuro das prximas geraes.
Muito do que vamos deixar para nossos fi-lhos e
netos depende das decises que tomamos neste momento. um equvoco
criticar-mos quem est no poder sem participar ativamente do
processo poltico. O exem-plo vem de cada cidado. Os polticos so
apenas o espelho de uma nao que os escolhe para decidir sobre a
direo a ser tomada.
Temos o direito de escolher nossos representantes, mas,
principalmente, o dever de fazer com que eles assumam as
responsabilidades que lhes cabem.
Ricardo StodieckPresidente da Acib
O DIREITO DO vOTO E O dever da cobrana
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AEs pARA O DEsEnvOLvImEnTO DAs ExpORTAEsMaurcio Lucena do Val
fala sobre a posio do Brasil e as aes do governo no comrcio
internacional
6AEs pARA ImpEDIR O cAOs nO TRnsITO
18
A hIsTRIA DE sucEssO DE um ImIgRAnTE ALEmO
22
10 Empresrios de Blumenau fazem intercmbio24 ncleo setorial das
Escolas de Educao Infantil26 Entidades apiam o Feliz natal em
Blumenau29 Artigo sou acessvel ao trabalho em equipe?
4
sumRIO
eDItOr-eXeCutIVOsidnei dos santos - 1198 Jp (mTb/sc) -
[email protected] scopel - 02807
Jp (mTb/sc) - [email protected] paula Lauth,
Elis Facchini, michele Wilke, cristiane soethe Zim-mermann e
Juliana pfau (Institucional)COOrDeNaDOr De arteguilherme Faust
moreira - [email protected] De CaPaIvan Fernando
schulzeFOtOsIvan Fernando schulze, gilberto viegas e
DivulgaoDIretOr COmerCIalcleomar Debarba - 47 3035.5500 -
[email protected] eXeCutIVOniclas mund -
[email protected] eDItOrIalLuiz mund - 0189 Jp
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Hubert Schildwchter chegou ao Brasil em 1955 e viu nos trpicosa
oportunidade de crescer
Dia Sem Carro chama ateno para o uso excessivo do automvel nas
cidades
32 AcIB notcia 34 cDL notcia37 sindilojas notcia
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DE LIvRARIA A EDITORANascida na dcada de 1950, a Livraria Alem
passou por readequao na dcada de 1990 e originou o Grupo Todo
Livro
12
5
CONselhO eDItOrIal
aCIb: Ricardo stodieck, cristiane soethe Zimmermann, charles
schwanke, Avelino Lombardi e Rubens Olbrisch CDl:marcelino campos,
Jos geraldo pfau, paulo csar Lopes e Jorge Luiz caresia
sINDIlOJas:Alexandre Ranieri peters, mrcio Rodrigues, marco Aurlio
hirt e Juliana pfau muNDI eDItOraLuiz mund e sidnei dos santos
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6EnTREvIsTA cOm mAuRcIO LucEnA DO vAL, DIRETOR DO DEpARTAmEnTO
DEcOmRcIO E sERvIOs DO mInIsTRIO DO DEsEnvOLvImEnTO, InDsTRIA E
cOmRcIO ExTERIOR.
O engenheiro civil carioca Maurcio Lucena do Val preferiu deixar
a profisso para se dedicar ao Comrcio Exterior, sua especialidade.
Foram anos atuando como coordenador-geral de logstica, cr-dito e
financiamento pela Secretaria de Comrcio Exterior do governo
federal. Ao assumir a direo-geral de Comrcio Exterior do Banco do
Brasil, cargo que ocupou at 1990, adquiriu o conheci-mento
necessrio para atuar em outros segmentos, como no Conselho de
Recursos do Sistema Finan-ceiro Nacional. Atualmente, pertence ao
Conselho Nacional de Imigrao e diretor do Departamen-to de Comrcio
e Servios (Decos) do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e
Comrcio Exte-rior, cargo que ocupa desde setembro de 2005. Na
quinta-feira, 21 de agosto, Maurcio Lucena do Val esteve em
Blumenau a convite do Ncleo de Comrcio Exterior da Acib e ouviu as
principais reivindicaes do setor de servios e exportao da regio. Em
entrevista exclusiva Revista Empre-srio, exps os objetivos e
programas desenvolvi-dos pelo governo federal para ampliar os
ndices de exportaes do segmento, que hoje atingem 25% ao ano.
mAuRcIO LucEnA do val
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AEs pARA DEsEnvOLvER Aexportao de servios
7
revista empresrio: Quais as principais aes do Departamento de
Comrcio e servios do minist-rio do Desenvolvimento, Indstria e
Comrcio exterior nesse momento?
maurcio lucena do Val: O que podemos destacar a construo do
sistema Integrado do comrcio Exte-rior e de servios. hoje, a maior
ca-rncia da atividade de servios no a competitividade das empresas,
no a dificuldade de acesso ao mercado, no a escassez de servios. a
falta de informao. O prprio setor e os em-preendedores desconhecem
o comr-cio internacional de servios, o prprio governo tem informaes
limitadas. Toda essa desinformao contribui para estabelecer um
cenrio de maior dificuldade no crescimento das expor-taes. com
relao a isso, o Brasil, nos ltimos quatro anos, tem crescido em
mdia 25% ao ano nas exportaes de servios, o que demonstra um
potencial muito grande. ns estamos construin-do um sistema
integrado com a Receita Federal, o Banco central e o IBgE para
estabelecer polticas pblicas, dar con-dies para que as empresas
tenham capacidade de definir planejamento estratgico. A
visibilidade no setor vai projetar possibilidades, dar segurana aos
rgos formuladores de polticas pblicas para estabelecer incentivos e
capacidade de aferio de resultados. uma segurana. com os resultados
aparecendo, esses incentivos sero ex-pandidos.
re: Quais os setores em que o brasil mais forte na exportao de
servios?
maurcio: O Brasil se destaca mui-
to na exportao de servios na cons-truo civil, engenharia e
software. na questo da exportao de software, exportamos em torno de
um bilho de dlares. ns temos potencial para multiplicar isso pelo
menos em quatro vezes. se ns considerarmos a expres-sividade das
empresas brasileiras no mercado interno, percebemos que esse nmero
no difcil de alcanar. Inclu-sive, a meta da poltica de
Desenvolvi-mento produtivo, criado recentemen-te pelo governo Lula,
alcanar uma evoluo dessa ordem num prazo de quatro anos.
re: ento isso pode afetar dire-tamente o setor de informtica, um
dos principais em blumenau. Quais as aes do governo e as vantagens
para a economia?
maurcio: A importncia dessas empresas de servio participarem do
comrcio internacional est relaciona-do s prprias caractersticas do
setor. voc no tem servios inibidores de acesso ao mercado. Essas
empresas podem comercializar servios estando sediadas aqui no
Brasil ou no exterior, para compradores daqui. no basta para as
empresas das atividades de servio no Brasil se manterem
exclu-sivamente com o mercado domstico. Elas vo sofrer com a
concorrncia das estrangeiras aqui dentro e mais salutar para ela,
at para ganhar uma capacidade de competitividade maior, participar
do comrcio internacional. Ao participar, aumenta o mercado,
aumentam as oportunidades de novos investimentos, contratao de mais
empregados e, conseqentemente, aumenta a arrecadao da unio, es-
tados e municpios. Isso, com certeza, traz um impacto muito
favorvel no desenvolvimento social do pas.
re: um dos problemas que atra-palhava esse setor (informtica) a
dificuldade de encontrar pessoal com fluncia num segundo ou
ter-ceiro idioma. Como o governo pode atuar nessa rea?
maurcio: na poltica de Desen-volvimento produtivo (pDp) foi
criada uma ao para o complexo de servi-os. Basicamente, essa ao
identifica os assuntos de tratamento prioritrio. Essa questo
relacionada necessida-de de pessoal com fluncia de idioma tem sido
recorrente com relao s empresas de software e que certamen-te
podero ser discutidas pelo comit de gesto pela pDp para buscar uma
soluo e desenvolver aes em outras reas do governo.
re: em reunio com os empres-rios do Ncleo de Comrcio exterior da
acib, o senhor comentou que as empresas de servios conseguem entrar
com facilidade no Pas. e para as nossas empresas irem para outros
pases, quais so as dificuldades?
maurcio: h todo um incentivo na internacionalizao dos servios
das empresas brasileiras desse segmento. J temos 23 mil empresas no
pas que ingressam divisas por conta da expor-tao de servios. com o
sistema in-tegrado de comrcio exterior, isso dar condies aos rgos
de governo de estabelecer polticas de incentivo in-ternacionalizao
dessas empresas. A poltica de Desenvolvimento produtivo do complexo
de servios complementa-
No basta para as empresas das atividades de servio no Brasil se
manterem exclusivamente com o mercado domstico. Elas vo sofrer
com a concorrncia das estrangeiras aqui dentro
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8r essa necessidade e dar uma condi-o mais favorvel na
participao des-sas empresas. com relao abertura do mercado
brasileiro do segmento de servios, com certeza no h nenhum tipo de
restrio da presena comer-cial estrangeira no Brasil. Isso muito
bom, pois o que ns precisamos de investimentos e recursos para
gerar novos empregos e aumentar a arreca-dao dos municpios, dos
estados e da unio. por outro lado, em outros pases isso no ocorre
da mesma maneira. Eles estabelecem condies diferentes para acesso
ao mercado, inclusive participa-o representativa de capital
nacional. sem contar outros tipos de exigncias relacionados
regulamentao doms-tica, que servem como inibidores de acesso queles
mercados.
re: a sigla brIC - brasil, rssia, ndia e China usada para
designar os quatro principais pases emergen-tes que podero se
tornar a maior fora da economia mundial. O se-
nhor concorda com esse acrnimo criado em novembro de 2001 pelo
economista Jim ONeill?
maurcio: O Brasil, na realidade, est em uma situao mais favorvel
do que esses pases. Temos uma melhor condio territorial, com terras
produti-vas em quase toda extenso. na china, menos de 50% do
territrio produti-vo. O mercado brasileiro expressivo, com quase
200 milhes de habitantes. possui um regime poltico com demo-cracia,
liberdade de comunicao e que a segurana no aspecto poltico muito
importante. Temos riquezas na-turais, como a gua, e no precisamos
investir muito em desenvolvimento de novas fontes de energia limpa,
pois j as possumos. A perspectiva em ter-mos de crescimento e de
participao do Brasil muito favorvel. Alm dis-so, nosso mercado de
capital muito mais evoludo do que china, ndia e Rssia. A economia
russa, por exem-plo, est concentrada no petrleo e a china possui um
regime poltico que
difere da maioria dos pases desenvol-vidos, com caractersticas
especiais. A denominao da BRIc enquadra o Bra-sil como um pas
importante dentre os emergentes, mas a qualificao dele em relao
demanda maior, pelas caractersticas nacionais e de estabili-dade
que ele apresenta.
re: O que ajudou o brasil a man-ter essas caractersticas?
maurcio: A poltica monetria que vem sendo adotada pelo governo
brasileiro, sob orientao do conselho monetrio nacional, e pela
presidncia do Banco central do Brasil, est dando uma segurana
tamanha e uma ima-gem consolidada ao pas para todo o mundo. O
Brasil conseguiu, num mo-mento em que o mundo vive uma crise na
economia, ter a sua participao de risco melhorada para classific-lo
como grau de investimento. um atesta-do da competncia de como que
est sendo tratada a poltica econmica no Brasil.
EnTREvIsTA cOm mAuRcIO LucEnA DO vAL, DIRETOR DO DEpARTAmEnTO
DEcOmRcIO E sERvIOs DO mInIsTRIO DO DEsEnvOLvImEnTO, InDsTRIA E
cOmRcIO ExTERIOR.
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re: Quais so os fatores que im-pedem o brasil de crescer mais no
comrcio exterior?
maurcio: Em termos de comrcio exterior, ainda existem algumas
limi-taes que esto sendo enfrentadas e solucionadas pelo governo
brasileiro: os entraves na rea de logstica, supe-rados com o
programa de Acelerao do crescimento (pAc) e com os recur-sos
destinados para a infra-estrutura de escoamento da produo
brasilei-ra, como portos, rodovias, ferrovias, investimentos de
novas geradoras de energia eltrica e linhas de transmis-so. Alm
disso, h um processo con-
tnuo no governo de desburocratizar procedimentos e eliminar
entraves operacionais na administrao pblica e comrcio exterior. O
principal entra-ve que existe para o comrcio exterior no Brasil,
para bens, no a nossa rea-lidade, mas o protecionismo que existe em
outros mercados, que dificulta o maior acesso dos produtos,
sobretudo os agropecurios nos pases desenvol-vidos, como as naes da
unio Euro-pia e os Estados unidos.
re: as empresas exportadoras de servios tambm enfrentam estes
problemas para entrar no mercado internacional?
maurcio: na parte de servios, os entraves no so muito
perceptveis, mas tambm existem. Tm pases que definem condies bem
restritivas para que uma empresa de fora tenha pre-sena comercial e
possa exercer sua funo l. Isso ocorre, por exemplo, no Oriente
mdio, onde as empresas so controladas pelo capital daquele pas. h
uma inibio muito grande de acesso ao mercado por empresas
es-trangeiras. para determinados servios, voc no consegue executar
sem ter a presena comercial. uma condio bsica para os servios de
construo civil, por exemplo.
O principal entrave que existe para o comrcio exterior no
Brasil, para bens, no a nossa realidade, mas o protecionismo que
existe em
outros mercados, que dificulta o maior acesso dos produtos
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InTERcmBIO
um intercmbio empresarial na alemanha est rendendo bons
resul-tados a duas empresas blumenauen-ses: a Projetech eletrnica e
a Joy branding & Design. O 11 Projeto de Cooperao econmica
baviera X brasil - realizado pela academia de administrao munique
Internacio-nal, juntamente com a representa-o da baviera no brasil
- aconteceu entre 12 e 19 de julho, em augsburg, na alemanha.
augsburg , depois de munique e Nuremberg, a terceira maior cidade
da baviera e uma das mais antigas da alemanha.
O convite partiu da Federao das
Indstrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) que, anualmente,
seleciona em-presas e entidades para participarem do intercmbio com
o objetivo de fomentar relaes comerciais entre os setores
em-presariais brasileiros e bvaros atravs de parcerias. Neste ano,
10 representantes brasileiros foram escolhidos para participa-rem
do projeto financiado pelo Ministrio de Economia, Infra-Estrutura,
Transporte e Tecnologia do Estado da Baviera. Das oito empresas
presentes na 11 edio do
evento, apenas duas eram catarinenses. A Projetech Eletrnica foi
represen-
tada pelo diretor-comercial Dieter Claus Pfuetzenreiter,
coordenador do Ncleo de Indstrias Eletrnicas da Acib. Esta foi a
primeira participao da Projetech em um intercmbio internacional.
Das 12 em-presas que a fabricante de equipamentos eletrnicos e
potncia selecionou para contato, 10 foram visitadas pelo
diretor-comercial. Fizemos o contato para ava-liarmos os produtos,
explica Pfuetzenrei-ter. A Errepi se interessou pelos nossos
equipamentos.
Para Pfuetzenreiter, a viagem ajudou a ampliar o leque de
possibilidade de neg-cios da empresa. Participar do projeto foi
muito interessante. Assim possvel saber em que nvel ns estamos em
relao a eles. Na verdade, foi uma surpresa desco-brir que ns usamos
algumas tecnologias que eles nem utilizam ainda. Por isso, ago-ra
eles vo comprar equipamentos nos-sos, diz o empresrio.
Design
A Joy Branding & Design, nico est-dio de design a participar
deste projeto no setor de servio, foi representada pelo s-
cio-proprietrio Bruno Barbieri, que co-ordenador do Ncleo de
Criao e Design da Acib. L eu falei com os melhores de cada ramo e
vi de perto uma amostra dos produtos deles, conta o blumenauense
que j havia morado na Alemanha, onde cursou um semestre da
faculdade.
O contato com profissionais reno-mados e os diferenciais dos
estdios de l foram os pontos positivos destacados por Barbieri, que
visitou empresas em di-versas cidades do Estado da Baviera. Um dos
pontos mais favorveis foi o fato deles oferecerem dicas de como
focar o nosso negcio no Brasil. Segundo Barbieri, to-das as
empresas foram receptivas e deram idias de como trabalhar a criao
no es-tdio blumenauense.
Barbieri aproveitou a viagem para par-ticipar do Frum Bayonik
(Rede de Binica da Baviera). O scio da Joy Branding & De-sign,
Erickson Ribeiro, diz que foi importan-te a participao no
intercmbio, tornando possvel ter uma idia de como funcionam os
projetos que podero ser adequados ao mercado brasileiro. Tambm
temos alguns clientes que tm produtos que po-dem ser adequados ao
mercado Bvaro. A Joy j tem algumas parcerias em vista, garantem os
scios.
10
EmpREsRIOs BLumEnAuEnsEsna aleManHa
Bruno Barbieri e Dieter Claus Pfuetzenreiter participaram da
misso da Fiesc na Alemanha
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Depsito
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12
nEgcIOs
cuLTuRAmADE InbluMenau
a criao de uma editora blumenauense, que atualmente produz em
torno de 25 milhes de exemplares por ano, consolidou o grupo
to-dolivro. a primeira marca da editora foi criada em 1987, com
lanamento de livros adultos, sem foco definido, para serem
comercializados na livraria alem, que tambm faz parte do grupo. O
selo editorial eko foi lanado sem o compromisso de criar uma
editora, efetiva-mente, explica o empresrio blumenauense Juergen
Knig, presidente do grupo.
No incio da dcada de 90, com o cenrio econ-
mico do Pas alterado, foi preciso rever as estratgias,
modificando os rumos da empresa. Aos poucos, a edi-o de livros foi
ganhando fora e, em 1997, a empresa mudou a razo social de Livraria
Alem para Grupo Todolivro.
No mesmo ano, a Todolivro fez uma parceria com a empresa
espanhola Susaeta, que tinha o foco em livros infantis. Em 1999,
por causa da desvalorizao cambial, no houve mais interesse da
Susaeta manter a sociedade. Foi ento que ns compramos a parte do
scio espanhol na Todolivro e continuamos publicando. Nesta ocasio,
foi definido o foco da empresa para os livros infantis. A marca
Todolivro continua sendo o selo principal, correspondendo a 50% do
faturamento da editora. Hoje, o grupo engloba as livrarias e a
editora - com os selos Eko, Todolivro, Brasileitura e SBN que
responsvel por 90% do faturamento da empresa.
A editora faz dois tipos de livros: um em que o desenvolvimento,
desde a concepo, feito pela equi-pe editorial. A outra fatia
formada por produtos e projetos que a editora compra no Exterior.
So livros bem sucedidos em seus pases de origem pelo qual pagamos
royalties e direitos autorais. Mas apenas 30% so comprados fora,
enquanto 70% dos produtos so criados aqui. So 1,5 mil ttulos
ativos, comercializados pela editora.
Os selos Brasileitura e Todolivro, a marca mais forte da
editora, so voltados exclusivamente para o pblico infantil
incluindo livros de histria, atividades e jogos de entretenimento
-, sendo que o primeiro destina-do a atacadistas e mercado de porta
em porta. So produtos mais baratos, por causa da diagramao e do
material utilizado, mas que oferecem o mesmo conte-do de textos e
ilustraes. O Eko um catlogo que combina obras para crianas e
adultos (com foco nos gneros de auto-ajuda, sade, desenvolvimento
huma-no, negcios e gift books). J o selo SBN foi criado no incio
deste ano como um catlogo religioso.
grupo Todo Livro produz 25 milhes de exemplares por ano
-
13
Investimento para crescer
A tiragem das obras tambm dife-renciada. Os ttulos da
Brasileitura, atual-mente com 120 obras em catlogo, saem com
tiragem mdia de 30 mil exemplares. Os lanamentos da Eko, cujo
catlogo soma cerca de 200 obras, giram em torno de 3 mil a 5 mil
exemplares. Esporadi-camente, chegamos a 10 mil exemplares com
alguma obra deste selo. Temos de 20 a 30 ttulos que tm uma tiragem
maior, como os livros do consultor motivacional Daniel Godri.
Logstica
A sede da editora est situada na Rua das Misses, na Ponta Aguda,
em uma rea de 6,5 mil metros quadrados. At 2006, a editora ocupava
a maior parte do prdio de sete andares onde est a megastore da
Livraria Alem, localizada na Rua Amadeu da Luz, no Centro da
cidade.
Por causa de uma questo de logstica, o grupo Todolivro investiu
aproximada-mente 3,5 milhes de reais para efetuar a mudana.
Resolvemos sair do Centro porque era um problema para a carga e
descarga dos caminhes. Na sede da edi-tora fica todo o estoque que
segue para a distribuio em todo o Brasil.
No local feito todo o desenvolvi-mento do produto, desde a
concepo da idia distribuio. A parte de impresso terceirizada em
grficas do Brasil e da Chi-na. As quatro marcas possuem catlogos
distintos e equipes de venda separadas. A editora dispe de 32
representantes distri-budos em todo Brasil, detalha Knig.
Na editora, feito todo o planejamen-to e controle da produo. So
30 fun-cionrios distribudos entre a expedio, o armazm de estoque e
o suporte para os representantes (call center). Tambm so feitos os
contatos com autores, revisores, tradutores e diagramadores, entre
outros.
A parte da ilustrao feita pelo Belli Studio, de Blumenau, que
possui uma par-ceria com a Todolivro h 10 anos e, hoje, conta com
uma equipe de aproximada-mente 20 pessoas que criam as ilustraes e
desenhos animados que so acoplados
aos livros atravs de um CD (udio, jogos, multimdia). Esta uma
forma de agregar valor ao produto e oferecer mais contedo, define
Knig.
Exportao
Uma das metas da empresa exportar livros para outros pases em
feiras interna-cionais. A Todolivro j exportou ttulos va-riados
para pases da Amrica do Sul, como Argentina, Peru e Chile, entre
outros. Atu-almente, est vendendo direitos autorais para o
Exterior, como os de uma coleo de clssicos para a Rssia. Mas o
forte da editora ainda a distribuio de livros aqui no Brasil,
afirma o empresrio.
Juergen Knig foi o responsvel pela reestruturao da empresa
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14
nEgcIOs
livraria alem deu incio ao grupoUma pequena loja na Rua XV de
No-
vembro foi o primeiro passo do empreen-dedor Willibald
Karl-Fritz Knig, imigrante alemo que prezava uma boa leitura. O
objetivo era vender livros e revistas im-portados da Alemanha,
atendendo um grande pblico formado essencialmente por alemes e seus
descendentes. A Livra-ria Alem, fundada em 1952, deu incio ao grupo
Todolivro.
No demorou para Willibald consoli-dar sua marca no comrcio de
Blumenau. Porm, pouco tempo depois, o fundador foi obrigado a se
afastar parcialmente, por motivos de sade. O filho dele, Paulo,
abandonou a marcenaria para se dedicar ao investimento do pai. Com
o falecimen-to de Willibald, Paulo assumiu definitiva-mente os
negcios da famlia, em 1958.
A esposa, Ana, tambm foi importan-te no processo de crescimento
da Livraria Alem, que passou a disponibilizar maior
quantidade de produtos, alm de ttulos em Portugus, artigos de
papelaria e livros escolares. Dos trs filhos do casal, apenas
Juergen Knig permanece at hoje no ne-gcio. Raimer atuou na empresa
de 1975 a 2000, e Ralf, de 1995 a 2001.
Quem conta essa trajetria a atual administradora da Livraria
Alem, Sirley dos Reis. Mesmo formada em Educao Fsica, Sirley
trabalha com livros h 18 anos. Ela pontua que Juergen Knig foi a
pea principal para impulsionar a livraria na regio. A marca foi
expandida e abrira-mos 14 lojas em diversas cidades de Santa
Catarina, sendo quatro em Blumenau, conta Sirley.
Contudo, o cenrio econmico da poca no era um dos mais positivos
e a empresa precisou rever suas diretrizes para se manter forte no
mercado. Em 1994, 12 das 14 livrarias precisaram ser fechadas.
Juergen apostou na edio de
livros para alavancar os negcios e assim surgiu o grupo
Todolivro.
A megastore da Livraria Alem, lo-calizada na Rua Dr. Amadeu da
Luz, no centro, possui 1,2 mil metros quadrados de rea de venda e
comporta um acervo de 19 mil ttulos ou 50 mil exemplares. O espao
aconchegante, com mesas para jogos e leitura. Ainda conta com um
deli-cioso caf, onde pode-se saborear pratos da culinria
portuguesa. O caf combina diretamente com a leitura, registra a
ad-ministradora, Sirley dos Reis.
Muito alm dos livros, os consumi-dores podem ter acesso ao
universo da papelaria e dos presentes diferenciados. A Livraria
Alem tambm oferece vantagens para os clientes, como o carto
fidelida-de, com descontos e registro de pontos, medida que fazem
as compras. Convnios beneficiam profissionais, alunos e
profes-sores.
A livraria tem hoje duas lojas em Blumenau: a mega store na Rua
amadeu da Luz (foto) e outra no shopping neumarkt
-
Incentivo leitura
Aos sbados, a livraria oferece contao de histrias e jogos
direcionados a crianas e jovens. Ainda assim, disponibilizam
mini-palestras junto com os lanamentos de livros. Escritores de
Blu-menau e regio ocupam as prateleiras principais da megastore,
mostrando que a cultura merece ser enaltecida entre os conterrneos.
H tambm pequenos grupos que utilizam o espao para mo-mentos de
lazer.
Constantemente, as escolas visitam a Livraria Alem com o
objetivo de despertar o gosto da leitura nas crianas. Quanto a
isso, a administrao, em parceria com a Belli Studio, est
implantando um novo projeto: as escolas conhecerem passo a passo a
editorao de um livro at a chegada livraria.
Internet e livros
Todos os dias, 130 novos livros so lanados no mercado editorial.
Edies que muitas vezes as livrarias de grande porte no conseguem
agregar para o seu mercado. Por isso, a Livraria Alem trabalha com
sistema de encomendas, explica Sir-ley dos Reis.
O sistema direcionado para os clientes que se apresentam na
loja, diferentemente daquele em que as pessoas solicitam os ttulos
via internet. Sir-ley acredita que a rede mundial de computadores
interfere na venda de livros, mas no porque as pessoas lem ou
compram pela internet. Hoje, elas trocam a leitura pela internet,
pontua.
Sirley pde comprovar esse fato com pesqui-sas com os clientes,
conhecidos e tambm com um grupo de senhoras habituadas leitura que
re-solveu fazer um curso para utilizar a internet. Em pouco tempo,
elas trocaram as noites dedicadas ao livro pela checagem de
e-mails.
15
pERFIL
Fundao: 1952razo social: Todolivro Distruibuidora Ltda.Nmero de
funcionrios: 15 funcionrios (nas livrarias) e 45 na editora (alm
dos 32 representantes)Principais atividades: comercializao de
livros e material de pape-laria; publicao e comercializao de livros
infantis e adultos.Produo: 25 milhes de exemplares por ano (Editora
Todolivro)selos: Eko, Todolivro, Brasileitura e sBn
sirley dos Reis a administradora da Livraria
Alem, empresa que originouo grupo Todo Livro
-
TRAnspORTE
18
Em FAvOR DA mOBILIDADEe do Meio aMbiente
O setor de transporte do Brasil responsvel por quase a metade do
consumo de petrleo no Pas, na for-ma de diesel e de gasolina. tambm
a principal fonte de gs carbnico nas maiores cidades brasileiras. A
com-busto de derivados de petrleo pro-voca srios danos sade e a
maior responsvel pelas emisses de gases de efeito estufa no mundo,
contri-buindo para o aquecimento global.
Cada vez mais as cidades so modifi-cados para comportar
automveis, o que gera a cultura do carro. Incluir a bicicle-ta como
um dos meios de transporte das cidades uma alternativa defendida
pela Associao Blumenauense Pr-Ciclovias (ABC). Para tornar isto
vivel, necessrio proporcionar infra-estrutura para quem quiser se
deslocar sobre duas rodas. O di-retor-administrativo e tesoureiro
da ABC, Diogo Fernando Junkes, cita exemplos de pases da Europa
onde este meio de transporte j foi adotado como alternativa
vivel.
A associao enfoca principalmente a conscientizao, envolvendo a
comunida-de e o poder pblico. Esta uma ideo-logia que deve ser
plantada desde cedo, aponta. A ABC promoveu recentemente um
concurso de redao entre estudantes com o tema Mobilidade Urbana e
Preser-vao Ambiental, que premiar seis cate-gorias com bicicletas,
durante os eventos do Dia Sem Carro, em 22 de setembro.
Segundo Junkes, a bicicleta tem a van-tagem de ser um veculo
barato, com bai-xo custo de manuteno, no-poluente, que faz bem
sade, ocupa pouco espao virio e de ser ideal para trechos
curtos.
Atualmente, h 48 quilmetros im-plantados de um projeto que
contempla mais de 100 quilmetros de ciclovias em Blumenau. O
problema que estes tre-chos no esto interligados, impedindo que o
ciclista se locomova com segurana em distncias maiores. A ABC fez
vrias solicitaes quanto a isso, inclusive para o Ministrio das
Cidades e Ministrio dos Transportes. O ministro das Cidades
de-signou um representante que conheceu
o municpio e se empenhar para trazer verba para completar estes
trechos de ci-clovias, conta.
De acordo com Junkes, so diversas as dificuldades para quem
deseja utilizar a bi-cicleta como meio de locomoo. Ele cita entre
elas a falta de respeito dos moto-ristas, que no consideram a
bicicleta um veculo. Os poucos locais para estacionar bicicletas
com segurana no Centro tam-bm so um impedimento.
A bicicleta no vista como um meio de transporte e sim como uma
brincadeira de final de semana, avalia Junkes. Ele acre-dita que
para melhorar este aspecto seria necessrio delimitar o espao para
bicicle-tas, caso contrrio, gera insegurana.
-
alternativas para desobstruir o trnsito
visvel a sobrecarga de veculos em Blumenau. Basta passar os
olhos e perceber que no mximo duas pessoas preenchem os bancos dos
automveis. O cen-so demogrfico de 2007 registrou 292.972
habitantes. Com aproximadamente 170 mil veculos em circulao,
calcula-se 1,7 pessoa por automvel. Acredita-se que, em breve,
haver um carro para cada pessoa na cida-de.
O aumento do nmero de veculos expressivo. Desde a dcada de 1970,
so planejadas aes para resolver o problema do trnsito na cidade,
afirma o secretrio municipal de Planejamento Urbano de Blu-menau,
Walfredo Balistieri.
O programa Blumenau 2050, desenvolvido por uma equipe tcnica,
apresenta projetos de execuo em curto, mdio e longo prazos para
resolver ou impedir problemas quanto ao uso territorial da cidade.
Uma das principais dificuldades a circulao de veculos pelo centro
de Blumenau. O problema j havia sido iden-tificado na dcada de
1970, quando o Plano Diretor previu a criao de um sistema de anis
que interligasse os bairros, sem precisar passar pelo centro. O
projeto Blumenau 2050 prev a criao de um anel perifrico, que liga
bairros distantes uns dos outros, com o intuito de desobstruir o
trnsito do centro, destaca Balistieri.
De momento, a prefeitura deve realizar obras para resolver
problemas pontuais. Um exemplo o bin-rio da Rua Paris, no Bairro
Itoupava Norte, que ser finalizada em 90 dias. Prximo Ponte do
Salto esto sendo abertas pistas, com dois centros rotatrios para
desafogar o trnsito. Tambm est prevista a concluso de trs rotatrias
na Rua das Misses. So pequenas aes que ajudam a desobstruir o
trnsito, diz o secre-trio. Outra obra de bastante relevncia para a
cidade a concluso da Via Expressa.
Futuro
A implantao do Veculo Leve sobre Trilhos (VLT), ou metr, consta
no projeto Blumenau 2050. Ele ser, no futuro, um dos principais
meios de locomoo para integrar os principais pontos tursticos da
cidade, com agilidade e preo baixo. um projeto muito grande e foi
baseado em modelos europeus. A fabricao desse transporte vai
ocorrer a partir de 2010 e ser implanta-do em Blumenau at 2050, diz
o secretrio de Plane-jamento Urbano.
O transporte pluvial ser mais uma alternativa para o futuro. Com
apenas um ticket, moradores e turistas podero utilizar o transporte
coletivo, o sobre trilhos ou esse sobre as guas do Rio Itaja-A,
circulando de norte a sul da cidade. Pelo menos o que est previsto
no Blumenau 2050.
DIA sEm cARRO
no dia 22 de setembro acontece na Rua xv de novembro, das 8h s
18h, o Dia sem carro. parte da via ser fechada para abrigar
passeios cicls-ticos, jogos recreativos, educacionais e apresentaes
culturais. Quarenta entidades e empresas so apoiado-ras do evento
organizado pela Asso-ciao Blumenauense pr-ciclovias (ABc).
O evento mundial, realizado pela segunda vez em Blumenau, serve
para discutir solues para mobilida-de urbana e preservao do
meio-ambiente. O objetivo do Dia sem carro chamar a ateno de todos
para um eminente congestionamento
completo do centro da cidade, visto o nmero crescente de
emplacamen-tos mensais. Os automveis ocupam 70% do espao pblico
para trans-portar apenas 20% da populao. 40% dos nveis de poluio vm
das descargas dos veculos automotores, devido ao aumento da frota,
diz o diretor-administrativo e tesoureiro da ABc, Diogo Fernando
Junkes.
O primeiro Dia sem carro foi criado na Frana, em 1998. Desde
ento, a mobilizao se estendeu a vrios pa-ses, chegando ao Brasil em
2001. Em 2007, 56 cidades brasileiras integra-ram aes de
conscientizao, num total de 2.016 no mundo.
19
-
Centralizao dos servioscria problema localizado
A coordenadora do Eixo de Circulao e Transporte do Blumenau
2050, arquiteta Carla Cntia Back, diz que o sistema virio, com a
elaborao de novas vias e pontes, no cresce na mesma proporo dos
ve-culos que transitam no municpio e aponta que, desta forma, a
mobilidade da cidade tende a cada ano piorar. Ocorre que mui-tas de
nossas cidades possuem uma forte centralidade e a populao muito
depen-dente dela, gerando assim diversos deslo-camentos. Como o
caso de Blumenau, que na rea central e entorno possui setor
administrativo municipal, setor bancrio, as maiores escolas
particulares, hospitais, clnicas e muitos consultrios, shopping e
grandes redes de supermercado, cita.
Ela observa que, com esta centrali-zao, so gerados vrios
deslocamentos dirios em busca de objetivos diferentes, mas
utilizando na grande maioria algumas
das vias principais de Blumenau. O meio de deslocamento mais
utilizado o de ve-culo de passeio, ocorrendo assim diminui-o da
fluidez e o congestionamento em determinados horrios. Com este
mode-lo de ocupao urbana de centralizao de equipamentos, comrcio e
servios e pre-dominante uso individual de veculos, no h solues
estruturais imediatas a serem tomadas.
Carla analisa que para amenizar a questo seria preciso
incentivar o uso de transporte coletivo e alternativo em
de-trimento do transporte individual, dando mais qualidade,
conforto, acessibilidade e menor custo. Temos que atrair o pblico
que hoje no utiliza de transporte coleti-vo, afirma. Para isso, ela
sugere algumas medidas a serem desenvolvidas que per-mitiriam maior
fluidez no trfego (ver qua-dro ao lado).
TRAnspORTE
20
pARA FLuIR mELhOR
- Ter mais linhas e nibus e com qua-lidade.
- Implantar, nos terminais urbanos de integrao, estacionamentos
de veculos particulares e bicicletas, para quem precisa se deslocar
a uma dis-tncia maior ir at o terminal de carro ou de
bicicleta.
- para deslocamentos mais curtos, im-plantar sistema de
bicicletas pblicas junto dos terminais e principais equi-pamentos.
O usurio poderia dispor de uma bicicleta em um ponto e dei-xar esta
bicicleta em outro local. Esta medida exige a implantao de rede
ciclovirio.
- Reservar uma pista exclusiva ou compartilhada, mas que d
prefern-cia ao nibus nas ruas principais.
- Diminuir vagas de estacionamento na rea central em detrimento
im-plantao de ciclovias, ampliao de passeios e vias de nibus ( um
enga-no pensar que retirando reas de es-tacionamento vai diminuir o
nmero dos usurios/pblico. Isso acontece em quase todas as grandes
cidades e nem por isso as reas centrais perdem sua
atratividade).
- humanizar os passeios para me-lhorar a caminhabilidade e
garantir a acessibilidade universal de acordo com a nBR
9050/04.
-
22
cAsE EmpREsARIAL
hIsTRIA DE ImIgRAO e sucesso
A vontade de ir para um novo continente e ficar longe das
guer-ras foi mais forte do que a saudade da famlia. Com apenas 18
anos, em 1955, o alemo Hubert Schil-dwchter embarcava para o Brasil
com sua me e mais trs irmos. A partir daquele momento, iniciava-se
a trajetria do empreendedor, hoje diretor de uma das maiores
indstrias de refrigerao do Sul do Pas: a rtico Indstria de
Re-frigerao Ltda.
Com dificuldades para falar o por-tugus, o contador Hubert
iniciou sua carreira no Brasil como mecnico, logo aps a chegada da
famlia a Blumenau, sendo esta a ltima a entrar legalmente em Santa
Catarina. Seu irmo, Johannes, sentindo as mesmas dificuldades com a
lngua, atuou numa empresa de refrige-rao. O responsvel por
acompanhar esse processo foi o tio, Heinrich, que incentivou os
rapazes a trabalhar, mes-mo que fosse em qualquer rea.
Algum tempo depois, os dois ir-mos decidiram investir numa
oficina mecnica de refrigerao. Ns vimos que o Brasil era um pas
quente e que o futuro era a refrigerao, afirma Hu-bert. Mesmo com
poucos recursos, Hubert e Johannes apostaram tudo no projeto do
novo empreendimento, unindo o conhecimento que possuam.
Em 1963, a empresa foi transferida do centro para a Travessa
Pernambuco, no Bairro Itoupava Seca, j sem a pre-sena de Johannes
no comando. O es-pao maior passou a comportar cinco funcionrios. As
enchentes chegaram a castigar a empresa duas vezes, mas este
percalo foi vencido. Perdemos tudo e comeamos de novo, lembra o
em-preendedor.
Com os negcios e investimentos em alta, um terreno pde ser
adqui-rido no Bairro Salto do Norte, onde fica a sede da empresa at
hoje. Com o apoio das administraes municipais da poca, Hubert
conseguiu fazer a ter-
raplanagem do local, numa rea de 45 mil metros quadrados. Era a
primeira empresa a se instalar naquele bairro.
Em 1972, a rtico ampliou a linha de produo, fabricando, alm de
bal-ces frigorficos, geladeiras comerciais, cmaras frigorficas,
instalaes para panificadoras, lanchonetes, padarias, restaurantes,
aougues e supermerca-dos, alm de congeladores de diversos modelos e
capacidades.
A tecnologia passou a ser renovada constantemente. Funcionrios
foram encaminhados para trabalhar na Ele-trolux da Alemanha, para
ter acesso tecnologia. Foi nesse momento que a empresa brasileira
produziu o primeiro congelador feito com plstico no Bra-sil. A
comercializao do novo equi-pamento iniciou-se em dezembro de 1974.
A partir de 1990, a rtico passou a fabricar cmaras frigorficas.
meio ambiente
Na dcada de 1990, a rtico Inds-tria de Refrigerao inovou ainda
mais e assinou um acordo com a Organiza-o das Naes Unidas (ONU)
para eliminao do uso de CFC (gases pre-judiciais camada de oznio)
na linha de produo. Para cumprir o compro-misso, investiu em novas
tecnologias de injeo de Poliuretano Injetado de Alta Densidade e
carga de gs e em cursos e treinamento para o corpo tcnico. Desde
2000, eliminou de todos os pro-cessos e produtos o uso do CFC,
sen-do a nica empresa do Estado a assinar esse acordo com a
ONU.
Para contribuir ainda mais com o meio ambiente, a empresa possui
uma rea de reflorestamento, em Doutor Pedrinho, com 534 mil metros
quadra-dos. So mais de 50 mil rvores plan-tadas. Alm disso, atrs da
fbrica no Bairro Salto do Norte, os funcionrios podem ter acesso a
uma rea verde de 7 mil metros quadrados, contendo o maior espao
plantado com palmitos na rea urbana de Blumenau.
-
Atualmente, o empresrio Hubert Schildwchter divide a direo da
empresa com as filhas Christiane, Mnica e Tnia. Ele afirma que a
empresa vive uma fase de intenso crescimento, apresentando um
au-mento anual de vendas em torno de 20%.
Com a demanda, a parte fsica da rtico precisou ser ampliada.
Ainda em agosto, a empresa recebeu mais 6 mil metros quadrados de
rea construda, so-mando 18 mil metros quadrados no total. O projeto
prev a construo de mais 6 mil metros quadrados. O apoio da atual
administrao municipal, em parceria com o Banco Regional de
Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) possibilitou esse
in-vestimento.
A rtico gera 150 empregos diretos, sem contar os empregos
indiretos oportu-nizados em todo o Pas. As participaes em eventos
internacionais em So Paulo trouxeram visibilidade para a empresa,
como a Feira Internacional da Panificao,
Confeitaria e do Varejo Independente e Alimentos (Fipan) e Feira
Internacional de Embalagens e Processos para as Indstrias de
Alimentos e Bebidas (Fispal). Ficamos conhecidos na Amrica do Sul
inteira, afirma Hubert.
Segundo o industrial, 50% das confeita-rias em So Paulo possuem
refrigeradores e balces frigorficos da rtico. A empre-sa produz
gabinete e o maquinrio para cmaras frigorficas, atendendo o mercado
que consome refrigeradores e congelado-res comerciais, cmaras
frigorficas e plugin (monobloco frigorficos).
A linha de cmaras frigorficas desmon-tveis, para resfriamento e
congelamento, lanada em 1991, possibilitou o Prmio Popeye, durante
a feira de equipamentos para ponto de venda nos Estados Unidos. Em
1997, foi premiada pela revista Pada-ria 2000 em trs categorias,
recebendo o Prmio Baker Top.
H 48 anos, a rtico tem investido
em novas tecnologias atravs de pesqui-sa e desenvolvimento. Para
ter sempre o melhor produto, ns, constantemente, freqentamos
exposies no exterior. Por isso, sempre oferecemos as ltimas
novi-dades aos nossos clientes, informa Hu-bert Schildwchter.
Investimentos e participaes pRODuTOsInstalaes comerciais
cmaras frigorficas desmontveis
congeladores expositores
congeladores comerciais
vitrines
geladeiras comerciais
Balces tipo buf
congeladores rpidos
Resfriadores
Tinas para sorvete
23
Empresa conta, desde agosto, com mais 6 mil metros
quadrados de rea contruda
-
Criado em junho de 2000, o Ncleo de escolas Particu-lares de
educao Infantil da acib (Nepei) rene ges-toras das empresas do ramo
com o objetivo de profissionalizar a admi-nistrao deste tipo de
empreendimento. as reunies q u i n z e n a i s entre as
administradoras ocorrem na acib.
Entre as aes realizadas, est a capacitao de pro-fessores e
funcionrios e a promoo de encontros com profissionais que, de
alguma maneira, auxiliam no desen-volvimento das escolas. Alm
disso, o Ncleo se preocupa com a orientao psicopedaggica dos
profissionais que trabalham diretamente com crianas. Reunimos
gestoras de escolas particulares de educao infantil para trocar
informaes. um espao no qual discutimos as preocu-paes. Somos uma
fora nica em Blumenau, define a coordenadora do Nepei, Michele
Krause de Souza.
O Nepei tambm promove cursos de formao para gesto escolar e para
educadores e realiza eventos aber-tos para escolas pblicas.
Acreditamos na parceria com o poder pblico para beneficiar todas as
partes, analisa. Michele observa que estes encontros servem para
troca de informaes das necessidades do dia-a-dia que a gra-duao no
proporciona.
Recentemente, o Ncleo promoveu uma palestra com o mdico pediatra
Dr. Hlio Campagnaro, com o tema Primeiros Socorros Peditricos -
Verdades e Mi-tos da Infncia, direcionado aos professores. A inteno
fazer outra edio do evento direcionada aos pais de alunos das
escolas que integram o Ncleo. Em maio, a pedagoga e orientadora
educacional Samira Nal Idsio, diretora da Prasni Desenvolvimento
Empresarial, minis-trou um curso sobre Postura do Profissional da
Educa-o. No ano passado, foi realizado o curso aberto para a
comunidade pedaggica com o assunto Planejar : Pra qu?, com a
palestrante Valeria Coelho, que tratou do planejamento pedaggico na
educao infantil.
O prximo evento, marcado para outubro, ir tratar de gesto
escolar e abordar dimenses pedaggicas, ad-ministrativas,
financeiras e recursos humanos. Este cur-so ser oferecido para as
redes pblica e privada e tem como pblico alvo, coordenadores,
diretores, superviso-res e orientadores, aponta.
Michele afirma que a maior dificuldade do Ncleo de Escolas
Particulares de Educao Infantil da Acib encon-trar novos
participantes. Ela refora que para aderir ao Ncleo exigido que a
escola seja regulamentada pelo Conselho Municipal de Educao
(Comed).
A educao precisa se fortalecer e no pode cami-nhar sozinha.
Quanto mais se une, mais se ganha, des-taca Michele.
Em FAvOR DA educao
24
ncLEO sETORIAL
INTEGRANTES
Espao Ed. Infantil Anjos da Terra centro Educacional v Leal
colgio Excelsior Escola Baro - un. de Educao InfantilEscola de
Educao Infantil Joo e mariaEscola infantil Bom coraoInstituto mgico
da Aprendizagem (ImA)
-
FELIZ nATAL Em BLumEnAu
26
a associao empresarial de blume-nau (acib), a Cmara de
Dirigentes lojistas (CDl), o sindicato do Comrcio Varejista de
blumenau (sindilojas), o Convention & Visi-tors bureau e o
sindicato dos hotis, res-taurantes, bares e similares (sihorbs), em
parceria com a secretaria municipal de turis-mo de blumenau,
planejam, desde o ms de julho, uma vasta programao para o Natal
2008. O evento denominado Feliz Natal em blumenau ganhou nova
amplitude desde o ano passado. Decoraes, apresentaes cul-turais e
feiras fazem parte da programao, que promete ser ainda mais ousada
atravs da participao dos empresrios do munic-pio.
H 30 anos, Blumenau se destacava com o maior evento natalino.
Representantes de cidades como Gramado, no Rio Grande Sul,
visitavam o Vale Europeu e se encantavam com a decorao
blume-nauense. O Municpio era referncia. Com a criao da
Oktoberfest, na dcada de 1980, o Natal ficou enfraquecido. Agora,
estamos resgatando tudo isso para realizar em dezembro um grande
evento, in-forma o secretrio de Turismo, Norberto Mette.
Em entrevista Revista Empresrio, os presi-dentes das entidades
envolvidas no evento expem a importncia da participao dos
empresrios e o retorno que isso traz cidade.
pARA pROmOvERo esprito natalino E IncREmEnTAR A EcOnOmIA
INFORMAES
Empresas interessadas em contribuir com o Fe-liz natal em
Blumenau podem entrar em contato com o presidente do convention
& visitors Bureau, Luciano monteiro, pelo telefone (47)
8424-1111.
ParticipaoSe faz necessria a participao dos empresrios para que
haja um
resgate daquele que foi no passado um dos principais atrativos
tursti-cos da cidade, inclusive servindo de inspirao para outros
Estados e
Municpios, que se destacam nacionalmente. O re-torno certo. um
trabalho lento e gradual, que demanda investimentos altssimos e que
se constri ao longo do tempo. Mas de forte atrativo turstico, que
se consolida com a data mais forte do comrcio varejista.
Marcelino Campos, presidente da CDL
mais atrativosH 30 anos, esse evento era referncia na re-
gio. Depois disso, nos restringimos Oktoberfest. Agora, estamos
resgatando para realizar em dezem-bro um grande evento. A cidade j
possui grandes atrativos culturais e naturais. Acredito que dentro
de quatro a cinco anos Blumenau pode se equiparar a Gramado (RS). O
principal retorno para as empresas da cidade e da regio o grande
fluxo de turistas. Queremos que o retorno econmico seja igual ao da
Oktoberfest, tanto para o comrcio quanto para a indstria.
Norberto Mette, secretrio municipal de Turismo
-
Cidade bonita O evento Feliz Natal em Blumenau traz vrios
bene-
fcios. Deixa a cidade mais bonita, mais harmoniosa.
Pri-meiramente, a populao e todos os colaboradores sen-tem esse
calor humano na poca do Natal, que resgata os momentos com a famlia
e a aproximao com Cristo. No setor eco-nmico, ocorre a valorizao do
comrcio, do turismo. No passado, Blumenau serviu de inspirao para
Gramado. Essa atitude deve continuar para atrair cada vez mais
pessoas para a regio.
Ricardo Stodieck, presidente da Acib
FomentoOs empresrios blumenauenses sabem da importncia de
decorar o seu estabelecimento comercial. Isso vai complementar a
decorao da cidade. Em 2007, o resgate do Natal fomentou o turismo
na regio, alm de ser expandido para diversos bairros de
Blumenau. O Natal deve ser um evento pensa-do ao longo de todo o
ano, com a participao voluntria de todos os empresrios. Assim, aps
a Oktoberfest, a cidade j estar decorada para atender a demanda de
turistas.
Alexandre Peters, presidente do Sin-dilojas
VisibilidadeO Feliz Natal em Blumenau, alm de cap-
tar eventos de negcios e turismo, desenvolve as aes internas de
Blumenau. Cada vez mais, o blumenauense tem falado bem e tratado
bem o turista que aqui chega. Queremos que esta data seja vista em
nvel nacional, assim como a Oktoberfest e a Texfair. A parceria com
a pre-feitura municipal facilita a realizao desses eventos, que
atinge diretamente o comrcio, os restaurantes e a rede hoteleira,
mo-vimentando toda a economia da cidade.
Luciano Monteiro, presidente do Convention & Vi-sitors
Bureau
retomadaO evento no somente direcionado
atividade turstica, mas economia de toda regio. Anos atrs,
Blumenau era referncia e depois parou no tempo. Hoje, estamos
re-tomando e a parceria entre a iniciativa priva-da e o poder
pblico tem possibilitado mais essa realizao. O Feliz Natal em
Blumenau proporciona benefcios a todas as empresas, seja direta ou
indiretamente. o efeito multiplicador do turismo. Acre-dito que
esse trabalho deve ser apartidrio, pois o projeto excelente.
Emil Chartouni Neto, presidente do Sihorbs
-
A Dicotone uma empresa que atua no segmento txtil, com a produo
volta-da exclusivamente para o tingimento e be-neficiamento de
malhas, oferecendo diver-sos padres de acabamentos. Fundada em 1 de
agosto de 1994, a Dicotone garante a fidelidade da cor e a
qualidade na textura dos produtos. Para a empresa, o compro-misso
com o meio ambiente faz parte da qualidade do servio.
A Dicotone tem o compromisso social de preservar a natureza,
adotando uma postura politicamente correta na melhoria da qualidade
de vida. Para preservar o meio ambiente, a empresa investiu em um
siste-ma de tratamento de efluentes que trata 100% da gua utilizada
no processo, que re-torna totalmente limpa para a natureza. O nosso
compromisso com o meio ambiente inicia com a escolha do correto
material
de tingimento e corantes, que seguem pa-dres internacionais de
preservao e no-agresso, explica o diretor Pedro Joaquim
Waldrich.
O empresrio explica que a preocupa-o ambiental est presente
desde a funda-o da empresa, quando a Dicotone con-tava com apenas
30 funcionrios. No porque trabalhamos com produtos qumi-cos que
precisamos ser poluentes, explica Waldrich que levanta a bandeira
ambiental ao lado do filho Thiago, que trabalha na Di-cotone h nove
anos e que, aos poucos, est assumindo a direo da empresa.
Eles explicam que Dicotone uma em-presa ecologicamente correta,
j que todas as instalaes obedecem legislao bra-sileira de Poltica
de Proteo Ambiental. Alm disso, utiliza uma linha de corantes
ecolgicos, madeira reciclada no sistema de caldeiras, processo
automatizado com gerao de energia prpria e filtros que ini-bem a
emisso de gs e fumaa para no poluir o ar.
Estamos sempre em busca de inova-es e novas tecnologias para
aprimorar todo o processo de produo, detalha Thiago Waldrich. Ele
explica que, recente-mente, a empresa ofereceu um treinamen-to
interno, juntamente com o lanamento do Programa 5S, que resultou em
uma cartilha que fala sobre a importncia da re-ciclagem. O Programa
5S um conjunto de cinco princpios que visam aperfeioar o
comportamento das pessoas, refletindo em uma mudana de hbitos e
atitudes que oferecem senso de organizao, classifica-o, seleo,
conservao, educao, higie-ne, sade e zelo, entre outros.
excelncia no tingiMento e beneficiaMento txtil
InFORmE puBLIcITRIO
-
estrutura
PERFIL
rea de atuao: ramo de beneficia-mento txtil, focada na prestao
de
servios
colaboradores: 90 funcionrios
Representantes: 3 em santa Catarina e 2 em so Paulo
rea total: a sede tem 4 mil metros de rea construda
maquinrio: 23 equipamentos de tingimento
www.dicotone.com.br
rua antnio Valfrido do Nascimento, 80
bela Vista - gaspar - sC
Fone: (47) 3397-3111 / 3397-2563
Sediada em Gaspar, a indstria possui 4 mil metros de rea
construda em um ter-reno de 10 mil metros quadrados. A sede
concentra a equipe de 90 funcionrios distribudos entre o
atendimento, vendas, coleta, beneficiamento e expedio. Nesta
unidade est presente um moderno labo-ratrio, que garante um
eficiente processo de teste de cor.
A Dicotone conta com uma tintura-ria equipada com mquinas
modernas, de ltima gerao, que garantem a qualidade dos tecidos
tingidos. A produo foi re-estruturada, no incio deste ano, para
au-
mentar a capacidade para 700 toneladas em trs anos. A empresa
conta com 23 equipamentos de tingimento, a maioria de Alta
Temperatura (HT), com capacidade de tingir, tambm, tecidos
sintticos.
Os equipamentos de acabamento so hidro-compactadores modernos
para proporcionar um toque suave e o mxi-mo de estabilidade aos
produtos. Todo o processo de tingimento e acabamento da Dicotone
constantemente inspecionado pelos procedimentos de Garantia de
Qua-lidade com o apoio de um laboratrio de testes equipado com
tecnologia de ltima gerao.
-
No atual cenrio que caracteriza o mundo do trabalho
contemporneo, con-tar com a unio, comprometimento,
res-ponsabilidade, dedicao e desempenho coletivo, imprescindvel
para o sucesso de uma organizao. Indiferente da sua localizao, da
rea de atuao, produto que comercializa ou tamanho organiza-cional,
uma equipe coesa e determinada ser aquela formada por pessoas com
bri-lho nos olhos e que encaram suas tarefas como uma misso. Ser
acessvel ao traba-lho em equipe compreender as diferen-as humanas,
contribuir com sugestes de inovao e melhoria contnua para o
cres-cimento individual e tambm coletivo.
Uma coerente equipe de trabalho formada por homens e mulheres
que vm de diferentes culturas, regies e reas de formao. Ser
acessvel a uma equipe atuar em cooperao, fortalecendo a
transferncia de conhecimentos e aprendi-zagem entre os colegas de
trabalho, com-preendendo a diferena entre liberdade e libertinagem.
Para contribuir com o de-safio de fortalecer o trabalho em equipe,
com que se deparam os lderes, gerentes, supervisores e gestores nas
organizaes, o palestrante mgico Dalmir SantAnna, enfatiza que
profissionais entusiastas por seu trabalho, compreendem que
qualquer atividade desempenhada com amor, pos-sui maior qualidade,
destacando duas ca-ractersticas:
Bom humor Mais do que um com-portamento srio, tico e estvel em
seus propsitos, as organizaes buscam profissionais que tenham
iniciativa, sejam proativos e tenham facilidade de relaciona-mento
com sua liderana e com os demais integrantes da equipe de trabalho.
No en-tanto, no se pode confundir bom humor com manifestaes de mau
gosto, como por exemplo, brincadeiras que irritem uma pessoa que
est concentrada e centrada em uma atividade, ou ainda, uma piada
que possa ferir princpios ticos, religiosos ou familiares. Quando h
na equipe de tra-balho um clima saudvel de bom humor e alto astral,
o desenvolvimento do relacio-namento entre as pessoas torna-se mais
humano, contribuindo para a manuteno
ARTIgO
AO TRABALhO Em EQuIpE?sou acessvel
de um ambiente profissional agradvel e acompanhado de
entusiasmo.
Empatia O profissional precisa usar de empatia, colocando-se no
lugar do ou-tro colega de trabalho e observar que cada pessoa
possui comportamentos, aes e atitudes diferentes. H pessoas que
esto de bem com a vida todos os dias, h ou-tros, entretanto, que
merecem um trata-mento diferente conforme o dia, o local e o
momento. Usar de empatia para respei-tar a opinio do seu colega ser
acess-vel ao trabalho em equipe, pois voc est possibilitando a
valorizao de idias, dicas e sugestes de melhoria contnua. Pode
parecer simples, mas magnificente con-tar com uma mo amiga quando
estamos precisando concluir uma tarefa e a sua aju-da pode ser
atravs de palavras, atitudes positivas de reconhecimento e
valorizao pela conquista de uma meta alcanada.
Cientificamente comprovado, o bom humor estimula a liberao no
corpo hu-mano de substncias qumicas como a endorfina e a
adrenalina, que oferecem uma sensao de mais energia positiva e o
efeito de bem estar. Lembre que voc passa grande parte do seu dia
trabalhando e nada melhor do que realizar suas ativi-dades contando
com pessoas que quei-ram e sintam vontade de dialogar e remar com
voc para o lado correto. Aceitar ser acessvel ao trabalho em equipe
permite admitir as fraquezas, mas tambm possi-bilita conhecer as
virtudes de um time de trabalho comprometido e vitorioso.
Dalmir santanna autor do li-vro menos pode ser mais (editora
Odorizzi), ps-graduado em gesto de Pessoas e bacharel em Comuni-cao
social
30
-
A convite da administrao da Usina Hidreltrica Salto Pilo,
dire-tores da Acib e empresrios foram visitar as obras. A usina est
situada entre os municpios de Apina, Ibi-rama e Lontras. A previso
de que em 2010 a primeira turbina comece a funcionar. As obras
foram iniciadas em 2006 e, no total, o empreendi-
mento deve absorver um investi-mento de R$ 500 milhes. A usina
ter uma potncia instalada de 182,3 MW, suficiente para abastecer
uma regio do porte da Grande Florian-polis, constituindo o maior
aprovei-tamento eltrico do Rio Itaja-Au e uma das maiores usinas
subterrne-as do Brasil.
DIRETORES DA ACIB VISITAM USINA SALTO PILO
AcIB nOTcIA
salto pilo ser uma das maiores usinas subterrneas do Brasil
Div
ulga
o/
Aci
b
NOVOS ASSOCIADOS
SW Turismo Ltda
Centro Infantil Colorindo com Alegria
Broering & Wachholz Advogacia
Ocio Bolsas Ltda
Nova Era Assessoria em Recursos Humanos
Julio Cesar O. Oliveira
Kronau Comrcio de Peas Ltda
New Vale Sistemas Ltda
Expofair Feiras e Eventos Ltda
AGENDA
endomarketingQuando: 8 e 9 de outubro Onde: AcibPromoo: Apple
Marketing e AcibInvestimento: 2x de R$ 200,00 (associados Acib) e
2x de R$ 250,00 (no-associados)Informaes: (47) 3326-1230 ou e-mail
[email protected], com Tayana.
Financiamentos importaesQuando: 15 de outubroOnde: AcibPromoo:
Acib e banco do BrasilInvestimento: R$ 190 (associados) e R$ 210
(no-scios)Inscries: (47) 3326-1230 | [email protected], com
Tayara
PRMIO GUSTAV SALINGER RECEBE INDICAES
32
CHINS ESTUDA IMPLANTAR FBRICA EM BLUMENAU
A Acib Jovem est recebendo indicaes de empresas e jovens
empresrios para participarem do processo de seleo para o VII Prmio
Gus-tav Salinger. Sero quatro segmentos premiados: Indstria,
Comrcio, Servios e Jovem Empreen-dedor/Empresrio. As fichas de
indicao podem ser obtidas na Acib ou pelo e-mail [email protected].
A premiao ocorre no dia 10 de no-vembro, no Teatro Carlos Gomes e
conta com o patrocnio da CAIXA.
O empresrio chins Du Xuede esteve em Blumenau para conhecer a
cidade e avaliar a possibilidade de instalao de uma unidade da
fbri-ca de macarro Yatelan na regio. A empresa, de propriedade de
Du Xuede, est situada em Xinxiiang, na Provncia de Henan, na China,
e conta com mais de mil colaborado-res naquele Pas.
O empresrio est decidido a investir inicialmente cerca de 2,5
mi-lhes de dlares em Santa Catarina. A estimativa que o projeto que
deva gerar cerca de 350 empregos
diretos. O deputado estadual Giancarlo
Tomelin foi quem fez o convite ao empresrio e o acompanhou na
visi-ta. Tambm participaram da reunio a diretoria da Acib e o
secretrio de Desenvolvimento Econmico do Municpio Jos Eduardo Bahls
de Almeida.
Alm de Blumenau, Du Xuede vai conhecer Cambori. Em outu-bro, o
empresrio deve retornar regio com uma resposta para a lo-calidade
escolhida para a instalao da fbrica de macarro.
-
Novas propostas de operaes para o aeroporto Quero-Quero foram
apresentadas ao Ncleo de Agncias e Viagens e Turismo. A
representante da NHT Cristina Hoyer ofereceu uma operao entre
Blumenau e Curitiba. A compra deveria ser antecipada em lo-tes, que
depois seriam trocados por e-tickets. No entanto, a opo no agra-dou
aos agentes, tendo em vista que Curitiba como destino final no
seria conveniente para a venda. Eles solicita-ram a apresentao de
uma proposta ligando Blumenau a Porto Alegre.
Em seguida, o Ncleo conversou
com representantes da VAP, que tem a inteno de viabilizar
inicialmente um vo por dia com destino ao Campo de Marte, em So
Paulo. Os diretores da empresa Luiz Carlos Fantini e Arnaldo Kojima
afirmaram que a passagem fica-ria em torno de R$ 350,00 por trecho
e os horrios seriam adaptveis con-forme a necessidade dos
empresrios. Representantes do Ncleo de Agncias de Viagens e Turismo
e da diretoria da Acib aproveitaram a oportunidade para conhecer a
aeronave que deve operar em Blumenau: um Bandeirante com capacidade
para 19 passageiros. Ficou
definido que, antes de iniciar as opera-es, a VAP ir fazer uma
pesquisa para saber os melhores horrios de vos.
AGNCIAS DE VIAGENS PROMOVEM ENCONTRO COM EMPRESAS DE AVIAO
cris
tiane
soe
the
ACIB QUER MUDANA DE HORRIO EM NAVEGANTESRepresentantes da TAM e
da GOL es-
tiveram reunidos com a diretoria da Acib e de representantes do
Ncleo de Agncias de Viagens e Turismo, para ouvir da en-tidade um
pedido: disponibilizar vos em horrios mais adequados aos empresrios
partindo do aeroporto de Navegantes para So Paulo mais cedo e
voltando mais tarde. O gerente da TAM Cesar Souza e o executivo de
contas da empresa Paulo Leyendecker garantiram que o pleito j foi
levado direo da TAM e a Acib deve ter uma resposta nos prximos
dias. Hoje nossos vos no esto nos horrios ideais, mas so os
possveis. Um novo planeja-mento est sendo estudado para 2009,
afirmou o gerente.
O gerente comercial regional para a regio Sul da GOL Roberto
Wagner e o supervisor comercial de Santa Catarina Incio Ohta
explicaram que j foi entre-gue ANAC o desenho de uma malha
integrada entre GOL e Varig, depois que a primeira incorporou a
segunda. A pro-posta prev um vo saindo s 8h50 de Navegantes e com
retorno de So Paulo s 17h. A idia no foi bem recebida pelo Ncleo de
Viagens e Turismo da Acib, porque adiantaria o horrio hoje
existente para o retorno em 1h30. Novas alteraes podem ser
apresentadas pela GOL aps a aprovao da proposta enviada ANAC. Tambm
participaram da reunio repre-sentantes de sindicatos patronais.
Representantes da vAp voltam a Blumenau para conversar com
agentes de viagens
Div
ulga
o
Let 410, aeronave da nhT que pode operar em Blumenau
Empresrios pedem novos horriosde vos em navegantes
cris
tiane
soe
the
33
-
DIA DASCRIANAS
Presentes que so pura diverso! o tema da campanha de Dia das
Crianas da CDL e do Sindilojas. Parte integrante do calendrio
promocional varejista, o Dia das Crianas, comemorado em 12 de
outubro, um dos mais importantes perodos de vendas.
A campanha tem como objetivo principal valorizar o comrcio de
Blumenau, cons-cientizando as pessoas para a importncia de se
prestigiar as lojas da cidade. Os empre-srios associados ao CDL e
Sindilojas j receberam o material promocional de ponto de venda e a
campanha ter sua divulgao reforada por peas publicitrias em
televiso, rdio e outdoor.
A CDL de Blumenau realizou, no dia 20 de agosto, mais um caf da
manh com os novos associados da entidade. O encontro mensal, que
ocorre na Casa do Comrcio, serve para apresentar a entida-de de
forma completa s empresas que es-to aderindo ao quadro associativo,
alm de promover a integrao com a equipe
da CDL, a diretoria e antigos scios, que tambm so convidados. A
CDL quer, com este evento, promover uma maior aproximao do
empresrio com a enti-dade e o movimento lojista, fazendo com que os
associados participem ativamente das aes, contribuindo sempre com
su-gestes e crticas.
O Conselho Municipal de Combate Pirataria est promovendo um
levanta-mento preliminar de empresas interessa-das na obteno de
softwares. O resulta-do servir como parmetro para articular junto
Associao Brasileira de Empresas de Software (Abes), condies mais
atrati-vas para a aquisio de licenas.
O objetivo levantar a quantidade de programas originais
necessrios para abo-lir os pirateados. As entidades ligadas ao
conselho esto recolhendo as informaes necessrias. A participao de
todos
fundamental para o xito da iniciativa, uma vez que a obteno de
propostas com va-lores diferenciados s ocorrer mediante uma adeso
significativa, diz o presidente da CDL, Marcelino Campos.
O uso de programas de computador sem licena configura conduta
ilcita, sujei-tando o infrator a sanes cveis e penais. Os
associados da CDL podem encami-nhar as informaes sobre os softwares
e nmero de licenas desejadas pelo telefo-ne 3221-5735, com Mel, ou
pelo e-mail [email protected].
LEGALIzAO DE SOFTWARES
34
cDL nOTcIA
AGENDA CEV
anlise de Crditoprepara para realizar com segurana vendas no
credirio e aceite de cheques, mediante uso de tcnicas e ferramentas
como identificao de cheque e carto de crdito clonado, de documentos
fal-sificados e abertura de crdito. Dias 6, 8, 10 e 13 de
outubro
atendimento e recepo a clientesOrienta na qualidade total do
atendi-mento, na imagem pessoal e organiza-cional da loja, alm de
dispor de infor-maes de como atender os clientes. De 27 a 29 de
outubro
Oratria e comunicao Persuasivacomo vender idias, produtos e
servios de maneira convincente e utilizar a voz, o olhar e a
expresso corporal. De 27 a 31 de outubro matemtica Financeira
capacita os participantes a utilizarem os conceitos da matemtica
Financeira apli-cada calculadora hp 12c e desenvol-ve as
habilidades de realizar operaes financeiras.Dias 4, 11, 18, 25 de
outubro (sbados), das 8h s 12h *aulas das 19h s 22h
PROTEO FINANCEIRAEM DEBATE
A CDL realizou, em 19 de agosto, evento para apresentar aos
associados so-lues em proteo financeira nas vendas a prazo. A
inadimplncia um dos grandes desafios para os comerciantes e a
entida-de. O objetivo do encontro foi apresentar uma nova forma de
conquistar e fidelizar clientes, alm de garantir maior segurana
para empresa e consumidor.
O evento sobre proteo financeira reuniu associados da cDL
CAF COM OS ASSOCIADOS
FCDL PROMOVE O 10 ENCONTRO CATARINENSE DE LDERES LOJISTAS
A Federao das Cmaras de Diri-gentes Lojistas (FCDL) e o SPC de
Santa Catarina realizam, nos dias 25 e 26 de ou-tubro, o 10
Encontro Catarinense de L-deres Lojistas, no Fazzenda Park Hotel,
em Gaspar. O encontro, que tem como tema Liderana + Inovao =
Sucesso, preten-
de reunir centenas de lideranas de todas as regies do Estado,
que tero acesso a muita informao, atualizao, troca de experincias,
alm da oportunidade para a reciclagem e reflexo. Mais informaes
pelo site www.fcdl-sc.org.br, ou pelo tele-fone (48) 3251-5100.
-
Foi realizada na Casa do Comrcio, no dia 21 de agosto, a segunda
reunio da CDL com associados de bairros. De acordo com o presidente
da entidade, Marcelino Campos, queremos, com este tipo de
iniciativa, aproximar cada vez mais a CDL de seus associados,
criando um canal de comunicao constante e eficien-te. Foram
reunidos aproximadamente 35
lojistas, que receberam informaes sobre os servios prestados
pela entidade, prin-cipalmente no que se refere ao Servio de Proteo
ao Crdito (SPC), ao Centro Educacional Varejista (CEV), s campanhas
promocionais, entre outros. Os lojistas tambm puderam tirar suas
dvidas e registrar sua contribuio com sugestes, opinies e
crticas.
LOJISTAS DOS BAIRROS REUNIDOS NA CASA DO COMRCIO
NoVos AssoCiADos Comercial Caribe Advance Catlogos Boutique
Vivaz Crediloja Blumen strauss Floricultura e
Aviamentos MM Edgs Vita Derm Espao Presentes ptica scussel
Filial MD oficina
Mecnica Escola Yesbras Marmoraria
so Gabriel V & W iluminao CFC itoupava
Norte Mecnica NR Jovial Modas Farmcia
so Vicente Eduardo Filgueiras
Cia. Ltda. ntimos Di Juan Modas Viziare Modas Confeces Vezzo JRP
Comrcio Podium Vdeo
Locadora ind. Txtil Friese Motomix Matecon Grazi Martins Grazi
Martins
G. Kids Escola infantil
Novo ser Colosso
Agropecuria Fonte Vdeo
Locadora LiBelula Leniedi Modas Restaurante
Eldorado Lisys Confeces Visuale Mveis e
Estofados Farmcia
so Matheus Compu smart
Filial seletron AJs instalaes Exclusive Fashion Decormais
supermercado
Andrade
Marcelo de oliveira - Corretor de imveis
Cestas Bsicas Mana
of. Mec. Jonas schmitz
Livraria e Papelaria Fundamental
Metalrgica Coninck
Auto Center itoupava
Cia. Azul Piscinas Mecnica Lira Divinare Ultrags Julio Cesar
Mordhorst - Dentista sapito Confeces MJ Transportes Espao da
Moda super
Mercado Globus Marmoraria Laser oficina Mecnica
Toninho Livraria Martin
Luther Genolab Degepan
Encadernao Recliar
Climatizao sucatas Rota sul Blucarros Farmcia Alvorada Extrema
Razo Move sound Chalita Auto som Contamed Esplendor Viagens
e Turismo samrello
instrum. industr. Bluway informtica
COPA DO MUNDO 2014
O presidente da CDL, Marcelino Cam-pos, esteve, em 20 de agosto,
na posse do Comit Executivo da Copa do Mundo 2014, com as presenas
dos ministros do Esporte, Orlando Silva, do Turismo, Luiz Barretto,
do governador Luiz Henrique da Silveira e do secretrio de Turismo,
Espor-te e Cultura, Gilmar Knaesel.
As lideranas do Estado esto empe-nhadas na articulao em torno do
mun-dial de futebol, que promete ser o grande
evento para o turismo e o esporte nacio-nal. Foi feito um relato
das aes de infra-estrutura, com ateno especial recupe-rao da ponte
Herclio Luz e ampliao do Aeroporto Internacional Herclio Luz.
BOLSAS ECOLGICASVisando despertar cada vez mais a cons-
cincia ecolgica, a CDL produziu, em par-ceria com seus lojistas
associados, um lote de bolsas retornveis. O objetivo reduzir o uso
e distribuio das sacolas plsticas, que causam um impacto negativo
no meio ambiente, demorando at 100 anos para se decompor na
natureza. Segundo dados do Programa das Naes Unidas para o Meio
Ambiente, so produzidas, atualmen-te, cerca de 18 bilhes de sacolas
plsticas em todo o Pas e menos da metade desse material chega s
indstrias de reciclagem.
As sacolas so responsveis por mortes de animais marinhos, aves e
mamferos. Cerca de 20 empresas aderiram ao projeto da CDL e foram
produzidas inicialmente 2,9 mil peas, j entregues e em distribuio
nas lojas.
CEV FAz CURSO DE VENDAS DE OLHO NO NATALCom o foco nas
necessidades dos
lojistas para o perodo de vendas de final de ano, o Centro
Educacional Varejista (CEV) oferecer, de 27 de outubro a 21 de
novembro, o Curso Bsico em Vendas. O objetivo preparar jovens para
traba-lharem em lojas do varejo, sendo que, ao final do curso, ser
disponibilizado gratui-tamente aos lojistas um banco de dados
com candidatos a vagas de vendedores, j devidamente recrutados,
selecionados e treinados para exercer a profisso.
O pr-requisito final na formao des-tes candidatos a prtica
orientada em loja. A vantagem para o aluno a opor-tunidade de
colocar em prtica o que aprendeu e, inclusive, conquistar uma vaga
de trabalho. J o empresrio lojista tem
a chance de avaliar o aluno e decidir se vai contrat-lo ou no.
Este treinamento realizado duas vezes por ano, sempre no perodo
prximo aos meses de maio e novembro e as aulas so ministrada pela
manh, das 8h ao meio-dia. Mais infor-maes com Fernanda, nos
telefones (47) 3221-5716 e 3221-5735, ou pelo e-mail
[email protected].
35
marcelino campos, Orlando silvae gilmar Knaesel
-
sInDILOJAs nOTcIA
Em 9 de maio de 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou
ser in-constitucional utilizar o salrio mnimo como base para o
clculo do adicional de insalubridade. Com isso, o Tribunal
Supe-rior do Trabalho (TST), em 26 de junho, alterou a redao da
Smula n 228, que trata da matria, ratificando que o adicio-nal de
insalubridade ser calculado sobre o salrio bsico, salvo critrio
mais vanta-joso fixado em instrumento normativo.
Insatisfeitas com a deciso, entidades representativas das
classes econmicas promoveram reclamaes junto ao STF, pedindo a
suspenso da Smula. Em 17 de julho, o Ministro Gilmar Mendes,
Presidente do STF, atravs de liminares, estabeleceu que o salrio
mnimo con-tinuar servindo de base para o clculo do adicional de
insalubridade, enquanto no for alterado o art. 192 da CLT. A
expectativa que em breve acontea a alterao legislativa, at mesmo
por Me-dida Provisria. (Fonte: STF, Reclamaes 6.275 e 6.277 e Smula
n 228 TST)
DECISO SOBRE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
36
Apesar da Constituo garantir sigilo das correspondncias, no que
se refere aos empregados que utilizam a internet e e-mail das
empresas, esta proteo sofre algumas limitaes. A posio dos
Tribu-nais Trabalhistas garante proteo ape-nas para o e-mail
pessoal ou particular do empregado, derivado de seu prprio
provedor. Quando se trata de instrumen-tos de comunicao virtual
ofertados pelo empregador, como computador e o provedor da empresa,
podem ser mo-nitorados e rastreados, inclusive checa-das as
mensagens, pois no raro sofrem acentuado desvio de finalidade,
podendo provocar prejuzos ao empregador. importante que o empregado
receba es-tas ferramentas mediante cincia prvia de que nela podero
transitar somente mensagens profissionais. (Fonte: TST RR 613/00.7
1a T. Rel. Min. Joo Oreste Dalazen DJU 10.06.2005)
USO DO E-MAIL DA EMPRESA
Tramita no Congresso Nacional a PEC 242/08 que, quando aprovada,
ser um grande passo para a reduo dos impostos sobre os salrios no
pas. De acordo com o professor e colunista Mar-cos Cintra, o total
de tributos pagos pe-los empregados e pelas empresas sobre os
rendimentos brutos no Brasil chega, em alguns casos, a superar 60%
do seu valor. O custo dos encargos sociais de um trabalhador para
uma empresa no Brasil , em mdia, de 36%, mas quando se adiciona o
gasto referente ao paga-mento de direitos trabalhistas (13 sa-lrio,
aviso prvio, abonos, etc) o valor atinge 103%.
A absurda carga de tributos impos-ta sobre a folha de salrio das
empre-
sas e sobre o trabalhador, e o estmulo informalidade e sonegao
que essa situao gera, torna a PEC 242/08 um projeto que merece
ateno por parte dos parlamentares, do governo e dos sindicatos
patronais e dos empregados. Prope-se o fim dos 20% pagos pelas
empresas ao INSS e do imposto de ren-da das pessoas fsicas (IRPF)
para salrios at R$ 30 mil por ms. Para substitu-los a proposta prev
um tributo sobre as movimentaes financeiras com al-quota de 0,5%
sobre o dbito e de at 0,5% sobre o crdito dos lanamentos nas
contas-correntes bancrias. Seria um estmulo formalizao de empregos,
aliviaria o pesado nus imposto classe mdia e minimizaria a
sonegao.
MENOS IMPOSTO E MAIS RENDA E EMPREGO
As entidades do comrcio esto pre-parando para este final de ano
uma novi-dade que vai premiar as empresas do co-mrcio com o maior
prestgio pblico de Blumenau. Trata-se do Prmio Conceito Varejista.
Uma pesquisa com a comunida-de j foi realizada pelo Instituto de
Pesqui-sa Sociais (IPS) da Furb e apresentada para as entidades. So
32 atividades do comr-cio e sero classificadas trs empresas de cada
ramo reconhecidas pelo pblico e lis-tadas de acordo com um critrio
tcnico. O resultado a opinio de consumidores em cinco regies que
representam os 35 bairros da cidade.
O resultado final ser divulgado em um evento realizado na
segunda quinzena de novembro. O Prmio Conceito Varejis-ta est sendo
preparado com sigilo pelos envolvidos para que o clima de surpresa
seja mantido at a data da realizao e uma programao especial est em
fase de acabamento. Fruto de um desempe-nho positivo e de um
trabalho bem-feito, o Prmio Conceito Varejista um evento que
pretende fixar-se no calendrio pro-mocional de Blumenau como uma
grande oportunidade de reconhecimento do co-mrcio varejista e sua
fora para a econo-mia da cidade.
RECONHECIMENTO PBLICO
Teve incio no dia 5 de setembro o curso de especializao em
Direito e Processo do Trabalho, coordenado pela Professora Ivone
Lixa e pelo Dr. Nelson Hamilton Leiria. O curso, que autoriza-do
pelo MEC, conta com a participao de 25 alunos da regio. A
ps-graduao realizada pela Faculdade de Cincias e Tecnologia do Vale
(FCTV) e composta por nove mdulos que sero ministrados por um corpo
docente formado por mes-
tres, doutores e especialistas. O curso ser realizado s sextas
feiras e aos sbados na Casa do Comrcio, em Blumenau.
FCTV REALIzA PS NA CASA DO COMRCIO
MAIS INFORMAES:
tel.: (47) 96518081
e-mail: [email protected]
site: www.fctv.com.br
-
A Cmara de Conciliao Trabalhis-ta (Concilia), instituda de comum
acor-do entre o sindicato patronal e o laboral da categoria
varejista em Blumenau, est atendendo em novo endereo desde o dia 1
de setembro.
Espelhada na lei, a Cmara faz o tra-balho preliminar de
conciliar os conflitos trabalhistas, encontrando solues benfi-cas
para as partes, com foco na agilidade e no formalismo necessrios. A
instituio tambm promove a reduo de custos em uma atividade que
harmoniza a vida em sociedade.
As estatsticas comprovam que o tra-balho desenvolvido gera
benefcios para empregados e empregadores. O Sindilojas foi o
pioneiro na criao das Cmaras de
Conciliao Trabalhista em Blumenau. O sucesso na implantao
resultou na ade-so de outras categorias como da indstria da
construo e da panificao, alm dos hotis, restaurantes, bares e
similares, for-talecendo ainda mais a iniciativa da soluo
extrajudicial dos conflitos trabalhistas.
CONCILIA EMNOVO ENDEREO
37
MAIS INFORMAES:
Casa do Comrcio
Alameda Rio Branco, 165
2 andar - centro
Tel.: (47) 3221-5725
E-mail: [email protected]
Julho registrou o faturamento de vendas 4,5% maior que o ms
ante-rior. o que aponta a Pesquisa Con-juntural da Federao do
Comrcio de Santa Catarina (Fecomrcio), re-alizada pelo Instituto
Mapa, com 474 estabelecimentos comerciais do va-rejo na regio de
Florianpolis.
De acordo com o estudo, a cate-goria de produtos que mais
colabo-rou para o crescimento foi a de bens durveis (+11,7%),
seguida pela de material de construo (+9,4%). Em comparao com o ms
anterior, foi registrada queda nas vendas somente na categoria de
bens semidurveis (-6,5%), onde se enquadram as lojas de vesturio
(-8,2%), calados (-1,8%) e de tecidos, cama, mesa e banho (-17,2).
O presidente da Fecomrcio, Antnio Edmundo Pacheco, destaca que alm
de recuperar o flego do setor aps a queda registrada nos ltimos
dois meses, houve alta no emprego de mo-de-obra. (Fonte:
Fe-comrcio)
COMRCIOEM ALTA
No dia 12 de setembro, foi realizada a reunio do Comit Jurdico
da Federao do Comrcio do Estado de Santa Catarina (Fecomrcio) na
Casa do Comrcio, em Blumenau. Estiveram presentes os asses-sores
jurdicos dos Sindicatos Patronais do Comrcio de Bens, Servios e
Turismo do
Estado para discutir a mais variada gama de assuntos pertinentes
categoria. Na oportunidade, aconteceu tambm a pales-tra com o
representante da Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina,
que falou aos presentes acerca da substituio tributria.
COMIT JURDICO DA FECOMRCIO RENE-SE EM BLUMENAU
Blumenau, conforme dados oficiais do MTe/Caged-Lei
4923/65/Sine/SC, apresentou, em julho, o melhor de-sempenho em
ndice ocupacional. O bom resultado do setor do comrcio no municpio
decorrente de incenti-vos e investimentos em novos
estabe-lecimentos. Uma das razes pode ser explicada pela expanso
das lojas com surgimento de novas grifes e fran-quias. Este fator
faz com que novas exigncias em relao qualificao de mo-de-obra no
setor se intensi-fiquem. Em julho, foram gerados 340 novos empregos
em Blumenau e s no comrcio foram criados 80 postos de trabalho.
No acumulado do ano (janeiro a
julho), foram gerados 1.039 vagas no comrcio e 802 no setor de
servios. No acumulado dos ltimos 12 meses, foram criados 2.383
novos postos de trabalho no setor tercirio da econo-mia, sendo
1.594 s no comrcio. No ano de 2006, o comrcio empregou 19.710
trabalhadores, sendo que des-tes, 4.851 foram para vendedores do
comrcio varejista.
O salrio mdio de admisso al-canou R$ 974,94. Estas informaes
registram que o setor do comrcio e de servios no municpio esto
aquecidos, conforme Sandra Regina Alves da Silva Schatz, analista
tcnica responsvel pelo posto do Sine em Blumenau.
EMPREGO EST EM ALTA O Servio Nacional de Aprendizagem Comercial
(Senac) de Santa Catarina, que promove cursos tcnicos direcionados
para o comrcio, lanou no ms de agosto o programa Varejo em Dia,
voltado para empresrios e gestores. A inteno ofe-recer capacitaes
especficas em comr-cio e gesto, distribudas em 20 cursos.
Inicialmente, o projeto ser desenvolvido em Florianpolis e depois
nas demais cida-des onde o Senac/SC possui unidade. O cliente est
mais exigente e a capacitao contribui com a profissionalizao do
va-rejo, a fidelizao do consumidor e, con-seqentemente, com o
aumento nas ven-das, afirma o diretor do Senac no Estado, Rudney
Raulino. Santa Catarina foi o 21 estado brasileiro em volume de
vendas do varejo em maio, com taxa mensal de 6,1%, segundo o ltimo
balano do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatstica
(IBGE).
SENAC LANA PROGRAMA DE CAPACITAO
-
mEmRIA
38
a reduo da competio externa incentivou diversos empreendedores
brasileiros a investirem em produtos de maior qualidade e valor
agrega-do, ao invs de destinar ao mercado domstico somente produtos
de ca-tegoria inferior ou que no sofriam concorrncia direta com os
importa-dos, como alimentos, fumo, couros e mobilirio. ao contrrio,
empresas txteis e de transformao de metais sofriam at o incio da
guerra dura concorrncia vinda do exterior.
Em Blumenau despontavam algumas excees, motivadas pela existncia
de um mercado consumidor regional muito exigente. A cidade tinha um
comrcio for-te, diversificado e refinado para os padres brasileiros
da poca. Importava alguns ti-pos de tecidos, ferragens, querosene e
sal.
E exportava cerveja, guarda-chuvas, m-veis, solados de couro,
tecidos, malhas e fsforos. Um dos exemplos era o curtume de Oswald
Otte, que obteve muita pros-peridade dedicando-se exclusivamente ao
mercado local desde sua fundao, em 1902, at 1928. Somente ento
passou a atender outros estados como o Rio Gran-de do Sul, So Paulo
e Rio de Janeiro.
Os txteis, especificamente, enfrenta-vam at a guerra uma
concorrncia con-siderada desleal inclusive pelo governador
catarinense Felipe Schmidt, que em 1902 enviou uma mensagem
Assemblia Le-gislativa dizendo: As fiaes brasileiras, podendo
abastecer as tecelagens, lutam de um modo desvantajoso por causa da
entrada do fio de algodo estrangeiro, cuja taxa de importao deveria
ser aumenta-da. O fio importado mais barato que o fio preparado e
tingido no Brasil, porque
as taxas que lhe so aplicadas so muito menos pesadas que as
taxas aplicadas aos produtos qumicos e de tinturaria.
Foi realmente com o desabastecimen-to provocado pela guerra que
as indstrias brasileiras comearam a se consolidar no mercado
interno de forma ampla. A He-ring, por exemplo, vendia seus
produtos somente para a regio de Blumenau at 1980, dez anos aps sua
fundao. Em seguida passou a distribu-los para outras partes de
Santa Catarina e somente em 1910 comeou a vender para o Rio Gran-de
do Sul. O marco do incio definitivo das exportaes, entretanto,
seria fixado somente em 1913-14, quando a empresa alcanou os
mercados de So Paulo e do Rio de Janeiro.
* Trecho do livro 100 Anos Construindo Blumenau, de Nelson
Marcelo Santiago, publicado em comemora-o ao centenrio da Acib, no
ano de 2001.
A hering garantiu seu crescimento durante a primeira guerra com
uma fiao prpria
NASCE A acib (1914-1930) Parte II