NEP Obras Civis - Volume 2 Memória Justificativa do Projeto Básico da Pista Experimental Identificação de Sistemas de Pesagem em Movimento Dezembro de 2008
NEP
Obras Civis - Volume 2
Memria Justificativa do
Projeto Bsico da Pista Experimental
Identificao de Sistemas de Pesagem em Movimento
Dezembro de 2008
Identificao de Sistemas de Pesagem em Movimento Convnio TT 102/2007
OBRAS CIVIS Volume 2 Memria Justificativa do Projeto Bsico da Pista Experimental
Dezembro de 2008
Convnio 102/2007 DNIT / UFSC IDENTIFICAO DE SISTEMAS DE PESAGEM EM MOVIMENTO
FICHA TCNICA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT Luiz Antonio Pagot Diretor Geral DNIT
Hideraldo Luiz Caron Diretor de Infra-Estrutura Rodoviria
Luiz Cludio dos Santos Varejo Coordenador Geral de Operaes Rodovirias
Joo Batista Berretta Neto Coordenador de Operaes
SUPERINTENDNCIA REGIONAL/DNIT/SC Joo Jos dos Santos
Superintendente Regional de Santa Catarina
Edemar Martins Supervisor de Operaes
Nvio Antnio Carvalho rea de Engenharia e Segurana de Trnsito
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Alvaro Toubes Prata
Reitor
Carlos Alberto Justo da Silva Vice-Reitor
Edison da Rosa Diretor do Centro Tecnolgico
Antonio Edsio Jungles Chefe do Departamento de Engenharia Civil
LABORATRIO DE TRANSPORTES E LOGSTICA - LABTRANS Amir Mattar Valente, Dr.
Supervisor do Laboratrio LABTRANS/UFSC
NCLEO DE ESTUDOS DE PESAGEM
EQUIPE TCNICA Valter Zanela Tani, Dr.
Hlio Goltsman, Eng. Eletrnico Mrcio Roberto de Lima Paiva, Dr. Fernando da Rocha Pantoja, PhD.
Flavio De Mori, Dr. Gustavo Garcia Otto, Eng. Civil
EQUIPE DE APOIO Daniel Moura Arago, Administrador
APRESENTAO
Identificao de Sistemas de Pesagem em Movimento
Memria Justificativa do Projeto Bsico da Pista Experimental
Apresentao
As Obras Civis necessrias a realizao do experimento do projeto de Identificao de Sistemas de Pesagem em Movimento com Mltiplos Sensores, objeto do convnio TT 102/2007 firmado entre o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes DNIT e Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, demandaram a execuo dos seguintes servios:
Projeto Bsico de Execuo da Pista Experimental; Memria Justificativa do Projeto Bsico da Pista Experimental; Oramento do Projeto Bsico da Pista Experimental; Projeto de Sinalizao da Pista Experimental: melhorias e oramento; Acompanhamento das Obras de Ampliao e Adequao da Pista
Experimental; Abrigo dos Sistemas de Coleta e Armazenamento de Dados
Estes servios esto apresentados, respectivamente, nos Volumes de 1 a 6 do relatrio Obras Civis. Os Volumes 1, 2 e 3 apresentam um conjunto de informaes necessrias as obras de construo da pista experimental. J o Volume 4 apresenta as melhorias e o novo oramento do projeto de sinalizao rodoviria da pista. Por sua vez o Volume 5 relata as visitas de acompanhamento das obras de construo da pista experimental e apresenta os ensaios e controle de obras dos materiais empregados no processo construtivo. Finalizando, o Volume 6 apresenta o projeto para a construo do abrigo dos sistemas de armazenamento de dados da pesagem dinmica.
A construo da pista experimental para a realizao de pesquisas de diferentes tecnologias para pesagem em movimento utilizando mltiplos sensores e do abrigo dos sistemas esto localizados:
Rodovia: BR-101/SC Trecho: Divisa PR/SC Divisa SC/RS (Rio Mampituba) Segmento: Km 417,9 ao km 418,8 PNV: 101BSC4270 Lote: 29/SC
Identificao de Sistemas de Pesagem em Movimento
Memria Justificativa do Projeto Bsico da Pista Experimental
O Volume 2 Memria Justificativa do Projeto Bsico das obras civis contm as informaes dos procedimentos adotados que justificam os dados de projeto adotados. Neste documento esto:
As justificativas e objetivos; Os estudos:
Trfego; Topogrficos; Geolgicos; Geotcnicos; Hidrolgicos;
Os Projetos:
Geomtrico; Terraplenagem; Pavimentao; Sinalizao; Defensas.
1
NDICES
2
NDICE
Folha
1. APRESENTAO 4
1.1. ASPECTO 5
1.2. JUSTIFICATIVA 7
1.3. OBJETIVOS 8
1.4. DURANTE A EXECUO 8
2. ESTUDOS 9
2.1. ESTUDOS DE TRFEGO 11
2.2. ESTUDOS TOPOGRFICOS 24
2.3. ESTUDOS GEOLGICOS 28
2.4. ESTUDOS GEOTCNICOS 35
2.5. ESTUDOS HIDROLGICOS 60
3. PROJETOS 69
3.1. PROJETO GEOMTRICO 71
3.2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM 77
3.3. PROJETO DE DRENAGEM 82
3.4. PROJETO PAVIMENTAO 88
3.5. PROJETO DE SINALIZAO 93
3.6. PROJETO DE DEFENSAS 96
4
1. APRESENTAO
5
1.1. ASPECTO
CONSULTORA: NEP NCLEO DE ESTUDOS DE PESAGEM.
VOLUME: 3 - MEMRIA JUSTIFICATIVA ACESSO AO POSTO DE PESAGEM
PROJETO: PROJETO BSICO DE ENGENHARIA ACESSO AO POSTO DE PESAGEM
RODOVIA: BR-101/SC
TRECHO: DIVISA PR/SC DIVISA SC/RS (RIO MAMPITUBA)
SEGMENTO: KM 417,9 KM 418,9
PNV: 101 BSC 4270
LOTE: 29/SC
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1.2. JUSTIFICATIVA
Visando melhorar as condies das rodovias brasileiras e o controle na aferio de
peso e dimenses de veculos de cargas, ser testado na regio de Ararangu um sistema
que realiza estas medies a altas velocidades. Para que seja possvel a implantao desta
nova tecnologia, ser construdo um Acesso (alternativo) ao Posto de Pesagem, que
funcionar exclusivamente para testes destas novas tecnologias.
Com base no projeto de duplicao da BR-101, a nova pista ser destinada
apenas ao uso de veculos de cargas. Com uma extenso de aproximadamente 600 metros
ser executadas toda em concreto asfltico.
Diferentemente do que acontece hoje em dia, a implantao das novas
tecnologias de pesagem em movimento levam em conta outros parmetros importantes na
destruio do pavimento, tais como o tipo de suspenso dos veculos. A pesagem esttica
no leva em considerao a dinmica veculo/pavimento e, portanto, no capta a totalidade
do efeito destes veculos no pavimento.
A independncia do novo acesso em relao pista duplicada de fundamental
importncia. Como a faixa ser de uso exclusivo para pesagem em movimento, poder
entrar em manuteno sem interferir no funcionamento do posto, e sem interferir no fluxo
da rodovia. A funcionalidade do posto no afetada, pois a atual agulha de entrada ser
mantida.
A construo do novo acesso se deve principalmente instalao de
equipamentos que necessitam de um pavimento livre de imperfeies e irregularidades.
Durante a construo os equipamentos sero instalados e suas leituras devero ser
coletadas aps a liberao da pista ao trfego.
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1.3. OBJETIVOS
Atravs do convnio entre UFSC/DNIT ser realizada a pesquisa que possui por
objetivo principal a criao de um acesso independente, para testes de equipamentos
capazes de medir pesos velocidades elevadas.
1.4. DURANTE A EXECUO
Para complementar o objetivo do estudo, relativo ao convnio UFSC/DNIT,
observa-se a necessidade de instalao de sensores durante o processo de execuo da
estrutura do pavimento. Na interface de cada camada do pavimento (subleito/sub-base;
sub-base/base; base/capa CBUQ) ser posicionado sensores. Cuja responsabilidade est a
cargo do Ncleo de Estudos de Pesagem (NEP UFSC).
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2. ESTUDOS
10
ESTUDOS DE TRFEGO
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2.1. ESTUDOS DE TRFEGO
2.1.1. Introduo
A finalidade dos Estudos de Trfego obter, por meio de mtodos sistemticos
de coleta de dados, informaes de cunho importante ao conhecimento do volume e
composio da frota de veculos que trafegam pela via em estudo.
Em anexo a estas pesquisas, que fornecem os dados sobre o trfego atual, e por
meio de aplicaes de frmulas e estudos aprofundados, obtm-se o prognstico da futura
demanda de trfego.
2.1.2. Caractersticas de Volume de Trfego
O volume de trfego, que uma via apresenta como principal caractersticas que
interessam ao projetista a variao no espao e no tempo. A variao espacial evidencia-
se na distribuio desigual dos veculos nas faixas de trfego, no caso de vias com quatro
ou mais faixas, e na distribuio na quantidade de veculos em um sentido em relao ao
sentido oposto da mesma via.
O volume de trfego no se mostra uniformemente distribudo ao longo do dia e
apreciao mais atenta torna patente a sua variao temporal que distinta entre meses do
ano, entre semanas do ms, entre dias da semana e mesmo entre intervalos de hora dentro
da hora.
2.1.3. Caractersticas de Velocidade
A qualidade do deslocamento de um veculo ao longo de uma via pode ser
avaliada em funo da velocidade que esse deslocamento se realiza ou em funo de sua
recproca, o tempo de viagem.
As variveis que influenciam a velocidade de um veculo podem ser associadas,
entre outras causas, ao motorista, ao veculo, s condies de trnsito, rodovia e s
condies climticas.
Os estudos de trnsito conduziram ao estabelecimento de vrios tipos de
velocidade de veculos que participam do fluxo virio e que so definidas a seguir:
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Velocidade de Projeto: a velocidade selecionada para fins de projeto e
correlaes com os elementos de uma via, tais como curvatura,
superelevao, distncia de visibilidade e, sobretudo com aqueles em que a
segurana dos usurios est vinculada;
Velocidade de Operao: a maior velocidade que um motorista pode
viajar em dada via sob as condies existentes de trfego sem que sejam
excedidas, em nenhum momento, as velocidades seguras definidas pela
velocidade de projeto, segmento por segmento;
Velocidade de Marcha: a velocidade de trnsito de veculos ou de uma
determinada classe, em um segmento virios, ou seja, a distncia percorrida
pelos veculos dividida pelo intervalo de tempo consumido no percurso;
Velocidade Mdia de Marcha: o resultado da soma das distncias
percorridas pelo veculo dividida pela soma dos tempos consumidos no
percurso.
2.1.4. Nveis de Servio
Para as anlises de capacidade foram identificadas as condies de operaes
que caracterizam seis Nveis de Servios conforme metodologia adotada. As condies de
liberdade operacional do trfego podem ser consideradas iguais aos Nveis de Servio A,
B, C, D, E e F.
2.1.5. Previso da Demanda
A metodologia para a determinao da atual e futura demanda de trfego
consiste basicamente na obteno de alguns parmetros, sendo eles:
Volume Dirio Mdio Anual - VDMA;
Volume Horrio de Projeto - VHP;
Volume Horrio de 5 minutos;
Taxa de Crescimento do Trfego.
2.1.5.1.Volume Dirio Mdio Anual
O VDMA, Volume Dirio Mdio Anual, representa a mdia diria de veculos
que utilizam uma determinada via ao longo de um ano. Esse nmero na realidade um
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conceito estatstico e identifica a mdia, isto , a quantidade mdia provvel de veculos
por dia ao longo de um ano. A sua determinao feita a partir de contagens efetuadas em
perodos curtos e a expanso dos volumes realizada com base em coeficientes de
sazonalidade horria, semanal e mensal obtidos a partir de medies de trfego realizadas
em postos de contagens instalados na regio.
O VDMA determinado por meio da expresso:
CmCsCh
VDVDMA
=
onde:
VDMA = Volume dirio mdio anual
VD = Volume mdio obtido na contagem de trfego
Ch = Coeficiente de sazonalidade horria
Cs = Coeficiente de sazonalidade semanal
Cm = Coeficiente de sazonalidade mensal
2.1.5.2. Volume Horrio de Projeto
O VHP, Volume Horrio de Projeto a intensidade de trfego utilizada para a
verificao da capacidade ao fluxo de veculos e, consequentemente, dimensionar a via,
intersees e seus dispositivos. Para este trabalho, foi considerado o VHP como o
correspondente a ensima hora de trfego mais intenso no transcorrer de um ano.
A curva ajustada srie de pontos representados pelo par de coordenadas, hora
de maior volume de trfego no ano - coeficiente K apresenta ponto de inflexo com o
menor raio de curvatura; a hora correspondente a este ponto a ensima hora e o
coeficiente K, o de projeto. A ensima hora referida, geralmente, a 30, hora mais
trafegada no ano.
O VHP determinado pela expresso:
VDMAKVHP =
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2.1.5.3.Volume Horrio de 5 Minutos
A habilidade de uma via ou uma interseo em acomodar satisfatoriamente, na
concepo do usurio, determinando volume de trfego depende no s da demanda,
expressa em volume por hora, mas principalmente das flutuaes de volume de curta
durao dentro da hora no que diz respeito s magnitudes e seqncias dessas flutuaes.
O volume Horrio de 5 Minutos determinado por meio da expresso:
xFPH
VHVH
125=
Onde:
VH5 = Volume Horrio de 5 Minutos.
FPH = Fator de Pico Horrio.
VH = Volume Horrio.
2.1.5.4.Projeo de Trfego
As taxas de crescimento do trfego so obtidas de estudos scio-econmicos das
regies de origem e destino das viagens, proporcionalmente participao no volume de
veculos. Outro procedimento seria a obteno das taxas pela anlise da srie histrica.
As projees so realizadas pela aplicao da expresso:
n
n iVV )1(0 +=
Onde:
Vn = Volume de trfego no ano n.
Vo = Volume de trfego no ano-base.
i = Taxa de crescimento de trfego.
n = Nmero de anos transcorridos aps o ano base.
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2.1.6. Metodologia Empregada
Dados de Trfego Existentes
Com o objetivo de reunir dados disponveis que pudessem formar um banco de
dados conhecidos e confiveis que permitisse identificar o comportamento do trfego na
regio e facilitar a elaborao do Plano de contagem complementar, foi realizada uma
pesquisa.
Dados Disponveis
1. DNIT mantm um posto de contagem permanente prximo ao posto de Polcia Rodoviria no km 417,0
2. km 417,0 localiza-se no meio do segmento (km 418,0) correspondente ao Lote 09;
3. Contagem de Classificao de Veculos por nmero de eixos realizada em junho 1997:
por dia de semana e por sentido;
por faixa horria, por sentido e por dia da semana;
4. Contagem de Volume em 1994 e em 1995: por ms e por sentido;
por faixa horria, por ms e por sentido;
por ms e por dia da semana;
5. Contagem de Volume em 1996 e em 1997, por ms;
6. Determinao de Volumes Horrios Mximos para os anos de 1994, 1995 e 1996;
7. Dados de pesagens na Balana existente no km 418,0;
Apresenta-se nas Figuras 1 e 2, mapas com a posio dos locais de pesquisa de
trfego (postos de contagem) correspondente aos dados disponibilizados considerados.
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Figura 1 - Mapa de Localizao dos Postos das Pesquisas Volumtrica Classificatria.
Figura 2 - Mapa do Plano de Contagem de Trnsito em Santa Catarina.
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2.1.7. Plano de contagem de campo
O plano apresentado contemplou a proposio da contagem volumtrica
classificatria em campo, para a correta mensurao do trfego pesado no segmento da
rodovia.
Considerando-se os dados existentes disponibilizados e pesquisados, foi
proposto esse Plano de Contagem, com a certeza de sua suficincia, para a precisa
avaliao do trfego incidente no segmento supra referido.
A disponibilidade de dados facilitou em muito a formulao do Plano, pois
permitiu a determinao de fatores de Correo e de Fatores de Expanso.
O Plano de Contagem de Trfego proposto e aceito, contemplou a
implementao das pesquisas de campo abaixo descrita, cujo croqui de localizao dos
postos de contagem apresenta-se exposto na Figura 3.
Contagem Volumtrica Classificatria Direcional
Contagens de 24 horas dirias por um perodo de 3 dias consecutivos (Quarta-
feira, Quinta-feira e Sexta-feira) em uma interseo de 4 ramos ou 3 ramos, classificando
os veculos em automveis, nibus e caminhes.
Postos de contagem:
DR1 - km 412,2 (trevo principal de Ararangu e que coincide com o
ponto de interseo da BR-101 com a SC-449);
DR2 - km 426,8 (trevo de acesso a Turvo - entroncamento da BR-
101 com a SC-285);
Contagem Volumtrica Classificatria Segmento
Estas contagens seguem o mesmo procedimento do item anterior, com a
diferena de se tratar de contagem em duas direes.
Postos de contagem:
SG1 - km 418,0 - em frente Balana do DNIT;
SG2 - km 436,5 - permetro urbano de Sombrio;
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2.1.8. Determinao do trfego mdio dirio anual (TMDA)
O Trfego Mdio Dirio Anual - TMDA para o ano de 1998 foi determinado a
partir das pesquisas de campo realizadas. Algumas contagens foram realizadas durante 3
dias de 24 horas dirias e outras, de apenas uma ou duas horas.
As contagens de 24 horas foram corrigidas atravs de dois fatores de correo:
FCM - Fator de Correo do Ms de realizao da pesquisa;
FCS - Fator de Correo do dia da Semana.
Esses fatores foram obtidos das contagens realizadas pelo DNIT nos Postos 03 e
21 (mdia de ambos), do Plano Nacional de Contagem de Trnsito (dados
disponibilizados). Os Fatores obtidos e utilizados foram:
FCM = 1,247;
FCS - quarta feira = 0,918;
FCS - quinta feira = 0,870;
FCS - sexta feira = 1,135;
Nas contagens de uma hora foram utilizados trs fatores de correo:
FCM - Fator de Correo do Ms de realizao da pesquisa;
FCS - Fator de Correo do dia da Semana;
FCH - Fator de Correo do Horrio da Pesquisa.
Os Fatores de Correo Mensal e Semanal foram os mesmos supracitados. Para
o Fator de Correo Horria, cada posto teve seu prprio fator calculado de acordo com os
postos DR1 ou DR2. Os dados de veculos foram transformados em TMDA, aplicando-se
os fatores de correo acima mencionados.
O trfego determinado pelo IME no Estudo de Pr-Viabilidade, leva em
considerao anlise dos dados existentes das contagens realizadas no Plano Nacional de
Contagens de Trnsito e contagens complementares efetuadas. Considera ainda, o desvio
do trfego da BR 116 e a gerao de trfego do Mercosul.
As pesquisas realizadas apontaram trfego muito semelhante ao considerado
pelo IME, razo pela qual se optou pela utilizao daquele determinado no Estudo de Pr-
Viabilidade para o trfego do segmento.
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FLORIANPOLIS FLORIANPOLIS
KM 411(PONTE KM 425,0 ACESSO
RIO ARARANGU) POSTO BR KM 426,5
PT1 TURVO DR2 KM 426,8
PL2 PL1 AC7
PT2 e PR1 KM 430,2
DR1 KM412,2 (TREVO PRINCIPAL
PT3 e PR2 OD1 DE ARARANGU) EP1 MARCO KM432 KM 432,0
PT4 PR3 e ON1
KM412,5 MICHELIN AC8 OD7
PL4 PL3 POSTO MEDICAMENTOS KM 432,5 BAR GUARITA
KM412,9 POSTO ATLANTIC PT7 e PR6
PL6 PL5 KM413,0 PL12 PL11 KM433,0 IGREJA
AC9
OD2 MINIMERCADO KM433,1
POSTO BR KM 413,4 OD8
PL8 PL7 KM413,5
PL14 PL13 KM433,5
ENGREBLOCOS KM413,7 AUTODIESEL
ON2 OD3 PT8 e PR7 ON6 KM 435,0
PONTO DE ONIBUS KM413,8
AC10 PL15
PL10 PL9 KM414,0 MILKBOM KM435,3
PL16 OD9
PONTO ONIBUS KM414,7 PONTO ONIBUS
ON3 PT5 e PR4 AC11 OD10
KM435,8
CTA e 3R KM415,0 MOVEIS E DECORAES PT9 e PR8
OD4 ON7 KM436,2
AC1
TREVO DIMON KM 415,7 AC12 OD11 e PL17
OD5 POSTO ESSO E RESTAUR. KM436,3
ON4 KM415,8 PONTO ONIBUS PL18 PT10 e PR9
ON5 KM416,4 PONTO ONIBUS
AC2 SG2 KM 436,5
AGROPECU- KM416,7 MODEPLAST
RIA RURAL OD6 ON8 KM437,0
POLC. RODOVIRIA KM417,0 AC13 e PL20 OD12 e PL19
AC3 KM437,3 TREVO DE SOMBRIO
AC.POSTO SHELL KM 417,3 PT12 e PR11 PT11 e PR10
BALANA SG1 KM 418,7 PONTE KM438,0
AC4
KM 419,1 IGREJA
AC5 PORTO ALEGRE
BIG SUPERMERCAD KM 420,4 CONVENES
AC6 PTi-CONTAGEM PEDEST. TRANSVERS.
BAR SNOOKER KM 420,5 PONTO ONIBUS PRi - TEMPO DE RETARDAMENTO
PT6 e PR5 PLi-CONTAG.PEDESTRE LONGITUD.
KM422,0 CONCRETAR ONi-CONTAG.ACESSO PONTO ONIBUS
MARCO KM 422 KM 422,1 ACi -CONT. ACESSO (INTERSECO)
KM423,1 AC.SANGA DA TOCA ODi - O/D DE PLACAS
KM 423,2 CEVAL (GRANJA) DRi-CONTAGEM 24 H DIRECIONAL
SGi-CONTAGEM 24 H SEGMENTO
EPi-CONTAGEM ESPECIAL (3 HORAS)
PORTO ALEGRE
Figura 3 - Croqui de Localizao dos Postos de Pesquisa de Trfego.
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2.1.9. Determinao do trfego futuro
O trfego futuro foi determinado pela composio:
Trfego normal com crescimento natural;
Trfego desviado em funo das melhorias efetuadas, principalmente
com a duplicao;
Trfego decorrente do aumento de intercmbio com os pases do
Mercosul.
As pesquisas efetuadas determinaram apenas o trfego normal.
Com base no trfego do ano base foi projetado o trfego para o perodo de
projeto de 10 anos (2003 2012), considerando-se uma taxa de crescimento anual de 3,8%.
Apresenta-se na Tabela 1 a planilha com a projeo do TDMA, calculada
conforme os critrios supra-referidos.
Tabela 1 - Projeo de Trfego.
Soma Total dos
2 eixos 3 eixos articulado dos CM veculos
2003 10257 578 921 2897 2610 6428 17263
2004 10647 599 956 3007 2709 6672 17919
2005 11052 622 993 3122 2812 6926 18600
2006 11472 646 1030 3240 2919 7189 19306
2007 11908 670 1069 3363 3029 7462 20040
2008 12360 696 1110 3491 3145 7746 20802
2009 12830 722 1152 3624 3264 8040 21592
2010 13317 750 1196 3762 3388 8346 22413
2011 13823 778 1241 3904 3517 8662 23263
2012 14349 808 1288 4053 3651 8992 24149
Trecho: Ararangu - Ermo
CaminhesAno CP ON
2.1.10. Determinao do parmetro N
O Nmero N Equivalente de Operaes do Eixo Padro (8,2 toneladas) foi
determinado atravs da seguinte expresso:
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FDFRFVTMDAN = 365
Onde,
365 = nmero de dias de um ano
TMDA = Trfego Mdio Dirio Anual na rodovia (nibus e caminhes)
FV = Fator de Veculos ponderado
FR = Fator Climtico Regional (adotado = 1,0, conforme observao Apostila
TRFEGO do Mdulo I - Fundamentos - Prof. Marclio Augusto Neves do
Curso de Ps-Graduao em Pavimentao - Faculdade de Engenharia e
Arquitetura da FUMEC - edio 1997.
FD = Fator Direcional (32% para carros de passeio e 45% para veculos comerciais,
por ser pista dupla)
A expresso acima decorrente do Mtodo de Projeto de Pavimentos
Flexveis do DNIT, elaborado em 1966 pelo Engenheiro Murilo Lopes de Souza e revisto
em 1971.
Os fatores de veculos foram calculados a partir da campanha de pesagem
realizada na prpria rodovia sem considerao dos excessos de carga permitidas pela
Resoluo n. 12/98 acrescidas de 7,5 %.
Os fatores de veculos considerados foram os seguintes:
Tabela 2 - Fatores de veculos Individuais (AASHTO). PERCENTUAL
% VECULO (1) (2)
FATOR DE VECULO
Caminho simples (2C) 13,1 14,0 0,12
nibus (2C) 8,2 8,3 0,28
Caminho duplo (3C) 41,4 41,8 1,30
Reboque e semi-reboque (2S3, 3S3, 2S2, 3S2, 2C2 e 2S1) 37,3 35,9 2,85
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Tabela 3 - Fatores de Veculos Individuais (USACE). PERCENTUAL
% VECULO (1) (2)
FATOR DE VECULO
Caminho simples (2C) 13,1 14,0 0,12
nibus (2C) 8,2 8,3 0,30
Caminho duplo (3C) 41,4 41,8 6,29
Reboque e semi-reboque (2S3, 3S3, 2S2, 3S2, 2C2 e 2S1) 37,3 35,9 15,10 (1) Trecho: Ararangu Ermo (2) Trecho: Ermo - Sombrio
2.1.11. Clculo do Fator de Veculos Ponderado
7006
10,15261029,6289714,092130,0578)(
+++=USACEFV
27,8)( =USACEFV
7006
85,2261030,1289712,092128,0578)(
+++=AASHTOFV
64,1)( =AASHTOFV
A seguir so apresentadas planilhas com o clculo do nmero N para o
perodo de projeto (2003 2012).
Tabela 4 Nmero N para Projeto pela USACE e AASHTO.
USACE AASHTO Ano
Anual Acumulado Anual Acumulado
2003 9,52x106 9,52 x106 1,89 x106 1,89 x106
2004 9,88x106 1,94 x107 1,96 x106 3,85 x106
2005 1,03 x107 2,97 x107 2,04 x106 5,89 x106
2006 1,07 x107 4,04 x107 2,11 x106 8,00 x106
2007 1,10 x107 5,14 x107 2,19 x106 1,02 x107
2008 1,15 x107 6,29 x107 2,28 x106 1,25 x107
2009 1,19 x107 7,48 x107 2,36 x106 1,48 x107
2010 1,23 x107 8,71 x107 2,45 x106 1,73 x107
2011 1,28 x107 9,99 x107 2,55 x106 1,98 x107
2012 1,33 x107 1,13 x108 2,64 x106 2,25 x107
23
ESTUDOS TOPOGRFICOS
24
2.2. ESTUDOS TOPOGRFICOS
2.2.1. Consideraes Gerais
O Estudo Topogrfico teve por finalidade fornecer a base cartogrfica necessria
elaborao do Projeto do Acesso ao Posto de Pesagem, localizada prximo Ararangu.
2.2.2. Extremidades do Segmento
O acesso ao posto teve seu incio no PP=5+600 e o seu fim no PF = estaca
6+519,67 localizado, estaqueamento baseado no projeto de duplicao da Br-101 j
existente para este lote.. A extenso total do trecho resultou em 919,67 metros.
2.2.3. Levantamentos de Campo
Tendo como base os marcos implantados ao longo do trecho, relacionados no
final deste Estudo, foram implantadas poligonais de apoio para o levantamento
planialtimtrico. Os marcos utilizados nas poligonais possuem coordenadas determinadas
por GPS e nivelamento geomtrico referenciado a rede do IBGE.
A partir das poligonais, foi executado levantamento planialtimtrico por meio de
irradiao. A altimetria desenvolveu-se de forma a caracterizar uma nuvem de pontos
cotados na rea de interesse, identificando todos os pontos notveis na rea: estradas,
bueiros, espiges, talvegues, meios-fios e divisas de propriedades.
2.2.4. Nivelamento e Contranivelamento
Foram nivelados e contranivelados todos os pontos, da poligonal e auxiliares,
utilizados para as irradiaes. O nivelamento foi referenciado a rede do IBGE.
No segmento correspondente o eixo foi locado de 20 em 20 m, a partir do qual
foram levantadas as sees transversais a nvel. No segmento correspondente Linha Geral
as sees transversais foram geradas a partir da planimetria.
2.2.5. Implantao de Referncias de Nvel
Foi realizada a implantao de uma referncia de nvel de concreto, as quais
esto relacionadas em ordem crescente no final deste estudo.
25
2.2.6. Levantamentos Planialtimtricos
Foram levantados planos cotados com malha de 20 m ou menos conforme as
necessidades do estudo nos locais de intersees, de
conexes com ruas e de jazidas, abrangendo reas de levantamentos necessrias
compatibilidade dos detalhes dos estudos executados.
2.2.7. Batimetrias
Para complementao dos estudos hidrolgicos desenvolvidos foram
determinadas por nivelamento geomtrico as cotas de mxima cheia, cotas a montante e a
jusante da ponte existente com finalidade de se obter a declividade da lmina dgua.
2.2.8. Tolerncias
Tabela 5 - Tabela de Tolerncias.
TOLERNCIAS
Distncias td 0,5 k
ngulos tx 3n
thu 2 cm/km Nivelamentos
tha 12,5 k
Onde,
td = tolerncia em metros
tx = tolerncia em segundos
thu = tolerncia mxima em um quilmetro
tha = tolerncia mxima acumulada em milmetros
k = distncia medida ou nivelada em quilmetros
= erro mdio cometido na medida de um ngulo (20)
n = nmero de estaes e transposies do aparelho
Segue, abaixo, relao dos marcos, coordenadas LTM, ao longo do trecho
levantado:
26
Tabela 6 - Relao dos marcos no trecho de instalao .
MARCO COORDENADA
ESTE
COORDENADA
NORTE COTA
M453 197133,751 1793674,993
M454 195860,735 1792369,993 27,0449
Tabela 7 Relao dos pontos das poligonais.
ESTAO COORDENADA ESTE COORDENADA NORTE
E7 197789,730 1794468,534
E8 197101,152 1793704,147
E9 196496,468 1793034,517
E10 196173,858 1792699,680
Tabela 8 Relao de referencias de nvel.
RN ESTACA DISTNCIA AO EIXO LADO COTA
24V 5+000 39,50 LD 16,848
12 6+016,18 29,71 LD 26,651
13 6+500 24,71 LE 27,087
14 7+004,90 31,83 LD 27,739
27
ESTUDOS GEOLGICOS
28
2.3. ESTUDOS GEOLGICOS
2.3.1. Introduo
Neste tpico esto explicitadas e materializadas as informaes geolgicas
obtidas dos trabalhos de anlise, investigao e detalhamento da rea de abrangncia do
projeto, compreendida entre os do Km 416,6 ao Km 417,5, nas proximidades da Balana
localizada em Ararangu.
As informaes exteriorizadas na presente apreciao refletem as caractersticas
topogrficas, geolgicas, hidrolgicas e hidrogeolgicas, geotcnicas e ambientais de
carter regional e local, obtidas da anlise de elementos cartogrficos, aerofotogramtricos
e sensoriais, cartas temticas, documentos, projetos e trabalhos executados sobre a regio
de interesse e da observao e do reconhecimento de campo levadas a efeito.
Tais levantamentos, desenvolvidos em paralelo, esto concomitante e
intimamente ligados aos demais estudos especficos do projeto de engenharia, como os
estudos de traado, hidrolgico, geotcnico.
2.3.2. Escopo de Trabalho e Metodologia
As fases do Estudo Geolgico e Investigao, correlatas, esto resumidas nas
atividades desenvolvidas na Coleta, Anlise e Pesquisa de Dados existentes sobre a regio
e a superfcie de interesse propriamente dita; na Interpretao Aerofotogramtrica do
segmento objeto do novo traado e nas Investigaes de Campo, empreendidas em duas
etapas distintas: uma de carter Preliminar e outra de Anteprojeto.
Na etapa preliminar procurou-se estabelecer a configurao espacial das
formaes geolgicas envolvidas, relacionando e correlacionando suas caractersticas
intrnsecas com a geometria do traado e a futura implantao da obra; procurou-se
promover a interao das interfaces Geologia-Clima, envolvendo as questes e os aspectos
Geomorfolgicos, de Cobertura Vegetal e Solos; projetou-se a determinao dos Pontos
Crticos e empreendeu-se a primeira Seleo de Locais passveis de obteno de materiais
de construo.
Foram observados e caracterizados os terrenos emergentes e sua morfologia,
com vistas a implantao da melhor alternativa de traado; foram detalhadas as zonas de
29
possveis instabilidades potenciais ou reais, regies de solos coluviais e/ou potencialmente
instveis e fundao de aterros; foram identificados condicionamentos hidrogeolgicos
possivelmente intervenientes e detalhado as reas de ocorrncia de materiais de construo.
Tais informaes esto materializadas em um texto abrangente da geologia,
contendo concluses e recomendaes implantao, com a suficincia, dependente das
caractersticas dos Estratos e Littipos envolvido com o segmento em estudo e requerido
pela obra.
2.3.3. Estudos Gerais no Trecho
O traado do acesso ao posto, em Ararangu, localizada no extremo sul
catarinense, assenta-se sobre sedimentos da plancie costeira, que foram construdas
durante o Cenozico, mediante a acumulao de sedimentos de origem continental,
transicional e marinha.
O ambiente geolgico regional onde est inserido o contexto da BR-101, est
relacionado com as plancies costeiras que foram construdas durante o Cenozico,
mediante a acumulao de sedimentos de origem continental, transicional e marinha, em
paleo-reentrncias da zona costeira, controladas por antigas direes estruturais do
embasamento cristalino, retrabalhados por diversos ciclos de transgresso e regresso,
decorrentes das oscilaes do nvel do mar, ocorridas no quaternrio.
O quadro geolgico recente, que vislumbramos localmente nos afloramentos das
barrancas do Rio Ararangu e da Laje, escavaes clandestinas de explorao de areia e
alguns cortes de estradas e acessos secundrios, permite ter uma viso ampliada, onde
diversas bacias hidrogrficas conviveram com sistemas lagunares e antigas reentrncias do
oceano no continente.
Estas reentrncias e sistemas lagunares foram parcialmente isolados do oceano
por barreiras arenosas mltiplas apoiadas em altos do embasamento, construda pela
dinmica costeira no decorrer de importantes variaes do nvel do mar durante o
quaternrio.
A parte interna e mais continental das plancies de inundao das grandes bacias
hidrogrficas, como o caso do Rio Ararangu, marcada por vales de fundo plano,
preenchidos por sedimentos fluviais grosseiros, mais prximos da Serra Geral, que se
30
intercalam com depsitos coluvionares de encosta acumulados no piemonte, compondo um
amplo sistema de leques aluviais coalescentes, que nas suas pores distais mais prximas
do oceano, se interdigita com sedimentos marinhos e lagunares.
Apoiado sobre os sedimentos do sistema de leques aluviais ocorrem restos de um
pacote de areias litorneas. Pertencem a um terrao marinho, muito dissecado, constitudo
por areias quartzosas, de cores amarelo acastanhadas at avermelhadas, muitas vezes
enriquecidas em matriz secundria composta por argilas e xidos de ferro.
Os sedimentos mais antigos que ocorrem na regio foram depositados no final
do Paleozico, com mais de 230 milhes de anos de idade. So atribudos Formao Rio
do Rasto - Grupo Passa Dois, e esto relacionados com depsitos de plancie costeira de
um antigo mar interno. So siltitos, argilitos e arenitos finos esverdeados, arroxeados e
avermelhados, com representao local de bancos calcferos, s vezes oolticos, por vezes
com abundantes fragmentos de conchas.
Na poro superior da Formao Rio do Rasto, depsitos fluviais,
compreendendo arenitos avermelhados, arroxeados, amarelados e esbranquiados,
intercalam-se em argilitos e siltitos avermelhados, arroxeados.
No local de estudo observamos a alternncia de depsitos paludais argilo-
turfosos e argilosos, relacionados com redes de drenagens atuais, aluvies arenosos e
argilo-arenosos, de idade recente, alm de colinas reliquiares e terrenos mais altos
retrabalhados de sedimentos arenosos relacionados com antigos cordes litorneos.
31
Tabela 9 - Coluna Estratigrfica da Era Cenozica ( DNPM-SC, CARUSO,F.J.,1995) .
PERODO TERM. FCIES DESCRIO LITOLGICA
Fcies Elica Areias quartzosas, finas a muito finas, esbranquiadas, bimodais, s vezes c/ dunas de grande envergadura.
Fcies Paludais Turfas ou depsitos de lamas muito ricas em matria orgnica, geralmente relaciona-se a depsitos
paleolagunares. Fcies Lamosa de Fundo Lagunar
Sedimentos lamosos, finamente laminados, bioturbados, eventualmente intercalados por finas camadas de areia, podem estar associados
ocorrncia de vasas de diatomceas. Fcies Areno-lamosa de Fundo Lagunar
Sedimentos areno-lamosos relacionados s fcies trantransicionais, que ocupam profundidades
intermedirias do corpo lagunar. Fcies Arenosa de Fundo Lagunar
Sedimentos arenosos que ocupam as pores lagunares mais rasas do flanco ocenico
Fcies Arenosa de Praia Lagunar
Sedimentos arenosos maturos, sob o ponto de vista mineralgico e textural, nas reas do flanco ocenico, e imaturos no flanco continental. Interdigitam-se com
fcies lagunares e fluviais. Fcies Flvio-delta-
lagunares Camadas alternadas de areias, de granulometria
variada e lamas. Fcies Arenosa de
leques de sobrelavagem.
Camadas arenosas de granulometria mdia a grosseira eventualmente c/ estratif. plano-paralela ou ondul. de pequeno porte. Relacionam-se a sedimentos transportados por fluxo de alta energia, em perodos
de tempestade. Fcies Residuais Transgressivas
Depsitos de biodetritos carbonticos, originados no decorrer das fase de subida relativa do nvel do mar,
por ocasio do retrocesso das linhas de costa ocenica e lagunar, fazendo com que o avano das praias permitisse retrabalhamento pelas ondas de depsitos pr-existentes, em ambos os domnios.
Fcies de canais de Mars.
Areais grosseiras e mdias, ricas em biodetritos, tpicas de canais de interligao entre o oceano e a
laguna, que transicionam para o interior desta. Fcies de deltas de
mar enchente Areias de granulometria mdia, com estratificaes
cruzadas tabulares, inclinadas em direo ao continente.
HOLOCENO
SISTEMA LAGUNA-BARREIRA IV
Fcies praiais marinhas
Areias quartzosas, finas a mdias, bem selecionadas, com estratificao plano-paralela com mergulho suave
p/mar. Fcies Elica Areias quartzosas finas a muito finas, de colorao
amarelo acastanhado at avermelhado, muitas vezes c/ matriz secundria c/ argilas e xidos de ferro,
eventualmente arenitosferruginosos.
QUATERNRIO
PLEISTOCENO
SUPERIOR
SISTEMA LAGUNA
BARREIRA III
Fcies praiais marinhas
Areias quartzosas, mdias at muito finas, de colorao amarelo claro at acastanhado,
eventualmente c/ estrat. cruzada acanalada, espinhas de peixes e tubos fsseis.
Fcies Fluviais De Canais Meandrantes
Areias e lamas resultantes do retrabalhamento, por ao fluvial dos pacotes sedimentares colvio-
aluvionares.
TERCIRIO/
QUATERNRIO
PLIOCENO AO
HOLOCENO
SISTEMAS DE
LEQUES ALUVIAIS
Fcies proximais de encostas
Cascalhos, areias e lamas, resultantes da ao de processos gravitacionais e aluviais que ocorrem nas
proximidades das encostas do embasamento.
32
2.3.4. Estudos de Jazidas
Foram estudadas 2 jazidas de solos e ambas foram indicadas para uso:
Jazida de Solo 01
Os citados sedimentos arenosos, podem ser bem observados nos cortes e taludes
das escavaes que empreiteiras e moradores realizaram na regio de Mato Alto, em
Ararangu, visando a explorao de areia fina para aterro e construo civil, localizado a
cerca de 600 metros a oeste-noroeste do Km 415 da BR-101. Esta rea foi estudada e
indicada como potencial jazida de solo JS-01, visando ser fornecedora de areia fina com
silte e argila, e bastante oxidada, para aterro, e areia fina quartzosa mais lmpida para
aproveitamento nas futuras obras de duplicao.
Os trabalhos iniciais de caracterizao da jazida de solo JS-01 demonstraram que
o material superficial, composto de areia fina avermelhada/amarronada com silte/argila e
xidos adequada para aterros. A camada superficial possui at 5,0 metros de espessura. A
rea j explorada possui aproximadamente 11 hectares.
A rea bloqueada como JS-01 neste estudo possui 26 hectares. Considerando
uma espessura aproveitvel de 3,0 metros pode-se ter volumes superiores a 780.000 m3.
Esta rea possui diversos proprietrios e a extrao de material para aterro e areia est
parcialmente em atividade na poro norte da escavao.
Jazida de Solo JS-02
Outra jazida estudada localiza-se no Km 428, denominada de Jazida de Solo JS-
02. Ali a rea j foi parcialmente explorada, sendo o material utilizado para o antigo aterro
da rodovia. Esta rea degradada, com cerca de 4,0 hectares distando cerca de 150 metros a
oeste da rodovia.
Esta jazida JS-02 possui caractersticas geolgicas semelhantes jazida 01. So
bancos arenosos retrabalhados, com capeamento arenoso fino marrom-avermelhado
oxidado com espessuras aproveitveis de 2,5 a 3,5 metros, j excluindo-se a camada de
solo orgnico e o substrato arenoso mais esbranquiado e frivel. A rea degradada possui
aproximadamente 4,0 hectares.
A rea passvel de aproveitamento JS-02 supera os 20,0 hectares. Se
estipularmos uma mdia de 3,0 metros de espessura teremos volumes superiores a 600.000
33
m3. A rea passvel de lavra est, segundo o overlay do DNPM de 16/06/1998, entre
uma rea no onerada e a rea 95/815049.
Tabela 10 - Resumo das Jazidas Prioritrias para Utilizao.
N DA JAZIDA LOCALIZAO E DISTNCIA DO EIXO
DA BR-101
TIPO DE
MATERIAL
UTILIZAO
PREVISTA
VOLUME DISPONVEL
ESTIMADO M3
PASSIVO AMBIENT
AL
JS-01
Mato Alto
Km 415
600 m a oeste da rodovia
Solo arenoso fino
avermelhado aterro 780.000 PA-04
JS-02
Sanga da Toca
Km 428
150 m a oeste da BR-101
Solo arenoso
Fino avermelhado
aterro 600.000 PA-10
Seixeiras do rio Manoel
Alves
Km 412
9,0 Km a oeste de Ararangu
Seixos
Predominantes de basaltos
Diversos usos como pedra britada, etc.
Britadores artesanais
Jazidas com vrios titulares
---
Pedreiras de Maracaj
8,0 Km ao norte de Ararangu
Rocha basltica / diabsio
Diversos usos como pedra britada.
Saibrita
6.000.000 m3
e Setep
1.600.000 m3
---
34
ESTUDOS GEOTCNICOS
35
2.4. ESTUDOS GEOTCNICOS
2.4.1. Introduo
Os estudos geotcnicos desenvolvidos objetivaram a identificao das
caractersticas e classificao dos materiais ocorrentes, partindo de subsdios fornecidos
pelos Estudos Geolgicos e pelo Projeto Geomtrico.
Estes estudos foram realizados visando proporcionar aos demais projetos,
conhecimento da trabalhabilidade dos materiais, caractersticas dos materiais constituintes
dos aterros, fundao destes e das obras de arte especiais, bem como permitir uma
avaliao qualitativa e quantitativa dos materiais ocorrentes na regio, passveis de
utilizao na construo da obra.
2.4.2. Metodologia
Servios Executados
A metodologia empregada no desenvolvimento dos estudos geotcnicos constou
das seguintes etapas de trabalho:
Inspeo de campo pela equipe de geotecnia;
Reconhecimento das fontes de materiais locais;
Elaborao da programao de sondagem;
Execuo de sondagens, coletas de amostras e ensaios in situ;
Execuo dos ensaios de laboratrio, com as amostras coletadas do
subleito e jazidas.
Equipamentos Utilizados
Para os estudos do subleito "in situ", alm dos veculos e pessoal necessrios,
foram utilizados os seguintes equipamentos pertinentes aos servios de campo:
Equipamento necessrio para a realizao de sondagens diretas do
tipo furo e poo; escavadeiras, trados helicoidais, ps e
picaretas;
Equipamento para a realizao de sondagens:
36
1. a percusso (SPT), rotativas e penetrmetro dinmico leve (DPL) -
para identificao da estratigrafia.
2. a cone sul-africano para correlaes com CBR.
Das amostras coletadas e processadas no laboratrio da projetista, foram
executados ensaios de cisalhamento direto, de sedimentao, e ensaios de caracterizao
completa, abrangendo granulometria por peneiramento, ndices de consistncia, densidade,
umidade, compactao, expanso e CBR. Para os agregados foram executados ensaios de
abraso Los Angeles, durabilidade, adesividade e ndice de forma. Diretamente in situ
foram executados ensaios de dissipao.
Mtodos
DIN 4094 - Norma alem para explorao por ensaios
penetromtricos
MB-3406 - Ensaio de penetrao de cone "in situ" (CPT)
MB-12/80 - Execuo de sondagens de simples reconhecimento de
solos
Demais Mtodos normalizados pelo DNIT.
2.4.3. Estudos do Subleito
Geologia Regional
O ambiente geolgico regional est relacionado com as plancies costeiras
construdas durante o Quaternrio, mediante a acumulao de sedimentos de origem
continental, transicional e marinha, controladas por antigas direes estruturais do
embasamento cristalino, retrabalhados por diversos ciclos de transgresso e regresso do
mar.
Geologia Local
A rodovia BR-101, mais precisamente na regio de Ararangu, desenvolve-se
predominantemente sobre terrenos arenosos finos a muito finos, de colorao
esbranquiada a amarelo-acastanhada, at a avermelhada. Relacionadas com a rede local de
drenagem, em vrios locais depositam-se sedimentos mais ricos em argilas e matria
orgnica, relacionados com os mais antigos sedimentos arenosos finos. No segmento
correspondente ao Contorno de Ararangu nas vrzeas encontram-se solos aluvionares
37
constitudos por solos hidromrficos argilosos moles a muito moles. Argila preta orgnica
mole, areias finas fofas e misturas compostas destes solos, so depositadas acima de
camadas profundas com melhor resistncia, compostas de argila arenosa fina cinza
esverdeada, areia fina marrom, areia grossa e pedregulhos.
2.4.4. Ocorrncia De Materiais Para Construo
Caixas de Emprstimos de solos
Em funo da inexistncia de cortes relevantes ao longo do trecho, somente foi
prevista uma caixa de emprstimo dentro da faixa de domnio, localizada no segmento do
Contorno de Ararangu. Deste modo o material necessrio para a execuo dos aterros
ser proveniente de jazidas de solos localizadas fora da faixa de domnio, a seguir
discriminadas.
Jazidas de Solos
Foram escolhidas duas jazidas de solo para atender todo o trecho. Ambas as
Jazidas JS1 como a JS2 podem ser usadas para a construo da pista.
a) JS-01
Identificao
O material ocorrente foi identificado como areia argilosa fina, cor amarelada.
Segundo a classificao T.R.B trata-se de material A2-4 em todas as amostras ensaiadas,
com mdia de 11 % do material passando na peneira #200.
Resultado dos Ensaios
Aps o tratamento estatstico foram obtidos os seguintes resultados:
N=8
ISC =15,2 = 3,46 % ISC=11 %
Os valores dos parmetros de consistncia LL e IP no foram determinados em funo da caraterstica do prprio material.
A expanso praticamente nula, variando entre 0,00 % e 0,10%.
38
A umidade natural situa-se entre 7,3% e 16,2% e a umidade tima entre 7,1% e 11,5%.
ngulo de atrito = 31
Coeso = 7,7 kPa
b) JS-02
Identificao
O material ocorrente foi identificado como areia argilosa, cor avermelhada.
Segundo a classificao T.R.B. trata-se de material A2-4 e A2-6, com mdia de 17 % do
material passando na peneira #200.
Resultado dos Ensaios
Aps o tratamento estatstico obtiveram-se os seguintes resultados:
N=6
ISC =18,1
= 2,55 %
ISC=16 %
Os valores dos parmetros de consistncia LL e IP foram obtidos em 2 casos,
com valores mximos de 26% e 7% respectivamente.
A expanso varia entre 0,00 % e 0,10%.
A umidade natural situa-se entre 9,1% e 21,4% e a umidade tima entre 10,4% e
13,4%.
ngulo de atrito = 36
Coeso = 5,3 kPa
Jazidas de Areia
O material arenoso a ser utilizado na execuo da obra, poder ser obtido no Rio
Uruanga, nas proximidades do Morro da Fumaa, aproximadamente a 50,0 Km ao norte
Ararangu.
Trata-se de areia de excelente qualidade, de origem grantica, com possibilidade
de atender s exigncias granulomtricas necessrias.
Ocorrncia de rocha
39
Para extrao do material ptreo a ser utilizado na obra foi indicada a ocorrncia
JP-01, j explorada anteriormente, localizada 3,3 km direita do Km 24+680 da rodovia,
com volume utilizvel superior 470.000 m3, cujas caractersticas tcnicas so
apresentadas a seguir:
Classificao petrogrfica: Basalto
Abraso Los Angeles: 19,8%
Durabilidade com sulfato de sdio: 4% de perda na frao mida e
10,5% na frao grada.
Adesividade: Satisfatria com 0,4% de aditivo Betudope.
ndice de Forma: 0,702
Os laudos de sondagem encontram-se disponveis na seqncia do estudo
geotcnico, assim como as tabelas resumos dos ensaios.
2.4.5. Interpretao dos Ensaios
Com base nos elementos geomtricos e nos estudos desenvolvidos durante a fase
preliminar do projeto, programou-se um detalhamento dos estudos dos terrenos de
fundao dos aterros, visando a obteno de parmetros para a anlise da estabilidade dos
taludes dos aterros e do recalque dos mesmos.
Procedeu-se a investigaes geotcnicas complementares, onde foram realizadas
nas reas pr-escolhidas, sondagens a penetrao esttica e sondagens a percusso.
Na seqncia deste desse estudo encontram-se disponveis para anlise os laudos
de sondagem, relatrio dos ensaios do subleito bem como os ensaios relativo aos materiais
das jazidas JS1 e JS2.
2.4.6. Clculo do ndice de Suporte do Subleito
A construo do acesso ao posto que est sendo toda a camada final de
terraplenagem ser executada com materiais das duas jazidas indicadas JS-01 e JS-02 que
apresenta ndice de suporte de 11% e 16% respectivamente.
Deste modo, de forma conservadora, adotou-se o valor de ISCp=11% o menor
dentre os 2 valores avaliados.
41
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO
OBRA: BR - 101 - Ararangu / SCLOCAL DA COLETA: Jazida 01
DATA: 26/08/99
42
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO
OBRA: BR - 101 - Ararangu / SCLOCAL DA COLETA: Jazida 02
DATA: 26/08/99
43
RODOVIA: BR 101 TRECHO: Divisa PR/SC - Divisa SC/RS Ararangu - SombrioJazidas
Referncia Jazida 01 Jazida 02Corpo de prova 1 2 3 1 2 3Tenso aplicada kPa 50 100 200 50 100 200Data 26/8/1999 26/8/1999 27/8/1999 27/8/1999 27/08/199 27/8/1999ndices FsicosMassa g 424,008 424,008 410,800 456,808 437,808 415,108Volume cm3 208,52 208,52 208,52 208,52 208,52 208,52Densidade (g ) gf/cm3 2,033 2,033 1,970 2,191 2,100 1,991Umidade (w) % 11,31 11,29 11,41 13,57 13,32 14,33Massa esp. seca (g d) cm3 1,83 1,83 1,77 1,93 1,85 1,74Massa esp. dos gros (g s) gf/cm3 2,666 2,666 2,666 2,690 2,690 2,690ndice de vazios (e)
Parmetros de Resistncia
ngulo de Atrito (f) o 31,0 35,8Coeso (c) kPa 7,7 5,2
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO
ESTUDO:
44
AFAST.
(m) DE A ISC (%) DE A ISC (%) DE A ISC (%)
5 + 720 D 8,00 0,00 0,44 3 0,44 0,71 5
5 + 920 E 8,00 0,00 0,69 4
6 + 320 E 8,00 0,00 0,52 3 0,52 0,70 7
6 + 520 D 8,00 0,00 0,45 12 0,45 0,62 19
6 + 720 E 8,00 0,00 0,38 4 0,38 0,71 7
Afastamento
do eixo
Profundidade
programada
Nivel d`gua
De At m m m
ST-915 + 590 C 0,00 1,50 EIXO 2,00 CC ST NFE Areia escura1,50 2,00 Turfa
ST0316 + 120 A 0,00 0,30 LD 8,00 CC ST Areia com matria orgnica0,30 0,60 Areia marrom com pedra0,60 1,10 Areia marrom variegada com amarelo
ST0286 + 700 A 0,00 0,80 LE 12,00 3,00 PN Areia fina, cinza amarelado0,80 3,00 Areia fina, amarelada. Solo firme.
PN0367 + 120 A 0,00 1,00 LE 8,00 1,00 CC PN Areia marrom com pedra
Identificao quanto a textura e cor
CONE SUL AFRICANO (DCP)
Estudo: Subleito
Rodovia: BR 101
Data: Out/98
Trecho: Divisa PR / SC - Divisa SC / RS
BOLETIM DE SONDAGEM
Rodovia: BR 101
Registro
Estaca
progressiva
Configurao da
terraplenagem
Camada
Km
Posio em
relao ao eixo
Ensaios a
realizar
Ferramenta
utilizada
Estudo: Subleito
(km)
Subtrecho: Ararangu - Sombrio
CAMADA 1 CAMADA 2ESTACA CAMADA 3LADO
Trecho: Divisa PR/SC - Divisa SC/RS Subtrecho: Ararangu - Sombrio
45
13 14 15 16 17 18 19
JS-01/A JS-01/B JS-01/C JS-01/D JS-02/A JS-02/B JS-02/D
1 1 1 1 2 2 2
m 0,00-5,00 0,00-5,00 0,00-2,00 0,00-2,00 0,00-3,50 0,00-2,00 0,00-2,00
2 " %
1 " %
3/8 " %
n 4 %
n 10 % 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
n 40 % 99,8 99,8 99,6 99,8 95,0 95,1 96,9
n 200 % 12,1 16,1 10,8 20,7 17,2 30,6 26,4
% 4,14 3,93 4,15 17,22 1,34 19,90 4,15
% 0,00 4,49 0,00 0,68 2,74 1,87 4,78
% 7,93 7,65 6,60 2,81 13,10 9,12 17,49
% 17,0 22,2 13,4 10,0 21,3 20,5 20,5
I I I I I I I
Ararangu - SombrioTrecho: Divisa PR/SC - Divisa SC/RS
Registro de Laboratrio
Jazida
IS
Argila
Silte
Classificao Resiliente
Granulometria
(% Pass
ante nas Peneiras)
Amostra
ENSAIOS DE SEDIMENTAO
Rodovia: BR-101
Estudo: Jazidas
(0,074-0,050)
Solo Tipo I: Bom comportamento quanto a resilincia
Solo Tipo II: Comportamento regular quanto a resilincia
Solo Tipo III: Comportamento ruim quanto a resilincia. Evita o emprego em camadas de pavimento
Camada
46
17 18 19 33 34 35 36 37 28 29 30
JS-02/A JS-02/B JS-02/C JS-02/1 JS-02/2 JS-02/3 JS-02/4 JS-02/5 JS-02/6 JS-02/7 JS-02/8
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
x x x x x x x x x
m 0,0 - 3,5 0,0 - 2,0 0,0 - 2,0 0,20 - 3,00 0,20 - 4,00 0,10 - 3,00 0,10 - 3,00 0,10 - 3,00 0,10 - 3,00 0,10 - 2,00 0,10 - 3,00
% 14,50 12,40 15,50 13,60 18,30 11,6 21,4 17,0
2 " %
1 " %
3/8 " %
n 4 %
n 10 % 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
n 40 % 95,0 96,7 96,9 95,6 95,7 94,9 95,1 95,3 93,9 94,1 94,3
n 200 % 17,2 7,8 26,4 21,6 19,3 26,4 28,3 25,7 20,1 20,7 23,1
% NP NP NP NP NP 26 NP NP 22 26 26
% NP NP NP NP NP 7 NP NP 5 7 5
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
A-2-4 A-3 A-2-4 A2-4 A2-4 A2-6 A2-4 A2-4 A2-6 A2-6 A2-6
g/cm3 1,921 1,877 1,861 1,830 1,825 1,864
% 10,4 12,2 13,4 13,2 13,0 12,0
12 % 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0
% 22,5 21,0 20,5 17,0 17,7 18,5
% 22,5 21,0 20,5 17,0 17,7 18,5
Subtrecho: Ararangu - SombrioTrecho: Divisa PR/SC - Divisa SC/RS Rodovia: BR 101
Estudo: Jazidas
QUADRO RESUMO DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS
Registro de Laboratrio
Local a ser explorada
Jazida n
Camada
ndice de Plasticidade
ndice de Grupo
Expanso
Furo
Umidade Natural
N de
Golpe
s
h t
Granu
lometria
(% Pas
sante nas
Pene
iras
)
Classificao T.R.B
D mx
Limite de Liquidez
ISC
IS
47
31 32 ST99 ST100 ST97 ST98 ST101
JS-02/9 JS-02/10 JS-02/11 JS-02/12 JS-02/13 JS-02/14 JS-02/15
2 2 2 2 2 2 2
x x x x x x x
m 0,10 - 2,00 0,10 - 2,00 0,00 - 4,00 0,00 - 4,00 0,00 - 4,00 0,00 - 4,00 0,00 - 4,00
% 9,10 12,2
2 " %
1 " %
3/8 " %
n 4 %
n 10 % 100,0 100,0 100,0 100,0
n 40 % 93,5 94,4 96,3 96,9
n 200 % 15,3 25,3 17,1 14,6
% NP NP NP NP
% NP NP NP NP
0 0
A2-4 A2-4
g/cm3 1760 1728
% 15,3 16,4
12 % 0 0
% 14,0 28,0
% 14,0 28,0
Estudo: Jazidas
QUADRO RESUMO DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS
Rodovia: BR 101 Trecho: Divisa PR/SC - Divisa SC/RS
Registro de Laboratrio
Local a ser explorada
Jazida n
Camada
ndice de Plasticidade
ndice de Grupo
Expanso
Furo
Umidade NaturalN de
Golpes
h t
Granulometria
(% Pass
ante nas Peneiras)
Classificao T.R.B
D mx
Limite de Liquidez
ISC
IS
48
ST92 ST95 JS-01A JS-01B JS-01C JS-01D J09-1 J09-2 J09-6 J09-7 J10-3
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
m 0,00 - 4,00 0,00 - 3,50 0,00 - 5,00 0,00 - 5,00 0,00 - 2,00 0,00 - 2,00 0,10 - 2,00 0,20 - 3,00 0,10 - 3,00 0,10 - 4,00 0,20 - 3,00
% 12,7 16,2 13,0 12,6 11,0
2 " %
1 " %
3/8 " %
n 4 %
n 10 % 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
n 40 % 99,6 98,4 99,8 99,8 99,6 99,8 99,85 99,89 99,90 99,81 99,86
n 200 % 15,1 11,3 12,1 16,1 10,8 6,7 13,27 24,41 28,62 18,76 20,88
% NP NP IND IND IND IND NP 22,0 NP NP NP
% NP NP NP NP NP NP NP 2,0 NP NP NP
0,0 0,0 0,0 0,0 NP 0,0 NP NP NP
A2-4 A2-4 A2-4 A-3 A2-4 A2-6 A2-4 A2-4 A2-4
kg/m3 1828 1695 1848 1883 1813 1787 1778 1825 1877
% 11,2 9,7 9,4 9,6 8,0 7,1 7,8 9,6 11,5
12 % 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
% 16,5 11,0 17,0 25,0 13,4 10,0 13,2 20,0 11,7
% 16,5 11,0 17,0 22,5 13,4 10,0 13,2 20,0 17,7
QUADRO RESUMO DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS
Segmento: Km 411 - Km 437Contorno Oeste de Ararangu
Trecho: Div. PR/SC - Div. SC/RS Rodovia: BR-101
Jazida
Umidade Natural
Registro de Laboratrio
Camada
ISC
IS
ndice de Plasticidade
ndice de Grupo
Expanso
D mx
Estudo: Jazidas
N de
Golpes
h t
Granulom
etria
(% Pass
ante nas
Pene
iras)
Classificao T.R.B
Limite de Liquidez
49
J10-4 J10-8 J10-9
1 1 1
m 0,10 - 2,00 0,10 - 4,00 0,20 - 3,00
% 7,9 10,3 7,3
2 " %
1 " %
3/8 " %
n 4 %
n 10 % 100,0 100,0 100,0
n 40 % 99,83 99,82 99,84
n 200 % 10,57 19,44 11,19
% NP NP NP
% NP NP NP
NP NP NP
A2-4 A2-4 A2-4
kg/m3 1814
% 9,7
12 % 0,0
% 16,2
% 16,2
QUADRO RESUMO DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS
Rodovia: BR-101 Trecho: Div. PR/SC - Div. SC/RSSegmento: Km 411 - Km 437Contorno Oeste de Ararangu
Estudo: Jazidas
Jazida
Umidade Natural
Registro de Laboratrio
Camada
ISC
IS
ndice de Plasticidade
ndice de Grupo
Expanso
D mx
N de
Golpes
h t
Granulom
etria
(% Pass
ante nas
Pene
iras)
Classificao T.R.B
Limite de Liquidez
50
Afastamento
do eixo
Profundidade
programada
Nivel d`gua
De At m m m
J09/1 0,00 0,10 2,00 * ST Camada Vegetal
0,10 2,00 Areia fina, cor amarelada
J09/2 0,00 0,20 ST Camada Vegetal0,20 3,00 3,00 * Areia fina, cor amarelada
J09/6 0,00 0,10 3,00 ST Camada Vegetal0,10 3,00 * Areia fina, cor amarelada
J09/7 0,00 0,10 4,00 * ST Camada Vegetal
0,10 4,00 Areia fina, cor amarelada
J10/3 0,00 0,20 3,00 ST Camada Vegetal
0,20 3,00 * Areia fina, cor amarelada
J10/4 0,00 0,10 2,00 ST Camada Vegetal
0,10 2,00 * Areia fina, cor amarelada
J10/8 0,00 0,10 4,00 ST Camada Vegetal
0,10 4,00 * Areia fina, cor amarelada
1
1
1
1
1
Ensaios a realizar
Ferramenta
utilizada
Identificao quanto a textura e cor
Camada
1
1
BOLETIM DE SONDAGEMRegistro
Configurao da
terraplanagem
Posio em
relao ao eixo
Jazida
Trecho: Divisa PR/SC - Divisa SC/RS Subtrecho: Ararangu - Sombrio
Estudo: Jazidas
Rodovia: BR 101
51
Afastamento
do eixo
Profundidade
programada
Nivel d`gua
De At m m m
J10/9 0,00 0,20 3,00 ST Camada Vegetal
0,20 3,00 * Areia, amarelo escuro
JS-2A 0,00 3,50 * PP Solo arenoso fino vermelho variegado com marrom
com silte, argila e xidos
JS-2B 0,00 2,00 * ST Solo arenoso fino vermelho variegado. Cor marrom
com silte, argila e xidos
JS-2C 0,00 3,00 * PP Solo arenoso fino vermelho variegado. Cor marrom
com silte, argila e xidos
J11/1 0,00 0,10 3,00 * ST Camada vegetal
0,10 3,00 Argila arenosa, amarelada
J11/2 0,00 0,10 2,00 * ST Camada vegetal
0,10 2,00 Areia argilosa avermelhada
J12/3 0,00 0,20 3,00 * ST Camada vegetal
0,20 3,00 Areia fina argilosa, avermelhado
1
2
2
2
2
2
2
Ensaios a realizar
Ferramenta
utilizada
Identificao quanto a textura e cor
Camada
BOLETIM DE SONDAGEMRegistro
Configurao da
terraplanagem
Posio em
relao ao eixo
Jazida
Trecho: Divisa PR/SC - Divisa SC/RS Subtrecho: Ararangu - Sombrio
Estudo: Jazidas
Rodovia: BR 101
52
Afastamento
do eixo
Profundidade
programada
Nivel d`gua
De At m m m
J12/4 0,00 0,20 4,00 * ST Camada vegetal
0,20 4,00 Areia argilosa fina, avermelhada
J12/5 0,00 0,10 3,00 * ST Camada vegetal
0,10 3,00 Areia argilosa fina, avermelhada
J11/6 0,00 0,10 3,00 * ST Camada vegetal
0,10 3,00 Areia argilosa, avermelhada
J11/7 0,00 0,10 2,00 * ST Camada vegetal
0,10 2,00 Areia argilosa, avermelhada
J11/8 0,00 0,10 2,00 * ST Camada vegetal
0,10 2,00 Areia argilosa, avermelhada
J12/9 0,00 0,10 3,00 * ST Camada vegetal
0,10 3,00 Areia fina argilosa, avermelhada
J12/10 0,00 0,10 3,00 * ST Camada vegetal
0,10 3,00 Argila arenosa, avermelhada
2
2
2
2
2
O smbolo de * significa jazida investigada mas no indicada no projeto
2
2
Ensaios a realizar
Ferramenta
utilizada
Identificao quanto a textura e cor
Camada
BOLETIM DE SONDAGEMRegistro
Configurao da
terraplanagem
Posio em
relao ao eixo
Jazida
Trecho: Divisa PR/SC - Divisa SC/RS Subtrecho: Ararangu - Sombrio
Estudo: Jazidas
Rodovia: BR 101
53
Afastamento do
eixo
Profundidade
programada
Nivel d`gua
De At m m m
ST-91 5 + 590 C 0,00 1,50 EIXO 2,00 CC ST NFE Areia escura
1,50 2,00 Turfa
ST031 6 + 120 A 0,00 0,30 LD 8,00 CC ST Areia com matria orgnica
0,30 0,60 Areia marrom com pedra
0,60 1,10 Areia marrom variegada com amarelo
ST028 6 + 700 A 0,00 0,80 LE 12,00 3,00 PN Areia fina, cinza amarelado
0,80 3,00 Areia fina, amarelada. Solo firme.
PN036 7 + 120 A 0,00 1,00 LE 8,00 1,00 CC PN Areia marrom com pedra
Trecho: Divisa PR/SC - Divisa SC/RS Subtrecho: Ararangu - Sombrio
BOLETIM DE SONDAGEM
Estudo: Subleito
Rodovia: BR 101
Registro
Estaca
progressiva
Configurao da
terraplenagem
Camada
Km Posio em relao
ao eixo
Ensaios a realizar
Ferramenta utilizada
Identificao quanto a textura e cor
55
RODOVIA: BR 101 TRECHO : Divisa PR/ SC - Divisa SC/ RS Ararangu - Sombrio
ORIGEM: Pedreira de Sombrio DATA:
CRIVO I RETIDO CRIVO II RETIDO
PASSANDO RETIDO (mm) (g) (mm) (g) CRIVO I CRIVO II
76,0 63,5 38,0 1.032,0 25,0 1.482,0 34,3 49,3
63,5 50,0 32,0 1.380,0 21,0 1.376,0 45,4 45,3
50,0 38,0 25,0 1.898,0 17,0 826,0 62,8 27,3
38,0 32,0 19,0 2.010,0 12,7 724,0 66,9 24,1
209,4 143,0
CRIVOS REDUTORES% RETIDA
CRIVOS CIRCULARES
(mm)
PESO DAS FRAES
3.002,0
(g)
DAS AMOSTRAS
16/10/1998
NDICE DE FORMA
NDICE DE FORMA: 0,702
TOTAL
GRADUAO
3.006,0
3.040,0
3.022,0
56
RODOVIA: BR-101 TRECHO:
ORIGEM: DATA:
Div. PR/SC-Div. SC/RS. Ararangu - Sombrio
Pedreira de Sombrio out/98
SATISFATRIA
SATISFATRIA
INSATISFATRIA
INSATISFATRIA
SATISFATRIA
SATISFATRIA
15
5
0
0
0
0
EMULSO RR 1C
EMULSO RM 1C
0,2% BETUDOPE
0,4% BETUDOPE
ROAD RESEARCH LABORATORY - MODIFICADO
LIGANTE EMPREGADOCONCLUSO
CAP 20 PURO
% DE DESCOBRIMENTO
0,6% BETUDOPE
ADESIVIDADE
57
RODOVIA: BR-101 TRECHO:
ORIGEM: DATA:
PASSADO RETIDA A B C D E F G
3" 2,5" 2.500
2,5" 2" 2.500
2" 1,5" 5.000 5.000
1,5" 1" 1.250 5.000 5.000
1" 3/4" 1.250 5.000
3/4" 1/2" 1.250 2.500
1/2" 3/8" 1.250 2.500
3/8" N. 3 2.500
N. 3 N. 4 2.500
N. 4 N. 8 5.000
5.000 5.000 5.000 5.000 10.000 10.000 10.000
12 11 8 6 12 12 12
PASSADO RETIDA
3" 2,5"
2,5" 2"
2" 1,5"
1,5" 1"
1" 3/4"
3/4" 1/2"
1/2" 3/8"
3/8" N. 3
N. 3 N. 4
N. 4 N. 8
5000,1
4007,2
19,8
N. DE ESFERAS
Div. PR/SC-Div. SC/RS. Ararangu - Sombrio
Pedreira de Sombrio
PESO E GRADUAO DA AMOSTRA DO ENSAIO em gramasPENEIRAS
out/98
ABRASO "LOS ANGELES"
PERDA (%)
TOTAL Pi
RETIDO
ESPECIFICAES
PENEIRAS
PERDA MXIMA TOLERVEL: Base e Sub-Base 50% Revestido 40%
REGISTRO DO ENSAIO
FAIXA
TOTAL
58
RODOVIA: BR 101 TRECHO : Divisa PR/ SC - Divisa SC/ RS Ararangu - Sombrio
ORIGEM: Pedreira de Sombrio DATA: 16/10/1998
FRAES PESO INICIAL PESO FINAL % DE PERDA GRANULOMETRIA PERDA PONDERADA
GRADO 11/2" - 1" 1492,0 1450,0 2,81 17,9 0,50
3/4"- 1/2" 990,0 894,0 9,70 49,1 4,76
3/8" - 4 300,0 286,0 4,67 33,0 1,54
% DE PERDA TOTAL DO AGREGADO GRADO 6,50
MIDO 3/8" - 4 100,1 93,7 6,29 29,6 1,86
4 - 8 100,0 96,5 3,50 12,8 0,45
8 - 16 100,2 95,8 4,19 11,4 0,48
16 - 30 100,0 93,1 6,90 8,8 0,61
30 - 50 100,0 92,4 7,60 8,0 0,61
% DE PERDA TOTAL DO AGREGADO MIDO 4,00
% DE PERDA TOTAL (AGREGADOS MIDO E GRADO) 10,5
DURABILIDADE
59
ESTUDOS HIDROLGICOS
60
2.5. ESTUDOS HIDROLGICOS
2.5.1. Introduo
A finalidade dos Estudos Hidrolgicos est fundamentalmente ligada a definio
dos elementos necessrios ao Projeto das Estruturas de Drenagem, no que se refere ao local
de implantao, tipo ou dimensionamento hidrulico. Com este objetivo, procura-se
analisar dados pluviomtricos, a fim de estabelecer uma projeo para as precipitaes.
Nos trabalhos hidrolgicos, indispensvel no apenas o conhecimento das
mximas precipitaes observadas nas sries histricas, mas, principalmente, a previso
das mximas precipitaes, com a respectiva freqncia, que possam vir a ocorrer na
regio transposta pela rodovia.
As grandezas caractersticas da precipitao, como a intensidade, a durao e a
freqncia, variam de local para local, de acordo com a latitude, altitude, tipo de cobertura,
topografia e poca do ano. Em razo disso, os dados pluviomtricos de longas sries de
observaes devem ser analisados estatisticamente e no podem ser extrapolados de uma
regio para outra (BACK 1995).
2.5.2. Dados Utilizados
Para a realizao dos estudos hidrolgicos foram utilizados os dados das estaes hidrometeorolgicas apresentadas na Tabela 11 seguinte:
Tabela 11 - Estaes Hidrometeorolgicas Utilizadas.
CDIGO NOME DA ESTAO
TIPO RIO ENTIDAD
E
REA DE DRENAGEM
(KM2) PERODO
02849004 Taquaruu Pluviomtrico - DNAEE - 1946 a 1997
02849012 Ararangu Climatolgico - INEMET - 1926 a 1980
84820000 Forquilinha Fluviomtrico Me Luzia DNAEE 523 1942 a 1997
84950000 Taquaruu Fluviomtrico Itoupava DNAEE 898 1942 a 1997
84520000 Anitpolis Fluviomtrico Brao do Norte
DNAEE 380 1944 a 1997
84560000 So Ludgero Fluviomtrico Brao do Norte
DNAEE 1692 1939 a 1997
84580000 Rio do Pouso Fluviomtrico Tubaro DNAEE 2739 1939 a 1997
84600000 Armazm Fluviomtrico Capivar DNAEE 773 1942 a 1997
61
Na realizao dos estudos foram tambm utilizadas as cartas topogrficas do
IBGE, em escala 1:50.000, correspondentes as Folhas de Ararangu, Turvo e Sombrio.
Foram tambm utilizadas publicaes especializadas do IBGE, o Manual de Hidrologia do
DNIT e estudos hidrolgicos anteriores efetuados na regio pela ECL - Engenharia,
Consultoria e Economia S.A.
2.5.3. Caracterizao Climtica da Regio
O trecho estudado caracteriza-se por ser uma regio praticamente plana,
possuindo uma vegetao rasteira tipicamente litornea, com uso do solo para agricultura
predominantemente temporria.
O clima da regio pode ser classificado como mesotrmico brando, supermido
sem seca e do tipo Temperado, com uma temperatura mdia anual de aproximadamente 19
C e uma precipitao total anual mdia de 1270 mm.
A Tabela 12 apresenta os dados climatolgicos mensais caractersticos da regio
estudada, obtidos da estao climatolgica de Ararangu.
Tabela 12 - Dados Climatolgicos Caractersticos da Regio.
Obs.: EVAPO - Evaporao
EVTP - Evapotranspirao potencial
VARIVEL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANUAL
TEMP MAX (OC)
27,0 29,0 26,0 24,0 23,0 20,0 19,0 16,0 21,0 24,0 25,0 27,0 23,4
TEMP MIN \(OC)
20,0 22,0 19,0 18,0 14,0 11,0 11,0 15,0 16,0 18,0 18,0 21,0 16,9
TEMP MED (OC)
23,3 23,2 22,4 19,5 17,0 15,2 14,4 15,2 16,5 18,4 20,3 22,2 18,9
INSOLAO (h)
6,0 7,0 7,0 6,0 9,0 9,0 7,0 7,0 7,0 6,0 6,0 6,0 6,9
EVPT (mm) 119,0 113,0 99,0 69,0 49,0 38,0 35,0 41,0 52,0 69,0 89,0 109,0 886,0
EVAPO (mm) 124,0 123,0 114,0 87,0 60,0 45,0 40,0 43,0 55,0 72,0 93,0 115,0 971,0
CHUVA (mm) 139,3 148,2 143,3 86,7 83,3 89,8 93,4 123,9 133,4
116,3 107,8 109,5 1374,4
UMIDADE RELATIVA (%)
75,0 79,0 81,0 81,0 80,0 83,0 82,0 84,0 81,0 84,0 80,0 79,0 80,8
62
2.5.4. Precipitaes
O regime pluvial da regio estudada foi definido com base nos dados de
precipitaes totais dirias observados na estao pluviomtrica de Taquaruu. As
caractersticas resultantes so prprias de uma regio de transio, com uma precipitao
total mdia anual de aproximadamente 1.374 mm, variando, no perodo analisado, entre
um mximo de 2.021 mm ocorrido no ano de 1983 e um mnimo de 760 mm no ano de
1968.
Em relao a variao sazonal, as precipitaes totais mdias mensais de longo
perodo indicam dois perodos mais midos (os trimestres de janeiro a maro e de agosto a
outubro), e dois perodos mais secos, sendo que o ms de fevereiro o ms com maior
pluviosidade e o ms de maio o mais seco.
Os totais mdios mensais, conforme mostrados na
Tabela 13 e no histograma da Figura 5, variaram entre um mnimo de 83,3 mm
em maio e um mximo de 148,2 mm em fevereiro. A mxima precipitao total mensal
registrada no perodo de dados registrados foi de 430,0 mm, ocorrida em agosto de 1965.
Tabela 13 Precipitaes Totais Mdias Na Regio de Ararangu.
MS PRECIPITAO MDIA
(MM) PRECIPITAO MXIMA
(MM)
PRECIPITAO MNIMA (MM)
JAN 139,3 306,6 13,4 FEV 148,2 325,6 36,0 MAR 143,3 282,8 32,0 ABR 86,7 273,4 0,0 MAI 83,3 391,0 0,0 JUN 89,8 219,5 15,4 JUL 93,4 388,2 10,6 AGO 123,9 430,0 12,0 SET 133,4 293,0 35,4 OUT 116,3 269,4 17,6 NOV 107,8 268,2 16,4 DEZ 109,5 310,4 19,0
ANUAL 1.374 2.021 760
63
Figura 4 - Chuvas Totais Mensais na Regio de Ararangu.
Quanto ao nmero de dias chuvosos na regio estudada, a mdia indica uma
ocorrncia em torno de 7 (sete) dias por ms. A Tabela 1 apresenta os valores mdios e
mximos mensais de dias com chuva na regio estudada. A Figura 5 mostra tambm um
histograma com estes valores.
Tabela 14 Nmero de Dias Chuvosos na Regio Estudada.
MS NMERO DE DIAS COM CHUVA
MDIO MXIMO
JAN 9 19
FEV 9 19
MAR 9 17
ABR 6 12
MAI 6 14
JUN 6 12
JUL 6 19
AGO 7 14
SET 8 16
OUT 8 18
NOV 7 16
DEZ 8 14
ANUAL 89 125
64
Figura 5 - Nmero de dias com chuvas na regio de Ararangu.
Tabela 15 - Precipitaes Mximas Anuais para a durao de um dia na estao pluviomtrica de Taquarau.
ANO CHUVA (MM)
ANO CHUVA (MM)
ANO CHUVA (MM)
1953 47,4 1968 45,8 1983 131,4 1954 43,8 1969 64,8 1984 71,6 1955 48,4 1970 79,2 1985 90,3 1956 47,6 1971 94,8 1986 115,0 1957 88,8 1972 70,8 1987 57,0 1958 79,2 1973 70,6 1988 84,2 1959 59,2 1974 90,6 1989 97,0 1960 79,4 1975 79,8 1990 68,4 1961 66,8 1976 92,8 1991 76,8 1962 91,8 1977 101,4 1992 60,0 1963 80,0 1978 51,9 1993 58,8 1964 72,6 1979 83,9 1994 63,0 1965 85,2 1980 61,2 1995 150,4 1966 78,0 1981 137,4 1996 64,0 1967 93,2 1982 68,8 1997 69,8
A partir dos dados observados na estao pluviomtrica de Taquaruu, foi obtida
uma srie de chuvas totais dirias mximas anuais para o perodo de 1953 a 1997, que so
mostrados na Tabela 15. Os dados desta srie foram submetidos a uma anlise de
65
freqncia de chuvas mximas, considerando as distribuies de probabilidade Log-
Normal 2, Log-Normal 3, Gumbel, Pearson 3, Log-Pearson 3 e Exponencial 2.
As distribuies foram ajustadas srie de descargas mximas anuais atravs do
mtodo dos momentos e do mtodo da mxima verossimilhana. Para determinar a
distribuio de probabilidade que apresentou a melhor aderncia aos dados observados,
foram calculados os erros padro da estimativa para cada ajuste pelos mtodos citados
atravs da seguinte expresso:
E = [0,5i=1,n(Poi - Pci)2]0,5
Onde,
Poi = chuvas mximas observadas;
Pci = chuvas mximas calculadas pela distribuio ajustada.
A distribuio de probabilidade selecionada foi a distribuio Gumbel ajustada
pelo mtodo dos momentos, pois apresentou o menor erro padro da estimativa.
Considerou-se tambm os estudos realizados pela ELETROBRS, que recomendam a
utilizao das distribuies Gumbel e Exponencial 2, em estudos estatsticos de eventos
extremos, por serem consideradas as distribuies de probabilidade mais robustas e
confiveis.
A Figura 5 mostra a curva de freqncia de chuvas totais dirias mximas anuais
para a regio do municpio de Ararangu, ajustada para a distribuio Gumbel. A Tabela
16 apresenta os valores das chuvas totais dirias para diferentes tempos de recorrncia para
a regio de Ararangu.
66
Figura 6 - Curva de Freqncia de chuvas mximas totais dirias em Taquarau.
Tabela 16 - Precipitaes Mximas Totais Dirias Esperadas (mm).
TEMPO DE RECORRNCIA (ANOS)
PRECIPITAO (MM)
2 74,4 5 97,4 10 112,6 25 131,8 50 146,0 100 160,1 250 178,7 500 192,8 1000 206,8
Em termos de chuvas intensas de curta durao (inferiores a 24 horas),
importantes para o dimensionamento de obras de drenagem pluvial, foi determinada com
base na curva de freqncia de chuvas totais dirias para a regio estudada, uma equao
de chuvas intensas, que mostrada abaixo:
P = 1071,95TR0,1512
(D + 13,06)0,7813
onde,
P = precipitao em mm/hora
TR = tempo de recorrncia em anos
67
D = durao da chuva em minutos;
Esta equao de chuvas intensas foi determinada atravs do mtodo de Torrico,
conforme descrito por Silva1 .
A Figura 04 apresenta um grfico com as curvas de precipitao x durao para
diferentes tempos de recorrncia, obtidas a partir da equao acima apresentada.
Figura 7 - chuvas Intensas na Regio de Ararangu.
2.5.5. Clculo de Vazes Mximas
Foi utilizado o Mtodo Racional para bacias com rea at 10,0 km2.
6
AiCQT
=
1 Silva, J. T. N., Kern, R., Henrique, M. L., Comparao de Chuvas Intensas Obtidas a Partir de Pluviogramas e pelo Mtodo Emprico das Isozonas, Anais do VIII Simpsio Brasileiro de Recursos Hdricos, Vol. 2, Pg. 249 a 259, Foz do Iguau, 1989.
68
Onde,
TQ = vazo de cheia (m3/s) para um perodo de recorrncia de T anos.
A = rea da bacia em ha
i = intensidade de precipitaes em mm/min obtida atravs da equao
( ) 7813,01512,0
06,13
86,17
+
=
CT
Tri
C = coeficiente de escoamento adimensional adotado igual a 0,7 no Contorno de
Ararangu por se tratar de regio em fase de urbanizao, e igual a 0,3 no restante do
trecho.
2.5.5.1.Determinao das Descargas para Obras de Drenagem Superficial
Na determinao da descarga de contribuio necessria para a verificao das
obras de drenagem superficial (meios-fios e/ou banquetas dos aterros), foi considerado o
caso mais desfavorvel, ou seja, foi considerado um subtrecho em aterro e em curva, com
400 m de extenso, de tal maneira que toda a pista de rolamento e os acostamentos passam
a contribuir para os meios-fios e/ou banquetas.
Para o clculo da descarga foi utilizado o mtodo racional, considerando um
coeficiente de run off (C) mdio de 0,80. Os outros dados utilizados foram os seguintes:
Comprimento do aterro = 0,400 km;
Largura = 0,011 km;
rea de contribuio = 0,044 km2;
Intensidade da chuva = 158,3 mm/hora .
A intensidade da chuva foi calculada para um tempo de recorrncia de 10 anos e
um tempo de concentrao de 5 minutos.
Utilizando a frmula racional:
Qp = 0,2777CIA = 0,2777 0,80 158,3 0,0044 = 0,155 m3/s
Desta forma, a descarga mdia por metro linear de rodovia contribuindo para os
meios-fios e/ou banquetas ser:
Qm = 0,155/400 = 0,00039 m3/s.
69
3. PROJETOS
70
3.1 PROJETO GEOMTRICO
71
3.1. PROJETO GEOMTRICO
O Projeto Geomtrico foi desenvolvido com base nas caractersticas tcnicas
preconizadas pelas Normas do DNIT, contidas no Manual de Projeto Geomtrico de
Rodovias Rurais Edio 1999, bem como foram considerados os elementos bsicos
fornecidos pelo Plano Funcional da Rodovia, pelos Estudos de Trfego, Topogrficos,
Geotcnicos e demais projetos correlacionados.
3.1.1. Caractersticas Tcnicas e Operacionais da Rodovia
O projeto executado compatvel com o Plano Funcional e os Estudos de
Trfego elaborados preliminarmente, conforme critrios e conceitos das Normas do DNIT.
De forma geral, no desenvolvimento do projeto foram considerados basicamente
o aspecto funcional da rodovia, a reduo do impacto ambiental e a minimizao dos
custos de implantao obedecendo, no entanto, s limitaes tcnicas pr-determinadas.
A rodovia, em funo de sua classe funcional e volumes de trfego, foi
classificada em caractersticas tcnicas de Classe I-A, segundo classificao das Normas
do DNIT.
O projeto desenvolvido com base no projeto de duplicao indicando
alargamento de um lado da plataforma. Atravessa relevos planos e em funo das
caractersticas adotadas, fornece condies geomtricas para o desenvolvimento de
velocidade diretriz respectiva de 80 km/h no segmento considerado.
A pista est localizada antes do Posto de Pesagem, quando considerado o sentido
Florianpolis Ararangu, ao lado direito da rodovia,devido a sua extenso ser de apenas
600 metros no possui curvas significativas. Quanto ao projeto em perfil, foi mantido o
greide do projeto de duplicao, com exceo da via marginal que devido ao projeto teve
seu greide elevado, esse detalhe do projeto est melhor descrito abaixo.
72
3.1.2. Projeto Planialtimtrico
O projeto em planta foi elaborado com base nas ortofotocartas obtidas para o
trecho e consistiu do lanamento do eixo da rodovia e marginais com auxlio de dados
geomtricos do Projeto de Duplicao existente, resultando na definio analtica de seus
pontos por coordenadas.
O segmento do posto de pesagem teve seu projeto realizado com base no projeto
de duplicao. Sendo assim, o mesmo foi projetado paralelamente ao eixo de projeto da
rodovia.
Em vista dos limites das informaes obtidas nas ortofotocartas e na busca de
maior preciso altimtrica, com auxlio de uma Estao Total e poligonal de apoio
implantada convenientemente na rea, amarradas ao sistema local de coordenadas do
projeto, foram nivelados diversos pontos ao longo de todo o trecho na extenso da faixa de
domnio, de forma a se obter um plano cotado com medies diretas de campo na rea de
interesse do projeto.
O projeto altimtrico, foi baseado nos perfis longitudinais dos eixos
correspondentes, levantados atravs do plano cotado referido. Consistiu ento do
lanamento do greide pavimentao da superfcie da camada situada imediatamente antes
do revestimento final em CBUQ, no eixo de projeto da rodovia.
3.1.2.1.Projeto Planimtrico
O projeto planimtrico da rodovia, desenhado em escala 1:2000, est
apresentado em pranchas tamanho A-3 no Volume 2 e contm os seguintes elementos:
Base Cartogrfica do tipo ortofotocarta, representando a regio do
projeto.
Alinhamento dos eixos de projeto da rodovia assinalados de 20 em
20 metros, numerados a cada 100 metros e definidos pelas seguintes
quilometragens progressivas:
Rodovia: km 5+600=PP a km 6+519,67=PF;
Marcos que representam os vrtices de uma poligonal a ser utilizada
na materializao do eixo para construo, contendo suas cotas e
coordenadas;
73
Rumos verdadeiros dos alinhamentos;
Representao das curvas de nvel, eqidistantes de 1 metro, sendo
as curvas de nvel mestras de 5 em 5 metros;
Representao dos bordos da plataforma e as projees dos off-
sets hachureados, com convenes diferenciando cortes e aterros;
Cotas e posies das RNs;
Faixa de domnio.
3.1.2.2.Projeto Altimtrico
Aps a definio dos elementos planimtricos do projeto da rodovia, com a
caracterizao geomtrica do eixo, em planta, pode-se partir para a definio dos
elementos geomtricos, segunda outra dimenso, visando ao dimensionamento do greide
da rodovia no plano vertical. Para o presente caso o greide foi mantido igual ao projeto da
duplicao j existente para o local. O projeto altimtrico, desenhado nas escalas 1:200 (V)
e 1:2000 (H), so apresentados em pranchas A-3 no Volume 2, contm:
Desenho do perfil longitudinal dos terrenos e o traado dos
respectivos greides nos eixos de projeto, com as caractersticas de
implantao retro-mencionadas;
Percentagem das rampas e seus comprimentos;
Comprimento das projees horizontais das curvas de concordncia
vertical (Y);
Cotas do PIV, PCV e PTV de cada curva vertical;
Comprimento da flecha (e) e raios mnimos das curvas verticais;
Estaqueamento representado por quilometragem progressiva.
3.1.3. Seo Transversal
Estabelecida geometria dos elementos longitudinais da rodovia, com o projeto
do eixo e do greide, resta fixar as caractersticas dos elementos constituintes das sees
transversais, para que se possa definir geometricamente a seo transversal da rodovia em
qualquer ponto ao longo do eixo, ensejando a completa caracterizao espacial da rodovia.
As sees transversais a cada estaca, foram desenhadas em escala 1:200, com identificao
completa da plataforma, taludes, e demais elementos.
74
3.1.3.1.Caractersticas da Seo Transversal
A seo transversal tipo para o presente caso, foi desenvolvida com o objetivo de
no reformular ao projeto original da pista existente na duplicao e manter constantes suas
dimenses ao longo da implantao.
Sendo assim houve no segmento estudado um aproveitamento da pista existente
e manuteno do respectivo greide. O projeto de seo transversal da rodovia apresenta
uma plataforma de terraplenagem composta por um alargamento de 6,60 m ao lado direito
do eixo da rodovia.
As principais dimenses dos elementos geomtricos da seo transversal
projetada para a extenso referida, so visualizadas na tabela a seguir:
Tabela 17 - Sees Transversais.
Elementos Declividade (%)
Largura (m)
Folga lateral em aterros - 1,00 Acesso ao Posto 1 3,60 Pista de rolamento 2 2x7,20 Acostamentos internos 2 2x1,40 Acostamento externo direito 5 3,00 Acostamento externo esquerdo 5 3,00 Faixa de segurana 2 3,00 Barreira tipo New Jersey - 0,60 Defensa metlica seo w simples - 0,75 Plataforma de terraplenagem em aterros 2 31,80 Faixa de domnio - 60,00
3.1.4. Via Marginal
Devido implantao da pista, localizada no lado direito da rodovia nas
proximidades da Balana, ser necessrio uma alterao no projeto inicial de duplicao da
rodovia BR-101.
A construo do acesso acarretar na elevao do greide da via marginal, devido
a proximidade entre ambas. Como conseqncia dessa elevao, temos a eliminao da
ciclovia, pois o talude final deve ser enquadrado dentro do faixa de domnio do DNIT, que
no caso de 30 metros para ambos os lados, valor obtido em relao ao eixo.
75
Sero contabilizadas no projeto de terraplagem os custos relativos a elevao do
greide, guardrails e demais implantaes que alterem os custo do projeto inicial de
duplicao.
As sees de terraplanagem estaro presentes no Volume 2 Projeto Bsico de
Execuo, contemplando a elevao do greide na via marginal.
76
3.2 PROJETO DE TERRAPLENAGEM
77
3.2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM
O Projeto de Terraplenagem tem por objetivo a definio das sees transversais
em corte e aterro, a localizao, determinao e distribuio dos volumes dos materiais
destinados conformao da plataforma da rodovia em duplicao de acordo com o
projeto geomtrico e especificaes vigentes, tendo como referncia os elementos bsicos
obtidos atravs dos estudos geolgicos e projeto geomtrico. Desta forma os estudos
geolgicos forneceram indicaes quanto a:
Natureza e origem geolgica da rocha a ser encontrada;
Taludes a serem adotados;
Classificao presumvel dos materiais a serem escavados.
Dos estudos geotcnicos foram obtidas as caractersticas fsicas dos solos dos
cortes e emprstimos. Do projeto Geomtrico foram obtidos:
A definio de posicionamento do acesso e do acostamento em relao ao
eixo da via;
As alturas dos aterros, as profundidades de cortes, as reas das sees
transversais, de estaca estaca, as indicaes de escalonamento de taludes
de cortes, onde necessrios; as indicaes de denteamento para incorporar
um novo aterro ao existente.
3.2.1. Perfil Geotcnico
O desenho do Projeto Geomtrico em perfil, representado com base no furo de
sondagem localizado no Km 5+590, 6+120 e 6+700 , indicando-se as camadas
constituintes segundo a classificao T.R.B.
No Volume 2 Projeto Bsico de Execuo encontra-se detalhado o Perfil
Geotcnico elaborado especificamente para ilustrar os estratos. As ocorrncias de materiais
classificveis foram representadas atravs de convenes prprias e diferenciadas.
3.2.2. Fundao de Aterros
Os estudos geotcnicos realizados ao longo do trecho, no acusaram a existncia
de solo mole em nenhum ponto. Como todo o trecho composto por areia no haver
problemas maiores quanto a fundao de aterro.
78
Denteamento da saia do aterro existente
A simples compactao do aterro da nova pista sobre a saia do aterro atual, nos
segmentos com previso de alargamento da plataforma existente, apresenta alguns
inconvenientes de natu