EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS TORÁCICAS O que devemos saber? ANDERSON ARANTES SILVESTRINI Oncologista clínico - Diretor técnico Grupo Acreditar – Brasilia Presidente Comissão de Farmacovigilância da Oncologia D’Or
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS TORÁCICAS
O que devemos saber?
ANDERSON ARANTES SILVESTRINIOncologista clínico - Diretor técnico Grupo Acreditar –
Brasilia
Presidente Comissão de Farmacovigilância da Oncologia D’Or
JUNHO 2015
Oncologista clínico Diretor técnico Grupo Acreditar – Brasilia e ONCOBRASILIA Presidente Comissão de Farmacovigilância da Oncologia D’Or Sócio Grupo Acreditar Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (2011-2013) Patrocínio Congressos: Roche, Janssen, Zodiac, Amgen Apresentações: como palestrante convidado, participo dos eventos de:
Astrazeneca, Abbott, GSK, Novartis, Consultoria: como membro de advisory boards, participo de reuniões com:
ROCHE Consultor da Justiça federalNão possuo ações de quaisquer destas companhias farmacêuticas.
Os meus pré-requisitos para participar destas atividades são a autonomia do pensamento científico, a independência de opiniões e a liberdade de expressão, aspectos que esta empresa respeita.
DECLARAÇÃO SOBRE POTENCIAIS CONFLITOS DE INTERESSEDe acordo com a Resolução 1931/2009 do Conselho Federal de Medicina e com a RDC
96 / 2008 da ANVISA, declaro que:
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
- Pacientes oncológicos são candidatos potenciais à complicações
• Resultado da própria doença
• Complicações tratamento (Cir + Rxt + Qt)
• Não relacionadas
- Medidas suportivas são o maior foco de cuidados
- Efeito psicológico importante
- QUALIDADE DE VIDA!!!!
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
• ATENDIMENTO INICIAL
1. Caracterização do evento
• Síndrome, gravidade, possibilidade de tratamento
2. Tempo: aguda/ subaguda/ tempo de evolução
3. Natureza: câncer , tratamento, não relacionada
4. Prognóstico do câncer: histologia, localização, estadiamento,
tratamento prévio, opções, prognóstico
5. Status: doença concomitante, performance status, idade, QV
6. Opinião paciente e familiares
7. Questões éticas
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
SÍNDROME DE VEIA CAVA SUPERIOR
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
-Veia cava superior: Principal vaso de drenagem para
sangue venoso da cabeça, pescoço, extremidades
superiores e tórax superior para o átrio direito
- Sua obstrução impede o retorno venoso e aumenta a
pressão venosa causando edema de face e extremidades
superiores, derrame pleural e pericárdico
- Raramente: Edema cerebral, traquéia e laringe
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Etiologia
- Trombose, invasão ou compressão tumoral do mediastino
superior
- 80 a 90 % - neoplasias
• 50 a 70 % - carcinoma pulmão
• 8 a 20 % - linfomas
• Tu germinativos, timomas
- 1-10% - Não neoplásicos
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Etiologia
- Subtipos de câncer de pulmão
• Pequenas células 38%
• CEC 26%
• Adenocarcinoma 14%
• Grandes células 12%
• Não classificados 9%
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Etiologia
- Condições não malignas
• Histoplasmose
• Tuberculose
• Fibrose idiopática do mediastino
• Bócio
• Catéteres centrais e marcapassos
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Apresentação clínica e diagnóstico
• Geralmente insidioso
• Dispnéia 63%
• Sensação de “cabeça inchada” 50%
• Edema de face, tronco e extremidades superiores
• Tosse 24%
• Edema do braço 18%
• Dor torácica 15%
• Outros
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Apresentação clínica e diagnóstico
- Sinais físicos• Engurgitamento venoso 66%• Edema de face e membros 46%• Pletora 19%• Cianose 20% • Circulação colateral 54%• Taquipnéia• Estridor laríngeo
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Diagnóstico
- Clinicamente evidente
- RX de Tórax
- TC tórax• Alargamento mediastino 64%• Derrame pleural 26%• Tumoração hilar direita 12%• Infiltrado bilateral 7%• Cardiomegalia 6%
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Diagnóstico
- Se possível confirmar diagnóstico antes tratamento
- Citologia (+) em 2/3 pacientes com Ca pequenas células de
pulmão
- - Biópsia de linfonodo cervical ou fossa supraclavicular (67%)
- Broncoscopia (52%)
- Mediastinoscopia (90%)
- Toracotomia (98%)
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Tratamento
- Cabeceira elevada
- Oxigênio
- Diuréticos
- Corticóides em alta dose
- Traqueostomia
- Ventilação mecânica
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Tratamento
- TU quimiosensíveis: Qt
• Linfomas e carcinoma de pequenas células de pulmão
- TU menos sensíveis: Radioterapia
• Grandes células de pulmão
• SG 1 ano 17% e a 2 anos de 2%
- Stents, balão, bypass
CASO CLINICO
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
• MJVF, 59 ANOS, FEMININO, SEM COMORBIDADES
IMPORTANTES
• JAN. 2009 INTERNADA COM DISPNEIA AOS MÍNIMOS
ESFORÇOS
• TC de TÓRAX: ALARGAMENTO DO MEDIASTINO ÀS CUSTAS DE
LESÃO EM MEDIASTINO ANTERIOR
• SÍNDROME DE VEIA CAVA SUPERIOR
• BIOPSIA VMI
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
CASO CLÍNICO
• AP PROVISÓSIO PROVÁVEL LINFOMA DIFUSO
• QT COM CICLOFOSFAMIDA 1GR EV E CORTICOIDE
• APÓS UMA SEMANA VMI E SEM RESPOSTA
• NOVO CICLO DE QT COM CHOP
• SEM RESPOSTA E PLAQUETAS DE 25000
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
• IHQ: TUMOR DE EWING EXTRA ÓSSEO DE TIMO
?• DISCUTIDO COM FAMILIA E DECIDIDO POR RADIOTERAPIA DE
URGÊNCIA E REVISÃO DO MATERIAL
• NOVA IHQ: NEOPLASIA DE PEQUENAS CÉLULAS DE TIMO DE
ALTO GRAU
• RESPOSTA À RADIOTERAPIA
• ALTA DA UTI
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
• PROPOSTA QUIMIOTERAPIA COM ETOPOSIDE E
CISPLATINA POR OITO CICLOS
• SEQUELA RDT HIPOTIREOIDISMO
• ÚLTIMA CONSULTA EM FEV. 2015 EM RCC
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
CONGRESSO DA ASCO
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
PD-1 and CTLA-4 are distinct pathways2
Nivolumab Mechanism of Action
CTLA-4=cytotoxic T-lymphocyte antigen 4; PD-1=programmed death-1; PD-L1=programmed death ligand 1;PD-L2=programmed death ligand 2.
3
Binding of the PD-1 ligands, PD-L1 and PD-L2, to the PD-1 receptor found on T cells, inhibits T-cell proliferation and cytokine production. Upregulation of PD-1 ligands occurs in some tumors and signaling through this pathway can contribute to inhibition of active T-cell immune surveillance of tumors.1
Nivolumab is a human immunoglobulin G4 (IgG4) monoclonal antibody that binds to the PD-1 receptor and blocks its interaction with PD-L1 and PD-L2, releasing PD-1 pathway-mediated inhibition of the immune response, including the anti-tumor immune response. In syngeneic mouse tumor models, blocking PD-1 activity resulted in decreased tumor growth.1
1. Tumor Immune Evasion 2. T-Cell Activity Restored
PD-1 and CTLA-4 are distinct pathways2
Nivolumab Mechanism of Action
CTLA-4=cytotoxic T-lymphocyte antigen 4; PD-1=programmed death-1; PD-L1=programmed death ligand 1;PD-L2=programmed death ligand 2.
3
Binding of the PD-1 ligands, PD-L1 and PD-L2, to the PD-1 receptor found on T cells, inhibits T-cell proliferation and cytokine production. Upregulation of PD-1 ligands occurs in some tumors and signaling through this pathway can contribute to inhibition of active T-cell immune surveillance of tumors.1
1. Tumor Immune Evasion 2. T-Cell Activity Restored
OPDIVO is a human immunoglobulin G4 (IgG4) monoclonal antibody that binds to the PD-1 receptor and blocks its interaction with PD-L1 and PD-L2, releasing PD-1 pathway-mediated inhibition of the immune response, including the anti-tumor immune response. In syngeneic mouse tumor models, blocking PD-1 activity resulted in decreased tumor growth.1
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?
Emergências Oncológicas Torácicas. O que devemos saber?