1 MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS Divisão de Educação Infantil e Ensino Fundamental EMEB EUNICE ALVES ENÉAS SOARES Email: [email protected]Fone: 4129-2370 EMEB EUNICE ALVES ENÉAS SOARES PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
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EMEB EUNICE ALVES ENÉAS SOARES PROJETO POLÍTICO … · Eunice Alves Enéas Soares de acordo com a publicação no Semanário Notícias do Município de 23/12/2010. Este ...
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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS Divisão de Educação Infantil e Ensino Fundamental
Fone: 4129-2370 I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Denominação Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Eunice Alves Enéas Soares Inaugurada em 24/06/2006 Início das atividades em 10/05/2007 Endereço Rua Nossa Senhora Aparecida, 140 B – Bairro Areião. São Bernardo do Campo – São Paulo CEP: 09792-420 Telefone: 4129-2370 Telefone comunitário público: 4339-9849 Email: [email protected] CIE: 0447018
Diretora Alessandra Freitas da Silva PRD (Durante o período de 27/04/17 a 16/05/17 devida a LTS; CAT da Diretora) Carla de Barros Anjos Coordenadora Pedagógica Simone Andriani da Costa Orientadora Pedagógica Maria Rosa Gomes Castaldelli Modalidades de ensino Educação Infantil I e II em período integral Horário de Atendimento aos Alunos 07h30min às 17h30min Horário de Atendimento Geral da Unidade. 07h00min às 17h45min
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1.Quadro de Identificação dos Funcionários “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se
arrepende. “ Leonardo da Vinci
QUADRO I
Nome Matrícula Cargo/ Função
Horário de trabalho
Período de férias
Adriana Aparecida Bosquetto 60.606-5 Auxiliar de Apoio 06h00min às 15h00min
Afastado
INSS
Adriana Coutinho da Silva 37.531-5 Professora Vide quadro II Janeiro
Alessandra Freitas da Silva 13.415-1 Diretora Vide quadro III Janeiro
Anailza Lima Alencar Rosa 42.575-2 Professora Vide quadro II Janeiro
Carla de Barros Anjos 33.253-5 Professora Vide quadro II Janeiro
Cristiane Faleiro Oliveira da Silva
37.628-0 Professora Vide quadro II Janeiro
Edilaine Nascimento da Silva 39.195-1 Auxiliar em Educação 08h00min às 17h00min
Janeiro
Edinalva Barbosa Oliveira 22.652-6 Ajudante Geral 07h00min às 16h00min
Janeiro
Eliane Correia da Silva 37.798-5 Professora Vide quadro II Janeiro
Evânia Nascimento Praxedes Rosa
CONVIDA Cozinheira 06h00min às 15h48min
Isis Alves dos Anjos Luciano 37.542-0 Professora Vide quadro II Janeiro
Jefferson Cezar Silva 38.509-1 Oficial de Escola 07h30 às 16h30
Janeiro
Jessyca Maryany Faustino Silva Lima
40.887-7 Professora Vide quadro II Janeiro
Joyce Domingos dos Santos 40.068-3 Professora Vide quadro II Janeiro
Letícia Vaz Crepaldi 41.772-7 Auxiliar em Educação Apoio
08h30min às 17h30min
Janeiro
Marcos Santos de Jesus 60.721-5 Auxiliar de Apoio 06h00min às 15h00
Março
Maria Cavalcante de Araujo 39.513-3 Auxiliar em Educação 08h00min às 17h00min
Janeiro
Meire Cristiane Alves da Silva 38.160-7 Professora Vide quadro II Janeiro
Nelza Rodrigues Nascimento Silva
37.551-9 Professora Vide quadro II Janeiro
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Priscila Martins dos Santos 65.634-5 Auxiliar de Apoio 07h às 16h
Priscila Milena 40.202-3 Professora Vide quadro II Janeiro
Raquel Eustáquio Neves 40.007-3 Professora Vide quadro II Janeiro
Raquel Pagani dos Santos 60.572-6 Auxiliar de Apoio 09h00min às 18h00min
Renata Barbosa da Silva 65.527-6 Auxiliar de Apoio 06h30min às 15h30
Silvanir Rosa de Souza 40.666-3 Auxiliar em Educação Apoio
07h30minh às 16h30min
Janeiro
Simone Andriani da Costa 25.866-6 Coordenadora Pedagógica
Vide quadro III Janeiro
Valéria da Silva Melo 35.914-3 Auxiliar em Educação 08h00min às 17h00min
Janeiro
Vanusa Cordeiro Sant ‘anna 19.271-7 Auxiliar de Apoio 09h00min às 18h00min
Janeiro
Viviane Aparecida Alves Garcia 42.466-7 Professora Vide quadro II Janeiro
Viviane Midori Hirossi
CONVIDA Cozinheira 07h00 às 16h48
QUADRO II
HORÁRIOS PROFESSORES MANHÖ INFANTIL I
2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira TOTAL 07:00h às 7:30h
- Comunicação mais efetiva, eficiente, organizada e objetiva: informes passados em
reuniões pedagógicas, formações, quadro de avisos, acesso as redes que ficam na
porta das salas dos educadores, cartazes espalhados pela escola e combinados de
compra de café.
- Houve controle e organização de faltas agendadas e abonadas na secretaria.
- Possibilidade de “acordos” em casos específicos diante da necessidade.
- Parte administrativa a contento.
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DESAFIOS A SEREM SUPERADOS:
- Ausência de circulação de redes não específicas.
- Rede de internet ineficiente e apenas uma linha telefônica que pode incorrer na
ausência de passagem de redes.
- Indeferimento da falta abonada mesmo com organização e planejamento do
funcionário. Faltas abonadas precisam ser agendadas com mais antecedência.
- Para agilizar (trabalho) manter materiais de uso do professor ao alcance dele
(termômetros nas salas, lencinhos umedecidos e luvas no banheiro);
1. ATENDIMENTO URGENTE DE CRIANÇA/ADULTO:
AÇÕES REALIZADAS:
- seguir protocolo de contatar o SAMU;
- solicitar orientações ao médico do SAMU;
- fui prontamente atendida (particularmente);
- agilidade na comunicação à família;
- documentação médica respeitada quando há afastamento;
- o atendimento ocorre;
AVANÇOS ALCANÇADOS:
-atendimento à criança eficiente, carinhosa, respeitosa e pacífica;
- presteza da gestão em atender o funcionário;
- este é o caminho;
DESAFIOS A SEREM SUPERADOS:
- dificuldade para conseguir saída de emergência;
- dificuldade para contatar os pais;
- devolutiva aos educadores após o contato com as famílias;
2. ESTA CRECHE RESPEITA CRIANÇA
AÇÕES REALIZADAS:
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- Projeto de Adaptação/acolhimento;
- Observações, registros e ações pontuais com as crianças;
- Busca de parcerias com especialistas;
- Pela ausência de parque, incentivo da brincadeira em outros espaços;
- Tentativa em deixar um ambiente limpo e aconchegante;
- Direito à brincadeira;
- Direito à saúde - cuidados específicos em atendimento individual às crianças;
- Preservação da integridade física;
- Garantimos um ambiente aconchegante sim, pois são as pessoas que dedicam, nas
relações, independente do espaço, a garantia de um ambiente seguro, estimulante e
aconchegante;
- Utilização do pátio da igreja como opção de espaço;
- Estudos de meios garantem o contato com a natureza e a espaços amplos;
- Projeto de Alimentação Saudável e Africanidade.
4. AVANÇOS DA ESCOLA:
- Espírito de luta por um espaço físico melhor;
- Profissionais que se doam apesar das adversidades;
- Importância de toda equipe envolvida nas propostas;
- Abertura e acolhimento para que as crianças exponham seus sentimentos;
- Respeito à cultura da criança.
DESAFIOS A SEREM SUPERADOS:
- ampliação e melhoria das condições do espaço físico (conforto térmico, mobiliário,
banheiros, segurança) – (desrespeito às crianças/funcionários pelo espaço físico);
- falta do parque; de exploração neste espaço;
- Como garantir atenção individual de todas as crianças da turma;
- invasão de aranhas e outros insetos/animais;
- falta de um jardim, falta de contato com a natureza;
- queda de qualidade e variedade da alimentação oferecida em dezembro (feijão preto e
melancia).
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5. PLANO DE AÇÃO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR -Conhecendo o PPP:
AÇÕES DA ESCOLA PARA VIABILIZAR A EFETIVAÇÃO DO COMPROMISSO:
- Equipe e pais fizeram parte da construção;
AVANÇOS ALCANÇADOS DIANTE DO DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA:
- faz diferença quando a equipe é coautora do documento;
DESAFIOS A SEREM SUPERADOS:
- efetivação e divulgação à comunidade escolar;
6. CONTRATO DIDÁTICO DE SEGMENTOS/ TURMA:
AÇÕES DA ESCOLA:
- Proposta da construção do contrato didático por trios de educadores, por segmentos e
coletivo.
AVANÇOS ALCANÇADOS:
- Bom, interessante, organizado;
- Forma de respeitar nosso colega de trabalho; embasado por respeito e cordialidade;
-Favorece o bom relacionamento do grupo;
-Ajuda a mediar possíveis conflitos;
-Deu certo, positivo, funciona, nosso convívio corresponde ao contrato didático;
- Não houve necessidade de recorrer ao contrato para valer um combinado.
DESAFIOS A SEREM SUPERADOS:
-Somente serve para ficar no papel.
- Alguns combinados não são respeitados.
- Mesmo com diálogo ainda há pendências para a resolução de conflitos.
- Necessita de revisão ao longo do ano, verificar se os combinados estão sendo
cumpridos, acrescentar ou retirar alguma questão.
7. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA/A.P.M.:
AÇÕES DA ESCOLA:
- Elaboração e encaminhamento de documentos à Secretaria de Educação, Ministério
Público requerendo a reforma geral da unidade.
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- Participação ativa no planejamento, organização e efetivação de Eventos na Unidade.
- Acompanhamento das crianças nos Estudos de Meio.
-Doações.
- Gestão e deliberação dos recursos.
- Abertura e participação em reuniões com pais pelos membros divulgando o trabalho e
a importância da APM/CE para a Unidade;
AVANÇOS ALCANÇADOS:
- Órgãos atuantes e engajados em prol da reforma da creche;
- Empenho e envolvimento dos membros pela melhoria da escola;
-Cada grupo de APM/CE traça uma história;
DESAFIOS A SEREM SUPERADOS:
- Melhoria da divulgação dos encaminhamentos por mural, bilhetes, etc.
- Com a troca do grupo de pais para 2017, manter o mesmo engajamento.
8. ROTINA
AÇÕES DA ESCOLA:
- Estudo e pesquisa da rotina nos momentos de formação.
AVANÇOS ALCANÇADOS:
- As parceiras contribuíram muito para tornar a rotina mais tranquila;
- Minha rotina acontece em função da rotina das crianças;
- Abertura à flexibilidade;
- Rotina mais tranquila em virtude da implementação da jornada de um terço: mais
tempo para planejamento e separação de materiais.
- Gosto da minha rotina;
DESAFIOS A SEREM SUPERADOS:
- Necessidade de um profissional restrito para a lavanderia e outras atribuições de
cuidado;
-Armazenamento dos colchões inadequado, prejudicando fisicamente o funcionário.
- Organizar a rotina para 2017 a partir dos registros e apontamentos feitos em 2016.
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- Ampliar o tempo de contato com a parceira para socialização de planejamento.
- Cumprimento dos horários, pois a minha rotina fica comprometida se o outro atrasa. A
limpeza fica comprometida, pois o tempo diminui.
- Rotina corrida, trabalhamos em apenas duas pessoas;
- Rotina pesada, sem espaço adequado para o descanso dos funcionários e refeitório
próprio que nos acolha;
-Interessante ter mais auxiliares em educação no apoio;
-Uma professora e uma auxiliar em educação por período é pouco para o atendimento
de 21 crianças de 2 anos – rotina pesada.
9. PROJETOS COLETIVOS COMER BEM FAZ BEM/ FESTAS DAS FRUTAS
LEGUMES E VERDURAS/ AFRICANIDADES
AÇÕES DA ESCOLA PARA VIABILIZAR A EFETIVAÇÃO DO COMPROMISSO:
-Projetos elaborados e executados coletivamente.
AVANÇOS ALCANÇADOS DIANTE DO DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA:
- Bem sucedido e com objetivos alcançados.
- Acesso às variedades de frutas, legumes e frutas.
- Equipe da cozinha comprometida e caprichosa no preparo das refeições.
- Melhoria na qualidade da alimentação.
- Conhecimento da cultura africana.
- Festas muito bem organizadas.
- Participação das famílias.
DESAFIOS A SEREM SUPERADOS:
- Na reta final do projeto (final do ano), pouca variedade de alimentos enviada pela
seção de alimentação escolar.
- Na festa do projeto Africanidade, trabalhar mais com as famílias/ comunidade –
resistência e preconceitos, pouca participação.
- Amadurecer o projeto Africanidade – criar uma “cara”, necessidade inicial em ser
trabalhado com a própria equipe escolar.
ROTINA
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Avanços
Pátio – inclusão de atividades desafiadoras de movimento
Inclusão do pátio da igreja semanal
Bons resultados na parceria com as famílias
Uma rotina bem organizada promove um atendimento melhor a cada criança
Desafios
Nos dias de frio, quando as salas estão sendo organizadas para o descanso, até
o pátio fica comprometido.
Espaço físico pequeno gera contenção.
H.T.P.C.
Organizado;
Realizado com louvor;
Ótima condução;
Temas que agregam valor a prática;
Manter a participação de especialistas;
Trocas entre os colegas qualificam a prática;
Esclareceu dúvidas e ampliou conhecimentos;
Ajudou a olhar mais para o brincar;
Qualificou as intervenções individuais.
Sugestões:
Filmes e documentários – provocar reflexão;
Trazer profissional para área de movimento.
Desafios
Formação bastante técnica;
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Cansativo ler textos grandes, técnicos e pouco objetivos.
CADERNO DE PLANEJAMENTO
Registro das atividades;
Registro das reflexões de cada criança;
Objetivos a serem alcançados;
Muito bom cada um ter o seu;
Planejamento de intervenções;
Os registros ajudam a perceber mais as dificuldades das crianças.
H.T.P.
Organização do planejamento;
Elaboração da escrita dos relatórios;
Preparação de atividades;
Troca de experiências;
Seleção de materiais e livros.
Sugestões
Dispensa de HTP’s nas semanas destinadas à escrita de relatório de
aprendizagem individual, pois o barulho e circulação de pessoas no espaço
escolar dificulta a concentração;
Ampliar o espaço de troca de experiências.
Desafios
Poucos computadores disponíveis.
AVALIAÇÃO DOS AUXILIARES
Avanços:
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Como lidar com os comportamentos das crianças, principalmente das mordidas;
Perceber a diferença de personalidade das crianças;
Trocas de experiências;
A liberdade de expor o que pensa tornou o momento mais proveitoso;
Refletir sobre a prática;
Esclareceu dúvidas e ampliou conhecimentos sobre desenvolvimento infantil;
Foi levada em consideração a opinião dos participantes;
Entender a importância da parceria com a família da criança;
Olhar mais atento para conhecer melhor cada criança, o que pode ser feito por ela
e inclusive perceber a possibilidade de algum transtorno;
Qualificou as intervenções com as crianças.
Sugestões:
Trazer para a formação informes sobre: H.T.P.C. e A.P.M./ C.E
As saídas de 3 horas tem que ser no mesmo dia?
OBSERVAÇÕES:
Alguns apontamentos trazidos pela equipe expressam desejos que entram em
conflito com orientações superiores e outras esferas de ordem pública (medidas
protocolares do SAMU, orientações administrativas da Secretaria de Educação e da
própria Administração o que naturalmente distancia quaisquer ações de atendimento a
estas reivindicações por parte da gestão da EMEB Eunice Alves Enéas Soares.
Optamos por apresentar fidedignamente o que foi posto pela equipe, trazendo sempre
documentação comprobatória.
O item citado “desrespeito às crianças/funcionários pelo espaço físico” diz
respeito à proposta de avaliação da EMEB Eunice Alves Enéas Soares 2016 que se
apoia há anos no documento do MEC “Esta Creche Respeita a Criança” e por ele
baseou-se como indicativo de avaliação. O desrespeito se refere à falta de espaço, ao
piso frio, aos banheiros inadequados, à ineficiência dos sistemas hidráulicos e elétricos
da Unidade, aos espaços inexistentes nesta creche e presentes em creches com
estrutura padronizada (cozinha, vestiário, chuveiros para os funcionários, almoxarifado)
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e às inúmeras ausências que EMEB Eunice alves convive diariamente, sempre no
aguardo esperançoso de mudança.
AVALIAÇÃO DOS PAIS
OS PAIS avaliaram a EMEB Eunice Alves Enéas Soares nos seguintes quesitos
abaixo:
Oficial de Escola:
O Oficial de Escola Jefferson foi avaliado como gentil, prestativo, organizado e com bom
atendimento.
Professoras e auxiliares em Educação:
Prestativos, carinhosos, pacientes e cuidadosos.
Coordenadora Pedagógica:
Ótima pessoa e profissional, esforçada, compreensiva, solícita, auxiliou em questões
específicas das crianças esclarecendo dúvidas e orientando as mães no trato com os
seus filhos.
Diretora:
Atenciosa, ótima profissional, buscando sempre a melhoria da escola.
Desenvolvimento dos filhos:
Os pais avaliaram que seus filhos tiveram este ano desenvolvimento muito bom,
atendendo suas expectativas: em relação à oralidade - ao contar o que fizerem na
creche, o desenvolvimento da fala, aquisição de hábitos alimentares saudáveis, a
independência (comer e se vestirem sozinhos, utilizar o banheiro, sair das fraldas), a
demonstração de aprendizagens, à interação com colegas, a sociabilidade, a perda do
medo e até superação de traumas. Citaram também a autonomia em ações, em fazer
coisas sozinhas. Reconhecer e nomear cores, objetos e animais, contar até 10, alfabeto,
o despertar do interesse por livros e histórias, desenhando... Importante ressaltar o
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depoimento de uma mãe: “Nossa! Sem palavras! Eu trouxe um bebê e eu estou
recebendo de volta uma moça, minha princesa evoluiu muito, está 100% independente!”.
Espaço da escola quanto à limpeza e segurança:
A creche foi muito bem avaliada em relação à limpeza, apesar de ter um espaço
pequeno, é bem organizada. Quanto à segurança, os pais avaliaram que é segura por
manter o portão fechado e manter um funcionário na entrada e saída das crianças, além
de não permitir que pessoas estranhas às autorizadas pelos pais venham buscar as
crianças. Sugerem que haja um efetivo profissional de segurança na Unidade e que
ronda escolar seja mais ostensiva e presente.
A alimentação escolar:
Boa, balanceada, saudável e de qualidade, as crianças na creche aprendem a comer
frutas, verduras e legumes. Atualmente meu filho come bem melhor. Índice de recusa
por alimento é reduzido e a aceitação de novos alimentos está mais fácil. Reconhecem e
nomeiam os alimentos Foi citado por uma mãe que seu filho consumiu frutas que ela
própria nunca havia comido e outra que agora oferta salada em casa. Na creche a
criança se alimenta melhor do que em casa.
Sábados abertos à comunidade:
Os responsáveis colocaram que por motivo do trabalho não puderam participar, mas que
houve preocupação em enviar um representante: o pai, um parente próximo. As que
participaram acharam muito boas, organizadas, interessantes, bem decorada, uma
oportunidade de estarem junto aos seus filhos na creche.
As reuniões com pais:
Bom conteúdo, organização, horário e duração boas. Mães que trabalham alegam que o
horário da reunião é incompatível com o do trabalho. Houve sugestão de um horário
mais ao final da tarde para os pais que trabalham, sugeriram abordagem do tema sobre
saúde e mais encontros para tratar sobre o comportamento do filho, de forma individual.
A possibilidade em ser atendida em outro horário por motivo de trabalho foi um ponto
positivo.
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Sugestões, dúvidas, comentários:
Os pais se colocaram agradecidos, elogiam e parabenizam a equipe; citam o carinho,
trabalho, dedicação e amor do trio das educadoras por seu filho e da equipe como um
todo; os dois anos que a filha passou aqui foi uma aprendizagem pra toda vida,
saudades das educadoras, se existissem pessoas sempre assim a educação seria outra;
apesar de seu filho não pertencer mais a esta equipe em 2017; Uma mãe questionou
que nesta avaliação faltou perguntar como está o comportamento da criança em casa e
se há diferença na escola; sugerem atenção maior às crianças agressivas e violentas,
ser mais rigoroso com pais displicentes; uma mãe coloca que a luta continua por
ampliação do espaço da creche.
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE
ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. Caracterização da Comunidade
Ao iniciarmos o ano temos o cuidado de ler as Fichas de Matrícula e, através
delas, constatamos que grande parte das famílias atendidas é constituída de mães que
trabalham como empregadas domésticas e no segmento do terceiro setor (comércio),
com renda igual ou inferior a um salário mínimo, o que justifica a grande demanda de
solicitações para atendimento em período integral, para que consigam se organizar
quanto ao trabalho e aos filhos. Quanto aos pais, suas ocupações se dividem na área
industrial, terceiro setor (comércio), autônomos e empregos não formais.
A dupla gestora organizou um primeiro momento de reunião com os pais novos
no final do ano anterior com o objetivo de estabelecer parcerias para uma adaptação e
um ano tranquilos. Também organizamos um cronograma de conversa com cada
família, a fim de conhecermos mais sobre a criança que conviverá conosco durante o
ano, para que além de qualificar o trabalho pedagógico, e iniciar a construção de vínculo
profissional com as famílias.
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Através das conversas e das informações obtidas nas fichas observamos que ao
longo dos anos o número de filhos das famílias tem diminuído, bem como as famílias
com um único filho aumentando.
Percebemos que as famílias consideram que uma boa escola desejada para seus
filhos é aquela que cuida bem das crianças (na alimentação, higiene e prevenção de
acidentes), mas que também é perceptivo por parte desses pais a importância do educar
e, sobretudo a socialização. Nesta escola desejada pelos pais não há falta de
educadores nem de vagas para as crianças das mães trabalhadoras. Anseiam em suas
avaliações uma segurança mais efetiva da Unidade. O trabalho desenvolvido pela
escola é considerado pela comunidade de boa qualidade, com profissionais
comprometidos, dedicados e atenciosos. O reconhecimento e a importância do trabalho
dos profissionais da creche vêm sendo apontados de forma oral, nas avaliações por
escrito e até mesmo na agenda da criança.
Os dados da tabulação revelam que as famílias entendem que sua participação
na escola se dá através da presença em reuniões de pais, participação na APM e CE,
presença no “Dia da Família na Creche”. E também quando leem a agenda, perguntam
como foi a aula e que atividades realizaram, quando leem o livro da biblioteca circulante,
por exemplo, compreendem que também estão participando da escola e da vida escolar
de seus filhos. Percebem avanços no desenvolvimento quando veem em seus filhos
atitudes que são trabalhados na creche: “as palavrinhas mágicas”, as músicas, os
projetos, a progressão da oralidade, a autonomia, entre outros. Há por uma pequena
parte das mães, certa resistência e um “pré-conceito” em relação ao chamamento da
equipe gestora e professores para conversas individuais e particulares sobre seus filhos,
que prioriza principalmente a formação, o desenvolvimento infantil e a parceria família e
escola, porém após as conversas validam estes encontros quando o resultado positivo
aparece. A cada ano percebe-se pela maioria das mães e pela comunidade, um respeito
pela ação da escola em estabelecer este tipo de parceria, se transformando em uma
característica forte desta Unidade. Hoje temos mães que querem agendar horários com
a professora e/ou gestão para tratar de questões relacionadas a seus filhos.
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A participação dos pais nos órgãos colegiados para 2017 foi menos entusiasmada
que a de 2016, felizmente contaremos com alguns pais atuantes da A.P.M. e Conselho
de escola do ano anterior, com a disposição, campanha deles e da gestão foi possível
completar o quadro, o que ainda configura o reconhecimento da importância para a
qualidade de atendimento dos seus filhos, considerando o seu sentido e de uma
educação de excelência.
É percebido pela gestão que a comunidade escolar necessita de divulgação para
envolvê-los nas diferentes atividades e ações da Unidade, não apenas por bilhetes via
agenda, mas também por cartazes, com avisos orais e escritos. Uma das ações que
vem surtindo efeito são as reuniões rápidas de pauta única com os pais realizadas na
hora da saída ou entrada na porta principal da Unidade onde faz- se esclarecimentos,
avisos, solicitando-se participações, colaborações, etc. Estas ações da equipe gestora e
educadores tem dado resultados positivos e o grau de participação e informação tem
sido cada vez maior. Isso fica para a comunidade, que a característica desta unidade
preza e muito pela participação dos pais e familiares em todas as atividades que
promove e que eles, na medida de suas possibilidades, tentam atender da melhor forma.
Durante nossas reuniões com pais avaliaremos juntamente com eles o quanto
essas expectativas levantadas foram contempladas ou não. Em caso negativo, planejar
novas situações que as promovam tais aprendizagens.
2 Comunidade Escolar
“é preciso entender a participação como processo a ser construído coletivamente. Nesta
direção, é fundamental ressaltar que a participação não se decreta, não se impõe...”
(caderno “Conselho escolar” – MEC 04)
2.1 Caracterização
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A escola está localizada em região de manancial e o prédio escolar foi construído
em frente à Igreja Católica São João Batista.
A comunidade onde a escola está inserida é constituída, basicamente, de uma rua
central que corta todo o bairro, denominada de Estrada da Pedra Branca e posterior a
Rua do Cruzeiro onde se localizam a EMEB “Dom Jorge Marcos de Oliveira”, a EE “Célio
Luís Negrini”, a EMEB Claudemir Gomes do Vale, a Igreja Batista e o Centro de
Convivência Rafá.
É uma comunidade que carece de espaços de lazer como praças e parques. A
grande maioria das crianças brinca nas ruas estreitas, correndo riscos de atropelamento.
O único espaço livre para as brincadeiras e lazer é o pátio que se localiza entre a creche
e a igreja. Em nossa comunidade dispomos de:
- 1 EMEB que atende crianças de 3 a 5 anos: EMEB Dom Jorge Marcos de Oliveira – o
Bispo dos Trabalhadores;
- 1 EMEB que atende crianças de 6 a 10 anos, (Fundamental I) e EJA: EMEB Claudemir
Gomes do Vale;
- 1 unidade escolar estadual: E.E. Célio Negrini (Fundamental II, Ensino Médio e
Suplência);
- 1 unidade de CREC (Centro Recreativo Esportivo Cultural);
- 1 campo de futebol;
- 3 Sociedades Amigos de Bairro: Areião, Estudantes e Sabesp;
- 2 ONGs principais: Centro de Convivência Rafá e Casa André Luiz;
- Comércio variado em pequenos estabelecimentos.
Há um variado comércio dividido entre vários minimercados (o que se justifica pela
dificuldade de acesso aos grandes supermercados), muitos bares, açougue,
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lanchonetes, pequenas lojinhas, uma farmácia, restaurantes de porte pequeno que
servem comida selfservice e marmitex, casas de material de construção, salões de
beleza/cabelereiro, padaria, lan house, barraquinhas que vendem frutas diariamente,
feira semanal às quintas-feiras na Estrada da Pedra Branca, em frente à EMEB Dom
Jorge Marcos de Oliveira.
O bairro é predominantemente residencial, localizado em área de manancial, onde
casas e terrenos se encontram em situação irregular, há previsto um projeto de
urbanização, publicado no periódico - Notícias do Município no segundo semestre de
2012 e com aprovação de orçamento publicado no primeiro semestre de 2014 (Atos
Administrativos), mas não iniciado. Em 2016 houve ação iniciada referente à
urbanização: o asfaltamento no espaço entre a Via Anchieta e a entrada do bairro.
Algumas melhorias também foram observadas no bairro; a instalação de postes e
medidores individuais de eletricidade e algumas ações referentes à manutenção da
Sabesp.
Na rua principal circula uma linha de ônibus (32A) e outra linha de micro ônibus
(Balneária), que faz a interligação entre o centro do Riacho Grande e bairros próximos:
Areião, Balneária, Jussara a cada 20 minutos, o que facilitou um pouco o deslocamento
bairro/centro/Riacho Grande. O novo terminal Tereza Suster no centro do Riacho
Grande proporciona a integração gratuita para várias localidades da cidade. Além da
disposição de transporte público coletivo municipal e intermunicipal que se dá através da
Via Anchieta distante 1 km da unidade escolar.
Da rua principal bifurcam diversas travessas, muitas transitáveis apenas a pé e
escadões cravados no morro pelos próprios moradores, possibilitando o acesso até suas
residências e dificultando o acesso à escola e piorado em dias de chuvas.
Devido à grande dificuldade de atingir todas as ruas, a coleta de lixo é feita através
de um caminhão que passa nas ruas principais, onde os moradores dos morros e ruelas
deixam seu lixo próximo para ser coletado. Nas ruas onde não há acesso, há a
disposição de caçambas e lixeiras, além de contar com o serviço de coleta seletiva de
lixo.
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O serviço de correspondências é realizado pelo carteiro nas ruas principais,
entregando-as nas ruas de todo o bairro, porém este não o faz nas vielas, Os moradores
se organizaram criando caixas de correspondências coletivas no encontro entre a rua
principal e a viela ou então retiram na sede da SAB (Sociedade Amigos do Bairro), às
vezes se faz necessário aos moradores destas vielas se deslocarem ao posto de
correios no centro do Riacho Grande para retirar suas correspondências. Percebe-se
uma certa dificuldade em época de matrículas atender as orientações do edital, visto à
dificuldade de comprovação de residência. Pais alegam não receber nenhum tipo de
correspondência via correio.
Casas estão construídas em área de risco com ocorrência de desabamento em
períodos de chuvas, outras são construídas em madeira. Mas há também moradores
que investem em suas casas bem construídas e com bom acabamento.
Espalhadas pelo bairro estão diversas entidades religiosas, católica, evangélicas e
um Centro Espírita que realizam trabalhos sociais com a comunidade.
Esta comunidade possui pouco acesso às atividades de lazer e cultura. Na Quadra
de Esportes do Bairro Areião, são oferecidos cursos de iniciação esportiva às crianças e
adolescentes e ginástica feminina e dança às mulheres do bairro, além da Igreja
Católica que também oferece ginástica. Desconhecemos se neste ano as atividades
permanecem. A área localizada em frente à instituição escolar serve de espaço de lazer
para as crianças do bairro que jogam bola, andam de bicicleta, entre outras brincadeiras.
As Sociedades Amigos do Bairro tem presença e atuação efetiva na comunidade,
oferecem documentação e comprovantes de residência, tem convênios com
organizações não governamentais, formalizam solicitações de ações para a melhoria do
bairro, promovem eventos comemorativos como festa de Páscoa, dia das Crianças e
Natal, oferecendo às crianças da comunidade pequenos mimos.
O bairro possui Unidade Básica de Saúde, inaugurada no dia 20 de maio de 2015,
o que amenizou o deslocamento até o Riacho Grande para consultas agendadas.
Observou-se por parte dos pais lamentos sobre a falta de médico, principalmente
70
pediatra na nova U.B.S. A implementação da U.B.S. gerou uma incompreensão na
comunidade de seu principal objetivo de atendimento: consultas agendadas e não as
urgências/ emergências – depoimento de uma agente de saúde que esteve na Unidade.
Para atendimentos de emergência a UPA mais próxima ainda se localiza no Riacho
Grande.
A U.B.S. atende a Unidade e realiza ações do Programa Saúde na Escola:
atendimento odontológico, avaliações antropométricas e verificação de carteiras de
vacinação entre outras atividades.
A escola procura atender de forma atenciosa e cordial a comunidade, recebendo-
a em seu espaço. Todos os funcionários sem exceção são respeitados pela
comunidade. Isto aumenta a responsabilidade do trabalho aqui realizado, bem como
compromete a todos que aqui trabalham com a busca da manutenção e aprimoramento
dos serviços por nós prestados.
Com o objetivo de incluir na escola os anseios da comunidade, fazemos um
levantamento das expectativas apontadas pelos pais durante a entrevista na matrícula,
com a intenção de apresentar para as nossas educadoras o quanto o trabalho realizado
por elas atendem também o que é esperado pelas famílias.
Fizemos uma discussão analisando essas questões e chegamos a conclusão de
que há uma proximidade entre o trabalho realizado na escola e o desejado pelas
famílias. Avaliamos ainda o quanto o atendimento a essas expectativas das famílias fica
entrelaçado à questão do pertencimento que tanto aproxima as famílias da escola
(objetivo permanente desta unidade).
No final do ano de 2011, houve algumas alterações em relação ao procedimento
do preenchimento da ficha de matrícula das crianças: anteriormente todos os dados
constantes na ficha eram preenchidos pelo oficial de escola no ato da matrícula, alguns
destes dados, no entanto, eram mais pertinentes e de grande interesse aos professores
do que a finalidade puramente burocrática. Achamos conveniente delegar esta atribuição
71
de questões voltadas ao pedagógico para os professores: sendo assim, o oficial de
escola fez o preenchimento dos dados administrativos e os professores terminarão este
preenchimento na fase de entrevista com os pais, realizada no início do ano, no período
restante após o horário de adaptação. Tomou-se o cuidado de não realizar este
preenchimento nos primeiros dois dias de atividade com as crianças, para que os
professores tivessem minimamente algum conhecimento sobre a criança e pudesse
elaborar questões além das formuladas e outras de caráter mais individualizada com os
pais e concretizar os reais objetivos que esta atividade se propõe. Esta ação permanece
até hoje acrescida agora de outra ficha de pesquisa orientadora elaborada pelos
professores para que esta aproximação seja mais efetiva. A partir de 2015
acrescentaram-se mais duas questões relevantes: qual é a rotina de sono/descanso e
hábitos alimentares. Nosso objetivo não é apenas fazer perguntas e obter respostas e
sim que seja um “bate-papo” com esta família, procurando sempre buscar conhecer
melhor a criança com a qual se trabalhará de uma forma leve e acolhedora. A ficha de
matrícula novamente foi alterada em 2016 por responsabilidade da Seção de
Matrículas, unificando em um padrão para todas as faixas etárias e rede. A gestão sentiu
falta de alguns dados importantes para a creche e que desapareceram com este novo
padrão, a ponto desta gestão inserir anexos para obtermos informações mais completas.
As tabulações das expectativas dos pais (uma das questões formuladas na ficha
padrão de matrícula) são levantadas desde 2012. Em seguida o mesmo foi apresentado
aos pais e as devolutivas foram feitas individualmente a eles na medida em que estas
expectativas fossem alcançadas. Este procedimento será repetido em 2017.
O clima úmido e frio do bairro que fica próxima à região da Serra do Mar favorece o
surgimento de doenças respiratórias entre os nossos alunos e um dificultador que a
Unidade apresenta é a comunicação com os pais por contato telefônico. Os pais não
possuem telefonia fixa e quando a tem, não há pessoas em casa. Quanto à telefonia
móvel, os pais disponibilizam um número de contato para a escola, às vezes não é bem
sucedido, seja pela precariedade do serviço móvel nesta região, seja pela constante
perda e troca de chips (números) que não é comunicada à EMEB. A telefonia fixa e a de
72
internet também não apresenta um serviço de qualidade, principalmente o da própria
Unidade, o que amplia a dificuldade de contato em caso de necessidade.
2.2 Plano de Ação para a Comunidade Escolar
A questão que enfatizaremos novamente com a comunidade será: “Conhecendo e
participando do PPP”. A justificativa se devia, em 2012, à unanimidade dos pais o
desconhecimento deste formato documental (Projeto Político Pedagógico), a ciência e a
compreensão deste, o que contribuiria para aumentar ainda mais o grau de parceria
entre família e escola. Este item é participante dos Indicadores de Qualidade da
Educação Infantil. Havia ainda uma visão equivocada da concepção de escola: a EMEB
é vista como creche - no sentido de espaço apenas de cuidados - vista pelos pais, como
um local para deixarem seus filhos enquanto trabalham, acredita-se que escola para
eles é apenas a partir dos 6, 7 anos de idade. A creche é inicialmente procurada para
resolver uma questão prática da mãe, pois não tem com quem deixar o seu filho
enquanto trabalha. Por isso, é de suma importância, apresentar aos pais a existência de
uma estrutura organizacional pedagógica voltada para crianças pequenas. Este plano de
ação foi validado pelos pais e funcionários e visto que a nossa Unidade conta com uma
rotatividade de alunos, já que permanecem aqui no máximo por dois anos e faz-se
necessário a reimplantação deste plano, pois a Unidade recebe anualmente mais da
metade de alunos novos.
Além deste plano, outras ações que trará a comunidade escolar serão os dois
sábados letivos previstos no calendário 2017 (24/06 e 25/11). A programação para o
primeiro e segundo sábado letivo deste ano será respectivamente a “Festa Junina” e o
“Dia da Família na Creche”- com o planejamento ainda a ser definido.
Tema:
Conhecendo o PPP
Público alvo:
Comunidade escolar da EMEB Eunice Alves Enéas Soares
73
Duração:
Ano letivo de 2017
Justificativa:
Considerando o PPP (Projeto Político Pedagógico) um instrumento de trabalho
que retrata, formaliza a construção coletiva do trabalho pedagógico da escola e expõe
para toda a comunidade a proposta educacional defendida pela unidade escolar e a
ressignificação da ação de todos os agentes que nela compõe, assim como sua forma
de organização e pensamento, a equipe desta unidade escolar como um todo, avaliou
que este documento não era do conhecimento e nem acessível aos pais.
Fez-se necessário então, a elaboração de um plano de ação em 2012 para que
este se torne realidade e se transforme efetivamente, no sentido mais amplo, em
parceria constante com a comunidade escolar garantindo um atendimento de qualidade
na educação infantil. Diante da avaliação positiva dos pais desde 2014, a necessidade
da participação dos pais de alunos novos (a maioria dos alunos e pais são novos a cada
ano), foi validada a retomada deste plano de ação para 2017.
Objetivos:
- conhecer e apropriar-se do PPP da unidade escolar;
- reconhecer sua importância, diretrizes, objetivos, planos de ações em seus
diferentes segmentos, assim como sua estrutura, características e funcionamento;
- possibilitar a participação da comunidade através de sugestões, críticas e
opiniões;
- efetivar o item PPP como critério de avaliação final da comunidade escolar no
mês de Dezembro de 2017;
- efetivar e manter a parceria com os pais.
Etapas Previstas:
- Divulgação em murais pelos espaços externos e internos da unidade com
perguntas e fotos que despertem a curiosidade sobre o assunto;
74
- Instituição do “PPP Circulante”: cada classe disporá de alguns exemplares do
PPP para empréstimo aos pais durante uma semana, onde nele serão destacados
pontos interessantes para serem procurados e lidos;
- Breves informativos na agenda para divulgá-lo, despertando interesse da
comunidade pelo seu conteúdo;
- Instituição de um caderno de sentimentos e impressões, onde os pais, após
leitura, registrem seus pensamentos, opiniões, críticas e sugestões;
- Convidar os pais a participar de Reuniões Pedagógicas;
- Disponibilizar espaços para o atendimento e esclarecimento de dúvidas que os
pais trouxerem;
- Incluir alguns temas para discussão em Reuniões com Pais;
- Efetivar como item de avaliação ao final do ano o Projeto Político Pedagógico da
EMEB, conforme as Diretrizes da Secretaria da Educação.
2.3 Avaliação:
Serão realizados através de forma processual os registros do caderno de
sentimentos, os relatos orais dos pais aos professores e à gestão e da própria avaliação
final realizada em dezembro.
AÇÕES DA ESCOLA PARA VIABILIZAR A EFETIVAÇÃO DO COMPROMISSO:
- Equipe e pais fizeram parte da construção;
AVANÇOS ALCANÇADOS DIANTE DO DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA:
- faz diferença quando a equipe é coautora do documento;
DESAFIOS A SEREM SUPERADOS:
- efetivação e divulgação à comunidade escolar;
3. Equipe Escolar
2.1. Professoras
75
DADOS DAS PROFESSORAS Nome Situação
Funcional GRADUAÇÃO Pós Graduação Tempo na
P.M.S.B.C. Desde:
Tempo na
escola, início em:
Adriana Coutinho da Silva Estatutária
Pedagogia com
Licenciatura
Novembro
2011
Fevereiro
2013 Anailza Lima Alencar
Rosa Estatutária
Superior Completo com Licenciatura
Setembro
2016
Fevereiro
2017 Carla de Barros Anjos
Estatutária
Pedagogia e Letras
Educação Infantil
/Educação Inclusiva
Fevereiro
2008
Fevereiro
2013
Cristiane Faleiro Oliveira da Silva
Estatutária
Pedagogia com
Licenciatura
Janeiro de
2012 Fevereiro
2017
Eliane Correia da Silva Estatutária
Pedagogia com
Licenciatura
Artes e Psicopedagogia
Janeiro de
2012
Fevereiro
2017 Isis Alves dos Anjos
Luciano Estatutária
Magistério
Novembro
2011 Fevereiro
2013
Jessyca Maryany Faustino Silva Lima Estatutária
Pedagogia com
Licenciatura
Julho 2014
Julho 2014
Joyce Domingos dos Santos
Estatutária
Pedagogia com
Licenciatura
Fevereiro de 2014
Fevereiro
2017 Meire Cristiane Alves
da Silva Estatutária
Pedagogia com
Licenciatura
Abril 2012
Fevereiro
2015 Nelza Rodrigues Nascimento Silva
Estatutária
Pedagogia com
Licenciatura
Psicopedagogia e Educação
Infantil
Novembro
2011
Fevereiro
2013 Priscila Milena
Estatutária
Pedagogia com
Licenciatura
Arte em Educação e Educação
Infantil
Fevereiro de 2014
Fevereiro
2017
Raquel Eustáquio Neves
Estatutária
Pedagogia com
Licenciatura
Arte-Cultura e Educação
Fevereiro de 2014
Fevereiro
2017 Viviane Aparecida
Alves Garcia Estatutária
Pedagogia
com
Licenciatura
Agosto de
2016
Fevereiro
2017
76
3.1.1. Apresentação dos Professores:
Adriana Coutinho da Silva
Anailza Lima Alencar Rosa
Carla de Barros Anjos
Cristiane Faleiro Oliveira da Silva
Tenho 37 anos, moro em Ribeirão Pires e sou mãe. Sou formada em pedagogia e atuo na creche desde
2006. Estou nesta Unidade desde 2013. Amo o que faço porque foi Deus que
colocou no coração.
Sou pedagoga atuo como professora desde 2014 e fui Auxiliar de professora
de 2011 a 2014.
Eu sou a Professora Carla e trabalho nesta escola já têm 05 anos. Gosto
muito de trabalhar aqui. Sou formada em Pedagogia e Letras também tenho Pós-graduação em Educação Infantil e
outra em Educação Inclusiva.
77
Eliane Correia da Silva
Isis Alves dos Anjos Luciano
Jessyca Maryany Faustino Silva Lima
Graduada em pedagogia, cursando
atualmente pós graduação em ensino lúdico. Trabalho com Educação há 10 anos. Amo trabalhar com a Educação Infantil, me divirto bastante com todas as incríveis descobertas dos pequenos.
Sou professora formada pelo
magistério, cursando Pedagogia e atuo na Educação Infantil. Creche desde
2002. Sou casada, tenho uma filha e já sou avó.
Sou a professora Eliane, tenho 40 anos; atuo
na Educação Infantil desde 1995. Trabalhei 16 anos na Prefeitura de Ribeirão
Pires e há 05 anos estou nesta Prefeitura. Não tenho experiência em outra área; pois estou nesta área da Educação Infantil há 22
anos; Sou graduada em Pedagogia e Pós-graduada
em Psicopedagogia e metodologia do Ensino das Artes.
Tenho 02 filhos: Gustavo (19 anos) e Murilo (16 anos) que são as minhas riquezas.
78
Nelza Rodrigues Nascimento Silva
Priscila Milena
Raquel Eustáquio Neves
Eu sou a Jessyca Maryany, tenho 26
anos e sou casada. Tenho formação em Pedagogia e atuo na área da Educação há 08 anos. Trabalho na EMEB Eunice
Alves Enéas Soares desde 2014.
Olá! Sou Nelza professora graduada em Pedagogia e Pós-graduada em
Psicopedagogia e Educação Infantil. Trabalho com crianças há 10 anos,
sendo cinco só nesta Prefeitura. Tenho 02 filhos de 15 e 10 anos que amo
muito!
Priscila Milena, 37 anos, pedagoga, atuo na área da Educação desde o ano
de 2000, como professora de Educação Infantil, área a qual sou pós-graduada,
sou funcionária da rede de São Bernardo do Campo desde 2014.
79
Viviane Aparecida Alves Garcia
Sou Pedagoga, atuo como professora
desde 2007 e na rede municipal de ensino de São Bernardo do Campo desde 2016.
Casada e tenho um filho de 2 anos.
Meu nome é Raquel, sou pedagoga por formação e professora por profissão.
Dou aula há pouco tempo, este é o meu 4º ano. Não penso em fazer outra coisa, pois
amo dar aula. Outra coisa que amo fazer é música, tanto
que batalhei muito para aprender a tocar meu instrumento que é flauta transversal.
A cada dia aprendo com as pessoas, e principalmente com as crianças.
Acredito que para ter uma boa Educação deve-se apoiar no diálogo sincero e na boa
vontade de buscar mudanças para melhorias.
80
Alessandra Freitas da Silva
Sou a Alessandra: tenho 46 anos, 30 anos de magistério e 23 anos como professora na educação básica infantil nesta rede municipal. Lecionei em escolas particulares, estaduais, permaneci por 10 anos na rede municipal de Santo André até 2002, trabalhando concomitantemente na rede de São Bernardo do Campo (ingressei em 1994), até que em 2002 passei a ter duas matrículas em nossa rede. Neste período todo, após o curso de Magistério realizado pelo Instituto de Educação João Ramalho, concluí o curso de Pedagogia em 1993 e o curso de pós-graduação em Educação Infantil em 2003, ambos pela UMESP (Universidade Metodista de São Paulo). Também fiz o curso de aperfeiçoamento PROFA em 2003 e vários outros cursos com carga horária menor. Em 2010, prestei o concurso para Diretor Escolar e em 2011 fui convocada para assumir este cargo e um novo desafio para a minha vida profissional. Confesso que o início não foi fácil, mas com a certeza de nenhum sinal de arrependimento. Tive a oportunidade de buscar a titularidade em outra unidade, mas preferi ficar no “Eunice”, escola
que adotei de coração!
81
Simone Andriani da Costa
3.1.2. Caracterização
“A experiência não vem de se ter vivido muito, mas de se ter refletido intensamente sobre o que se fez e
sobre as coisas que aconteceram.”
Danilo Gandim
Ao se propor um plano formativo é essencial conhecer o grupo com o qual se
trabalha isto possibilita considerar as diferenças e tratar as professoras na sua
diversidade e não como um todo homogêneo.
O grupo é formado por treze mulheres na faixa etária de vinte e seis a cinquenta e
um anos que tiveram sua formação básica em escolas públicas e formação superior em
escolas particulares. Contribuem economicamente com a família e a maioria possui
filhos.
Olá, sou a Simone! Tenho 48 anos, sou casada e tenho dois filhos. A minha família é a minha razão de existir! Estou há mais de 20 anos na área da educação e adoro o meu trabalho! Durante a minha vida profissional já trabalhei na Educação Infantil de 1 a 5 anos, no Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano e no Ensino Médio. Tenho curso superior em Pedagogia com Administração Escolar e terminei em 2011, o curso de pós-graduação com Especialização em Educação Infantil na USP oferecido por esta prefeitura e sou extremamente grata pela grande oportunidade de crescimento profissional. Tenho mais duas pós-graduações: uma em Artes e Musicalidade e outra em Contação de Histórias. Optei por continuar trabalhando nesta Unidade pelo vínculo, respeito e compromisso com esta comunidade e farei tudo o que estiver ao meu alcance por nossas crianças e por nossa equipe.
82
Das treze profissionais, três fizeram o Magistério, doze são graduadas, onze são
formadas em Pedagogia e uma está cursando. Uma profissional possui a segunda
graduação em Letras. Destas, cinco possui pós-graduação em diferentes áreas:
Educação Infantil, Psicopedagogia, Artes, Educação Inclusiva, Educação e Cultura,
Psicopedagogia, Alfabetização e Letramento.
Os desejos do grupo apontam para a necessidade de ampliação do espaço físico
desta Unidade. O grupo promove união, envolvimento e parceria para que se
desenvolva o trabalho num ambiente harmonioso, saudável e feliz. Desejam
reconhecimento e valorização do seu trabalho através de melhoria salarial e de um
plano de carreira que também contemple as Auxiliares em Educação.
As Professoras reconhecem como avanço a formação oferecida em 2010/2011
pela S.E. através do curso de Pós Graduação na USP e aguarda ansiosamente uma
nova oportunidade como esta.
O acesso à cultura utilizando recursos próprios se dá, basicamente, através de
idas ao cinema, teatro, palestras, shows, leitura de livros, acesso à internet e DVD´s e
aos espetáculos oferecidos pela secretaria da educação no espaço CENFORPE.
As profissionais desta Unidade demonstram comprometimento profissional, são
flexíveis e receptivas às orientações pedagógicas e administrativas. Estas orientações
ocorrem sistematicamente durante as conversas realizadas com os trios de educadores,
nas devolutivas da leitura dos registros e observações de sala de aula, nos H.T.P.Cs.,
H.T.Ps. e nas Reuniões Pedagógicas.
O maior desejo das professoras é que as crianças ampliem seus conhecimentos,
façam escolhas, manifestem seus desejos, se tornem cada vez mais independentes e
autônomas... que sejam pessoas felizes!
3.1.3 Plano de Formação para as Professoras
83
“As escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de
conteúdos e técnicas educativas. Elas têm contribuído em demasia para a construção de
neuróticos por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias, de símbolos e de
dores”.
Cláudio Saltini
Segue abaixo um pequeno histórico das formações realizadas nesta instituição
desde o ano de 2009 a fim de retratar o percurso pedagógico desta Unidade.
Em 2009 investiu-se na rotina com foco no brincar diante do reconhecimento de
que a brincadeira não desperta somente prazer e alegria, mas é um meio que possibilita
a criança compreender melhor o mundo, além de desenvolver a autonomia, a atenção, a
imitação, a memória, a imaginação e a socialização.
No ano de 2010 os professores e educadores apontaram a necessidade de uma
discussão acerca das possibilidades de intervenção dos adultos nas situações de
conflitos entre as crianças. Além deste foco formativo, ainda em 2010 houve
investimento nas pessoas que compõem este grupo de trabalho diante da crença de que
a educação é um ato essencialmente humano. Para realização deste trabalho foi
convidada uma assessoria em gestão de pessoas.
Em 2011 houve um aprofundamento dos estudos em Vygotsky, buscando a
apropriação de um novo olhar quanto ao papel do educador: ênfase no acesso das
crianças à cultura acumulada historicamente e a nova concepção de atividade que
envolve a participação ativa da criança no processo de conhecimento.
Como houve uma nova atribuição de professoras em 2012, o que alterou nosso
quadro, foi elaborada uma formação visando regularizar alguns conceitos e ações
estudadas em 2011 partindo-se de pontos comuns e investindo-se na qualidade
profissional de cada professora.
84
No final do ano de 2012 acontece outra remoção e o quadro de professoras foi
novamente alterado: apenas uma, das nove profissionais que atuavam nesta Unidade se
manteve. Diante do grande número de professoras recém-chegadas foi desenvolvido um
trabalho em 2013 com o novo grupo tendo como base os registros contidos no P.P.P.
2012, a partilha, a socialização e ampliação dos conhecimentos de cada profissional para
que se construísse a Pedagogia desta Unidade Escolar como nos orientou Mônica
Pinazza. Ainda neste ano, a fonoaudióloga referencia desta creche Janice Caovila
ofereceu ao grupo uma formação sobre o desenvolvimento da oralidade das crianças de
0 a 3 anos.
No ano de 2014 aprofundamos os estudos nos trechos de nossa “Base teórica”
através da socialização e discussão de temas objetivando que os mesmos refletissem na
prática das professoras.
Em 2015 buscou-se qualificar a rotina escolar a fim de identificar, refletir e avaliar
os reais objetivos de cada proposta oferecida a criança. Houve um breve estudo na área
de Música e de Contação de Histórias.
Em 2016 o desafio foi aprofundar os conhecimentos sobre desenvolvimento
infantil de 0 a 3 anos visando qualificar a prática pedagógica a partir da Pesquisa
Multicêntrica de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI) em
parceria com a psicóloga referência Ana Paula Neves Lopes.
No final de 2016, aconteceu a remoção e o quadro de professoras outra vez foi
modificado. Na intenção de apresentar a cultura, os conhecimentos construídos nesta
creche para as profissionais recém-chegadas, incluiu-se na formação 2017, uma
reflexão dos documentos contidos no P.P.P. para que se compartilhe objetivos,
regras e valores a fim de que todos os integrantes do novo grupo, estejam
conscientes e engajados na proposta pedagógica desta creche.
Neste ano também, pretende-se estudar a brincadeira como meio de expressão,
interação, investigação e aprendizagem das crianças de 0 a 3 anos.
85
Objetivos Gerais e Específicos:
Construção de vínculos profissionais com a ideia de pertencimento;
Reconhecer a criança enquanto sujeito histórico e de direitos, bem como a importância
das interações em seu desenvolvimento;
Estudar a prática a partir da voz do professor;
Aprimorar “o olhar” da professora buscando ampliar o seu repertório de mediação dentro
da rotina;
Aprofundar os conhecimentos sobre o brincar enquanto atividade principal na infância.
Conteúdos:
Reconstrução do PPP
Brincadeira
Mediação
Ações Propostas (Metodologia)
Ações que promovam acolhimento e sensibilização quanto às temáticas.
Leituras coletivas do P.P.P., reflexão e, se necessário, alterações do documento.
Leitura e discussão do livro Brinquedos e Brincadeiras nas Creches (MEC)
Filmar partes da rotina da creche para estudo de caso.
Socialização e tematização de práticas pedagógicas.
3.1.5. Avaliação do Plano de Formação
Acredita-se que um processo formativo necessite de avaliação e replanejamento
constante que vá se adequando às demandas do grupo sem perder o rumo, o objetivo, a
estratégia reflexiva a partir das práticas e concepções de cada um dos envolvidos.
Ao longo dos anos em que temos esta experiência com projetos de formação
avaliamos que há elementos que interferem na efetivação do plano, tais como:
renovação do quadro de funcionários e professores no início de cada ano letivo,
rotatividade ao longo do ano, quadro incompleto do pessoal de apoio, faltas e licenças
imprevistas, diagnóstico assertivo por parte da dupla gestora, das demandas formativas
além de eventuais imprevistos. Somente uma escuta atenta, como diz Paulo Freire, “no
86
sentido de disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à
fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro” possibilita uma leitura mais
assertiva das demandas apresentadas.
Procuramos avaliar constantemente este processo, a fim de que possa ser
reformulado e aprimorado. Esta avaliação está organizada, mais pontualmente, da
seguinte forma:
A dupla gestora se reunirá semanalmente e com a Orientadora Pedagógica em suas
visitas, para avaliação, planejamento e encaminhamento das questões da creche.
Acompanhamento da rotina de sala de aula através dos espaços formativos e da
leitura e devolutiva dos semanários;
Avaliação oral nas reuniões de HTPCs e HTPs após a realização das ações
propostas no projeto formativo.
Conversas constantes objetivando analisar a contribuição da formação na prática
pedagógica do educador.
Avaliação individual escrita, ao final do semestre, apontando aspectos positivos e
aspectos a serem melhorados, necessidades de novos aprofundamentos no
conteúdo, sugestões para melhor desenvolvimento do trabalho, etc. Os dados obtidos
nessas avaliações são organizados, discutidos e encaminhados coletivamente.
Avaliação escrita e coletiva, ao final do ano, a partir de instrumento elaborado e
enviado pela SE.
Responsável: Simone Andriani da Costa (Coordenadora Pedagógica)
3.1.6. Espaços Formativos
HTPC - é realizado às terças-feiras em dois grupos: das 08:10 às 11:10 horas e
as 14:30 às 17:30 horas. A sua organização tem como base as necessidades
formativas. Junto a essa questão, a pauta é elaborada semanalmente incluindo outras
necessidades apontadas pelos educadores e/ou visando a organização deste ambiente
educativo. Alguns momentos serão destinados a parceria com especialistas,
planejamento, socialização de conhecimentos entre os educadores, organização dos
espaços, vídeos e materiais coletivos.
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Reuniões Pedagógicas - as reuniões acontecerão nas datas previstas no
calendário levando-se em conta a participação de toda a equipe escolar. Uma das
reuniões será reservada para atividade cultural com os funcionários da escola visando
contribuir com a formação cultural das pessoas que aqui trabalham. Alguns momentos
serão destinados ao planejamento, socialização de conhecimentos entre os educadores
e organização de espaços e materiais coletivos.
Conversa com os trios – Como não há tempo previsto em horário de trabalho
para esta formação, agendamos mensalmente (quando possível) um tempo específico
para cada trio de educadoras. Para que isso aconteça contamos com os auxiliares em
educação de apoio e professoras substitutas. Infelizmente, quando não é possível
organizar a creche para este momento, a conversa é adiada. O objetivo desse encontro
é auxiliar os educadores em seus desafios, no planejamento semanal, nas intervenções
com as crianças e na elaboração do contrato didático do trio, no reconhecimento de
onde está a teoria na prática e da reflexão sobre o educar e o cuidar e o aprender e o
brincar como ações indissociáveis. Para que isto aconteça, há um combinado em que os
horários de almoço destes profissionais são alterados.
Observação em sala de aula
Serão agendadas observações de sala de aula com cada turma. Essas
observações terão um foco pré-determinado conforme a necessidade educativa sugerida
pelos educadores ou pela gestão. Esse foco pode ser diferenciado para cada turma.
Após a observação em sala, será oferecida uma devolutiva para os educadores e
possíveis encaminhamentos visando qualificar o trabalho.
Jornada Formativa – Este momento é destinado para diferentes atividades tais
como planejamento, registro, formação, separação ou preparação de materiais,
formação, socialização de práticas, parceria com especialistas, atendimento as famílias,
entre outras, a fim de que se qualifique o atendimento prestado as crianças bem como
as suas famílias. Segue os quadros com os horários:
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QUADRO DE HORÁRIOS PROFESSORAS MANHÖ INFANTIL I
QUADRO DE HORÁRIOS PROFESSORAS MANHÃ – INFANTIL II
2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira TOTAL 07:00h às 7:30h H.T.P. 30’
12. Compartilhar e respeitar o planejamento, avaliando em conjunto possíveis
mudanças continuamente de acordo com a necessidade de cada grupo;
13. Saber ouvir as opiniões mesmo que discorde.
14. Socializar as pautas de H.T.P.C. e formação de Auxiliares em Educação.
CONTRATO DIDÁTICO DAS EDUCADORAS DO INFANTIL IB
O presente contrato tem por objetivo assegurar uma convivência harmoniosa
entre o trio de educadores do grupo Infantil IB da EMEB Eunice Alves Enéas Soares.
1. Respeito com todos os funcionários da escola;
2. Respeitar as comandas do outro educador. Caso haja divergência, procurar o
colega posteriormente para discutir a questão.
3. Manter um diálogo constante, socializando as informações pertinentes a rotina
escolar, ser transparente nas relações;
4. Avisar sempre quando ausentar-se da sala ou das atividades;
5. Avisar as faltas e saídas agendadas;
6. Envolvimento do trio em todas as atividades;
7. Resolver os conflitos em sala de aula, passando para a dupla gestora apenas
quando houver necessidade;
8. Manter a sala organizada após cada atividade;
9. Flexibilidade diante dos acontecimentos inesperados;
10. Compartilhar e respeitar o planejamento, avaliando em conjunto possíveis
mudanças continuamente de acordo com a necessidade de cada grupo;
11. Saber ouvir as opiniões mesmo que discorde.
12. Conversar quando houver alguma coisa incomodando ou desagradando.
13. Dividir igualmente as tarefas como trocas e banhos, para não sobrecarregar
ninguém. Na presença dos três educadores, sairá para troca aquele que
estiver disponível.
14. Avisar atrasos;
15. Socializar as pautas de H.T.P.C. e formação com Auxiliares em Educação.
92
CONTRATO DIDÁTICO DAS EDUCADORAS DO INFANTIL IIA
O presente contrato tem por objetivo assegurar uma convivência harmoniosa
entre o trio de educadoras do grupo Infantil IB da EMEB Eunice Alves Enéas Soares.
01. Respeito com todos os funcionários da escola;
02. Respeitar as comandas do outro educador. Caso haja divergência, procurar o colega
posteriormente para discutir a questão;
03. Manter um diálogo constante, socializando as informações pertinentes a rotina escolar,
ser transparente nas relações;
04. Avisar sempre quando ausentar-se da sala ou das atividades;
05. Avisar as faltas e saídas agendadas;
06. Envolvimento da dupla em todas as atividades;
07. Resolver os conflitos em sala de aula, passando para a dupla gestora apenas quando
houver necessidade;
08. Manter a sala organizada após cada atividade;
09. Flexibilidade diante dos acontecimentos inesperados;
10. Compartilhar e respeitar o planejamento, avaliando em conjunto possíveis mudanças
continuamente de acordo com a necessidade de cada grupo;
11. Dividir igualmente as tarefas como trocas e banhos, para não sobrecarregar ninguém.
Quando houver apenas 1 professor na sala o auxiliar será responsável pelas saídas
para higiene;
12. Rodízio para escovação e troca de fraldas;
13. Compartilhar o planejamento;
14. Avisar atrasos;
15. Socializar as pautas de H.T.P.C. e formação de Auxiliares em Educação.
CONTRATO DIDÁTICO DAS EDUCADORAS DO INFANTIL IIB
O presente contrato tem por objetivo assegurar uma convivência harmoniosa
entre o trio de educadoras do grupo Infantil IA da EMEB Eunice Alves Enéas Soares.
93
1. Avisar sempre quando ausentar-se da sala ou das atividades;
2. Avisar as faltas e saídas agendadas;
3. Flexibilidade diante dos acontecimentos inesperados;
4. Compartilhar e respeitar o planejamento, avaliando em conjunto possíveis
mudanças continuamente de acordo com a necessidade de cada grupo;
5. Saber ouvir as opiniões mesmo que discorde.
6. Conversar quando houver alguma coisa incomodando ou desagradando.
7. Avisar sempre que houver ocorrências ou demais informações importantes
para as colegas de trabalho.
8. Resolver os conflitos em sala de aula, passando para a dupla gestora apenas
quando houver necessidade;
9. Dividir igualmente as tarefas como trocas e banhos, para não sobrecarregar
ninguém. Quando houver apenas 1 professor na sala o auxiliar será
responsável pelas saídas para higiene.
10. Manter um diálogo constante, socializando as informações pertinentes a rotina
escolar;
3.2. Auxiliares em Educação
Nome Situação
Funcional
Graduação Tempo na
P.M.S.B.C
Tempo na
U.E,
início em:
Obs.
Ana Cristina
M. dos Santos
Estatutária
Ensino Médio
Completo
Agosto
2016
Agosto
2016
Edilaine
Nascimento
da Silva
Estatutária
Pedagogia
incompleta
Julho
2013
Fevereiro
2014
Letícia Vaz
Crepaldi
Estatutária Psicologia Setembro
2015
Fevereiro
2016
94
Maria
Cavalcante de
Araujo
Estatutária
Ensino Médio
Completo
Setembro
2013
Fevereiro
2014
Silvanir Rosa
de Souza
Estatutário Ensino Médio
Completo
Junho
2015
Fevereiro
2016
Valéria da
Silva Melo
Estatutário Ensino Médio
Completo
Julho
2010
Fevereiro
2016
3.2.1. Apresentação dos Auxiliares
Ana Cristina M. dos Santos
Edilaine Nascimento da Silva
Letícia Vaz Crepaldi
Meu Nome é Ana Cristina sou Auxiliar
em Educação.
Meu nome é Edilaine, trabalho na área da Educação desde 2007(creches conveniadas). Desde 2013
estou na rede de São Bernardo do Campo. Trabalho na EMEB Eunice Alves Enéas Soares desde 2014,
atuei como Auxiliar de sala do Infantil II e atualmente sou do Infantil I.
Amo a minha a profissão e todos os dias procuro me dedicar e aprender algo para contribuir, pois
acredito que uma Educação humanitária pode ser uma ponte eficaz para o Desenvolvimento
profissional-pessoal.
95
Maria Cavalcante de Araujo
Silvanir Rosa de Souza
Meu nome é Letícia, sou Auxiliar em Educação, adoro trabalhar com crianças, sou paciente,
carinhosa. Sou apaixonada pela área da Educação e busco crescer sempre como pessoa e
profissionalmente, dar o melhor de mim para os alunos, auxiliando em seu desenvolvimento.
Trabalho no que gosto e sempre estou fazendo formações para qualificação, atualmente curso
pedagogia.
Sou a Maria Cavalcante, trabalho há 14 anos na área da Educação e 3 anos aqui
na EMEB Eunice Alves. Tenho uma filha de 16 anos e moro aqui no bairro.
Trabalho na rede municipal há dois anos e meio. Sou casado pai de um casal de filhos.
Trabalhei por 25 anos com marcenaria, gosto de pescar e pretendo fazer pedagogia para
acrescentar conhecimento. Sou muito falante, procuro estar sempre alegre, descontraído e disposto a cumprir com meus deveres sempre que possível,
trabalho com muito prazer junto com crianças e adultos também.
96
Valéria da Silva Melo
3.2.2.
Auxiliares em Educação
Caracterização
Ao se propor um plano formativo é essencial conhecer o grupo com o qual se
trabalha isto possibilita considerar as diferenças e tratar as auxiliares em educação na
sua diversidade.
O nosso grupo de auxiliares em educação é composto por seis profissionais. São
profissionais na faixa etária de 25 a 47 anos que tiveram sua formação básica em
escolas públicas. Dos seis auxiliares, apenas um é do sexo masculino e uma possui
gradução em psicologia. Todos contribuem economicamente com a família.
O grupo promove união, envolvimento e parceria para que se desenvolva o
trabalho num ambiente harmonioso, saudável e feliz.
Meu nome é Valéria da Silva Melo,
estou na rede da PMSBC desde setembro de 2005, comecei como Auxiliar de Apoio na Educação
Infantil, em 2010 fui chamada para o concurso de Auxiliar em Educação.
Trabalhei 2 anos com crianças portadoras de necessidades especiais e
é o quinto ano em creche.
97
Os desejos e expectativas do grupo apontam para a necessidade de ampliação
do espaço físico da Unidade. Desejam reconhecimento e valorização do seu trabalho
através de melhoria salarial, de um plano de carreira e formação continuada.
Os auxiliares em educação anseiam por melhores condições de trabalho e
redução de hora de trabalho no contato direto com as crianças considerando a
complexidade de cuidados, atenção e conhecimento que as crianças de 0 a 3 anos
exigem. Reconhecem como condição de trabalho, a inclusão de um espaço para
formação em horário de trabalho que qualifique o profissionalismo, principalmente
considerando o cuidar e o educar como ações indissociáveis e a necessidade de se
respeitar as crianças como sujeito de direitos.
O acesso à cultura utilizando recursos próprios se dá, basicamente, através de
idas ao cinema, teatro, exposições, shows, palestras, leitura de livros, acesso à internet
e DVD´s e aos espetáculos oferecidos pela secretaria da educação no espaço
CENFORPE.
Os profissionais demonstram comprometimento profissional, são flexíveis e
receptivos às orientações pedagógicas e administrativas. Estas orientações ocorrem
sistematicamente durante as conversas com trios de educadoras, nesta formação
proposta e nas Reuniões Pedagógicas.
Plano de Formação para as Auxiliares em Educação
Reconhecendo o importante papel que as auxiliares em educação exercem no
desenvolvimento das crianças e diante do fato de acreditarmos que uma educação de
qualidade se faz com a participação de todos os envolvidos no processo educativo,
organizamos momentos de formação para essas profissionais.
Justificativa
98
Diante da impossibilidade de separarmos o cuidar do educar, é fundamental uma
formação que integre essas ações, bem como qualifique as ações destas profissionais
uma vez que trabalham diretamente no trato com nossas crianças. Como não há tempo
previsto em horário de trabalho para esta formação, agendaremos semanalmente,
sempre que possível, uma hora às segundas-feiras nos momentos de descanso das
crianças. Para que isto aconteça, há um combinado que os horários de almoço destes
profissionais são alterados.
Objetivos Gerais e Específicos
Discutir e ampliar a qualidade de práticas de atendimento à criança.
Reconhecer o cuidar e o educar como ações indissociáveis.
Socializar as ações da rotina para a construção/ compreensão da intencionalidade
pedagógica.
Discutir e ampliar a qualidade de práticas de atendimento às crianças.
Conteúdos
Educar/cuidar;
Rotina.
Ações Propostas (Metodologia)
Levantamento dos temas pontuados na avaliação do ano anterior e das atuais
necessidades para serem estudadas.
Estudos de Casos.
Socialização de práticas.
Leitura coletiva e discussão dos seguintes textos:
- Lidando com comportamentos difíceis (Educação de 0 a 3 anos- O atendimento
em creche - Elinor Goldshmied e Sônia Jackson)
- Relação através da linguagem entre a educadora e as crianças do grupo (Trecho
retirado do livro: EDUCAR OS TRÊS PRIMEIROS ANOS a experiência de Lóczy-
Judit Falk)
99
- O Manejo de situações envolvendo limites na Educação Infantil (Tânia
Ramos Fortuna)
- A importância de ajudar a criança a transpor limites (Ana Maria Mello)
Responsável: Simone Andriani da Costa (Coordenadora Pedagógica)
Avaliação do Plano de Formação
Acredita-se que um processo formativo necessite de avaliação e replanejamento
constante que vá se adequando às demandas do grupo sem perder o rumo, o objetivo, a
estratégia reflexiva a partir das práticas e concepções de cada um dos envolvidos.
Avaliamos que há elementos que interferem na efetivação do plano, como por
exemplo: não estar previsto em hora de trabalho, faltas, licenças imprevistas e
diagnóstico assertivo por parte da dupla gestora. Somente uma escuta atenta, como diz
Paulo Freire, “no sentido de disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta
para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro” possibilita uma
leitura mais assertiva das demandas apresentadas.
Esta avaliação está organizada, mais pontualmente, da seguinte forma:
Avaliação oral ao final de cada tema;
Avaliação individual escrita, ao final de cada semestre, apontando aspectos positivos
e aspectos a serem melhorados, necessidades de novos aprofundamentos no
conteúdo, sugestões para melhor desenvolvimento do trabalho, etc. Os dados obtidos
nessas avaliações são organizados, discutidos e encaminhados coletivamente.
Acompanhamento da rotina de sala de aula através da leitura e devolutiva dos
semanários;
Discussão das observáveis de sala de aula, nas reuniões com os trios de educadoras;
Relatório individual final do quanto à formação contribuiu na prática do educador.
100
3.3. Funcionários de Apoio
Quadro de Funcionários
Nome
Situação
Funcional
Graduação
Tempo na
P.M.S.B.C.
Tempo na
U.E., início
em:
Obs.
Adriana
Aparecida
Bosquetto
C.L.T. Ensino Médio
Completo
Agosto/
2006
Maio/2011
Afastada
INSS
Edinalva
Barbosa
Oliveira
Estatutária
Ensino Médio
Completo-
Técnico em
Enfermagem
Outubro/
1991
Março/2007
Afastada
L.T.S
Jefferson Cezar
Silva
Estatutário Ensino Médio
Completo
Agosto/
2012
Março /2016
Marcos Santos
de Jesus
C.L.T. Ensino Médio
Completo
Setembro
/2006
Dezembro
/2015
Priscila Martins
dos Santos
Frente de
Trabalho
Setembro
/2016
Março/2017
Raquel Pagani
dos Santos
C.L.T. Pedagogia
Completo
Agosto/
2006
Dezembro/
2015
Renata Barbosa
da Silva Frente de
Trabalho Cursando Maio /2016
Março/2017
Vanusa
Cordeiro
Sant´ana
C.L.T. Ensino Médio
Completo Julho/2005
Abril 2016
101
3.3.1. Apresentação dos Funcionários
Jefferson Cezar Silva
Marcos Santos de Jesus
Priscila Martins dos Santos
Sou Jefferson, Oficial de Escola. Amo trabalhar com pessoas e principalmente
crianças...
Eu sou o Marcos uma pessoa
extrovertida, trabalhadora, guerreiro, humilde e trabalho na Unidade há um
ano e 03 meses.
102
Raquel Pagani dos Santos
Renata Barbosa da Silva
Meu nome é Raquel, sou do apoio,
concursada desde 2006. Formada
em pedagogia, iniciei minhas
atividades na creche Eunice Alves
em 2015.
Eu sou Priscila!
Oi eu sou a Renata. Tenho dois filhos. Sou grata a Deus por ter eles e ter uma família maravilhosa e ter meu serviço que eu amo muito e agradeço a Deus
por tudo que eu tenho.
103
Vanusa Cordeiro Sant´ana
3.3.1.1 Caracterização
“Você não pode ensinar nada a um homem; você pode apenas ajudá-lo a encontrar a
resposta dentro dele mesmo”
Galileu Galilei
O grupo é formado por sete funcionários que estão na rede de São Bernardo do
Campo entre um e vinte e sete anos, na EMEB Eunice Alves, duas funcionárias estão
desde a inauguração em 2007, sendo que uma está afastada por motivo de saúde, duas
funcionárias iniciaram em nossa escola neste ano, uma funcionária está desde 2011,
porém atualmente ela está afastada por motivo de saúde e dois funcionários iniciaram
em 2015 e um em 2016.
A maioria são mulheres na faixa etária de 21 a 51 anos e dois homens fazem
parte deste grupo que tem 26 e 38 anos de idade. O nível de formação destes
profissionais se concentra entre ensino médio completo e ensino superior. Há o
interesse de alguns membros da equipe no prosseguimento no ensino superior e
investimento em outras formações profissionais, realizando cursos fora de seu horário
de serviço. Entre a equipe temos formações em nível técnico em outras áreas como
Estética, Enfermagem, Patologia Clínica e Pedagogia.
Meu nome é Vanusa, sou do apoio,
estou na creche de 2007 a 2014, trabalhei em outra escola e retornei em
abril de 2016.
104
Contribuem economicamente para a família e todas entre as mulheres possuem
filhos.
Metade deste grupo pertence à mesma comunidade na qual a escola está
inserida e a outra metade reside em bairros distantes e outros municípios, dependendo
de uma ou duas conduções. É um anseio do grupo melhorias de acesso à Unidade
(transporte público coletivo de qualidade e segurança no trajeto Unidade Escolar-
residência).
Os desejos e expectativas do grupo apontam para a necessidade de ampliação e
reforma do prédio o que demonstra a importância do ambiente físico no desenvolvimento
do trabalho. Desejam a participação em formação, reconhecimento e valorização do seu
trabalho através de melhoria salarial, condições salubres no trabalho, assistência médica
eficiente e de um plano de carreira. Há uma reinvindicação deste grupo ser reconhecido
pela S.E. Como educador em sua plenitude tanto no âmbito pedagógico como
administrativo.
Desejam que as crianças se tornem mais independentes, autônomas e que sejam
bem cuidadas e reconhecem que o seu trabalho contribui para o desenvolvimento
educativo pleno das crianças.
3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários
Atualmente neste grupo tem se duas funcionárias afastadas por motivo de saúde.
Uma característica deste quadro é a necessidade formativa quanto à
compreensão do desenvolvimento infantil de nossas crianças, as concepções de
criança, educador, escola e como acontece este trabalho em sala de aula, aliando as
suas funções específicas às necessidades pedagógicas das crianças. Além disso,
almejam também formação em Saúde Laboral, visto que todos os funcionários da
105
Equipe de Limpeza apresentam questões de saúde relacionadas às atividades
desenvolvidas em seu trabalho.
Justificativa
Considerando:
As observações realizadas durante o ano anterior nos momentos de planejamento e
rotina da escola,
O reconhecimento de que uma rotina organizada de trabalho proporciona qualidade,
tranquilidade e eficiência. Cada atuação é pertencente a um todo que prima pela
excelência educativa.
Todos os trabalhadores de uma escola são educadores;
Todos possuem um saber que precisa ser aproveitado e compartilhado.
O desenvolvimento de projetos e Atividades sequenciadas pedagógicas necessitarão
de compreensão e apoio por esta equipe.
Autonomia e responsabilidade de ações inerentes a sua função.
Os funcionários apresentam questões de saúde relacionadas ao trabalho físico.
Objetivos
Estabelecer uma rotina eficaz e dinâmica junto aos funcionários, buscando uma
divisão adequada de tarefas;
Melhorar a prestação de serviços;
Construir um ambiente de convivência baseado no respeito e na cooperação;
Investir na construção de um funcionário que tenha clareza de suas atribuições e
responsabilidade no exercício da sua função abrangendo também à questão
educativa (acolhedor, modelo e formador);
Estimular a corresponsabilidade, a autonomia e a interdependência entre seus pares e
demais segmentos;
Tornar-se sujeito ativo e participativo do processo pedagógico;
106
Investir na construção da autoestima positiva e na valorização destes profissionais.
Investir em conhecimentos e ações que possibilitem e promovam a saúde destes
trabalhadores, no que for possível dentro da Unidade Escolar.
Ações propostas
Realizar encontros semanais com o grupo de apoio limpeza e quinzenais com o grupo
de apoio cozinha e de acordo com a necessidade agendar reuniões extraordinárias;
Buscar orientação pedagógica para efetivar a formação que atenda o objetivo da
corresponsabilidade, interdependência e autonomia;
Avaliar periodicamente junto aos funcionários a adequação e a eficiência das
atribuições;
Refletir com o grupo o quanto à qualidade do trabalho prestado;
Compreender a importância de atribuições tomando como principal objetivo a criança:
Valorizar sempre o funcionário no desempenho de ações de qualidade;
Encontros individuais para apontamentos das dificuldades no exercício de suas
tarefas;
Reuniões com o Oficial de Escola;
Reuniões e conversas, esclarecimento de condutas pedagógicas e funcionais,
buscando ações de melhoria, com as funcionárias e a supervisora da empresa
terceirizada responsável pela cozinha sempre que necessário.
Incluir de fato a equipe de apoio para as Reuniões Pedagógicas, buscando
compreensão e envolvimento da concepção pedagógica e diferentes ações da
unidade escolar.
Responsável: Diretora
Cronograma
107
Planejamento, organização e desenvolvimento pelo grupo de apoio da atividade
destinada à equipe “Chamegos da EMEB Eunice Alves”
Atribuição de horários para 2017;
Reestruturação em grupo da organização das rotinas de trabalho;
Organização dos tempos e horários das atribuições individualmente com a
diretora;
Redivisão das atribuições de funcionários ausentes ao trabalho.
Revisão do texto do PPP sobre a caracterização da equipe: formação, anseios,
expectativas e caracterização da equipe de apoio;
Observação efetiva e pontual da gestão do serviço;
Conversa individual pontuando as dificuldades no trabalho, quando necessário.
Elaboração, discussão e reflexão da concepção da equipe de apoio;
Apresentação das orientações administrativas;
Levantamento e validação de temas para formação;
Leitura, reflexão de Nutrições Literárias;
Compartilhar e organizar com a equipe as ações de projetos coletivos, individuais,
atividades sequenciadas pedagógicas e demais ações que ocorrerão ao longo do
ano na unidade escolar;
Participação efetiva nas reuniões pedagógicas;
Apropriação do Manual de Procedimentos para Limpeza de Escolas Municipais do
Município de São Bernardo do Campo;
Apropriação de ações preventivas laborais de proteção à saúde do funcionário.
Formação direta com profissional de Saúde Laboral.
108
3.3.3. Avaliação do Plano de Formação
Acompanhamento contínuo da realização das tarefas;
Conversas individuais;
Avaliação Anual (Dezembro de 2017)
3.3.4 Contrato Didático Equipe De Auxiliares De Apoio 2017
Pensado, refletido, elaborado e redigido pela própria equipe:
Resolver os conflitos entre os envolvidos sem precisar envolver os demais da
escola, em último caso de impasse, comunicar a gestão (Diretora e Coordenadora
Pedagógica);
Respeitar o direito do outro, para ser respeitado;
Não deixar baldes e panos de chão espalhados na lavanderia;
As vassouras deverão ser guardadas no armário viradas com as cerdas para
cima;
Cada responsável de sala será responsável também pela retirada e colocação
das roupas de cama e encaminhadas para a lavanderia;
Registrar em impresso próprio afixado em local visível na lavanderia as faltas
abonadas e saídas e ausências médicas.
Mostrar-se disponível em situações emergenciais;
Prestar atenção em suas atribuições, apoiando-se no cronograma de atribuições
impressa e afixada em local visível (armário lavanderia). Consultar
constantemente as atribuições para evitar esquecimentos, principalmente em dias
de ausência de outro funcionário;
Durante a execução de limpeza, não deixar equipamentos e produtos químicos
nos espaços da Unidade ao alcance das crianças.
Manter a parte de baixo da porta da lavanderia sempre fechada, impedindo o
acesso das crianças.
109
3.3.5 Quadro de Atribuições dos Funcionários da Equipe de Apoio
MARCOS HORÁRIOS ATRIBUIÇÕES 2017
06:10 06:40 SALA IIB
06:40 07:20 PÁTIO / TAPETE TV
07:35 08:10 PARQUE
08:10 08:35 CORREDOR FRENTE PORTÃO/CORREDOR FUNDO
08:40 09:05 BANHEIRO MASCULINO-1º LAVAGEM
09:15 10:00 REFEITÓRIO HIDRATAÇÃO-FORA E DENTRO
LOUSINHA MURO E AZULEJO MURO
10:30 11:00 REPOUSO
11:00 11:25 VARRER EXTERNO (TIRAR AREIA PÓS SAÍDA DAS CRIANÇAS DO PARQUE)
RETIRAR LIXO MANHÃ COZINHA
12:00 13:00 ALMOÇO
13:10 13:35 PÁTIO- (VARRER ÁREA DA CRIANÇA)
13:35 14:05 BANHEIRO MASCULINO
14:05 14:40 REPOUSO
06:10 06:40 LAVAGEM SEMANAL TERÇA-FEIRA
JANELAS / PORTAS / ARMÁRIOS / VENTILADOR/PRATELEIRAS/MESAS/CADEIRAS DOS ESPAÇOS ATRIBUIDOS
ATENDIMENTO EMERGENCIAL
RETIRAR LENÇOIS SEGUNDA-FEIRA
EM CASO DE FALTA DO MARCOS ...
HORÁRIOS ADRIANA VANUSA RAQUEL
PÁTIO BANHEIRO MASCULINO I B
TAPETE TV LOUSINHA, MURO E AZULEJO VARRER EXTERNO (TIRAR ALMOÇO)
CORREDOR PORTÃO FUNDO PÁTIO REPOUSO
PARQUE
RETIRAR LIXO
REPOUSO
Atribuições contando com as duas funcionárias da Frente de Trabalho
110
MARCOS ATRIBUIÇÕES 2017
SALA IIB PÁTIO BANHEIRO MASCULINO CORREDOR LATERAL – ONDE FICAM AS PLANTAS REFEITÓRIO (DENTRO E FORA ) – HIDRATAÇÃO SALA IIB ORGANIZAR REPOUSO ALMOÇO DAS 12H ÁS 13H PÁTIO BANHEIRO MASCULINO SALA IIB – GUARDAR REPOUSO OBSERVAÇÃO:
TROCAR OS LENÇÓIS ÀS SEGUNDAS-FEIRAS; LAVAGEM DAS CORTINAS DA SALA DO IIB (UMA VEZ POR
MÊS), PREFERENCIALMENTE NUMA SEGUNDA-FEIRA; MUTIRÃO ÀS QUARTAS-FEIRAS – A PARTIR DAS 11H20 PARA A
LAVAGEM DOS REFEITÓRIOS; LAVAGEM DA SALA IIB ÀS SEGUNDAS-FEIRAS; LIMPEZA DOS COLCHÕES, UMA VEZ POR SEMANA; MUTIRÃO ÀS TERÇAS-FEIRAS PARA A LAVAGEM DOS
CORREDORES E JANELAS; ATENDIMENTO EMERGENCIAL.
RAQUEL HORÁRIOS ATRIBUIÇÕES 2017
08:40 09:10 SALA DOS PROFESSORES( ENQUANTO TIVER COMPENSAÇÃO)
09:10 BANHEIRO IB
10:00 10:30 ARRUMAÇÃO DO REPOUSO
REFEITÓRIO ALMOÇO DENTRO, PLANTÃO 10h50
11:15 11:30 REFEITÓRIO ALMOÇO DENTRO
12:00 12:50 BANHEIRO IB- LAVAGEM
13:00 14:00 ALMOÇO
14:00 14:30 REPOUSO
14:30 14:50 REFEITÓRIO-LANCHE DENTRO
15:45 15:55 REFEITÓRIO JANTAR DENTRO- 1º TURMA QUE SAI
111
16:15 16:30 REFEITÓRIO JANTAR DENTRO- 2º TURMA QUE SAI+ RETIRAR LIXO
16:30 16:50 RECOLHER BRINQUEDOS PARQUE E VARRER BATERIA DO PARQUE
17:15 17:35 LAVAGEM BANHEIRO IB
17:35 18:00 SALA IA
LAVAGEM DA SALA IA SEGUNDA-FEIRA
RETIRADA DE LEIÇOIS-QUARTA-FEIRA
ATENDIMENTO EMERGENCIAL
EM CASO DE FALTA DA RAQUEL ...
HORÁRIOS ADRIANA MARCOS VANUSA
BANHEIRO I B REPOUSO 2 A BANHEIRO 1 A
LAVAGEM LIXEIRA 2ª, 4ª E 6ª SALA PRÔS REFEITORIO JANTAR
TIRAR O GROSSO DE ALMOÇO RETIRAR LIXO TARDE
RETIRAR BRINQ. PARQUE
VARRER CORREDOR
REFEITÓRIO LANCHE
Atribuições contando com as duas funcionárias da Frente de Trabalho
RAQUEL
ATRIBUIÇÕES 2017 BANHEIRO VERMELHO IB CORREDOR DO PARQUE SALA IB – ORGANIZAR REPOUSO REFEITÓRIO (DENTRO) – ALMOÇO-PLANTÃO 2º HORÁRIO – SOMENTE VARRER BANHEIRO IB ALMOÇO DAS 13H ÁS 14H SALA IB – GUARDAR REPOUSO REFEITÓRIO - LANCHE CORREDOR DO PARQUE RECOLHER BRINQUEDOS DO PARQUE E VARRER CORREDOR BANHEIRO IB REFEITÓRIO (DENTRO) JANTAR – PLANTÃO E LIMPEZA
112
SALA IB OBSERVAÇÃO:
TROCAR OS LENÇÓIS ÀS QUARTAS-FEIRAS; LAVAGEM DAS CORTINAS DA SALA DO IB (UMA VEZ POR
MÊS), PREFERENCIALMENTE NUMA QUARTA-FEIRA; MUTIRÃO ÀS QUARTAS-FEIRAS – A PARTIR DAS 11H20 PARA A
LAVAGEM DOS REFEITÓRIOS; LAVAGEM DA SALA IB ÀS SEGUNDAS-FEIRAS; LIMPEZA DOS COLCHÕES, TODA QUINTA-FEIRA; ATENDIMENTO EMERGENCIAL.
VANUSA HORÁRIOS ATRIBUIÇÕES 2017
09:10 09:25 VARRER FRENTE DA ESCOLA (EXTERNO - TAMANHO DE CALÇADA LARGA)
09:25 09:55 GRAMADO / CALÇADAS LATERAIS DA CRECHE
10:20 10:40 REPOUSO
10:50 REFEITÓRIO ALMOÇO FORA- PLANTÃO
12:00 12:30 LAVAGEM BANHEIRO IA
13:00 14:00 ALMOÇO
14:00 14:20 REPOUSO
14:30 14:45 REFEITÓRIO LANCHE( FORA)
REPASSE CONSTANTE BANHEIRO IA
15:45 16:15 REFEITÓRIO JANTAR( FORA)
16:15 16:25 RETIRAR LIXO DA COZINHA E BANHEIRO
16:25 16:35 VARRER CORREDOR DA ENTRADA CRECHE+ CORREDOR SECRETARIA
16:40 16:50 VARRER O TAPETE TV E GUARDAR O ARMÁRIO
17:20 17:40 LIMPEZA SALA IA
17:35 18:00 LAVAGEM DO BANHEIRO IA( DIARIAMENTE)
LAVAGEM SEMANAL-QUARTA-FEIRA IB às 14h30
EM CASO DE FALTA DA VANUSA ...
HORÁRIOS ADRIANA MARCOS RAQUEL
113
REPOUSO 1 A BANHEIRO 1 B
VARRER FRENTE A ESCOLA BANHEIRO 1 B
REFEITÓRIO LANCHE
RETIRAR LIXO COZINHA (PÓS JANTAR)
VARRER ENTRADA CORREDOR (PARA SAÍDA)
VARRER TAPETE VIDEO
REFEITÓRIO JANTAR FORA
Atribuições contando com as duas funcionárias da Frente de
Trabalho
VANUSA
ATRIBUIÇÕES 2017 CORREDOR DO PARQUE SALA IA – ORGANIZAR REPOUSO REFEITÓRIO (FORA) – ALMOÇO-PLANTÃO 2º HORÁRIO – SOMENTE VARRER BANHEIRO IA ALMOÇO DAS 13H ÁS 14H SALA IA – GUARDAR REPOUSO REFEITÓRIO - LANCHE CORREDOR DO PARQUE RECOLHER BRINQUEDOS DO PARQUE E VARRER CORREDOR REFEITÓRIO (FORA) JANTAR – PLANTÃO E RETIRAR LIXO DA COZINHA BANHEIRO IA SALA IA OBSERVAÇÃO:
TROCAR OS LENÇÓIS ÀS QUINTAS-FEIRAS; LAVAGEM DAS CORTINAS DA SALA DO IA (UMA VEZ POR
MÊS), PREFERENCIALMENTE NUMA SEXTA-FEIRA; MUTIRÃO ÀS QUARTAS-FEIRAS – A PARTIR DAS 11H20 PARA A
LAVAGEM DOS REFEITÓRIOS; LAVAGEM DA SALA IA ÀS QUARTAS-FEIRAS; LIMPEZA DOS COLCHÕES, UMA VEZ POR MÊS; ATENDIMENTO EMERGENCIAL.
JANELAS / PORTAS / ARMÁRIOS / VENTILADOR/PRATELEIRAS/MESAS/CADEIRAS DOS ESPAÇOS ATRIBUIDOS
ATENDIMENTO EMERGENCIAL
LEIÇÕIS RETIRAR TERÇA-FEIRA
EM CASO DE FALTA DA ADRIANA ...
HORÁRIOS MARCOS RAQUEL VANUSA
SECRETARIA BANHEIRO FEMININO
LIMPEZA SALA II B NO DIA ANTERIOR DA FALTA
SOLÁRIO
CORREDOR LATERAL REFEITÓRIO ALMOÇO 11:30
REFEITÓRIO CAFÉ BANHEIRO FEMININO
VARRER EXTERNO
RETIRAR LIXO
13:00 REFEITÓRIO DE DENTRO
115
Atribuições contando com as duas funcionárias da Frente de
Trabalho
RENATA ATRIBUIÇÕES 2017 SALA IIA SOLÁRIO PARQUE – RASTELAR E COLOCAR BALANÇOS REFEITÓRIO (DENTRO) – CAFÉ DA MANHÃ – 1ª E 2º TURMA-PLANTÃO E LIMPEZA VARRER CORREDOR DA SECRETARIA VARRER FRENTE DA ESCOLA (PÁTIO DA IGREJA) E CALÇADAS REFEITÓRIO (FORA) – 1º ALMOÇO- PLANTÃO E LIMPEZA SALA IIA – ORGANIZAR REPOUSO ALMOÇO DAS 12H ÁS 13H CORREDOR DO PARQUE SALA IIA – GUARDAR REPOUSO SALA DOS PROFESSORES REPOSIÇÃO DOS PAPÉIS E RECOLHER LIXO OBSERVAÇÃO:
TROCAR OS LENÇÓIS ÀS TERÇAS-FEIRAS; LAVAGEM DAS CORTINAS DA SALA DO IA (UMA VEZ POR
MÊS), PREFERENCIALMENTE NUMA QUINTA-FEIRA; MUTIRÃO ÀS QUARTAS-FEIRAS – A PARTIR DAS 11H20 PARA A
LAVAGEM DOS REFEITÓRIOS; LAVAGEM DA SALA IIA ÀS TERÇAS-FEIRAS; LIMPEZA DOS COLCHÕES, UMA VEZ POR MÊS; ATENDIMENTO EMERGENCIAL.
Atribuições contando com as duas da Frente de Trabalho
PRISCILA ATRIBUIÇÕES 2017 SALA IIA SECRETARIA BANHEIRO FEMININO
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SOLÁRIO REFEITÓRIO (FORA) – CAFÉ DA MANHÃ- 1ª E 2ª TURMA- PLANTÃO E LIMPEZA PARQUE – RASTELAR E COLOCAR BALANÇOS VARRER FRENTE DA ESCOLA (PÁTIO DA IGREJA) E CALÇADAS SALA IIA – ORGANIZAR REPOUSO REFEITÓRIO (FORA) – APÓS ALMOÇO ALMOÇO DAS 12H ÁS 13H REFEITÓRIO DENTRO – APÓS ALMOÇO SALA IIA – GUARDAR REPOUSO REPOSIÇÃO DOS PAPÉIS E RECOLHER LIXO OBSERVAÇÃO:
TROCAR OS LENÇÓIS ÀS TERÇAS-FEIRAS; LAVAGEM DAS CORTINAS DA SALA DO IA (UMA VEZ POR
MÊS), PREFERENCIALMENTE NUMA QUINTA-FEIRA; MUTIRÃO ÀS QUARTAS-FEIRAS – A PARTIR DAS 11H20 PARA A
LAVAGEM DOS REFEITÓRIOS; LAVAGEM DA SALA IIA ÀS TERÇAS-FEIRAS; LIMPEZA DOS COLCHÕES, UMA VEZ POR MÊS; ATENDIMENTO EMERGENCIAL; LAVAGEM DO SOLÁRIO ÀS SEGUNDAS-FEIRAS.
Contrato Didático da Equipe de Cozinha
(SAÍDA) Marcar médico uma por vez e sempre avisar as parceiras, supervisores e
a direção da escola, mantendo um controle por escrito;
Todas fazem todas as atribuições independentemente das funções na cozinha
(faxina, cozinhar, corte de gêneros alimentícios, recebimento). O preenchimento
dos documentos pertinentes à cozinha será realizado por todas da equipe.
Responsabilidade em todas as ações, com orientação da supervisora
responsável
Planejamento da alteração do cardápio quando necessária a troca;
Respeitar as orientações dadas pela supervisora.
Manter o diálogo e espírito de equipe.
117
4. Conselhos
4.1. Conselho de Escola
“para repor a verdade no lugar da mentira, para arrancar os homens e suas consciências
do engano, para mostrar a todos que uma rosa e uma rosa, é preciso revolucionar as
coisas, ousar o audaz, atrever-se ao inesperado, tentar o nunca tentado.”
Perseu Abramo
4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola
Capítulo I
Do Conselho de Escola
Artigo 14 - O Conselho de Escola é um colegiado constituído por representantes dos
segmentos que compõem a comunidade escolar: equipe escolar, professores,
funcionários de apoio, estudantes e pais.
REGIMENTO ESCOLAR
Artigo 15 - A ação do Conselho de Escola está articulada com a ação dos profissionais
que nela atuam, preservada a especificidade de cada área de atuação, as diretrizes e
normas estabelecidas pela Secretaria de Educação e Cultura do Município e de acordo
com as disposições legais que regulamentam a atuação dos profissionais da educação.
Artigo 16 - A autonomia do Conselho é exercida nos limites da legislação em vigor, do
compromisso com a democratização da gestão escolar e da atuação e representação de
118
qualquer dos integrantes que deve visar ao interesse maior dos educandos e à
construção de uma escola pública de qualidade.
Seção I
Da Natureza
Artigo 17 - O Conselho de Escola tem natureza deliberativa, cabendo-lhe adequar para
o âmbito da escola formas de organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade, compatíveis com o Projeto Pedagógico Educacional e com as orientações
e diretrizes da política educacional da Secretaria de Educação e Cultura do Município, e
participar coletivamente na implementação de suas deliberações.
Seção II
Das Atribuições
Artigo 18 - As atribuições do Conselho de Escola definem-se em função das condições
reais das escolas, da organização e participação da comunidade escolar e das
competências dos profissionais em exercício na Unidade.
Artigo 19 - São atribuições do Conselho de Escola:
I. Discutir e adequar para o âmbito da Unidade Escolar as diretrizes da política
educacional naquilo que as especificidades locais exigirem.
II. Participar e decidir, no que couber, da discussão, elaboração, aprovação e
acompanhamento da execução do Projeto Pedagógico Educacional, respeitando-se as
diretrizes e normas vigentes.
III. Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as instituições auxiliares
da escola, quando houver, com entidades sociais e demais órgãos públicos existentes
em sua área de atuação.
Seção III
119
Da Constituição e Representação
Artigo 20 - O Conselho de Escola é composto pelo Diretor da Escola, seu membro nato
e pelos representantes eleitos:
I. Do Apoio à Direção Escolar e do Apoio Pedagógico;
II. Dos docentes: professores em regência de classe de todos os níveis e modalidades
de ensino, professores readaptados, professores de apoio à biblioteca e professores de
apoio aos programas educacionais;
III. Dos funcionários: oficial de escola, inspetor de alunos, ajudante geral, vigia,
monitores de creche, auxiliar em educação e merendeira;
IV. Dos pais ou responsáveis: pais ou responsáveis pelos alunos da escola;
V. Dos discentes.
Parágrafo Único - Podem participar das reuniões do Conselho de Escola, com direito a
voz e não a voto, os profissionais de outros órgãos públicos que desenvolvem trabalhos
conjuntos com as escolas, representantes da Secretaria de Educação e Cultura do
Município, representantes de entidades sociais e/ou da comunidade local e de entidade
sindical representativa dos funcionários lotados na escola.
Artigo 21 - A composição do Conselho deve contemplar o critério da paridade e
proporcionalidade, com o número máximo de 30 conselheiros:
I. A paridade numérica deve ser definida de tal forma que a soma dos representantes
dos pais e dos alunos seja igual ao número dos representantes da equipe escolar.
II. Nas Escolas de Educação Infantil, a paridade deve-se dar entre pais e equipe escolar.
III. Nas Unidades Escolares onde houver classes de diferentes níveis de ensino, a
composição do Conselho deve considerar os alunos, pais e funcionários vinculados aos
níveis de ensino existentes para definir a proporcionalidade.
IV. A proporcionalidade estabelecida deve garantir um número mínimo de membros que
possibilite o funcionamento efetivo do Conselho de Escola, devendo ter
representatividade:
a) De todos os segmentos da comunidade escolar;
b) Do grêmio escolar, caso seja criado;
120
c) Da Associação de Pais e Mestres.
Subseção I
Do Processo Eletivo
Artigo 22 - Os membros do Conselho de Escola, bem como seus suplentes, são eleitos
por seus pares, em escrutínio secreto e facultativo, respeitadas as disposições relativas
à composição e os critérios de proporcionalidade estabelecidos neste regimento.
I. Os segmentos representados no Conselho de Escola devem eleger suplentes na
proporção de 50% de seus membros efetivos.
II. Os suplentes substituem os membros efetivos nas suas ausências e/ou
impedimentos.
Artigo 23 - As eleições para os membros do Conselho de Escola devem ser convocadas
pelo Coordenador do Conselho Vigente ou, no caso deste ainda não existir, pelo Diretor
da Unidade Escolar.
I. O responsável pela convocação das assembleias mencionadas no caput deste artigo
tem a obrigação de adotar todas as providências necessárias para dar ampla divulgação
da sua realização, objetivo, data, horário e local, de maneira a garantir que todos os
segmentos envolvidos tomem conhecimento.
II. Para a condução do processo eleitoral deve ser constituída uma Comissão Eleitoral
responsável pela condução do Pleito.
III. As eleições dos representantes devem dar-se por maioria simples dos votos.
Artigo 24 - Os mandatos dos integrantes do Conselho de Escola têm duração de 1 (um)
ano, quando da eleição de novos membros, que deve ocorrer até 45 (quarenta e cinco)
dias após o início do ano letivo.
Parágrafo Único – Cabe ao Conselho de Escola, dentro dos princípios de gestão
democrática e das peculiaridades da Unidade Escolar, decidir quanto à reeleição e/ou
renovação de seus membros para cada mandato.
121
Artigo 25 - Uma vez constituído o Conselho de Escola, o Diretor de Escola deve
convocar a primeira reunião dos membros eleitos para a eleição de um Coordenador e
um Secretário do Conselho.
Parágrafo Único - Qualquer membro efetivo do Conselho de Escola pode ser eleito
Coordenador ou Secretário, excetuando-se os discentes.
Seção IV
Do Funcionamento do Conselho de Escola
Artigo 26 - Cabe ao Conselho de Escola constituído estabelecer e divulgar o seu
funcionamento, bem como as atribuições do coordenador do Conselho, do secretário do
Conselho e dos demais conselheiros.
CONSELHO DE ESCOLA
Nome Segmento Função no
Conselho
Titular/
Suplente
Alessandra Freitas da Silva Diretora de Escola Presidente Titular
Simone Andriani da Costa Coordenadora
Pedagógica
Membro Suplente
Carla de Barros Anjos Professora Membro Titular
Jessyca Maryany F. Silva Lima Professora Membro Titular
Nelza R. Nascimento Silva Professora Membro Titular
Letícia Vaz Crepaldi Auxiliar em Educação Membro Titular
Silvanir Rosa de Souza Auxiliar em Educação Membro Suplente
Raquel Pagani dos Santos Funcionária de Apoio Membro Titular
Vanusa Cordeiro Sant´ana Funcionária de Apoio Membro Suplente
Karina Silva dos Santos Mãe de aluno Membro Titular
Jéssica Pereira Costa Mãe de aluno Membro Titular
122
Thalita Alves Joaquim Mãe de aluno Membro Suplente
Bruna da Silva Barros Mãe de aluno Membro Suplente
Marta da Silva Mãe de aluno Membro Titular
Tatiane Santos da Silva Mãe de aluno Membro Titular
Alvimara Vieira dos Santos Mãe de aluno Membro Titular
Iandra Ferreira de Goes Mãe de aluno Membro Suplente
Edijolfo Pereira Dias Pai de aluno Membro Titular
Neste ano o Conselho de Escola foi composto por maioria de mães e pais que
nunca participaram deste tipo de organização.
O grau de escolaridade médio das conselheiras é o Ensino Médio Completo.
Têm entre um ou dois filhos e, em sua maioria, são mães trabalhadoras e este foi
o primeiro fato alegado em um primeiro momento na recusa da participação,
demonstraram desconhecimento sobre a existência, funcionalidade e a importância
deste colegiado, mas aceitaram prontamente participar após tiverem ciência que o
objetivo principal deste órgão colegiado seria em prol de seus filhos e da EMEB Eunice
Alves. Este ano, os membros demonstraram muito mais interesse em participar
ativamente, procurando a gestão, por iniciativa própria, propondo sugestões de
atividades na unidade, além de se colocar disponíveis para a ação, envolvendo-se
desde o planejamento até a execução. A participação dos funcionários está
representada por uma professora, funcionária da equipe de apoio e a dupla gestora
(diretora e coordenadora pedagógica).
Na sua maioria também não tem experiência em participação de órgãos
colegiados, desconhecem o seu funcionamento e possuem formação em ensino
superior.
123
Tanto o Conselho de Escola como a APM foram constituídos com representantes
na primeira Assembleia Ordinária da APM no dia 07 de março de 2017, que teve como
primeira atribuição a aprovação do calendário escolar 2017.
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola
Justificativa
Considerando que:
A laicidade, a gratuidade e a diversidade constituem-se como princípio para todas
ações que norteiam o trabalho da escola pública;
Ao Conselho de Escola compete propor a aplicação de recursos advindos dos
convênios entre a APM e PMSBCampo e Governo Federal através do PDDE;
As necessidades dos integrantes em conhecer melhor a identidade deste órgão,
iremos estudar/ refletir/ discutir as atribuições e funções dos mesmos.
Objetivos gerais e específicos
Conhecer e reconhecer a importância e o funcionamento deste órgão colegiado;
Discutir e sugerir reformas, serviços e aquisições que beneficiem o
desenvolvimento e efetivação do projeto político pedagógico da U.E., bem como
atendam aos alunos com NEE;
Discutir e refletir acerca das formas de organização das atividades e eventos
realizados pela escola envolvendo as crianças e/ou as famílias revisitando as
orientações já constantes no PPP da U.E.;
Discutir e refletir em relação as atribuições e funções do C.E. analisando como
este órgão colegiado poderá contribuir na qualificação do trabalho pedagógico da
U.E.
124
Tornar efetiva e constante a participação, a discussão, a execução pelos
membros nas diferentes ações propostas.
Ações Propostas (metodologia):
Aprovação do calendário escolar 2017 da EMEB Eunice Alves Enéas Soares;
Discutir e propor ações para um serviço de vigilância mais efetivo evitando
invasões e depredação do patrimônio público.
Divulgação aos membros das questões de ordem estrutural, de recursos
humanos e acesso/permanência/ qualidade da Unidade.
Pensar em estratégias e ações para efetivação da reforma geral da EMEB Eunice
Alves Enéas Soares.
Organização e concretização das Festas, Eventos e Estudos de Meio na Unidade
(proposta deliberada pelo Conselho de Escola/APM);
Organização e avaliação de Festas, Eventos e Estudos de Meio realizados,
considerando fragilidades, sucessos e encaminhamentos, os quais serão postos
em deliberação pelo referido Conselho.
Realizar 04 reuniões anuais no mínimo e se necessário convocação dos membros
para mais encontros diante da emergência da pauta;
Formação (Reunião formativa e informativa) para o acompanhamento das
crianças nos estudos de meio:
Participar dos encontros formativos em parceria com a S.E. e outros encontros
para aprimoramento das experiências participativas dos conselheiros.
Participar das reuniões pedagógicas quando os temas forem pertinentes aos
abordados pelo CE.
125
4.1.3. Avaliação Plano de Ação do Conselho de Escola
Responsável: Diretora
A avaliação será processual e contínua após cada ação do Conselho e a análise
desta será refletida e aplicada em próximas ações. As sínteses das reuniões e
avaliações serão registradas em ata.
5. Associação de Pais e Mestres
“é preciso entender a participação como processo a ser construído coletivamente. Nesta
direção, é fundamental ressaltar que a participação não se decreta, não se impõe...”
(caderno “Conselho escolar” – MEC 04)
5.1 Caracterização
A Associação de Pais e Mestres da EMEB Eunice Alves Enéas Soares está
instituída desde 2011, com 1ª assembleia geral ordinária de 2017 realizada no dia 07 de
março de 2017 e constituída por 14 membros com representantes dos pais, professores
e gestão escolar.
Antecedendo a realização da assembleia geral para eleição da nova composição
de 2017 realizaram-se várias atividades para chamar a atenção das famílias para a
importância deste momento: divulgação da importância na reunião com os pais novos
em dezembro de 2016 com um depoimento de um membro sobre a participação no
órgão colegiado e suas impressões; convite aos pais na primeira reunião com pais pela
diretora e professores com registro de intenção de participação pela diretora na hora da
126
saída durante vários dias da semana convocando os pais e relatando a importância,
bilhete formal enviado pela agenda dos alunos com uma semana de antecedência .
Membros da APM
CONSELHO DELIBERATIVO
Nome Segmento Função na
APM
Titular/
Suplente
Alessandra Freitas da Silva Diretora da escola Presidente Titular
Ellen de Paula Damasceno Mãe de aluno
Primeiro
Secretário
Titular
Anailza Lima Alencar Rosa Professora
Segundo
Secretário
Titular
Emnuany Maria Alves de Morais Mãe de aluno Conselheira Titular
Grazielle da Silva Baracho Mãe de aluno Conselheira Titular
DIRETORIA EXECUTIVA
Nome Segmento Função no
Conselho
Titular/
Suplente
Isabella Eduarda Antonio Posso Mãe de aluno Diretora Executiva Titular
Daniela Marques da Silva Mãe de aluno
Vice Diretora
Executiva
Titular
Karina Silva dos Anjos Mãe de aluno
Primeira
Tesoureira
Titular
Tatiane Santos da Silva Mãe de aluno
Segunda
Tesoureira
Titular
Alvimara Vieira dos Santos Mãe de aluno
Primeira
Secretária
Titular
127
Cristiane Barbosa Alves Mãe de aluno
Segunda
Secretária
Titular
CONSELHO FISCAL
Nome Segmento Função no
Conselho
Titular/
Suplente
Veronica Ferreira Rodrigues dos
Santos Mãe de aluno Presidente
Titular
Nayara Gleike Napoleão Mãe de aluno Membro Titular
Isis Alves dos Anjos Professora Membro Titular
5.2. Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres
Em Assembleia Ordinária os representantes dos pais, professores e funcionários
que compõem a APM desta U.E., estabeleceram o plano de trabalho para o ano de
2017.
Objetivos e ações propostas
Objetivo I – Continuar investindo para que a APM realmente se constitua numa
instituição de representação legítima da comunidade escolar no gerenciamento dos
recursos financeiros advindos dos convênios, exercendo com responsabilidade e
consciência seu papel político-pedagógico dentro da U.E. e do Município.
Ações: a) construir uma prática para que aos membros da APM se apropriem das
atribuições que de fato lhes compete, tais como: coordenação das assembleias para
prestações de contas aos pais e demais membros da diretoria, coordenação de parte
das assembleias mensais, etc.
128
a) Incentivar a participação dos conselheiros nas reuniões formativas e informativas
propostas pela SE 31;
b) Apropriação do plano de trabalho com os valores a serem repassados, bem como
do conteúdo do Manual de Gestão dos Recursos Repassados.
c) Manter a estratégia de divulgação das pautas das assembleias mensais aos
demais pais em cartaz afixado em local visível e convite para sua participação, bem
como as sugestões de assuntos para pauta.
d) Publicar no mural da escola a síntese das reuniões realizadas para ciência de
todos os pais.
Objetivo II – Divulgar o trabalho realizado pela APM
Ações: a) Utilizar parte do espaço das reuniões de pais para divulgar, sempre que
possível, as ações da APM.
b) Afixar no mural da escola a síntese das reuniões realizadas e os
encaminhamentos dados, para conhecimento de todos os pais.
Objetivo III – Gerenciar os recursos financeiros de maneira que os mesmos estejam
voltados para a melhoria do trabalho pedagógico da escola.
Ações: a) participar junto ao Conselho Escolar das discussões pedagógicas a fim de
construir um conhecimento acerca do trabalho realizado que subsidiará as deliberações
das aquisições e serviços.
Objetivo IV – Efetivar o Plano de Trabalho elaborado para o ano de 2017 que
prioriza, além das ações emergenciais: Para construção desse plano de trabalho
partimos da tabulação das necessidades da Unidade realizada com a equipe.
Metas prioritárias em primeiro momento:
Reforma geral da Unidade;
Limpeza da caixa d’água e troca dos elementos filtrantes do bebedouro
coletivo e cozinha a cada seis meses;
Aquisição de espelhos para a sala Infantil IB e bebedouro do pátio;
129
Atendimento às exigências da Vigilância Sanitária: freios de porta, rodinhos
de porta, corte das portas dos banheiros e salas do infantil II, fixação das
lâmpadas das luminárias, rever sistema de fixação das luminárias;
aquisição de lixeiras com tampa e pedal, bacias, baldes e capachos de
porta;
Aquisição de tapetes de EVA para o pátio e salas de sala de aula.
Aquisição via secretaria de Educação ou na impossibilidade desta,
secadora de roupas custeada com recursos do PDDE;
Aquisição de material pedagógico/escolar;
Outras necessidades que ocorram ao longo do mandato 2017/2018;
Ações:
a) Consultar a Equipe Escolar, Membros da A.P.M, e Conselho de Escola sobre as
necessidades da Unidade.
b) Antes de utilizar os recursos financeiros, consultar as Seções de Suprimentos,
Almoxarifado Central e Manutenção do Prédio da Secretaria de Educação para
saber da possibilidade do fornecimento de produtos e serviços;
c) Realizar pesquisa de preço a fim de otimizar a aplicação dos recursos
recebidos;
d) Em posse dos valores repassados estabelecer uma ordem de prioridades para o
atendimento as demandas do plano de trabalho.
Objetivo V – realizar um trabalho formativo junto a APM a fim de instrumentalizar seus
membros para as tomadas de decisões acerca do destino das verbas advindas dos
convênios.
Ações: a) participar das reuniões formativas do CE conforme cronograma de reuniões
propostos para aquele órgão e apresentado neste documento.
Responsável: Diretora
130
Cronograma
As reuniões ordinárias ocorrem mensalmente e as assembleias dias 07/03/2017 e
expressão de quantidade, deslocamento no espaço etc.
Quando as crianças respondem a pergunta quantos'' ou 'quando?" mesmo que a
resposta seja aleatória, elas estão fazendo uso do conhecimento lógico-matemático,
revelando algum discernimento sobre o sentido de quantidade e tempo. Conforme
144
desenvolvem-se, vão conquistando maior autonomia e estabelecendo relações mais
elaboradas com as noções matemáticas.
São muitas as formas de se trabalhar esses conceitos, que devem estar sempre
inseridos e integrados no cotidiano das crianças.
Objetivos
Estabelecer aproximações com algumas noções matemáticas presentes no cotidiano;
Construir as relações espaciais e temporais;
Identificar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço.
Conteúdos
Utilização de contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em
jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais
as crianças reconheçam essas utilizações como necessárias;
Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas, de
forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa
descobrir as características principais e suas possibilidades associativas: empilhar,
rolar, transvasar, encaixar etc.
Orientações Didáticas
Propor brincadeiras e cantigas que incluam diferentes formas de contagem (Ex: a
galinha do vizinho bota ovo amarelinho, bota um, bota dois... etc.);
Propor situações que propiciem a troca de ideias sobre as representações;
Propor representações tridimensionais como construções com bloco de madeira, de
maquetes, painéis, etc.;
Propiciar a utilização dos mais diversos materiais: areia, massa de modelar, argila,
pedras, folhas, pequenos troncos de árvores para construções;
145
Possibilitar a representação do espaço numa outra dimensão (construir torres, pistas
para carros e cidades, em blocos de madeira ou encaixe);
Oportunizar à criança audição de músicas do folclore brasileiro, de rimas infantis,
envolvendo contagem e números utilizados como forma de aproximação com a
sequência numérica oral;
Organizar um quadro de aniversariantes, contendo a data do aniversário e a idade de
cada criança;
Oportunizar à criança brincadeiras como jogos de esconder ou de pega-pega onde
um dos participantes deverá contar, enquanto espera os outros se posicionarem
Avaliação
A avaliação será realizada de forma contínua no decorrer no decorrer do
processo, mediante observações e registros feitos pelos professores.
Corpo e Movimento
As crianças se movimentam desde a vida intrauterina, exploram o ambiente e
adquirem, cada vez mais, o domínio de seu próprio mundo. Elas vão gradativamente
aumentando as possibilidades de amplitude de seu corpo em interação com o mundo a
sua volta.
O movimento humano é muito mais que deslocamento do corpo no espaço.
Constitui-se em uma linguagem que permite à criança crescer nessa interação - meio
físico e social - ao brincar, jogar e dançar, enfim, criando e imitando ritmos, a criança
está se apoderando da cultura corporal da sociedade que se encontra inserida.
A criança se expressa e se comunica com o mundo, primeiramente, por meio do
seu próprio corpo. É por meio da imitação, da mímica, da interação e expressão do seu
corpo em movimento que ela interage com o outro.
146
Para a motricidade da criança, a aquisição da capacidade de andar representa
uma grande conquista; o andar propicia grande independência, pois ela passa a explorar
e a pesquisar o mundo a sua volta com mais Iiberdade e amplitude.
As brincadeiras que se encontram presentes no universo infantil e que variam de
uma cultura para outra se apresentam como oportunidades privilegiadas para
desenvolver habilidades no plano motor como pular amarelinha, soltar pipa, jogar bola,
etc.
Objetivos
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;
Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas
brincadeiras e nas demais situações de interação;
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular etc.,
desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;
Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento para o uso de
objetos diversos;
Construir diferentes circuitos de obstáculos com cadeiras, mesas, pneus e panos por
onde as crianças possam explorar seus movimentos.
Conteúdos
Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do próprio corpo por meio da
exploração, das brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os outros;
Expressão de sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e linguagem
oral;
Exploração de diferentes posturas corporais, como sentar-se em diferentes
inclinações, deitar-se em diferentes posições, ficar ereto apoiado na planta dos pés
com e sem ajuda etc.
Ampliação progressiva da destreza para deslocar-se no espaço por meio da
possibilidade constante de arrastar-se, engatinhar, rolar, andar, correr, soltar etc;
147
Aperfeiçoamento dos gestos relacionados com apreensão, o encaixe, o traçado no
desenho, o lançamento etc., por meio da experimentação e utilização de suas
habilidades manuais em diversas situações cotidianas.
Orientações Didáticas
Realizar massagens, estimulação das palmas das mãos e dos pés, movimentos na
água junto com a criança etc.;
Favorecer o desenvolvimento oral e corporal por meio da música, juntamente com as
atividades de higiene, trocas, alimentação etc.;
Proporcionar brincadeiras de roda, esconde-esconde e outras para permitir o
desenvolvimento da expressividade;
Fazer uso de atividades no espelho, trabalhando a expressividade de cada um: as
crianças farão caretas, mímicas, enfim, brincar com a própria imagem;
Desenvolver atividades relacionadas aos jogos de imitação e mímica; Brincar em rodinhas levando a criança a levantar-se, sentar-se, andar, deitar, correr,
etc.;
Contar histórias e pedir que as crianças participem com gestos e mímicas,
dramatizando-as;
Organizar atividades onde a criança possa manipular grandes e pequenos objetos,
pular obstáculos, andar para frente e para trás, empurrar objetos, encaixar etc.;
Proporcionar brincadeiras de estátua, fique onde está, corre - cotia, coelhinho na toca
etc.;
Propor brincadeiras diversas com corda elástica, bambolês, garrafas plásticas,
colchões, bastões, bolas, etc.
Propiciar a exploração dos diversos órgãos sensoriais e suas funções como a visão, a
audição, o tato, o olfato e o paladar para percepção do corpo e das interações que ele
estabelece;
Nomear com as crianças as partes do corpo e algumas funções de forma
contextualizada, por meio de situações reais e cotidianas.
Avaliação
148
A avaliação do movimento deve ser contínua. A observação cuidadosa sobre cada
criança e o registro sobre o grupo fornece elementos que podem auxiliar na construção
de uma prática que considere o corpo e o movimento das crianças.
Ciências e Educação Ambiental
As crianças, desde muito pequenas, aprendem sobre o mundo por meio de sua
interação com o meio natural e social em que vivem.
É necessário que as crianças tenham contato com diferentes elementos,
fenômenos e acontecimentos do mundo, que sejam incentivadas por questões
significativas para observá-los e explicá-los e que tenham acesso a modos diferentes de
compreendê-los e representá-los. O trabalho a ser realizado com os conhecimentos
derivados das Ciências Naturais e Humanas deve ser voltado para a ampliação das
experiências das crianças e para a construção de conhecimentos diversificados sobre o
meio social e natural no qual estão inseridas.
A experimentação e a interação da criança ao meio físico e social irá lhe permitir
formular novas hipóteses, criar e recriar conceitos significativos.
Enfim, o trabalho a ser realizado dentro desse eixo deve proporcionar às crianças
experiências que possibilitem uma aproximação do conhecimento das diversas formas
de representação e explicação do mundo social e natural para que assim possam
estabelecer as diferenças existentes entre mitos, lendas, explicações provenientes do
"senso comum" e conhecimentos científicos.
Objetivos
Explorar amplamente o ambiente, para que possam se relacionar com diferentes
pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos
diversos, manifestando curiosidade e interesse;
149
Ampliar as possibilidades de relações e explorações com objetos e seres vivos
existentes em seu meio ambiente.
Conteúdos
Possibilidade de ampliação de repertório, de conhecimento, a respeito do mundo
social e natural.
Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que
digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos;
Exploração de diferentes objetos, de suas propriedades e de relações simples de
causa e efeito;
Contato com pequenos animais e plantas.
Orientações Didáticas
Propiciar às crianças a observação da diversidade de pequenos animais presentes no
ambiente;
Trocar idéias com as crianças quanto aos cuidados para criação de alguns animais
domésticos com a ajuda do adulto;
Incentivar a participação das crianças em atividades relacionadas à alimentação e à
limpeza;
Propiciar o acompanhamento do crescimento das plantas;
Cultivar pequenos vasos ou floreiras, propiciando às crianças o acompanhamento de
suas transformações;
Proporcionar a participação na preparação para plantio de uma horta no espaço
externo;
Ampliar o repertório histórico e cultural das crianças por meio de musicas, jogos e
brincadeiras;
Oportunizar o manuseio e a exploração de diferentes tipos de objetos;
Realizar misturas de elementos para observação das transformações decorrentes
dessas misturas;
150
Elaborar receitas culinárias e utilizá-las com as crianças (massas caseiras, tintas não
tóxicas);
Formular questões provocadoras para que as crianças manifestem suas hipóteses e
encadeiem novas questões (Ex.; chuva caindo, relâmpagos, caule das plantas, tronco
quebrado ou apodrecido etc.);
Oportunizar informações em fontes variadas (livros, revistas, Jornais, filmes etc.);
Avaliação
A avaliação será realizada de forma contínua no decorrer do processo através de
observações, reflexões e registros.
Artes Visuais
As Artes Visuais são linguagens que expressam, comunicam e atribuem sentido a
sensações, sentimentos, pensamentos e realidade sendo portanto, uma das maneiras
mais importantes de se expressar e se comunicar, o que, por si só, justifica sua
presença no contexto da educação e de modo especial na Educação Infantil.
Objetivos:
Explorar objetos de diferentes matérias-primas por meio dos sentidos: agarrar, morder,
cheirar etc.;
Observar os interesses e as necessidades da criança, considerando-as na proposta de
novas ações;
Brincar ao ar livre com areia, água e outros materiais que permitam produções
tridimensionais;
Apreciar os trabalhos umas das outras;
Representar plástica e graficamente as vivências do cotidiano;
151
Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e
materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de
manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística;
Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar
suas possibilidades de expressão e comunicação.
Música
É a linguagem que se traduz em formas sonoras de expressar e comunicar
sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e do relacionamento
expressivo entre o som e o silêncio.
A música é uma combinação de sons e silencios que está presente em todas as
culturas. A sua utilização na Educação Infantil propõe uma íntima vinculação entre
sensações, prazer e ritmo. A criança que está em processo de desenvolvimento a
traduz como forma de comunicação oral e expressão corporal para interagir com o
mundo.
Objetivos
ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes e produções;
brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
Brincar
A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar
progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a
interiorização de determinados modelos do adulto, no âmbito de grupos sociais diversos.
Brincar é fundamental para a contrução da identidade e autonomia da criança,
propiciando além de socialização, o desenvolvimento de capacidades como atenção,
imitação, memória, imaginação, troca e ampliação de repertório, enfim a própria inserção
152
e construção no universo simbólico. Por acreditarmos que brincar é em essência o
trabalho da criança, consideramos essencial garantir na rotina diária seu espaço e que
ele possa acontecer em suas várias modalidades. Então são vários os momentos de
brincar: os ambientes lúdicos, atividades diversificadas, nos intervalos entre as
atividades, nas atividades de movimento com brincadeiras tradicionais e contadas, ao
acordar, no parque, com projetos e cada momento tem suas características próprias.
Objetivos:
Permitir que a criança desenvolva seu lado físico, emocional, social, cognitivo, crítico
e motor.
Propiciar momentos prazerosos para as crianças.
Vivenciar papéis sociais, ampliando suas experiências trazidas de casa.
Favorecer momentos em que as crianças possam escolher as brincadeiras e os
colegas, conquistando sua autonomia.
Permitir que as crianças experimentem regras e formulem hipóteses.
Favorecer a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar dificuldades.
Oportunizar a criatividade, a imaginação, a imitação.
Respeitar os recursos afetivos e emocionais de que as crianças dispõem para a
resolução de seus problemas.
Oferecer materiais diversos.
Conteúdo:
Resgate de brincadeiras tradicionais e culturais.
Brincadeira simbólica: kits de médico, mercado, mecânico, cabeleireiro, etc;
Brincadeira de roda cantada;
Intersalas.
Orientações Didáticas:
O professor deverá levar em consideração:
153
A interação com crianças da mesma idade e idades diferentes em situações diversas
como fator de promoção da aprendizagem e do desenvolvimento e da capacidade de
relacionar-se;
Os conhecimentos prévios de qualquer natureza, que as crianças já possuem sobre o
assunto, já que elas aprendem por meio de uma construção interna ao relacionar
suas idéias com as novas informações que dispõem e com as interações que
estabelece;
A individualidade e diversidade;
O grau de desafio que as atividades apresentam e o fato de que devam ser
significativas e apresentadas de maneira integrada para as crianças e as mais
próximas possíveis das práticas sócias reais;
A resolução de problemas como forma de aprendizagem;
A necessidade de ajudar a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças
por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da
delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar.
3. Rotina
“... Ninguém é livre na indisciplina. Nela se é escravo da própria liberdade. Ninguém é
livre na desorganização dos limites. Nela se é engolido por eles. Educar a liberdade, é
educar os próprios limites (e potencialidades) em sintonia com os da realidade, na qual a
construção da rotina e da disciplina são ferramentas básicas”
Madalena Freire
A rotina contribui para a construção da identidade e desenvolvimento da
autonomia das crianças, promove a interação, o entrosamento e proporciona o
desenvolvimento do raciocínio, da memória, da imaginação, da capacidade de
154
concentração da atenção, além de dividir responsabilidades, delegar funções e atender
as necessidades de variação e criação quando o educando é visto como capaz. Ela
deve se adequar ao grupo e a cada criança, atendendo ao ritmo, as possibilidades e
necessidades de cada uma.
Uma das maneiras de se apresentar a rotina para as crianças é através de
imagens – fotografias das crianças em atividade disponibilizadas na altura delas, uma ao
lado da outra, numa única sequência, facilitando o processo de leitura pelas crianças (da
esquerda para direita) é um bom exemplo. É imprescindível que haja um trabalho de
descrição de cada imagem buscando traduzir o significado de cada detalhe que aparece.
O fato da criança se observar nas mais diversas ações também contribui para a
formação de sua identidade. Como são muitas as atividades que as crianças fazem ao
longo do dia, a apresentação dessas imagens pode ser divida de diferentes maneiras:
da entrada até às dez horas que é o horário que a outra professora chega, das dez até a
hora do descanso, e da hora do descanso até a saída; em período da manhã e período
da tarde; de três em três atividades; e etc.. É importante que esse trabalho seja feito
todos os dias!
Podemos chamar de rotina a organização das atividades realizadas no decorrer do
dia possibilitando ao educando uma direção para o trabalho que se propõe a fazer e as
crianças segurança e compreensão de que estão em um ambiente organizado e que as
coisas ocorrem em uma determinada ordem de sucessão. Essa sequência de
acontecimentos é de grande ajuda para a organização de todo o trabalho na creche,
incluindo situação como brincar, explorar objetos, trabalhar com tinta, limpeza dos
ambientes, preparo dos alimentos, organização do espaço para repousar, etc.
A rotina, no entanto, não deve ter uma estrutura rígida; ela deve ser flexível,
abrindo espaço para modificações de acordo com as necessidades das crianças e do
planejamento pedagógico. Sendo assim, podem-se dividir os trabalhos organizados da
creche nas seguintes atividades:
Pode-se considerar como coletivos: momentos de entrada e saída,
brincadeiras, rodas (música, conversa e história), comemorações e
aniversários e algumas atividades realizadas na sala.
Cuidados pessoais: higiene, alimentação e descanso.
155
Atividades dirigidas: organizadas, acompanhadas e coordenadas pelos
educadores, Projetos e Atividades Sequenciadas
* Rotina diária do trabalho com as crianças:
Promover um trabalho de interlocução com cada criança e no coletivo é uma das
principais tarefas da professora nessa faixa etária, isso é um fator fundamental para se
promover qualquer atividade. Esse olhar mais particular pode ser feito com uma criança,
com duplas, com trios, com cada mesinha,... Combinar que papel cada educadora
assumirá nos momentos coletivos qualifica o andamento da rotina, já que é necessário
nestes momentos que haja um olhar macro (atenção para todos: para a criança que
fugiu, está com algo perigoso nas mãos, está mordendo o colega?...) e um olhar
particular.
Entrada: A entrada acontece das 07h30min às 08h00min e a criança deve ser
acompanhada até a sala. Enquanto vão chegando são disponibilizadas diferentes
propostas que possam garantir a segurança e o envolvimento das crianças para que a
professora fique disponível garantindo o acolhimento da criança que chega. À medida
que as crianças vão chegando, são submetidas a um cumprimento da professora.
Saída: A preparação para a saída se dá entre 16h40min e 16h50min. A saída acontece
entre 16h50min E 17h30min. Enquanto as crianças aguardam a chegada dos pais são
disponibilizadas diferentes propostas que possam garantir a segurança e o envolvimento
das crianças para que a professora fique disponível ao atendimento da despedida. A
medida que os pais vão chegando a educadora chama a criança pelo nome e todos
(demais crianças e educadoras) se despedem da mesma. A criança só pode sair com os
pais ou pessoas autorizadas pelos responsáveis. O controle é realizado através de uma
lista fixada dentro da aula. Caso apareça uma pessoa não autorizada entra-se em
contato com os pais para que os mesmos encaminhem uma pessoa que esteja
previamente autorizada em documento da escola. Caso as pessoas autorizadas não
156
sejam conhecidas da professora, ou seja, não costumam vir sempre, deverá apresentar
o R.G. no momento da retirada da criança.
Obs: Na entrada e saída os pais são orientados a conversar com a professora
apenas o estritamente necessário visando que o atendimento a criança seja priorizado,
Caso os responsáveis tenham alguma questão, é recomendado que agendem um dia e
horário, utilizando preferencialmente, os horários de H.T.P. das professoras.
Atividade Diversificada: são propostas de atividades planejadas e organizadas pela
professora e crianças que ocorrem simultaneamente, de livre escolha, diferenciadas,
desafiadoras, sobre as quais a criança tem certo domínio para trabalhar com autonomia
de forma individualizada ou em parceria, exteriorizando seus conhecimentos, modos de
pensar e sentir o mundo a sua volta. Acontece em vários momentos da rotina e em
diferentes espaços. Esta atividade tem por objetivo desenvolver a socialização entre as
crianças, estimular a imaginação / participação, proporcionar momentos de escolha,
identificar as preferências individuais e coletivas, promover à interação do grupo a
ampliação de conhecimentos e aprendizagens. Esta atividade é um momento rico para a
observação e registro de como as crianças exploram os objetos, interagem, demonstram
preferências de brinquedos, brincadeiras e colegas. A observação e o registro
possibilitam refletir sobre a prática e replanejar.
Hora da História: É uma fonte de satisfação, um momento lúdico, onde as crianças
ampliam o seu vocabulário, expressam emoções e sentimentos. Permite a auto
identificação e uma postura crítica diante do contador, auxiliando na resolução de
conflitos internos. Oportuniza o contato com diferentes gêneros e suas características,
bem como propicia um modelo de leitor, criando a curiosidade e o interesse pela leitura.
É um momento onde a criança ouve histórias contadas, lidas ou dramatizadas com
pessoas ou fantoches.
157
Roda de Conversa: Dentre seus principais objetivos estão: participar de situações de
comunicação oral utilizando vocabulário pertinente, expor ideias com clareza e
autonomia, ouvir e ampliar o vocabulário, além de contribuir para a construção da
identidade. É um rico momento para as crianças expressarem suas preferências,
pensamentos, sentimentos e de compartilharem diferentes situações da turma como, por
exemplo, escolher qual atividade será feita no dia, apresentação de atividades, definir
quais brinquedos serão disponibilizados no momento do solário, discutir atitudes
inadequadas, pesquisar, entre outras.
Quando se propõe esta atividade na creche sabemos que na maioria das vezes
acontecerá num curto espaço de tempo, que nem todas as crianças participarão
sentadas num lugar pré-determinado e, o que foi planejado poderá tomar outro rumo
pelas crianças.
Essa atividade, como qualquer outro momento da rotina, precisa ser planejada e
apesar de acontecer na maioria das vezes coletivamente, não se pode esperar que
todas as crianças participem dela ao mesmo tempo.
O educador tem o papel de estimular as crianças cada vez mais a participarem
deste momento, mediando as falas para que a comunicação aconteça de fato,
esclarecendo, apoiando e questionando algumas situações visando maior compreensão
do assunto.
Diante de nossos estudos chegamos à conclusão que o desenvolvimento da
oralidade acontece em todo momento da rotina, seja individualmente, em pequenos
grupos ou com a turma toda, não precisando necessariamente de um momento pré-
determinado para acontecer.
O termômetro para encerrar uma roda de conversa é observar o interesse, o
envolvimento das crianças na atividade.
O momento de finalizar a roda de conversa é de responsabilidade do educador
que avaliará se, por exemplo, o objetivo foi atendido, o assunto se esgotou, o tempo de
concentração das crianças está no limite, etc.
158
Pátio, Solário e Corredor: São espaços pensados e organizados que propiciam
momentos de exploração de materiais, brinquedos, brincadeiras e movimentos
corporais, através da interação entre as crianças. Há a preocupação de separar
antecipadamente os materiais adequados e variados para cada ambiente, de forma a
utilizar ao menos três possibilidades diferentes que envolvam o movimento (motoca,
corda, bambolê, bexiga, escorregador etc), a concentração (livros, jogos de montar,
revistas etc) e as brincadeiras simbólicas (casinha, fantoches, fantasias, salão de
beleza, carrinhos etc). São momentos ricos de observação do professor, possibilitando
conhecer as crianças através das formas como elas utilizam seu corpo (movimento de
contenção ou mobilidade), exploram o ambiente, os materiais e relacionam-se com os
colegas.
Atividade Dirigida: São atividades estruturadas e planejadas para atender aos objetivos
pedagógicos definidos pelo professor a partir do PPP. Podem ser propostas como
atividades individuais, coletivas ou realizadas em agrupamentos produtivos, em sala de
aula ou fora dela, que desenvolvam a concentração, a interação, a motricidade, a
socialização, o respeito às regras, o aprendizado específico entre outros.
Parque: É um espaço composto por areia e brinquedos permanentes, como balanças,
gira-gira, ponte de madeira e brinquedos de equilíbrio com pneus. Propicia às crianças,
entre outras coisas, a interação, a criatividade, a imaginação, o desenvolvimento físico e
motor, além de propiciar momentos de aprendizado de regras sociais. Além dos
brinquedos permanentes, é disposto, também, brinquedos de parque, como baldes,
pazinhas, rastelos e outros como panelinhas, pratinhos, potes, argolas e cones, além de
intervenções no espaço como cama de gato, redes, etc.. Respeitamos a vontade da
criança que quer ficar descalça no parque, porque além de ser prazeroso, favorece o
desenvolvimento físico. É também um rico momento de observação do professor,
possibilitando conhecer as crianças, através de como elas se relacionam, brincam e
exploram os materiais e brinquedos.
159
Momentos de alimentação: Entendemos que a alimentação faz parte do processo
educativo e é uma parte importante do desenvolvimento infantil. As escolhas alimentares
são experiências aprendidas. A criança que não é orientada a se alimentar
corretamente, provavelmente será um adulto com prejuízos nutricionais.
O paladar da criança se desenvolve com o tempo e as preferências não são
determinadas apenas geneticamente. Os hábitos alimentares, culturais e o aprendizado
também influenciarão seu hábito alimentar. Daí a importância da contribuição da escola
na promoção da educação alimentar, que transpõe o ambiente da escola, influenciando
inclusive os hábitos das famílias.
Considerando que a formação dos hábitos alimentares acontece nos primeiros anos de
vida, a faixa etária que atendemos é excelente para o início de uma orientação
nutricional ativa e participativa. Já é prática de nossa creche, trabalhar a alimentação
saudável através de um projeto que estimula o manuseio e experimentação de novos
alimentos em diferentes espaços.
Os alimentos são servidos em temperatura adequada para a criança. Caso seja
necessário, estimula-se que a própria criança assopre sua comida para evitar a
disseminação de micro-organismos.
Nos momentos da refeição, incentivamos os hábitos de higiene pessoal bem como no
manuseio dos alimentos e do espaço físico, como manter as mesinhas limpas, jogar os
restos de alimentos no lixo e dispor os pratos e talheres no local indicado.
Os momentos de refeição, além de atender a uma necessidade física, propiciam
potencialmente momentos ricos em aprendizagem e interação, de forma que as crianças
aprendem umas com as outras, construindo vínculos e desenvolvendo a sociabilidade.
Por isso, oportunizamos a liberdade de escolha do lugar em que sentam para se
alimentarem e propomos desafios que desenvolvam a autonomia, como servirem-se
sozinhos. Também propomos o manuseio dos alimentos que estão no cardápio do dia,
bem como a degustação de alimentos variados.
Intersalas: Assemelham-se à diversificada, pois as crianças escolhem quais atividades
desejam realizar e com quem realizá-las. Grande parte do espaço físico fica
160
disponibilizada para as crianças com ambientes preparados para soltarem a imaginação
e desenvolverem a sua autonomia, deixando exteriorizar seus conhecimentos, seu modo
de pensar e sentir o mundo a sua volta. O espaço físico é organizado atendendo
diferentes temas propostos. No pátio também tem opções para as crianças.
Essas atividades são realizadas duas vezes na semana sendo uma no período da
manhã e outra no período da tarde seguinte horário: das 08h40min às 09h30min as
sextas-feiras e das 14h30 às 15h20 as quartas-feiras, nesses momentos observarmos o
desenvolvimento das crianças, suas características como: exploração do espaço e de
materiais, socialização, imitação, imaginação, atenção, liderança entre outras.
Os temas trabalhados nestas atividades são trocados a cada dois meses
aproximadamente buscando ampliar o repertório de brincadeiras das crianças e
respeitando seus interesses e necessidades.
No momento em que estas atividades são inclusas na rotina das crianças, há uma
organização especial. Inicialmente é organizada uma escala onde a cada dia de
intersalas as crianças, acompanhadas por suas respectivas educadoras, exploram dois
espaços por dia permanecendo vinte minutos em cada um. Neste primeiro momento,
acontece a apresentação/exploração da proposta para as crianças na própria sala e nos
três próximos dias na seguinte sequencia: IA, IB, IIA e IIB, por exemplo, a turma IA após
ter ficado o primeiro dia de intersalas explorando a própria sala, irá na próxima vez para
a sala IB; a turma IB após ter ficado o primeiro dia de intersalas explorando a própria
sala, irá na próxima vez para a sala IIA e assim por diante. O objetivo dessa organização
inicial é o de situar as crianças e apresentar algumas possibilidades do brincar em
diferentes ambientes. Depois de apresentado os novos espaços, as crianças passam a
fazer suas escolhas e a se dirigirem para o ambiente de sua preferência. Vale ressaltar
que um sino é tocado para situar o início e o término da atividade, a finalização é
sinalizado com antecedência de dez minutos – tempo em que as crianças permanecem
nos espaços em que se encontram para também aprender com as demais a como
proceder no momento da organização. Contamos com a participação da equipe de apoio
durante essa atividade buscando ampliar o atendimento as crianças quanto à
integridade física e ampliação de interação/socialização/participação/sentimento de
pertencimento que esse momento possibilita.
161
Roda de Músicas: O trabalho com a música favorece o desenvolvimento da linguagem
oral, da musicalidade, do ritmo, da expressão corporal, da atenção, da memória, da
concentração, além de oportunizar a integração, prazer e divertimento. È uma excelente
oportunidade de ampliar o repertório cultural das crianças e de apresentar diferentes
instrumentos, compositores, ritmos, épocas, estilos, qualidades do som e danças.
Percurso Criador: É uma atividade que promove a livre escolha, a diversidade da oferta
de materiais, a circulação espacial, a integração, amplia oportunidades e permite a
observação de diferentes elaborações, inclusive com um mesmo material, entre outros.
A seleção de materiais e a organização do espaço são ações que muito qualificam esta
atividade favorecendo a participação, a escolha, o envolvimento, a criatividade, a
interação, a concentração, e etc. Caso o tempo destinado a esta atividade não seja
suficiente, a criança tem a oportunidade de continuar em outro momento. A apreciação
faz parte desta proposta e tem a finalidade de levar as crianças a observarem,
apreciarem e perceberem como foi utilizado os diferentes tipos de materiais.
Repouso: Após o almoço e higienização as salas de aulas são organizadas para
receber as crianças para o momento do repouso, proporcionando um descanso
tranquilo. O sono é indispensável para o desenvolvimento das crianças, porém a sua
necessidade muda de criança para criança e de acordo com a idade delas. É um
momento supervisionado pelo educador e necessariamente não serão todas as crianças
que irão dormir, pois o sono é um ato espontâneo. O educador prepara um ambiente
acolhedor e ao mesmo tempo estimulante: normalmente apagam-se as luzes, fecham-se
as cortinas e coloca-se músicas relaxantes e com melodias suaves para que as crianças
sintam-se convidadas a descansar. Tomamos o cuidado de sempre manter as janelas
abertas, o ventilador ligado e com as hélices voltadas para cima a fim de garantir a
circulação do ar, na intenção de evitar a proliferação de vírus. Nos dias frios oferecemos
cobertores e edredons, pois infelizmente com a quantidade excessiva de crianças na
sala não é possível da janela para evitar o vento direto na criança e nem garantir os
162
50cm de distância entre um colchão e outro, como indicado pelo ministério da educação
por este motivo as crianças são organizadas em cabeceiras opostas para evitar a
possibilidade de contágio de doenças.
Biblioteca Circulante: Todas as crianças as sextas-feiras levam um livro de sua
escolha para casa com o objetivo de que a família compartilhe com ela a leitura do
mesmo e oportunizando um momento de afetividade entre a criança e quem estiver
lendo o livro com ela. As famílias são orientadas sobre o quanto essa ação incentiva o
cuidado e o respeito pelo livro, desenvolvendo o hábito e prazer pela leitura.
Estudo de Meio: Conforme orientação da Secretaria de Educação são indicados dois
estudos de meio ao ano (um por semestre). Diante dos projetos desenvolvidos pelas
turmas, ficou acordado com o grupo de professoras e dupla gestora em horário de
trabalho pedagógico coletivo algumas possibilidades de estudo de meio para o segundo
semestre: Jardim Botânico, Borboletário do Jardim Botânico em Diadema, parques em
São Bernardo, ainda a ser definido pelo grupo de professoras.
Durante o horário de trabalho pedagógico coletivo, sugeriu-se também alguns
estudos de meio em lugares próximos a Unidade com percurso e tempo reduzido com a
esperança de uma parceria da Seção de Transportes da Secretaria de Educação em
uma tentativa de minimizar a permanência das crianças em espaço reduzido e atender
ao documento.
4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos
O futuro das organizações - e nações - dependerá cada vez mais de sua capacidade de
aprender coletivamente.
Peter Senge
163
Entendemos que a tarefa do professor é garantir à aprendizagem do aluno.
Assim, a avaliação é procedimento fundamental, indispensável e permanente, seja no
sentido do diagnóstico sempre atualizado, seja no sentido da intervenção apropriada. A
avaliação serve para nortear o trabalho do professor, no início, investigando os
conhecimentos prévios dos alunos e durante o processo de aprendizagem, para ajustar
o ensino – planejando e replanejando, de modo que contribua para os avanços
individuais dos alunos, Isto é, a avaliação é contínua, realizada no cotidiano das ações
em sala de aula.
A observação se constitui num instrumento valioso para a avaliação. É a partir
dos registros das observações que podemos refletir sobre uma atividade desenvolvida
ou sobre as ações de determinada criança e planejar nossa forma de intervenção. Para
facilitar a observação é preciso determinar seu foco – “o que será observado pelo
professor e em que situações”.
O acompanhamento do trabalho pedagógico pelos pais permite que estes
reconheçam as aprendizagens, os avanços e dificuldades de seus filhos. Observamos,
ao longo dos anos aqui nesta escola, que muitas famílias associam o rendimento escolar
de seu (sua) filho (a) ao interesse e à dedicação da (o) professora (r).
Quando o trabalho é partilhado com as famílias, podemos buscar, conjuntamente
alternativas para as dificuldades que vão surgindo na sala de aula ou com determinado
(a) aluno (a). Partilhar aqui, não é entendido como uma imposição às famílias de
acompanhamento escolar aos alunos. Bem sabemos que muitas famílias possuem
pouca escolaridade o que dificulta este acompanhamento. E como diz Heloísa
Szymanski “Deixar para a família a complementação do ensino, principalmente nas
camadas sociais empobrecidas, é buscar uma convivência no processo de exclusão da
criança da escola, matando assim o sonho de ascensão social”.
Sendo assim utilizamos os seguintes instrumentos:
O portfólio é composto pelas atividades mais significativas da criança ilustrando o seu
percurso no processo de aprendizagem durante o ano;
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O relatório individual de aprendizagem é organizado semestralmente retratando o
perfil da turma, tendo como apoio as observáveis do período de adaptação e o
processo de aprendizagem das crianças em seus aspectos: afetivo, social e cognitivo.
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-
reflexão.”
Paulo Freire
O planejamento é realizado semanalmente num caderno específico que foi
elaborado no início do ano com os professores contendo: calendário escolar;
calendário de ano de 2017; lista das crianças contendo data de nascimento e R.A;
aniversariantes de cada mês; quatro listas de reuniões com pais para serem assinadas
pelos mesmos no dia da reunião; um quadro de controle geral contendo cinco colunas
para que os professores utilizem de acordo com a necessidade, por exemplo, para
registar os alimentos que são rejeitados pelas crianças, situações em que a criança
resiste em participar, entre outras; registro do planejamento da rotina e registro reflexivo
semanal; três páginas para cada criança para o registro de observáveis individuais e as
últimas folhas contém as Atividades sequenciadas e projetos que serão desenvolvidos
ao longo do ano. Este caderno é acompanhado pela coordenadora pedagógica através
da leitura quinzenal com devolutiva oral em H.T.P.C. e devolutiva escrita alternando
esses procedimentos quinzenalmente.
A coleta de dados para elaboração do planejamento e do registro reflexivo ocorre
por meio de anotações diárias com observações das características do grupo e
individuais para acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem.
Na prática pedagógica utilizamos três tipos de avaliação: diagnóstica, processual e final.
A avaliação diagnóstica é um importante instrumento para previsão do trabalho do
professor com sua turma ou com uma criança específica.
A avaliação processual ocorre durante todo o desenvolvimento do trabalho, tanto em
relação as ações dos professores, quanto das aprendizagens das crianças. Quanto às
primeiras, mediante reflexões de cada profissional e das devolutivas realizadas pela
165
coordenadora, são constantemente replanejadas para mobilizar e ampliar as
aprendizagens que são verificadas e registradas em registro semanal e sistematizadas
semestralmente nos relatórios individuais de aprendizagens.
Esses relatórios são acompanhados pela coordenadora por meio da análise dos
mesmos, juntamente com os demais registros e observações das práticas, intervenções
nas escritas e devolutivas em H.T.P.C., constituindo-se num rico momento de discussão,
reflexão e trabalho cooperativo de construção de conhecimento.
Assim, são instrumentos de avaliação para o desenvolvimento do nosso trabalho:
planejamento e registro reflexivo semanais; relatório individual semestral; avaliação
anual do trabalho e devolutivas orais e por escrito tanto aos documentos, quanto à
prática.
Realizamos ao final do ano a avaliação com a comunidade que tem por objetivo
apresentar em que medida as expectativas puderam ser atendidas e analisar maneiras
de qualificar o trabalho desenvolvido por nossa U.E. Após os pais dos alunos avaliarem
nosso trabalho, realizamos uma tabulação dos dados que serão norteadores das ações