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7/26/2019 EME311_CAPITULO6 http://slidepdf.com/reader/full/eme311capitulo6 1/12 EME 311 Mecânica dos Sólidos - -  Profa. Patricia Email: [email protected] IEM – Instituto de Engenharia Mecânica UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá 6 – FORÇAS DISTRIBUÍDAS 6.1 – Forças em Superfícies Submersas; 6.1.1 – Embarcações; 6.1.2 – Pressão de fluidos;  – Capítulo 6 - Forças Distribuídas 2 .. 6.1.4 – Placas ou barragens curvas; 6.2 – Forças em Linhas; 6.2.1 – Vigas isostáticas rotuladas. 6.1 – Forças em Superfícies Submersas São resultantes das pressões hidrostáticas exercidas por um líquido sobre um corpo submerso, através das diversas áreas elementares consideradas. Capítulo 6 - Forças Distribuídas 3 São portanto proporcionais à profundidade de localização e dirigidas segundo as normais (perpendiculares) de cada elemento de área em questão. 6.1.1 – Embarcações Definição: Corpos estáticos, parcialmente submersos (flutuantes), que atingem uma dada posição de equilíbrio estável. Capítulo 6 - Forças Distribuídas 4  dV  z  x  p  dA
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EME311_CAPITULO6

Mar 02, 2018

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EME 311Mecânica dos Sólidos

- - 

Profa. PatriciaEmail: [email protected]

IEM – Instituto de Engenharia Mecânica UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá 

6 – FORÇAS DISTRIBUÍDAS

6.1 – Forças em Superfícies Submersas; 6.1.1 – Embarcações; 6.1.2 – Pressão de fluidos;

 –

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 2

. . 6.1.4 – Placas ou barragens curvas;

6.2 – Forças em Linhas; 6.2.1 – Vigas isostáticas rotuladas.

6.1 – Forças em Superfícies Submersas

São resultantes das pressões hidrostáticasexercidas por um líquido sobre um corposubmerso, através das diversas áreaselementares consideradas.

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 3

São portanto proporcionais à profundidade delocalização e dirigidas segundo as normais(perpendiculares) de cada elemento de área em

questão.

6.1.1 – Embarcações

Definição: 

Corpos estáticos, parcialmente submersos

(flutuantes), que atingem uma dada posição deequilíbrio estável.

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 4

 dV  z

 x

 p dA

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6.1.1 – Embarcações

O corpo submerso apresenta um número infinitode elementos de volume:

 dA – área elementar de contato com o líquido,

dV zdA=

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 5

   z – profundidade de dA, tomada na vertical.

 dV  z

 x

 p dA

6.1.1 – Embarcações

Para um líquido homogêneo, o peso específicoé constante. Logo, a força total na embarcação

será:( )F dF dV dV V  γ γ γ  = = − = − = −∫ ∫ ∫

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 6

o sinal negativo indica que o sentido da força évoltado para cima;

V é o volume do fluído deslocado pelo corpo; Esta força é conhecida como força de empuxo.

6.1.1 – Embarcações

As coordenadas de um ponto da linha de ação daforça de empuxo podem ser determinadas por:

O centro de em uxo ou flutua ão or:

c

V V 

 x xdV dV =

∫ ∫  c

V V 

 y ydV dV =

∫ ∫

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 7

 

Estas coordenadas coincidem com o centróide de volume

deslocado.

c

V V 

 z zdV dV = ∫ ∫

6.1.1 – Embarcações

Estabilidade do corpo flutuante: 

A posição estável é atingida quando a linha deação do peso P do corpo coincide com a linha deação da força de empuxo F ;

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 8

 P

 F

G

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6.1.1 – Embarcações

Estabilidade do corpo flutuante: 

Caso contrário, existirá um momento que girará ocorpo, tendendo a colocá-lo na posição estável.

 P

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 9

 P

 F

G

 M 

 F

 M C 

G

Exemplo 1

 Apresentado em aula no quadro!

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 10

6.1.2 – Pressão de fluidos

Pela lei de Pascal, um fluído em repouso criaem um ponto uma pressão p que é a mesmaem todas as direções.

A pressão de um fluído pode ser determinada

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 11

por:

 – peso específico do corpo;

 Z  – profundidade do ponto até a superfície do fluído;

 p zγ  =

γ  

Ponto B 

6.1.2 – Pressão de fluidos

A pressão varia linearmente com a profundi-dade

1 1 p zγ  =

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 12

Ponto C e D 

2 2 p zγ  =

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6.1.3 – Placas ou barragens planas

Definição: 

As barragens são estruturas estáticas e rígidas demateriais diversos, usados para represar as águas

de um curso ual uer.

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 13

 

Normalmente possuem comportas de escape dofluído, para o devido controle do nível adequado.

6.1.3 – Placas ou barragens planas

A distribuiçãode pressãosobre asuperfície da

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 14

 do diagrama decarga quedepende do tipoda barragem.

C  – centroide do volume

6.1.3 – Placas ou barragens planas

A força resultante: igual ao volume desse diagrama de carregamento; linha de ação passa pelo centróide do volume (centro

de pressão ).

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 15

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Para barragens ou comportas retangulares(onde a largura L é constante), a forçaresultante pode ser calculada como:

F A L= =

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 16

 A DP – área do diagrama de pressão; L – largura.

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6.1.3 – Placas ou barragens planas

A área do diagrama de pressão será:

 R DPF A L=

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 17

γh

h   21 1

2 2 R

F hh L h Lγ γ  

= =

 F R

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Barragens inclinadas e retangulares:

 R DPF A L=

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 18

γh

h

θ 

2 sen 2 sen R

hh h LF L

γ γ  

θ θ = =

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Comporta abcd :

1 2

 R DP oF A L

h hγ γ  

=

+

Largura da comporta

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 19

γh2

h2 γh1

h1

h0 ( )1 2

2

2

 R o o

o oh L

h hγ  

= =

= +

 F Ra 

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Se a barragem for plana, mas não retangular(  L não constante), as equações definidasanteriormente não são mais válidas.

 

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 20

CG mF p A

F zAγ  

=

=

 

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Força resultante do fluído na

parede da barragem:

 

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Para a barragem plana com L constante:

CG mF p A=

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 21

ress o no cen ro e grav a eda área molhada da barragem 

Área molhada

2

CG

h p   γ  =

m A Lh=γh

h F R

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Na barragem inclinada:

 R CG mF P Ah h

F L

=

=

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 22

γh

h

θ 

2

2

2 R

sen

h L

F  sen

θ 

γ  

θ =

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Ponto de aplicação da força F na barragem:

B

o Como F foi obtida pelaintegração dos elementos

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 23

h

C

d dy

 molhada, os momentosproduzidos num pontoqualquer da barragem

deverão ser os mesmos.

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Ponto de aplicação da força F na barragem:

B

o

- devido a força F:

- devido ao elemento dF 

o M Fd =

h h

o M ydF y yLdyγ  = =

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 24

h

C

d dy

- igualando

32

3 3

 Lh F h

γ  = =

2 23 3

  DPF Fd h d h y=   ⇒   = =

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6.1.3 – Placas ou barragens planas

Ponto de aplicação da força F na barragem:

Bo Logo, o ponto de aplicação 

da for a resultante coincide

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 25

h

C

d dy

 com o centróide do

diagrama de pressões ,estando localizado sempre

abaixo da área molhada.

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Na barragem inclinada:

2   hd y= =

Na direção O’C’ 

O’

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 26

γh

h

θ 

sen

Na vertical

C’   23

 DPd y h= =

6.1.3 – Placas ou barragens planas

Comporta abcd :

1 1 2 2

11 2

 DP

 A y A yd y h

 A A

+= = +

+

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 27

γh2

h2   γh1

h1

h0

 A1 – área do triângulo;

 A2 – área do retângulo. F Ra 

6.1.3 – Placas ou barragens planas

A força resultante F atua sempre na direçãoperpendicular à superfície plana da barragem e,como provado, concentrada no centróide do

diagrama de pressões, ou seja, “passando pelocentróide”.

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 28

O conceito mostrado estende-se para o casode barragens inclinadas, mas não para ascurvas que serão mostradas na próxima seção.

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Exemplo 2

 Apresentado em aula no quadro!

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 29

6.1.4 – Placas ou barragens curvas

Pressão atuantenormal à curva

muda continua-mente de direção.

A intensidade da

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 30

 força resultante esua direção sãomais difíceis de

calcular do quepara uma placaplana.

Exemplo 3

 Apresentado em aula no quadro!

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 31

6.1.4 – Placas ou barragens curvas

Contudo, existe um método que requer cálculosseparados para os componentes horizontal e

vertical da força resultante.

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 32

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6.1.4 – Placas ou barragens curvas

Para os casos a seguir, vamos determinar aintensidade e a localização da força resultante

por meio deste método.

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 33

(1) (2)

6.1.4 – Placas ou barragens curvas

Para os casos a seguir, vamos determinar aintensidade e a localização da força resultante

por meio deste método.

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 34

(3) (4)

Exemplo 4

 Apresentado em aula no quadro!

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 35

6.2 – Forças em Linhas

São forças distribuídas provindas de certasconsiderações da prática, desde que se possadesprezar a seção transversal do corpo em faceà relevante dimensão de seu comprimento.

Vigas esbeltas, cabos de transmissão de

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 36

, ,chaminé alta e delgada, peso nos membros deuma treliça devido suas massas etc.

Unidade: (força/comprimento) Distribuição total fornecerá a resultante do

sistema em unidade de força.

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6.2 – Forças em Linhas

Seja calcular a resultante que atua no sistema

0

( )

( ) L

dF w x dx

F w x dx dA A

=

= = =∫ ∫

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 37

l

Intensidade da forçaresultante é igual área

total sob o diagrama decarga.

6.2 – Forças em Linhas

O ponto de aplicação da resultante

( )( )

( ) R

wO

O R

 M xdF x wdx xdA

 M F x

= = =

=

∫ ∫ ∫

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 38

Igualando

 R

 R

 xdA F x

 xdA xdA x

F A

=

= =

∫ ∫

Exemplo 5

Determine a intensidade e a localização da força resultante

equivalente que atua no eixo mostrado.

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 39

Exemplo 6

O material granuloso provoca o carregamento distribuído

sobre a viga, como mostrado na figura. Determine a

intensidade e a resultante equivalente.

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 40

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Exemplo 7

 Apresentado em aula no quadro!

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 41

6.2.1 – Vigas isostáticas rotuladas

Também chamadas de vigas Gerber: possuem folgas nas rótulas (ex.: juntas de dilatação

em vigas de concreto ou trilhos de aço etc.); na rótula, o momento fletor é NULO, devido à

flexibilidade de giro que cada trecho adjacente à rótula

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 42

possui

Número total de equações : três equações da estática +número de rótulas.

6.2.1 – Vigas isostáticas rotuladas

“Mas se a terceira equação da estáticaconceitua ser zero o momento fletor em

qualquer ponto tomado, este conceito nãoabrangeria inclusive a rótula existente no

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 43

A equação da estática ( ) – viga toda;

A equação na rótula ( ) – apenas um lado darótula.

0i

 M    =∑

0 R M    =∑

Exemplo 8

 Apresentado em aula no quadro!

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 44

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Exemplo 9

 Apresentado em aula no quadro!

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 45 Capítulo 6 - Forças Distribuídas 46

Capítulo 6 - Forças Distribuídas 47 Capítulo 6 - Forças Distribuídas 48