Top Banner
Desmistificação da Lógica Matemática: Educação Fiscal na Construção da Cidadania Diretoria de Ensino da Região de Campinas Oeste Núcleo Pedagógico Temas Transversais - Educação Fiscal PCNP Amauri Fernando Comer
20

Educação fiscal sugestão de atividades

Jul 04, 2015

Download

Documents

Erica Frau
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Educação fiscal   sugestão de atividades

Desmistificação da

Lógica Matemática:

Educação Fiscal na

Construção da

Cidadania

Diretoria de Ensino da Região de Campinas Oeste Núcleo Pedagógico

Temas Transversais - Educação Fiscal PCNP Amauri Fernando Comer

Page 2: Educação fiscal   sugestão de atividades

Conteúdos de Matemática

1. Números Racionais

Representação na forma fracionária.

Comparação e Ordenação.

Transformação em Fração decimal.

Representação fracionária e decimal.

Operações com decimais e frações.

Porcentagem.

2. Números/Proporcionalidade

Proporcionalidade direta e inversa.

Razões, Proporções e Porcentagem.

3. Álgebra

Uso de letras para representar um valor desconhecido.

4. Sistema de Medidas

Medidas e Transformações.

5. Tratamento da Informação

Leitura e construção de gráficos e tabelas.

6º ano – Questões 9 e 10: Identificar fração como representação que pode estar associada ao significado parte-todo. 6º ano – Questão 12: Identificar frações equivalentes. 7º ano – Questão 1: Resolver problema envolvendo noções de porcentagem. 7º ano – Questão 2: Localizar números racionais na reta numérica. 7º ano – Questão 8: Reconhecer números racionais, representados na forma fracionária ou decimal, com significado parte todo. 7º ano – Questão 9: Resolver problemas com números racionais expressos na forma decimal que envolvam o significado da subtração. 7º ano – Questão 10: Resolver problemas que envolvam fração.

1ª série (EM) – Questão 2: Reconhecer situações que envolvam proporcionalidade. 2ª série (EM) – Questão 9: Resolver problemas que envolvam porcentagem.

6º ano – Questão 5: Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.

6º ano – Questão 13: Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples a gráficos, particularmente gráficos de barras, que as representam, e vice-versa. 7º ano – Questão 13: Identificar o gráfico adequado para representar um conjunto de dados e informações (gráficos elementares - barras, linhas e pontos)

Avaliação da

Aprendizagem

em Processo

Avaliação da

Aprendizagem

em Processo

Avaliação da

Aprendizagem

em Processo

Avaliação da

Aprendizagem

em Processo

Page 3: Educação fiscal   sugestão de atividades

Atividade 1 - “Cesta Básica”

Divida a turma em grupos:

a) Solicite que os alunos pesquisem em supermercados o preço dos produtos que compõem a Cesta

Básica. Atente-se de maneira a garantir que todos os grupos pesquisem esses produtos: carne, leite,

feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.

Oriente os alunos na elaboração de uma lista/tabela de maneira que todos os grupos tragam as

seguintes informações:

Pesquisa Supermercado “A”

Nome do produto Quantidade e Unidade de medida Marca Preço

Arroz 5kg Tio João R$ 9,98

Observação: Os alunos deverão pesquisar em pelo menos 2 estabelecimentos.

i) Pesquisa em mercado/supermercado onde o aluno e sua família têm o hábito de realizar

as compras mensais/semanais em período contrário de aula ou

ii) Pesquisa em folhetos e/ou jornais promocionais (distribuição gratuita) de vários

supermercados [alunos e/ou professores poderão trazê-los para aula e a atividade

poderá ser realizada no período de aula] ou

iii) Pesquisa na internet (Compras online) [Essa sugestão poderá ocorrer em horário de aula

ou contrário, se o aluno possuir computador com acesso à internet]

Caso a escola possua o ambiente “acessa escola” o professor poderá desenvolver essas atividades neste espaço. As tabelas poderão ser construídas utilizando o aplicativo da Microsoft – Excel.

Após concluir as pesquisas e elaborar as tabelas/planilhas, o professor poderá abordar com os alunos a

importância de realizar uma pesquisa de preço antes de comprar determinados produtos.

Em seguida, inicie as atividades com a leitura dos seguintes textos:

Page 4: Educação fiscal   sugestão de atividades

Texto 1 Veja os produtos que compõem a cesta básica pesquisada pelo Dieese

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) pesquisa, semanalmente, uma lista de 13 produtos em quantidades consideradas essenciais para a alimentação básica do ser humano adulto durante um mês. Veja abaixo a lista dos alimentos:

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultnot/2008/09/01/ult4294u1637.jhtm acesso em 13/09/2012 [adaptado].

Texto 2

Quais produtos compõem a cesta básica?

São 13 alimentos: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga. No

Brasil, a quantidade de cada ingrediente varia de acordo com a tradição alimentar de três grandes áreas do país: a

Região Sudeste, as regiões Sul/Centro-Oeste e as regiões Norte/Nordeste. Mas não espere encontrar exatamente esses

ingredientes nos kits que as empresas distribuem aos funcionários. "Os cardápios das cestas de alimentos são definidos

em acordos entre patrões e empregados e têm pouco a ver com essa lista", afirma o economista José Maurício Soares,

do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Então, para que serve a cesta básica?

"Ela é um conceito abstrato, que mede se o poder de compra do salário mínimo consegue suprir as necessidades

alimentares básicas de uma pessoa durante um mês", diz a socióloga Claudia Garcia Magalhães, da Prefeitura de São

Paulo. Além de não ser um banquete, a cesta é fraca em certos nutrientes: ela não atende plenamente às necessidades

de vitaminas e minerais, encontrados em frutas, verduras e legumes.

PRODUTOS PESQUISADOS PELO DIEESE PARA A CESTA

BÁSICA

Alimentos Quantidade

considerada

Carne 6 kg

Leite 15 litros

Feijão 4,5 kg

Arroz 3 kg

Farinha 1,5 kg

Batata 6 kg

Tomate 9 kg

Pão

francês 6 kg

Café em pó 600 gramas

Banana 90 unidades

Açúcar 3 kg

Óleo/banha 1,5 kg

Manteiga 900 gramas

Ciências Nutrição

“Relação do Homem com o alimento para preservar a saúde humana”

http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/saude/nutricao-687250.shtml

Cálculo do IMC dos alunos

Educação Física Nutrição nos esportes No treinamento a nutrição fica muito evidente como um fator limitante da saúde e consequentemente do desempenho do atleta.

Hábitos alimentares saudáveis

A Alimentação

escolar atende às

recomendações

Nutricionais dos

alunos?

LEM – Inglês

JUNK FOOD / HEALTH FOOD Relacionar os itens das principais refeições nos países:

Brasil/EUA/Inglaterra/Japão/China/ Índia/Argentina

Page 5: Educação fiscal   sugestão de atividades

Rango minguado Criada para suprir necessidades mínimas, lista de 13 produtos não tem vitaminas e minerais suficientes.

PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

(6 kg de carne, 7,5 litros de leite)

Carne e leite são os grandes provedores de proteínas. Esse nutriente ajuda a formar e a manter os músculos, os ossos, o

sangue, os órgãos internos, a pele e o cérebro. Tudo porque as proteínas são essenciais para construir novas células,

promovendo o crescimento e aumentando a resistência do organismo às doenças.

GRÃOS

(3 kg de arroz, 4,5 kg de feijão e 1,5 kg de farinha de trigo)

Na cesta básica, a mistura mais popular da alimentação brasileira tem como função primordial fornecer carboidratos, os

"combustíveis" que mandam energia para o organismo.

PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

(600 g de café, 900 ml de óleo, 750 g de manteiga, 3 kg de açúcar, 6 kg de pão)

O óleo e a manteiga, principais produtos industrializados da cesta, não são só fonte de gordura. A função nutricional

deles é nobre: eles transportam as vitaminas A, D, E e K por todo o corpo, protegendo os órgãos vitais e o organismo

contra a perda excessiva de calor.

LEGUMES E FRUTAS

(6 kg de batata, 9 kg de tomate, 7 dúzias e meia de banana)

Essa classe de alimentos ajuda a suprir a necessidade que o organismo tem de fibras. O sistema digestivo agradece: as

fibras, apesar de não possuírem valor nutritivo ou energético, tornam a absorção da comida mais fácil e completa.

Obs.: Quantidades mensais, levando em conta a cesta básica do Sudeste do Brasil.

Fonte: Katley Scarparo Morini, nutricionista do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo. http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-produtos-

compoem-a-cesta-basica Acesso em 13/09/2012.

Texto complementar:

http://www.nutricao.uerj.br/revista/v2/v2n3.htm

Sugestão de questões para nortear o debate e atividades sobre o assunto: Cesta Básica.

1) Dos produtos pesquisados, quais vocês consideram essenciais para estar presentes em uma cesta básica e que possam sustentar- lhes com qualidade durante um mês? 2) Após responder a 1ª pergunta, monte uma tabela com os produtos que você indicou como necessários para que uma pessoa possa se alimentar bem e com qualidade no período de um mês. 3) E se a cesta básica fosse para manter sua família, como ficaria a lista e a tabela? (fazer uma tabela ilustrando). 4) E se a cesta básica fosse composta apenas com alimentos citados nos textos, com suas respectivas quantidades, qual seria o custo dela em cada um dos supermercados pesquisados? Qual estabelecimento apresentou o melhor preço?

Page 6: Educação fiscal   sugestão de atividades

Oriente os alunos na construção de tabelas e gráficos (Gráficos Comparativos)

Atividade 2 – “Nota Fiscal e Impostos”

Você exige nota fiscal na compra de produtos e serviços? Seus pais/responsáveis exigem? Quando você e sua

família fazem as compras no supermercado, por exemplo, vocês exigem o cupom fiscal?

Explorem com alunos exemplos de documentos fiscais:

Professor atente-se: A nota fiscal e o cupom fiscal não devem ser confundidos com outros documentos emitidos pelo comércio varejista, como comandas, orçamentos, pedidos, controle interno etc., já que esses documentos não são validos para a fiscalização do pagamento de tributos.

Química

Sugestão:

"Oficinas Temáticas para o Ensino Público", capítulo 7 com o título: Os alimentos: composição e nutrição (página 84-104).

Introduzir o conceito de caloria;

Composição e nutrição;

Cálculos de calorias dos alimentos;

Atividades físicas e gasto calórico.

www.rededosaber.sp.gov.br/download.asp?IDUpload=127

Page 7: Educação fiscal   sugestão de atividades
Page 8: Educação fiscal   sugestão de atividades

Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/administracao/historico/default.asp acesso em 14/09/2012.

Memória Receita Federal

Curiosidade: Comércio Brasil e China:

Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/administracao/curiosidades/ComercioBrasilChina.asp. Acesso em 13/09/2012.

Língua Portuguesa Interpretação: a) Textos sobre a importância dos tributos; b) Código de Defesa do Consumidor.

Ciências Humanas Leitura, Interpretação de textos e debate:

Tributos/Impostos;

Origem dos Tributos;

Sistema Tributário Nacional;

Democracia.

Gestão Democrática dos Recursos Públicos;

Justiça Social – Não Violência e Paz.

Page 9: Educação fiscal   sugestão de atividades

1. Peça aos que eles identifiquem semelhanças e diferenças entre as Notas Fiscais. É interessante nesse momento que os alunos reportem-se aos dicionários e busquem o significado de palavras desconhecidas.

Exemplos:

a) Alíquota.

b) ICMS: Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e prestações de Serviço de transporte.

c) IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados Nesse momento poderão ser apresentados alguns impostos aos alunos (IPVA, IR, IPTU, ISS, etc.). O que são? E para que servem?

Page 10: Educação fiscal   sugestão de atividades

Subsídios para o professor:

http://leaozinho.receita.fazenda.gov.br/

http://www.esaf.fazenda.gov.br/esafsite/educacao-fiscal/Edu_Fiscal2008/cadernos.htm

Após uma ampla discussão sobre as notas fiscais e sobre os tributos/impostos, elabore situações problema envolvendo as notas fiscais.

Explore a ideia: 18% = 0,18 = 18/100 = 9/50.

Para complementar essa atividade oriente os alunos sobre:

A importância dos tributos;

Realização de uma pesquisa na comunidade escolar sobre o hábito de exigir nota fiscal;

Programa – Nota Fiscal Paulista;

Sonegação de Impostos/Fraude Tributária/ Conluio;

Pirataria e seus efeitos.

Atividade 3 - “Cesta Básica e ICMS”

Pesquisar sobre o ICMS dos produtos.

Subsídios para o Professor:

www.fazenda.sp.gov.br

http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll?f=templates&fn=default.htm&vid=sefaz_tributaria:vtribut

Importante: Faça com que os alunos concluam que quanto mais supérfluo for o produto, maior é a cobrança do Imposto (ICMS).

Exemplo:

Produto Alíquota

Feijão 7%

Cigarro 25%

Refrigerante 25%

O Programa Nota Fiscal Paulista devolve 30% do ICMS

efetivamente recolhido pelo estabelecimento a seus

consumidores. Ele é um incentivo para que os cidadãos que

adquirem mercadorias exijam do estabelecimento comercial o

documento fiscal. Os consumidores que informarem o seu CPF

ou CNPJ no momento da compra poderão escolher como

receber os créditos e ainda concorrerão a prêmios em dinheiro.

Arte Tema “Arte contra Pirataria”

Criar mosaicos com CDs trabalhando o tema. http://www.colheitaespecial.com/2012/09/arte-contra-a-pirataria-2/

Page 11: Educação fiscal   sugestão de atividades

Qual o imposto em (%) devido para cada produto que compõe a cesta básica? Calcule o valor do imposto em reais com base na pesquisa realizada.

Exemplo:

Descrição do Produto Menor preço pesquisado Alíquota de ICMS Valor do Imposto

Arroz tipo 1 – 5Kg Tio João

R$ 9,98 7% 0,70

Atividade 4 - “Salário Mínimo”

a) Qual o valor do salário mínimo Brasileiro?

b) Há diferenças no valor do Salário mínimo pago entre os estados?

c) Há diferenças no valor do salário mínimo de outros países?

Desafio: Qual país possui o maior salário mínimo e o menor? Pesquise!!!

País Valor em moeda oficial Valor em reais (R$)

Argentina $1.840 pesos argentinos por mês, nacionalmente.

795,98

Brasil R$ 622,00 por mês (revisto anualmente) recebido 13 vezes por ano

622,00

Estados Unidos Pela lei federal é US$1,75 por hora, mas em alguns estados, o valor é um pouco maior.

2.689,25

França €8,82 por hora; €1.337,70 por mês para 151,67 horas trabalhadas (7 horas de cada dia útil do mês)

3.424,58

Japão Varia de 618 ienes a 739 ienes por hora.

3.225,96

Serra Leoa - África $25.000 leones por mês 128,40

Fonte: http://economia.uol.com.br/cotacoes/ acesso em 13/09/2012.

Filosofia/Sociologia Ética Educação e Cidadania

Língua Portuguesa Escrita de Paródias sobre o tema: Educação Fiscal.

Page 12: Educação fiscal   sugestão de atividades

d) Considere um cidadão que recebe um salário mínimo brasileiro por mês.

1. Calcule quanto ele recebe por dia?

2. E por hora?

3. E por hora trabalhada (considerando 8h diárias - 200 horas no mês)?

4. Que percentual do salário corresponde ao valor da cesta básica pesquisada?

Atividade 4 – Orçamento Familiar/Salário Mínimo/ Aplicação de Recursos Públicos

Caracterização da família: Pesquise o perfil da família dos alunos, fazendo as seguintes perguntas:

Quantas pessoas trabalham?

Como é composta a renda familiar?

Como moram: aluguel ou casa própria?

Onde e como se alimentam?

Como se divertem?

Estudam? A escola é pública ou particular?

Usam que tipo de transporte?

Compram roupas com frequência?

Quais os serviços utilizam: luz, água, telefone?

Utilizam assistência médica particular ou pública?

A partir da pesquisa defina quais os setores que compõem o orçamento de uma família: saúde, educação, alimentação, moradia, lazer, etc. e em seguida proponha aos alunos a elaboração de um orçamento familiar.

Determine quanto se gasta em média por mês em cada setor.

Calcule qual porcentagem cada setor representa na renda mensal da família.

Faça o gráfico de barras e setores com as porcentagens destinadas a cada setor, para ter uma visão mais clara da distribuição do salário.

Solicite aos alunos que analisem os gráficos e façam um relatório com sugestões de como essa família pode administrar melhor sua renda: onde é preciso economizar, onde é possível gastar um pouco mais e, assim, por diante.

Questões para o debate:

1. É importante saber elaborar um orçamento familiar? Sua família tem esse hábito?

2. Partindo dos dados da pesquisa e o orçamento hipotético, qual o valor mínimo necessário para que uma família de quatro pessoas possa viver em condições dignas?

Professor: Trabalhe hipoteticamente

um orçamento familiar. Considere

uma família com 4 (quatro) pessoas e

com renda mensal entre R$ 1.000,00

e R$ 1.500,00 .

Filosofia/Sociologia Direitos Humanos

Page 13: Educação fiscal   sugestão de atividades

3. Esse valor depende da região do país onde vive essa família?

4. A faixa de renda escolhida inclui uma porcentagem significativa das famílias brasileiras?

5. Como é a distribuição de renda em nosso país? Ela é justa? Existem perspectivas de melhora?

6. A prática de políticas mais eficientes na área de saúde e da habitação, de modo que mais famílias possam vir a ter imóvel próprio e assistência médica gratuita, proporcionará uma melhor qualidade de vida à população?

Atividade 5: “Conta de luz/Impostos/Orçamento Familiar”

Peça aos alunos que tragam para aula uma conta de luz. É interessante que todos os grupos estejam

com o documento em mãos e possam analisar e interpretar essa conta.

Sequência 1:

De onde vem a energia elétrica?

Como a energia elétrica é gerada?

Que quer dizer “apagão”?

Por que existe o horário de verão?

Todos os estados do Brasil fazem parte?

Geografia/Sociologia

Indicadores Sociais;

Pesquisa de Orçamentos Familiares;

Distribuição de Renda;

IDH/IDI

Políticas Públicas. www.ibge.com.br

www.unicef.org

IMPORTANTE:

Abordar o tema da sustentabilidade a partir do consumo de energia elétrica se faz

necessário, visto que o Brasil desperdiça bilhões de dólares em luzes

desnecessariamente acesas, longos banhos, máquinas desreguladas e

equipamentos obsoletos. E por isso, a necessidade de conscientizar a população

sobre o consumo racional.

Física: Energia

Potência

Tensão

Biologia

Sustentabilidade

Page 14: Educação fiscal   sugestão de atividades

Sequência 2:

Nesse momento o professor pode solicitar que os alunos observem a conta de luz que trouxeram e propor:

Localizem na conta de luz qual o consumo mensal de cada um.

Socializem esses valores com os elementos do grupo. Existem diferenças significativas? Por quê?

Identifiquem qual a unidade de medida de energia usada pelas companhias fornecedoras?

O que significa o kWh? 1 kWh corresponde ao consumo de um aparelho de potência 1 000 W (1 kW) durante uma hora. 1 kWh corresponde também ao consumo de uma lâmpada de 100 W (0,1 kW) ligada durante 10 horas.

Como é calculado o valor final a ser cobrado?

O valor final é composto por quais elementos?

Encaminhar outras questões.

Fonte: http://www.eletrobras.com/elb/procel/ acesso em 13/09/2012.

Na conta há muitas informações importantes: Trabalhe com os alunos o campo [Histórico de consumo]. Qual o tipo de gráfico a conta traz? Quais as grandezas aparecem no gráfico? Quais os motivos para o consumo no mês em que se mais gastou e para o mês em que menos se

gastou?

Retome com os alunos a questão dos tributos/impostos: PIS/PASEP, COFINS, ICMS, etc. nos campos [Descrição da Conta] e [ICMS]

Pesquise sobre as alíquotas de ICMS para contas residenciais http://www.cpfl.com.br/paulista/tributosmunicipaisestaduaisefederais

Como é calculado o imposto (ICMS)?

Para discussão e debate: “Brasileiro paga ICMS duas vezes em cada conta de luz” http://blogs.estadao.com.br/radar-economico/2011/04/27/brasileiro-paga-icms-duas-vezes-em-cada-conta-de-luz/

O professor poderá propor aos alunos situações problema envolvendo a conta de luz:

Exemplos:

a) Quanto a família deixaria de pagar se economizasse 1/8 do valor total de sua conta de luz?

b) Qual o total a pagar da fatura/conta de luz se a família economizasse 10% do consumo do mês?

Professor! Sugira aos grupos de alunos que pesquisem:

Quais eletrodomésticos consomem mais energia?

Língua Portuguesa /Arte

Produção de uma revista em quadrinhos

“Dicas simples de economizar energia”

Page 15: Educação fiscal   sugestão de atividades

Atividade 6 – “Arrecadação de Impostos”

Consultar Repasse de ICMS aos municípios:

https://www.fazenda.sp.gov.br/RepasseConsulta/Consulta/repasse.aspx

Construa um gráfico que melhor represente as informações pesquisadas.

Impostômetro

Para o Coordenador de Estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, o principal objetivo do

Impostômetro é deixar mais claro ao contribuinte o quanto é arrecadado em tributos no País. "Só

assim a sociedade poderá cobrar dos seus governantes a melhor utilização do dinheiro público".

Fonte: http://www.impostometro.com.br/paginas/perguntas-e-respostas acesso em 17/09/2012 às 15h00

Page 16: Educação fiscal   sugestão de atividades

Atividade 7 – “IPTU”

Para esclarecer melhor esse termo, propor aos alunos uma pesquisa orientada, abordando os seguintes elementos a partir do tema:

- O que é? - Para que serve? - Como se constitui? - Seu papel social.

Posteriormente a realização da pesquisa, os resultados devem ser socializados pelos grupos aos demais colegas, ressaltando que o IPTU, imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana é um dos impostos mais conhecido que anualmente todo cidadão deve pagar. Apresentar ainda, curiosidades e especificidades do IPTU da cidade. Na apresentação, o professor deve discutir com os alunos que este tributo é a forma com a qual a cidade paga as suas dívidas, e financia as melhorias nos setores públicos.

Mas como o cálculo desse imposto é feito?

Para entender o cálculo para o pagamento do IPTU precisa-se entender sobre o VALOR VENAL (valor de venda) do imóvel ou terreno.

O cálculo do valor venal do imóvel é o mesmo que o valor do terreno mais o valor venal da construção. Para se encontrar o valor venal do terreno, basta multiplicar a sua área total pelo valor unitário de metro quadrado. O valor venal da construção é feito de acordo com o tipo de edificação em determinado terreno, e para se chegar a esse valor são observados alguns critérios como: padrão da construção (que pode ser de luxo, fino, médio, econômico e rústico) e a conservação do imóvel (bom, regular, mal). O cálculo do IPTU é feito de acordo com o valor venal X (vezes) a alíquota (%). (Fonte: http://www.fc.unesp.br/upload/pedagogia/TCC%20Roger%20-%20Final.pdf, acesso em 14 de setembro de 2012).

Observação. Para essa explicação seria interessante solicitar que os alunos trouxessem para essa aula carnês de IPTU para análise e que utilizassem as taxas referentes à cidade nos cálculos. Outra possibilidade é convidar alguém da Prefeitura da cidade que trabalhe no setor de finanças para fazer uma explicação geral aos alunos sobre os valores e funcionamento dessas taxas.

Após essa roda de conversa o professor poderá propor as seguintes situações:

Vamos considerar que as alíquotas do IPTU da cidade para a base de cálculo são:

2% para terrenos (sem construção lançada).

0,8% para casas (terreno com construção).

Sociologia

O papel do ser humano enquanto cidadão social.

Page 17: Educação fiscal   sugestão de atividades

a) Uma pessoa possui um imóvel cujo valor venal foi avaliado em R$ 15.000,00 pela prefeitura no ano de 2011. Calcule o valor do IPTU para esse ano.

Resolução:

15000 x 0,8 -------------- = 12000 = 120 100 O valor a ser pago será de R$ 120,00.

b) Determinada pessoa herdou um terreno com o valor venal de R$3.000,00. Tomando por base a alíquota utilizada para o cálculo de IPTU territorial que é de 2%, calcule o valor do IPTU que a pessoa terá que pagar.

Resolução: 3000 x 2 ----------- = 60 100 O valor a ser pago será de R$ 60,00

3 - Nem sempre temos o dinheiro certo para efetuar os pagamentos. Vamos supor que o valor da parcela 02 do IPTU da casa de um indivíduo é de R$20.00, e sabendo que após o vencimento da parcela, a esse valor será acrescido 1% de juros e 2% de multa, calcule o valor total a ser pago.

Resolução:

Valor da parcela: R$20,00

Multa: 2%

Juros: 1%

20 x 2 40 --------= ---- = 0,04 centavos 100 100 20 x 1 20 -------- = ---- = 0,02 centavos 100 100 Assim, ao valor da parcela será acrescido R$0,06.

Page 18: Educação fiscal   sugestão de atividades

Atividades Complementares

Entrevistas as pessoas da comunidade sobre o grau de satisfação quanto à aplicação do dinheiro público no município. Perguntar o que cada um está fazendo para assegurar a boa aplicação dos tributos que pagamos.

Elaboração com a comunidade de um quadro demonstrativo de seus principais problemas, apresentando alternativas que possibilitem melhor qualidade de vida.

Debate sobre a aplicação de recursos públicos na escola. Por exemplo: Fundo Rotativo.

Visitação à Câmara de Vereadores em Audiências Públicas (Planejamento Orçamentário/Prestação de Contas).

Produção de um Jornal – “Educação Fiscal”.

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer no transcorrer das atividades apresentadas, primeiramente observando a formação de conceitos pelos alunos, analisando seus questionamentos e intervenções, procurando, por meio do diálogo, perceber se houve assimilação dos conteúdos propostos.

Pela leitura da produção final dos alunos, o professor poderá avaliar conhecimentos, sugerindo as mudanças e adequações se julgar necessário. Lembrando sempre de estimular outras leituras e realizar feedback dos conteúdos, caso seja preciso.

Importante:

É necessário que o professor dedique um tempo de sua aula para a discussão dos erros mais frequentes. Além disso, o professor pode lançar mão de uma aula expositiva com o intuito de sistematizar os conceitos e procedimentos estudados e ajudar o aluno a organizar o seu conhecimento em relação aos números racionais.

Page 19: Educação fiscal   sugestão de atividades

Referências Bibliográficas ARAÚJO, J. L. Cálculo, tecnologias e Modelagem Matemática: as discussões dos alunos. 2002. 173 f. Tese (Doutorado) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2002. BARBOSA, Jonei Cerqueira. Modelagem matemática e a perspectiva sócio-crítica. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 2., 2003, Santos. Anais... São Paulo: SBEM, 2003. 1 CD-ROM. BORBA, M. C.; MENEGHETTI, R. C. G.; HERMINI, H. A. Modelagem, calculadora gráfica e interdisciplinaridade na sala de aula de um curso de ciências biológicas. Revista de Educação Matemática da SBEM-SP, [São José do Rio Preto], n. 3, p. 63-70, 1997. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2000. BRASIL. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF. Educação fiscal no contexto social / Programa Nacional de Educação Fiscal. 4. Ed. Brasília: ESAF, 2009 p. 38 e 39; (Série Educação Fiscal). Caderno 1. BRASIL. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF. Relação Estado-Sociedade / Programa Nacional de Educação Fiscal. 4. Ed. Brasília: ESAF, 200;9 (Série Educação Fiscal). Caderno 2. BRASIL. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF. Função Social do Tributo / Programa Nacional de Educação Fiscal. 4. Ed. Brasília: ESAF, 2009; (Série Educação Fiscal). Caderno 3. BRASIL. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF. Gestão Democrática dos Recursos Públicos / Programa Nacional de Educação Fiscal. 4. Ed. Brasília: ESAF, 2009; (Série Educação Fiscal). Caderno 4. BRASIL: Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental: Matemática. Ministério da Educação, Brasília, 1996. Disponível em <www.bibvirt.futuro.usp.br/textos-humanas-educacao-pcns-

fundamentalmatematica.html>. Acesso em: 13 set. 2012. BRASIL. Senado Federal. Código Tributário Nacional. CARDOSO, V. C. Materiais didáticos para as quatro operações. 6. ed. São Paulo: Caem IME/USP, 2005. D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: Da Teoria à Prática. Campinas: Papirus, 1996. FONTANELLA, Francisco Ricieri. Finanças públicas: Lições introdutórias destinadas aos docentes do Programa de Educação Fiscal. Versão 6.9. Florianópolis, 2000. IMPA, Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada. Aulas em Vídeo. Disponível em:

<http://www.impa.br>. Acesso em: 13 de setembro de 2012.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 28a. Ed. – revista atualizada e ampliada. Editora Malheiros, São Paulo, 2007.

Page 20: Educação fiscal   sugestão de atividades

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Caderno do Professor: Matemática, Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries. Volumes 1 a 4. Coordenação geral: Maria Inês Fini; equipe: Carlos Eduardo de Souza Granja, Jose Luiz Pastori, Nilson Jose Machado, Roberto Perides Moises, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy Cesar Pietropaolo, Walter Spinelli. São Paulo: SEE, 2009. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Caderno do Professor: Matemática, Ensino Médio – 1ª a 3ª séries. Volumes 1 a 4. Coordenação geral: Maria Inês Fini; equipe: Carlos Eduardo de Souza Granja, Jose Luiz Pastori, Nilson Jose Machado, Roberto Perides Moises, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy Cesar Pietropaolo, Walter Spinelli. São Paulo: SEE, 2009. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas Tecnologias/Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson José Machado. – São Paulo: SEE, 2010. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Planejamento Escolar 2012 – Temas Transversais. Equipes curriculares da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) – São Paulo: SEE, 2012. SKOVSMOSE, O. Cenários de investigação. Bolema – Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 14, p. 66-91, 2000. Lista de Sites: www.camara.gov.br www.fazenda.gov.br www.ibge.com.br www.mec.gov.br www.planejamento.gov.br www.portaldoprofessor.mec.gov.br www.receita.fazenda.gov.br www.senado.gov.br