ENTRE A BIOLOGIA E A CULTURA: A QUESTO; DA DIVERSIDADE
Entre a biologia e a cultura: a questo da diversidade A
diversidade das formas de vida na Terra uma questo muito
importante. A soluo para essa questo est no princpio da evoluo das
espcies.
A diversidade de seres vivos na Terra o efeito da existncia de
diferentes formas de se constituir o DNA. Conhecemos cerca de 1,4
milho de espcies de seres vivos. Em outras palavras, diversidade
biolgica uma expresso que se refere variedade gentica da flora,
fauna, de fungos e de micro-organismos. Nesse nmero, est includa a
nossa espcie.
A OrigemA ideia de que o universo surgiu a partir do big bang no
muito nova, ela foi pensada ainda na dcada de 1920 (MOSLEY; LYNCH,
2011).
Segundo estudos realizados por astrnomos, no incio do Universo,
tudo o que existe estava concentrado em um nico ponto (chamado de
singularidade), um lugar menor que o pingo desse i (BRYSON,
2005).
Como descobriram nossa origem?A comprovao de nossa origem
africana foi obtida por duas linhas de pesquisa: os estudos com
fsseis e os estudos do DNA.
Fsseis de homindeos so pesquisados desde, pelo menos, o sculo
XIX, mas em 1974, um paleontlogo chamado Donald Johanson fez uma
descoberta que surpreendeu a todos.
Como descobriram nossa origem?Outra forma de estudar nossas
origens por meio da gentica, como afirmamos anteriormente. Ns
podemos estudar as origens mais remotas de nossa espcie comparando
o DNA de diversos grupos humanos, em lugares diferentes. Isto pode
ser feito de duas maneiras: utilizando o cromossomo Y como objeto
de pesquisa ou o DNA mitocondrial.
Cultura e diversidade
As primeiras tentativas de explicao da diversidade humana,
feitas a partir desse olhar cientfico, caracterizaram os primeiros
trabalhos antropolgicos. Tais pesquisas, no entanto, eram
realizadas por estudiosos que baseavam suas ideias em relatos de
viajantes (comerciantes, militares, religiosos) e no da observao
direta dos povos que pretendiam
Uma vertente de explicao tomou das cincias da natureza o
conceito de evoluo e o aplicou ao estudo das sociedades humanas.
Nas cincias da natureza, a evoluo diz respeito s modificaes dos
seres vivos ao longo tempo.
Mas o golpe cientfico definitivo no evolucionismo social foi
dado por uma descoberta realizada no campo das cincias da natureza
e que teve impacto considervel na anlise das sociedades humanas: o
DNA.
Hoje sabemos que as diferenas fsicas entre os indivduos so
reguladas pelo DNA e que no justificam qualquer preconceito ou
segregao
Sexo, gnero e sexualidadeSexo, gnero e sexualidade aparecem de
forma confusa, e em geral, so interpretadas como apenas
caractersticas biolgicas.Possuem uma ntima relao com a poltica,
pois expressam determinadas lutas pelo poder.Gnero e poder: a
filosofia iluminista do sculo XVIII, apesar de pretender
distanciar-se das concepes religiosas a respeito do sexo ,ajudou a
construir uma verso pretensamente cientfica da oposio entre homem e
mulher.Certamente que estas mulheres[...]no chegaram a formular uma
crtica sociedade que as oprimia, nem conseguiram olhar para baixo
para perceber que esta opresso era diferenciada de acordo com as
clivagens sociais. No entanto, souberam articular seus interesses
de autonomia com os interesses de outros indivduos[...]dotados de
inteligncia e ambio tambm insatisfeitos com as barreiras impostas
por uma sociedade hierrquica, senhorial e pouco
porosa(MARTINS,2007,p 61.) Sexo e gneroGnero: a interpretao social
e cultural do sexo.A cultura de cada sociedade que determina o
comportamento considerado adequado para homens e mulheres.Homens e
mulheres adultos educam crianas definindo em seus corpos diferenas
de gnero. As caractersticas fsicas e os comportamentos esperados
para meninos e meninas so reforados, s vezes inconscientemente, nos
pequenos gestos e prticas do dia a dia...(2009,p 272)A questo de
sexo e gnero deve ir alm dos projetos de educao sexual nas escolas,
que tambm enfrentam uma srie de problemas tericos e prticos no
espao escolar.Sexo, gnero e sexualidade na escola: a escola deve no
apenas permitir ,mas tambm estimular reflexes sobre os
comportamentos e os papis socialmente aceitos para homens e
mulheres. A sala de aula deve se transformar em um lugar onde
meninos e meninas possam descobrir suas prprias representaes sobre
a questo de gnero. Os alunos e as alunas devem ser capaz de
compreender que a cultura construda e que ela acaba por determinar
o que se espera que os meninos e meninas faam, pensem e
sintam.Mesmo sabendo que as mudanas culturais fazem parte daquilo
que os historiadores chamam de longa durao", devemos persistir na
caminhada rumo a uma sociedade na qual esteja estabelecida a
verdadeira igualdade entre homens e mulheres.SEXUALIDADE:
dificilmente imaginamos que a sexualidade possa se manifestar na
escola. Nossa viso de mundo considera que a pureza das crianas est
ligada inocncia em relao a sexualidade. Na televiso e no cinema as
cenas que insinuam ou revelam comportamentos de carter sexual so
cada vez mais comum.No entanto, muitos ainda estranham quando se
toca neste assunto na escola. Muitos so os casos que demonstram que
a sexualidade est presente no dia a dia das escolas . A gravidez, o
namoro, a masturbao, o beijo esto l para nos lembrar que estamos
tratando de seres humanos que esto descobrindo sua prpria
sexualidade e que tm disposio uma infinidade de informao.Uma questo
que poderamos levantar sobre o momento mais conveniente para trazer
este tema para a sala de aula.O professor pode decidir separar uma
aula ou algumas aulas para tratar da sexualidade com seus alunos.No
existe uma resposta exata, mas o momento certo pode ser aquele no
qual houver a manifestao natural da dvida dos alunos ou quando
certas situaes vividas na escola assim sugerirem.