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PIPS FIES 2014 – Programas Apoiados

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Apresentação

O objetivo do Programa de Investimento em Programas Sociais do Fundo Itaú Excelência Social – PIPS FIES –

é reconhecer e estimular programas de organizações da sociedade civil de cunho educacional, contribuindo para seu

desenvolvimento e sustentabilidade por meio de apoio financeiro e técnico.

Na edição 2014, o PIPS FIES apoiou onze programas, nas categorias Educação Infantil, Educação para o

Trabalho e Educação Ambiental, que atuam diretamente com crianças, adolescentes e jovens ou na formação de

educadores nessas áreas.

Os programas apoiados são desenvolvidos por organizações presentes em sete estados brasileiros e

beneficiam, diretamente, 6764 crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 0 a 24 anos1.

Regiões Brasileiras/UF Nº de programas

apoiados

Norte

Amazonas 1

Nordeste

Bahia 2

Ceará 1

Sudeste

Minas Gerais 1

São Paulo 4

Sul

Paraná 1

Rio Grande do Sul 1

TOTAL 11

Em breves resumos2 são apresentados, a seguir, os principais resultados e as principais aprendizagens de cada

um dos onze programas apoiados pelo PIPS FIES 2014.

Boa leitura!

1 Números parciais de atendimento, referentes a 2015, primeiro ano em que os programas selecionados em 2014 receberam acompanhamento

técnico do PIPS FIES.

2 Os resumos foram elaborados a partir de informações das fichas de inscrição, relatórios técnicos apresentados pelas organizações, páginas

institucionais da internet e visitas in loco aos programas apoiados.


Educação InfantilCategoria

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Programas apoiados

1. Educação Infantil de qualidade em Novos Alagados – Associação Centro de Educação Infantil João Paulo II

2. Educação Infantil – Associação Santo Agostinho – ASA

3. Estimulação do desenvolvimento infantil – Grupo de Apoio às Comunidades Carentes – GACC

Abrangência regional:

3 estados (BA, CE e SP)

Número de participantes dos programas:

1149 crianças, na faixa etária de 0 a 5 anos

Principais resultados percebidos pelas organizações apoiadas

Crianças demonstram mais autonomia em suas escolhas e decisões, além de tornarem-se mais expansivas

em seus relacionamentos sociais;

Familiares relatam mudanças nos relacionamentos em suas casas, porque as crianças mostram-se mais

comunicativas.

Principais aprendizagens relatadas pelas organizações apoiadas

A formação continuada fortalece o planejamento das atividades, pois a equipe conquista mais ferramentas e

conteúdos para o exercício desta ação.

O processo de avaliação ajuda a refletir sobre a prática, sobre os processos de aprendizagem das crianças,

ensina a observar melhor e a entender o passo que cada um pode dar.

É importante identificar os conhecimentos necessários, em relação às funções cognitivas e educação, na

formação de professores para que compreendam e apliquem estratégias que estimulem e facilitem o

desenvolvimento humano em sua diversidade.


Educação InfantilCategoria

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Depoimentos de participantes, familiares e integrantes das equipes dos programas apoiados

“Quando o meu filho chegou em casa cantando uma música que aprendi na minha infância, meu mundo parou.

Perguntei para ele onde havia aprendido a cantar aquela música. E a resposta foi: no CEI. Me senti muito orgulhoso em

saber que o meu filho está em um espaço que valoriza e resgata diversas brincadeiras. Obrigado pela contribuição na

formação do meu filho.” Henrique (Pai de criança matriculada na Associação Santo Agostinho)

“A capacitação me fez confirmar que a música é muito importante na comunicação e na expressão humana. Meu

olhar ficou mais sensível, meus ouvidos mais apurados e a minha prática pedagógica mais rica.” (Professora Eliana

Lopes – MGII – Associação Santo Agostinho)

“Iniciamos o nosso trabalho na confecção do cantinho decidindo com as crianças que não seria mais uma caixa

de papel com livros, porque sempre rasga. Decidimos fazer de tecido, pensamos que o lugar precisa ficar bem

aconchegante e começamos a pedir às avós das nossas crianças retalhos de tecidos para a confecção. Pensamos em

cada detalhe: nas fitas, nos desenhos para deixá-lo o mais colorido possível... O resultado foi tão bom que resolvemos

fazer o tapete e também algumas almofadas, tudo com retalho de tecido doado por umas das avós de nossas crianças

que é costureira. A ideia é que as crianças possam de verdade viajar no mundo da leitura.” (Elidilma Reis e Edna Maciel

– educadoras do Grupo 2 da Associação CEI João Paulo II)

“Pensei que a Creche estava como antes, mas vi que não, ficou linda, linda, linda, muito maravilhosa!” (João

Pedro – Aluno do Grupo 5 da Associação CEI João Paulo II)

“Quando meu filho nasceu, a pediatra o examinou e disse que estava tudo bem; foi feito o exame do pezinho e

da orelhinha e deu tudo normal. Com seis meses o levei para o projeto de Estimulação, onde foi avaliado por uma

terapeuta ocupacional, que teve uma longa conversa comigo me explicando com toda a delicadeza do mundo a situação

de meu filho. Consegui uma consulta no posto de saúde e a pediatra me encaminhou para um neurologista do CAPS

infantil. Fizeram todos os exames e o médico deu o diagnóstico de paralisia cerebral... Hoje em dia só tenho a agradecer

ao projeto de Estimulação e às meninas que trabalham lá por terem me dado total apoio para eu entender o que meu

filho precisava de mim. Hoje ele é outra criança totalmente diferente, já tem equilíbrio e movimentos firmes. Também

através do projeto meu filho ganhou um tutor para se apoiar melhor. Este projeto é muito importante para a nossa

comunidade. Todos estão de parabéns!” (Ana Claudia, mãe de menino matriculado no GACC)


Educação Infantil – Atendimento direto

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Associação Centro de Educação Infantil João Paulo II

Data de fundação: 1993

Local da sede: Salvador, BA

Serviços prestados: Educação infantil para crianças de 01 a 05 anos, em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Para saber mais - telefone: (71) 3398-6529

Programa apoiado: Educação Infantil de Qualidade em Novos Alagados

Local de atuação: Salvador, BA

Participantes: 113 crianças de 01 a 05 anos, em situação de vulnerabilidade socioeconômica da região de Novos

Alagados.

Uso dos recursos do FIES: Neste período o maior benefício para o programa foi a substituição do mobiliário danificado

e o início da reforma do parque infantil e das salas de aula. Também foi possível realizar a Festa da Família em dois dias

consecutivos, com aluguel de 4 ônibus e o preparo de cerca de 300 refeições, além de levar 73 crianças ao Festival

internacional de Cinema - FICI no Shopping Salvador, levar os grupos de capoeira ao Parque São Bartolomeu e concluir

a reforma do mobiliário da casinha e da biblioteca.

O programa Educação Infantil em Novos Alagados tem como principais objetivos:

proporcionar às crianças um ambiente favorável ao desenvolvimento de suas necessidades afetivas, cognitivas,

psicossociais e motoras;

construir com as crianças possibilidades de ler a realidade e ressignificá-la;

desenvolver um trabalho de acompanhamento e orientação com as famílias, buscando fortalecer os laços

familiares.

A creche funciona diariamente em horário integral e é gratuita. Dentre as atividades desenvolvidas estão:

contação de histórias, capoeira, jogos lúdicos, dança, desenho, pintura e modelagem, atividades externas realizadas

com apoio de parceiros (visitas a exposições, parques etc.).

Todas as atividades são planejadas como partes de projetos temáticos e têm o intuito de contribuir para a

construção da identidade, da autonomia e do conhecimento que cada criança pode ter do mundo. A organização

também investe em passeios externos, tanto com o grupo de crianças, como com seus pais/responsáveis.

A Associação identifica como beneficiários indiretos os familiares das crianças que participam do programa,

sendo 107 famílias e aproximadamente 390 pessoas.

Alguns pontos fortes que se destacam no programa Educação Infantil em Novos Alagados:



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Espaço físico e materiais pedagógicos: o espaço é limpo, organizado e arejado. Nas salas de aula das

crianças os materiais pedagógicos, livros e brinquedos são adequados para cada faixa etária. A organização

conta com uma biblioteca/brinquedoteca, com um pátio interno para as atividades ao ar livre e uma pequena

horta. Em 2015 foi criado o cantinho de leitura, com contribuição das avós das crianças que doaram retalhos

para a confecção de almofadas.

Relevância local do programa: a comunidade de Novos Alagados, onde o programa é desenvolvido, era uma

área de palafitas até alguns anos atrás. Atualmente é formado por casas populares e ocupações irregulares. A

creche é uma das únicas na região que oferece esse serviço gratuitamente, tanto que a lista de espera supera o

número de crianças atendidas.

Equipe: é comprometida, proativa e experiente. A maioria está na organização há mais de 10 anos. Como

moram no entorno, conhecem as famílias, os desafios e também as potencialidades da comunidade. As

educadoras são estimuladas a se aprimorarem constantemente, por meio de formações internas mensais e de

liberação para a participação em cursos externos.



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Associação Santo Agostinho – ASA


Local da sede: São Paulo, SP

Serviços prestados: Educação infantil, atividades no contraturno escolar para crianças e adolescentes e abrigo para

idosos.

Para saber mais: www.asa-santoagostinho.org.br Telefone: (11) 3887-1112

Programa apoiado: Educação Infantil

Local de atuação: São Paulo, SP

Participantes: 836 crianças de 01 a 05 anos, em situação de risco pessoal e social.

Uso dos recursos do FIES: Os principais benefícios observados neste período foram a contratação de formadores

respeitados em suas áreas de atuação – música e processos avaliativos – e o investimento em livros infantis de boa

qualidade, ampliando o acervo das bibliotecas destinadas às crianças dos 5 CEIs.

O programa Educação Infantil tem como principais objetivos:

ampliar o conhecimento das crianças e as interações sociais, desenvolvendo as várias linguagens (oral, escrita,

artística e movimento corporal);

ampliar o conhecimento dos professores por meio de formação continuada e incentivo a pesquisas;

sensibilizar as famílias em relação ao fortalecimento do respeito às crianças pequenas, como indivíduos de

direitos.

O atendimento acontece em cinco unidades distribuídas nas zonas sul, centro e norte da cidade de São Paulo. A

organização mantém convênio com a prefeitura para administração destes Centros de Educação Infantil (CEI).

Na creche localizada na região da Bela Vista, centro de São Paulo, por exemplo, a maioria das crianças são

moradores dos cortiços do entorno. De acordo com a equipe, vivem em habitações insalubres, marcadas pela alta

concentração de pessoas em pequenos espaços, uso de banheiros coletivos e falta de privacidade. Já o CEI Santo

Agostinho atende às crianças de Paraisópolis, segunda maior favela da cidade.

O atendimento é realizado diariamente e em período integral em todas as unidades. O cotidiano das crianças

envolve rodas de conversa, contação de histórias, brincadeiras, atividades artísticas diversas e momentos de cuidados

com o corpo (alimentação, higiene e repouso).

O trabalho está alicerçado no projeto pedagógico criado em parceria com a Fundação Carlos Chagas e o

Instituto Girassol de Educação. Promove a pedagogia do “Cuidar / Educar Crianças Pequenas” que, de acordo com a

equipe, propicia espaço, tempo e materiais que lhes permitam brincar, descansar, movimentar-se, expressar sentimentos

e serem tratadas como sujeitos de direitos.

http://www.asa-santoagostinho.org.br/



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A organização identifica como beneficiários indiretos os familiares dos educandos, totalizando 2.508 pessoas,

assim como 134 profissionais, sendo 86 professores de Educação Infantil, 05 coordenadores pedagógicos, 05 diretores

e 38 pessoas da equipe técnica.

Alguns pontos fortes que se destacam no programa Educação Infantil:

Ampliação do repertório cultural: a proposta pedagógica está estruturada por projetos que levam as crianças

a conhecer a biografia de artistas plásticos e músicos diversos, tais como Tarsila do Amaral, Botero, Picasso e

Vinícius de Moraes. O conhecimento das obras destes artistas é vivenciado por meio de atividades de pintura,

apresentação de letras de músicas, audição, cantos e movimentos corporais.

Equipe: mais de noventa por cento dos educadores têm o ensino superior completo e são bacharéis em

pedagogia. Ao serem entrevistados, demonstraram alinhamento com as premissas da organização e

comprometimento no atendimento às crianças. A ASA investe continuamente na formação de suas equipes,

visando ao aperfeiçoamento de suas práticas. Em 2015, um importante foco da formação foi no campo da

música, o que levou à elaboração de atividades com as crianças e suas famílias.



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Grupo de Apoio às Comunidades Carentes – GACC


Local da sede: Fortaleza, CE

Serviços prestados: Atividades no contraturno escolar para crianças e adolescentes, formação de professores, cursos

profissionalizantes e estimulação ao desenvolvimento infantil.

Para saber mais: www.gacc.org.br Telefone: (85) 3252-4630

Programa apoiado: Estimulação do Desenvolvimento Infantil

Local de atuação: Fortaleza, CE

Participantes: 200 crianças de 01 a 05 anos, em situação de vulnerabilidade socioeconômica, moradoras de bairros

periféricos de Fortaleza e de Granja, CE.

Uso dos recursos do FIES: Foram renovadas as salas de atendimento com a compra de mobiliário, equipamentos que

facilitam o acompanhamento das crianças com desvantagem funcional, material pedagógico com brinquedos adequados

à faixa etária atendida e livros paradidáticos com temas diversificados para a tenda da leitura. Também foram realizadas

formações, aprofundando temas de fundamental importância para as educadoras e a preparação das associações

parceiras para a busca de apoios financeiros e parcerias técnicas.

O programa Estimulação do Desenvolvimento Infantil tem como principais objetivos:

favorecer o acesso a métodos e técnicas para superação de atrasos neuropsicomotores, sociais e afetivos na

primeira infância e aquisição de habilidades compatíveis com a idade cronológica;

detectar casos de necessidades especiais, atendendo e encaminhando aos serviços de referência no

diagnóstico e tratamento;

envolver famílias e comunidades, sensibilizando-as sobre o lúdico no desenvolvimento infantil.

O programa surgiu pela constatação de que várias crianças que frequentavam as creches demonstravam

alguma dificuldade na aprendizagem.

De acordo com a proposta, ao chegar ao programa cada criança passa por uma avaliação inicial feita por um

terapeuta ocupacional, que elabora um plano para seu desenvolvimento, geralmente de seis meses, compartilhado com

os pais e responsáveis.

A partir do plano, as crianças são atendidas individualmente ou em pequenos grupos de 4 ou 5 crianças, uma ou

duas vezes por semana, durante uma hora. As atividades realizadas são lúdicas, como por exemplo: desenhos, jogos e

pintura. As crianças podem participar também de outras atividades, como a tenda de leitura, contações de história,

passeios e jogos, oferecidos pela organização.

http://www.gacc.org.br/



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A família é envolvida desde o início e tem um papel fundamental no desenvolvimento de seus filhos e filhas. Para

isso, o programa oferece palestras, oficinas temáticas e conversas com os pais e responsáveis quando estão

aguardando as crianças durante o atendimento.

A organização identifica como beneficiários indiretos os familiares das crianças que participam do programa,

sendo aproximadamente 130 famílias, e também os educadores comunitários e as lideranças das associações parceiras

que totalizam 30 pessoas.

Alguns pontos fortes que se destacam no programa Estimulação do Desenvolvimento Infantil:

Atendimento individualizado: o atendimento baseado em um plano de desenvolvimento ajuda a equipe a

acompanhar os avanços e desafios de cada criança. Os materiais usados nas atividades são lúdicos e vários

foram criados e confeccionados pela organização a partir de reciclagem.

Envolvimento das famílias: as famílias são envolvidas desde o início no plano de desenvolvimento e as visitas

familiares fortalecem o relacionamento. São responsáveis por levar a criança para o atendimento e, durante esse

momento, conversam com a educadora e também com outros pais e responsáveis, assim como acontece nas

reuniões mensais. Todos são convidados a doar uma ou duas horas por mês para a organização e, segundo

relato das mães durante a primeira visita, isso faz com que se sintam cada vez mais próximas, além de ser mais

um espaço para trocar informações e conhecimentos com outras mães e educadoras.

Articulação local: o programa é desenvolvido dentro das comunidades em parceria com creches locais. A articulação

com outros atores sociais e serviços, como postos de saúde, é considerada fundamental e o GACC tem expertise para

isso. Durante uma visita foi possível observar a entrega de brinquedos arrecadados por alunos de uma escola particular,

que participaram, juntamente com as crianças da creche, de jogos e brincadeiras. Junto com escolas públicas,

Secretaria de Assistência Social e Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, o GACC participou da mobilização

contra o abuso e a exploração sexual.


Educação AmbientalCategoria

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Programas apoiados

1. Enlaçando experiências – Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas

2. Ateliê das crianças – Fundação Almerinda Malaquias

3. Nascentes Verdes Rios Vivos – Instituto de Pesquisas Ecológicas – IPE

4. Educação para a conservação da natureza – Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação

Ambiental


4 estados (AM, MG, PR e SP)


2945 crianças e adolescentes, na faixa etária de 6 a 17 anos

300 educadores


Crianças expondo suas observações e aprendizagens sobre o processo de germinação das sementes;

Crianças e adolescentes apresentando as formas de produção de sua família, identificando o que está errado e

propondo formas agroecológicas que serão repassadas para suas famílias;

Crianças e adolescentes interessados em conhecer novas técnicas de produzir tintas;

Professores solicitam recursos didáticos e dicas para a realização de atividades transversais com o tema Meio

Ambiente.


Em grupos menores os alunos permanecem mais atentos e curiosos.

Para garantir a frequência de estudantes nas atividades de campo é preciso manter a equipe de educação

ambiental bem próxima e presente na unidade escolar.

É importante ouvir o que os professores têm a dizer sobre o programa de educação ambiental oferecido.

É importante estar disponível para atender tanto os parceiros do programa que já estão consolidados como os

novos parceiros. O programa precisa estar pronto para apresentar resultados e orçamento atualizado em

qualquer momento.


Educação AmbientalCategoria

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A partir da formação recebida do PIPS FIES, a equipe do programa entende que a avaliação leva à reflexão

sobre sua prática, faz com que aprofunde a compreensão sobre determinadas intervenções sociais, melhora os

projetos existentes, qualifica a tomada de decisões e permite conhecer, julgar e refletir o mérito do trabalho

quanto aos resultados. Além disso, a avaliação gera reconhecimento do trabalho, facilita a articulação e

mobilização de recursos e contribui para influenciar nas práticas cotidianas.

Depoimentos de participantes, familiares e integrantes das equipes dos programas apoiados.

“Um acontecimento importante foi ver que a metodologia de construção dos viveiros fez com que todos:

adolescentes, crianças, famílias, comunidade e ambiente escolar se unissem para um mesmo objetivo, que é propagar e

apoiar a multiplicação das mudas para reflorestar e fortalecer os quintais produtivos das famílias.” (Centro de Agricultura

Alternativa do Norte de Minas)

“Durante a interação na reunião de pais, eles se mostraram bastante animados com a proposta do projeto. Uma

mãe relatou que, antes, seu filho era tímido e tinha dificuldade de interação ou de fazer amizade e por isso sua

autoestima era baixa, e hoje ela percebe que seu filho se sente mais confiante e mais sociável e que esta transformação

vem alterando positivamente o seu desempenho escolar.” (Fundação Almerinda Malaquias)

“O município agradece a atenção da SPVS em olhar por nós e trazer a formação de educadores para cá, pois já

ouvimos falar do excelente trabalho realizado por vocês e precisamos muito de apoio em relação aos assuntos

ambientais. Depois do lançamento do projeto, as educadoras estão ansiosas esperando pelas palestras e aulas práticas.

Com certeza as crianças serão as maiores beneficiadas, pois aprenderão sobre a natureza a partir de diferentes formas.”

(Professora Rubian, Coordenadora do Ensino de Ciências - Secretaria Municipal de Educação de Piraquara, PR)


Educação Ambiental – Atendimento direto

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Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas – CCA


Local da sede: Montes Claros, MG

Serviços prestados: Atividades em escolas rurais para crianças e adolescentes, formação de jovens e de agricultores

familiares, e implementação de tecnologias na área de produção rural (construção de cisternas de telhado e de calçada,

manejo agroecológico).

Para saber mais: www.caa.org.br Telefone: (38) 3218-7700

Programa apoiado: Enlaçando Experiências

Local de atuação: Montes Claros, São João das Missões, Ibiracatu, Varzelândia, Pai Pedro, Jaíba, Rio Pardo, Capitão

Enéas, Catuti, Monte Azul, Grão Mogol, Riacho dos Machados, São João da Ponte e Verdelândia.

Participantes: 2.115 crianças, adolescentes e jovens de 06 a 17 anos, moradores de áreas rurais, filhos de agricultores

familiares extrativistas; também atuam com filhos de comunidades tradicionais – indígenas, geraizeiros, catingueiros e

quilombolas.

Uso dos recursos do FIES: O recurso do PIPS FIES tem permitido fortalecer e qualificar da equipe, dar continuidade

aos processos de aprimoramento da metodologia e adquirir materiais para desenvolver capacidades intelectuais,

reflexão, observação e interesse das crianças e adolescentes. Também foi possível adquirir um veículo que oferece

melhores condições de acesso aos locais onde acontecem as atividades do programa, equipamentos como notebooks, o

storage para armazenamento de fotos e dados cadastrais, a fragmentadora de papel e o GPS para aperfeiçoamento dos

procedimentos metodológicos. Muitas das famílias de crianças e adolescentes foram beneficiadas com a cisterna de

captação de água de chuva.

A região do Norte de Minas Gerais é conhecida por seus longos períodos de seca e por, juntamente com o vale

do Jequitinhonha, ser uma das regiões com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. É intensa

a migração de famílias que fogem da seca para outras cidades e estados. Também é um território em que há conflito

entre diferentes atores, que disputam modelos distintos de desenvolvimento na região.

Neste contexto, o programa Enlaçando experiências tem como principais objetivos:

mobilizar crianças e adolescentes para um processo específico de formação e capacitação em educação

ambiental;

estimular em crianças e adolescentes o protagonismo em defesa e conservação do ambiente; e

fomentar a participação de crianças e adolescentes na produção de mudas frutíferas e espécies nativas do

cerrado e da caatinga.

O programa atende 74 comunidades no norte de Minas Gerais, região de caatinga e cerrado, realizando as

atividades pelo menos uma vez por semestre em cada localidade. Ao longo dos últimos anos, os temas trabalhados

http://www.caa.org.br/



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foram: cuidado com a roça, agroecologia e meio ambiente, água na comunidade, mudanças climáticas, consumo

consciente, sementes crioulas, dentre outros.

No segundo semestre de 2015, os adolescentes participantes do programa realizaram um levantamento das

variedades de sementes crioulas em suas comunidades e conheceram as que correm risco de extinção. Puderam

perceber a preocupação dos agricultores mais velhos com a preservação, reprodução e armazenamento das sementes

crioulas e com eles aprender muito sobre áreas de plantio, tipos de terreno etc.

Atualmente, o programa conta com sete profissionais, de diferentes áreas de conhecimento, que constroem

metodologias e materiais pedagógicos específicos para cada faixa etária. Além disso, tem o apoio dos articuladores

locais, em sua maioria lideranças cooperadas do CAA, que ajudam na preparação dos encontros e nos trabalhos a

serem realizados pelas comunidades após os encontros.

Identificam como beneficiários indiretos 760 famílias de agricultores/as, povos e comunidades tradicionais, 70

Associações comunitárias, 65 escolas, 30 educadores/as e 27 animadores locais.

Alguns pontos fortes que se destacam no programa Enlaçando Experiências:

Equipe do programa qualificada: a equipe é composta por profissionais de diferentes áreas com propriedade e

sensibilidade para contextualizar as atividades nas diversas comunidades em que atuam. Ao abordar um novo

tema, a equipe dedica-se a estuda-lo profundamente, buscar materiais de apoio, sempre se preparando para

elaborar novas estratégias e realizar as oficinas com as crianças e os adolescentes.

Educação pela arte: A dedicação da equipe nos estudos sobre os temas escolhidos para oficinas propicia traçar

novas estratégias para desenvolver os conteúdos. Uma delas é fazer uso da Arte, sensibilizando, de forma

criativa, crianças e adolescentes por meio da linguagem teatral e da linguagem visual. Neste sentido, para

minimizar os desafios, a contratação de uma assessoria externa para orientar a equipe acerca da estruturação e

desenvolvimento do teatro se fez necessária. Outra estratégia adotada foi a elaboração de materiais, ou seja,

cartilhas por faixa etária, com o intuito de proporcionar melhor interação e apropriação do tema, além de vídeos

e imagens.

Buscam fortalecer as comunidades onde atuam com diferentes estratégias, visando ao desenvolvimento

de lideranças. Envolvem as famílias das crianças e dos adolescentes, estrategicamente, para a construção de

vínculos e o alcance dos objetivos do programa. Também apoiam as comunidades para que se apropriem de

tecnologias que permitam conviver com a seca na região, como por exemplo, o programa 1 milhão de cisternas

rurais.

Boa articulação no campo da agricultura familiar, em que atua desde 1985, com diversos parceiros

governamentais, privados e internacionais que apoiam suas iniciativas, sendo referência na região. Também tem

papel de destaque na articulação e advocacy em prol do fortalecimento da agricultura familiar no país, do manejo

sustentável e do agroextrativismo. Também é responsável pelo Nutre Minas, projeto que visa beneficiar 80

empreendimentos da agricultura familiar, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).



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Fundação Almerinda Malaquias – FAM


Local da sede: Novo Airão, AM

Serviços prestados: Atividades no contraturno para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e formação de artesãos.

Para saber mais: www.fam-na-am.com.br Telefone: (92) 3365-1000

Programa apoiado: Ateliê das Crianças – Profuturo

Local de atuação: Novo Airão, AM

Participantes: 100 crianças e adolescentes de 07 a 17 anos, moradores de Novo Airão e arredores (AM), em situação

de vulnerabilidade social.

Uso dos recursos do FIES: Além de possibilitar reparos no espaço físico, como a construção da cozinha e os banheiros

das novas salas de aula, o apoio financeiro permitiu expandir as oportunidades de participação para as crianças e

adolescentes do local. A cozinha foi equipada para produzir a merenda das crianças com cardápio regional de alimentos

feitos na Fundação. Também foram adquiridos materiais pedagógicos e esportivos, e os professores receberam

formação de consultores quanto à elaboração de um planejamento e à capacitação em arte educação, com construção e

manipulação de bonecos para contação de histórias. Esta última experiência gerou entre os participantes da oficina o

desejo de iniciar um trabalho com “clube de mães”.

A FAM está localizada no mosaico do Baixo Rio Negro, área que tem 12 unidades de conservação, ou seja, 85%

da sua superfície é considerada área de proteção ambiental. Esse local é um dos principais polos de ecoturismo da

região, que atrai moradores das 70 comunidades ribeirinhas existentes em busca de novas oportunidades de vida.

Neste contexto, o programa Ateliê das Crianças tem como principais objetivos:

Fortalecer a autoestima de crianças e adolescentes das comunidades envolvidas por meio da valorização do

meio em que vivem, com seus potenciais sociais, culturais e de preservação da Floresta em Pé;

Sensibilizar as crianças envolvidas (7 a 12 anos – Atelier das Crianças) para a importância do meio ambiente;

Desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações para fomentar

novas práticas sociais de produção e consumo (Profuturo – faixa etária 13 a 17 anos).

O atendimento acontece diariamente, no contraturno escolar, com um rodízio entre quatro escolas municipais. A

cada dois meses uma escola participa do programa e as turmas têm até 20 alunos por professor.

Os materiais pedagógicos utilizados abordam diferentes temas como: peixe-boi, horta orgânica, mata ciliar,

água, unidades de conservação, ecoturismo, florestabilidade, dentre outros assuntos. São 39 aulas no total, com 40% de

aulas práticas, 40% de aulas teóricas e 20% de atividades de campo.

As crianças ajudaram a montar a horta orgânica e fizeram compostagem, agora observam o desenvolvimento

das plantas e realizam cuidados diários.

http://www.fam-na-am.com.br/



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Para garantir o início das atividades em 2015, mesmo que a Secretaria de Educação não houvesse contratado

os professores conforme o combinado para a execução do programa, a FAM foi proativa e abriu as portas da

organização, desde o mês de fevereiro, aos cinco professores selecionados para atuar no programa, com objetivo que

pudessem explorar o material de conteúdo específico desenvolvido anteriormente pelo Programa. “A convivência e o

objetivo do grupo foi sendo afinada através da participação em oficinas de papel artesanal, exploração dos materiais da

Sala Futura Novo Airão na FAM, vivência na floresta no Espaço Ekobé e o estímulo ao registro individual de propostas

alinhadas à metodologia do trabalho a partir do eixo integrador Meio Ambiente, considerando sempre a importância de

valorizar o espaço de convivência que estava sendo preparado para receber o público alvo”.

A organização identifica 332 beneficiários indiretos, considerando as 60 famílias das crianças e adolescentes

atendidos pelo programa, sendo 136 adultos e 196 crianças, todos moradores do entorno da sede da organização, no

Condomínio Residencial Peixe Boi – Programa Minha Casa Minha Vida – e dos bairros das três escolas municipais:

Aristóteles Freire Arnound, Raimundo Nonato Teixeira e Violeta Castro Alves.

Alguns pontos fortes que se destacam no programa Ateliê das Crianças – Profuturo:

Proposta pedagógica: o conteúdo de educação ambiental é contextualizado com a realidade local. Por

exemplo: a questão da florestabilidade é muito pertinente para a região, já que é necessário que as

comunidades saibam como se desenvolvem, mantendo a floresta. As atividades estão bem distribuídas entre

teoria, prática e campo, e os materiais pedagógicos utilizados são de qualidade.

Estrutura física: a organização possui um amplo espaço para o desenvolvimento adequado do programa; além

das salas de aula, também tem local para as atividades ao ar livre, como a horta orgânica. Conta também com

outro ambiente, o Ekobé, onde as crianças e adolescentes podem fazer trilhas e observar um igarapé,

funcionando como um verdadeiro ‘laboratório vivo’.

Avaliação: a equipe do programa desenvolveu e estruturou um processo de avaliação para cada atividade

realizada no programa.



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Instituto de Pesquisas Ecológicas – IPE



Serviços prestados: Atividades no contraturno escolar para crianças e adolescentes, formação de educadores, cursos

de conservação ambiental, capacitação e geração de renda para jovens e adultos, Mestrado profissional e MBA.

Para saber mais: www.ipe.org.br Telefone: (38) 3218-7700

Programa apoiado: Projeto Nascentes Verdes Rios Vivos

Local de atuação: Nazaré Paulista, SP

Participantes: 730 crianças e adolescentes entre 11 e 15 anos, alunos do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental de seis

escolas públicas estaduais.

Uso dos recursos do FIES: O recurso permitiu realizar todas as atividades previstas para o período, comprar os

materiais necessários, transporte e alimentação da equipe e para os eventos, pagar a bolsa de estágio, o salário da

coordenadora de Educação Ambiental e as consultorias. Também foi possível promover as benfeitorias no viveiro-

escola, com a compra do container que será instalado no local e funcionará como escritório, almoxarifado e terá

banheiros para uso da equipe e dos estudantes quando forem às atividades.

O Projeto Nascentes Verdes Rios Vivos tem como principais objetivos:

sensibilizar a comunidade estudantil (6º, 7º e 8º anos) de Nazaré Paulista (SP) para as ações de restauração

ecológica que ocorrem no município;

capacitar professores e gestores escolares para trabalhar os temas ambientais locais;

envolver os familiares dos estudantes nas atividades de educação ambiental e nos eventos de apresentação de

trabalhos do programa.

O reservatório Atibainha, uma represa que abrange grande parte do município Nazaré Paulista, faz parte do

Sistema Cantareira, que abastece a região da Grande São Paulo. Este cenário é o palco das atividades do programa de

educação ambiental do IPE, que trabalha junto à população local para conservação da água e da biodiversidade deste

manancial.

Divididos em turmas de 30, os 730 participantes do programa são inseridos em um ciclo de formação com a

duração de três anos, do sexto ao oitavo ano do ensino fundamental. Ao longo de cada ano letivo, os estudantes do 6º

ano participam de seis palestras ministradas por pesquisadores da organização e convidados, com a duração de

cinquenta minutos cada.

Também vivenciam quatro atividades de campo de duas horas cada, compostas por caminhadas interpretativas

e plantio de mudas nativas no Viveiro-Escola, construído em terreno cedido pela Prefeitura, com capacidade para



18

cinquenta mil mudas. O transporte dos estudantes até o viveiro também é oferecido pela prefeitura. Alunos do 7º ano

fazem trilhas e monitoram o desenvolvimento das mudas. Para os do 8º ano são oferecidas palestras e estudos mais

profundos sobre temas ambientais.

A Diretoria Regional de Educação apoia e acompanha o projeto há alguns anos. No ano de 2013, técnicas

participaram do plantio de mudas e de outras atividades. Alguns educadores das escolas também participam de

atividades de capacitação em educação ambiental promovidas pela organização, como cursos rápidos e visitas ao

Viveiro. Por outro lado, pesquisadores do IPE participam de reuniões pedagógicas nas escolas.

A organização identifica 473 participantes indiretos do programa, considerando 50 professores dos estudantes

beneficiados, 13 gestores e 10 funcionários das escolas atendidas, além de pelo menos mais uma pessoa com quem

cada estudante comenta sobre as aprendizagens.

Alguns pontos fortes que se destacam no Projeto Nascentes Verdes Rios Vivos:

Proposta pedagógica: a partir da experiência em campo no plantio e monitoramento das mudas, o programa

oferece aos professores de matemática das escolas algumas sugestões de atividades, viabilizando a interação

entre os conceitos estudados nas salas de aula com a temática do meio ambiente. Um exemplo é a atividade de

coleta de dados para o monitoramento das áreas de reflorestamento, pois conciliaram as atividades práticas do

programa com os conteúdos do currículo escolar. Essa integração ocorreu a partir do preenchimento das

planilhas, pelos estudantes, com as informações coletadas durante o monitoramento, as quais foram entregues

aos professores de matemática das escolas parceiras, junto com uma apostila contendo as informações sobre

os dados e as fórmulas que foram aplicadas durante a atividade de coleta de dados. Esse material entregue aos

professores permitiu que desenvolvessem suas aulas a partir de informações elaboradas pelos próprios

estudantes, possibilitando articular e desenvolver os conteúdos de forma contextualizada às ações

desenvolvidas pelo programa Nascentes Verdes Rios Vivos.

Atuação acadêmica e prática: a organização é um polo de ensino e desenvolvimento de projetos em educação

ambiental. Mantém a ESCAS - Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade que, entre outros

cursos, oferece um programa de mestrado para formação de profissionais na área socioambiental. Também é

idealizadora de vários projetos, como o “Costurando o Futuro”, que envolve famílias da região em um trabalho

conjunto de geração de renda e conservação ambiental.

Equipe técnica: é multidisciplinar, composta por biólogos, engenheiros agrônomos, geólogos e advogados. Foi

possível perceber que estes profissionais têm uma sólida experiência e estão alinhados ao ideal de

sustentabilidade ambiental defendido pela organização.


Educação Ambiental – Formação de educadores

19

Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental


Local da sede: Curitiba, PR

Serviços prestados: Formação de educadores na área de Educação Ambiental e de lideranças em conservação da

biodiversidade; atividades de pesquisa para conservação da biodiversidade, fomento ao ecoturismo de base comunitária,

apoio a pequenos produtores rurais em áreas protegidas, gestão/manutenção de reservas naturais, ações de educação

ambiental com crianças, jovens e adultos.

Para saber mais: www.spvs.org.br Telefone: (38) 3218-7700

Programa apoiado: Educação para Conservação da Natureza

Local de atuação: Campo Largo, PR

Participantes: 300 professores do Ensino Fundamental I da rede municipal.

Uso dos recursos do FIES: A organização vem utilizando o recurso do FIES para expandir o programa para Piraquara

(PR), região da área metropolitana de Curitiba que abriga mananciais. Com o recurso do FIES também foi possível

oferecer o curso de contação de histórias para 60 educadores como um instrumento de sensibilização, que pode ser

replicado.

O município de Campo Largo está localizado na região metropolitana de Curitiba (PR) e possui em seu território

5 unidades de conservação, pois a região ainda tem remanescentes da Floresta com Araucárias. A equipe do programa

vem expandindo suas ações para Piraquara (PR), conhecida como cidade dos mananciais, que abastece 60% da cidade

de Curitiba e parte de sua região metropolitana.

Neste contexto, o programa Educação para Conservação da Natureza tem como principais objetivos:

aumentar o número de escolas e educadores atendidos pelas ações de formação em educação para

conservação da natureza, aumentando também o número de alunos que são atendidos indiretamente;

incentivar a utilização de diferentes recursos didáticos na abordagem da Conservação da Natureza como tema

gerador, instrumentalizando educadores para que o tratem de forma interdisciplinar;

aumentar o conhecimento dos educadores a respeito de questões relacionadas à conservação da natureza.

Este programa faz parte do Condomínio da Biodiversidade (CONBIO), iniciativa da SPVS que busca promover a

conservação da natureza em ambientes urbanos e periurbanos. Um dos pilares desta iniciativa é a formação dos

professores, que acontece em quatro momentos:

1º. os professores são sensibilizados sobre a importância de trabalhar os conceitos de conservação da

natureza;

2º. participam de uma aula teórica e uma aula prática, com duração de 4 horas cada uma, divididos em grupos

de 80 a 100 educadores com 4 a 6 técnicos da SPVS;


Educação Ambiental – Formação de educadores

20

3º. têm um bimestre para aplicar junto a seus alunos os conteúdos aprendidos. Durante este período, a equipe

da SPVS, realiza pelo menos uma visita em cada escola participante e os educadores podem tirar dúvidas

por telefone ou internet;

4º. são reunidos por série para fazer uma apresentação dos seus projetos de educação ambiental e avaliam

seus trabalhos coletivamente.

Anteriormente ao desenvolvimento deste caminho formativo, a organização realizou um diagnóstico, chamado

percepção ambiental, para entender com profundidade o contexto da educação ambiental no município e 1.896

questionários foram respondidos. Essa pesquisa visava saber se os professores realizavam atividades pedagógicas em

ambientes naturais, se abordavam o tema conservação da natureza e como o faziam.

Alguns pontos fortes que se destacam no programa Educação para Conservação da Natureza:

Conteúdo construído de forma a complementar à matriz curricular do município: além de adequar

conteúdos e atividades para cada faixa etária, o projeto estimula e orienta sobre a utilização de outros espaços e

instrumentos para aprofundar temas ou diversificar as atividades. Esse cuidado na adequação e proposição do

conteúdo contribui para minimizar o desafio dos professores da rede pública de inserir as temáticas ambientais

de forma transversal às demais disciplinas.

Equipe qualificada: os gestores e a coordenadora responsável pelo programa têm qualificações e experiência

prática nos temas meio ambiente e educação. Isso contribui para a adequação do conteúdo para a escola, a

criação de estratégias para aplicação do tema, além de favorecer a relação entre a equipe do programa e os

educadores participantes.

Atuação articulada que favorece o desenvolvimento local: o programa de educação ambiental está inserido

na iniciativa do CONBIO e assim, além da formação de educadores, foram realizadas ações de extensionismo

conservacionista, apoio à criação de unidades de conservação urbana e avaliação de carbono nas florestas

urbanas. Como resultado desta atuação articulada, na cidade de Curitiba (PR), por exemplo, foi realizado um

diagnóstico da qualidade ambiental de 97 áreas públicas e elaboração de critérios para escolha de áreas

prioritárias para conservação (criação de UC); elaboração do Plano de Manejo do Parque Natural Municipal Vista

Alegre (10 ha); diagnóstico dos bosques contíguos ou incorporados às 14 Escolas Municipais e produção de

materiais educativos impressos e mídias eletrônicas (cartilhas, boletim informativo, site, twitter).


Educação para o TrabalhoCategoria

21

Categoria: Educação para o Trabalho – Atendimento direto

Programas apoiados

1. Curso Profissionalizante de Cozinha Gastromotiva – Associação Incubadora Social Gastromotiva

2. Construir Melhor – Construir Melhor

3. Projeto Social Pescar – Fundação Pescar

4. Grupo Nós – Instituto Fazendo História


3 estados (BA, RS e SP)


2670 adolescentes e jovens, na faixa etária de 14 a 24 anos


Os alunos tiveram um bom desenvolvimento em relação à postura profissional desejada (Associação

Incubadora Social Gastromotiva).

100% dos jovens, maiores de 18 anos, aptos a iniciarem os trabalhos como cooperados da COONSTRUIR

(Construir Melhor).

Aumento do número de jovens com o desenvolvimento avaliado no nível Satisfatório ou Excelente (Fundação

Pescar).

Em 2015, houve uma evolução significativa nas práticas dos jovens participantes do programa em relação a:

avaliar sua condição financeira antes de gastar, desenvolver habilidades e talentos para alcançar seus

objetivos profissionais, preparar-se para organizar e manter sua moradia (Instituto Fazendo História).


A formação continuada fortalece o planejamento das atividades, pois a equipe conquista mais ferramentas e

conteúdos para o exercício desta ação.



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O processo de avaliação ajuda a refletir sobre a prática, sobre os processos de aprendizagem das crianças,

ensina a observar melhor e a entender o passo que cada um pode dar.

É importante identificar os conhecimentos necessários, em relação às funções cognitivas e educação, na

formação de professores para que compreendam e apliquem estratégias que estimulem e facilitem o

desenvolvimento humano em sua diversidade.

Depoimentos de participantes, familiares e integrantes das equipes dos programas apoiados

“Ao levar para dentro da sala de aula pessoas como a Uridéia, nossa primeira aprendiz, que hoje conduz as

aulas de Cozinha Brasileira e tem um buffet com ex-alunos contratados, do Diego que é professor de panificação e

ganhou uma bolsa de estudos para fazer Gastronomia na Itália e da Renata que hoje é coordenadora do núcleo SP,

mostramos aos alunos que somos só o início para eles irem em busca de seus sonhos.” (educador da Gastromotiva)

"Achei a aula sensacional, uma experiência única. Ele [Nelson Pantano] é um profissional renomado na área e

poder ter esse contato tão de perto com o trabalho dele, me deu mais certeza e ânimo para seguir na confeitaria. Me

senti honrada!" (Aluna Vanessa Almeida de Lima, Gastromotiva)

“O curso está sendo essencial para mim, pois estou numa fase onde surgem muitas dúvidas em relação à

profissão que irei seguir após o ensino médio. Durante a 1ª e 2ª alternâncias pude aprender coisas interessantes sobre

construção civil, mercado de trabalho, ética profissional e importância do uso dos equipamentos de segurança. Aqui tem

sido minha segunda família, pois percebo que a busca não é apenas pelo meu desenvolvimento profissional, mas pelo

meu crescimento pessoal.” (Thaielly Souza do Nascimento, participante do Programa Construir Melhor)

“Eu tenho ficado feliz com o curso, pois muitas coisas que nem imaginei que aprenderia, como armação de

ferragens, aprendi e já ajudei pessoas em minha cidade. Tenho aprendido que na convivência agente precisa respeitar o

espaço do outro, ser educado com o outro. Os professores são muito atenciosos e nos ajudam ao máximo no nosso

aprendizado até mesmo na escola regular, gosto muito das aulas de informática e de matemática. Sei que só tenho a

crescer aqui, obrigada a todos do Construir Melhor.” (Georgeton Costa Pereira, participante do Programa Construir

Melhor)



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“Me faz tão bem estar na Unidade, na companhia dos colegas e de pessoas que acreditam na minha capacidade

de mudar meu futuro. É como se eu esquecesse o mundo lá fora, cheio de inseguranças, problemas e coisas ruins. É

tanta coisa boa que me perco com as palavras. Ser e fazer diferente, é isso o que eu quero para minha vida, é isso o

que o projeto faz com que os adolescentes despertem em si mesmos!” (Caroline Farias de Souza, participante do

programa Pescar)

“Quero continuar participando do projeto porque está sendo uma oportunidade de ter contato com o mundo lá

fora. Quando entrei no abrigo tomei um choque, não sabia nada e se eu sair de lá sem saber como é lá fora vou tomar

um choque muito maior.” (Mayara, participante do Gruo nÓs)

“O grupo está me ajudando a perceber minhas conquistas e que eu sou um cara especial”. (Abraão, participante

do Gruo nÓs)


Educação para o trabalho – Atendimento direto

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Associação Incubadora Social Gastromotiva



Serviços prestados: Cursos profissionalizantes para jovens.

Para saber mais: www.gastromotiva.org/pb/ Telefone: (11) 2924-0300

Programa apoiado: Curso Profissionalizante de Cozinha Gastromotiva

Local de atuação: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).

Participantes: 600 adolescentes e jovens entre 18 e 24 anos, desempregados, provenientes de famílias com renda

mensal de até três salários mínimos.

Uso dos recursos do FIES: Neste primeiro ano de apoio, o recurso foi utilizado prioritariamente para manter as turmas,

adquirir uniformes, melhorar a qualidade das apostilas, incrementar a divulgação das vagas do curso, adquirir insumos

para as aulas práticas de cozinha e oferecer preparação para o Trabalho de Ação na Comunidade.

O Curso Profissionalizante de Cozinha Gastromotiva tem como principais objetivos:

capacitar profissionalmente jovens em situação de vulnerabilidade social na área de gastronomia;

promover a multiplicação do conteúdo da capacitação para comunidades de baixa renda;

auxiliar sua inserção no mercado de trabalho formal ou autônomo.

Inclui formação teórica e prática para jovens que desejem desenvolver habilidades na área de alimentação e

ingressar no mercado gastronômico.

A execução do programa acontece em parceria entre a Gastromotiva e universidades privadas das cidades de

São Paulo (Universidade Anhembi Morumbi), Rio de Janeiro (Centro Universitário Augusto Motta - UNISUAM) e

Salvador (Universidade Salvador - UNIFACS), que oferecem cursos de nível superior em gastronomia, que

disponibilizam salas de aula, laboratórios e equipamentos de cozinha, assim como educadores e profissionais da área

de alimentação, que passam a compor a equipe técnica do programa.

Em 2014, dos 600 jovens atendidos pelo programa, 150 ainda se encontravam em processo de formação. Entre

eles havia 4 presidiárias que estavam cumprindo sentença em regime semiaberto e, assim como os demais participantes

do programa, buscavam no Curso Profissionalizante de Cozinha a oportunidade de aprender uma profissão e,

futuramente, trabalhar em um mercado que necessita de mão de obra qualificada.

A metodologia do curso compreende a realização de 280 horas de formação (4 meses), que estão distribuídas

entre os seguintes módulos: teórico, no qual são trabalhados conteúdos como higiene e segurança alimentar, eventos,

http://www.gastromotiva.org/pb/



25

ecogastronomia e serviço de salão; prático, voltado para o desenvolvimento de habilidades básicas de cozinha, cozinha

brasileira, cozinha quente e fria, panificação e confeitaria; e desenvolvimento pessoal, no qual são abordados temas

como cidadania, postura profissional, mercado de trabalho e trabalho comunitário.

Parte da carga horária do curso é utilizada também para que os jovens desenvolvam o Trabalho de Ação na

Comunidade. Nesta atividade, são orientados a replicar o conhecimento que adquiriram no curso para as pessoas que

vivem em sua comunidade por meio da oferta de algum tipo de vivência prática.

Ao final do processo formativo os jovens são encaminhados para o mercado de trabalho, principalmente para os

restaurantes e empresas que compõem a Rede Gastromotiva, que conta com aproximadamente 60 empresas do ramo

gastronômico. Além de absorver parte dos jovens qualificados no curso, a rede apoia financeiramente o programa.

A organização identifica como beneficiários indiretos as comunidades das três cidades em que atuam, nas quais

os jovens realizam o Trabalho de Ação na Comunidade (TAC), estimando atingir aproximadamente 78 comunidades,

totalizando mais de 56.000 pessoas.

Alguns pontos fortes que se destacam no Curso Profissionalizante de Cozinha Gastromotiva:

Inclusão social: o grupo de presidiárias, que participou ativamente do programa, reconhece-o como uma

oportunidade, um ponto de partida para começar a reconstruir a sua vida e promover a sua reintegração social.

Aulas magnas: ao longo do processo formativo, os jovens têm aulas magnas com chefes de cozinha

renomados. Segundo os educandos, estas aulas são extremamente inspiradoras, tanto pela oportunidade de

aprenderem com os melhores profissionais do mercado gastronômico, como pela motivação que isso traz para

continuarem a se dedicar a esta nova profissão.

Parcerias e infraestrutura: a parceria com as universidades possibilitou à organização dispor de toda a

infraestrutura necessária para promover o curso profissionalizante de cozinha. Após visita à Universidade

Anhembi Morumbi, foi possível observar que os jovens podem usufruir de espaços que simulam um ambiente de

cozinha de restaurante e contam com uma série de equipamentos ou recursos que favorecem seu processo de

aprendizagem. Em 2015, a organização esteve envolvida em eventos de proporções mundiais como o Food

Revolution Day, iniciativa do chef Jamie Oliver para a conscientização da educação alimentar para todas as

crianças. Também promoveu uma parceria com a KitchenAid para arrecadar recursos para a formação de mais

jovens nos Cursos de Capacitação em Cozinha. A organização possui uma grande rede de mobilização que

contribui para dar sustentabilidade aos programas desenvolvidos e encaminhamento dos jovens ao mercado de

trabalho.



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Construir Melhor


Local da sede: Valença, BA

Serviços prestados: Cursos profissionalizantes para adolescentes e jovens.

Telefone: (75) 3643-1640

Programa apoiado: Construir Melhor

Local de atuação: Valença (BA)

Participantes: 25 jovens entre 16 e 24 anos, moradores do Baixo Sul da Bahia, principalmente da zona rural, em

situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Uso dos recursos do FIES: A organização vem utilizando o recurso do FIES para a continuidade da formação de 21

adolescentes que concluíram o curso em março de 2015; seleção e início de uma nova turma em maio deste ano;

expansão para mais municípios – Ibirapitanga, por meio de contatos com seu Conselho Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente (CMDCA), Aratuípe e Nazaré.

O programa Construir Melhor tem como principais objetivos:

formar jovens como agentes multiplicadores das melhores práticas construtivas, em competências cognitivas,

técnicas e comportamentais compatíveis com as novas demandas do segmento empresarial;

estimular a prática do associativismo e cooperativismo entre os jovens e a comunidade;

articular parcerias entre empresas públicas e/ou privadas para inserir os jovens em formação nas obras no Baixo

Sul da Bahia, viabilizando sua vivência prática em canteiros de obras.

Adota a pedagogia da alternância, ou seja, os participantes ‘moram’ na organização durante uma semana por

mês, quando recebem aulas teóricas e práticas. Nas três semanas restantes, experimentam o que aprenderam em

canteiros de obra da região, com a supervisão de um educador de referência.

O curso tem duração de 18 meses e nesse período os jovens estudam e aplicam conhecimentos relacionados à

construção civil, como por exemplo: sistema métrico decimal, cálculo de área, projeto arquitetônico, pisos, tipos de

telhado, organização do canteiro de obras, entre outros.

O fato de permanecerem na sede da organização durante uma semana (cinco dias), permite que desenvolvam a

convivência, o respeito às regras, o cuidado com o ambiente (quarto, banheiro, cozinha etc.), a comunicação oral, entre

outros.

Vários jovens relatam que essa é a primeira experiência de dormir fora de casa e cuidar de uma ‘casa’ –

pendurar toalhas, arrumar a cama, tirar a mesa etc., e que é ótimo, pois na obra isso ocorre também. Destacam a



27

excelente qualidade das aulas, a paciência dos professores e a importância de serem pagos pelo serviço prestado

durante a prática nos canteiros de obra.

Em março de 2015 formou-se uma turma de 21 adolescentes e iniciou-se outra com 28 participantes.

A organização identifica como beneficiários indiretos 45 famílias dos participantes, totalizando 225 pessoas de

cinco municípios (Valença, Igrapiúna, Maraú, Cairu, Camamu, Ibirapiranga, Nazaré e Aratuípe).

Alguns pontos fortes que se destacam no programa Construir Melhor:

Proposta pedagógica: a pedagogia da alternância trabalha simultaneamente conceitos e aplicação pratica,

além de possibilitar que os jovens convivam entre si e com os educadores em um ambiente diferente. A

ambiência favorece o estudo, a concentração e a troca de saberes e experiências. Também estimula a

comunicação, o respeito e o cuidado com os outros e com o espaço. A vivência no canteiro de obras

proporciona a consolidação dos conhecimentos adquiridos e possibilita ganhos financeiros, pois mesmo sendo

um momento de aprender, os jovens são remunerados pelo trabalho que realizam nas obras. Destacou-se

também a parceria do programa com os professores da rede pública de Valença para oferecer ensino de

português e matemática para os educandos ao longo de 2015, assim como as palestras sobre temas

relacionados à formação dos adolescentes e jovens: a exposição Universal de Milano, a documentação civil, o

cooperativismo e o associativismo, sexualidade, violência, mediação de conflitos etc.

Articulação e parcerias: a organização é uma referência na região do Baixo Sul da Bahia na formação de

jovens para a construção civil, e isso se deve, não apenas a qualidade do curso oferecido, mas também as

articulações realizadas constantemente com empresas e poder público. A partir de uma indicação do Conselho

Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, foi estabelecida uma parceria com o município de

ibirapitanga, por exemplo, o que demonstra o reconhecimento da qualidade e seriedade do programa para a

região. A atuação conjunta com os canteiros de obra exige uma mobilização diária, para garantir que seja de fato

um espaço de aprendizagem para os jovens.

Segurança dos jovens: durante a visita, observou-se que todos os equipamentos de segurança, como por

exemplo, capacetes, luvas e máscaras, são usados pelos jovens quando estão nas aulas práticas. Segundo o

educador de referência, essa regra é rígida, mas tem gerado ótimos resultados, já que o índice de acidentes

com os jovens nos canteiros de obra durante os momentos de vivencia é praticamente zero.



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Fundação Projeto Pescar


Local da sede: Porto Alegre, RS

Serviços prestados: Cursos profissionalizantes para adolescentes e jovens.

Para saber mais: www.projetopescar.org.br Telefone: (51) 3337-7400

Programa apoiado: Projeto Social Pescar

Local de atuação: 60 municípios dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de

Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Distrito Federal.

Participantes: 2.000 adolescentes e jovens de famílias de baixa renda em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Uso dos recursos do FIES: O recurso possibilitou a aquisição de kit multimídia (computador, caixa de som, projetor,

tela) para favorecer as atividades desenvolvidas com os jovens, o desenvolvimento de uma plataforma virtual de

orientação aos jovens para questões enfrentadas na conquista da autonomia (cidadania, profissão, moradia, uso

consciente do dinheiro), compra de livros para a biblioteca dos adolescentes e contratação da Rede Ubuntu para

desenvolver atividades de reconhecimento de habilidades e propósitos com os jovens, ao mesmo tempo que capacita a

equipe do projeto. Também foi possível reformular um importante instrumento de trabalho com os jovens, a agenda

Grupo nÓs. Foram incluídas na agenda novas informações e instrumentais de trabalho para auxiliar tanto os jovens

quanto as equipes serviços a trabalharem questões relativas ao desenvolvimento da autonomia.

O Projeto Social Pescar tem como principais objetivos:

oferecer ao adolescente e ao jovem em situação de vulnerabilidade social oportunidades de educação que

possibilitem o seu desenvolvimento pessoal, social, profissionalizante e sua integração ao mundo do trabalho;

aumento da renda familiar dos participantes por meio de sua inserção no Programa Jovem Aprendiz, em

parceria com empresas locais;

contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos jovens, mediante o incentivo à continuidade dos estudos.

Nos municípios em que o programa acontece, pode haver diferentes unidades do programa, sendo que a maior

parte delas é implantada em empresas parceiras da organização que, por meio da participação no projeto, buscam

cumprir suas obrigações relativas à Lei da Aprendizagem.

De acordo com a metodologia adotada, cada instituição ou empresa parceira torna-se responsável por custear

os participantes do programa e/ou contratá-los como jovens aprendizes. Assume também as seguintes

responsabilidades: estruturar um espaço físico para a realização do processo formativo; mobilizar a equipe interna para

que atue como voluntária no programa; e contratar um educador social. Deve-se destacar que este educador é

selecionado e capacitado pela equipe do Projeto Social Pescar, torna-se responsável por mediar o processo de



29

qualificação social e profissional dos adolescentes e jovens, e coordena o trabalho dos voluntários que ministram os

conteúdos específicos do programa.

O Projeto Social Pescar tem duração de 12 meses e contempla uma formação de 800 horas, sendo 40% desta

carga horária dedicada ao aprendizado teórico-prático e 60% à formação de competências básicas para o trabalho,

abordando conteúdos de desenvolvimento pessoal e cidadania, como por exemplo: ética, família, saúde, meio ambiente,

empreendedorismo, educação financeira, comunicação e tecnologia.

As formações oferecidas são voltadas para os segmentos da indústria, comércio e serviços, com especificidade

para áreas como: produção mecânica, serviços administrativos, construção civil, vendas, atendimento ao cliente,

operações para o comércio, manutenção de mecânica veicular etc.

A organização identifica como beneficiários indiretos os familiares e responsáveis pelos jovens, totalizando 4.005

pessoas impactadas pelo programa.

Alguns pontos fortes que se destacam no Projeto Social Pescar:

Abrangência territorial: o programa possui atualmente 110 unidades onde acontece a formação profissional de

adolescentes e jovens, distribuídas em 60 municípios, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste do

país. Por abranger esse amplo território de atuação e contar com ampla rede de parceiros, contava, em 2014,

com 2.000 participantes.

Inclusão social: por meio de parceria com a Fundação de Atendimento Socioeducativo, o Projeto Social Pescar

tem possibilitado o acesso à educação para o mundo do trabalho a jovens que estão cumprindo medida

socioeducativa no Rio Grande do Sul. Além da qualificação profissional, a possibilidade de se relacionarem com

outros jovens que participam do programa favorece a sua reintegração social.

Articulação e mobilização: o programa sensibiliza diferentes empresas a aderirem ao seu programa e cada

uma mobiliza os seus funcionários para que se envolvam no processo formativo dos jovens aprendizes. Além

disso, o educador contratado pela empresa busca aproximar outros voluntários que também contribuem para o

desenvolvimento do programa. Ao final o processo formativo, inúmeras pessoas tiveram a oportunidade de

vivenciar e contribuir com algum tipo de experiência.



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Instituto Fazendo História



Serviços prestados: Atenção a crianças e adolescentes em acolhimento institucional e formação de educadores.

Para saber mais: www.fazendohistoria.org.br Telefone: (11) 3021-9889

Programa apoiado: Grupo nÓs

Local de atuação: São Paulo, SP.

Participantes: 45 adolescentes e jovens entre 16 e 24 anos, que vivem em abrigos ou que já passaram pelo serviço de

acolhimento institucional.

Uso dos recursos do FIES: A organização vem utilizando o recurso do FIES para a elaboração de publicações,

realização de pagamento de parte dos recursos humanos e consultorias, compra de equipamentos e materiais

pedagógicos, reforma e construção.

O Grupo nÓs tem como principais objetivos:

acompanhar e facilitar o processo de transição de jovens em situação de acolhimento institucional para a vida

autônoma e inserida na comunidade;

prepará-los para que desenvolvam um projeto profissional, apropriem-se da cidade, façam uso consciente do

dinheiro e desenvolvam um projeto de moradia.

O programa atende adolescentes e jovens a partir de 16 anos de idade, que estão a dois anos de alcançarem a

maioridade e, por lei, deixarão de ser atendidos pelo serviço de acolhimento institucional. Desta forma, a organização

busca prepara-los e acompanha-los para a transição entre os seus últimos anos em um abrigo e o primeiro ano após a

sua saída.

No que se refere à educação para o mundo do trabalho, o Grupo nÓs prepara os adolescentes e jovens, visando

o desenvolvimento de habilidades interpessoais como comunicação, liderança, organização e trabalho em equipe. Ao

mesmo tempo, oferece-lhes orientação profissional, levando-os a identificar e reconhecer suas habilidades e talentos,

conhecer novas profissões e buscar oportunidades de trabalho e estudo. Todos esses conhecimentos são trabalhados

em encontros individuais e reuniões de grupo, sendo que cada uma delas tem frequência quinzenal e duração

aproximada de duas horas.

Ao longo dos três anos em que participa do programa, cada adolescente ou jovem é acompanhado por um

técnico de referência, que o auxilia na construção do seu projeto profissional e na busca por trabalho, leva-o a conhecer

e apropriar-se da sua cidade, e a planejar e criar condições para ter uma nova moradia.

http://www.fazendohistoria.org.br/



31

A organização identifica como beneficiários indiretos do programa “as referências afetivas dos adolescentes e

jovens, os voluntários que oferecem algumas ações junto a eles e os profissionais das equipes dos abrigos e repúblicas,

totalizando 136 pessoas”.

Alguns pontos fortes que se destacam no programa Grupo nÓs:

Inclusão social: o programa atende jovens em situação de altíssima vulnerabilidade social, que já tiveram suas

vidas marcadas por uma série de rupturas, abandono e violência. Estão prestes a alcançar a maioridade e terão,

necessariamente, que deixar o abrigo onde vivem. O trabalho do Grupo nÓs, além de lhes oferecer suporte

afetivo, possibilita o desenvolvimento de sua autonomia para que façam com maior segurança a transição entre

a adolescência e a vida adulta. Em 2015, jovens veteranos do programa ajudaram na mobilização de outros

jovens que acabaram de ingressar no programa. A organização considera que a recepção feita pelos veteranos

(que compartilharam suas experiências no Grupo nÓs) tem influenciado na permanência da nova turma,

composta por 45 jovens.

Relevância e inovação: conforme relatado pela equipe do Instituto Fazendo História, não havia em São Paulo

programas ou políticas públicas que atendessem diretamente jovens em processo de ‘desabrigamento’. Deste

modo, o trabalho realizado pelo Grupo Nós, além de inédito, mostra-se extremamente relevante para a vida dos

jovens e de seus educadores. No segundo semestre de 2015, foi promovida uma oficina para cerca de 50

profissionais da área do acolhimento, entre técnicos e educadores, que discutiram a importância da construção

gradual da autonomia e da construção do projeto de moradia junto ao jovem, levando em consideração seus

interesses e possibilidades.

Acompanhamento dos jovens: durante a participação no programa, cada jovem é acompanhado por um

técnico de referência ao longo de três anos. Além dos momentos de visitas individuais e atividades em grupo, o

técnico está disponível para atender eventuais demandas que tragam. Vale destacar também que a equipe

produz relatório de acompanhamento de cada jovem, contendo o registro do seu desenvolvimento e das

atividades realizadas.


Informações relevantes

Itaú Excelência Social Ações Fundo de Investimento.

A Itaú Asset Management é o segmento do Itaú Unibanco especializado em gestão de recursos

de clientes. Leia o prospecto, o formulário de informações complementares, lâmina de

informações essenciais e o regulamento antes de investir. Este fundo possui lâmina de

informações essenciais, podendo esta ser consultada no seguinte endereço eletrônico

www.itau.com.br. No resgate de cotas do fundo será utilizado o valor da cota em vigor no 1º dia

útil da solicitação de resgate (D+1). O pagamento do resgate de cotas do fundo será efetivado

no 4º dia útil da solicitação de resgate (D+4). As estratégias de investimento do fundo podem

resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas. Tipo ANBIMA: AÇÕES

SUSTENTABILIDADE/GOVERNANÇA. Descrição do tipo ANBIMA disponível no Formulário de

Informações Complementares.

Consultas, sugestões, reclamações, críticas, elogios e denúncias, utilize o SAC: 0800 728

0728, todos os dias, 24 horas, ou o canal Fale Conosco (www.itau.com.br). Se necessário

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722 1722.

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE OITAÚ EXCELÊNCIA SOCIAL AÇÕES FUNDO DE INVESTIMENTO

06.069.957/0001-70Informações referentes a março/2016

Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o ITAÚ EXCELÊNCIA SOCIAL AÇÕES FUNDO DEINVESTIMENTO, administrado por ITAÚ UNIBANCO S.A. e gerido por ITAÚ UNIBANCO S.A.. As informações completassobre esse fundo podem ser obtidas no Regulamento do fundo, disponíveis no WWW.ITAU.COM.BR. As informaçõescontidas neste material são atualizadas mensalmente. Ao realizar aplicações adicionais, consulte a sua versão maisatualizada.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

1. PÚBLICO-ALVOO FUNDO, a critério do ADMINISTRADOR, receberá recursos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar,dos Regimes Próprios de Previdência Social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios,independentemente destes serem considerados como investidores profissionais, qualificados ou não qualificados, bemcomo de fundos de investimento, fundos de investimento em cotas de fundos de investimento, pessoas jurídicas, clientesdo ADMINISTRADOR, do GESTOR ou de controladas.

2. OBJETIVOS DO FUNDOProporcionar retorno, no longo prazo, por meio do investimento em ações de empresas que apresentem práticasdiferenciadas de governança corporativa.

3. POLÍTICA DE INVESTIMENTOSa. O objetivo do FUNDO é aplicar seus recursos em ativos financeiros que tenham como principal fator de risco a variaçãode preços de ações de empresas que apresentam bons níveis de governança corporativa, responsabilidade social egestão ambiental, conforme metodologia própria do GESTOR, podendo esta se valer dos critérios estabelecidos porentidades reconhecidas no mercado ou supervisionados por conselho não vinculado à gestão do FUNDO, admitidas ànegociação no mercado à vista de bolsa de valore

b. O fundo pode:

Aplicar em ativos no exterior até o limite de Não Permitido

Aplicar em crédito privado até o limite de 33% do patrimônio líquido.

Aplicar em um só fundo até o limite de 100%

Utiliza derivativos apenas para proteção da carteira? Não

Alavancar-se até o limite de (i) Não Permitido

(i) No cálculo do limite de alavancagem, deve-se considerar o valor das margens exigidas em operações com garantia somada a"margem potencial" de operações de derivativos sem garantia. O cálculo de "margem potencial" de operações de derivativos semgarantia deve se basear em modelo de cálculo de garantia do administrador e não pode ser compensado com as margens dasoperações com garantia.

c. A metodologia utilizada para o cálculo do limite de alavancagem, disposto no item 3.b é o percentual máximo que pode serdepositado pelo fundo em margem de garantia para garantir a liquidação das operações contratadas somado à margem potencialpara a liquidação dos derivativos negociados no mercado de balcão.

d. As estratégias de investimento do fundo podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas.

4. CONDIÇÕES DE INVESTIMENTOInvestimento inicial mínimo R$ 1.000.000,00Investimento adicional mínimo R$ 1,00Resgate mínimo R$ 1,00Horário para aplicação e resgate 16:30Valor mínimo para permanência R$ 1,00

Período de carênciaNão há

Conversão das cotas

Na aplicação, o número de cotas compradas será calculado de acordo com ovalor das cotas no fechamento do 0º dia contado da data da aplicação. Noresgate, o número de cotas canceladas será calculado de acordo com o valordas cotas no fechamento do 1º dia útil contado da data do pedido de resgate.

Pagamento dos resgatesO prazo para o efetivo pagamento dos resgates é de 3 dia(s) útil(eis) contadosda data da conversão de cotas que é de 1 dia(s) útil(eis) contados da data dopedido de resgate.

Taxa de administração 0,6% do patrimônio líquido ao ano.Taxa de Entrada Não há.

Taxa de SaídaNão há.

Taxa de performance Não há.

Taxa total de despesas

As despesas pagas pelo fundo representaram 0,74% do seu patrimônio líquidodiário médio no período que vai de 02/03/2015 a 29/02/2016 A taxa de despesaspode variar de período para período e reduz a rentabilidade do fundo.O quadrocom a descrição das despesas do fundo pode ser encontrado emwww.itau.com.br.

ITAÚ EXCELÊNCIA SOCIAL AÇÕES FUNDO DE INVESTIMENTO / CNPJ:06.069.957/0001-70

5. COMPOSIÇÃO DA CARTEIRAO patrimônio líquido do fundo é de R$ 92.963.474,15 e as 5 espécies de ativos em que ele concentra seus investimentossão:

Ações 67,19%Títulos públicos federais 2,17%Derivativos -0,05%

6. RISCOO ITAÚ UNIBANCO S.A. classifica os fundos que administra numa escala de 1 a 5 de acordo com o risco envolvido na estratégiade investimento de cada um deles.Nessa escala, a classificação do fundo é:Menor risco Maior risco

7.HISTÓRICO DE RENTABILIDADEa. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros.b. Rentabilidade acumulada nos últimos 5 anos: -1,38% no mesmo período o ISE variou 1,60%. A tabela abaixo mostra arentabilidade do fundo a cada ano nos últimos 5 anos.

O fundo obteve rentabilidade negativa em 3 desses anos.

AnoRentabilidade (líquida de despesas,

mas não de impostos)Variação percentual do

ISE

Contribuição em relação ao índicede referência (Rentabilidade do

fundo - Rentabilidade do índice dereferência)

2016 7,89% 4,58% 3,32%2015 -15,28% -13,11% -2,17%2014 -2,22% -1,73% -0,49%2013 -1,14% 2,14% -3,28%2012 24,64% 20,83% 3,81%

c. Rentabilidade mensalA rentabilidade do fundo nos últimos 12 mesesfoi:

MêsRentabilidade (líquida de despesas,

mas não de impostos)Variação percentual do

ISE

Contribuição em relação ao índicede referência (Rentabilidade do

fundo - Rentabilidade do índice dereferência)

Março 10,28% 7,15% 3,13%Fevereiro 2,50% 3,76% -1,26%Janeiro -4,55% -5,94% 1,40%

Dezembro -2,00% -3,55% 1,55%Novembro -3,09% -1,30% -1,79%Outubro -1,56% 0,32% -1,88%

Setembro -3,32% -2,59% -0,73%Agosto -7,39% -7,06% -0,34%Julho 0,31% -0,73% 1,04%Junho 0,00% -1,52% 1,52%Maio -4,98% -2,64% -2,34%Abril 6,63% 5,70% 0,92%

12 Meses -8,21% -9,03% 0,82%

8. EXEMPLO COMPARATIVOUtilize a informação do exemplo abaixo para comparar os custos e os benefícios de investir no fundo com os de investirem outros fundos.

a. RentabilidadeSe você tivesse aplicado R$ 1.000,00 (mil reais) no fundo no primeiro dia útil de 2015 e não houvesse realizado outrasaplicações, nem solicitado resgates durante o ano, no primeiro dia útil de 2016 você poderia resgatar R$ 839,19 jádeduzidos impostos no valor de R$ 0,00.

b. DespesasAs despesas do fundo, incluindo a taxa de administração e as despesas operacionais e de serviços teriam custado R$6,26.


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9. SIMULAÇÃO DE DESPESASUtilize a informação a seguir para comparar o efeito das despesas em períodos mais longos de investimento entrediversos fundos.Assumindo que a última taxa total de despesas divulgada se mantenha constante e que o fundo tenha rentabilidadebruta hipotética de 10% ao ano nos próximos 3 e 5 anos, o retorno após as despesas terem sido descontadas,considerando a mesma aplicação inicial de R$ 1.000,00 (mil reais), é apresentado na tabela abaixo:

Simulação das Despesas 2018 2020Saldo bruto acumulado (hipotético - rentabilidade bruta anual de 10%) R$ 1331,00 R$ 1610,51Despesas previstas (se a TAXA TOTAL DE DESPESAS se mantiver constante) R$ 22,54 R$ 37,85Retorno bruto hipotético após dedução das despesas e do valor do investimentooriginal (antes da incidência de impostos, de taxas de ingresso e/ou saída, ou detaxa de performance)

R$ 308,46 R$ 572,66

Este exemplo tem a finalidade de facilitar a comparação do efeito das despesas no longo prazo.Esta simulação pode ser encontrada na lâmina e na demonstração de desempenho de outros fundos de investimento.A simulação acima não implica promessa de que os valores reais ou esperados das despesas ou dos retornos serãoiguais aos aqui apresentados.

10. POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃOOs distribuidores são contratados pelos próprios fundos, representados por seu administrador, para que suas cotassejam ofertadas a potenciais investidores compreendidos no público alvo do fundo. Os distribuidores são remunerados apartir de uma parcela da taxa de administração do fundo, a qual remunera os prestadores de serviços, de modo geral. Naestrutura de “fund of funds”, conforme público alvo do fundo alocador e manifestação de ciência do cotista, o gestor dofundo alocador também poderá ser remunerado pela distribuição dos fundos.O Itaú Unibanco, principal distribuidor emseu conglomerado, adota como política ofertar a seus clientes, pessoas naturais e jurídicas, preponderantemente, cotasde fundos administrados ou geridos pelo próprio Itaú Unibanco ou por sociedades de seu conglomerado.O Itaú Unibancodistribui preponderante fundos de gestão própria ou ligadas. Exceto por isto, não se identifica conflito e, porconsequência, procedimentos para mitigá-los, salvo pela manutenção de grades de fundos segregadas por segmentosde clientes.O Itaú Unibanco distribui preponderante fundos de gestão própria ou ligadas. Exceto por isto, não se identificaconflito e, por consequência, procedimentos para mitigá-los, salvo pela manutenção de grades de fundos segregadas porsegmentos de clientes.A distribuição é preponderante, pois fundos podem alocar recursos em fundos geridos por terceiros (estrutura de “fund offunds”). Nesta estrutura, conforme público alvo do alocador e manifestação de ciência do cotista, o gestor poderá serremunerado por fundos de terceiros que poderão, indiretamente, ser distribuídos a clientes do Itaú Unibanco.11. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO COTISTA

a. Telefone: 0800 728 0728.b. Página na rede mundial de computadores www.itau.com.br.c. Reclamações: www.itau.com.br. Se desejar a reavaliação da solução apresentada após utilizar esses canais, recorra àOuvidoria Corporativa Itaú Unibanco 0800 570 0011, dias úteis, das 9 às 18h, Caixa Postal nº 67.600, CEP 03162-971.Deficientes auditivos ou de fala 0800 722 1722, disponível 24h todos os dias.

12. SUPERVISÃO E FISCALIZAÇÃO

a. Comissão de Valores Mobiliários - CVM.b. Serviço de Atendimento ao Cidadão em www.cvm.gov.br.



Educação Infantilww18.itau.com.br/fies/pdf/ongs_2014.pdf · 2 Os resumos foram elaborados a partir de informações das fichas de inscrição, ... Serviços prestados: Educação

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