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educação 3.0 educação e escolas para o futuro edição de 12/11/14 Um cometa ao vivo no Exploratório Agrupamento de escolas da Figueira da Foz “coleciona” prémios de empreendedorismo Ciência na Mata do Buçaco A viagem do módulo Philae ao cometa 67 P/ Churyumov-Gera- simenko vai ser acompanha- da hoje, com um programa destinado às escolas e ao público em geral, no auditó- rio do Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra. As atividades decorrem entre as 15H00 – quando que se prevê o visionamento de vídeos da ESA relativos à missão Rosetta – e as 16H00, hora a que se espera acompanhar em direto as manobras do módulo Philae. Evento tem entrada gratuita e a prioridade será dada a quem tiver feito inscrição prévia para os seguintes contactos: geral@explorato- rio. pt, 239 703 897. o agrupamento de escolas da zona urbana da Figueira da Foz envolve a sua comunidade escolar em projetos que va- lorizam os produtos locais pág.2-3 A Fundação Mata do Buçaco (FMB) disponi- biliza um novo programa de atividades des- tinado às escolas, para o ano letivo 2014/2015. Há ativida- des para todos os gostos e todas elas são realizadas no espaço da Mata Nacional do Buçaco. O objetivo é levar as crianças e os jovens a con- tactarem diretamente com a natureza e a conhecerem a mata e os seus segredos. “Duendes na Mata”, “A floresta revis(i)tada” e “No rasto dos mamíferos” são algumas das atividades que se mantêm, mas há ainda oficinas diversas. As mudanças na sociedade em que vivemos são cons- tantes, como todos sabemos. As mudanças na educação e nas escolas têm, obrigato- riamente, que acompanhar essas transformações. Os tempos em que numa sala de aula tínhamos um pro- fessor a ditar para os alunos, a expor matéria, perante um grupo de alunos passivos, se ainda se mantém, são cada vez mais, imagens a corrigir. Estes são os tempos dos dispositivos de comunicação, dos meios de acesso à infor- mação fáceis, que os alunos dominam e usam de forma indiferenciada e constante. Estes são os tempos em que os professores têm, devem, acompanhar estas novas exigências, tornando a sua função educativa mais pró- xima dos seus alunos, mais interessante para quem tem a função de aprender. Da educação 1.0, em que o professor expunha conteúdos para alunos receptores de matéria, da educação 2.0, em que se faz a introdução de dis- positivos tecnológicos como facilitadores e aceleradores de aprendizagens, a edu- cação 3.0 introduz um novo conceito: a de que os alunos sejam também construtores ativos das suas aprendiza- gens, sejam dinâmicos na aquisição de conteúdos e processos, sejam cidadãos mais completos porque mais conscientes e colaborativos. Com este educação 3.0 o Diário As Beiras pretende ser veículo de comunicação das novas experiências de apren- dizagem e de educação que se vão realizando diariamen- te, nas escolas, por alunos, por professores, pelas institui- ções, num trabalho, muitas vezes discreto mas essencial para construir os cidadãos do nosso futuro. abertura Agostinho Franklin A educação está a mudar Música no Colégio de S. Martinho Vocacionado para a área artística, o Co- légio de S. Martinho criou uma Escola de Música gratuita para todos, alunos e não alunos, a partir dos oito anos. Funciona em horário pós-laboral, quatro dias por semana, e tem agora 52 alunos inscritos.
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Educação 12 nov 2014

Apr 06, 2016

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Caderno Educação 3.0 publicado na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS no dia 12 de novembro de 2014.
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Page 1: Educação 12 nov 2014

educação 3.0educação e escolas para o futuro edição de 12/11/14

Um cometa ao vivo no Exploratório

Agrupamento de escolas da Figueira da Foz “coleciona” prémios de empreendedorismo

Ciênciana Matado Buçaco

A viagem do módulo Philae ao cometa 67 P/Churyumov-Gera-

simenko vai ser acompanha-da hoje, com um programa destinado às escolas e ao público em geral, no auditó-rio do Exploratório – CentroCiência Viva de Coimbra.As atividades decorrem entre as 15H00 – quando que se prevê o visionamento de vídeos da ESA relativos à missão Rosetta – e as 16H00, hora a que se espera acompanhar em direto as manobras do módulo Philae.Evento tem entrada gratuita e a prioridade será dada a quem tiver feito inscrição prévia para os seguintes contactos: geral@explorato-rio. pt, 239 703 897.

o agrupamento de escolas da zona urbana da Figueira da Foz envolve a sua comunidade escolar em projetos que va-

lorizam os produtos locais pág.2-3

A Fundação Mata do Buçaco (FMB) disponi-biliza um novo

programa de atividades des-tinado às escolas, para o ano letivo 2014/2015. Há ativida-des para todos os gostos e todas elas são realizadas no espaço da Mata Nacional do Buçaco. O objetivo é levar as crianças e os jovens a con-tactarem diretamente com a natureza e a conhecerem a mata e os seus segredos. “Duendes na Mata”, “A floresta revis(i)tada” e “No rasto dos mamíferos” são algumas das atividades que se mantêm, mas há ainda oficinas diversas.

As mudanças na sociedade em que vivemos são cons-tantes, como todos sabemos. As mudanças na educação e nas escolas têm, obrigato-riamente, que acompanhar essas transformações.Os tempos em que numa sala de aula tínhamos um pro-fessor a ditar para os alunos, a expor matéria, perante um grupo de alunos passivos, se ainda se mantém, são cada vez mais, imagens a corrigir.Estes são os tempos dos dispositivos de comunicação, dos meios de acesso à infor-mação fáceis, que os alunos dominam e usam de forma indiferenciada e constante. Estes são os tempos em que os professores têm, devem, acompanhar estas novas exigências, tornando a sua função educativa mais pró-xima dos seus alunos, mais interessante para quem tem a função de aprender.Da educação 1.0, em que o professor expunha conteúdos para alunos receptores de matéria, da educação 2.0, em que se faz a introdução de dis-positivos tecnológicos como facilitadores e aceleradores de aprendizagens, a edu-cação 3.0 introduz um novo conceito: a de que os alunos sejam também construtores ativos das suas aprendiza-gens, sejam dinâmicos na aquisição de conteúdos e processos, sejam cidadãos mais completos porque mais conscientes e colaborativos.Com este educação 3.0 o Diário As Beiras pretende ser veículo de comunicação das novas experiências de apren-dizagem e de educação que se vão realizando diariamen-te, nas escolas, por alunos, por professores, pelas institui-ções, num trabalho, muitas vezes discreto mas essencial para construir os cidadãos do nosso futuro.

abertura

AgostinhoFranklin

A educaçãoestá a mudar

Música no Colégio de S. MartinhoVocacionado para a área artística, o Co-légio de S. Martinho criou uma Escola de Música gratuita para todos, alunos e não alunos, a partir dos oito anos. Funciona em horário pós-laboral, quatro dias por semana, e tem agora 52 alunos inscritos.

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diário as beiras | 12-11-2014 2 | boas experiências

Campeão de concursos, projetos e prémios

É um prémio sem sal, mas não é insosso. Depois de, há três anos, ter recebido uma menção honrosa, no valor de mil euros, o Jardim de In-fância da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Gala, na freguesia de São Pedro, conquistou, no transato ano letivo, o Prémio Ciência na Escola da Fundação Ilídio Pinho, de 7.500 euros. Con-correu com o projeto “Sali-córnia! Que segredos?!”.

A salicórnia nasce e cresce junto às salinas da ilha da Morraceira. A certificação

veio permitir a sua comer-cialização. É um substituto saudável do sal e pode ser utilizada em saladas, no pão e outros alimentos.

Regressando ao jardim de infância, a ideia surgiu na sequência de um outro projeto, designado “O sal e a vida”, elaborado há dois anos, com o qual esta escola da rede pública se apresen-tou ao concurso da Fun-dação Ilídio Pinho. No ano anterior, saliente-se, este es-tabelecimento de ensino do Agrupamento de Escolas da

Zona Urbana da Figueira da Foz havia concorrido com a proposta “Um inseto chama-do besouro” e obteve uma menção honrosa.

Entretanto, o agrupamen-to tem em curso uma cam-panha sobre a redução do consumo de sal no pão e na sopa. Designada “Encoraja-mos voos… saudáveis”, esta ação integra-se no projeto educativo “Abrimos asas …Encorajamos Voos”. Este, por sua vez, inpirou-se no projeto “Salicórnia! Que se-gredos?!”.

projeto#2A lenda da moura encantada com aroma de limonete

“Que bem cheira a minha terra” lançou o Agrupa-mento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz para um patamar de empre-endedorismo sem paralelo na região. Tudo começou na antiga Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico dos Quatro Caminhos, em Tavarede, no ano letivo de 2011 – 2012, quando este projeto venceu o Prémio Ciência na Escola da Fundação Ilídio Pinho. Contou com a participação de 37 crianças.

Os 10 mil euros do pré-mio foram aplicados na

evolução de um sabonete artesanal para uma gama de produtos de higiene pessoal com fragrância de limonete, sintetizada num laboratório italiano. En-tretanto, foi criada a mar-ca “Kadija”, nome de uma moura encantada que, diz a lenda, viveu em Tavarede, através da qual se comercia-lizam os artigos fabricados na Lousã. Os primeiros 550 kits, lançados em março de 2013, esgotaram em dois dias.

Estes produtos continuam a ser vendidos em unidades

hoteleiras, restaurantes, sa-lões de beleza da região e na sede do agrupamento esco-lar, na Escola João de Barros. As embalagens ostentam a imagem do emblemático edif ício Paço de Tavarede. Não se pense, contudo, que é um negócio das arábias para o agrupamento de es-colas, que “apenas” recebe uma pequena percentagem das vendas.

Porém, o ímpeto empre-endedor do Agrupamento de Escolas da Zona Urba-na da Figueira da Foz não se fica pelos produtos da

“O Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz tem uma dinâmica muito própria, evidenciada na elevada participação em projetos internacionais e nacionais”, destaca o seu presidente, Adelino Matos. Nomeadamente, destaca, participou no Comenius, Corrida Mundial da Harmonia, Somos Todos Autores, SuperTmatik (em 2013/2014 teve um campeão e um vice-campeão nacionais), Inova Básico 2014 (representou a Zona Centro na fase nacional, na categoria Inova Atitude 1.º e 2.º ciclos), Olimpíadas da Matemática/Química/Física/Biologia Júnior, Desporto Escolar (representação no Campeonato Nacional do MegaSprinter) e Prémio Fundo IKEA Colabora III (três escolas do 1.º ciclo foram reconhecidas a nível nacional com um prémio no valor de mil euros).Participou ainda no Concurso Valorfito (a EB1 Abadias venceu o 1.º prémio nacional), no Concurso “Sim, criar uma árvore de frutos” (o Centro Escolar São Julião/Tavarede venceu 2.º prémio nacional), Diz+ (2.º e 3.º lugares nacionais por equipas), Dar@Língua (campeões nacionais da competição) e Equamat.Participou também no programa “Boas práticas em educação para a saúde” (prémio no valor de três mil euros) e no concurso nacional da Fundação Ilídio Pinho (o Jardim de Infância da Gala ganhou o prémio do 1.º escalão, no valor de 7.500 euros, com o projeto “Salicórnia! Que segredos?”).

O agrupamento tem

participado em diversos outros

concursos e projetos que visam

enriquecer a componente

curricular e estimular a cidadania e

a capacidade de iniciativa junto da sua comunidade

escolar

agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da FozEscola João de Barros (2.º e 3.º ciclos)/ jardins de infância de Caceira e Conde Ferreira (FFoz), as escolas do 1.º Ciclo (Gala), Rui Martins (Abadias e Viso)/Centro Escolar São Julião (Tavarede)

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projeto#1Escola da Gala conquista prémio sem sal

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12-11-2014 | diário as beiras

moura encantada “Kadija”. O jardim de infância da Es-cola do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Gala, na fregue-sia de São Pedro, situado na margem sul da cidade, tam-bém recebeu recentemente um prémio.

Entretanto, o agrupamen-to continua a candidatar projetos que têm como base as potencialidades en-dógenas do concelho, en-volvendo os seus alunos, e a conquistar a admiração e simpatia dos figueirenses e da comunidade educativa nacional

projeto#3Eco - compromisso em nome de um melhor ambiente O Agrupamento de Es-

colas da Zona Urbana da Figueira da Foz assinalou, na semana passada, o Dia Internacional Ecoescolas - World Day on Ation, transportando três alu-nos de casa à escola, entre cada um dos oito estabe-lecimentos de ensino que o integram, num carro elétrico. Ou seja, partici-param na viagem 24 alu-nos, além dos professores que coordenam o projeto. A mobilidade foi, portan-to, o tema escolhido.

Na mudança de pas-sageiros, em cada uma das escolas foi hasteada

a Bandeira Verde e subs-crito um manifesto, que, no final da jornada eco-lógica, foi entregue ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ata-íde, e ao vereador Carlos Monteiro. A mensagem de um mundo mais verde andou pois, no concelho, sobre rodas de um auto-móvel amigo do ambien-te, a longo do “Eco - ro-teiro”.

Mas, naquele dia, verde foi também a cor da indu-mentária da comunidade escolar do agrupamen-to, para reforçar o “Eco - compromisso” assumido

há vários anos pela Escola João de Barros, a sede do agrupamento, e, depois, pelos restantes estabele-cimentos de ensino que integram a estrutura.

O Agrupamento de Es-colas da Zona Urbana da Figueira da Foz está em-penhado na educação e na consciência ambien-tal dos seus alunos. Esta determinação acaba por “contaminar” toda a sua comunidade escolar, com a convicção de que, com o tempo, esta “árvore”, que se planta e cuida todos os dias, há de dar frutos em grandes quantidades.

2000alunos

160professores

87turmas

8turmas

ensino regular

ensino artístico55

auxiliares de educação

ficha agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz

boas experiências

vida nas escolas

Corrida pela Fomena EB Alice Gouveiarepete-se hoje em Ceira

1.º Jardim Escola João de Deus da Figueira da Foz celebra centenário

Recolher centenas de litros de leite, se possível, é o obje-tivo de duas corridas leva-das a cabo por um grupo de professores do Agrupamen-to de Escolas Coimbra Sul. Uma das provas teve lugar na passada segunda-feira na EB 2,3 Dr.ª Maria Alice Gouveia; a outra realiza-se hoje, na EB 2,3 de Ceira: é a 5.ª Corrida Contra a Fome. Esta atividade é dinamizada pela disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica e tem como intervenientes os alunos do 2.º Ciclo. “Como a solidariedade é um com-promisso para todos, toda a comunidade escolar é con-vidada a associar-se a este evento”, refere a professora

bibliotecária, Maria João Caldeira. A inscrição de to-dos os participantes é sim-bólica, através da entrega de um pacote de leite, a reverter para a ADAV (Associação de Apoio à Vida) e Centro João Paulo II.

Na corrida de anteontem centenas de alunos associa-ram-se ao movimento, em-bora nem todos tivessem doado o pacote de leite, até porque “também mui-tos deles tem dificuldades, devido à crise que atinge as famílias”, esclareceu Emília Castro. Todavia, por parte de outras crianças, docentes e funcionários, é esperado um maior volume de leite doado nos próximos dias.

Sábado, dia 15 de novem-bro, o 1.º Jardim Escola João de Deus da Figueira da Foz assinala 100 anos ao serviço da educação.

A celebração decorre no Centro de Artes e Espetá-culos (CAE) da Figueira da Foz, a partir das 15H00, com a apresentação de mo-mentos de espetáculo pelas crianças dos três jardins escola do concelho. Festa prossegue depois com um “Porto de Honra” nas insta-lações do 1.º Jardim Escola João de Deus da Figueira da Foz.

Recorde-se que este es-tabelecimento de ensino, integrado na Associação de Jardins Escola João de Deus,

foi fundado a 6 de setembro de 1914, e tem sido a base da formação académica de muitas gerações de figuei-renses. Atualmente, conta com valências do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, cujo currículo integra discipli-nas como música, inglês e expressão dramática, ofere-cendo, também, atividades extracurriculares em áreas como a dança e a capoeira.

Um século volvido des-de a entrada das primeiras crianças, “o 1.º Jardim Esco-la João de Deus da Figueira da Foz orgulha-se da sua longa história ao serviço da cidade e vive de olhos pos-tos no futuro da educação”.

ofertaeducativa

O combate ao excessivo consumo de sal reparte-se em duas ações de âmbito na-cional: “Pão.come” e “Sopa.come”. O agrupamento co-meçou por incluir no con-curso público para aquisição de pão para as suas cantinas uma cláusula que determina o teor de sal utilizado neste alimento. Em nome de uma alimentação mais saúdavel dos alunos e esperando que estes sensibilizem os seus fa-miliares no mesmo sentido.

projeto#1Escola da Gala conquista prémio sem sal

educação 3.0 | 3

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Cristina Oliveira*

diário as beiras | 12-11-2014

novas formas de aprender

vida nas escolas

Oficina “ABC do Foral” ensinou história local na Pampilhosa da Serra

Educação especial abrange neste momento 62 mil famílias em Portugal

É com a práti-ca e o contacto lúdico que as crianças melhor

aprendem. E foi exatamente com essa intenção que de-correu recentemente na es-cola sede do Agrupamento de Escolas de Pampilhosa da Serra – em Escalada –, a Ofici-na da História Local subordi-nada ao tema “ABC do Foral”.

Organizada no âmbito das

Atividades Lúdico Expressi-vas (ALES) do Agrupamento de Escolas de Pampilhosa da Serra, a oficina destinou-se a todas as crianças do 1.º ciclo do ensino básico da Escola de Escalada.

De acordo com uma nota da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, a ini-ciativa decorreu integrada nas comemorações dos 501 anos do Foral Novo de D.

Manuel – outorgado a 20 de outubro de 1513 –, consis-tindo na realização de uma oficina relacionada com a história local, com todas as suas riquezas e singularida-des. O que, cada vez mais, importa dar a conhecer aos jovens cidadãos do conce-lho de Pampilhosa da Serra. Assim aconteceu, através de diversas atividades lúdico educativas.

Em Portugal existem 62 mil famílias abrangidas pela Educação Especial, o que mostra a grande in-tervenção e impacto que esta área tem na sociedade, alerta o Departamento de Psicologia e Educação da Universidade Portucalense.

Atualmente, 97% dos alu-nos com necessidades edu-cativas especiais estão já a frequentar a educação re-gular, contando com cinco mil professores de apoio.

Fruto da preocupação existente no acompanha-mento de alunos com

necessidades educativas especiais, a Universidade Portucalense vai organizar o I Congresso Ibérico - En-tre a Psicologia e a Educa-ção Especial.

A partir de amanhã, dia 13 de novembro, e até sexta-feira, a UPT vai rece-ber mais de 25 oradores e moderadores, num con-junto de 12 conferências, pertencentes a mais de 10 universidades ibéricas. O congresso é aberto a toda a comunidade, em especial a profissionais e alunos das áreas científicas em causa.

Feira de S. Martinho aberta à comunidade na Escola da Cordinha

A Escola Básica da Cordi-nha, em Ervedal da Beira, Oliveira do Hospital, pro-move uma Feira de S. Mar-tinho, no próximo sábado, 15 de novembro, entre as 09H30 e as 14H00, num

convívio destinado a alu-nos, professores, funcioná-rios e famílias, mas aberto a toda a comunidade.

A Escola Básica da Cordi-nha – do Agrupamento de Escolas Oliveira do Hospi-

tal – convida todos a par-ticiparem e a degustarem as castanhas. Mas há mais para apreciar, nomeada-mente produtos agrícolas da época, artesanato típico, exposições e animação.

Escola Secundária Quinta das Flores promove magusto

O S. Martinho festejou-se ontem – 11 de novembro, dia em que o Santo, um dos mais populares em França e em toda a Europa, foi a enterrar em Tours, no ano de 397 –, mas “chega” hoje à Escola Básica e Secun-dária Quinta das Flores, em Coimbra. A partir das 10H00, num intervalo ex-cecionalmente prolongado até às 10H30, decorre o ma-gusto da escola, numa ini-ciativa destinada a reunir toda a comunidade escolar num animado convívio.

“O futuro da Escola Pública” de Mário Nogueira na EB 2,3 Rainha Santa Isabel

Mário Nogueira, professor e sindicalista, escreveu o livro “O futuro da Escola Pública” e está a apresentá-lo em escolas de todo o país. Amanhã, dia 13, às 17H30, o livro será apresentado na Escola Básica 2,3 Rainha Santa Isabel, em Coimbra.

Ao arrepio dos muitos comen-tários, debates e opiniões que se têm multiplicado nos órgãos de comunicação social sobre o tema Educação, melhor dizen-do, sobre o tema “colocação de professores”, agradeço a opor-tunidade do Jornal as Beiras de contribuir para a discussão do que deve ser verdadeiramente a essência do debate sobre o tema. Com efeito, discutir Edu-cação não é discutir colocação de professores, muito menos o é de forma serena e objetiva se for feito num momento de perturbação. Demasiadas vezes nos esquecemos todos do que temos de bom nas escolas em Portugal. Dema-siadas vezes nos esquecemos que a esmagadora maioria das nossas escolas têm alunos empenhados e professores dedicados a projetos notáveis que merecem o reconhecimen-to público porque têm mérito. Não porque “são”, mas porque “fazem”! Fazem das suas es-colas referências de cidadania, participando em projetos como o Parlamento dos Jovens, fazem das suas escolas referências na ciência, com centenas de projetos nos mais variados con-cursos promovidos pelo MEC ou por entidades privadas, fazem das suas escolas referência na tecnologia, com prémios de ino-vação, fazem das suas escolas espaços de cultura e de arte, com a produção de espetáculos de teatro, de música e de dança, de leitura e de escrita, fazem das suas escolas referência na era digital, com os seus produtos de comunicação, fazem das suas escolas referência no desporto, ao aderirem ao programa do desporto escolar aos milha-res, enfim, fazem da escola, aquilo que dela se espera, que forme cidadãos conscientes e preparados para o mundo ativo e moderno. E ainda transmi-tem e produzem saber, com rigor e com adequação! Para a discussão, importa saber se os cidadãos que estamos a formar estão verdadeiramente pre-parados para o futuro, importa saber se a escola cumpre o seu papel em Portugal, importa saber… para melhorar…nunca para destruir. Ganhará o país se olhar mais para “a sua escola” e menos para “o seu Ministério”!

O país ganha se olhar melhor para a Escola

*directora de serviços da região centro da DGEstE

A internet está cheia de sítios para aprender e ver novas experiências

http://www.scoop.it/t/her-ramientas-y-recursos-para-el-aprendizaje-onlineInformação sobre uso edu-

cativo de plataformas como o google drive, o uso do skype, utilização do pdf como ferra-menta educativa interativa, arquivos de vídeo...

http://www.escuela20.com/feedback-retroali-mentacion-educacion/articulos-y-actualidad/5-apli-caciones-web-para-facilitarte-la-retroalimentacion-con-tu-alumnado_3846_42_5454_0_2_in.html

Indicação de aplicativos para ajudar a interação e fee-dback com os alunos

http://www.educaciontrespun-tocero.com/recursos/secunda-ria/juegos-para-estudiar-geogra-fia-en-secundaria/16840.html

Oferta de estratégias de exploração de conteúdos no ensino da Geografia

Este caderno estará dispo-nível amanhã na página www.asbeiras.pt

Circular pela web é en-contrar publicação de ex-periências, de dispositivos e técnicas utilizadas, todas elas à disposição de um click.

Indicamos aqui alguns links com interesse de con-sulta para quem a tarefa de conduzir aprendizagens, de ensinar.

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