[email protected]1 Antônio Frederico de Castro Alves Nasceu em 14 de março de 1847, na fazenda Cabaceiras, município de Curralinho (hoje Castro Alves), na Bahia. Morreu em Salvador, em 06 de julho de 1871, aos 24 anos. Pertenceu à terceira geração do Romantismo, daí sua preocupação com o social, voltado aos problemas políticos.
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[email protected] Antônio Frederico de Castro Alves Nasceu em 14 de março de 1847, na fazenda Cabaceiras, município de Curralinho (hoje Castro.
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Em Recife, aos 19 anos, conheceu a famosa atriz portuguesa Eugênia Câmara, de quem se tornou amante .
Sua vida afetiva, no entanto, entrou em crise pelas constantes traições à orgulhosa Eugênia Câmara, que terminou por abandoná-lo definitivamente.
Para esquecer a ruptura, o poeta começou a se dedicar à caça, ferindo-se casualmente no pé, que infeccionou e teve que ser amputado, sem anestesia.
Depois disso, debilitado, retornou à Bahia, onde viveu por pouco mais de um ano, até que sobreveio a tuberculose fatal. Morreu em fevereiro de 1871, antes de completar vinte e quatro anos. Castro Alves aos 16 anos.
O jovem baiano tinha consciência de sua posição e de sua situação de letrado, e do papel que poderia exercer dentro da sociedade.
Compreendia o significado da educação num país constituído por analfabetos, e foi o primeiro dos grandes românticos a valorizar a imprensa, o livro e a instrução.
Senhor Deus dos desgraçados!Dizei-me vós, Senhor Deus!Se é loucura... se é verdadeTanto horror perante os céus...Ó mar! por que não apagasCom a esponja de tuas vagasDe teu manto este borrão?...Astros! noite! tempestades!Rolai das imensidades!Varrei os mares, tufão! (...)
Ela não era igual às grandes monarquias européias, pois não houve uma aristocracia de sangue. Quer dizer, não havia uma nobreza com títulos e privilégios transmitidos por herança. Os títulos se esgotavam com a morte do titular, fosse ele barão, conde etc. Esses títulos eram um instrumento político muito importante: ao concedê-los, o imperador conferia prestígio e formava um círculo de fiéis.
Após a Independência começou-se a discutir a questão do "ser brasileiro". Para as elites do Centro-Sul era necessário não só fortalecer o seu poder como também definir a face da nação. Buscava-se a nossa identidade em meio a tantas diferenças e misturas étnicas.
O patriotismo, o desejo de construção de uma pátria brasileira, deveria ser o estímulo e dever do escritor, a sua contribuição para a grandeza da nação, "um ato de brasilidade", como afirma o crítico literário Antônio Cândido.
No período que vai de 1850 até o fim da monarquia (1889) o Brasil passou por um processo de modernização. Várias coisas foram feitas no sentido de obter uma integração maior do país, do ponto de vista financeiro e das comunicações.
A integração financeira se fez principalmente por meio do grande avanço do sistema bancário. A integração espacial, geográfica, foi marcada pela introdução de um meio de transporte que representava uma revolução, a estrada de ferro.
O coração da expansão ferroviária durante o Império se situou em São Paulo e Rio de Janeiro, pois o café precisava chegar aos portos para ser exportado.
O aparente desenvolvimento no segundo império: A passagem de linhas telegráficasA criação de estradas de ferroA fundação de bancos e indústrias pelo país
Proporcionam uma impressão de desenvolvimento econômico tecnológico, o que não ocorre de fato, pois o país somente importa tecnologias, máquinas e equipamentos prontos, não desenvolvendo suas próprias soluções, ocasionando um atraso que futuramente acabará por levar o Brasil ao terceiro mundo, gerando inúmeras insatisfações.
Os últimos anos do Império são sacudidos por vários levantes das populações urbanas pobres. A carestia de vida é o principal motivo dessas revoltas. Também multiplicam-se pelo país manifestações populares e comícios em favor da abolição da escravatura, e da República.
As poesias desse período refletem as grandes agitações ocorridas / vividas pelo povo brasileiro, como a luta abolicionista, a Guerra do Paraguai, o ideal de República.
É a decadência do regime monárquico e a transição para o Realismo.
É a arte cumprindo o seu papel... Proporcionando questionamentos e pensamentos, desvelando situações vividas pelas várias camadas sociais que compunham este país!