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:__ :-15. :.' A. ; -.-¦ '. ' "^'- ¦•¦'-:-'- ¦¦¦¦% '¦'.-'".¦.- REVISTA Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas. DA SEMANA Edição semanal [Ilustrada do JORNAL DO BRASIL ¦Redaotor-gerente, Dp. CÂNDIDO MENDES - Redaotnr rhofe n ___*,.,.1VnJ1L Redactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Dlrector-teohnico, GASPAR DE SOUZA Anno III K. 127 DOMINGO, 10 DE OUTUBRO Numero : 3oo réis OS "BAILES POLITIGOS ft- iüi .i_.i_rTflT^B-^*^M""""~'=^-____1^r______/_FÍ D* *_______¦¦""'"'"*"__¦—"^~--~~~*^ ^~~<í^~*^*^:^^^£ífâir^^. AaPim E .-SE— B__ _f—" t».-^«^—_^M_r^I__a--i ____r_^^i 7T\^-.-' "!3_F:;'*!lW^jg^^^Hf^^_k- __fl^^^ WÊ&Vfíh ) r^^^^^^^m. ÊÊÊÊÊÈÈÊimÊÊt ,fim \M\lh wnk _B_I___3___^\\\n/M/mM^WtÊmMJr mMImL W_ mWMmmm,^JÊMÈ--_»*»- I III11IIIvil BlBlllmUilij_7//////v_ ^5^____7A^o</^^s__3B__A«S^ír~-—v——/4í__yy^_________i____¦__ 1 IIIIIII! m m ¦////ei I w///////Ajr__^____l_fr///^v^_!ir^^__2^-/ ^__H_[^____3Bi__c>T^^^----_<-^~\/r^ _ffl"lB "^^\ _^> flff Iíil í mÊmmmm^^^SÊÊ^^^^^^^SSS^Í»\ I Mi li Èf/iÂml Ir //^_^/yB^^Mipí í^a^^/*____l^\ÍW //// Iffili m^^^^mÊt^^^^^mll_í____^''______n___ iiÊÊm 1 vi i/ ¦";: K: M IiW-Pw / M Ji /IJ l\ \_r /# / _. W Ui\ ^ ll\ ,?ª<5*5*^ \ JtV „fCf; a ^V"'/ 1 \ x vNw^^^as^ íf ^^i#%^iiHV'A'^^_^^ __y ¦ .-¦-'. íS < w 1 I ' . -.i1 Vamos! Quem tiver ambições... afivele a mascara e seja hábil na intriga! (Não é preciso saber valsar).
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Edição semanal [Ilustrada do JORNAL DO BRASILmemoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1902_00127.pdf · 2012. 5. 8. · Edição semanal [Ilustrada do JORNAL DO BRASIL ¦Redaotor-gerente,

Mar 25, 2021

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REVISTAPhotographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

DA SEMANAEdição semanal [Ilustrada do JORNAL DO BRASIL¦Redaotor-gerente, Dp. CÂNDIDO MENDES - Redaotnr rhofe n ___*,.,. 1VnJ1LRedactor-chefe, Dr. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Dlrector-teohnico, GASPAR DE SOUZA

Anno III — K. 127 DOMINGO, 10 DE OUTUBRO Numero : 3oo réis

OS "BAILES POLITIGOS

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Vamos! Quem tiver ambições... afivele a mascara e seja hábil na intriga! (Não é preciso saber valsar).

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CHRONICA"lio estado niiserandoiiasrnas ç praças da nossa-*-* capital, da arcliileciura indigente dos seusedslicios, #o aspecio desolado «fès sen> jardins, diafalta absoiaía de regulamentação dí*s serviçosniunÍelpa^,.on^mells©r.. -do nso comprimento dos«mitos isolamentos, capítulos» títulos e paragra-plios deqnsie anda incado -o papelorio adnxnis-Iratívo, grande senão a maior culpa cal*é' à-nossaIndisciplina e pT^Tèniáôáescoitílado egoísmo com

.Hjjnfe \ «sfteftraratds a |sPBfSpí*riáaâe nliida. O pensa-mento de -que algacm ^Üe lacrar vantagens Aosmelfeoimmentos com ^qoe -nos ^dota liasla^para 'ÉS-«tr-nos o -áesejo Éc os ;p©ssnir3nos- 3T assim a in-¦wjaj tnio infere, a liado âè sujeita, ..mesmo á mi-seriai •comtanto -íjiae nenluiraa'espiga sofereleve asentras no vasto :eantia! oradailico e enfezado- !%mmaior Valente nem maior Jartarna. A democracia¦'*âa Impotência; nio comer nem deixar comer, ..

I%r>ífseserã.?.'! Largos contos de psreliologm^e.;nos legariam mnito .longe-e lalvez ncnnassenijHsr máBut r^onánir, % faclí <porèni. ^existe e, nasna =.ex;tsfeneij!u tei^naos â paralysia de iloda a ei-víSsacno.

Mas -qu? espera o :indigena do estrangeiro,,jponBjnc ê ¦qimsi sema|íre -estrangeiro m capita -quessè ntólsnen a laes eommeilimcnfns. quando ellese i-es^en -olhar cravas .nossas i*andas?;€laeriamqneeli^|w*iiesse? tme de mio Iteijada nos pre-sjentensse com o conforta e a JbòUeza?:£porqne-?Feios nossos lindos «unos? Pelo nosso clima?Feia nossa nospiíalidade? Pela serie -de razões3t3oraes on aíTectiva-? ;Oae candura -ou -qae-ce-çoreim." tinem, dispondo ^e retmrsos. deixa a iiran-«nra^osírIliiii5asi«!iiropens, a lépida mpjgiübe das^osfes-itl© ..Mediterrâneo oa --Ão Af-anticn^a reunia-

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íada cültora das cidades da zona tèrhpcracla e ei-YÜisada, só o faz attrahido por uma cifra de ínte-cesses visível mente maior e é caso para agradecerá Providencia quando a nós, e ílào a outros resolveconsagrar a sua actividade e meios de acção.

-\"ãoo entende assim o nosso egoísmo maldoso:por isso para as republicas platinas e, em especial,para a Republica Argentina, se desviam os grandescapitães europeus, por isso a nossa capital, t^oprovida de bellezas naturaes, estaciona ou retrogra-da. Nós não queremos que os plutocratas ganhemdinheiro comnosco e muito menos que o ganhemás claras em negócios limpos. E tao habituadosandamos a só ver prosperar as negociatas enca-miahadas pelas boceas escusas que acabamos pordesconhecer os emprehendimentos patrocinadospela lealdade e pela boa fé.

•Iacqnes Ronhomiiie.*^*/VN*^^^S^V_WW"'^^V,V^^*^^*'_

0 CEMITÉRIO DE PISA

il-Ão acreditava que houvesse no mundo cidadeí"o morta como Toledo, mas na o tinha ainda

visto Pisa. Ha com tudo grande differenca entre asduas povoações. Em Toledo, junto a edifícios maravilliosaniente conservados, como a eathedral, haedàficios quasi destrui d os. como S. Juan de losBevs e o Palácio de Carlos V. As ruinas, no seudesolamento, jastificam a solidão. Em Pisa todosos monamentos estlo de pé. todos cuidadosamenteconservados; .alsrans. graças a restaurações mo-demas. ressuscitados com o brilho de novos, osmais dí-iles nintados de vivíssimas cores. È comtudoa solidão é indescriptivel.

Birse-iiia qoe aqoelks palácios esperam osseus moradores, preparados para os receber, masos moradores nü© chegam. Xo próprio dia da minhachegada, no mcz de inai©. parei na ponte centrai

VJ \>y. Oltübro de 1^02

de Ltigafrhd, fé ôim» da tarde e posso assç^Lque esbiv?j kó, completamente sé, quasi tentadoacreditar, que n tmnípma cidade era destmarlunicamente ú mhtlm pem>a, ^lagoííicoJgitío naraúm égóteiü, Man que lrfotth&,qaê profunda tristezaver aqueJlas duan compridas líieíras de ediücine

rias pontes, aqueüfl* niagí»ííícas avenidas, anuelíextremado nm<'Í0'> 0 rio ao faadOjOcéosprridente-num dos extremos copadas arvores baloicando-s^ao sopro da fresca brisa do mar, e ninguém, absoJu Ia meu te nínguerrí, S''ííí1o eu, áquella hora' cquejle delicioso sítio, para comíemplar tanta

na-for.

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mosura. Tive quasi tentações de começar a irritarna certeza de que apenas me responderia o éco.

Um estrangeiro apoiou qu" dando uma voltaa cavallo a roda dos muros de Pi^a n--io enebutráriâviva alma. e ganhou a aposta. Os russos e os in-glezes, a quem o frio do clima deu cabo dos pul-mões. refugiam-se. para viver atenms dias. em Pisa,onde as montanhas os abrigam dós ventos do Norte,e a solidão das grandes cominoçoes. De quandoem quando encontram-se lindas" raparigas, comrosetas nas faces, e aqu^ile brilho de olhos, cara-cteristico da tísica, segoidas de algumas pessoasde família, tristes, sombrias, como se fossem aacompanhar um funeral, chorando o golpe irre-mediayel da morte. Todas estas particularidadesconspiram de continuo para a Iristeza geral dacidade, chamada com rarlo — Pisa a morta.

E, comtudo, tempo houve em que as suas li-herdades assombraram a Itália e o seu commercio,o mundo; tempo em que o mar lhe levava ás portasos tributos da (porsega e da Sardenha; em que assuas esquadras transi iodavam os cruzados á Ásia,e da Ásia lhe traziam o ouro,a pnrpura, o marfim;tempo em que os s mis guerrrir<os auxiliavam osimperadores da Àtbunanha c«ntra os p;ipas deHoma, e os condes de liiitsetoua contra os mouros

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19 oe Outubro de 1902

de Malhorca; em que os piratas lhe temiam opuder, em que os sarraccnos, até nas costas deÁfrica, estremeciam ao vêr o brilho das suas lanças,. (>m que as columnas e os mármores, conduzidosa Pisa de longínquas regiões, formavam como que otroplieo da primeira victoria das artes.

Então os últimos mestres mosaistas deConstantinopla revestiam-lhe com pedras brilban-iissimas de mosaicos os arcos dos seus monumen-tos; entào os primeiros pintores, que advinharama arte do desenho, animavam lhe os muros e osclaustros com myslicas figuras; então os iudeusencliiam-a de riquezas, abrigadosá sombra de suastolerantes leis; então Nicolüo e João de Pisa ins. pirndós gênios da Edade Média, desbastavàm o"mármore e produziam essas brancas íiguras queparecem o primeiro alvor de uma nova edade de[inspirações, e os penitentes mysticos acordavamao resplendor da nova idéa, antes que surgissecomo essas aves que annunciam do fundo dastrevas o dia que vae nascer.

A liberdade deu-lhe o commercio, o commer-cio a riqueza, a riqueza a arte e a sciencia Asmaehinas de Buschetto levantavam no século onzepesos enormes, cuja gravidade só poderia vencera mechanica moderna. Os ligeiros barcos, de gra-ciosas velas latinas, traziam-lhe no século dozeas leias de sedas rugidoras, que poderiam cha-mar-se pela cor, brilho e origem, radiosas appari-ções da antiga índia, no meio das trevas da EdadeMedia. As serpentes de bronze do Egypto enrosca-vam-se lhe nas columnas de granito, o os hypo-gnplios da Grécia abriam as azas junto as cúpulasbisantinas. Innumeros trabalhadores enchiam-lheos cães e molhes, porque os princípios da liber-bade enchiam os seus códigos. A Republicamorreu e Pisa é um cadáver.

Por isso, sem duvida, o seu primeiro monu-mento e em cemitério. No zenith do seu esplendorPisa presentiu o futuro e construiu o edifício quêmais devia convir á sua triste futura historia-— oCampo Santo. Com a alma entristecida pelas som-bras da morte no meio daquella cidade solitáriaonde só se ouvia o sussurro da brisa do mar fuivisitar este magnífico monumento, que tantascommoções e ensinos me reservava.0 togar onde se acha o Campo Santo é o maisdeserto da cidade. Em vão os altos montes de Pisalevantam as cuspides azues no ether d'um esplen-dido horizonte; em vão a vegetação da primavera,carregada de flores, de mariposas, de ninhos, co-hre luxuosamente as pedras nuas dos altos torreõesdas muralhas; em vão esse magnífico baptisterio,muito próximo do Campo Santo, desenha as suasarcanas silenciosas; em vão a branca torre ineli-

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REVISTA DA SEMANA

S. LUIZ DO MARANHÃO - Fabrica F. T. Ganham*

u"' h,'"^inantea uma columna gigantesca, soltaírnJIíò iB X°zagudados seus sinos; e a Cathedral,ornada de infinitas mias. p.nfnn a neaim^w,'» aáseus cânticos; tudo em vào procura despertaraidéa da vida; as ortigas que brotam por toda apane naquelle ímmenso deserto, recordam-nos einspiram-nos a idéa da morte.

O Campo Santo é um edifício grande, severode altos muros, e portas estreitas; um túmulo dêmármore para todo um povo. Os Pharaós do Effy-Pi»1 °fS areS d^Roma» os sátrapas do Orientelevantaram pyramides, fortalezas, montanhas narase enterrarem, para oceultaremos vermes queKrojam a purpura e os ossos; mas nenhum destessoberbos monumento?, onde os déspota? pernetuaram eternamente na morte a magnificência in-solente da sua v da, pôde comparar* em graça eformosura a este cemitério de cidadãos que seabraçam e contundem alli na eternidade e cujosfrios ossos segados pela cortadora foice, irradiamo mesmo calor, o mesmo enthusiasmo que em vidairradiaram seus livres corações.

O exterior é de extrema simplicidade. Pareceum ataude ímmenso talhado numa só pedra. Asperspectivas da morte dão extraordinária solemni-dade a todos os objectos da vida. Sempre que ohomem pretendeu expressar a morte expressou aímmortalidade. Em vão pintou o ultimo transe

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Estatu S. LUIZ DO MARANHÃO — Praça dos Remédiosa de Gonçalves Dias e Egreja de Nossa Senhora dos Remédios, em construcçâo.

como a dôr das dores; em vão o ultimo asylo,como a sombra das sombras; no fundo do sepul-chro vasio no seio do abysmo insondavcl, brilhasempre a luz mysteriosa de uma nova vida. E'queo homem este resumo dacreação,este mineral sujeito ás leis da gravidade e aos limites da extensao, este vo^etaFque necessita de ar, de água edeu? este animal que nasce e se nütré com! os outios mamíferos este microscomo cuia cabeçaesphenca reproduz a esphcra dos céus, e cujosolhos scint.llantes reflectem a luz das estreHaseste anjo que se levanta para lá rio Tlemposfe dóespaço para contemplar na sua pureza as idéasarquetypicas, das quaes sao sombras as cousas; ogrande musico dos mundos, o grande sacerdote e?Jtra=nde ??et,a cntre todos os **¦»{ o que tira delaços particulares as leis universaés, e da toscamatéria a essência impalpavel de espirito; o quefixa na mente o cântico universal das esuhêras^ oque logra.dar com o seu pensamento, como quê aconsciência de si mesmo á natureza não podi.aenterrar so todo debaixo de algumas pá" de terracraaçafrrar

C°mSÍg° a° meSmo «empo uST.E, comtudo, não ha monumento que exprimao nada como este parallelogramo, irregular ámaneira do eterno contrasenso da morte. 'Iodos trazemos debaixo dos pés um escuroabysmo, que absorve, como o deseVto, as gotas dachuva, os instantes da nossa vida. Todos habita-mos num cemitério. Esta nudez exterior do CaninoSanto, esta monotonia, esta uniformidade são anudez a monotonia, a uniformidade da morte

ua eierniaade. U frio daquellas abobadas comoque nos petrifica; o silencio daquelle lo£ar comoque nos. priva rio uso da (alia. Sen ia-mf inteira""""Errante6 sem

"ã^0 ^<*»M»

"um| .

cn ^ ?i '• cm l)ntlia» sem lar, perguntava-mose aquella viagem não era o syml olo°da m*nhaultima viagem; se aquella entrada de um momentono cemitério nào era a pintura ófcSídTdàcm que os homens terão de me recolher e lano mmeusaoUuTririCo°rn;Para que eu nSo &*&& com

0S, X"!!T ° a.r l»8 elIes >-espiram.

soHre o'corah?ÔvnnmrcfJ1"-«>mo gottas corrosivas

rÃo^otiSfJbmSrJl*a0% P°nsando q«e a mortedá etern hde TS í "' í? quUC a tumba é ° be^°eieiniclade. b o portão fechou-se atraz de mini.

Emílio Castelar.0 senhor é um tratante!t o senhor é um... «bicheiro»!

casa õ Hi?1/ f™ °ímou cart,1°- Amanhã ficarei emcasa o dia inteiro á sua espera.k eu também.

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340 — N. 127 REVISTA DA SEMANA

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companhia dramática portugueza realisou notheatro Apollo, o theatro mascotte do Rio de

Janeiro.;, os seus últimos espectaculos. A tempo-rada, dadas as crises e tormentes que lhe pertur-baram a existência, pôde dizer-se excellente. Ou-tra qualquer empreza teria .sossobrado; esta ga-nhou mais do que devia e menos do que poderiater ganho se a organisação do elenco houvessesido outra. Com effeito, não há;;exemplq de com-panhia estrangeira que no primeiro méz do~ seutunccionamento tão avultados lucros auferisse.Exceptua-se, é claro, a tournée Réjane, mas essa eoutras similares não podem entrar em linha deconta pelo seu caracter excepcional.

Não é o lacto da empreza ter ganho mais doque devia que me inspira estas linhas.' Nunca aprosperidade alheia me provocou engulhos, eoxalá elle se. multiplicasse como as estrellas docéo e as areias -do mar. Um homem feliz é, comraras exeepções, muito mais agradável que umdesgraçado, o infortúnio torna má acreatura. A fortuna é quasi semprebondosa.*: A questão é outra. Se se tratassede uma companhia italiana, franceza,hespanhola ou de qualquer outra na-cionalidade estranha á nossa .língua,eu'seria muito menos severo ao apu-rar-lhe^p baIançôv Assim, não. Umacomp^nhiaftDortugueza tem para mim,pprtuguezj^dous valores:"o que mediverte como fiornem,,e o que men té^essa com o cid adào. * ^V'0 primeiro,

"naturltmente, deg

pende do mérito ^artístico mSÊ- obrasrepresentadas e dos actores que asrepresentam, mas não tanto quandose suppõe.

. Em uma cidade quasi exclusiva-,mente reduzida, em matéria de diver-timentos, a casinos e caf,és concertos,que não freqüento, que nunca fre-quentei, porque os abomino, um es-pectaculo dramático 011 lyrico pôdeser medíocre, pode ser máo è, com-tudo, divertir-me. Pelo menos, pas-sa-se o tempo, engana-se o tédio.

Tenho engulidp assim dramalhõesintermináveis senrque me sentisse di-1minuido na; dignidade mental,'.'',)£,porque não confessai-o? quantas' equantas vezes me tenho interessadopelas angustias da donzella, pelo cai-pórisme do gala" e pelas patifarias doseduetor.

Mas uma companhia dramáticaportugueza, mas qualquer manifesta-ção mental da minha, terra, é, paramim, cousa muito mais grave e so-lemnè. As nações pequenas, hoje enidia, só por manifestações de ordemintellectual podem impôr-se. O restonada é, de nada vale, nem conta naexistência histórica. O Brasil sabe quePortugal continua a existir, não pelomutuo trafego mercantil, porque esseestá á mercê de um devaneio adua-neiro, de uma modificação de tarifase até do máo humor occasional de umfunecionario; mas pelos seus poetas,os seus oradores, os seus romancistas,os seus dramaturgos, os seus artistas.Entre duas nações independentes, quefaliam e escrevem a mesma língua, ociúme é inevitável, é natural a emu-lação e não ha que incriminar porisso gregos e troyanos. E' a naturezadas cousas, é assim mesmo. De todosos sentimentos que podem fazer vi-brar a alma humana, o patriótico éainda o mais limpo o o mais fecundo.Isto de « cidadão da humanidade»'com II maiúsculo, é cousa muito vaga

OS THEATROSentra de calcinar as folhas e aqui a primaverareverdece as árvores e enflora os jardins.Dahi vem talvez o amor que consagro ao thea-tro, a seriedade com que o acompanho e discutoem suas manifestações, o carinho muito intimoque todos os portuguezes aqui residentes votamás companhias de além-mar que periodicamentenos' visitam. Muitos dos seus freqüentadores —mais do que se pensa! —vão alli, menos para di-vertir-se do que para contentar o orgulho e matarsaudades/Por outro lado, grande numero de bra-sileiros julga do adiantamento ou do atrozo daminha terra por essa manifestação, quasi isolada,da sua actividade artística que transpõe os mares.E1 preciso, pois, que o theatro portuguez 110 » iode Janeiro seja de primeira ordem. Se' o nào fôr,vexa-nos e, consequentemente, mais valera que onào tivéssemos.

As companhias dramáticas porluguezas no RioJaneiro constituem um negocio seguro e certo

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Actriz Angela Pinto, da Companhia Dramática JPortmv

Eqüivale adé toda a gente, c legitimo deser íilho illegitirnoninguem.

Cada novo livro portuguez de valor, cada pecatheatral de mento incontestável, cada tela comobservação e colorido, cada obra de arte emtimé um elemento de prestigio, um documento de vi-talidade, uma verba no àctivo histórico da nacàoque em suas entranhas benulitas gerou taes níara-vilhas.

Mas o livro, a tela, o logar seleclo oratóriosão, por natureza, limitados a üm circulo restrictode apreciadores, a uma élile de espíritos mor-mente em paiz novoeclima faiigunte, onde a acti-vidade material absorve as horas mais favoráveisá vida do espirito; e, assim, acontece que o theatroé a forma quasi singular pela qual a grande massarecebe no Brasil as lutadas da intelligencia portu-gueza, em monções periódicas, quando lá o estio

e os ompivzarios que habitualmente as trazemsào Homens de grandes fortunas e portuguezestambém. Todas ao profissões, por mais meTcatisem a sua nobreza, o seu quinhão de fidalguià.Grande emprezario é aquelle que conseguiu olVus-carcomo brilho artístico das suas companhiasbpróprio brilho üo ouro que enlhesoura. Diz se oemprezario da Sarah, o emprezario da Réjane oemprezario da Duse. Pelos lucros fabuloso^ que eh-Ihesouram? Não; pela soramaÜe belleza que con-tnbueinpara espalhar pelo Universo Qeriiâis — oslactos ordemonstram — tanto melhor companhiaquanto maiores resultados.

Esta chronicaé quasi um appello patriótico..Vto laltam em Portugal actores de talento: nãofaltam, sobretudo, elencos atinados, homogêneo*com repertório sabido e ensaiado. A companhiadramática que terminou a sua temporada noApollo teve como defeitos principaes. não a talta

de talento dos elementos que a constituíam, mas asua defeituosa.e precipitada organisação. Recrii-tada aqui e acolá, em quatro ou cinco scenas di-versas e explorando gêneros differentes, só umlongo trabalho em commum poderia conjugar assuas componentes, de modo a produzir isso o quese .chama «a interpretação de uma^obra de arte»Actores de operetas, actores de vaúdeville, acto-res do Normal e do D. Amélia, actores,de scenssrequintadamente artísticas ou.de scenas pbpúla-res vfram-se de repente ao lado uns dos outrosem face de um gênero que a maior parte nunca*abordara e de um repertório composto de pecasnovas para quasi todos. Trabalharam muito,mesmomuito,montando uma peça por.semana, mas todassubiam á scena desligadas, descosidas, pouco maisque decoradas, e lindas jóias, litterarias, como aCalharina, cahiram por falta, àe representação.Deu a companhia alguns espectaculos razoáveis,ámedida que as peças se iam afinando como de-

correr das representações, mas estasjá prejudicadas, pelo desagrado dasprimeiras. Em summa actores e en-saiador consumiram mundos de ener-gia vital sem vantagens sensíveis parao prestigio da'varte -portugueza noBrasil. O defeito.yinha de traz, comose diz vulgarmente; vinha da organi-saçào, que era defeituosissima.

Em todo o caso, a tournée não foi. de todo inútil, Nella se confirmaram

os créditos de um artista, Rangel Ju-nior, e, já710 fim da temporada, sere-velou uma .actriz, Maria Santos, aEmilinha d'ps Velhos. Taveira foi um

;magnífico .'taoudal da. Sapho. Na. mesma peça, o Dechelette ficará sendo

também o melhor papel de Carlos deOliveira. Luiz Pinto agradou-me muitona; Prosei Engeitada e n'Os filhos dashervas, de que só elle tirou partido.As glorias da Chatarina pertencerama Augusta Cordeiro e um pouco tam,r,bem a Taveira. Na Narcisa^Os Velhosteve Emilia Ejctúardà um bom traba-,lho. Campos foi pouco .contemplado eo Mongicourt da Lagartixa continuou.a ser o seu melhor papel. N'Os Velhos,especialmente na scena çío 3o acto como Rrior, e no Filho Sobrenatural ap.^.plaudi Thereza Mattos, como applaudiPortulez, Justino e. Gaspar na. RosaEngeitada. Conde é um actor muitoútil, .e, em geral, a maioria dessesartistas tem valor desde que os não.desloquem dos gêneros em que . sefizeram actores ou actrizes e os nãomettam em camisas de onze varas.

Como ensemble, a peça mais bemrepresentada da temporada foi a Zaza,seguindo-se-lhe ^1 Lagartixa, O outroeu, Os Velhos ea Rosa.Engeitada. A.Ceia^lqs Cardeaes é tão bella que re-sistiu á interpretação.

Neste rápido summario.não falleide Angela Pinto. Tenho-o feito tantasvezes e tão longamente, que me dis-penso de reproduzir o muito que aseu respeito escrevi. O meu juízo per-manece o mesmo. Com todos os seusdefeitos e pondo mesmo de parte o

.seu incontestável,talento, foi a quemaior somma de trabalho forneceu.Zazáj Lagartixa -e Outro eu, foramas peças de "resistência da temporada.

Quinta-feira ultima, com a pn-meira representação d'^4 Severa, peçaem 4 áctos de Júlio Dantas, fez Angelao seu beneficio.;**0Fói uma bonita testa, verdadeira

festa de arte: theatro cheio, muitos applausos emuitos mimos e flores á beneficiada.

ueza

O Marlqr do Ca/rarzo continua fazendo car-réira no Recreio, onde o publico não cansa de irapiecial-o e applaudil-o. .» . . 1

Não esqueçam os leitores a.lcsta artística aeGrij«), a -29 do corrente, nessertheatro E um dosnovos mais intelligentes e trabalhadores e|ncre^bem que o auxiliem.

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A companhia dramática portugueza passou-separa o theatro S...Pedro,--onde vae dar ainda ai-guns espectaculos"*; antes de sua partida PP'W-Europa, tendo estreado no Apollo, cõm a Ic?;

^a companhia lyrica dos emprezarios M1I01Rotoli.

Farfalla.

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19 de Outubro de l'JO'2 REVISTA DA SEMANA

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341 — N. 127

TPHEATRO RECREIO DRAMÁTICO — O Martyr do Calvário, drama sacro em 5 acfcos, divididos cm 16 quadros z umaapothcose, cm Verso, baseado na Vida de /Tesas Chrisfco, do eseripfcor Hduardo Garrido.

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0 jl/aWyr do Ca'vario-0 actor Bragança, no papel 0 il/ar/f/r do Calvário — Aclriz Maria de 'Oliveira, node Annás. papel da Samarilana.

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O Martyr do Calvário —O actor Linhares, no papel deGestas, o mão ladrão.

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O Martyr do Calvário — 5o quadro — Scena á'A ullima ceia.

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342 — N. 127REVISTA DA SEMANA

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NAPOLEÃO IA VISTA DA MADEIRA

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19 de Outubro de 1902

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© vencido de Waterloo tinha-se acolhido á pro-tecção das leis britannicas. [£fà D^e"° .a.° Pisar o convez da nâo Bellerophononde f0l pedlr hospitalidade aos 15 de julho dê1815, com a alma ulcerada pelos des-enganos e pelo desespero. Dissera-odois dias antes, em Rochefort, escre-vendo ao príncipe regente de Ingla-terra, a quem chamava o mais pode-roso, o mais constante e o mais se-neroso dos seus inimigos.

Olhos fitos nos heroes da antigui-dade, espelho de tantos outros filnosgloriosos da Revolução, o grandegeneral declarava naquella carta queia, como Themistocles, assentar-seno lar doméstico do povo, a que tinhamovido guerra de extermínio. — Malpensava que o benevolo acolhimentooutrora concedido, em idênticascircumstancias, pelo soberano daPérsia ao famoso capitão atheniense,não se repetiria em seu favor, daparte do governo de uma nação,quasi sempre magnânima para comos adversários a quem subjugou.Ainda ha pouco se viu um exem-pio disto no modo por que foramrecebidos em Londres os três gene-raes boers Delarey, Dewèt e Botha,cuja celebridade se fizera á custa dosdesastres por elles infligidos ás tro--pas do Reino Unido.

A 24 de julho de 1815 a Belleró-pnon, depois de soffrer ventos con-trarios e calmadas, ancorou em Torbay e doisdias mais tarde em Plymouth, sendo loeo rodeadoem ambos os portos ínglezes por um enxame dêia™nSrav:

had-as .d<> ^»'<íque ia ver*"jar o implacável inimigo, a auem a sua nairiodesde o cerco dé TouloS, em ?793 devera &santes aggravos e humilhações.O enthusiasmo dos manifestantes foi eradiial

Stó *™22m? "?% 3té a° P°?t0 de «« torúaf „eceS.sano repellir a tiro os mais audaòiosos do onereSUN»laI|UnS

íÍCareD\.feridos mortalmente q

á d,VnCP cLeã° GStava a ^ordo da Bellerophon haviaá duas semanas, quando o almirante Keith e o

sub-secretano de estado Bandury foram notificar-lhe que o seu governo, em vista dos devereTq^eUnha para com a Inglaterra e para com os aS

Ante a perspectiva de st encerrado- para.

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S. LUIZ DO MARANHÃO - Hotel Central.

sempre numa ilha da zona tórrida, que consideravaprisão peior do que a aula do celebre conquis-tador mongolico Tamerlão, o ex-Imperador ciosfrancezes deu largas ao gênio fogoso, e lavrou umenérgico protesto contra o que chamou violaçãodos seus mais sagrados direitos. vl°'açao«np íLar5Ucella h<?ra de Prova^° crudelissima, vendoque iam separal-o perpetuamente de tudo o quehe era caro, expulsal-o para muito longe doslogares onde poderia aindS sorrir-lhe a e7Derancade um regresso triumphal, como o queP tiverlpouco antes, quando saniu da ilha de Mà a despeito das condições que tinha acceftado Napbleâo

pensou, sem duvida, nas violências, eguaes ^««nou ainda peores, que a sua política originar? aPassou-lhe talvez pelo espirito a trágica v,Vdo moço e valen e duque de Enghien, preso °

ordem no grâo-ducado de Raa>, que era cn?Sftpaiz neutro, processado com manifesta infrS.do direito, e fuzilado por uma força d<? 2Çflnos fossos de Vincennes, sem que iL vaCem^5rogos- e lagrimas, de Leticia Bon .*parte, que pretendia a todo o ÍS!tnarrancar ao filho o perdão do ulümo

^ Os officiaes que cercavam Nanoleão ainda aventaram o plano auoTcissimo de, lançando mão das arma,que guarneciam as paredes da sahprincipal da Bellerophon, apoderarem-se do navio e lançarem fogo aoJpaioes, para morrerem heroicamentecom o seu Imperador. Este, porémcalculou que seriam derrotados antesde tal conseguirem, e exterminadossem piedade, e que só a elle os in-glezes deixariam a vida, sobrecarre-gada com mais uma dôr irreparável-a de ter acceitauo o sacrifício dosseus últimos c fieis companheiros

A Bellerophon levantou ferro' a4 de agosto e seguiu pela Manchano rumo de leste, até se reunir nabania de Starpomt com a náo Aror-thumberland, que devia transportar opreso para o degredo, visto aquellenavio nao estar nas condições delazer uma viagem longa. Em duasíragatas, que comboiariam a Nor-thumberland, embarcava a tropa es-Helena* ^^ guarniçâo de Santa

Parece que em Plymouth Napoleâo aindaacariciou a esperança de não ir para a ilha - TesèVtumuíoTntÍment° de qUe havia de ser alli °

Incutiu-lhe aguella esperança o ter partido deLondres um official de justiça, com uma ordem dehabeas, corpus, que, se fosse intimada, havia decumprir-se forçosamente, em vista do grande res-uãderdivldür h°UVe 6m InS'a*™Pela liber-

Foi também este o motivo, parece, que fez aBellerophon sahir precipitadamente de PlymouthTivesse p portador intimado a ordem a £poleà0

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J.I.HA GLARDA-(Copia do celebre guadro de Wsfc Crofts).

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m e este ficaria desde logo sob a acção da lei com-n um ingleza, a cujo abrigo fora collocar-se.'

Mas a Grã-Bretanha, a Áustria, a Prússia e aRússia tinham no entretanto —a 2 de agosto —as-si/nado uma convenção, em que Napoleão Bona-parte era declarado prisioneiro das potências si-onatarias cio tratado de 25 de março anterior, sendoa sua guarda confiada especialmente ao governoinglez.

Sua Magestade Britannica escolheria logarpara a residência do prisioneiro, e tomaria as pro-videncias necessárias para bem cumprir-se o ojbje-cio cia estipulaçâo; as cortes dos outros três Esta-dos enviariam para o logar escolhido commissa-píos especiaes, encarregados de se certificarem dapresença de Napoleão, e convidar-se-ia Luiz XVIIIa nomear também um commissario francez, parao mesmo fim.

A 7 de agosto, pelas duas horas da tarde, ogeneral Bonaparte — era assim que os seus guar-das deviam tratal-o dahi para o futuro —sabia daBellcrophon e embarcava na Northumberland.

Acompanhavam-no os generaes Bertrand, Mon-lliolon e Gourgant e o -camarista Las Cases, se-gundo lhe permitfiam as Ínstrucções do governoinglez, entregues .ao prisioneiro, ainda a bordodaquella náo, pelos almirantes Keith e Cockburn.

Este ultimo era o commandante da esquadri-lha destinada a Santa Helena, que no dia 10 se fezde vela para a Madeira, onde se demorou cie 24para 25, tendo passado no dia 17 á vista do cabode La Iloguo, ultima terra franceza onde poisaramos olhos do PeiitCaporal.

— Adeus! Adeus, terra dos bravos! Adeus,querida França! Se tivesses de menos alguns trai-dores, serias ainda a grande nação e a senhora domundo! >

Tal foi a saudação que proferiu o exilado na-quelle momento de suprema angustia, ao ver afim-dir-se no oceano o ultimo tracto do território,onde, por obra da ambição que ainda se traduzianaquellas palavras, tinham corrido, annos e an-nos, as lagrimas de tantas mães, de tantas filhas,de tantas esposas, a chorarem os entes queridosque a Morte lhes roubava pelos campos de bata-lha, quando o insaciável conquistador levava atodos os confins da Europa as suas águias victo-riosas.

O que fica dito já o narraram, mais ou menos,os historiadores do primeiro reinado napoleonico,mas pareceu-me necessário preâmbulo á narraçãodos seguintes pormenores, que nunca foram dadosa publico — no tempo não havia reporters — e queembora petile monnaie de Vhistoire, como lhes cha-mariam os frapeezes, têm interesse, por se referi-rem a um dos vultos mais proeminentes da huma-nidade. ...

Contados por Henry Veitch, cônsul inglez naMadeira durante quasi toda a primeira metade doséculo XIX, a um amigo de excellente memória,ouvi-os, muito depois, a este ultimo, e logo osapontei, pára algum dia poder aproveital-os.

O cônsul Veitch creio que nâo foi ainda intei-ramente esquecido na formosa filha portugueza.Dotado de urn caracter independente e originalis-simo, viveu uma vida cortada de episódios, comalguns dos quaes se podiam fazer curiosas narra-Uvas.

Antes da chegada da esquadrilha, já Henry\ eilch sabia que Napoleão ia passar na Madeira ejurou aos seus deuses que havia forçosamente devêT-o e de fallar-lhe.

Por isso, mal os três navios se approximaramdo ancoradouro, mett.eu-se no seu escaler e man-dou remar para elles, sem quasi sentir a ardenciaespantosa do leste, que soprava impetuosamentenaquelle dia 24 de agosto, e a despeito do mar ca-jado, que ameaçava engulir a frágil embarcação.Ue mais a mais a Northumberland, por medida deexcessiva segurança, fundeou a grande distanciada terra.

Já perto da náo, esquadrinhou-lhe com a vistaas janellas dos sumptuosos alojamentos de popa,esperançado em que lhe apparcceria, a alguma«ellas, o heroe de Austerlilz e de Wagram.(empo perdido.Subiu rapidamente ao portaló e encontrou-se

•f° na l°lda com Cockburn, de quem era conhe-cido., rrocad0g os shake hands e mais cumprimentos! estylo,-manifestou ao almirante o seu desejo,mas teve um prompto desengano.u Pioscripto, vendo se-privado das honras" ageslaticas, tinha amuado, e raras vezes appare-li,' nn.° so resolvendo de forma alguma a ser tra-•° simplesmente por general Bonaparte.— Se pedir para lhe fallar, creia, meu carohnp VÍI?® nt1° será ^cebido, acerescentou Cock-J un. Olhe! Ahi vem um dos ajudantes que o^mipanham.

, P general Bertrand acabava, com effeito, deir ao convez, e encostou-se á amurada, para«irar as bellas encostas do sul da Madeira.

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IqaMaBaBaBfiig^. SK_i _BfB;s_i Irag—«•?¦'¦> 'Ata*. ,-" "HtósHfc-ifc \ ——iHSk^ ?"" twm?; < -- ' ^ HÍH_m_Hw^_^Mlnii_m PI9Ik_9 Hi^-fl BwKaB^vWSpâjSKn&l^HjKA::- '.".^.tHwh s'.>ív.»i'/:_BíBaiiKKây...i.''i-t'*®s3reIhhrSI iBk»i_:>í _RRSs_I __iP_^_k ¦'" ¦ "." .lf»«MK^_ H_tfeK-f-1 ;._SH ¦..,.,-¦¦..' ^^¦iKimvSSBsWzSÊ^í-'-'¦' ' -'4 ..>,.'/('¦¦'-%'¦ J£Êíli^^-^mmhn^mWf- _!»¦'* >.T^:-™4_B_â__Hffivii.,í_tá'i' tf'áv \.. -,,. ¦¦»B .m,1*".-^- Kfv _r'/F^55;•<':.''-*jsW*I**3Í&__B B_xÔà2s_W_s ei.: _i KÜ«t_lm«¦¦¦''¦¦¦ 'VS^vMm—HCkK—Bw'*- ': »• ¦'• 1_s^^mvíÉ_séÍ&j_H _Bs*M';- sI®Sí"-í4.:: ^í _.' i.*3fc*j' • •'' ^ < '«'-

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-B-B-S-M-E-W-gf ^é^? fe_ffl_i*

¦¦I /7

Modas tia Revista —1 —Saia em serge castanho for-mando avental na frente. Vesteda mesma fazenda. Botões deaço. Collarinho e punhos develludo cor de castanha. Chapéomarquis, de feltro da mesma côre galão de ouro. Luvas de ca-murça. Polainas de panno dacôr do vestido.

2 —Saia de panno camurça;blouse da mesma fazenda, bo-toes de madreperola loura.Golla e jockeys de drap pique.A golla é segura com palies develludo azul de França, enfeita-das com botões. O mesmo en-feite nos punhos. Cinto de vel-ludo azul com íivella de prata..Chapéo de feltro branco enfei-tado com veíludo azul. Botinaslacées de couro amarelló. i

Apresenta-me, almirante?... perguntouVeitch a meia voz, designando o official francez.

Pois sim, mas para que ?.. .Para eu lhe pedir que me leve á presença

de Bonaparte, se nào ha nisto inconveniente..— Inconveniente nenhum. Pois não é o cônsul

britannico ? ... Mas digo lhe que njjo conseguenada. Napoleão tornou-se um verdadeiro casmurroe não falia a ninguém.

A apresentação, formalidade eminentementeingleza, fez-se, e Cockburn afastou se em seguida,para ir dar varias ordens.

Ora, Veitch, que não recebera nenhumas ins-trucções do seu governo, acerca do tratamentoque devia darão prisioneiro, pediu a Bertrand quelhe alcançasse uma audiência de «Sua Magestadeo Imperador», porquanto desejava offerecer-lhe osseus serviços, para o caso de «Sua Magestade»precisar qualquer cousa da Madeira.

O effeito foi immediato.Apenas o cônsul, no seu melhor francez, disse

Sa Majeslé VEmpereur, o general deu ao rosto umaexpressão prazenteira.

Respondeu que ia receber as ordens de seuamo, e, tendo descido para o interior do navio,tornou pouco depois com uma resposta favorável.

Veitch acompanhou-o tremulo de commoção,apesar de todo o seu íleugnia de além da .Mancha.

Foi talvez por isto qim mio ficou habilitado adizer, depois, como Napoleão lhe tinha parecido.Os meus apontamentos, pelo menos, s;io omissosneste ponto.

Sentiria a desillusão profunda que teve Paulode Kock, quando, cm 1811, depois de varias lenta-tivas chegou a ver o imperador n uma varanda donaíaciodas Tulherias; desillusão que o roman-cista, nas suas memórias, descreve deste modonitloresco; «achei Napoleão amarelo, obeso,inchado, e com a cabeça muito enterrada entre oshombros; não era o heroe que eu tinha imaqmado:esperava um Deus, vi apenas um homem gordo »!...

Lá um Deus não esperaria Veitch em Napoleão.Bastava-lhe o ser inglez.

O decaindo imperador perguntou ao cônsul sepoderiam alcançar-se na Madeira alguns livros Ira ri-cezes, especialmente de historia. Já tinha esgotadoa provisão dos eme trouxera.

Henry Veitch iníormou-o de que taes obrasnào se encontravam á venda na ilha, mas que nasua bibliotheca linha algumas, e que tomava aliberdade de lb/as offerecer.

Napoleão acceitou reconhecido, e encommen-dou-lhe diversas bagatellas, que foram remettidaspara bordo na tarde daquelle mesmo dia, junta-mente com uma porção de livros.

No tinal da entrevista, renovou os agradeci-mentos, e disse ao seu amável visitante que sen-tindo não ter comsigo um objecto, que podesseofferecer-lhe como recordação, pedia licença paradeixar-lhe dois napoleões—em que havia a sua effigie—afim de Veitch distribuir o valor das moedaspelos seus pobres.

O inglez sahiu absolutamente encantado como homem de quem Cockburn fizera uma pinturatão feia, e, ao fallar de novo ao almirante, porpouco não disse:

— Napoleon for evert

No dia seguinte a esquadrilha continuou a via-gem, a demandar a ilha onde, cinco annos depois,terminaria a sua extraordinária existência o homemque fora o terror e o assombro do inundo.

E, decorridos cinco luslros, passaram pelaMadeira os restos mortaes desse mesmo homem,cujo nome a França outra vez adorava, e a quemia erguer, coroado pelo zimborio dos Inválidos, umtúmulo mais opulento que o dos seus antigos reis.

Ultimo pormenor: as duas moedas, que Napo-leão deu a Henry Veitch, foram por este colloca-das nos alicerces da primeira egreja anglicana eri-gida no Funchal, e ainda lá se encontram.

Maximiliano <le Azevedo.

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344 — N. 127 REVISTA DA SEMANA

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19 de Outubro de li)02

JOCKEY-CLUB

Realiza-se hoje mais umaimportante festa hyppica novellio e conceituado Jockev-Club. JSerá corrido o Grande PrêmioIpiranga cuja disputa, altenden-do ás condições dos paralheirosnelle inscnptos, offerecerá extra-ordinário interesse.

Palpitamos nos seguintes animaes

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Fakir—TheresopolisItuana—Bonnie-WarlinIracema-Royer

Perichole-ThundererJurema—SympathiaPiquei—Boheraio

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Jahyra—ZephiroAzares:

NapS'e'DestLnte' B°U'eVardi Catolina> Albal™'

DERBY-CLUB

para^eceKPoLIílCn jj^ade prepara-se garridamenteiwa íeceuei o seu digno presidente, o sr dr Paulode Fronlin, que chegará da Europa nofim do corrente mez. ].ooAflcP0r,;ida riue se realizará depoisdesse facto será deslumbrante c ficarácomo. uma das mais importantes e eh-thusiasticas na historia do turf ilumi-nense. '

-Sabemos que para essa corrida con-correrão á inscripção quasi iodos osproprietários de animaes desta cidadeJOCKEY-CLUB PAULISTANO

n,.hÓD.mr1,,d0 Proximo mez o Jockev-Club Paulistano realizará a sua mi-meira corrida no prado da Mooca. Motivou a transferencia dessa cor-rida, que devia realizar-se hoje o pe-dido de alguns proprietários cie coude-lanas desta cidade, que desejam emeseus pensionistas tomem nella parte.

ROWINOA REGATA DE DOMINGO

A parle dois ou Ires pareôs J)Cmcorridos e disputados ardentemente, aregala de ha oito dias provou triste-mente a absoluta carência de instructores nas nossas garages.Essa delicada incumbência, cuiossegredos Waller Bradfort Woodcrite^WS&W0%1 ,Jo"n bardes Moss cnem poucos mais tao bem conhecem e eme S I ove oinstruetor da Sociedade Náutica de Marselha aindanao ha muito definiu em meia dúzia de Pa1avra« ès4difficil, essa alanosa tarefa não tom entre nós uuenf acomprehenda ou, pelo menos, q„en, S^méíbSS?« Para desempenhar esse difficil encarno é nrecisoser, em primeiro logar, velho remador de lon.í exòenencia, e não ter mais desejos de correr E^ o caso

SaJde 'absoluta'™ nô de £$lofM í,ma imP?-c-a!i-

beneficio exclusivado|„„ ^°d/sod&AccTtando embora, os conselhos dosremdores «Se? "

menlados da sua sociedade, o directo?de regalS^ãodeve jamais admiltir que se Ufos imnonííf A ellesomente cabe o cuidado de reconhecer os rèmadorélfinos que possam conquistar a palma de camneões dlorganisar guarnições, de substituir um remador seassim fòr preciso, ainda que o seja na vesnerl da re_faía a']uía."ma Pa'aVra> prepa'a'' °s ^«'remadores

do dieXmdqeUaagSa^Ve CXP'ÍCa C'a,'am<!nle a ""^ao

Nas nossas garages, entretanto, o director de re^a-tas, que bem poucas vezes é escolhido entre os rema-dores experimentados, não é mais do que o instrumentodos caprichos dos directores da sociedade. As guarXçoes raramente sao por elle indicadas e, quando osejam, estão sujeitas aapprovação da direciona queordena a substituição de um remador perito, PCu des-affeiçoado. por outro, péssimo, mas acatado pelo nomeílluslre da sua família ou recommendado por uma ex-cellente fortuna. Quando não se dá isso, falia ao pro-prio director de regatas competência para a escolhados bons remadores e, concorrente quasi sempre aoipareôs da regata, o seu cuidado prende-se única nenle

a guarniçâo do seu barco, ficando os outros sob a íls-calisaçao do respectivo patrão, que nunca 6 remador._ dessa falta cie comprehensão dos deveres e daresponsabilidade do primeiro cargo das directorias éque advém o lamentável estado em que se apresentamas guarnições, desconjuntadas e mal ensaiadas, otriste espectaculo das nossas regatas e o ridículo aque se expõem amadores, cuja aptidão, cuidadosamenteguiada, bem podia desabrochar cm fruetos opt mos.A regata de domingo teve. quando muito, Ires pa-reos bem disputados, notadamente o do CampeonatoBrasileiro, cm que Oliveira Castro e Eduardo Mayrevelaram-se peritos sculleurs, cabendo justamente oInumpho aquelle, remador aproveitável e incontesta-ye!mente uma das glorias da canotagem carioca. O sr.May, com o ser o único talvez dos instruetores, queentre nós bem conhecem os complicados segredos dasua missão, é um remador e\p -rimentado, cuja habi-lissima mão de remi a brilhante corrida de canoesdaquella regala fartamente demonstrou.

A Taça Sul America, que podia ler dado logar auma carreira magnífica, foi prejudicada pela imprevi-dencia da Federação, que ainda não cuidou das provaseliminatórias, tão precisas de^de que em um o mesmopareô se inscrevam mais de cinco embarcações.

Disputado por onze embarcações, em horrível con-fusão, ainda assim provou esse pareô a correcção dasguarniçõ -s de Icarahy, a quem coube a gloria de ven-cel-o pela segunda vez.

Outro pareô bem disputado foi o quinto, o de bi-leeiras de seis remadores juhiors. As guarnições daSalaminn, do Club d Botafogo e cia Syrtes, doBoquei-rão, muito bem ensaiadas, tornaram-se dignas dosapplauso» que coroaram o seu triumpho.

A corrida dos demais pareôs foi o que se viu ...Urm série de guinadas e abordagens, em que aimpericia dos patrões andou de mão'ciada ao poucocaso em que os directores de regatas têm o preparodas suas guarnições.CYCLISMO

VELO-CLUBA mais antiga das sociedades cyclistas desta ei-dade, o Velo-Club, realiza hoje na magnífica pista daruaHaddock Lobo uma grande corrida, desdobrada emdiversos pareôs em que tomarão parte exímios e res-

peitados corredores.A ornamentação interior do elegante velodromofoi cuidadosamente preparada por um grupo dé gen-

ESGRIMASÃO PAULO

Teve grande brilho, segundo noticiam i«paulistas, a fdsta realisada no dia 12 docorreniclub de Esgrima Masaniello Parise na sédèbrigada da Guarda Nacional de S. Paulo

'"« Os diversos assaltos de florete eesnad-»Correio Paulistano, jogados por hábeis amadores Ii1Z °

tiveram durante toda a festa o agudo e excòpc

folhãtie peloda 88»

diz o

numero de

Sport Náutico em Portugal-A regata promovida pelo Real Club Navalde Lisboa, realizada ultimamente em Cascaes. Crpquis da partida.

interesse que para lá levou lão°grandeconvidados;

As parles musicaes, intercaladas com as que er*™dediça/las a esgrima, deram á festa o encanto de , Í5del.cio-a mistura de sensações, regaladamenle\T.reada por todo-, os presenles. Não destacarernnV^nhum dos exemtãTites; andaram todos, com n0l,r^differençns. muito bem. loucas

Antes de começar a execução do proerammn n 'c

Arnaldo Lagoa proferiu um discurso,1 agrad^en lí fClub o auxilio que prestava ao Orphanalo ChristoV?íColombo e ao Abrigo Santa Mari.; ,m cujo bênefSrevertia o produeto pecuniário das entradas.» ÍU0

FOQT-BÁLL

, O™'1™0**!1* ? Uio Foot-ball Club desafiou o teamdo lhe Rio Cricket e a Associalion de Icarahu paraímatch que deveria ser levado a effeilo hoje¦ send!transferido para o dia 26, no campo do Paysandú CricketClub, situado na rua do Paysancfú. •^^nchetS. PAULO

Em S. Paulo desenvolve-se extraordinariamente oexercício do foot-ball. ue °Assim é que praticam alli este utilissimo sport asseguintes sociedades: ' db,Club Germania S Paulo Athletic Club, Club Athle-tico Paulistano, Mackenzie Coilege, Sport ClubBheland Whde, Aüdelic Club Light |d' PoVer, Sporl Qubbao Paulo Club cia Lapa, Club Athlelico Guaranv ¦

The Brasilian Foot-Ball Club. Sport Club AlliaS'Sport Club União, Eden-Club Athfeico, Club In&cional Escola Caetano de Campos), Club Snortivó daAvenida, Sport Club Internacional, Crt PC uh^ SulAmerica, Sport Club Nacional, Sport Club ProffressoSport Club Brasil, Sport AthkHicJ rffift^f^Sao Paulo e Minas, Sport Club Ypiranga, sp0rt ClubPaulista (Escola Americana), Sporl Club Alhletico (Es-cola Americana) e Sport Club do Brazsendo que o Sport Club Internacional!alem do fool-baV, pratica todos os de-mais sports, inclusive rowinq, natação eesgrima.

Praticam o.popular jogo dapeteca-O Petecol Club e Club Feminino da

peteca. a pela o Club da Pela, cujacancha é no antigo Frontão PaulistaPraticam esgrima: o Club InternacionalForça e Coragem, Centro Litterario 1°de Dezembro, Societá Humherto I, e oClub de Esgrima Masaniello Parise.

DIVKRSASSob o titulo Sport Club CamposElysios, fundou-se em S. Paulo umanova sociedade sportiva com o litutoacima, a qual tem por directoria ossrs. : Alberto Augusto Salles, presi-dente; Pedro de Oliveira, vice-presi-

dente; Oliverio Lacerda, Io secretario;Guilherme Butter, 2° secralano ; DuarteCarneiro Júnior, thesoureiro; AntônioFagundes, Io fiscal; Arlindo de Oliveira,2o fiscal e Arthur Gonzaga, caplain.

tis senhorilas que provaram assim a sua grande svm-patina por essa importante sociedade velocipedica.TOURING-CLUB

a,..i0s ns'J?amu,GJ c,a,nei|,o Leão, Álvaro de Souza eHn> rrr,?hnHn0Sn- MÀ,chad0' commissionados pelo Tou-no víin r, ^ l}l0ihy;e™™ quarta-feira ultima entregaao Yelo-Clubdehnda estatueta de bronze represen-tando a Justiça, que constilue o prêmio do pareô Fe-deraçao Velocipedica do Rio de JaneiroA mesma commissào distribuiu no dia immediatoas medalhas prerniadoras dos pareôs corridos na pilado Jardim Zoológico. l

SPORT-CLUBO Sport-Çlub realiza a 9 de novembro nroximograndes corridas na pista do Jardim Zoologfco.

CLUB ATHLETICO DE SANTA THEREZAConforme resolução tomada nela direeim-in a^ n iAthlelico de Santa Thereza, emSsãó' ffec «ad°a a 12do corrente, o uniforme dos seus sócios contfnuará aser a camiseta preta, tendo sobre o peito as inicaesda denominação dessa sociedade, abertas a verSle entrelaçadas. Fo, abolida a faixa branca a S„ n°Ficou mstallada domingo ultimo a linha deS"dessa sociedade, que ao quS parece será ÍMiiBUradaem novembro próximo, com um crande lornii/I Si ?•reservado aos seus sócios. ei° de l,roOs prêmios destinados aos vencedores des«o in-neio constarão de medalhas de prata e bronze

Variedades Sporl-Club é o titulo, f|ue recebeu a socieda' e ha dias fun-ciaaa em s. Paulo, com o fim de proporcionar aosseus associados diversos gêneros de diversão, comosejam: regatas, jogos alhleticos, excursões, esgrima,gymnastica etc. &

riso HMe deve pe?|IJ5a"P-s'e uma sessão cm que serãodiscutidos os estatutos dessa sociedade.

Í^C£J5£M0S:

CLUB ATHLETICO INTERNACIONALO Club Alhletico. por motivo de forca maior foioutra vez obrigado a transferir suas corridas26 deste mez. para o dia

— O n. 1 d'0 Sporlsman, ei.'ffante revista quinzenalque em i>. Paulo começou a püblicar-se no dia 12 docorrente como órgão do Club de Esgrima. Além deDenas poesias e artigos relativos ao sport a que se de-cuca, traz em nítidas nhotogravuras os retratos de es-gnmistas que se notabilisaram no club de que é órgão.CQ rTi 9 n" 9 da Ve*Per, revista literária mensal, quese publica em S Paulo sob a redacção dos srs. Emes-Uno Lopes da Silva e Francisco P. Lorelo.r,.„~,° n" l d? IV anno da magnífica revista Der HausPieund semanalmente publicada em S. Paulo. Além deuma saudação em verso aos seus leitores, com quev_nfJSSe numtero> Iraz interessantes artigos sobre^arIOs assumptos.

franT,? P\pàoTagarella, o elegante semanário illus-tiado dirigido pelo sr. Peres JunTor.rím^ ít Fíiado\Ouuidor, interessante hebdomadário di-ngido pelosr. Serpa Júnior.de pT^fancVrlesdo,C,ubdc Natação e Regatas, do Clubft«magn_? Gua.na.ba,'«'1 * do Club de Regatas Va-codanSE? £3 as?lsllr-mos ás Piratas do dia 12 do t r-nanfpl?»Pílmeir0 d? ,ancha Primeira, á sua di-posi âona?a fíi firi ' e °^ dois u,lim°s nas archibancadas «uepaia tal fim mandaram construir

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Edição semanal illustráda do JORNAL DO BRASILRedaotor-gerente, Dr. CÂNDIDO MENDES — Redaotor-AhAfo n* '«dhium m-..>™ ~.^^- yw

rceoactor-chefe, Dr, FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Dlreotor-teohnlco, GASPAR DE SOUZA

Anno Hl—-N. 4.37 DOMINGO, 19 DE OUTUBRO Numero r 3oo réis

i^UM GENERAL PÂNDEGO

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..*-*U>m este baflo giweíe e á frente dos meus cento e setenta canhões, posso dar cabo até da 'Russifi

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REVISTA DA SEMANA ~ Edição semanal iUustrada do JORNAL DO BRASIL

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RAOUL DE NAYERY (109)

OS ÍDOLOSXVIII

o ídolo despedaçado

Cantar, eu?Sim, o Jesu de Haydn.Ah! meu irmão! disse ella, suspendendo

seus dois braços ao pescoço de Xavier; eu com-prehendo. .

Sabina assentou-se no tamborete, e com umavoz que a commoçào ainda tornava mais pene-trante, encetou o canto, de que a recordação íicáratão viva na memória de Benedicto.

Emquanto a entonação sentida de Sabinavibrava na ufficina sonora, o esculptor, que opequeno Beppo enchia de cuidados tão intelligen-tes como affectuosos, readquiria lentamente o sen-timento da vida.

As notas daquelle canto sentido causaram4heuma sensação singular. Parecia cogitar de qtíe altu-ras celestes descia tão doce harmonia sobre aterra. Grossas lagrimas lhe corriam pelas faces,sem esforço, sem soffrimento, e, com as mãos jun-tas, murmurou: ,>-•

Santa Cecília. /..Depois, fraco, tropeçando, apoiando se na

parede, entrou na sala dos fumistas, diante daqual estavam de novo cahidas as cortinas, e, pai-lido, como Lázaro escapo do seu sepulchro,approximou-se inclinou-se e olhou.

Então, estendeu os braços e murmurou:Sabina/Xavier oyápertou ao peito.Vês, ;âisse-l.he; quebrado o idolo, a santa

voltou. * \..(Continua.) .....

4S~^jX\s1__s-xj>jaapT~RECREAÇÕES

**

^.. a*w\rvi>As soluções dos trabalhos publicados no nosso

numero passado são as seguintes :Do logogripho por lettras, São-Pedro-Caá; da per-

£unta enigmática, Roca; e da charada novíssima, Sa-lado. Bric-a-Brac,'Caixeiro, Zé Maria, Nhasinha, Dudú,Carmelita e Gíorinha solveram todos os três problemas.Sylvia e Dagmar os dois primeiros]; .Flora, Clio, Si-queira ,Mahomet, Siriema, e Rubina.t os doiís últimos

Para hoje apresentamos:CHARADA EM QUADRO POR LETTRAS (Siriema)

* Mandei 'moeda á ave para comprar tecido nacidade.v^logogripuo por lettras {Bric-a-Brac)

| llm tyranno, meu leitor, — 8, 5, 6, 7 —\ Que usava de artimanha,

Enganava este pintor— 1/2, 3, 4, —Com theologo da Hespanha.

CHARADA AUXILIAR (K. LllUCja)

R O—ílerva.J Aç- Riacho.L O — Insccto.

Movei

¦'¦$ •*?.

ÇÓnRESrONDENCIÁBerr/eret, Mauioso e Major Zinho. — Recebemos os

novos problemas.Bric-a-Brac. — Já estão tenminadas.

Arcklniedes Júnior. .

XADREZPROBLEMA N. 175-J. Turner (Londres)

Pretas (7)

PROIILEMA N. 176 - Bayersdoríer (Moscow)Pretas

(2)

Brancas '3) — Mate em 3 lances

SOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 171 (SoUZO Campos)1 D 2 C (Jogada inicial) 5 variantes. ;

solução do problema n. 172 (M. A. Costa)1 T 1 B, P 6 R; 2 C 6 R etc.1 , P3R; 2 CXIP5R etc.

Bmove; 2 C ou T X B etc.Estes problemas foram muito apreciados pelosamadores. O n. 172 foi um animador trabalho de estréa,

sendo de esperar que o seu.autor continue a nos apre-sentar outras composições em três lances.

*

Resolvidos pelos srs.: Roberto De Vincenzi, Men-hilreda, Theo, Anto, dr. Hentz, Vedo, Mlle. B. E., Zozoe,Andra Dino, C. Dç Vincenzi, C. Benevides, Arthur C.Guimarães, (B&rbacena) Salvio. Silvano, Alipio de Oli-veira^ Jofemo, Caissano e dr.' H. Leep. Nos. 169 e 170(anteriores) .Menhilreda e 170: K. R.

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«MATCH » BRA^IL-ARGENTTNAConforme :tem sido noticiado, realiza-se neste do-

mingo a primeira partida do match de xadrez entre oClub dos Diários desta capital e o Club dei Progresode Buenos'Aires, nas mesmas condições e sobre asmesmas bases do que teve logar o anno passado.Salvo nova combinação entre os dois clubs, serãoapenas jogadas duas partidas, mesmo que o mcilch li-que, como da primeira vez, empatado.

Não avançaremos nenhum prognostico sobre o re-sultado dessa amistosa contenda; conhecido, porém,como é, o valor dos nossos illustres adversários, pelodenodo que revelaram no ,-primeiro encontro, é licitoesperar que os campeões brasileiros apresentem-scna arena da luta que ora vão encetar, revestidos dacalma e precisão indispensáveis nessas grandes nro-vas. >-

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>>- ,.<**... ¦ ¦ *"w"wí-*/ *'-¦' . . .,' ¦-¦¦

\ « MATCH..» EM S. PAULOSabemos que o terceiromiatcli disputado pelos srsdr. José Piza c Souza Campas terminou pelo empatevisto terem os combatentes jogado duas partidas &à-nhanclo uma cada um. "' h

Partida n. C0-(»Jugada no torneio Co Club d s Diários^Brancas

•¦¦¦¦.(Dr. J. Piza)P 4 RP 4 DP 5 %.B r> CDC 3 II TiC 4 '17-G X RRoqueP*4 BR

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sem o ÜPIiI' 3 (:¦'I.» 5 BC 4 B' C 6 C xC 5 IRT 1 DC X TC 6 B xT X D112 B

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Emp.ilada.

Brancas .7. — Mate em 2 lances

CORRESPONDÊNCIAAnlo — Agradecemos a remessa dos uÍUmn«-ni4.blcmas sobre os quacs falharemos na proxim SS§\o

mento nesta secção. lmnmos ° bom acolhi-

Hcibas.

VilaSem Bivaí no jHuit.O-medicamento que mais fama tem

alcançado no mundo é a Emulsão deScott. Não ha paiz civilizado onde nãose pronuncie seu nome com respeito eessa reputação bem adquirida não é filhade casualidade, senão conseqüência leq- ,tima dos bons resultados '/que

tem pró- \duzido a medicina nas. enfermidades dopeito e da garganta, nos escrofulosos edebilitados. A associação do Óleo de Fi-gado do Bacalhau com os iiypophosphi-tos de soda e cal, como se^èncüni^ramriaj

1Ü''Emulsào 4e ScMté uma combinarão feliz que proporcionaos materiaes para^eparar os tecidos e o^sangue. A infância "é a idade que maisibenefícios obtêm da Emulsão de ScottPor seu bom sabor é tolerada pelo pala-'dar mais delicado. Assim tomo as arvo-res necessitam para crescer e desenvol-ver-se boa terra, estrume è/regadurajassim também as creanças requerem fuso da Emulsão de Scott de tíleole figado de bacalhau com hypophosphitos dcal e soda, que representa para/ellaforça, saúde e alegria. \

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Acceitam-se agentes no interior e nos Estados danjrio-êie v8t»tajosa commissão.

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Sob a immecliata responsabilidade da mesmaIrmandade, decretos municipaes ns. 543, de 7 de maio de16-b e //9, de 3 de novembro de 1900EXTRACÇÃO EXTRACÇÃO

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20:000^000Dá-se vantajosa commissão aos agentes do interior edos Estados.

Acceitam-se pedidos de números certos para todasas loterias. Os pedidos do interior devem vir ácomna-nhados do respectivo sello. As encommendás são respeitadas ate a véspera do dia da extracção. As vendasvenflcam-se ate uma bora antes da extracção ^naas

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REVISTA DA SEMANA - Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

m A LEBRE CAPITALISTA, por Caran d'Ache ..;

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0 fazendeiro i - Ho,*hoJ Gocotte ! São os doze mil francos oueirago na jsacçola que te fazem correr assim ! Pára, maluca pára !PaTece-me que vejo uma lebre á beira 4a estrada ! V"dlu^' Para !-•• Pa,e-

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Não me enganei, «Ao. B ainda quente !. ,. Bem bom"!.. .Era alraondegas é de se lhe tirar o chapéo !

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Pelo sim pelo nãòrd^ixa-me amarraMé*!; V; Prornpio 4,.. Agoratoca para casa í.m... "^

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