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Obras nªo impediram ida da Procissªo Capela Obras nªo impediram ida da Procissªo Capela PUB 18 de agosto de 2014 N.º 486 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Uma semana de Coronado ConVida Atualidade pÆg. 2 Atualidade pÆg. 3 Resistiu a roubo de 37 mil euros Manuel Dias é o novo presidente dos Bombeiros Atualidade pÆg. 6 Associativismo pÆgs. 14 e 15 Clube Slotcar tem nova sede em setembro Nossa Senhora das Dores pÆgs. 9-13
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Edição 486

Apr 02, 2016

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Edição de 18 de agosto de 2014
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Obrasnão impediramidadaProcissãoàCapelaObrasnão impediramidadaProcissãoàCapela

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18 de agosto de 2014N.º 486 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Uma semanade Coronado ConVida

Atualidade pág. 2

Atualidade pág. 3

Resistiua roubode37mileuros

Manuel Dias é o novopresidente dos Bombeiros

Atualidade pág. 6

Associativismo págs. 14 e 15

Clube Slotcartemnova sedeemsetembro

Nossa Senhora das Dores págs. 9-13

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 2014

Farmácias de Serviço

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

Telefónes úteis

Dia 2017 horas: Aves-Trofense (Taçada Liga)

Dia 21Festas de S. Bartolomeu, emS. Romão, até ao dia 24

Dia 2416 horas: Trofense-Oliveirense(2.ª Liga)17 horas: Procissão em honrade S. Bartolomeu, em S. Ro-mão do Coronado

Dia 2716 horas: AC Viseu-Trofense(2.ª Liga)

Dia 3021 horas: Festival do grupoDanças e Cantares Vale doCoronado, na Igreja de S. Ro-mão

Dia 31Coronado ConVida, até ao dia7 de setembro16 horas: Trofense-Atlético

Dia 18Farmácia Barreto

Dia 19Farmácia Nova

Dia 20Farmácia Moreira Padrão

Dia 21Farmácia de Ribeirão

Dia 22Farmácia Trofense

Dia 23Farmácia Barreto

Dia 24Farmácia Nova

Dia 25Farmácia Moreira Padrão

Dia 26Farmácia de Ribeirão

Dia 27Farmácia Trofense

Dia 28Farmácia Barreto

Dia 29Farmácia Nova

Dia 30Farmácia Moreira Padrão

Dia 31Farmácia de RibeirãoDia 01 de setembro

Farmácia TrofenseDia 02

Farmácia BarretoDia 03

Farmácia NovaDia 04

Farmácia Moreira PadrãoDia 05

Farmácia de Ribeirão

Patrícia Pereira

Associativismo, artesana-to, tasquinhas e muita anima-ção vão dar vida ao Largo doDivino Espírito Santo, em S.Mamede, de 31 de agosto a 7de setembro. A inauguraçãoestá marcada para as 11 ho-ras do dia 31 de agosto.

Denominada Coronado Con-Vida, a iniciativa é organizada pe-la Junta de Freguesia que preten-de “promover a freguesia, quer naárea da gastronomia, do artesa-nato e associativismo”. Pelo Lar-go do Divino Espírito Santo vãoestar distribuídos “23 stands” e“três restaurantes”.

Anteriormente denominado S.Mamede ConVida, o certame“mudou um bocadinho o concei-to” devido à “nova realidade e con-figuração da freguesia”, tendo co-meçado com o nome que foi alte-rado de forma a “englobar as duasfreguesias”, mantendo ConVidaque tem “duplo sentido: de vidae de convidar”. Também “o con-ceito” do evento foi modificado,com “a particularidade” de que,durante os oito dias, de 31 deagosto a 3 de setembro são “ascoletividades e associações dasduas freguesias que vão estar re-presentadas nos stands” e de 4

Coronado ConVidaà festa em S. Mamede

a 7 de setembro os stands ficama cargo dos artesãos. “Acaba porser um evento dinâmico, porquenão é repetitivo, há uma parte de-dicada ao associativismo e ou-tra parte dedicada ao artesana-to. A gastronomia será perma-nente durante os oito dias”, com-

pletou José Ferreira, presidenteda Junta de Freguesia do Coro-nado, explicando que o executi-vo decidiu “manter três restauran-tes”, porque apesar de “o espa-ço não permitir muito mais nãoseria benéfico para quem estives-se a explorar”.

O programa para os oito diasde festa “está praticamente fe-chado”, sendo que “todas as noi-tes são temáticas e sempre coma colaboração e a dinamizaçãode artistas ou associações dafreguesia do Coronado, à exce-ção da sexta-feira e domingo àtarde que será, como tem sidohábito”, organizado e dinamiza-do por uma rádio local. O “pontoalto”, segundo o autarca, será du-rante a tarde de domingo, com oespetáculo de “artistas de âmbi-to nacional sobejamente conhe-cidos e que atrai muita gente defora”. Outro dos momentos altosdo programa será “a projeção deum filme ao abrigo de um projetoque a Câmara levará a cabo”, as-sociando-se desta forma à inici-ativa da Junta de Freguesia.

Apesar de ser “mais dias”,

José Ferreira denotou que con-seguiram “baixar o orçamentoque ficará significativamente bemmais barato do que as ediçõesanteriores”. “A conjuntura atualtambém permite que tenhamosoutra capacidade de negociaçãoe conseguimos ter os mesmosstands, ter as mesmas infraes-truturas praticamente a metadedo preço. Isso também permitiuque pudéssemos fazer oito diasde certame com metade do orça-mento do ano passado”, frisou.

O presidente da Junta adian-tou que “não está fora de hipóte-se” a realização deste certamenoutro local, mas, como foi “cri-ado precisamente para aqueleespaço”, se o tirasse dali pode-ria “descaracterizá-lo um boca-dinho”, preferindo mantê-lo “na-quele enquadramento, naquelapaisagem, naquele cenário quefoi criado e tem apetência muitoprópria para este género de ini-ciativas”. Por essa razão, na suaopinião seria “mais fácil criar ou-tras iniciativas para outros luga-res da nova freguesia”.

Coronado vai estar em festa de 31 de agosto a 7 de setembro

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de agosto de 2014 Polícia3

Um homem de 71 anos deidade sofreu, cerca das 15 ho-ras de 11 de agosto, uma em-boscada quando se prepara-va para ir ao banco depositar37 mil euros de uma empresade carnes. Foi atacado à co-ronhada, atirado para o chãoem Ribeirão, perto da pontedo Rio Ave, mas não entregouos valores que levava paradepositar.

A vítima, de 71 anos, saiu dasinstalações da indústria de car-nes em Ribeirão, no concelho deVila Nova de Famalicão, poucoantes das 15 horas e, apesar dereformado, continuava a “fazeruns recados” para o antigo pa-trão. Assim, perto das 15 horasde segunda-feira, como fazia to-dos os dias há cinco anos e deacordo com fonte próxima da

A Polícia Judiciária do Depar-tamento de Investigação Crimi-nal de Braga deteve o grupo sus-peito de vários assaltos à mãoarmada a supermercados, entreoutros roubos e furtos, pratica-dos nos últimos três meses noVale do Ave.

Só numa tarde, o grupo - quecausava grande alarme entre fun-cionários e clientes pela amea-ça com uma caçadeira de canosserrados - assaltou dois super-mercados em Vila Nova de Fa-malicão, em Pousada de Sara-magos e em Ribeirão. Segundoo comunicado enviado aos ór-gãos de comunicação social, aPJ de Braga - com a colabora-ção da Diretoria do Norte - “dete-ve três homens e uma mulher,com idades entre os 18 e os 24anos, três deles residentes emVila Nova de Famalicão e outrona Trofa”, que foram presentes aprimeiro interrogatório judicial noTribunal Judicial de Guimarães,

PJ deteve grupo suspeitode roubos à mão armada em Ribeirão

para aplicação de medidas decoação. Do grupo faria ainda par-te um quinto elemento, que a PJainda não conseguiu capturar.

Desde maio, o grupo execu-tou “onze roubos e diversos fur-tos qualificados, utilizando parao efeito veículos furtados ou alu-gados”. Além de supermerca-dos, que atacou em Vila Nova deFamalicão, Guimarães, Barcelose Santo Tirso, o grupo é suspei-

to de um assalto à mão armadaque teve como alvo uma ourive-saria no centro de Vizela, a 19de maio, em alguns postos deabastecimento de combustível.

A PJ de Braga localizou eapreendeu “diverso material usa-do para o cometimento dos rou-bos, designadamente umacaçadeira e respetivas muni-ções, luvas, capuzes, um pé decabra e um machado”. P.P.

Resistiu a três homensque lhe queriam roubar 37 mil euros

empresa, o homem levava valo-res ao banco para depositar.

Desta vez, tinha consigo setemil euros em dinheiro e 30 milem cheques e dirigia-se ao ban-co para os depositar, quando seapercebeu que estaria a ser se-

guido por uma viatura Ford Fo-cus, de cor escura. O septuage-nário tentou despistar o trio queo perseguia seguindo pela RuaD. Manuel Augusto Dias de Aze-vedo, em direção à Estrada Na-cional 14, perto da ponte sobre

o Rio Ave, onde acabou por ficarimobilizado devido ao trânsito.Foi nessa altura que os trêsencapuzados saíram da viaturae, munidos de dois revolveres euma shot gun, ameaçaram o ho-mem que saiu de dentro do car-ro e agrediram-no à coronhada,ameaçando-o para que entregas-se os valores. Perante a recusado ex-combatente e veterano daguerra em África e ao apercebe-rem-se de que a vítima não ia en-tregar o dinheiro, e com toda agente na rua a ver o que se pas-sava, os encapuzados entraramno carro e fugiram em direção aLousado.

A vítima acabou por ser so-corrida no local pela Cruz Ver-melha e foi transportada para oCentro Hospitalar do Médio Ave,unidade de Famalicão.

Só quando os assaltantes

arrancaram é que os lojistas eclientes se arriscaram a sair àrua.

De acordo com testemu-nhas, “a GNR de Famalicão foiextremamente rápida” a chegar,e o caso foi entregue à PolíciaJudiciária que está a investigá-lo.

A vítima Felisberto Pinho, de71 anos de idade, já está em ca-sa, depois de ter recebido trata-mento no Centro Hospitalar doMédio Ave, onde foi suturada naorelha esquerda e recebeu trata-mento a ferimentos num braço.

As forças de segurançaalertam a população para a ne-cessidade de se manter atentae não cumprir sempre os mes-mos percursos nas suas deslo-cações, evitando assim as roti-nas de forma a dissuadir possí-veis assaltos.

Homem foi retirado do carro e agredido, mas não entregou valores

Duas habitações, em S. Martinho de Bougado, estiveram namira dos amigos do alheio. Entre as 20 horas do dia 8 e as 10 dodia 9 de agosto, desconhecidos furtaram de uma casa, situada naRua Heliodoro Salgado uma bicicleta todo o terreno, no valor de200 euros.

Já entre as 00 e as 7 horas do dia 7 de agosto, registou-se umfurto do interior de uma residência, situada na Rua Ponte de Estreu.Desconhecidos arrombaram a arrecadação de uma habitação, deonde furtaram uma máquina de cortar relva, um soprador, diversoscabos elétricos e latas de tinta. O valor do furto está avaliado em350 euros. P.P.

Entrarampelosentidoproibidopara ir àGNR

Dois condutores foram multados pela Guarda Nacional Repu-blicana da Trofa, por entrarem na rua da GNR pelo sentido proibi-do.

O insólito aconteceu pelas 21 horas de 10 de agosto, quandodois condutores, que se dirigiam ao posto da GNR da Trofa entra-ram na Rua Joaquim da Costa Azevedo, pelo sentido contrário aode circulação, estacionando em frente ao posto. Um deles, de 48anos, foi ainda notificado para comparecer em Tribunal no dia 11,por apresentar uma taxa de 1,42 gramas de álcool por litro desangue. P.P.

Assaltosemresidências

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Patrícia Pereira

Alvarelhenses organiza-ram festa em honra de NossaSenhora de Assunção, que serealizou nos dias 15 e 16 deagosto.

O som dos tambores da Fan-farra de Santa Maria de Alvarelhosanunciava o início da procissãoem honra de Nossa Senhora daAssunção, padroeira de Alvare-lhos. Na tarde de sexta-feira, 15de agosto, as temperaturas altasobrigavam as pessoas à procurada sombra para verem passar aprocissão, depois da celebraçãoda Palavra.

As meninas que foram à pri-meira comunhão atiravam as flo-res, seguidas de várias dezenasde estandartes, dos andores deSanta Rita, S. Sebastião, NossaSenhora de Fátima, Nossa Se-nhora das Dores, S. Roque, San-

Alvarelhos homenageou Nª Srª de Assunçãota Eufémia e Nossa Senhora deAssunção, dos cerca de 30 jo-vens que foram à Procissão deFé, o Pálio com o Santíssimo erestante comunidade que quis fa-zer parte da procissão. Cadaandor foi levado por um movimen-to da paróquia, com a exceçãodo de Nossa Senhora de Assun-ção, que foi carregado por ele-mentos da Associação de Para-quedistas de Guimarães.

Mas antes da procissão hou-ve a atuação do Rancho Folcló-rico de Alvarelhos. A festa come-çou na quinta-feira, com o es-petáculo do Duo Leo & Leandroe de fogo de jardim.

As festas foram novamenteorganizadas por um grupo de mu-lheres, constituído por FernandaRamos, Rosa Silva, Paula Bar-bosa, Maria Cândida, LuísaMaia, Emília Couto e Fátima Oli-veira. Apesar dos “meses de tra-balho, da muita dedicação e can- saço”, o grupo fez um “balanço

muito positivo”, que “superoutudo”. “Foi muito bom. Não está-vamos à espera deste número depessoas, foi espetacular. Nãopodia correr melhor. A noitada foimuita boa, um espetáculo lindo,um fogo magnífico e com umaadesão muito grande”, contaram.

A comissão de festas deno-

tou que este ano só começou atratar das festas “em janeiro”porque estavam “à espera que oshomens pegassem”. Foi entãoque o padre José Ramos faloucom uma das senhoras e pediuque continuassem a organizar asfestas, juntando ao grupo novoselementos para que as festas nãoterminem. “Disse que somos

muito bem organizadas”, deno-tou. Este ano a novidade foi a par-ticipação da Associação deParaquedistas de Guimarães,que contactou a comissão “hácerca de um mês” para desenvol-ver atividades para “tentar mos-trar à juventude que esta é umaprofissão bonita”. “Agradecemosa sua presença”, concluiu.

Andor de Nossa Senhora de Assunção foi carregado por elementos da associação de Paraquedistas

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Cátia Veloso

O Rancho do Divino Espí-rito Santo promoveu a Festado Emigrante, em S. Mamededo Coronado. Iniciativa tinhaobjetivo de “homenagear”quem trabalha fora do país.

O recinto envolvente à Cape-la do Divino Espírito Santo, emS. Mamede do Coronado, foi pal-co da Festa do Emigrante. Orga-nizada pelo Rancho Folclórico doDivino Espírito Santo, a iniciati-va realizou-se entre os dias 8 e10 de agosto e foi, essencial-mente composta por espetáculosmusicais.

Um dos momentos altos foio festival de folclore, na noite desábado, no qual o Rancho do Di-vino Espírito Santo foi anfitrião.No palco, um santeiro esculpiauma Nossa Senhora, numa alu-são à arte que tem raízes profun-das em S. Mamede do Coronado.Em baixo, uma série de equipa-mentos, hoje obsoletos, mas

Patrícia Pereira

S. Romão do Coronadoserá palco das festas em hon-ra de S. Bartolomeu, que de-correm no Largo junto à Ca-pela, entre os dias 21 e 24 deagosto.

A comissão de festas de S.Bartolomeu preparou um progra-ma de quatro dias de animaçãoe que agradasse a “toda a gen-te”, de forma a manter vivo estetipo de festividades que “são tra-dições já muito antigas”, segun-do denotou o juiz Manuel Antó-nio.

A animação começa pelas21.30 horas desta quinta-feira,21 de agosto, com música tra-

Romanenses dedicam festa a S. Bartolomeudicional portuguesa pelo grupopopular Duo Mistura Fina. No diaseguinte, a partir das 21 horas,há um espetáculo de hip hoppelo grupo I Am Dance e Estre-las da Agrela, seguido da atua-ção dos ranchos folclóricos deS. Romão do Coronado, do Di-vino Espírito Santo, casa do Po-vo de Ermesinde (Valongo) e dePinheiros (Monção).

Já no sábado, pelas 9 horas,o Agrupamento Musical Juven-tude em Força vai percorrer todaa freguesia de forma a anunciaras festas. Já à noite a anima-ção musical continua com aBanda Myllenium, pelas 21.30horas, terminando com umasessão de fogo de artificio. En-tre as 21 e as 24 horas, os ando-

res vão estar em exposição naCapela de S. Bartolomeu.

No domingo, há alvoradacom morteiros pelas 7.30 horase, uma hora depois, entra a Ban-da de Santiago de Riba UI (Oli-veira de Azeméis) junto à IgrejaParoquial. Já pelas 11 horas re-aliza-se a missa dominical naCapela em honra de S. Bartolo-meu e, depois da entrada daFanfarra dos Boinas Verdes deValongo pelas 15 horas, há a“majestosa procissão com diver-sos andores, estandartes e fi-guras alegóricas, precedida daGuarda de Honra da GNR a ca-valo, que fará o percurso habitu-al”, pelas 17 horas. A animaçãomusical continua à noite, pelas21.30 horas, com o conjunto Os

Solitários, terminando com umasessão de fogo de artificio. Osandores vão estar em exposiçãona Capela, entre as 21 e as 24horas.

Manuel António contou queas festas estão a “ser prepara-das com muito sacrifício”, emque “as coisas não estão fáceis”,mas afirmou que “dentro do queé possível a festa vai correrbem”, estando a comissão defestas a “fazer o melhor que po-de”.

Com um orçamento a “ron-dar os 20 a 23 mil euros”, a co-missão de festas fez “várias ex-cursões, a Fátima e Samil, umsarrabulho em Ponte de Lima,a apanha do porco, a venda dealguns porcos e porco no espe-

to”, de forma a “angariar fundossem grandes custos para nin-guém e sem grandes prejuízos”para a comissão. “Sei que cus-ta muito dar dinheiro para as fes-tas, mas estas não devem deacabar, caso contrário as fre-guesias param com as ativida-des que têm. As festas devemcontinuar”, salientou Manuel An-tónio, garantindo que a comis-são de festas “tenta gastar omenos possível para fazer umafesta bonita”.

Nesse sentido, a comissãopreparou “um programa queagrade a toda a gente para quevejam que de facto o dinheiro foibem investido naquilo que que-rem e gostam”, acrescentou ojuiz.

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Festa em S. Mamedepara “homenagear emigrantes”

que na altura eram fundamentaispara a atividade agrícola na re-gião. Podia ver-se uma máquinade sulfatar e dois jugos, um de1935 e outro de 1965, contouCarlos Ferreira, presidente dadireção do Rancho organizador.“Estamos num processo federa-tivo, pelo que exigiram algumas

recolhas, pelo que tivemos a ideiade retratarmos o santeiro, que éuma imagem muito forte de S.Mamede, assim como as carre-teiras”, explicou.

No primeiro dia do evento, opalco foi de jovens artistas, comode Junyor Jackson, Gisela Perei-ra e Kiko, enquanto no domingo

a noite foi animada pelos “Ami-gos dos Cavaquinhos”, concluin-do com um show de imitaçõespelas “Estrelas de Silva Escura”.

A ideia de promover esta ini-ciativa surgiu em jeito de “home-nagem aos emigrantes” que, naótica de Carlos Ferreira, estão“um pouco esquecidos”. “Eu fui

emigrante e sei o que custa e oque se sofre lá fora. Foi uma for-ma de lhes dar um miminho”,acrescentou.

O presidente do Rancho doDivino Espírito Santo agradeceu“o empenho da população, dospatrocinadores e de todos os ele-mentos da direção do grupo”.

Festa para receber os filhos da terra emigrados

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 20146 Atualidade

Patrícia Pereira

Depois de terem sido elei-tos por 63 votos na Assem-bleia Eleitoral da AssociaçãoHumanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa (AHBVT),que se realizou no dia 11 deagosto, os novos corpos soci-ais foram empossados na noi-te de quarta-feira, 13 de agos-to.

“Não vai ser um trabalho difí-cil. Se todos estivermos unidose virados para a mesma causatenho a certeza que vai ser umtrabalho fácil”. Na tomada deposse dos corpos sociais elei-tos para o biénio 2014/2016, opresidente, Manuel Dias, afirmouque a direção terá “uma tarefasimples se todos estiverem em-penhados e virados para o mes-mo lado”.

Sem querer divulgar osobjetivos para o biénio antes de“primeiro reunir com a direção”que o acompanha para lhes “ex-pressar” as suas “opiniões e idei-as em relação ao que pretende

São aos milhares as ves-pas velutinas que foram jámortas nos últimos meses noconcelho da Trofa mas serãomuitas mais aquelas que con-tinuam por descobrir nas ár-vores, nas paredes ou atémesmo em habitações, semque ninguém tenha aindadado por elas.

“Mais de uma hora” foi o tem-po necessário para queimar umninho de vespas asiáticas, queestava dentro de um sobreiro naQuinta do Paiço, em Alvarelhos.

A demora deveu-se à “dificul-dade de acesso e pela quantida-de de vespas”, que rondaria as“quatro mil”, segundo avançouVítor Pinto, Comandante Opera-cional Municipal (COM) da Pro-tecção Civil Municipal. Durantetodo o processo, que ocorreu nanoite de 11 de agosto, foi “neces-sário recorrer à BMIF (BrigadaMunicipal de Intervenção Flores-tal) para ir controlando o incên-dio”.

Outro ninho foi exterminadono cruzamento dos quatro cami-nhos abertos pela engenharia mi-litar em S.Mamede do Coronado.

A direção do jornal O Notícias da Trofa informa que a redaçãoestará fechada para férias entre os dias 18 e 31 de agosto. Poressa razão, durante estes dias, não haverá atendimento ao públi-co nem serão distribuídas as edições semanais nesse período.

No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dos acontecimen-tos mais relevantes no concelho ao longo desses dias e a publi-cação das respetivas notícias será feita na primeira edição domês de setembro, que será publicada no dia 5, sexta-feira.

A decisão de interromper a publicação do jornal prende-secom a necessidade de possibilitar aos colaboradores que traba-lham neste semanário o gozo de duas semanas de férias, duran-te o mês de agosto.

A direção e administração agradecem a compreensão dosleitores e desejam a todos boas férias.

Vespas asiáticas encontradasem Alvarelhos e no Coronado

A colónia foi descoberta por le-nhadores quando estavam a cor-tar árvores. Quando uma delascaiu, os lenhadores começarama ouvir um zumbido, aperceben-do-se, de imediato, de que ti-nham deitado abaixo uma árvorecom um ninho de vespas veluti-nas e colocaram-se em fuga. Otrabalho de destruição destas co-lónias, começou às 22 horas, nodia 11 de agosto, e terminou pela1 hora da madrugada. O exter-mínio destas duas colónias devespas velutinas foi mais uma vez

levado a cabo pelo apicultor JoséSilva, morador na Samogueira,Santiago de Bougado, trabalho quetem realizado ao longo dos últimosmeses de forma graciosa.

Vítor Pinto, ComandanteOperacional Municipal (COM) daProteção Civil Municipal da Trofadeixou um apelo à populaçãopara que alerte a Proteção Civilsempre que desconfiar estar napresença destes insetos que po-dem causar a morte e que ma-tam as colónias de abelhas exis-tentes. P.P.

Destruídos mais dois ninhos de vespas asiáticas

Férias d�O Notícias da Trofa

Manuel Dias é o novo presidente dos Bombeiros

fazer”, Manuel Dias adiantou quepretende “dar seguimento ao ex-celente trabalho da direção an-terior”, que fez “um trabalhoexcecional”, e a partir daí “háoutras situações que vai tentarpacificar e ajuizar”. “À direçãoanterior deixo os meus agrade-cimentos, conheci o trabalhodeles, um excelente trabalho quevamos tentar dar continuidade.Espero que toda a gente apoie

toda a direção empossada. Eutenho um sonho que a AHBVTseja a mais importante do país”,frisou.

Esta eleição marca o regres-so de Manuel Dias, que já foi“diretor no ativo” durante “19 anos”e esteve no “conselho superiorcerca de cinco anos”. “Agora re-gresso com o sentimento quetenho de cumprir uma missão.Venho com espírito e com a von-

tade de colaborar com a nossaassociação, que é de todos nós.Quero trabalhar com a minhaequipa para toda a população daTrofa e para os bombeiros”, afir-mou o presidente.

Manuel Dias estava “muitocontente” com o número de vo-tantes, julgando que “não houvenenhuma eleição com tantos vo-tos como esta”. “Com algunsacontecimentos recentes, signi-

fica que a população da Trofa estámais atenta à associação e ficomuito contente que esta veja aAHBVT como uma associaçãoque é necessária e muito impor-tante para toda a população”,concluiu.

No dia da tomada de posse,o presidente da Assembleia-Ge-ral da AHBVT, Amadeu CastroPinheiro, deixou “um agradeci-mento à direção cessante” pelo“trabalho que executaram,” pela“dedicação e empenho que de-dicaram a esta causa e de ten-tar dotar este corpo de bombei-ros de tudo aquilo que precisa-vam”. Além disso, desejou “mui-tas felicidades” à nova direção,referindo que a “missão não seráfácil”, mas de “trabalho e dedi-cação” e, acima de tudo, “temde ser com muito empenho”.“Vocês conhecem esta associa-ção e estou convencido que sa-berão continuar a obra deixada.Deixo um voto de muitas felici-dades e que neste mandato con-sigam fazer algo no sentido decontinuar o trabalho deixado”,completou.

Nova direção da Associação Humanitária tomou posse

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de agosto de 2014 Atualidade7

A Paróquia de Santiago de Bougado partiu, na manhãde quarta-feira, 13 de agosto, em peregrinação para o San-tuário de Fátima, onde as crianças recitaram o terço.

O estandarte de Nossa Senhora do Rosário guiou “cerca de320” paroquianos de Santiago de Bougado pelo Santuário deFátima, durante o dia 13 de agosto.

Mas antes, pelas oito horas, realizou-se uma eucaristia naIgreja Matriz de Santiago de Bougado, para “pedir proteção daviagem e com a ação de graças a Nossa Senhora”, que teve“cheia de pessoas”. Do Souto de Lagoa partiram “seis autocar-ros” com destino a Santa Maria da Feira para tomar “o pequeno-almoço” e de seguida para “um parque na Figueira da Foz”, ondedecorreu “o almoço”. “As pessoas gostaram muito desse lugarporque era junto à praia, um parque com muito arvoredo e relva.Depois fomos para o Santuário fazer a via sacra a partir das 15horas nos Valinhos”, contou Bruno Ferreira, pároco de Santiagode Bougado.

Às 18.30 horas, a Paróquia de Santiago recitou o terço naCapelinha das Aparições e que foi transmitido, em direto, na Rá-dio Renascença, onde, segundo Bruno Ferreira, “rezaram por to-dos”. No final, houve “um pequeno convívio”, antes da peregrina-ção retomar à freguesia de Santiago de Bougado.

Bruno Ferreira explicou que “ultimamente” o Santuário de Fá-tima, através do Movimento da Mensagem de Fátima, tem convi-dado a Paróquia a “presidir ao terço”. “Creio que a opinião geraldas pessoas foi muito favorável, as pessoas gostaram muito esempre que for necessário vamos repetir”, completou.

Para o pároco “é sempre um momento importante da comuni-dade”, denotando que os paroquianos “estão mais unidos” atéporque “agora” a Paróquia “aderiu à internet” com uma página doFacebook e “a partir do próximo ano pastoral” terá um “site daParóquia”, em que “as pessoas, através das fotografias, podemnos acompanhar” e pode “chegar a informação a todos”. P.P.

Cátia Veloso

O despacho referente àminuta do contrato a celebrarcom a empresa da Metro doPorto (MP) para a empreita-da de ligação dos parquesNossa Senhora das Dores e Dr.Lima Carneiro foi aprovadopor unanimidade, em reuniãode Câmara extraordinária, nodia 8 de agosto.

Com este documento, a MPestá obrigada a pagar um valor“até aos 900 mil euros”, assu-mindo a responsabilidade finan-ceira da obra, depois da autar-quia, ainda no mandato da socia-lista Joana Lima, ter de incluirno orçamento o montante de 960mil euros para avançar com a in-tervenção, sob pena de atrasaros procedimentos da empreita-da da requalificação urbana eperder os fundos comunitários.Na altura, Joana Lima justificavaesta medida com o facto de oGoverno não ter dado autoriza-ção à MP para assumir a des-pesa, sem nunca lhe deixar deimputar a responsabilidade.

O compromisso financeiro es-tá agora oficializado com a assi-natura do protocolo, que envolveuma verba de 900 mil euros. Sér-gio Humberto, presidente da Câ-mara Municipal, afirmou que,uma vez que a empreitada de li-gação dos parques adjudicada àempresa Edilages ficou por “560mil euros”, vai tentar “acrescen-tar trabalhos a mais” para ir bus-car “até o último cêntimo” a ver-ba acordada com a MP. A pre-tensão é “desfazer os pontilhõesda EB 2/3 e de Real, mantendoa ponte sobre a linha de água,que é um ícone em termos patri-moniais”.

Magalhães Moreira, vereadorsem pelouro, eleito pelo PS,mostrou-se “satisfeito” com a ce-lebração do contrato, já que foio próprio, enquanto presidente daCâmara em exercício, que tevede “assinar o documento em quea Câmara assumia a responsabi-lidade pela obra”. “Com este pro-tocolo, está assegurado que,sem ter que recorrer ao tribunal,a MP tem de pagar a obra, e aCâmara fica livre para fazer ou-tras coisas que são importantespara o concelho”, salientou, semdeixar de corroborar com a opi-

�Cercade320�paroquianosdeSantiagoemFátima

Metro assina protocolopara pagar ligação dos parques

nião de “se tentar tirar o maiorpartido” do valor em questão “comtrabalhos a mais”.

Na reunião de câmara foi ain-da a aprovação a celebração edesignação dos júris de recruta-mento dos procedimentos con-cursais para cargos de direçãointermédia de 1.º, 2.º e 3.º Graus.Este ponto, sujeito a votação se-creta, foi aprovado com três vo-tos a favor e três abstenções.

Sérgio Humberto afirmou queno recrutamento foram feitos con-vites “a técnicos de outras câma-ras” e “a pessoas com know-howdo ponto de vista de gestação esensibilidade a nível de recursoshumanos e políticos”.

Este ponto vai ainda estarsujeito a aprovação na Assem-bleia Municipal para, posterior-mente, ser publicado em Diárioda República, até serem defini-dos critérios que permitam a can-didatura dos interessados.

Aprovados subsídios paracoletividades desportivasO executivo da Câmara Mu-

nicipal da Trofa reuniu-se aindana manhã do dia 14 de agosto,onde foi aprovado por unanimida-de os Contrato-Programas deDesenvolvimento Desportivo a ce-lebrar entre a autarquia e o Fute-bol Clube de S. Romão (quatromil euros), a Associação Recrea-tiva Desportiva do Coronado(1250 euros), a Associação Es-colinha de Futebol RolandoMiguel (500 euros), o Centro Re-creativo de Bougado (1250 euros)e o Grupo Cultural e Recreativode Alvarelhos (1250 euros).

Na sessão ficou ainda apro-vada por unanimidade a reduçãode “20 por cento” das rendas noPolo 2, situado no Edifício NovaTrofa, em Santiago de Bougado,em que a autarquia vai pagar aosproprietários quatro mil eurosmensais.

Foi colocado ainda à aprova-ção da minuta de Protocolo deColaboração com os Agrupamen-tos de Escolas do Concelho –Auxílios económicos para aqui-sição de manuais escolares e dematerial escolar para o ano letivode 2014/2015, em que os agru-pamentos têm a “obrigatoriedadede entregar os manuais e o ma-terial escolar no início do ano leti-vo” aos alunos com escalão A eB, segundo contou o vice-presi-dente António Azevedo. No pro-tocolo, que “tem a validade de umano”, o Agrupamento de Esco-las da Trofa é contemplado com30 mil euros (manuais) e seis mileuros (material escolar), enquan-to que o Agrupamento de Esco-las de Coronado e Castro vai re-ceber “20 mil euros” (manuais) e“quatro mil euros” (escolares),uma vez que a primeira prevê ter“382 alunos” e a outra “300”.António Azevedo informou que osmanuais escolares serão ofere-cidos, na totalidade, a todas ascrianças com escalão A ou B. Odocumento foi aprovado com trêsabstenções dos vereadores elei-tos pelo Partido Socialista.

Já a atribuição de apoio finan-ceiro à Fábrica da igreja Paro-quial de Santa Maria de Alvare-lhos, no valor de 750 euros, foiaprovado por unanimidade.

Executivo aprovou subsídios para associações

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 20148Cultura

Patrícia Pereira

Há cerca de cinco meses,Paulo Noronha começou porfazer uma miniatura da Cape-la de Nossa Senhora das Do-res, para se distrair devido àdoença. A partir daí o bichi-nho ficou e nunca mais parou,tendo passado o gosto para ofilho de 13 anos.

“Um mês” foi o tempo neces-sário para Paulo Noronha fazer aCapela de Nossa Senhora dasDores em miniatura. No trabalhomanual nada foi deixado ao aca-so. Com o uso de “platex, car-tão, areia, cola e tinta”, o trofensefez uma réplica da Capela de co-mo era “há 50 anos”. Na partefrontal, podemos encontrar osdois santos, tal como na original,e ao abrir a porta deparamo-noscom os bancos e o altar que con-ta com a imagem de Nossa Se-nhora das Dores.

A Capela de Nossa Senhoradas Dores despertou PauloNoronha para as artes manuais,uma “paixão” que surgiu “em mar-ço” quando veio para casa de bai-xa com “uma grande depressão”.“Calhou-me bem, gostei daquilo

Monumentos da Trofa em miniatura

que estava a fazer e continuei afazer. Não sabia que tinha tantapaciência para estar a fazer isto.Faço não com a intenção de ven-der, nem quero vender. Agora queapareça alguém que me peçapara fazer, eu possivelmente façouma réplica”, denotou.

Para se “distrair”, Paulo con-tinuou a fazer réplicas em minia-tura, perdendo cerca de novehoras diárias entre material decarpintaria e fotografias, que vai

“tirando” para ver melhor os por-menores. Em apenas cinco me-ses, já fez a Igreja Matriz de S.Martinho de Bougado, a Capelade Santa Luzia (Santiago), osantigos coretos e a antiga esco-la primária que estavam no Par-que de Nossa Senhora das Do-res, a antiga estação de comboi-os da Trofa, a Capelinha dasAparições do Santuário de Fáti-ma e uma azenha. Paulo contouque “agora é mais rápido” a con-

cluir uma peça, pois “já está maisou menos habituado”, demoran-do entre “três dias a uma sema-na” a terminar o trabalho, depen-dendo do que estiver a fazer.

A escolha da Capela de Nos-sa Senhora das Dores para oprimeiro trabalho está relaciona-do com o facto de ainda “não”ter conseguido ver “em lado ne-nhum em ponto pequeno”. Já aantiga escola foi feita a pedidode “uma vizinha” que lhe mostrou

“uma fotografia” de quando lá “an-dava”.

Apesar de gostar de todas,as suas réplicas favoritas são aCapela de Nossa Senhora dasDores e a Igreja Matriz, por ser“da terra” de onde é residente (S.Martinho de Bougado). “Emborame deu muito trabalho e gasteimuitas horas, fi-las com muitogosto”, justificou.

Neste momento, o “desafio”de Paulo é a Igreja Matriz deSantiago de Bougado, que ain-da se encontra numa fase inici-al. Posteriormente, o recém arte-são prevê fazer a Capela de S.Gonçalo, “talvez a Casa da Cultu-ra” e “outras que sejam da terra”.

A paixão pela construção deminiaturas já está a ser passa-da ao seu filho de 13 anos, aquem está “a ensinar a fazer” aarte, tendo já construído duaspeças: uma tasca e uma casa àmoda antiga.

Apesar de recentes, as suaspeças já foram expostas numaedição do Sextas ConVida, que“correu bem” e teve “muita gentea ver”. Contudo, Paulo conside-ra que “as pessoas não dão mui-to valor a estas coisas, que sãobonitas”.

Paulo Noronha transmite ao filho a sua paixão pela construção de miniaturas

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de agosto de 2014 Festas de Nossa Senhora das Dores 9

Festas em Honra de Nossa Senhoradas Dores foram este ano organizadaspela aldeia de Valdeirigo, Paróquia de S.Martinho de Bougado, da freguesia deBougado, e conta com centenas de vo-luntários que, durante meses, trabalha-ram afincadamente para que as festas setraduzissem em sucesso.

Estas festas contam com quase 250anos de existência e sempre se realiza-ram no parque Nossa Senhora das Do-

Milhares de pessoasnas Festas da Senhora das Dores

res, à exceção de 2013 e 2014 devido àsobras de Requalificação Urbana dos Par-ques Nossa Senhora das Dores e Dr. LimaCarneiro.

Foram várias as semanas que decor-reram entre a abertura do bar da Comis-são de Festas até domingo, 17 de agos-to, e muitas as iniciativas realizadas deforma a angariar dinheiro para as Festasde Nossa Senhora das Dores. Todos osdias trabalharam no bar muitas pessoas

de um grande grupo de mais de duas cen-tenas de voluntários que incansavelmen-te deram o seu melhor para que as festascorressem bem.

Em tempo de crise a Comissão deFestas teve de usar a imaginação com arealização de caminhadas, espetáculose outras iniciativas que atraíram clientelaao bar, cujas receitas revertem integral-mente para custear as festas.

Mas as festas só terminam na terça-

feira, dia 19 de agosto, com o Cortejo deOferendas que está a cargo da aldeia deValdeirigo, mas ainda durante o dia desegunda-feira podem assistir às atuaçõesda Banda de Música da Trofa e da Bandade Música Amigos da Branca que atuamdesde manhã até ao pôr do sol.

Alguns dos momentos das festas deNossa Senhora das Dores 2014 ficam aquiilustrados em fotos:

Procissão de velas juntou muitas centenas de pessoas que seguiram o andor daSenhora das Dores da Igreja Matriz até à Capela de Nossa Senhora das Dores, nanoite de 9 de agosto. A noite encerrou com um stand de comédia, com Miguel 7Estacas, João Seabra e Hugo Sousa.

Organizado em parceria com o Rancho Folclórico da Trofa e o Rancho dasLavradeiras da Trofa, o Festival de Folclore exaltou as tradições de várias regiões dopaís, na tarde de 10 de agosto. Participaram o Grupo de Danças e Cantares “AsGamelinhas de Palme” (Barcelos), o Grupo Folclórico de Santiago de Cruz (Vila Novade Famalicão), o Rancho Típico de Esposade (Matosinhos), Rancho Folclórico daCasa do Povo de Arouca (Aveiro) e Rancho Folclórico “Os Camponeses de Canados”(Alenquer). O Grupo Sons e Cantares do Ave encerrou a noite, com um espetáculo demúsica tradicional portuguesa. As músicas são bem conhecidas do público e fazemo ADN deste conjunto.

Com um repertório recheado e medleys de “encher o ouvido”, a Orquestra RitmosLigeiros tomou conta do palco, na noite de 11 de agosto. O grupo mostrou-se “orgu-lhoso” por fazer parte do programa de animação das festas. “Foi uma grande respon-sabilidade, acrescida em participarmos em uma das melhores romarias na qual, sóparticipam os melhores”, afirmou o maestro Vítor Sousa.

Na noite de quarta-feira, o grupo musical “A Rapaziada” animou o recinto dasFestas com músicas tradicionais, em mais um espetáculo que realizou na Trofa. Oconjunto tem sido muito requisitado para as festas e romarias um pouco por todo oconcelho.

Ant

ónio

Din

is

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 201410 Festas de Nossa Senhora das Dores

“Quanto encantamento soltámos nósneste marulhar de madrugada e consola-ção, um perene Abraço de música e gen-te, muita gente, um raiar de luz que nas-ce na eternidade do chão que à minhafrente se abre. Hoje fomos ainda mais lon-ge neste nosso caminho comum, fomosmais fortes, mais felizes e mais próxi-mos. Obrigado, Trofa, pela incrível noitede hoje”. A mensagem foi deixada porPedro Abrunhosa na sua página oficial doFacebook, depois de ter atuado na Trofa,na zona de estação de comboios, na noi-te de 14 de agosto.

O cantor encheu o recinto das festase cantou alguns dos seus êxitos, quepuseram ao rubro o público que veio devários concelhos para assistir ao fantás-tico concerto.

E porque as Festas de Nossa Senho-ra das Dores não seriam as mesmas sema Banda de Música da Trofa, a comissãode festas fez questão de manter a tradi-ção e dar destaque à Banda da Trofa, umadas melhores em termos nacionais.

Durante vários dias a Banda de Músi-ca da Trofa subiu ao palco para demons-trar a qualidade dos seus músicos e doseu repertório. Além desta, também su-biram ao palco as bandas de Tarouquela,Melres e Amigos da Branca.

A Banda de Música da Trofa e a deTarouquela integraram também na tardede domingo a procissão em honra deNossa Senhora das Dores.

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de agosto de 2014 Festas de Nossa Senhora das Dores 11

Apelida-se de “Lord of the Voices” (Se-nhor das Vozes) pois é capaz de imitar

vários artistas musicais. O artistamultifacetado Fernando Pereira

protagonizou um dos momentos musicaismais aclamados das festas de Nossa

Senhora das Dores, na noite de 15 deagosto, ao interpretar músicas de canto-res como Madonna, Mika, Lady Gaga,

Roberto Carlos, Tina Turner, MichaelJackson, David Bowie, Anastacia, Deep

Purple, The Doors, Tom Jones, CatStevens, Bee Gees, Muse e JulioIglesias.

A noite deste sábado foi animado pe-las bandas de música da Trofa e de

Tarouquela, que encerrou com uma ses-são de fogo de artifício. Durante o dia, o

Grupo de Bombos da Raimunda anunciouas festas.

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 201412 Festas de Nossa Senhora das Dores

Milhares na procissão de Nossa Senhora das DoresPatrícia Pereira

A procissão em honra deNossa Senhora das Dorescumpriu,uma vez mais, a tra-dição nas festas. Neste domin-go, 17 de agosto, milhares depessoas estavam espalhadaspelo centro da cidade paraverem os andores, que sãoúnicos no país.

Com o auxílio dos carrinhos,mais de uma dezena de homenstransportou cada um dos dezimponentes andores com maisde dez metros de altura, sendoque um atingi os 15, que podemchegar aos 650 quilos, susten-tados por milhares de alfinetes ecentenas de metros de tecido.Entre cada andor, que represen-te os lugares da Paróquia da S.Martinho de Bougado, seguiamcentenas de figurantes, que ilus-travam momentos bíblicos.

Apesar de estarem a decor-rer as obras de requalificação noParque Nossa Senhora das Do-res, a procissão manteve partedo percurso, saindo da IgrejaMatriz, passando pela Rua Con-de S. Bento em direção a SantoTirso, entrando na alameda dos

Parques e e circundando a Ca-pela para voltar ao ponto de par-tida, novamente pela Rua CondeS. Bento.

Este ano, o andor da aldeiade Finzes, que tem como padro-eira S. José, foi carregado por“16 homens”, sem usar o carri-nho. Segundo Vítor Correia, res-ponsável pelo andor, a razão de“utilizar este método antigo” sur-giu durante “os peditórios” quan-do “as pessoas se queixavamque as tradições estão a acabar”.Na procissão da Nossa Senhorada Aparecida, este andor, quepesa “cerca de 600 quilos”, foilevantado por “35 homens”, con-trastando com os “16” que iamna Trofa. “Correu tudo uma ma-ravilha e ao terminar as pessoasbateram palmas, o que é bomsinal. Foi um bocado cansativo,mas chegamos ao fim”, denotou,mencionando que esta tradição“é para continuar”.

Já João Silva, da AgênciaFunerária Trofense, é responsá-vel pelas da Senhora das Dores(Paranho), Santa Margarida(Valdeirigo) e Senhora de Assun-ção (Esprela). Para o responsá-vel “correu tudo muito bem”, mascom “uns pequenos atrasos” que

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de agosto de 2014 Festas de Nossa Senhora das Dores 13

“é normalíssimo”. Não obstanteos constrangimentos por causadas obras nos parques, que obri-gou a comissão de festas a des-locar a vertente profana das fes-tas para a zona envolvente danova estação de comboios, opresidente Alfredo Gomes, afir-mou que “correu tudo muito bem”e que foi “excelente” depois do“muito trabalho” que teve “duran-te estes meses”. “Este era o

momento que me preocupavamuito, porque é sempre compli-cado ter este aparato todo bemmontado, estes andores exce-lentes, com coisas bonitas. Che-gamos ao fim desta etapa, ago-ra é tentar descomprimir um bo-cado”, declarou, acrescentandoque a comissão tem ainda “al-gum trabalho pela frente paraque as coisas fiquem pagas”,uma vez que “não” conseguiram

angariar as verbas suficientes.Também a vertente religiosa

sofreu alterações, com ascerimónias a decorrerem na Igre-ja Nova, à exceção das Eucaris-tias deste domingo (8.30 e 12horas) e das procissões, na Ca-pela de Nossa Senhora das Do-res. Para o pároco de S. Martinhode Bougado, Luciano Lagoa,“apesar dos condicionalismos” obalanço foi “bastante positivo” e

as “coisas correram dentro danormalidade”. O dia dedicado àNossa Senhora das Dores come-çou bem cedo com uma missapor todos os benfeitores do con-celho, seguida da atuação dasbanda de música da Trofa eMelres. Houve ainda a missasolene em honra da Santa naCapela, terminando o dia com umespetáculo piromusical-tradicio-nal e show aquático.

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 201414Atualidade

Patrícia Pereira

O Clube de Slotcar daTrofa (CST) está de “malas ebagagens” preparadas parainiciar uma nova fase dacoletividade: mudança de ins-talações da sede.

Depois de ter estado no edifí-cio em frente ao quartel dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, du-rante cinco anos, e de ter a sedeinstalada no edifício à face daEstrada Nacional 14, em Santi-ago de Bougado, nos últimostrês anos, o Clube Slotcar daTrofa prepara-se para se mudarpara as instalações do bar doAquaplace – Academia Munici-pal da Trofa, em S. Martinho deBougado, a partir de setembro.

A necessidade de procurarum novo espaço está relaciona-da, segundo o presidente dacoletividade, João Pedro Costa,com a “instabilidade” da zona,pois nos últimos dois anos quan-do choveu, o Clube foi “fustigadopelas cheias que destruiu aatividade de slotcar”. No dia emque aconteceu a “segunda inun-dação”, a 3 de janeiro, JoãoPedro Costa soube que “a pes-soa que estava a explorar esteespaço iria sair”, tendo em As-

Clube Slotcar da Trofa vai ter nova sedesembleia-geral, em fevereiro, co-municado que “era intenção dadireção chegar cá (ao bar) quan-do abrisse o concurso público”.

Quando o concurso públicopara a ocupação do espaço dobar do Aquaplace foi lançado “emjulho”, o Clube Slotcar “preparouuma candidatura e acabou porconseguir”, esperando poder de-senvolver as atividades dacoletividade “nos próximos dezanos”, sendo que “cinco anos”correspondem ao contrato e osrestantes com “prorrogações”.

Com a instalação da sede doClube no bar, a direção tem “aclara noção” que “em primeira li-nha” têm que prestar “um apoioaos utentes do Aquaplace” e apartir daí “criar outro tipo devalências dentro deste novo es-paço”. “Temos muitas outras idei-as relativamente àquilo que po-demos fazer desta coletividade,mantendo-a sempre com o mes-mo cariz juvenil. A esse propósi-to passamos a nossa direção decinco para nove elementos já apensar noutro tipo de ação quepodemos conseguir nos próxi-mos tempos. Esperamos mos-trar à comunidade trofense a par-tir do mês de setembro uma novaimagem deste Clube Slotcar daTrofa”, afirmou em entrevista ao

NT.O CST “sempre teve vontade

de se abrir à comunidade” eexemplo disso foram as “bastan-tes vezes” que trouxe os jovensdas escolas ao Clube, mas sem“nunca o conseguir fazer de umaforma massificada”. Atualmente,o presidente acredita que acoletividade tem “toda a estrutu-ra, dirigentes experimentados” e

até mesmo “uma ligação ao IPDJ– Instituto Português do Despor-to e Juventude”, que permite“transmitir à federação das as-sociações jovens do distrito doPorto aquilo que se vai passan-do na Trofa”. “Acho que todos oscondimentos necessários paraque este tipo de projetos tenhaêxito existem. Agora, a comuni-dade tem que nos responder afir-mativamente. Nós podemos pre-parar um produto muito bem pre-parado, mas as pessoas têmque vir pelo menos experimen-tar, porque tenho a certeza quedepois de experimentarem, devirem cá sentir o nosso espaço,ver o ambiente que temos nanossa coletividade, que vão ficarpor cá”, declarou, apelando àcomunidade trofense que lhes dê“uma oportunidade de as conhe-cerem”.

Slotcar investe no localcerca de 50 mil euros

Desde o início de agosto queo bar da Academia Municipalestá em obras. A direção “temque abrir no dia 1 de setembro”,mas apesar de “não saber o tipode andamento que as obras vão

ter durante o mês”, perspetiva que“a inauguração” seja no dia 6 desetembro. “Há um dilema entrequerer prestar logo desde o iní-cio o serviço de bar aos utentesde Aquaplace e simultaneamen-te ter tudo pronto para que pos-samos ter uma festa de inaugu-ração e começarmos com o pédireito”, referiu.

Aquando da apresentação dacandidatura ao concurso faziaparte “um investimento dacoletividade de cerca de 35 mileuros”, que “atualmente já foiexcedido”, estando previsto queo investimento final seja de “cer-ca de 50 mil euros”.

Para que este investimentofosse uma realidade, João PedroCosta contou com “uma vanta-gem muito importante”, que pas-sa pela coletividade “não ter pas-sivo e conseguir ter alguns pa-trocinadores, o que acaba porajudar”. O presidente salientouainda o facto de a coletividadeser “diferente”, pois “nunca” foi“subsidio-dependente”, tendo“nos últimos quatro anos” ape-nas colhido “cerca de três mileuros de subsídios na Trofa, oque comparativamente ao plano

João Pedro Costa deu a conhecer novo projeto do Clube Slotcar

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de atividades significa cerca detrês por cento do orçamento quetêm”. “Nessa perspetiva dá-nosalguma tranquilidade porque per-cebemos que somos uma coleti-vidade diferente em termos depodermos fazer uma aposta emsegmentos que a Trofa atual-mente não tem”, acrescentou.

Bar com animaçãoe menus light

João Pedro Costa mencionouque o Clube vai agora “ser muitomais do que isso”, pois vai “serum clube de pessoas”. Além dasquatro modalidades, a direçãotem em mente várias ideias deforma a atrair as pessoas às no-vas instalações da sede.

Na hora de almoço, o bar vaiproporcionar “refeições light”, cri-ando “um menu que seja com-patível com o que se faz nesteespaço”, ou seja a prática deexercício físico.

Já ao final do dia, a direçãotem “a intenção de ter um espa-ço de bar, onde possa haver umcantor residente” e, “dentro sem-pre dos mais novos, conseguirtrazer revelações ao nível damúsica”, quer em individual, comogrupos de vários estilos musi-cais. João Pedro Costa adiantouainda que “já tem acordo para terum cantor residente” e está “aponderar ter um Dj residente eoutros que poderão ser convida-dos”. Como a coletividade fazparte do IPDJ, o presidente acre-dita que isso “vai permitir, dentrodo distrito do Porto, trazer outrotipo de expressões”, como, porexemplo “teatro”.

“A nossa ideia passa muitopor nas noites de quinta, de sex-ta e de sábado fazermos do nos-so espaço, um espaço de exce-lência para aqueles que gostamde passar um fim de dia agradá-vel. Muitas outras atividadesestamos a perspetivar. (…)Estamos a apostar muito emagradar à comunidade trofensee as pessoas olharem para oCST como um ponto não só depassagem, mas de pararem na

coletividade, sentindo-se bem eintegrados”, asseverou.

Com o novo espaço, o presi-dente acredita que no mesmoespaço possa reunir pais e fi-lhos, ao mesmo tempo que apre-senta a atividade que desempe-nha. “Para nós não é estranhoque um jovem esteja a passarmúsica, a cantar ou ouvir umbocadinho de música e o pai quepossa estar a jogar bilhar ou quehaja outra criança que esteja noslotcar, enquanto o pai foi fazeruma atividade no Aquaplace.Para nos este tipo de interaçãoacaba por ser natural e espere-mos que aconteça com algumaregularidade”, explicou.

Clube mantémmodalidades

A direção acredita que pode“dar continuidade às 24 Horas deSlotcar”, que será “feita fora des-tas instalações”, estando já a pen-sar na 9.ª edição para janeiro.

Com a alteração das instala-ções da sede, será colocada

“uma pista ligeiramente maispequena das grandes competi-ções” de slotcar na zona do bar,de forma a “servir os mais jovensaté aos dez/14 anos”, permitin-do que “experimentem o que é oslotcar, de forma a refundar amodalidade na Trofa”.

Já a nível de bilhar, é preten-são da direção “montar umaescolinha que é muito importan-

te”, uma vez que tem “uma equi-pa a jogar na primeira divisão”,procurando “a manutenção dobilhar federado e ao mesmo tem-po fechar um plantel de 10/12jogadores para uma competiçãoregional”.

A secção de videojogos tam-bém vai ganhar “outro tipo deespaço, onde poderá fazer gran-des eventos”, estando já a ser

pensado, para “setembro”, a re-alização de “uma grande lan partyà semelhança das quatro ou cin-co que já fizeram nos últimosdois anos”.

Já na secção de VeículosAntigos, João Pedro Costa falouda possibilidade de “fazer nesteverão uma concentração”, talcomo aconteceu em novembrode 2013.

Investimento na ordem dos 50 mil euros

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 201416Atualidade

Cátia Veloso

Souto de Bairros foi oepicentro do Bougado e Ju-ventude em Festa. Iniciativasofreu corte no orçamento,mas “é para continuar”,garantiu o presidente da Jun-ta de Freguesia.

Vinte e quatro melões estive-ram sob avaliação no 10.º Con-curso do Melão Casca de Carva-lho. Apesar da chuva que caiudurante a tarde de domingo, al-gumas dezenas de pessoas nãoquiseram perder a oportunidadede ver qual dos concorrentes saíavencedor.

Assim como naquele dia, ameteorologia não foi amiga dosprodutores que, este ano, tiverammuitas dificuldades na explora-ção.

Mesmo assim, houve bonsexemplares a concurso e, se-gundo o júri, os dois melhorespertenciam a Filipe Couto Reis,que se sagrou vencedor destaedição. O produtor não estava àespera deste resultado, até por-que, numa iniciativa como esta,“é sempre inesperado”. “Só con-seguimos avaliar as característi-cas exteriores e quando o abrir

Bougado e Juventude em Festa “é para continuar”é que sabemos o que está lá den-tro. Além disso, também depen-de muito da avaliação do júri, por-que o que é bom para um, podenão ser para outro”, evidenciou.

O produtor explicou que osmelões que levou a concurso fo-ram escolhidos com base “nascaracterísticas exteriores, noestado de maturação e por te-rem sido produzidos em ramacompletamente verde”.

Segundo um dos elementosdo júri, Agostinho Areal, um me-lão para ser vencedor tem, an-tes de mais, de ter um “tomesverdeado” e “ser apimentado,sem deixar de ser doce”.

“Não foi fácil de avaliar” os me-lões a concurso, devido à seme-lhança de muitos dos exempla-res. “Havia sempre um melhor enão é por acaso que a pontua-ção bateu certo entre os mem-bros do júri. Por outro lado, ha-via melões que tinham um aspetomuito bonito e por dentro nãoprestavam”, relatou. AgostinhoAreal elogiou a persistência dosprodutores de “arriscarem a cul-tivar um produto que é difícil”.

O concurso do melão foi umadas atividades que exaltaram astradições da região, à qual sejuntaram o espetáculo de canta-

res ao desafio de Carlos Ribeiroe o concerto do grupo bougaden-se “A Rapaziada”.

Mas a festa também se fezcom e para a juventude. Na noi-te de sexta-feira aconteceu umdos momentos altos da iniciati-va, com a Festa das Cores. Opó colorido estava por todo o ladoe as tshirts brancas oferecidaspela autarquia tornaram-se numverdadeiro arco-íris para cente-nas de miúdos… e graúdos.

O Bougado e Juventude emFesta contou ainda com uma

noite de comédia, protagonizadapor Fernando Rocha, e por umdesfile de moda, no qual partici-param vários lojistas da fregue-sia.

Este ano, o orçamento da ini-ciativa foi diminuído relativamen-te às edições passadas. LuísPaulo, presidente da Junta deFreguesia, reconheceu que “acontenção de custos é uma rea-lidade”, porque “não fazia senti-do gastar o dinheiro que se gas-tava” e pela “nova realidade” ad-ministrativa, uma vez que Santi-

ago de Bougado está agregadoa S. Martinho. No entanto, ga-rante que a iniciativa “é para con-tinuar”. “Temos coisas a corrigir,como desinvestir numa área eapostar mais noutra, mas temosum ano pela frente para pensarmais nisso”, frisou.

Além da participação de DJque animaram as noites aos jo-vens, o evento também contoucom um torneio quadrangular,organizado em parceria com oCentro Associativo de Bairros.

Festa das Cores deixou juventude ao rubro no Souto de Bairros

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de agosto de 2014 Desporto 17

Na quarta-feira, o Trofense recebeu oAtlético para o jogo da 4.ª jornada do Gru-po D da 1.ª fase da Taça da Liga e venceupor 2-1.

Depois de uma primeira parte sem go-los, em que merecem destaque as inicia-tivas de Jordan Hamilton, aos 14 e 24 mi-nutos, e de Njengo, aos 36, do lado doTrofense, e de Quinaz, para o Atlético, asegunda parte foi bem mais emocionante.

Aos 64 minutos, o Atlético colocou-sena frente do marcador, com um tento mar-cado por Manuel Liz, mas em dez minu-tos o Trofense tratou de dar a volta ao re-sultado. O primeiro golo foi marcado porBrayan Riascos (75’) e o que confirmou a

Trofense garante passagemà 2.ª fase da Taça da Liga

reviravolta teve a assinatura de Nani (84’).Antes de cumprir o último jogo, o

Trofense já garantiu a passagem à 2.ª fase,no entanto o próximo adversário,Desportivo das Aves, ainda não tem ca-rimbada a continuidade. A partida realiza-se na Vila das Aves, no dia 20 de agosto,às 17 horas.

Porfírio Amorim, treinador da equipa daTrofa, valorizou “a reação extremamentepositiva depois de sofrer o golo”, mas quer“mais” do grupo, no que respeita à “atitudecompetitiva” para que “não se jogue sem-pre no mesmo ritmo”, sob pena de se tor-nar “previsível e facilmente anulado”.

Patrícia Pereira

Trofense e Tondela empa-taram a segunda jornada da2.ª Liga, que foi disputadaeste domingo, no estádio daTrofa. Já no dia 13 de agosto,Trofense tinha passado à pró-xima eliminatória da Taça daLiga.

Enquanto a primeira parte fi-cou marcada pelos quatro golosdo Trofense e Tondela, na segun-da registou-se duas expulsões.

O Trofense começou a ven-cer com um golo, aos cinco mi-nutos, de Dário, que completoubem um cruzamento de Rateira.À procura da primeira vitória nocampeonato, Bryan Riascos,após tirar do caminho Vítor Alvese Deyvison, aumentou a vanta-gem com um “chapéu” perfeito(25 minutos).

Mas, se o ataque trofensefuncionava bem, o meio-campopermitiu o crescimento doTondela, que ainda antes do in-tervalo conseguiu empatar.

Primeiro foi Tiago Barros a

Empate entre Trofense e Tondela

bater Diogo Freire (39 minutos),seguindo-se uma grande penali-dade convertida por Joel (45+2),

que castigou uma falta de Eduar-do Enrique.

A segunda parte ficou

protestos (70 minutos) e oTrofense foi alvo da falta de paci-ência do juiz setubalense, quemostrou o segundo amarelo aCostinha (73).

O treinador do Trofense,Porfirio Amorim, denotou os “35minutos de excecional qualida-de” do jogo da formação “contrauma equipa de grande valia”.Quanto ao resultado, o técnicoacha que “se aceita, embora gos-tasse de ter ganho”. “Uma equi-pa a ganhar 2-0, se um golo an-tes do intervalo já mexe, quantomais sofrer aos 47 o golo doempate. Entramos conscientesde que não ia ser fácil, de quenos tínhamos que organizar, masdepois sentimos os efeitos dodesgaste do jogo de quarta-fei-ra. Nesta altura é uma vantagema equipa não jogar a meio dasemana”, declarou.

Segundo Carlos Pinto, técni-co do Tondela, a equipa teve “umaentrada péssima no jogo”, masdepois “esteve melhor”, conse-guiu empatou e, na segunda par-te, teve “quatro ou cinco oportu-nidades em que podia ter mata-do o jogo, mas não matou”.

Dário marcou primeiro golo do Trofense

marcada por duas expulsões:Rúben Silvestre viu Bruno Paixãomostrar-lhe vermelho direto por

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 201418 Desporto

Cátia Veloso

As contas do Atlético Clu-be Bougadense foram aprova-das pela maioria dos sócios,mas a conta bancária está pra-ticamente a zero e a dívida acredores é de cerca de 25 mileuros. É com esta situação quea segunda maior associaçãodo concelho da Trofa sobrevi-ve e aguarda pelos apoiosautárquicos que deverão che-gar “a curto prazo”.

Uma assembleia extraordináriaconvocada pela segunda vez como principal ponto na ordem de tra-balhos: a aprovação das contas daépoca desportiva 2013/2014.

Os sócios do clube foramchamados a discutir e votar ascontas de uma época desportivaque, em meados de março de2014, ficou sem presidente, quese demitiu juntamente com maistrês elementos por alegadas “di-ferenças de ponto de vista coma restante direção”.

Depois de discutidas e “es-

Segunda maior associação da Trofa aguarda apoio das autarquias

Sócios do Bougadense aprovaram as contasclarecidas as dúvidas, as contasforam aprovadas por maioria coma abstenção de um sócio e o votocontra de um outro”, adiantou Hi-lário Duque, presidente em fun-ções do Clube de Santiago deBougado.

Quanto à nova época, HilárioDuque confirmou que “tudo estáa ser preparado para que, em se-tembro, todos os escalões de for-mação e o escalão sénior pos-sam começar a competir”.

Apesar das “enormes dificul-dades financeiras”, o clube “estáa tentar pagar a quem deve”, ten-do, inclusive, “planos de paga-mento para fazer face às dívidas”.O dirigente espera “poder contarcom o apoio da Junta de Fregue-sia de Bougado e com a Câma-ra Municipal da Trofa”, comquem reuniu “para dar conta dasdificuldades e das condições pre-cárias em que os atletas traba-lham, nomeadamente em termosde balneários e na dificuldade depagar as contas da luz e do gás,com a agravante de agora serobrigatório o clube a pagar à GNR

por cada jogo em casa”. Paraagravar a situação, “o piso sinté-tico que foi colocado necessitade uma manutenção urgente jáque tem vários anos de utiliza-ção sem a devida manutenção”,acrescentou. “Não temos dinhei-ro para fazer face a este investi-mento e solicitamos apoio à Jun-ta de Freguesia e à Câmara Mu-nicipal, pois este complexo é uti-lizado não só pelos nossos atle-tas, mas também por de outrasinstituições, nomeadamente ascrianças das escolas, assimcomo a própria Escola de Rugbyda Trofa que esteve aqui váriosmeses a treinar e a desenvolveratividades, sem que o AtléticoClube Bougadense cobrasse umcêntimo”, evidenciou.

Além dos mais de 120 atle-

tas que praticam futebol, esta co-letividade tem ainda a modalida-de de atletismo, “que tem trazi-do para a Trofa muitas medalhase taças, tendo inclusive a vence-dora da Taça de Portugal deMontanha, a atleta Deolinda Oli-veira que se sagrou tambémcampeã Regional de cinco milmetros”. Hilário Duque quis “tam-bém realçar que em, quase to-das as provas em que oBougadense tem participado,tem subido ao pódio em váriosescalões, o que dá um enormeorgulho e ânimo para continuara lutar contra as adversidadesque este ano o clube tem atra-vessado”. Além dos resultados,o responsável pela coletividadequer manter os jovens do conce-lho da Trofa ocupados, através

da prática desportiva e diversifi-car a oferta, porque o desportonão é só futebol: “Estamosinclusivamente abertos a parce-rias com outras instituições dafreguesia e também do concelhopara que mais crianças, jovense até seniores possam ocupareste complexo para a práticadesportiva”.

Hilário Duque está confianteno futuro e apela a toda a socie-dade civil, aos pais dos atletas eaos autarcas que apoiem oassociativismo. “Não é só deapoio financeiro que necessita-mos. Precisamos de pessoasque gostem do clube que nosajudem com patrocínios, que nãotêm necessariamente de ser emdinheiro”, concluiu.

Sócios aprovaram contas do clube de Santiago de Bougado

O plano de treinos para a época 2014/2015 do departamentode formação do Atlético Clube Bougadense já está definido e teminício a 18 de agosto.

Para os benjamins, traquinas e petizes, os treinos são à se-gunda e quarta-feira, pelas 18.30 horas, enquanto que para osinfantis e iniciados serão pelas 19.15 horas de segunda, quarta equinta-feira. Já pelas 19.15 horas de terça e sexta-feira e pelas20.30 horas de quarta-feira, há treinos para os juvenis e juniores.

João Mira, elemento das camadas jovens do Bougadense, adi-antou que os objetivos do departamento estão “enquadrados naformação”, tendo como lema “formar para ganhar”. Contudo, frisouque “não” querem “ganhar a todo custo”, mas sim “um processosustentado e corrente com as suas convicções”, preparando “osjovens para a exigência do futebol”. “Vai ser difícil para o Bougadenseter estado estes anos parado no tempo, por isso, convido todos osjovens a comparecer porque acreditamos neste objetivo. A novaépoca para todos os escalões começa em agosto e contamoscontigo”, referiu. Enquanto treinador de júnior, João Mira acrescen-tou que vai ser “uma ponte de continuidade para os seniores, queem alguns clubes ainda continuam a não apostar”. P.P.

Departamento de formaçãodo Bougadense sofre revolução

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de agosto de 2014 Desporto 19

Patrícia Pereira

Dezenas de ciclistas, par-ticiparam na prova de resis-tência que durou três horas,na freguesia de Guidões. Ini-ciativa estava inserida nas co-memorações dos 50 anos doGuidões Futebol Clube.

Nove quilómetros e 600 me-tros. Este era o perímetro do cir-cuito montado pela AssociaçãoCultural Desportiva de Ciclismo(ACDC) da Trofa para as 3 Ho-ras de Resistência de BTT deGuidões, que se realizou na tar-de de sábado. Pela frente, osparticipantes tiveram que enfren-tar um percurso “bastante duro”com “muita montanha” e também“um bocadinho de estrada” paraque os ciclistas possam “descan-sar um bocado”.

O campeão Nacional, Gonça-lo Amado, foi o mais forte, aoconseguir completar o maior nú-mero de voltas do circuito ao lon-go das três horas. Em entrevista

Prova de Resistência em Guidõesno aniversário do clube

ao NT, o vencedor afirmou queesta foi “uma prova excelente”,em que “as três horas de resis-tência valeram para treinar paraa Taça do Mundo, em França, eo Mundial, na Noruega”. “O per-curso estava cinco estrelas, es-tava duro, um bocado de estra-da, mas foi bom. São três horasdá sempre para treinar, foi bas-tante boa”, mencionou.

Já os juniores e os Mastersfemininos apenas tiveram umahora de prova. A correr no con-celho onde reside, o júnior JoãoVeloso decidiu participar para “vercomo se sentia”, sem “nuncaimaginar chegar ao pódio”, o queo deixou “contente”. “Achei-amuito dura, uma prova muito bemfeita, com corredores muito du-ros, mas correu bem. Foi muitobom, nunca pensei que corres-se muito bem”, afirmou

José Ribeiro, da ACDC Trofa,mostrou-se satisfeito com o nú-mero de participantes e desta-cou que esta foi “a realização demais uma corrida e mais um pro-

jeto que está a ser concretiza-do”, para “divulgar o ciclismo naTrofa” tal como tinham “prometi-do”. Quanto ao valor do prémio,de mil euros a distribuir pelostrês classificados de cada esca-lão, José Ribeiro denotou que foi“um chamariz” para os atletas.

A próxima iniciativa estáagendada já para o dia 6 de se-tembro e será “uma prova quase

inédita na região”, em que osparticipantes têm “três horas deresistência”, que será “feita nocentro à noite”. Inserida nas co-memorações do Guidões Fute-bol Clube, a prova de resistênciafoi uma das iniciativasdesportivas organizadas. O res-ponsável pela comissão adminis-trativa da associação, JoaquimFerreira, agradeceu “a todos os

“Obrigado capitão CélioSousa meia vitória é tua. Obri-gado equipa, grande trabalho”.Na primeira prova de regresso dopelotão nacional da Volta a Por-tugal, o trofense Daniel Silva, acorrer pela Rádio Popular OndaBoavista, venceu a 14.ª ediçãodo Grande Prémio de Mortágua,prova de 107 quilómetros.

A prova ficou marcada por “umconstante sobe e desce”, tendosido apenas “um grupo restritoque discutiu o triunfo, com Daniel

Daniel Silva vence GrandePrémio de Mortágua

Silva a superiorizar-se a um cor-redor da casa, o natural deMortágua Bruno Sancho (BancoBIC-Carmim)”, completando aprova em 02:46.02 horass, se-gundo avançou fonte da Federa-ção Portuguesa de Ciclismo. Oterceiro classificado foi Rafael Sil-va (Efapel-Glassdrive).

A Rádio Popular- Onda-Boavista ganhou por equipas,enquanto a Liberty Seguros/Fei-ra/KTM foi a melhor formação declube. P.P.

Vencedores de elite da prova de resistência

Não é o primeiro, não é o se-gundo, nem o terceiro e provavel-mente não será o último veículoem plena rotunda do catulo, gal-gar o separador “traiçoeiro” recen-temente construído.

Em plena faixa de rodagem,que apanha qualquer um despre-venido, os veículos acabam in-variavelmente suspensos emcima do separador que, por ter aforma geométrica de uma bana-na muito tem dado que falar, as-sim como muitos prejuízos edores de cabeça aos auto-mobilistas.

Breves

O alerta soou pelas 17.20 ho-ras de sexta-feira, 15 de agosto,para um incêndio florestal, queocorreu no lugar de Rindo, emCovelas que foi extinto por voltadas 00.10 horas, depois de terconsumido três hectares demato. No local estiveram 47 bom-beiros de três corporações,BMIF (Brigada Municipal Incên-dios Florestais), sapadores flo-restais e afocelca, que contaramcom o apoio de um helicóptero.

Incêndio consumiutrês hectares

participantes, e quem ajudou afazer esta iniciativa”, que, na suaopinião, “correu bem e ninguémse aleijou, é o que interessa nociclismo para além do convívio”.

No início do mês de setem-bro, a comissão administrativavai fazer “uma apresentação pú-blico” de um “projeto para os pró-ximos dois anos”, e que vai ha-ver “novidades”.

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 201420 Desporto

Patrícia Pereira

Um dia antes de se cele-brar o Dia Internacional daJuventude, o Município deSanto Tirso aprovou por “una-nimidade”, em reunião públi-ca de Câmara no dia 11 deagosto, o regulamento do Or-çamento Participativo Jovem(OPJ) dirigido a “todos os quetenham entre 12 e 30 anos”,em que “as escolas e as asso-ciações jovens serão um dospúblicos-alvo prioritários”.

Quem reside no concelho deSanto Tirso vai poder apresentaroficialmente propostas para oOPJ “durante o mês de setem-bro”. Pela primeira vez, este ins-trumento vai ser utilizado pelo

A União de Ciclismo da Trofa(UCT) participou no GrandePrémio de Rendufe e Barcelos,nos dias 9 e 10 de agosto, orga-nizadas pela Associação de Ci-clismo do Minho.

A equipa da Trofa foi constitu-ída pelos iniciados Lara Pereira,Francisco Pereira, João Dias,Francisca Pereira e João Cunha,pelos infantis Beatriz Martins e

Santo Tirso lança Orçamento Participativo Jovemexecutivo municipal com vista “apromover a participação dos jo-vens na definição e execução daspolíticas públicas do município”.

Segundo Joaquim Couto, pre-sidente da Câmara Municipal deSanto Tirso, o regulamento apos-ta “numa ampla divulgação, deforma a contar com um grandenúmero de participantes eprojetos”, considerando que oOPJ “é um instrumento muitoimportante para a promoção dodiálogo e da aproximação dosjovens ao poder político, numavisão cívica e de responsabilida-de comunitária”, na linha do quetêm sido as políticas públicaspara a juventude seguidas pelaCâmara.

A importância dada pelaautarquia de Santo Tirso a esta

medida reflete-se na dotaçãopara o OPJ, com “cerca de 120mil euros, um dos maiores dopaís”. Os projetos nas áreas doUrbanismo, Desporto, Ação So-cial, Saneamento, Espaços Pú-blicos e Espaços Verdes, Mobi-lidade e Acessibilidades, Turis-mo e Promoção Económica se-rão algumas das vertentes valo-rizadas nas propostas a apresen-tar a partir de setembro.

O regulamento arranca deimediato no terreno, nomeada-mente com a organização devárias sessões públicas. A fasede apresentação de propostas

será de setembro a 31 de outu-bro. “Vamos apostar numa fortedivulgação do OPJ, de forma agarantir uma ampla participação.É a primeira vez que este instru-mento é utilizado em Santo Tirsoe sabemos que as pessoas nãoestão ainda sensibilizadas paraa necessidade de participaremativamente nestas matérias.Queremos chegar ao fim do pro-cesso com um número de pro-postas razoáveis e de qualidade”,mencionou Joaquim Couto.

A participação dos jovens, nafase de planeamento e de elabo-ração dos projetos, deverá ser

concretizada em assembleiasparticipativas, através do envol-vimento das escolas e do movi-mento associativo jovem.

Depois da entrega das pro-postas, a comissão técnica deanálise terá até ao final de no-vembro para anunciar o ou osprojetos vencedores. Entre oscritérios de avaliação das pro-postas, estarão itens como “aabrangência do projeto, o seuenquadramento no plano de de-senvolvimento estratégico do mu-nicípio ou a possibilidade de can-didatura do mesmo a fundos co-munitários”.

Orçamento participativo jovem pela 1ª vez em Santo Tirso

Ciclistas trofensesbem classificados em Braga

José Barbosa e pelos juvenisAfonso Couto. Segundo BrunoCunha, da UCT, no GrandePrémio de Rendufe a equipa mos-trou-se “bastante homogéneanos resultados obtidos com des-taque para a vitória da iniciadaFrancisca Pereira e top 10 paraJoão Dias e Francisco Pereira”.Já no escalão de infantis, BeatrizMartins obteve o segundo lugar.

A prova do Grande Prémio Ci-dade de Barcelos realizou-se comchuva, o que tornou “o circuitobastante perigoso”. Contudo, se-gundo Bruno Cunha, “a equipaadaptou-se a essas condições” eos iniciados Francisca Pereira eJoão Dias alcançaram a 2.ª e 7.ªposições. “Após uma queda”,Beatriz Martins ainda obteve “umhonroso 4.º lugar”. P.P.

O trofense Rui Pedro Silvanão conseguiu terminar a mara-tona do Campeonato da Europade Atletismo, na prova que serealizou este domingo, 17 deagosto.

Em mensagem deixada nasua página do Facebook, RuiPedro Silva afirmou que “vida demaratonista é mesmo assim”,em que “por vezes não” se con-segue “controlar o corpo”. “A par-tir dos 30 quilómetros comeceia ter muitas dores musculares.Queria muito ter chegado ao fimfosse que classificação fosse,mas foi impossível. Agora é des-cansar e pensar nos próximosobjetivos. Obrigado pela vossaforça”, frisou.

Na maratona, Ricardo Ribasfoi o português melhor classifi-cado na prova, tendo-a termina-do no 10.º lugar, com o tempode 2:15:43 horas, a quase cincominutos do vencedor, o italiano

“Dores musculares”impedem Rui Pedro Silvade terminar maratona

Daniele Meucci (2:11:08). JoséMoreira (2:24:43) foi 39.º, en-quanto Hermano Ferreira e RuiPedro Silva não concluíram opercurso.

P.P.

Direitos reservados

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de agosto de 2014 Região 21

Cátia Veloso

Passavam alguns minutosdas 17 horas de quarta-feira,quando o alerta foi dado. Umincêndio na Felpinter, fábricade confeção e comercializa-ção de artigos de felpo, emS. Martinho do Campo, conce-lho de Santo Tirso, deflagrouno armazém e durante horasconsumiu um terço da unida-de industrial. As chamas atin-giram ainda a zona da confe-ção.

Dezenas de pessoas concen-traram-se em frente à fábrica e ocenário de destruição preocupouvários funcionários que gozavamo segundo dia de férias e recea-vam pelo posto de trabalho. Há29 anos a laborar naquela em-presa, Carla Costa “não” queria“acreditar” no que estava diantedos olhos. “Fomos surpreendi-dos”, afirmou, sem esconder quetemia pelo emprego.

Sílvia Martins, com a voz em-bargada, dizia que “este é o ga-nha-pão” de muitas pessoas, fa-mílias até, e a colega AdelaideMendes, funcionária há 31 anos,nem “queria imaginar” um futuro

Incêndio em fábrica de confeção de têxteis-lar

no desemprego.Joaquim Couto, responsável

pela Proteção Civil Municipal deSanto Tirso, mostrava-se preocu-pado com aquilo a que chamoude “tragédia”. “Esta é uma zonade concentração de grandes em-presas na área têxtil e, pelo quesei, esta fábrica estava a admitirpessoal com alguma frequênciae o nível de encomendas erabom”, frisou.

Mais de uma dezena de cor-

porações de bombeiros do distri-to do Porto estiveram no local acombater o fogo, numa tarefa queobrigou à mobilização de “30meios” e mais de cem agentesda Proteção Civil. Segundo CarlaMaia, engenheira de segurançada Felpinter, a fábrica “estava pa-rada” e no interior estavam “al-guns trabalhadores a fazer manu-tenção”, que não sofreram quais-quer ferimentos.

Ainda durante a noite, os sol-

dados da paz combatiam as cha-mas, cercando-as na zona des-truída, para que não alastrassempara as áreas contíguas. Segun-do Carla Maia, ficou destruída“cerca de 20 a 25 por cento dafábrica”, correspondente ao ar-mazém de fio, onde começou oincêndio, a confeção e escritóri-os. A tinturaria e a tecelagem,áreas sensíveis da unidade indus-trial ficaram “intocáveis”, afirmou.

Cerca de duas horas depois

do início do incêndio, uma parteda parede da fábrica ruiu e, maistarde, outra também desabou.Joaquim Faria, comandante dosBombeiros Voluntários da Viladas Aves, garantiu que os ope-racionais “já sabiam que aquiloia ruir”, pelo que “tomaram as de-vidas precauções para que nãohouvesse feridos”. A “muita car-ga de combustível, os ventos e aelevada temperatura” foram ad-versários difíceis de combaterdurante o fogo, adiantou.

Apesar da preocupação visí-vel nos rostos dos populares quese concentraram na entrada dafábrica, os postos de trabalho“não estão em causa”, garantiuCarla Maia. “A empresa reinves-tiu há pouco tempo e vai voltar areinvestir, colocando a confeçãoa trabalhar em setembro, normal-mente”. A porta-voz da empresaafirmou que a Felpinter “tem ou-tro local com 20 a 30 mil metrosquadrados de área coberta”, a“cerca de 200 metros” da unida-de fabril, onde colocará essedepartamento.

A Felpinter emprega 387 pes-soas e trabalha essencialmentena confeção de toalhas de ba-nho e de rosto.

Mais de uma dezena de corporações de bombeiros combateram as chamas

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt 18 de agosto de 201422Atualidade

É com o inconformismo e a tristeza de quem tenho assistido aolongo dos últimos anos à partida de dezenas de amigos, conheci-dos e familiares de Portugal em busca de melhor sorte no estrageiro.Ainda hoje tive a notícia que mais dois amigos de longa data estãode malas feitas rumo a uma nova “aventura” proletária no estrangei-ro. Trabalhadores de fibra, empenhados e estudiosos, em que adimensão das suas mentes e o poder das suas ideias não sãocompatíveis com a mediocridade, o amorfismo e o status quo insta-lados em Portugal. Quando ficar é murchar a única alternativa épartir.

Nas conversas de despedida que fomos tendo, verifiquei haverdenominadores comuns que justificam o êxodo. Contrariamente aoque esperava, não é falta de emprego a condição maior para a saí-da. O que verdadeiramente acende o rastilho que despoleta a vonta-de de fuga é o total descontentamento com a atual situação dopaís, a falta de esperança no futuro, as precárias e exploratóriascondições laborais cada vez mais enraizadas, mas sobretudo, atotal descrença no sistema político e nas estratégias seguidas pelopaís. Desvaneceu-se a esperança no seu próprio país. Os vaziosapelos ao patriotismo já não os iludem nem os motivam. Necessi-tam de mentiras novas.

Todos jovens. Todos com desânimo. Todos com a vontade deuma ida sem regresso. Será a constituição de uma nova vida, longedo país que os convidou a emigrar. Com ressentimentos e sem otípico depósito das poupanças em Portugal. Gente que sabe pen-sar, que prefere o desconforto da exploração temporária, por vezesaté a incerteza da ilegalidade num qualquer país estrangeiro, aototal debalde de um país a saque, sem rumo e sem futuro.

O rebentar do caso BES, enquanto o Sr. Primeiro Ministro esta-va a banhos na Manta Rota e o Sr. Vice Primeiro Ministro submergi-do durante a tempestade num qualquer submarino, mas semprecom o periscópio de fora, não auguram nada de bom para o país.Todos sabemos que na densa neblina levantada pelo caso BESestá implícita a certeza de décadas de mais e maiores sacrifíciospara os trabalhadores e para os contribuintes. Ao meio milhão dejovens que Portugal perdeu ao longo da última década, segundo osdados do INE, juntar-se-ão mais umas centenas de milhar (se nãomilhões) ao longo dos próximos anos. Cumprir-se-à um dos princi-pais desígnios do atual governo: o de ver os seus jovens emigrados,explorados e bem longe das suas zonas de conforto e das suasfamílias. Atordoados, espalhamo-nos pelo Mundo. Parecemos cadavez mais um povo sem pátria. Os “parceiros” europeus, africanos easiáticos agradecem a mão de obra qualificada e barata que lhesproporcionamos.

Não podemos ignorar as consequências a médio e longo prazoque esta estúpida sangria de jovens, recursos humanos altamentequalificados terá no país nas próximas décadas. O conforto mo-mentâneo que a emigração convidada concede ao atual governo(que por essa via consegue diluir parcialmente os reais e desastro-sos números do desemprego), serão o calvário dos governos e dasustentabilidade das gerações futuras.

Portugal precisa de jovens e novas políticas. De um novoparadigma de desenvolvimento. Está cada vez mais claro que osistema capitalista desenfreado assente na desregulação, que go-vernou, apodreceu e esvaziou Portugal ao longo das últimas déca-das está a morrer. Não de Ébola mas de ganância. É este o timingpara ter coragem e escolher mudar de rumo. É imperativa uma reaçãopopular capaz de travar o desastre da desertificação juvenil. É ne-cessária visão e vontade para inverter os caminhos que hoje noslevam novamente a Clermont-Ferrant, Larrochette, Manchester,Bradford, Zermatt, Oslo, Schwabisch Hall, Newark, Abu Dhabi, Xan-gai ou até a uma das cidades mais caras e corruptas do mundo,Luanda.

Gualter CostaCoordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa.

[email protected]

Patrícia Pereira

A Comissão Política Con-celhia do Partido Social De-mocrata (PSD) de Santo Tirsoreuniu-se com o Conselho deAdministração do CHMA, quegarantiu a continuidade doserviço de Obstetrícia em VilaNova de Famalicão.

“O serviço de Obstetrícia ins-talado na unidade de Famalicãonão vai encerrar”. A garantia foidada pelo Conselho de Adminis-tração do Centro Hospitalar Mé-dio Ave (CHMA), durante a reu-nião com Andreia Neto, presiden-te do PSD de Santo Tirso e depu-tada da Assembleia da Repúbli-ca (AR), e Alírio Canceles, coor-denador da equipa de vereadores.

O presidente do Conselho deAdministração, Américo dosSantos Afonso, explicou que na“portaria que tem estado no cen-tro das atenções, não sugerequalquer reorganização da redehospitalar, limitando-se areferenciar os hospitais do SNS”.“Aliás, o plano estratégico apre-sentado pelo CHMA e aprovadopela tutela, incluiu a manutençãodo serviço de obstetrícia. O pla-no apresentado salvaguarda amanutenção da atual prestaçãode cuidados, assim como tam-bém considera o alargamento emelhoria de cuidados de saúdeem função das necessidadesevidenciadas pela população”,

PSD de Santo Tirsogarante queCentro Hospitalarmantém obstetrícia

pode ler-se no comunicado envi-ado à imprensa pelo PSD deSanto Tirso.

Ainda no comunicado, aconcelhia social democrata deSanto Tirso afirma estar “satis-feita com a qualidade e quanti-dade da informação recolhidanesta reunião, e com a certezaque tudo está a ser feito paravalorizar, melhorar e diversificaros serviços prestados nas uni-dades de Santo Tirso e deFamalicão do CHMA”.

“O PSD de Santo Tirso relem-bra que foi o anterior governo queencerrou o serviço de Obstetrí-cia de Santo Tirso, curiosamen-te com o aval do atual presiden-te de câmara Joaquim Couto, naaltura deputado da AR (como sepode ver na I série, nº 114 do Di-ário da Assembleia da Repúbli-ca de 21 de abril de 2006)”, de-notaram, enumerando que foi“também no anterior governo queo Hospital de Santo Tirso perdeuos serviços de neonatologia, aurgência de Ginecologia, bemcomo os serviços de pediatria”.

Os sociais democratasacrescentam ainda que se “as-sistiu à desqualificação da urgên-cia, que passou de médico-cirúr-gica para básica”, que “o blocooperatório passou a ser usado sópara cirurgias programadas e osserviços de Laboratório, no querespeita às transfusões de san-gue passaram parcialmente paraa unidade de Famalicão”.

O arquivo Municipal Alberto Sampaio de Vila Nova de Famalicãoirá inaugurar as suas atividades com a visualização do filme“Famalicão” realizado por Manoel de Oliveira, na década de 40. Naprimeira iniciativa do serviço educativo 2014-2015, marcada para odia 3 de setembro, às 15 horas, haverá ainda um espaço reserva-do para um diálogo com o famalicense Manuel Sampaio, que aos94 anos relembra “como se fosse ontem”, os dias das filmagens,em que serviu de cicerone ao cineasta.

A atividade destina-se ao público adulto e sénior e tem comoobjetivos “conhecer, através do olhar do cineasta Manoel de Olivei-ra, o concelho e da vila de Famalicão na década de 40 do séculoXX nos seus diversos aspetos, nomeadamente, histórico,etnográfico, económico, cultural e social.”

Serão realizadas mais duas sessões a 7 de janeiro e 6 de maiode 2015, para além da sessão de 3 de setembro. Os interessadosdevem enviar a sua inscrição para o e-mail [email protected].

�Famalicão� de Manoel de Oliveirainaugura atividades do Arquivo Municipal

O caminho paraClermont-Ferrant

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www.onoticiasdatrofa.pt18 de agosto de 2014 Região 23

A colocação de uma nova sinalética vai ajudar os visitantes achegar aos museus de Vila Nova de Famalicão, descobrindo lo-cais de referência da cultura famalicense.

A iniciativa surge da Rede de Museus de Vila Nova de Famalicão,criada em novembro de 2012, que “visa projetar a imagem de ummunicípio dinâmico e potenciar o seu património cultural comoproduto turístico de excelência”. Neste âmbito foi já desenvolvidoum trabalho que tem permitido a coordenação de atividades e aarticulação de horários, explorando ao mesmo tempo a mais-valiaturística e cultural dos vários espaços.

“Num período marcado pelo retorno de emigrantes e pelo au-mento do número de turistas que escolhem Vila Nova de Famalicãopara umas férias tranquilas e retemperadoras, não poderia ser maisoportuna a colocação desta sinalética cuja imagem é agora homo-génea. Os 13 equipamentos que integram a Rede de Museus mu-nicipal são lugares incontornáveis do património histórico concelhio.São verdadeiras caixas fortes da identidade famalicense onde estápreservada a cultura popular e presente a memória coletiva”, avan-çou fonte da autarquia.

O concelho famalicense tem mais mais de dez museus. P.P.

Patrícia Pereira

A nova apólice de seguroabrange “471” soldados dapaz das corporações dos Bom-beiros Voluntários de SantoTirso (“Vermelhos”), Bombei-ros Voluntários Tirsenses(“Amarelos”) e BombeirosVoluntários de Vila das Aves,envolvendo um investimentoda Câmara de Santo Tirso de“cerca de 18 mil euros”.

“Apesar dos constrangimen-tos orçamentais por que passaa Câmara, temos vindo a fazer,desde o início do mandato, umesforço no sentido de procurardar as melhores condições àstrês corporações de bombeirosde Santo Tirso, com um papelincontornável na comunidade”.Esta foi a justificação dada porJoaquim Couto, presidente daCâmara Municipal, para justificara decisão de melhorar conside-ravelmente os seguros contra

Seguro para despesasde tratamento dos bombeirossobe “344 por cento”

acidentes pessoais dos bombei-ros.

Os capitais referentes às co-berturas das despesas de trata-mento por acidente dos bombei-ros das três corporações de San-to Tirso “aumentaram 344 porcento”. Com a nova apólice deseguro feita pela Câmara, os ca-pitais seguros, no caso da cober-tura de despesas de tratamentopor acidente, passam a ser de“50 mil euros, contra os cerca de14 mil anteriormente em vigor”.Também os capitais por morte ouinvalidez permanente por aciden-te “subiram exponencialmentecom o novo seguro”, fixando-seagora nos “150 mil euros”, regis-tando-se, neste caso, “um au-mento da cobertura na casa dos27 por cento”.

Aumento superior teve a co-bertura relacionada com a inca-pacidade temporária e absolutaem caso de acidente por partedos bombeiros pertencentes àstrês corporações existentes no

concelho. O novo seguro prevê“um capital de 75 euros, o quecontrasta com os cerca de 53 eu-ros definidos na apólice que vigo-rou até maio último”, tendo a su-bida atingido “os 30 por cento”.

“Mesmo antes de o novo qua-dro normativo que regulamentaas condições mínimas, as quan-tias e os riscos do seguro con-tra acidentes pessoais dos bom-beiros entrar em vigor, já a Câ-mara havia tomado a decisão deir além do que estabelecia a leino que aos capitais de cobertu-ra diz respeito. O reforço, muitosubstancial, da apólice dos se-guros que cobrem a atividade dosbombeiros é a prova inequívocade que a Câmara está atenta aosproblemas dos agentes de Prote-ção Civil do concelho e empenha-da em melhorar as condições detrabalho de quem está no terre-no a prestar um serviço de gran-de relevância para as popula-ções”, mencionou.

Novasinaléticaajudaa descobrirmuseus

NecrologiaS. Martinho de BougadoJosé Mário da Silva Pereira. Faleceu no dia 7 de agosto, com 57anos. Divorciado

Adrião da Cunha Miranda. Faleceu no dia 8 de agosto, com 79anos. Casado com Eulália Flora Cardoso

Santiago de BougadoAmbrosina Moreira de Araújo. Faleceu no dia 10 de agosto, com84 anos. Viúva de José de Azevedo Ferreira

Falecimentos realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

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