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ANO 15 / Número 261 / Edição de Março de 2013 / New York - USA ANO 16 / Número 272 / Edição de Fevereiro de 2014 / New York - USA
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Edição 272

Mar 07, 2016

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Edição Fevereiro 2014
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ANO 15 / Número 261 / Edição de Março de 2013 / New York - USAANO 16 / Número 272 / Edição de Fevereiro de 2014 / New York - USA

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2 7 ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!

Expediente:Autor & Editor:Helio Dos Santos FilhoDesign Gráfico:Carlos FernandesRevisão de Textos:Dora Garcia

CONTATOS COM NOSSA REDAÇÃO:Cartas ao Editor Helio dos Santos Filho38-05 Broadway, Suite 200-B Astoria- New York, 11103Tel: (347) 239-6700 (347) 600-5347 (347) 985-9251website: www.omensageiro7.come-mail: [email protected]©2013 by Santos Production All Rights Reserved

Os artigos, mensagens e estudos publicados neste Jornal, por cada autor, não

deste Jornal. Cada escritor

O Mensageiro7 newspaper is a monthly publication in Portuguese. Reproduction in whole or in part without permission is strictly prohibited. The Publisher makes every effort to ensure the accuracy of the information given in the editorial and advertising pages of O Mensageiro7 newspaper; but accepts no responsibility for erros or omissions for claims made in any section of this newspaper. Printed in the United States of America.O Jormal O Mensageiro7 é uma publicação mensal em Português. Reprodução parcial ou total do contexto da publicação sem a devida permissão é expressamente proibida. O Jornal O Mensageiro7 não se responsabiliza por inserção de fotos, logos, slogans, erros ou omissões por parte dos anunciantes ou informações fornecidas por terceiros, editadas em qualquer parte desta publicação. Impresso nos Estados Unidos da América do Norte.

Editorial

Na Bíblia está escrito:"Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois tudo o que o homem semear, isto também ceifará". (Gálatas 6:7)JOHN LENNON:Ao dar uma entrevista a uma revista americana, dis-se: "O cristianismo vai se acabar, vai se encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo". (1966) Lennon foi baleado por um dos seus fãs.TANCREDO NEVES:Na ocasião da campanha presidencial, disse que se tivesse 500 votos do seu partido (MDB), nem Deus o tiraria da presidência da república.Os votos ele conseguiu, mas o trono lhe foi tirado um dia antes de tomar posse. BRIZOLA:No ano de 1990, na campanha presidencial, disse que aceitava até o apoio do demônio para se tornar presidente.A campanha, quando acabou, apontou Collor como presidente e não mostrou Brizola nem em segundo lugar. O CONSTRUTOR DO NAVIO TITANIC:O construtor do maior navio de passageiros de sua época, no dia de lançá-lo ao mar, respondeu o se-guinte, para uma repórter que lhe perguntou a res-

afunda este navio".O Titanic afundou após bater num iceberg, matando centenas de passageiros. Foi o maior naufrágio de um navio de passageiros no mundo.

MARILYN MONROE:

Foi visitada por Billy Graham durante a apresentação de um show. Ele, um pregador do Evangelho, na épo-ca havia sido mandado pelo Espírito Santo àquele lu-gar, para pregar a Marilyn. Porém ela, depois de ouvir a mensagem do Evangelho, disse: "Não preciso do seu Jesus."

Uma semana depois foi encontrada morta em seu apartamento.

BON SCOTT:

Ex-vocalista do conjunto AC/DC. Cantava no ano de 1979 uma música com a seguinte frase: "Don´t stop me, I´m going down all the way, on the highway to hell" (Não me impeça... Vou seguir o caminho até o

No dia 19 de fevereiro de 1980, Bon Scott foi encon-

Outros:

Certa jovem estava saindo com seus amigos para um

a excessiva empolgação dos jovens, disse-lhe: "Vai -

deu: "Só se Ele for no porta-malas, mãe, pois no car-ro não cabe mais nada". E saíram rindo.

Na viagem de ida, envolveram-se num grave aciden-te. Todos morreram, porém, nada do que estava no porta-malas sofreu qualquer dano. Nem mesmo um só ovo se quebrou na caixa de ovos que eles esta-vam levando.

Autor desconhecido - É desconhecido, porém os epi-sódios aqui, todos são bem conhecidos.

Receba esta mensagem, e saiba que se você está brincando com Deus, muito cuidado, pois Dele não se zomba ou se brinca.

Helio Dos Santos Filho - Editor

COLUNAS NO MENSAGEIRO7ADORAÇÃO E LOUVORBÍBLIACRÔNICACURIOSIDADESDEVOCIONALDISCIPULADOECONOMIAEDITORIALEDUCAÇÃOEMPRESÁRIOSENTREVISTAESCATOLOGIAESPORTESEVANGELISMOFAMÍLIAFONOAUDIOLOGIAGOTA DE ENCORAJAMENTOHISTÓRIAHOMENS DA BíBLIAIDOSOIGREJAIMIGRAÇÃOJORNALISMOJUVENTUDEMATÉRIAMENSAGEMMISSÕESMULHERMÚSICAPASTORPASTORALPOLÍTICAPRAZER DA PALAVRAPREVENÇÃO CONTRA AS DROGASPROFECIASPSICOLOGIAREPORTAGEMSAÚDE FÍSICASAÚDE ORALSEGUROSTOCHA - COMUNICANDO A LUZTURISMOVIDA CRISTÃ

DE DEUS NÃO SE ZOMBA

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37FAMÍLIA

Para umas famílias (a maioria ?) a caminhada da vida é penosa, muito difícil. Para outras, nem tanto. Umas, aprenderam facilmente as regras básicas, as soluções. Outras percorrem até hoje uma estrada esburacada, que torna a jornada muito tumultuada e sem prazer.A umas e outras recomendo, com frequência, este ou aquele livro de Gary Chapman. Dele, talvez o livro mais conhecido seja “As cin-co linguagens do amor”. Como conselheiro cristão, tais li-vros me têm sido muito úteis. Re-comendo todos.DESPERATE MARRIAGES (Zondervan, 1998), para minha surpresa, não parece ser tão co-nhecido. É uma pena, pois trata de assun-tos importantíssimos; no fundo, todo o conteúdo é um convite para que os casais aprendam a movimentar-se na direção da es-perança e cura no ralacionamen-to.A verdade é que TODOS os ca-samentos, por mais feridos e des-moronados que se encontrem, têm disponível a chance de ser

curados e reconstruídos. Resta saber até onde chega a vontade para que isto aconteça. Aceitar a realidade da existência de problemas é o primeiro passo para a cura. Você sabe: um do-ente só poderá vir a ser curado, quando ele reconhecer que está doente. Só assim aceitará ser medicado.Os passos que conduzam a so-luções dentro de uma família ou casamento desajustados, proble-máticos, não são fáceis. Com frequência, as pessoas se tornam especialistas em machu-car mais e mais, cavando mais fundo o poço da desgraça. São raros, mas muito honrosos, os casos daqueles que se esfor-çam na busca de soluções amo-rosas, dentro de um quadro de guerra.Admiro a maneira curta e objeti-va como G. Chapman expôe mi-tos e fatos a este respeito. Estes mitos são, na maioria das vezes, (in)verdades da nossa cultura, que amordaçam e escravizam as

-mações a seguir (G. Chapman, Desperate Marriages, pág. 18):

Moura Gonçalves

CasamentosDesesperados

Continua na página 4

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4 7 FAMÍLIA

1 – O ambiente onde me en-contro determina meu es-tado de espírito;2 – As pessoas não podem mudar;3 – Num casamento em desespero, tenho apenas duas opções: resignar-me com uma vida miserável... ou pular fora do casamen-to;4 – Para algumas situações não há solução – e a minha situação é uma delas.

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1 – O ambiente onde me encontro NÃO DETERMINA meu estado de espírito;2 – As pessoas PODEM MU-DAR;

3 – Num casamento em desespero, NÃO TENHO APENAS DUAS OPÇÕES: resignar-me com uma vida miserável... ou pular fora do casamento; existem ou-tras...

4 – HÁ SOLUÇÃO, SIM - e a minha situação é uma de-las.

Counselor

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57FINANÇAS

"Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu per-di tudo; mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo."Recentemente uma jornalista apareceu com esta intrigante per-gunta que não quer calar: “pode

próspero?” Antes de tocar nesta pergun-ta preciso abordar sobre alguns conselhos venenosos que vêm sendo lançados aos ouvidos de muitos inocentes e ingênuos na Palavra de Deus.

“ou você vive para Deus ou ao deus ‘Mamom’, MT. 6.24.

-gumentam que se todos seme-

-

toda a dinheirama.

Deus que pregam como os cren-Atos 17. 10-12).

a Palavra. Tais pregadores Bere-

Deus podem viver dignamente

--

mente.

para justiça Gn. 12.1-4; Deus o prosperou como as estrelas dos

Gn.13.2)Trabalhar com toda honestidade.

-

Gn. 2.15).-

Saber repartir com amor e alegria.

PV.3.8-9).

você congrega e se alimenta es-

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-ta.

Ivonildo TeixeiraViva melhor com suas

Finanças e seja feliz

Continua na página 7

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6 7 ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!

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77FINANÇAS

Segundo, Tenha um coração ge-neroso! Compartilhar o pão, a roupa, o calçado, obras missionárias den-tro de suas posses, (PV.11.24-25. LC. 6.38).Ofertar a quem Deus colocar em seu coração, começando, claro em“Jerusalém”, sua casa com sua família, sua igreja, institui-ções, depois, “Judéia, Samaria e

At. 1.8).Viva dignamente com a sua famí-lia. Aproveite viajar, passear, co-nhecer novos lugares, saboreie os pratos deliciosos tão sonha-dos, cuide bem da sua casa e do vestuário, mas nunca façam deles “um altar a Mamom”, (MT.6.24).Aplicar. O que sobrar deposite. Se der, faça uma aplicação. Poderão aparecer algumas “sur-presas” em sua casa, doenças, viagem de ultima hora, alguém faleceu, desemprego, etc. Colocar a Jesus como o Senhor do seu coração. Nunca coloque o dinheiro como o tesouro da sua vida! Todos personagens que quebra-ram esse princípios (Judas, Acã, o jovem rico, Elimas, o mágico) e

tantos outros foram tão infelizes e sucumbiram!

Agradecer a Deus pelas dádivas e por todas as adversidades, se porventura vier! Em tudo daí Gra-ças, (I Tess.5.18).

"Quando se perde riqueza, di-nheiro, nada se perde; quando se perde saúde, perde-se muito; quando se perde o caráter, perde--se tudo." Atente para isso, viva saudável e feliz com Jesus e com

Ivonildo Teixeira: Pastor e Es-pecialista na área de Finanças Bíblicas

Continuação da página 5

"Quando se perde riqueza, dinheiro, nada se perde; quando se perde saúde, perde-se muito; quando

se perde o caráter, perde-se tudo." Atente para isso, viva saudável

e feliz com Jesus

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8 7 IDOSO

Augustus Nicodemos Lopes

Idoso,mas Feliz

Continua na página 9

A velhice é um dos períodos mais difíceis da vida. Além de uma maior vulnerabilidade às doenças e de ter de depender mais de ou-tras pessoas, muitos idosos so-frem com a solidão e com o senso de inutilidade. Não são poucos os velhos aban-donados num asilo por seus pró-

Hoje em dia existe uma conscien-tização social maior quanto aos que alcançaram a terceira idade. Existem programas e projetos de atividades envolvendo idosos, com o objetivo de vencer a soli-dão e a ociosidade. Mas por melhor que sejam, nem sempre conseguem trazer algu-ma felicidade a quem já viveu muito.A Bíblia nos traz vários exemplos de pessoas que chegaram a uma idade avançada e que morreram felizes e realizadas. Uma delas é o patriarca Abraão. Lemos no livro de Gênesis que Abraão "morreu em ditosa ve-lhice, avançado em anos" (Gê-nesis 25.8). Uma velhice "ditosa" quer dizer uma velhice feliz, satisfeita, ven-turosa, afortunada. Quando le-

mos o que a Bíblia diz sobre a

o segredo de sua felicidade. Há pelo menos 3 coisas que con-tribuíram para ela:1) Abraão foi um homem de FÉ toda a sua vida. Desde o dia em que Deus o chamou para sair de sua terra e ir peregrinar em uma terra distante, Abraão aprendeu

das Suas promessas.

conhecido como o pai da fé e "amigo de Deus" (Tiago 2.23; Hebreus 11.8-19). Quando uma pessoa aprende

e a depender dele, terá melhores condições de enfrentar as incer-tezas e sofrimentos da velhice, como Abraão.2) Abraão foi um homem OBE-DIENTE a Deus toda a sua vida. Fé e obediência andam juntas. Abraão cria em Deus e, portanto, obedeceu-o. A maior demonstração que deu disso foi quando se dispôs a sa-

por determinação de Deus (Gê-nesis 22.1-14).

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97IDOSO

Se aprendemos desde cedo na vida a obedecer a Deus incondi-cionalmente, quando atingirmos a velhice teremos uma consciência tranqüila de que Deus, a quem procuramos servir durante nossa vida, jamais nos desamparará.3) Abraão ANDOU COM DEUS toda a sua vida. Através dos anos, ele desenvolveu um relaciona-

Deus. Deus fazia parte integrante da sua vida. Diariamente Abraão orava, fala-va com Deus, procurava ouvir e

entender Sua vontade e segui-la. Abraão compartilhava continu-amente com Deus as alegrias e

Basta ler a história de sua vida para ver como isso é verdade. Não pensemos que Abraão foi um privilegiado que diariamente tinha uma visão onde Deus lhe apare-cia e falava diretamente com ele. Pelo que lemos na Bíblia, as visões que Abraão teve foram poucas e muito espaçadas entre si, as vezes

andar com Deus pela fé.

-

saber que o Senhor estava ali, ao seu lado. Que conforto extraordi-nário nos momentos de solidão!O Salmo 71 é a oração de um velho, pedindo a Deus que o so-corresse e auxiliasse nos dias de sua velhice. Não sabemos quem a escreveu, provavelmente foi o rei Davi. Nela, o autor revela profundo co-nhecimento de Deus e certeza de que Ele haverá de atender a seu pedido. Um dia todos seremos

velhos. Passaremos pelo mesmo vale de lágrimas que muitos pas-sam nesse momento.

com Ele durante a sua vida toda poderá ter uma ditosa velhice, frutífera e cheia de sentido.

Comecemos hoje! Augustus Nicodemus Lopes: Bacharel em teologia, Mestrado em Novo Testamento, Professor, Doutor em Hermenêutica, Autor de diversos livros e comentários ao Novo Testamento-Brasil

Continuação da página 8

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10 7 EVANGELISMO

Há tanto sofrimento neste mundo. Muitos vivem na miséria e na po-breza. A falência da noite para o dia fez milhares de pessoas per-derem o emprego, a moradia, e muitos nem têm o que co-mer; e a cada dia lares es-tão sendo destruídos. Crianças são abandona-das, jovens estão seguindo o caminho da criminalidade, das drogas, da prostituição e da imoralidade. E não são poucos os que estão sofrendo nas prisões, e nos leitos de um hospital.

argumentando, procurando encontrar a razão para tan-to sofrimento no mundo, e muitos colocam a culpa em alguém, nisto ou naquilo, mas quase ninguém assu-me a culpa. Há poucos dias quando me encontrava no Brasil, e me preparava para parti-cipar pelo telefone com os irmãos da Igreja da Fé da nossa oração matinal, as quartas-feiras às 5 da ma-nhã, recebi uma revelação de DEUS que quero tam-

bém compartilhar com você:No Evangelho de Lucas 10:38-42, onde as Escrituras Sagradas nos revelam sobre a história de quando JESUS entrou na casa

de duas mulheres Marta e Maria.E assim, como muitos têm feito a cada dia, elas receberam a JESUS.Porém, Marta andava distraída e preocupada com muito serviços, en-quanto Maria quedava aos pés do SENHOR, para ouvir - e ainda por cima, Marta chamou a atenção de JESUS, por estar impedindo Maria de ajudá-la.Mas o SENHOR a repre-endeu e disse: Marta, Marta, estás ansiosa e preocupada com mui-tas coisas, mas uma só é necessária. Maria fez a escolha certa. Observe que JESUS está dizendo que Marta havia feito a ESCOLHA ERRADA. Continua na página 11

Marcos Nascimento

A Escolha Certa!

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117EVANGELISMO

Então o Espírito Santo me fez olhar para Gênesis 2:15-17 e 3:1-7, onde encontramos que desde Adão e Eva, nós temos que tomar decisões em nossas vidas. Todos nós teremos que fazer ES-COLHAS, e ainda que Adão e

-nás, coube a cada um deles fazer

ESCOLHA ERRADA.E esta é a razão do sofrimento na vida de cada uma de nós, conse-qüências das ESCOLHAS ER-RADASPeço-lhe, com carinho, para pres-tar bastante atenção em tudo isto.Pois infelizmente, mesmo as pes-soas, assim como eu e você, que quem sabe, receberam a JESUS como Salvador, e têm comunhão com DEUS como tinham Adão e Eva, antes da desobediência, e também Marta, podemos sofrer amargamente em conseqüência das ESCOLHAS ERRADAS que

Você já ouviu falar na história de Sansão? O Poder de DEUS estava sobre a vida dele e fazia dele o homem mais forte da face terra,

guntarmos primeiro para DEUS antes de agir. Mas precisamos obedecer a VOZ de DEUS.O SENHOR falou para Adão e Eva, para Caim, para Abrão, para Davi, para seu povo, para Marta e fala para cada um de nós, e nos mostra como fazermos a ESCO-LHA CERTA. Mas a decisão vai depender de cada um de nós. Uma certa ocasião, as Escrituras Sagradas nos revelam, em Gê-nesis 24, que um empregado de

-nado para escolher a esposa de Isaque. Uma missão muito difícil, para a própria pessoa que quer se casar, quanto mais para um estranho. Mas, ele fez o que cada um de nós devemos fazer - pediu em ORA-ÇÃO para DEUS ESCOLHER, e antes que ele acabasse de orar, apareceu Rebeca, uma moça for-mosa, escolhida pelo SENHOR. Você quer fazer a ESCOLHA CERTA? Então, antes de tomar qual-quer decisão: Fale primeiro com DEUS!

Marcos Roberto Do Nascimento: Pastor da Igreja da Fé em Yonkers New York, Escritor, Autor do Livro: Deus Quer Falar Com Você, USA

Continuação da página 10 mento para vida dele, no seu rei-nado e para toda sua família.

sexualmente da meia irmã Tamar; Absalão mata Amnom e se torna inimigo do próprio pai e depois é morto.

Você pode ver que mesmo as pessoas de DEUS podem

cair no grande erro de fazer ESCOLHAS

ERRADAS. Será que isto não tem acontecido na sua

vida?Em Gênesis 13, as Es-

crituras nos revelam que uma contenda entre os em-

pregados de Abrão e de Ló trou-xe separação entre eles,E infelizmente Ló ESCOLHEU ir para um lugar que parecia muito bonito e muito bom. Ele foi para Sodoma e Gomorra, que posteriormente foi totalmente destruída e sua mulher virou uma estátua de sal. Quanto sofrimento pra ele e para

pra Abrão tudo o que ELE tinha escolhido para ele. Olha, assim como Maria irmã de Marta, nós também podemos fa-zer a ESCOLHA CERTA, se per-

Era um Juiz para o povo de Israel, e foi usado para defender e liber-

-teus. O livro de Juízes 16 nos revela que ele escolheu se relacionar com prostitutas e se afeiçoou a uma mulher chamada Dalila.E por causa desta ESCO-LHA ERRADA, ele per-deu a sua força!O SENHOR se retirou dele, en-

pegaram, arranca-ram-lhe os olhos e o pu-seram a girar um moinho no cárcere, sendo humilhado por todos. Assim também, tslvez a razão deste sofrimento, quem sabe na sua vida, na sua família, na vida

-sa das ESCOLHAS ERRADAS. E foi isto mesmo que também sucedeu com Davi, o homem se-gundo o coração de DEUS como nos revela II Samuel 11 e 12. Observe que ele escolheu cobi-çar, e viver em adultério com a mulher de Urias, o seu melhor soldado.E depois, ainda por cima, mandou matá-lo. E esta foi a razão de tanto sofri-

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12 7 DIRETÓRIO PASTORAL

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137DIRETÓRIO PASTORAL & CLASSIFICADOS

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14 7 VALENTINE'S DAY & CLASSIFICADOS

Continua na página 15

O Valentine’s Day é a data es-pecial comemorada em várias partes do mundo para celebrar o amor e a união das pessoas que se amam. No Brasil o Dia dos Namorados é comemorado em 12 de Junho, véspera do dia de-dicado a Santo Antônio, mas em

outros países a comemoração ocorre em 14 de fevereiro, no dia de Dia de São Valentim.As comemorações do dia de São Valentim, como Dia dos Namora-dos, têm várias explicações que vão desde tradição cristã, e há

quem defenda a tradição roma-na, cada uma em várias versões, mas independente da origem, a data é sinônimo de amor.Durante o governo do imperador Claudius II, este proibiu a realiza-ção de casamentos em seu rei-no, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Claudius acreditava que se os jo-vens não tivessem família, alistar--se-iam com maior facilidade.No entanto, Valentim, sacerdote cristão contemporâneo do impe-rador Cláudio II, revoltado com a imposição do imperador, conti-nuou a celebrar casamentos em segredo. A prática foi descoberta e Va-lentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso,

bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma

-cereiro a qual conseguiu a per-missão do pai para visitar Valen-tim. Os dois apaixonaram-se e Aste-rius, milagrosamente, recuperou a visão. Valentim chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “De seu Va-lentine”, expressão que até hoje ainda é utilizada. Valentim foi de-capitado em 14 de Fevereiro de 270 d.C.A tradicional troca de cartões, cartas e bilhetes apaixonados no dia 14 de Fevereiro teve ori-gem na altura da própria lenda de São Valentim, no entanto, não há qualquer fato que comprove esta lenda. Porém, é certo que, no século XV, Charles, o jovem duque de Orleães, teria sido o primeiro a utilizar cartões de São Valentim.

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157VALENTINE'S DAY

Continuação da página 14Isto porque, enquanto esteve aprisionado na Tower of London, após a batalha de Agincourt em 1645, teria enviado, por volta do dia de São Valentim, vários poe-mas e bilhetes de amor à sua mu-lher que se encontrava em Fran-ça.Durante o século XVII sabe-se que era costume os enamorados escreverem poemas originais, ou não, em pequenos cartões que enviavam às pessoas por quem estavam apaixonados. Mas, foi a partir de 1840, na Inglaterra vito-riana, que as mensagens de São Valentim passaram a ser unifor-mizadas. Os cartões passaram a

-do e papel especial e continham escritos que ainda hoje nos são familiares, como é o caso de "Would You Be My Valentine".Com o tempo, o dia 14 de Feve-

de troca de mensagens amoro-sas entre namorados, sobretudo na Inglaterra e na França e, mais tarde, nos Estados Unidos.Acredita-se que a prática de re-cados manuscritos — iniciada no século XIX — deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa e, estima-se que apro-

ximadamente um bilhão de car-tões com mensagens românticas, são enviados a cada ano, tornan-do esse dia um dos mais lucrati-vos do ano — perdendo apenas para o Natal e o Dia das Mães.Nem todos os países comemo-ram o dia dos namorados como fazemos, assim alguns países têm suas próprias formas de ce-lebrar o São Valentim.Na China, o sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar chinês é o Qi iao Jie, "A noite dos sete", que é equivalente ao Dia do Amor.Na Dinamarca, a tradição diz que

-sadas umas às outras, chamadas

Em Itália, as pequenas comuni-dades fazem um grande banque-te neste dia.Na Inglaterra, era costume as crianças andarem a cantar de porta em porta vestidas de adul-tos. Ainda na ilha britânica, no País de Gales, os apaixonados trocavam presentes como colhe-res de pau com corações grava-dos, e chaves e fechaduras sim-bolizando que um tinha a chave para o coração do outro.No Japão, o amor é comemora-do em dois dias. O primeiro é 14

de fevereiro, quando as mulheres dão presentes e chocolates para amigos, namorados e parentes.O segundo é 14 de março, quan-do os homens retribuem a elas os presentes recebidos.No dia 7 de julho, há também ou-tra festa - o Tanabata - que cele-bra o encontro de duas estrelas, que simbolizam o encontro dos apaixonados.Os Estados Unidos representam talvez, o expoente máximo da vertente comercial do dia de São Valentim. Nos meses que antece-dem esta data, as lojas abaste-

chocolates para que os enamora-dos possam mimarem-se uns aos outros, no dia 14 de Fevereiro.Para os norte-americanos, a grande tradição é o envio de car-tões às pessoas que amam, se-jam namorados, amigos, vizinhos e colegas de trabalho.Em meados do séc. XIX, Esther A. Howland, foi a pioneira desta

de São Valentim, seguindo a tra-dição vinda de Inglaterra para as colônias americanas, permitindo que hoje seja essa a forma prefe-rida de manifestar o amor no Dia dos Namorados. Cerca de 25% de todos os cartões enviados

durante o ano são “valentines”, nome dado aos cartões de São Valentim.No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho, às vésperas do dia 13 de junho — Dia de San-to Antônio — Santo português com tradição de santo casamen-teiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da impor-tância da união familiar que era combatida pela heresia da época chamada Catarismo.A proximidade das datas é ape-nas coincidência, pois tudo co-meçou em 1949, em São Paulo, quando o publicitário João Dório trouxe a ideia do exterior como uma possível alternativa para melhorar as vendas de junho — que na época era o mês mais fra-co para o comércio. Com o apoio da Confederação do Comércio de São Paulo, Dória instituiu a data com o slogan "Não é só de beijos que se prova o amor". Para feli-cidade geral dos comerciantes a moda pegou e desde então, o dia 12 de junho, tornou-se O Dia dos Namorados no Brasil.O amor é um dos sentimentos mais belos que podemos ter. Que tal aproveitar esta data para ex-pressar esse sentimento? Jornal O Mensageiro7

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16 7 FONOAUDIOLOGIA

Existem padrões sistemáticos de aprendizagem, que estão dispo-níveis para que a qualquer hora, mesmo de formas diferentes pos-samos aprender.

A forma principal e mais rápida de se aprender é através da imitação. As crianças aprendem copiando, não só a letra do professor, mas, principalmente, as atitudes dos adultos que a rodeiam.

-los nossos pequenos vigias, que estão sempre atentos. Quais são as imagens que eles têm gravado de nos como pais, tios, etc?

aquelas do tipo, “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”?

COPIANDO O MODELO I – FONOAUDIOLOGIA E PREVENÇÃO

CUIDANDO DA VOZ DESDE CRIANÇA

Continua na página 17

Gersonita Leguizamon Malafaia

Fonoaudiologia

Page 17: Edição 272

177FONOAUDIOLOGIA

Continuação da página 16

Eu sei que as crianças aprendem o certo, mas todos concordam que elas preferem absorver as in-formações e posturas negativas.Por que é que as pessoas pas-sam tanta vergonha quando seu

É porque existe uma grande pos-sibilidade de que ela esteja re-produzindo o que vive e ouve em casa. E até explicar que focinho

-mos vergonha.Quando os pais falam alto, con-versam gritando entre si, ou se só se discute e se grita ao invés de conversar, a criança observa e tem aquele modelo como um pa-

de julgamento que vai aparecer ao longo de sua infância. Em primeira instância, ela vai é copiar. Pensa que é assim que se faz.

-logia, saiba que a laringe de seu

abuso vocal. Ao falar com esforço a criança pode desenvolver uma disfonia,

desconhecendo o que seria uma voz normal, por falta de mode-lo adequado deixando que essa postura errada faça parte dela.

anos, quando me falou que esta-va com dó de um amiguinho que estava doente. Naquela semana

voz rouca e chequei vendo que estava tudo bem. Comentei com a professora que me falou que o amiguinho estava muito rouco, requerendo a aten-

percebi que ele estava agindo daquela forma, pois viu que seu

todos e quis usar essa arma para

Conversei com ele explicando que quem fala rouco estraga a maquininha da voz que Deus colocou na nossa garganta para falarmos, cantarmos e conversar-mos com Jesus e que se formos

Logo ele abandonou aquele pa-

voz rouca por puro charme, ou

-lhos.

Quero admitir que as vezes é ine-

mas é preciso diferenciar grito de voz de autoridade. O grito vai para o agudo e causa

-noro que incomoda todo mundo,

-blante nos ajuda a comunicar. So-mos mais compassados e decidi-dos em cada sílaba, mas no grito, escolhemos um trecho e boca no trombone:

autoridade seria mais ou menos

-

-to tempo sua voz estava assim, eu ouvia: “Sempre foi assim, sempre tive voz rouca, desde criança”.

-der o referencial do que é certo e

vida. Saiba que a voz normal se julga de acordo com o tom, o volume

e a qualidade, que devem estar

e apropriados para a pessoa em particular.

muito agudo ou muito grave, mui-to forte ou muito suave, aspirado ou nasal. Sem contar com a rou-

Saiba que existe algum problema quando o que se diz chama me-

do que se diz, afetando o tom, o volume ou a qualidade da voz.

Com base nessas informações -

quado para quem te cerca, mas,

valores de vida.

E caso perceba que as coisas

-ça de que Deus conta com a tua voz.

Gersonita Leguizamón Silva Malafaia: Escritora, Professora, Especialista em voz ( fala e línguagem), Liderança e Aconselhamento na Comunidade evangélica. USA

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18 7 MULHER

Continua na página 19

Quando eu era uma menininha,

nossa vida.

-

-

--

-

estou.Uma vez eu perguntei ao meu ir-

-

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que nenhum homem vai me que-

Bem, esta foi minha vida. Eu sem---

-te se reunir. Eu me reunia era na

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197MULHER

Continuação da página 18

Até que um dia conheci Jesus. Uma amiga tinha me convidado para ir à igreja. Enquanto eu cantava em coral com outras pessoas, fui toma-da por um sentimento de culpa e indignidade. Como esse Deus sobre quem eu estava cantando podia amar uma gorda feia como eu? Mas durante o culto descobri que Deus verdadeiramente me ama-va – exatamente como eu sou.Naquele dia aceitei o amor e o sa-crifício de Deus por mim. Por várias vezes tive a certeza de que Ele me amava mais do que eu podia imaginar e que eu era bonita do modo que mais impor-tava – por dentro.Mas meus sentimentos negativos não desapareceram imediata-mente. Às vezes, eles surgiam intensa-mente, mas eu lutava para ex-pulsá-los, encontrava com as mi-nhas amigas Diana e Leona para almoçar, por exemplo.Eu tinha trinta e poucos anos, tendo minhas primeiras experiên-cias sexuais, solteira, e doente. Aquele não foi um bom dia. Nós almoçamos num restaurante local e o tema da conversa logo mudou para homem.“E então, como o Eugenio está?”, perguntou a Diana.Leona gesticulou a mão. “Oh, por favor, não”, ela respondeu.“Você não tem mais visto ele?”, perguntei.“Garota, isso foi há duas sema-nas”, ela respondeu. “E não está-vamos apaixonados, estávamos só nos conhecendo”.“Oh”, dissemos Diana e eu juntas.“Não, mesmo.”, enfatizou Leona, e começou a listar os homens que ela conheceu recentemente.“O que eu queria saber é quando e onde você conheceu esses ca-ras?”, perguntou Diane.Leona olhou seriamente, como se não estivesse gostando daqui-lo ali. Eu já estava na borda da minha cadeira, pronta para fazer algumas anotações. Na primeira oportunidade, eu cor-ri pro banheiro e anotei tudo em um papel de banheiro. Ela pegou um pedaço do seu sanduíche e o comeu com concentração.

“Por favor , responda a pergunta”, pensei comigo. Estava seguran-do minha respiração. Meu pensamento pendia entre a resposta da Leona e o bife no prato. Ela demorou muito. Peguei e coloquei seu prato no outro lado da mesa. “Conta tudo!”, falei.Leona se irritou como se eu es-tivesse querendo machucar seus sentimentos, até que ela virou seus olhos. Ela nunca teve aquele olhar an-tes. Era feio. Meu olhar exalava inveja. Isso expôs meu desespe-ro e meu anseio, sentimentos que toda mulher cristã necessita para crescer. Eu já estava cansada de ser uma pessoa de hábitos estranhos. Eu queria um homem.“Onde estão os homens? Como arranjar um?”, cochichei.Leona lambeu os beiços, mas me

sem sanduíche.Eu venci.“Vocês sabem como isso é”, ela disse, “você sai para a rua e um homem te convida para sair”.“Hum”, respondi. Obviamente, eu morava no bairro errado. Olhei para Diane. Ela lembrou que es-tava de boca cheia e fechou.

“Vocês sabem como são essas coisas”, continuou Leona. “Hoje em dia você não pode sair andando por aí que um homem pára pra falar com você”.“Não, Leona”, disse, “eu não sei como são essas coisas”.“Ah, vocês sabem sim”, ela insis-tiu.Eu reparei em Leona. Ela estava toda bonita da cabeça aos pés.

e naturais, sua voz macia e sutil.

e suas roupas caiam muito bem.Eu tentei lembrar a última vez que fui ao salão e pensei no sutiã ve-lho que eu estava usando, preso

-dequado.“Os homens te chamam pra sair toda vez que anda na rua?” per-guntei a Diane, enquanto voltáva-mos pra casa.“Não”.“Nem a mim. Você acha que eu deveria mudar de rua?”Minha amiga me olhou com aten-ção. Aquele olhar me lembrou muito meu irmão.Ao nos despedirmos, tive uma idéia. Isso me surgiu do nada, como uma vontade de comer cho-

colate. Eu corri para casa e entrei

nua na frente do espelho. Depois do choque inicial, eu exa-minei meu corpo por cada ângulo que se possa imaginar, procuran-do encontrar minha melhor parte.

tenho de melhor, serei chamada para sair a todo tempo”, pensei

vesti, prestando um favor à hu-manidade.Com a auto-estima abalada, cur-vei minha cabeça e estava pronta para me jogar na cama em de-sespero, quando vi minha bíblia perto do travesseiro. Eu abri no Salmo 139, “por modo assombrosamente mara-vilhoso me formaste”, versícu-lo 14.“Eu sei Deus, mas…”, comecei a protestar. Depois, as palavras de 1 Samuel 16 me vieram à mente, “O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração”.Fiquei pensativa por alguns mo-mentos, depois, hesitante. Levan-tei e tornei a me reparar no espe-lho.

para o meu nem tão perfeito cor-po, aquela ampla imagem, “a tua palavra diz que eu sou especial, então devo ser mesmo”. Fiz uma pequena oração de agra-decimento e fui fazer a melhor coisa que poderia fazer naquele momento. Fui fazer compras.Leona está casada agora. Ela diz que estava simplesmente andan-do na rua. “Vocês sabem como é o centro da cidade, você passa por uma loja e os rapazes saem, eles te cha-mam para sair; te chamam para casar. Então, um dia…”Eu andei por aquela rua centenas de vezes e nenhum dono de loja ou balconista me perguntou algu-ma coisa, nem mesmo que horas eram. Foi difícil, mas acostumei o meu ser a encarar a realidade. Eles deviam estar ocupados com clientes quando eu passava por lá. Com certeza, eles nunca ti-nham lido 1 Samuel antes.Perguntei ao meu irmão recente-mente. “Darnell, eu sou bonita?”Ele sorriu. “Você é uma pérola preciosa, uma linda e adorável mulher”, ele disse.Você não tem ideia do quanto nós melhoramos nesses anos.

Por várias vezes tive a certeza de que Deus me amava mais do que eu

podia imaginar e que eu era bonita do modo que mais importava - por dentro. Mas meus sentimentos

negativos não desapareceram imediatamente.

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20 7 CRÔNICA

Dona Morte entrou pela porta da minha casa e se instalou confor-tavelmente em algum dos meus sofás.“Essa senhora sinistra” começou com o meu jardim.A casa foi feita para o jardim. Toda

coloridas, as sin-gelas “Marias sem vergonha” abraça-vam tudo como em um buquê. Por dentro da casa e pelo lado de fora junto dos muros, o

na rua, aconche-gava a frondosa amendoeira em um abraço carinhoso em frente à casa.Mas as plantas fo-ram morrendo sem motivo e o jardim

-cando sem vida e sem cor…Se foi o sol, o ca-lor, muita água, o jardineiro mesmo não sabia dizer… Mas lutei. Comprei terra adubada e centenas de mudas de “Maria sem vergonha”, lilases, grama inglesa.

o jardim nunca mais foi o mesmo. Minhas orquídeas morreram aos montes no orquidário branco que

Indo mais fundo, Dona Morte ma-tou minha gata Sara. A porta foi esquecida aberta e ela pulou para a casa da vizinha – morreu na hora. Os cachorros quebraram seu frágil pescocinho.Lamentei por dias sua morte e chorei sentida a sua falta.Mas a gente não sabe o futuro e esperei sempre que tudo fosse melhorar.Sem doença, sem nada, a mãe do meu marido, D. Margarida, morreu. Uma morte serena. Dormiu e não acordou. Sua jorna-da tinha acabado.Foi uma tristeza grande. O conso-

que Dona Morte agiu.Assim a gente começa a respi-rar mais aliviado, o consolo vin-

do porque minha sogra viveu 91 anos, jovial e saudável.Nesse ano que passou, nós a vencemos quando meu marido teve um câncer e pensei que iria perdê-lo. Mas a mesma fé que o curou completamente não conseguiu ti-rar o medo que veio morar dentro de mim.

-te, tão cheia de planos, passei a temer o confronto com ela: a “Si-nistra Senhora”.Depois passei a desconsiderá-la: “Não. Já perdi gente demais, um

pai, minha amiga querida. Perdas que fazem parte da vida quando se é jovem.”Mas Dona Morte se instalou. Mi-nha casa grande, branca e bela tornou-se sua morada predileta.Em um sábado de céu azul e o sol brilhando, um dia tipicamente carioca, a família se reuniu para almoçar. Na mesa, sorriso e comida farta, muito papo jogado fora.

novo hobby: voar de ultraleve, um avião monomotor.Todos já tinham voado com ele: meus netos, sua esposa, meu marido e as centenas de amigos que ele, com seu jeito de menino grande e coração doce, conquis-tava.Nesse sábado, ele me convidou animado:Vamos, mãe. Vamos voar, é lin-do. A gente se sente um pássaro – emocionava a forma como ele descrevia o vôo, uma aventura única, um prazer indescritível. Ver o Rio assim, de cima, sua cidade que ele tanto amava. Vou enjoar, respondi, acabei de almoçar. Vou amanhã, eu prome-to. Meu genro, um jovem homem amável e tranquilo, nada dado a aventuras perigosas disse:Eu vou. Vou fotografar todo o Rio, o Cristo. O dia está claro como cristal. Meu genro era um grande fotógrafo, tinha uma visão artísti-ca peculiar de luz e sombra. Assim os dois saíram rindo feli-

Yvelise de OliveiraA Morte entrou

pela porta e sentou na minha sala

Yvelise De Oliveira, há 25 anos tem sido uma das forças motrizes que tornaram a MK Music e a Rádio 93FM. Mãe da cantora Marina de Oliveira, es-posa de Aroldo de Oliveira,escritora de várias Crônicas, presidente do Grupo MK de Comunicação. Brasil

zes. O Sérgio, meu genro, com sua máquina super Nikon pen-dendo do pescoço. Alto, magro e sorridente como seu cunhado. Eram muito diferentes, mas ti-

nham em comum a camaradagem.Nesse dia claro e cheio de sol, Dona Morte resolveu dar um golpe fatal.Enquanto o dia ia

tornava o céu rosa em tons de púrpura

aterrizar seu avião, pequeno, leve como um brinque-do mortal.O vento, sim, o vento que ele tan-to amava virou o avião. Caíram na lagoa e morreram os dois na mesma hora.Tantos planos, tan-tos sonhos, tanta juventude assim cortada, desperdi-çada.

os bombeiros o ti-raram da lagoa, o

coloquei no meu colo. Pareceu dormir. Tão lindo.Um garrote me apertou a alma. Uma dor assim não se limita, não se escreve, não se consegue sa-botar.Perplexa, vi que era verdade…

em meus braços eu embalei.A dor é muito particular, íntima e, para mim, incurável. Não vou su-perar, já estou velha, cansada.Vou apenas suportar enquan-to der, lutando para preservar a minha fé, manter o meu coração em Cristo, desejando que Deus permita que meu tempo aqui na Terra não seja tão longo.Como não pude te dizer, meu Deus: Ainda não, ainda não. E rogar: Por favor, não o deixe ir agora. Não me lance nessa noite tenebrosa.

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217MATÉRIA

“Nada é tão seguro como a mor-te, e nada é tão inseguro como a hora da morte”, disse o famoso Agostinho. Ainda que não tenhamos muito prazer em contemplar essa hora desconhecida, todos nós devemos aprovei-tar o ensejo de meditar sobre nossa partida.Para muitos a hora da morte inspira temo-res acima de qualquer confronto com pode-res invisíveis, ou a ex-periência de entrar na presença de um rei ou imperador. Diante da morte, pas-sam pela cabeça, como relâmpago, os deslizes e tropeços da vida, os erros e pecados não confessados ou perdo-ados. Invade a mente, antes de a chama apa-gar, um pressentimento de assombro, de juízo e de pavor.

o historiador e escritor Edward Gibbon.Francis Spira, advogado italiano de renome, foi persuadido a acei-tar as doutrinas da Reforma. Pregou o Evangelho com con-vicção e poder no estilo de Sa-vanarola, de maneira que houve possibilidade de a Itália aderir ao movimento evangélico que sacu-dia e transformava o norte da Eu-ropa. Mas o poder da Igreja foi tal que os representantes do papa o pren-deram e o ameaçaram de morte, a não ser que se retratasse. O papel na sua frente demanda-va apenas uma assinatura para ele ser livre, enquanto o Espírito Santo lutava em sua alma dizen-do: “Não assine!”

-tura naquela folha. Salvou a vida terrena por poucos anos, mas perdeu sua alma. Na hora da morte disse: “Meu pecado é maior do que a misericórdia de Deus. Eu neguei a Cristo, voluntariamente. Sinto que Ele não me reserva nenhu-ma esperança” (Imortalidade, p. 252).Uma das verdades mais impor-tantes na Bíblia é o modo que a vida neste mundo impacta a vida no mundo vindouro. A parábola

dos talentos transmite uma men-sagem inegável. Os privilégios que ganhamos agora serão cobrados no encon-tro com Deus. O servo que recebeu cinco talen-tos ganhou mais cinco. Na volta do seu senhor, ele ouviu palavras dóceis:

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Observou Johann Tauler (1300–1361): “Tudo o que negligencia-mos aqui será perdido para toda a eternidade... Por isso, todo ho-mem deve freqüentemente son-dar seu próprio coração e procu-rar diligentemente até descobrir a quem ele pertence, o que ele mais ama e em que mais pensa,

se seria de Deus ou de si mes-mo, ou coisas criadas, mortas ou vivas... Aquele que indaga essas realidades com real cuidado, se-guramente, saberá à qual ele pertence; não será apenas uma suposição” (A diary of readings, Editora J. Baillie).

nos passos do seu Deus, a morte perdeu seu terror. Paulo chegou a questionar o que é que preferiria – sobreviver ou morrer. Disse:

John Wesley, incansável prega-dor do século 18 e fundador da denominação Metodista, ergueu seus braços enfraquecidos num gesto de vitória, e elevando a voz

Dr. Russel Shedd

A Morte

debilitada em santo e indizível triunfo, gritou;

“O melhor de tudo é que Deus está conosco” (Imortalidade, p. 253).

John Bunyan, autor do Peregrino, declarou, “Ainda nos encontrare-mos para sempre, para cantar a nova canção e estarmos felizes eter-namente num mundo

pois estou indo para Ti” (Imortalidade, p. 256).

CONCLUSÃOAinda que seja impos-sível descrever como sentiremos nesses últi-mos instantes em que nosso cérebro parará de funcionar, acredito que seria válido escutar as vozes dos que sur-gem das sombras da

morte.

A morte de um ateu, como o co-nhecido francês Voltaire, tem uma mensagem sombria para nós re-

partir. “Foi abandonado por Deus e pelos homens”, e então disse:

“Doutor, dar-te-ei metade do que possuo se me deres mais seis meses de vida”.

O médico respondeu: “Senhor, não podes viver nem seis sema-nas”.

Voltaire respondeu: “Então vou para o inferno”, e logo depois ex-pirou.

O temor é o princípio da sabe-

como será a última hora de sua vida na terra poderá ser um sábio exercício de inteligência preventi-va.

Graças à bondade de Deus, os que se entregam a Ele pela fé, re-cebendo sua oferta de perdão em Cristo, morrem com esperança e paz.

Uma das verdades mais importantes na Bíblia é o modo que a vida neste mundo impacta a vida no mundo

vindouro. A parábola dos talentos transmite

uma mensagem inegável.

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22 7 MENSAGEM

Ubirajara ChagasQuando alguém acha

que já pode tudo

II Sm 12:1 a 7:“O Senhor enviou Natã a Davi. Entrando ele a ter com Davi, disse-lhe: - Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico tinha ove-lhas e gado em grande número, mas o pobre não tinha coisa ne-n h u m a , s e n ã o uma pequena cor-deira que compra-ra e criara, e que em sua casa cres-cera, junto com seus filhos. Do seu bocado comia do seu copo be-bia, e dormia em seu regaço. Ele a

Chegando um via-jante ao homem rico, não quis este tomar das suas ovelhas e do gadopara dar de comer ao viajan-te que viera a ele. Em vez dis-so, tomou a cordeira do pobre, e a preparou para o homem que lhe havia chegado.Então o furor de Davi se acen-deu sobremaneira contra aque-le homem, e disse a Natã:-Tão certo como vive o Senhor, digno de morte é o homem que fez isso. Pela cordeira restituirá o quádruplo, porque fez tal coi-sa, e não se compadeceu.Então disse Natã a Davi:-Tu és esse homem.” O texto acima nos relata o juí-zo de Deus para com o rei Davi após ter pecado. Aquele que ha-via defendido suas ovelhas do leão e do urso. O valente e corajoso que vencera Golias por blasfemar de seu Deus quando era ainda um rapazinho. Preocupava-se com o seu povo e importava-se com os mais oprimi-dos. Tinha tantos súditos às suas or-

-ros. Por que Davi se portou da-quela maneira?

Quantas oportunidades ele teve -

Por causa do temor que havia em “O Se-

nhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao un-gido do Senhor, que eu estenda a minha mão contra ele; pois é ungido do Senhor” – I Sm 24:6.Mas... foi numa tarde... quando...

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olhou. Continuou olhando e apre-ciando.

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-cendo em nome do Senhor e do rei.Davi que era um homem tão es-

mundano qualquer. Possuiu a mulher de Urias e depois mandou

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voltaria vivo da batalha.

-po de batalha na esperança que

este se recusou em solidariedade aos seus companheiros que esta-

‘honrarias’ enquanto arquitetava seu plano. Talvez pensasse que

-conderia seu pecado e passaria impune. Urias era um homem temente

-panheiros de seus soldados.

preocupados em como dariam a notícia a Davi.

“Não te pareça isto mal aos teus olhos; a espada tanto devora este como aquele. Redobra (...agora...) o ataque contra a cidade, e derrota-a” II Sam 11:25.Davi era um ser humano sujeito as mesmas paixões que os de-

sua falta é em saber que ele era

coração de Deus e de ter feito isto após conquistar muitas vitórias em nome do Senhor. Isto me faz meditar sobre como

pode vir atrapalhar a sua comu-nhão com Deus e trazer dissabo-res para o resto da vida e até para

Mesmo quando o sucesso é dado

com o exercício do poder.

-riores. O seu desejo de possuir e ven-

cer é que o domina. Além de ofender

prejudicar a si mes-mo. Comete qua-se sempre o erro de ajuntar-se com

querem desfrutar das conquistas e a desprezar as que lhe foram leais e que lhe ajudaram a

houve deslealda--

--

Assim como Davi enfrentou a Go-

-

também Natã não temeu a Davi

-prir a Sua palavra.

-dos e separados por Deus. Deus

muito. Além do mais ele havia escandalizado o Seu santo Nome perante todo o Israel.

da mesma forma que aquele foi

exposto perante todo o Israel.Isto também me faz meditar so-bre duas coisas.

pode tornar a honra em desonra e para que todos saibam e vejam.

-

como fez Natã ao repreendê-lo. -

humanas para se cuidar do povo de Deus.

Continua na página 23

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237MENSAGEM & IMIGRAÇÃO

Pastor – Escritor – Conselheiro Matrimonial - Conferêncista Internacional – Brasil

ADVOGADO MOISES APSAN OFERECE PALESTRAS SOBRE LEIS DE IMIGRAÇÃO

Não tentemos dar jeitinhos, tapar brechas, negociar ou jogar a su-jeira debaixo do tapete. Cuidado! Deus está nos vendo. Usemos o caminho certo. A Palavra de Deus aliada à ora-ção é único caminho de direção divina. Não descansemos en-quanto não tivermos de Deus a resposta.\ Não ouçamos de ninguém aqui-lo que só Deus pode nos respon-der e, não compactuemos com o erro de ninguém. Embora tudo tivesse sido arqui-tetado por Davi, este procurava agir com naturalidade como se fossem casualidades. Ele deixou que seu desejo o ven-cesse. Ele lançou Urias à sorte propositalmente, e se esqueceu

Caro Pastor,Tenho o prazer de anun-ciar que mudei meu escri-tório central de Manhat-tan para Astoria, em Nova York.Este movimento foi por praticidade, uma vez que quase 60% dos meus clientes residem em Queens e no total deste grupo 85% são brasilei-ros.Nos últimos 30 anos tenho auxiliado muitos pastores a obterem seu status le-gal, de Visto especial de imigrante para trabalha-

dores religiosos das leis de imigração, bem como auxiliado milhares de membros da igreja nos EUA na obtenção de resi-dência legal.As leis de imigração são complicadas e em cons-tante mudança. Atual-mente estamos em um período único, onde o Congresso pode aprovar uma reforma abrangente da imigração.A comunidade imigran-te está confusa sobre as mudanças propostas e o

Dr.Moises Apsan, Advogado, imigrou do Brasil em 1955. Foi o Presidente da Ordem Federal dos Advogados, em New Jersey (de 1997-2002).É graduado pela New York Law School , com um grau de Juris Doctor, com honras, e foi membro da Junta Editorial da New York Law School. Ele escreve para jornais, e tem um Programa Semanal de Televisão sobre Imigra-ção, todas as terças-feiras às 8:30 horas da noite na Tele-visão SPT (Portuguesa) em Newark. Ele escreve e edita web sites sobre questões legais. Tem autorização para praticar sua advogacia em todas as Cortes Federais e Estaduais de New York e New Jersey, na Terceira Vara da Corte de Apelações dos Estados Uni-dos e na Diretoria de Apela-ções de Imigração. Ele fala Português e Espanhol.

que estava sendo observado bem de pertinho por Deus.Veja qual foi a sentença de Deus a Davi através do profeta Natã: “Eu (o Senhor) suscitarei da tua própria casa o mal sobre

eu farei este negócio perante todo o Israel e à plena luz do dia” II Sm 12:12. Oculto para os olhos dos ho-mens, é claro, pois quem pode esconder-se de Deus? Como foi triste a vergonha e as humilhações que Davi sofreu. Ele se arrependeu. Chorou mui-to, orou e jejuou, mas, Deus não

com Bate-Seba. Ele “pagou um alto preço” por achar que já podia tudo e não ter renunciado ao seu ego. Davi teve

-lhos, principalmente com Absa-lão. Posteriormente, o Senhor lhes

-lomão, o qual veio a ser abenço-ado por Deus e que também foi rei, mas que também teve sérios problemas com seus irmãos. Através deste relato bíblico apren-demos que devemos renunciar ao egocentrismo e as paixões porque trazem inimizade contra Deus (Tm 2:11,12) e com o pró-ximo e que não devemos usar a nossa liberdade como tropeço (I Cor 8:9). No Salmo 139: 1 ao 5, o próprio salmista Davi relata a onisciência e onipotência de Deus: “SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu

assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensa-mento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces to-dos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó SENHOR, tudo conheces. Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir".

Assim, é bom que nunca nos es-queçamos: Estamos sendo ob-servados, não só pelas pessoas que nos cercam, mas “bem de pertinho” pelo próprio Deus.

A PALESTRA VAI DISCUTIR:1. O atual estado das leis de imigração2. As recentes mudanças que estão ajudando a comunidade3. As atuais propostas no Senado e da Câmara dos Deputados.4. O que fazer para estar pronto para a nova lei.A palestra é seguida de um forum de perguntas abertas e respostas.

minha assistente: Cristina Natividade (212) 346-9068 32-07 30th Avenue, Astoria, NY 11102

que fazer para se pre-parar. Além disso, estou sempre preocupado que pessoas inocentes pos-sam ser vítimas de gente sem escrúpulos, sem li-cença, como Notário Pú-blico ou consultores de imigração.Por estas razões, propo-nho uma palestra gratuita para os membros da sua

semana, de preferência após o culto.Atenciosamente, Moisés Apsan

Continuação da página 22

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24 7 ONDE ESTIVER UM BRASILEIRO, ALI ESTARÁ O MENSAGEIRO!