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Poltrona de formas arredondadasAs formas arredondadas da poltrona Gala atendem perfeitamente o
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lherme Leite Ribeiro.
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eSPeCIAL . 18
Por Rita Trindade
O estúdio Colectivo da Rainha, sobre o qual vos falo este mês,
é composto por Filipa (natural de Lisboa) e Renato (de Aveiro). Situa-se no
meio da natureza, em Cantanhede, longe da confusão citadina. É este o ce-
nário que serve como fundo das suas criações que, naturalmente, remetem
muito para um mundo natural e orgânico, e acabam por serem produtos
carregados de preocupações ambientais e respeitosos pelos materiais.
Entre os projetos desta dupla, que trabalha tanto a nível do Design de
Produto como do Design Gráfico, podemos ver objetos feitos a partir de
desperdícios e produtos reaproveitados e redesenhados para servir uma
nova função.
Filipa e Renato foram colegas de turma na faculdade e trabalharam
juntos num projeto acadêmico. A experiência correu tão bem que decidi-
ram então aventurar-se no mundo do Design de mãos (e mentes) dadas.
Apesar de terem interesses e maneiras de desenvolver o trabalho bastante
diferentes, é nesses opostos que reside a sua força. O pragmatismo e a
técnica do Renato, aliados à espontaneidade e emoção da Filipa tornam
Coletivo da Rainha:Uma nova perspectiva sobre objetos
o processo de desenvolver projetos muito mais dinâmico. Desnecessário
dizer que quanto mais complementares duas mentes são, mais aprendem
uma com a outra.
- Como surgiu o estúdio Coletivo da Rainha?
O Coletivo da Rainha surgiu em 2008 em Caldas da Rainha, onde estu-
damos na ESAD. Fomos colegas de turma desde o 1º ano da universidade;
no 3º ano começamos a trabalhar a dois, o projeto correu muito bem, e
desde então que temos investido como dupla criativa. Como consequência,
em dois anos consecutivos fomos distinguidos como Jovens Criadores, na
área do Design de Produto, e estivemos presentes em várias exposições e
conferências. Em 2007 fomos bolsistas Erasmus na BIAD em Birmingham
(UK) e quando voltamos a Portugal, mesmo antes do fim da licenciatura,
já estávamos a desenvolver produtos para a indústria. Em 2010 marca-
mos presença na Dutch Design Week com uma das nossas peças. Temos
desenvolvido produtos para várias empresas e indústrias; um deles valeu
Cedida pelo cliente
ao nosso cliente um prêmio inovação na área do lazer verde.
Temos também colaborado em projetos para os quais fomos
convidados bem como desenvolvido produtos da nossa própria
marca.
- Quais consideram ser as principais diferen-
ças entre vocês dois na maneira de encarar o pro-
cesso de criação e desenvolvimento de um pro-
duto?
A Filipa é dotada de uma personalidade espontânea, emo-
cional e com muito carisma, enquanto o Renato é mais prag-
mático e técnico, um “problem solver” nato. Quando temos um
projeto em mãos, a ideia e o conceito são frutos dos dois, mas
durante a fase de desenvolvimento, a combinação dos nossos
skills transforma o objeto final. O fato de trabalharmos em con-
junto permite que nos complementemos em termos técnicos e
criativos, o que depois é refletido no nosso trabalho.
- Essas diferenças se devem ao fato de serem
de sexos diferentes ou é uma questão pura e sim-
plesmente de personalidade e contexto social de
cada pessoa?
Acreditamos que está relacionado com o nosso percurso,
“background”, interesses e hobbies. Ambos dedicamos algum
tempo aos nossos passatempos. O Renato tem na garagem
um carro de rally dos anos 80 e desde pequeno pratica BMX,
o que lhe aguçou o gosto pelo conhecimento técnico; a Filipa
tem um gostinho especial por fotografia que conjugado com
uma coleção de bonecas se transformou numa revista interna-
cional, a Tiny Feet magazine, que veio apurar o sentido pela
composição e imagem. São estes e outros pequenos fatores
que nos tornam sensíveis a nível profissional e que acabam por
dar forma ao nosso trabalho de alguma forma.
No portfolio do Coletivo da Rainha podemos ver produtos
que são autênticos sopros de ar fresco e cujo lado emotivo,
aliado à técnica e exploração de materiais, não passa desper-
cebido a ninguém. Falo, por exemplo, da TreeHouse. Feito a
partir de pinho que ficou a ajustar pelo menos seis meses e
cujo miolo é recortado com a forma de uma casa, este objeto
pretende remeter cada pessoa para um imaginário dos tempos
de infância de cada um. Todos nós sonhamos, a dada altura,
ter uma casa na árvore ou possuir uma casa de bonecas, e foi
a partir dessa (correta) suposição que Filipa e Renato começa-
ram a desenvolver este produto. Assumem a TreeHouse como
sendo irônica. Afinal de contas, é, de fato, uma casa numa árvo-
re. Apenas não sob a forma a que estamos habituados.
- Enquanto Designers, o que é mais importante para vo-
cês quando trabalham num produto novo?
O nosso processo criativo passa muitas vezes por aquilo que apelida-
mos de brincar, ou seja, explorar exaustivamente propriedades, caracterís-
ticas e contornos, seja de materiais, de objetos e/ou contextos. Interessam-
-nos os materiais, o potencial de exploração dos mesmos e o valor que
ganham conforme o contexto de aplicação. Temos sempre como objetivo
olhar para tudo de perspectivas diferentes, ver o que já lá estava e passou
despercebido e tentar ir por um caminho alternativo que nos leve à origi-
nalidade.
- Quais os ideais que o Coletivo da Rainha defende en-
quanto estúdio de Design?
Tentar abandonar ideias pré-concebidas dos objetos. Tirar partido das
características e dos comportamentos dos materiais. Só porque não sa-
bemos resolver um problema não quer dizer que não exista solução; sim-
plesmente temos que procurar melhor, e por vezes o caminho assenta na
aprendizagem.
É precisamente essa maneira diferente de ver o mundo que interessa,
sobretudo, aos dois designers. Procuram novas perspectivas e modos de
encarar cada material, cada objeto. Querem sempre tentar ver mais além
do que está à sua frente, «tentar abandonar ideias pré-concebidas dos ob-
jetos». Uma abordagem cativante, que tantos outros procuram. Estão, sem
dúvida, no bom caminho.
A sua maneira de ver o mundo é até um pouco poética. Se há objeto
perante o qual ninguém fica indiferente é o Emergência. Um cravo numa
caixa onde usualmente se costumam ver martelos, extintores, etc; objetos
que precisam estar à mão caso algo suceda e seja imperioso utilizá-los
em caso de emergência, em caso de termos de ser salvos. Nos tempos
que correm, não fará sentido haver também cravos dispostos nestas caixas
espalhados por todo o país?
- O que é que sonham/desejam para o vosso estúdio?
Queremos continuar a criar objetos únicos e originais. Tentar encontrar
soluções pouco convencionais para problemas comuns. Desejamos conti-
nuar a crescer e adquirir uma estrutura ainda mais forte e flexível.
- Qual o futuro do estúdio Coletivo da Rainha?
Pergunta difícil. Não controlamos o futuro, mas temos objetivos. Quere-
mos que o Coletivo da Rainha continue a chegar a cada vez mais pessoas.
Queremos trabalhar com clientes das mais diversas áreas. Achamos que o
Coletivo tem uma área de atuação e um know-how muito transversal, e uma
curva de aprendizagem muito
rápida; com isto, queremos continuar a trabalhar nas mais diversas
áreas de Design, e continuar a responder a briefings sempre de forma in-
teligente e criativa.
- Podem revelar-nos algo sobre projetos futuros?
Ainda não podemos revelar muito, pois temos alguns projetos em fase
embrionária. Mas vai haver muitas apostas e desafios. Estamos a trabalhar
em colaborações e parcerias para novos projetos e em simultâneo a de-
senvolver novos produtos para a nossa marca. Tivemos o desafio de um
projeto no Porto, para o qual estamos de momento a desenvolver ideias.
Temos também projetos no conselho de Bragança, estamos a colaborar
com empresas da zona de Aveiro e estamos a trabalhar no sentido de ter
os produtos da nossa marca com mais presença em lojas nacionais e mer-
cados internacionais. As novidades podem ser seguidas através do nosso
site www.colectivodarainha.com e da nossa página no facebook.
O Coletivo da Rainha já provou ser merecedor de muita atenção. A sua
capacidade de pegar peças comuns e repensá-las; de prolongar a vida
dos objetos e dos materiais, ao conferir aos mesmos, novas funções e con-
textos; e de redefinir o modo como se olha para o mundo em nosso redor,
moldando as mentes de quem entra em contacto com as suas criações,
são alguns dos aspectos que tornam esta dupla refrescante, cativante e
apaixonante. Nas manifestações nacionais de Setembro passado, houve
mesmo quem imprimisse a imagem do Emergência e a tivesse tornado
num cartaz. Renato e Filipa confessam ter sentido arrepios quando viram
imagens do seu produto no meio da multidão e quando estas se tornaram
virais nas redes sociais. Design é mudar o mundo. E essa mudança come-
ça precisamente quando se transformam mentalidades.
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TODO AMBIENTE TEM SUA LUZ PROPRIA
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SILVIA KYETAArquiteta
“Misturar estilos, cores e objetos é uma maneira de renovar o ambiente em poucos passos. No setor de Iluminação do Armazém Pará, posso sempre escolher peças de qualidade para meus projetos, agregando satisfação e realizando os sonhos dos clientes.”
Dentistas do BemO Projeto Dentistas do Bem é a maior rede de voluntários especializados do mun-
do. Hoje são 16 mil dentistas espalhados pelo Brasil, Portugal e dez países da
América Latina e mais de 30 mil adolescentes tratados. Os dentistas adotam o
sorriso de crianças entre 11 e 17 anos oferecendo em seus consultórios o trata-
mento completo e gratuito até que ele complete 18 anos. Aqui em Natal o projeto é
coordenado pela Drª Andréa Dias, que cadastra novos colegas para adotarem sor-
risos. Entre em contato pelo 84 3211 4985 ou 9960 7731 ou ainda acesse o www.
turmadobem.org.br e venha fazer parte dessa turma, que tem como missão mudar
a percepção da sociedade sobre a questão da saúde bucal e da classe odontoló-
gica sobre o impacto da sua atividade.
Alexandre Lago
Wellington Barbosa Alex Costa
Arquivo pessoal
Livraria Booktique: novas inspirações para arquitetosA partir de Maio será iniciada as atividades da livraria Booktique em Natal. A livraria é especializada em
livros para arquitetos, decoradores, urbanistas, paisagistas, designers, publicitários e estilistas. A Bookti-
que é a primeira livraria do RN que venderá livros inéditos, importados, garantindo uma nova fonte de
pesquisa para seus clientes. A livraria tem atendimento personalizado nos escritórios dos profissionais.
Av. Bernardo Vieira, 2749 (esquina com a Jaguarari) Lagoa Nova – (84)3223-5965Rua. Desembargador Jose Gomes da Costa, 1800 (esquina com a Roberto Freire) Capim Macio – (84)3642-0117
www.lojasverona.com.br
Colaborador: Marcone Soares
Fotos: Divulgação
AdornosAlmofadas
Cama mesa e banhoDecoração
Tecido de DecoraçãoTapetes
Utilidade DomésticaMóveis
A Loja que dá gosto comprar
ACONteCe . 88
Condomínio Sonhos da SerraPara quem busca descanso, lazer e clima agradável, será lançado o Sonhos da Serra
Condomínio Club, empreendimento de alto padrão localizado na cidade paraibana de
Bananeiras. Várias opções de gastronomia e lazer no aconchegante clima da serra. O
projeto foi realizado pela Aval Investimentos e abrange área de 70 hectares, distribuída
entre 600 lotes, com apartamentos, ampla área de lazer e esportes, incluindo piscinas
semiolímpica, lago para pesca, quadras de squash e um haras com pista em tamanho
oficial para competições de nível nacional. Tudo isso contemplando a bela paisagem
a 640m de altitude dessa região privilegiada do frio da serra do Brejo paraibano, a 165
Descontração entre arquitetosA Movelaria, loja com seis anos no mercado Natalense, especializada em móveis con-
temporâneos, contou com o apoio da Revista Formas para convidar um grupo de ar-
quitetos para, juntos, passarem uma tarde de muito bate papo e total descontração.
Kleisa Macêdo, Paula Duarte e Evânia Bezerra Jeanice Menezes e Socorro Galvão Emanuelle Melo e Ana Paula Arsand
Kainara Coelho, Camila Morais,Patrícia Maia e Patrícia Diniz
Kleisa Macêdo, Analuiza Oliveira,Emanuelle Melo e Ana Paula Arsand
Kleisa Macêdo, Mariana Dias, Kainara Coelho, Ana Emidia e Paula Duarte
Camila Morais, Patrícia Maia e Patrícia Diniz
Evânia Bezerra e Camila Morais
Viviane Coutinho e Cynara Bezerril
Luana Oliveira e Cristina Mafra
Ticiana Martinse Ana Virginia Veras
Dalliane Queiroze Luzia Emerenciano
Mychelle Araújo, Carol Fontes e Ana Claudia Sousa
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1. Denise, Carolina Melo e Jaqueline Medeiros2. Luciana Lucena, Carolina Melo e Luana Cavalcanti3. Lui Santiago, Ana Maria Nobre e Carolina Melo4. Leila Hadman, Pollyana Rangel e Carolina Melo5. Carolina Melo, Kleyne Rondelly e Nanci Brito6. Nanci Brito e Pollyana Rangel 7. Carolina Melo e Kainara Coelho8. Theófilo Otoni e Carolina Melo9. Vanessa Giffoni e Carolina Melo10. Thiago Brito, Carolina Melo e Mariana Gurgel
Tarde de diversãoPatrocinado pela Revista Formas a arquiteta Carolina
Melo proporcionou a seus clientes, amigos e arquite-
tos uma tarde de total descontração.
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Que gosto não se discute, isso quase todo mundo concorda! Afinal, o
que seria do azul se não fosse o amarelo, verdade? Mas, ditos populares
à parte, o assunto de hoje é antigo no campo das artes: simplicidade ou
exuberância? O que você prefere?
Sem a pretenção de julgar o gosto de ninguém, nem de determinar se
há certos ou errados nesse duelo, o Metropolitan Museum of Art, em
Nova York - EUA, se propõe a apresentar as duas vertentes numa mostra
que vai até o próximo dia 18 de agosto. Através da observação de artefatos
consideradas obras de arte de diversos segmentos - cerâmicas, vidros e
metais -, datados entre o fim do século XIV e o fim do século XX, a mostra
oferece a opção ao público a oportunidade de questionar-se sobre suas
opiniões e, principalmente, de perceber como elas são fruto de suas raízes:
bagagem cultural, status socio-econômico, valores geracionais e aspira-
ções pessoais são alguns dos elementos que influenciam na formação do
juízo de gosto individual.
Mais que simplesmente admirar as peças icônicas, que retratam a evo-
lução das artes decorativas em diversas partes do mundo, o Metropolitan
sugere que “olhando para obras, as pessoas olham para si mesmas”. É, no
mínimo, uma entusiamante forma de auto-análise!
Em tempos em que a ideia de luxo se liga muito mais a liberdade para usu-
fruir da vida, as escolhas estéticas refletem, sob uma ótica particular, os valores
de cada um. Bom, ou mau gosto não são palavras que cabem aqui. Fala-se,
sim, de diversidade. Para alguns, a simplicidade é a verdadeira sofisticação,
representa a ideia de dignidade e retidão, enquanto para outros, é entediante.
O rebuscamento, por sua vez, pode traduzir riqueza para certas pessoas, mas
chega a significar vulgaridade para outros: a cada olhar, uma sentença.
Simples ouexuberante?
Extremamente adornado, o serviço de café e chá da Sèvres Manufactory (França, 1740–hoje), em porcelana é um exemplo que divide opiniões. Para os devotos dos traços limpos, pode ser uma peça que beira a vulgaridade. Designer: Hyacinthe Régnier (ativa entre 1825–63). Imagem: The Metropolitan Museum of Art, presente de Helen Boehm, in memory de seu esposo, Edward Marshall Boehm, 1969.
Leila Guilhermino é arquiteta pela UFRN (2006) e especialista em Design de Interiores pela Universidad Politécnica de Cataluña (2010)[email protected]
O debate é de longa data e, segundo o museu, já nas antigas Roma
e Grécia produtos importados de alto valor eram vistos como uma ameaça
à economia local, e depois de séculos, passaram a ser encarados como
um sintoma de uma indesejável mobilidade social que desafiou a estrutura
do poder na época. Mais adiante, na França, na corte de Luis XIV, era o
rebuscamento que assegurara a hierarquia social, enquanto a simplicidade,
tendia a ser associada com virtude moral e pureza.
Entre idas e vindas nos padrões estéticos, em que os novos estilos e
formas de ver o mundo que surgem tendem a sempre negar os preceitos
anteriores, tivemos os rebuscados traços barrocos questionados pelos ne-
oclássicos, que em seguida foram subjulgados pelos pré-modernistas, que
entraram na berlinda com os modernos que hoje, na contemporaneidade,
nos damos ao direito de avaliar - ou de misturar sem pena!
O que se vê, então, é que não se chegará a certos ou errados. Mas,
que a avaliação vale a cada um, eu acho que vale! E você? Já parou para
pensar com que caminho você se identifica? E porque? O que cada ca-
racterística significa para você? E de onde terá se formado essa opinião?
Interessante é perceber que nada é por acaso e que o azul e o amarelo,
juntos, podem trazer belos tons de verde.
Serviço de chá modernista em prata, ametista, cornalina e ébano, do austríaco Josef Hoffmann (Áustria, 1870–1956), produzido pela Wiener Werkstätte. Imagem: The Metropolitan Museum of Art, Cynthia Hazen Polsky and Leon B. Polsky Fund, 2000.
Vaso com cabeça de elefante, em porcelana, da Sèvres Manufactory, desenhado por Jean-Claude Duplessis
no século XVIII. Ilustrando bem a inserção das figuras exóticas nos objetos durante o período, conhecer
o objeto permite compreender o porquê da adoção da forma e dos elementos que o compõem, levando
também a uma compreensão do pensamento da época. Imagem: The Metropolitan Museum of Art, presente da
Samuel H. Kress Foundation, 1958.
Vaso inglês em louça basáltica negra, do fim do século XVII, de Josiah Wedgwood and Sons. Imagem: The Metropolitan Museum of Art, The Charles E. Sampson Memorial Fund., 1966 (66.17)
Simples ou exuberante? Para diferentes pontos de vista, este vaso alemão do início do século XIX
pode ser tido como simples, ou exuberante. A bagagem de vida de cada um, entre outros fatores,
acaba por influenciar nesta decisão. Vaso Potpourri, em vidro, metal dourado e mármore, produzido
por Werner & Mieth, desenhado por Karl Friedrich Schinkel (1781–1841), na Alemanha em 1810.
Imagem: The Metropolitan Museum of Art.
Marianne Brandt, aluna da Escola Bauhaus, na Alemanha, desenvolveu esse infusor e coador de chá em prata e ébano de traços marcadamente modernos, num período em que o adorno foi repudiado ao máximo. Imagem: The Metropolitan Museum of Art, The Beatrice G. Warren and Leila W. Redstone Fund, 2000.