R e v i s t a G r a x a r i a B r a s i l e i r a 1 Revista Ano 3 / Edição 13 / Jan-Fev 2010 / www.editorastilo.com.br Graxaria Brasileira Indústria de Farinha e Gordura Animal Catálogo Oficial FENAGRA 2010 – Feira Nacional das Graxarias IX Workshop Embrapa / Sincobesp Catálogo Oficial FENAGRA 2010 – Feira Nacional das Graxarias IX Workshop Embrapa / Sincobesp Revista Ano 3 / Edição 13 / Jan-Fev 2010 / www.editorastilo.com.br Graxaria Brasileira Indústria de Farinha e Gordura Animal Catálogo Oficial FENAGRA 2010 – Feira Nacional das Graxarias IX Workshop Embrapa / Sincobesp Catálogo Oficial FENAGRA 2010 – Feira Nacional das Graxarias IX Workshop Embrapa / Sincobesp
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Revista
Graxaria Brasileira
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Revista Ano 3 / Edição 13 / Jan-Fev 2010 / www.editorastilo.com.br
Graxaria BrasileiraIndústria de Farinha e Gordura Animal
Catálogo Oficial
FENAGRA 2010 – Feira Nacional das GraxariasIX Workshop Embrapa / Sincobesp
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FENAGRA 2010 – Feira Nacional das GraxariasIX Workshop Embrapa / Sincobesp
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CAPA ed 13B.pdf 1 09/02/10 16:59
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Graxaria BrasileiraIndústria de Farinha e Gordura Animal
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FENAGRA 2010 – Feira Nacional das GraxariasIX Workshop Embrapa / Sincobesp
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Editorial
CARTA AO LEITOR
Seja bem vindo à sua nova edição da Revista Graxaria Brasileira
– Catálogo Oficial da Fenagra 2010.
Novamente o departamento de comunicação inova em busca da
satisfação de nossos leitores. Esta edição, além de comemorar o
terceiro ano da Revista Graxaria Brasileira, vem com novidades,
com novos projetos e perspectivas, mas com o mesmo
comprometimento com o leitor.
Foram criadas novas seções procurando atender as necessidades
do leitor, tanto quanto em informações mercadológicas como
em novos trabalhos técnicos.
Esta edição publicada no mês de Fevereiro, teve uma tiragem
de 5.200 exemplares, distribuída durante todo o ano aos
interessados no setor graxeiro.
Queremos agradecer a nossos leitores e anunciantes que
sempre acreditaram no potencial desse veículo de comunicação.
Mais uma vez toda a equipe da Editora Stilo, junto com o
Conselho Editorial da Revista, cumpre com o seu objetivo inicial:
oferecer de forma completa e abrangente a informação ao seu
seleto público leitor.
Seja muito bem-vindo ao Catálogo Oficial da Fenagra 2010.
A Revista Graxaria Brasileira é uma publicação bimestral da Editora Stilo.
A Revista Graxaria Brasileira é uma publicação do mercado de Graxarias, clientes de graxarias, fornecedores de: máquinas, equipamentos, insumos, matérias-primas, biodisel, frigoríficos e prestadores de serviços, com
tiragem de 4.000 exemplares.
Distribuída entre as empresas nos setores de engenharia, projetos, manutenção, compras, diretoria, gerentes.
É enviada aos executivos e especificadores destes segmentos.
Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente refletem as opiniões da revista.
Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias sem expressa autorização da Editora.
06 notícias
22 EmFoco1
26 EmFoco2
28 EmFoco3
30 capa
29 Índicesdemercado
46 Foconaqualidade
48 PetFoodOnLine
50 entrevista
56 cadernotécnico1
58 cadernotécnico2
62 cadernotécnico3
64 Agenda
65 PontodeVista
Revista
Graxaria Brasileira
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Revista
Graxaria Brasileira
7Notícias
Glicerolparasuínos Cientistas a Irlanda do Norte incluíram o glicerol,
um sub-produto do biodiesel, na ração de suínos. O
experimento, liderado por Elizabeth Ball, especialista em
Nutrição Animal do Instituto de Biociências (AFBI), em
Hillsborough, testou os efeitos da inclusão do glicerol nas
dietas de terminação sobre o desempenho do animal e a
qualidade da carne. Uma pesquisa semelhante já havia sido
feita em aves, com resultados positivos (veja).
Porém, diferente das aves, o desempenho dos suínos não
foi satisfatório. Quatro dietas foram produzidas, com
níveis de glicerol de 0, 4, 8 e 12%, e oferecidas para 48
suínos em grupos de seis. Os animais foram alojados,
o que permitiu avaliar com mais precisão o consumo de
ração e comportamento individual de cada suíno. Não
houve diferença no consumo de ração, mas o ganho médio
diário diminuiu em 4 e 12% depois da inclusão de glicerol.
A taxa de conversão alimentar também tendeu a ser menos eficiente com o aumento do nível de glicerol.
Para Ball, o glicerol tem potencial para ser um novo ingrediente na dieta suinícola e pode substituir uma parte dos
grãos da ração. Os insumos são a principal fonte de energia em dietas para suínos, mas a oscilação de preços pode
diminuir a rentabilidade do plantel. Ainda não há um ingrediente que possa substituir completamente o cereal como fonte
de energia, mas vale a pena considerar os ingredientes que podem ser utilizados como substituto parcial, desde que não
interfiram potencialmente na eficiência da produção de carne das granjas. As informações são do site Pig Progress.
Redação Suinocultura Industrial
Gorduravirabiocombustível
A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), a
Universidade do Minho e a empresa Irmãos Monteiro (todas de Portugal)
uniram-se para desenvolver um projeto de transformação da gordura
da carne em biocombustível. A parceria, que engloba também um
matadouro da Beira Litoral, deu origem ao projecto “FatValue”, financiado
pela Agência de Inovação.
Além do biocombustível, os investigadores do “FatValue” estudam
outras formas de aproveitar os resíduos do abate de aves, bovinos,
suínos e caprinos. As soluções serão depois implantadas nos parceiros
empresariais, antes de Março de 2011, para testar as aplicações úteis
das descobertas laboratoriais.
Uma das aplicações a ser investigada é o uso de ossos animais para
a produção de biomateriais de regeneração óssea em humanos. “Nem
todos os ossos podem ser usados para produzir biomateriais, mas é
possível usar neste processo alguns deles, como por exemplo, ossos
bovinos, como a tíbia”, afirma o docente da FEUP, Manuel Fonseca
Almeida, responsável pelo “FatValue”.
Lançado em 2009, o projeto permite dar resposta a um problema
ambiental, de saúde pública e mesmo financeiro, já que a gestão diária
do abate destes animais representa um custo de vários milhares de
euros, de acordo com o comunicado de imprensa da FEUP.
Portal Ambiente Online
Iníciode2010foimelhorqueode2009parapecuaristacomprarfarelo As relações de trocas para dois dos principais concentrados
protéicos se comportaram de forma distinta no início desse ano.
Em janeiro de 2010, o poder de compra do pecuarista em
relação ao farelo de soja melhorou quando comparado ao
mesmo período do ano passado.
Enquanto no primeiro mês de 2009, em São Paulo, para uma
tonelada do insumo, o pecuarista precisava, em média, de 11,1
arrobas de boi gordo, atualmente, é possível adquirir o mesmo
volume de farelo, com 10,5 arrobas, uma melhora de 5% no
poder de compra.
Embora o preço médio da arroba paulista, em janeiro de
2010, esteja cerca de 10% abaixo do observado nos primeiros
trinta dias do ano passado, o farelo de soja, por sua vez, caiu
13% no período.
A grande oferta do subproduto da soja pressionou o mercado.
Já para o farelo de algodão, a alta dos preços, em função da menor oferta, fez a relação de troca piorar no estado.
Em janeiro desse ano, para se adquirir um tonelada de farelo de algodão 28, foi preciso 6,0 arrobas em média, 30% a
mais do que em 2009, quando a relação de troca estava em 4,7 arrobas por tonelada do insumo.
projetada para o cozimento de soja, cereais e alimentos
para animais em fazendas, atualmente sua utilização em
aplicações diversas reflete a sua versatilidade e capacidade
de obter o objetivo necessário em uma forma rentável.
Abaixo estão algumas das atuais aplicações de extrusoras a
seco:
- Transformação de sementes oleaginosas, incluindo soja,
canola, caroço de algodão, girassol e amendoin.
- Processamento de subprodutos com alta umidade
proveniente da indústria alimentícia, animal e marinha em
ingredientes de alta qualidade para rações.
- Pré-tratamento das sementes oleaginosas antes da extração
do óleo. O cozimento por extrusão das sementes oleaginosas,
facilita a extração do óleo devido a rupturas da células e
desidratação parcial antes de entrar na prensa, aumentando
assim a sua capacidade nominal e eficiência (Said, 1998).
- Estabilização do farelo de arroz através da desativação da
enzima natural, lipase.
- A produção de protéina vegetal texturizada e fabricação de
alimentos cereais.
- Agindo como um reator para desintoxicar o amendoin ou
o caroço de algodão, através da “redução” de aflatoxina
de ambas as sementes e à redução do gossipol livre nas
AAPLICAÇÃODEEXTRUSÃOASECOAAPLICAÇÃODE
EXTRUSÃOASECO
sementes de algodão.
- Pasteurização ou esterilização de alimentos para humanos
e para animai s.
- Desativação de fatores antinutricionais presentes em
leguminosas.
- Produção de altas protéinas não degradáveis para ruminantes
(by pass proteins).
- Produzir produtos com liberação lenta de amônia para
a alimentação segura de nitrogênio não protéico para
ruminantes.
Vantagens nUtricionais do Processo de eXtrUsÃo a seco
Desde a sua introdução no mercado a extrusora a seco foi
estudada e comparada à outras técnicas de processamento
relevantes para as conseguências nutricionais da alimentação
do produto extrusado produzido por este método para
diferentes espécies. As vantangens nutricionais foram
relatadas em muitos jornais científicos, em reuniões e em
artigos. Por causa da extensa literatura disponível sobre este
assunto, não entraremos em detalhamento das informações
completas sobre todos os dados, mas as conclusões da
investigação serão destaque.
eXtrUsÃo de soja
A soja bruta, não pode ser usada efetivamente como
um ingrediente de alimentação animal. Há muitos fatores
antinutricionais na soja crua que pode dificultar a digestão dos
nutrientes. Alguns desses fatores antinutricionais incluem os
seguinte:
- Inibidores: tripsina e quimotripsina; eles interferem na
digestão das proteínas. (Kakade et al. 1973) estimou que
cerca de 40% da redução no desempenho do crescimento dos
animais alimentados com soja crua é devido aos inibidores
de tripsina. Clinicamente, a hipertrofia do parcreas ocorre
nestes animais devido ao esforço do pâncreas para compensar
estes fatores através do aumento da secreção de tripsina e
quimotripsina (Mian e Garlich, 1985).
- Hemaglutininas (lectinas): elas interferem com a disgestão
dos carboidratos por interferir na função da enzima amilase.
- Urease: esta enzima é importante na alimentação de
monogástricos apenas como um guia para medir a eficiência
do processamento. Existe uma grande preocupação na
alimentação de ruminantes com dietas que muitas vezes
contêm quantidades consideráveis de uréia, sendo que a
urease pode dividir a uréia em duas moléculas de amônia, que
pode ser tóxico para o animal.
- Fatores Alergênicos: glicinina e beta conglicinina são as
proteínas de armazenamento na soja. Eles afetam a integridade
da microvilosidade do intestino delgado resultando assim em
má absorção de nutrientes em animais jovens.
- Lipases e lipoxigenases: resultam em peroxidação e sabor
de feijão cru, respectivamente.
- O ácido fítico: este interfere com a absorção adequada de
minerais, especialmente zinco.
- Isoflavonas: estes possuem atividade estrogênica, que
pode resultar em problemas reprodutivos.
Todos, menos os dois últimos fatores antinutricionais
podem ser desativados através de tratamento térmico
adequado, tal como ocorre na extrusão. Porque
todos esses fatores antinutricionais são de natureza
protéica. O tipo de processamento térmico pode afetar
negativamente as proteínas oleaginosas, assim sendo
deve-se ser cauteloso no processamento da soja a fim
de se obter um produto com elevado teor de nutrientes
digestíveis, especialmente energia e proteína, e ao
mesmo tempo reduzindo os fatores anti nutricionais ou
mesmo alterando a estrutura dos mesmos tornando-os
inativos.
A alta temperatura e o curto tempo de cozimento
fornecido pelo processo de extrusão a seco realizam essa
função melhor do que qualquer outro processo. A não
necessidade de um processo posterior de secagem que
expõe o produto a altas temperaturas, como se requere para
técnicas de extrusão úmida,pode ser a razão da manutenção
da alta digestibilidade da proteina e dos aminoácidos.
Revista
Graxaria Brasileira
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Revista
Graxaria Brasileira
51Entrevista
KENTSWISHER
a reVista graXaria brasileira entreVistoU Para essa ediçÃo esPecial da Fenagra 2010 o
sr. Kent swisher.
Kent swisher é Vice Presidente do dePartaMento internacional de MarKeting da
national renderers association (nra), a qUal rePresenta as indústrias de graXarias norte
aMericana.
eM sUa PosiçÃo, sr. swisher e o coMitê de desenVolViMento do Mercado internacional
da nra iMPleMenta o acesso a PrograMas de MarKeting e de Mercado Para ProdUtos de
resídUos atraVés do MUndo. ele rePresenta a indústria de graXarias dos estados Unidos
nas áreas de Políticas de coMércio e nas negociações relatiVas às barreiras sanitárias.
ele taMbéM ProVidência leVanta estatísticas e análises sobre a ProdUçÃo de ProdUtos de
resídUos, sUPriMentos e deManda. ele coordena escritórios da nra eM hong Kong e na
cidade do MéXico e UM núMero de consUltores eM todo o MUndo. atUalMente taMbéM o sr.
swisher atUa no dePartaMento de agricUltUra dos estados Unidos (Usda), no coMitê
técnico consUltiVo Para negócios de ProdUtos aniMais e Por últiMo à UniÃo da agência de
negócios dos estados Unidos.
ele é gradUado eM econoMia na agricUltUra Pela UniVersidade de PardUe.
RGB - Como esta o mercado americano de farinha de carne atualmente?Kent Swisher - A produção de farinhas de proteína animal
nos Estados Unidos continuou forte em 2009, cerca de 4
milhões de toneladas métricas, sendo 57% de farinha de
ruminantes, espécies mistas e de ossos, 28% de farinha de
subprodutos de aves e 15% de farinha de penas. A maior
mudança na indústria de processamento americana foi
a implementação de maiores restrições, impostas pela
Administração de Alimentos e Drogas (FDA). Em abril de
2008 a FDA publicou sua regra final com mais restrições
sobre certos materiais de ruminantes, não permitindo o
uso cérebros e cordões espinhais de gado com mais de
30 meses em todas as rações animais. A publicação desta
regra, proposta pela primeira vez em outubro de 2005, foi
parte de negociações comerciais com a Coréia do Sul para
permitir a importação de carne bovina americana. A regra
final passou a vigorar em 27 de abril de 2009. Entretanto,
para que a indústria tivesse mais tempo de se acomodar a
esta regra, a entrada em vigor foi adiada para 27 de outubro
de 2009. Especificamente, a regra proíbe o seguinte nas
cadeias alimentares:
• Toda a carcaça de gado positiva para encefalopatia
espongiforme bovina (BSE);
• os cérebros e cordões espinhais de gado com 30 meses
ou mais;
• toda a carcaça de gado não inspecionado e aprovado
para consumo humano com 30 meses ou mais quando os
cérebros e cordões espinhais não tivessem sido removidos;
• sebo derivado de gado positive para BSE;
• e sebo derivado de outros materiais proibidos por
esta regra que contivesse mais de 0,15% de impurezas
insolúveis.
Houve muitos debates sobre o custo final desta regra
e ainda existem muitas incógnitas para podermos avaliar
o valor real do custo desta regra no presente. A maior
incógnita é saber a que nível animais abatidos não poderão
mais ser utilizados pela indústria de processamento. Um
estudo independente da Informa Economics calcula que a
produção de farinha de carne e ossos poderá diminuir em
35.900 toneladas métricas e o sebo em 21.815 toneladas
métricas, apenas pela redução do estoque de animais
abatidos. Isto ocasionaria uma perda de receita de cerca de
30 milhões de dólares na indústria de processamento.
RGB - O que podemos esperar deste mercado? Kent Swisher - 2010 poderia ver facilmente uma queda na
produção de produtos processados devido a esta legislação
e também uma queda da matéria prima devido à diminuição
do abate.
RGB - Quais são as expectativas para o país?Kent Swisher - O Banco Mundial estima que o PNB global
Por Daniel Geraldes
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Graxaria Brasileira
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Revista
Graxaria Brasileira
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diminua 0,9 % enquanto nos países em desenvolvimento
esta queda seja de 4,5%, menor do que o 7,9% de 2007.
Assim, esta crise econômica poderia indicar uma recessão
na demanda por commodities. Além disto, em médio
a longo prazo, aumentos maciços da dívida americana
forçariam a queda do dólar e levariam a pressões
inflacionárias sobre os Estados Unidos. Estima-se que dívida
americana dobre entre o presente e 2015, quando se prevê
que chegará a 20 trilhões de dólares e deve alcançar pelo
menos 100% do PNB. Como porcentagem do PNB, valores
como estes não foram vistos desde a Segunda Guerra
Mundial. Uma questão subjacente é se o dólar continuará
sendo a principal moeda de reserva ou se será substituído
por outra moeda. Sem pretender fazer análises muito
profundas, torna-se claro que o aumento da dívida terá
repercussões em longo prazo, não apenas na America do
Norte, mas também na economia global.
Tendo dito isto, os preços dos produtos processados
continuam firmes. Não devemos esquecer que, mesmo
com a recessão econômica, o crescimento do PNB
da china para 2009 é estimado em 7,5 a 8,5% e é
projetado um recuo para 2010, com todos os países
em desenvolvimento apresentando uma média de
crescimento de 4,5%. Além disto, o Banco Mundial estima
que a classe média global cresça de 400 milhões em
2005 até 1,2 bilhões em 2030, com o maior crescimento
na Ásia. À medida que há um aumento de renda as
pessoas consomem mais carne e peixe. O Banco Mundial
estima que quando a renda cresce 10%, o consumo de
carne cresce 15%. Assim, a demanda por alimentos e
ingredientes de rações deve continuar forte.
Se considerarmos a demanda básica por produtos
processados vemos que continua forte em todo o mundo.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA) relações de estoque/uso das 7
principais farinhas de vegetais e proteína mostraram
uma tendência decrescente nos últimos 20 anos, caindo
de cerca de 6% em 1987 a aproximadamente 3,4% em
2008. As relações estoque/uso dos 7 principais óleos
vegetais mostraram uma tendência semelhante de cerca
de 13% em 1987 a aproximadamente 7,5% em 2008. Uma
das principais novas variáveis de demanda origina-se da
indústria de biodiesel.
RGB - Quais são os desafios?Kent Swisher - Para os Estados Unidos e Canadá os
desafios continuam a se originar das restrições comerciais
impostas sobre a indústria de processamento devido a
encefalia espongiforme bovina. À medida que o tempo
passou mais países se abriram a exportações de proteínas
animais dos Estados Unidos. Na realidade, tanto a Indonésia
como as Filipinas agora permitem a importação de farinha
de carne e ossos (MBM) de ruminantes dos Estados Unidos.
RGB -Como está o mercado internacional no momento?Kent Swisher - O mercado internacional continua forte
com uma produção global de aproximadamente 13 milhões
de toneladas métricas de proteína animal e 10 milhões de
toneladas métricas de gordura processada. O comércio
global de proteína animais é de cerca de 1,3 milhões de
toneladas métricas e, de sebo, cerca de 2 milhões de
toneladas métricas. Ironicamente, a União Européia é o
maior exportador de farinhas de proteína. A UE exporta
aproximadamente 340 mil toneladas métricas seguida
pelos Estados Unidos, que exportam em torno de 298 mil
toneladas métricas e a Austrália, com 250.000 toneladas
métricas.
Um desafio para a indústria de processamento global
são as restrições que tem efeitos negativos sobre o
comércio, impostas por grupos intergovernamentais
globais. A Organização Mundial de Processadores
(World Renderers Organization - WRO) pode ser uma voz
importante representando a indústria de processamento
junto aos grupos intergovernamentais globais. A WRO reúne
processadores de todo o mundo e cria uma única voz para
representar a indústria de processamento em reuniões
globais. Para conhecer a WRO visite o seu site www.
worldrenderers.org
RGB - E quais são as previsões para 2010?Kent Swisher - A previsão de preços para 2010 depende
muito da produção de soja na América do Norte e do Sul
e da demanda da China. Nos últimos anos a China dobrou
seu estoque de soja. Este fato ao lado da diminuição de
produção na América do Sul foi um fator importante no
aumento do preço de farinhas de proteína em todo o
mundo.
RGB - Quais são os novos usos de produtos processados?Kent Swisher - O maior uso novo de gordura processada
é a produção de biodiesel. A indústria de biodiesel,
relativamente nova, apresentou um crescimento dramático
em escala global. Enquanto a utilização de produtos
processados no biodiesel continua relativamente baixa, a
demanda por outras gorduras e óleos no complexo global
reforça a demanda e assim os preços de um modo geral.
A produção de biodiesel dos dois maiores produtores, os
Estados Unidos e a Comunidade Européia cresceu cerca de
11% atingindo aproximadamente 8 milhões de toneladas
métricas em 2008. A produção global de biodiesel
dos principais produtores foi de aproximadamente 11
milhões de toneladas métricas no total. A maioria da
matéria prima é óleo de soja, de semente de colza e de
palma, mas o uso de gorduras e graxas animais está
começando a ser mais aceito. Por exemplo, gorduras
e graxas animais representaram mais de 20% do total
A indústriA de biodiesel, relAtivAmente novA, Apresentou um crescimento drAmático em escAlA globAl. enquAnto A utilizAção de produtos processAdos no biodiesel continuA relAtivAmente bAixA.
Entrevista
Revista
Graxaria Brasileira
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Revista
Graxaria Brasileira
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de matéria prima usada na produção de
biodiesel nos Estados Unidos em 2008. Foi
também de cerca de 15% no Brasil, 67% no
Paraguai, 60% no Uruguai, e a maioria da
matéria prima usada no Canadá foi gordura
e graxa animal. À medida que produtores de
biodiesel encontram gorduras processadas
com preços mais competitivos que os óleos
vegetais, seu uso continuará a crescer nos
países que tem acesso a gorduras animais.
Este novo mercado não deve ser desprezado
pelos processadores. Em escala global,
estima-se que a produção de biodiesel é de
aproximadamente 11 milhões de toneladas
métricas, com um milhão de toneladas
métricas de matéria prima originária de
gorduras e graxa animal.
Este quadro positivo da indústria do
biodiesel pode estar piorando à medida que
as empresas produtoras de biodiesel na
América do Norte e na Europa se esforçam
para ser lucrativas. A indústria do biodiesel
americana enfrenta pressões adicionais das
tarifas aplicadas a exportações de biodiesel
para a União Européia. Além disto, o preço
das matérias primas forçou muitas empresas
americanas a suspender a produção ou até
a sair do negócio, mesmo com subsídios
governamentais. Uma solução para este
problema seria a imposição de misturas como
foi implementado no Brasil.
Outro uso novo é a utilização de proteínas
animais processadas como substituição parcial
da farinha de peixes nas rações aquáticas. A
indústria de processamento está em posição
confortável para fornecer proteínas animais
de alta qualidade a clientes que queiram
reduzir sua dependência de farinha de peixes.
A produção de farinha de peixe permaneceu
relativamente estável nos últimos vinte anos,
com uma média de 6 milhões de toneladas
métricas. Mas, durante o mesmo período,
a produção de aquicultura quintuplicou.
Assim, os preços de farinha de peixes tiveram
aumentos dramáticos nos últimos anos e as
pessoas procuram substitutos. A pesquisa
demonstrou que farinhas de proteína animal
são um bom substituto parcial da farinha de
peixes e podem diminuir dramaticamente o
custo de certas rações para animais aquáticos e
terrestres.
RGB - Quais são as novas tecnologias no mercado de processamento?Kent Swisher - A maioria das novas
tecnologias na industria de graxaria têm
focado no manuseio dos materiais, melhorando
a biosegurança (controle da salmonella
usando antebactericidas), controle do odor,
prevenção de poluição (tecnologia da água
limpa), biodiesel, e novas aplicações para o
emprego de produtos animais em materiais
como plásticos, por exemplo.Também tem
havido um incremento em mudanças nos
equipamentos, com uso da eletronica e
software. A industria da graxaria continua
em busca de sua consolidação, e nos U.S.A.
nos temos desenvolvido o “Carbon Foot Print”
um calculador para específicas unidades de
processamento. O calculador inclui modelar
o “carbon foot print” de várias opções de
tratamento de biosolidos.
RGB - Diga algo sobre sua experiência relacionada ao workshop do ano passado e o que espera da conferência deste ano. Kent Swisher - Foi muito prazerosa a nossa
presença em 2009 e esperamos que o encontro
deste ano tenha uma boa oportunidade para
as empresas das Américas Central e do Sul se
reunirem.
Entrevista
Revista
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Revista
Graxaria Brasileira
57Caderno Técnico 1Por David L. Meeker
PreparandooFuturocomoCódigodePráticas
daIndústria Os eventos dos últimos anos originaram
uma pletora de novos regulamentos
sobre segurança de alimentos ao lado de
preocupações e suspeitas dos consumidores.
A ampla e infeliz contaminação de rações para
pets com melamina foi seguida por vários
recalls de alimentos humanos. Em meio a este
clima desfavorável à indústria, o Congresso
aprovou a Lei de Emendas do FDA que obriga
o FDA a desenvolver e implementar o Registro
de Alimentos Reportável, que exige um relatório
rápido sobre contaminação de alimentos, rações
para pets e animais, que resultaria em recalls de
Classe 1.
Em 20 de julho de 2009 a Câmara dos
Deputados aprovou a Lei de Aprimoramento da
Segurança dos alimentos.
Revista
Graxaria Brasileira
O FDA continua a elaborar um sistema de
segurança dos alimentos que pode obrigar
as práticas de fabricação a serem também
aplicadas aos ingredientes de rações para
animais. Fabricantes de rações para pets
estão examinando cuidadosamente todos os
ingredientes e todos os setores de produção
de alimentos procuram uma certificação de
terceiros na matéria prima. Tudo isto, mais
uma nova administração muito a favor de
novos regulamentos e restrições na indústria,
tornam todos os participantes da indústria
extremamente apreensivos sobre como lidar
com estes fatos no futuro de forma lucrativa
A indústria de processamento compreende
perfeitamente seu papel na produção de
ingredientes seguros e nutritivos para rações
de animais e vem fazendo isto de forma muito
eficiente há mais de 100 anos. Tomando uma
posição proativa, a indústria de processamento
dos Estados Unidos desenvolveu e aprovou, há
cinco anos, um Código Voluntário de Prática da
Indústria de Processamento Norte Americana.
A finalidade era promover a segurança de
proteínas animais e gorduras processadas para
rações por meio do estabelecimento de controles
e certificação do processo, para verificar se
os controles funcionam. O Código de Prática
tornou-se muito mais do que isto - tornou-se a
melhor preparação da indústria para atender às
expectativas futuras de clientes e reguladores.
Processadores, recicladores de gorduras
e misturadores de proteína podem melhorar a
segurança das rações implementando controles
para prevenir, eliminar ou reduzir os riscos para
segurança dos produtos. O programa do Código
de Prática envolve treinamento de funcionários e
manutenção de registros, seguidos por auditoria
de terceiros independentes para garantir a
conformidade das plantas aos planos. Uma
empresa pode obter muitas vantagens e afastar
as preocupações de clientes e reguladores
quando demonstra que os funcionários e
administradores da planta possuem orientações
por escrito para garantir a segurança dos
produtos e devem comprovadamente seguir
estes planos.
A certificação do Código de Prática tem dois
anos de validade e após este período a planta
deve ser re-certificada por outra auditoria por
terceiros e re-exame dos processos utilizados.
O código é atualizado regularmente para refletir
novos regulamentos ou novas informações sobre
como melhor produzir produtos processados
seguros. As pesquisas da indústria de
processamento continuam a apoiar o programa
e redefinir cada vez mais a documentação
disponível para os processadores sobre as
temperaturas de cocção e outras importantes
práticas de fabricação.
Cada planta desenvolve seu próprio plano de
controle do processo tendo como base a matéria
prima usada e os produtos fabricados. O plano
de uma planta é semelhante a um programa de
análise de riscos e ponto de controle crítico,
pois identifica possíveis riscos; determina se
existem riscos físicos biológicos ou químicos; e
estabelece formas de monitorá-los e controlá-los
dentro dos padrões adequados.
Registros acurados, rastreabilidade dos
produtos e documentação também são exigidos.
A indústria também apoia a adoção e uso do
Código de Prática através de programas de
educação continuada e programas de treinamento
em certificação oferecidos anualmente. Até
hoje, 100 plantas de processamento foram
certificadas por seguir controles de processo
adequados para sua planta (ver lista à direita). A
Associação Nacional de Processadores (National
Renderers Association - NRA) calcula que estas
100 plantas certificadas produzem mais de 90%
dos produtos processados na América do Norte.
NRA continuará a trabalhar com as
organizações de agricultura, alimentos e
rações para fazer o máximo para eliminar os
regulamentos desnecessários. Entretanto,
clientes como os fabricantes de rações para
animais e pets e os consumidores finais dos
produtos também tem expectativas crescentes.
O Código de Prática não apenas prepara as
empresas para cumprir os regulamentos futuros
como pode colocá-las em melhor posição
para continuar a vender produtos doméstica e
internacionalmente.
código de Prática Para controle de salMonella PUblicado no reino Unido
No Reino Unido foi publicada, em 4 de
novembro de 2009, uma revisão do Código de
Prática para Controle de Salmonella em Rações
para Animais em parceria com o Departamento
do Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais
e a Agência de Padrões de Alimentos.
A principal finalidade do código é fornecer
informações sobre as melhores práticas e ajudar
os envolvidos na fabricação, armazenamento
e transporte de rações a minimizar o risco de
contaminação por Salmonella.
Para ajudar os usuários, o código reúne em
um único documento os conselhos que estavam
espalhados em três códigos e foi atualizado
após longas consultas com os interessados. Foi
também analisado e endossado pelo Conselho
Independente sobre Rações para Animais. O
código é voluntário, mas a orientação que
apresenta reflete os recentes desenvolvimentos
da legislação, incluindo os requisitos da
Comissão Européia de Regulamentos de Zoonose
2160/2003 e os Regulamentos sobre Higiene de
Alimentos 183/2005.
O código está disponível em: www.food.gov.
uk/multimedia/pdfs/committee/copsal.pdf
David L. Meeker, PhD, MBA
Vice Presidente Sênior, Serviços Científicos,
Associação Nacional de Processadores
Revista
Graxaria Brasileira
58
Revista
Graxaria Brasileira
59Caderno Técnico 2
AuniãoEuropéiachegaaumacordosobrenovasregraspara
subprodutosanimais
AuniãoEuropéiachegaaumacordosobrenovasregraspara
subprodutosanimais
As regras da União Europeia (UE) regem
o que os produtores da UE podem ou
não podem fazer com seus produtos. Na
realidade, a influência destas regras vai
bem além das fronteiras da Europa, pois
muitos países seguem a EU e às vezes
copiam literalmente as regras européias.
Assim, processadores americanos podem se
defrontar com as regras e normas da UE ao
tentar fazer negócios com a Europa e outros
países. Portanto, mudanças nas regras da EU
são importantes para processadores de todo
o mundo. Houve muitos desenvolvimentos
interessantes nos últimos tempos, incluindo
alguns ajustes das regras da UE sobre
encefalopatia espongiforme transmissível
e outras importantes novas iniciativas que
poderão impulsionar o setor de energia
renovável, especialmente biodiesel. Existe
até discussão sobre a possibilidade de que a
União Européia permita novamente o uso de
proteínas suínas e de aves em rações para
peixes devido à diminuição da incidência de
casos de encefalopatia espongiforme bovina
(BSE) (por exemplo, apenas sete casos no
Reino Unido nos nove primeiros meses de
2009) e a necessidade da aumentar as fontes
de proteína para o setor de criação de animais
na União Européia
Mas, o principal foco de interesse nos
últimos anos foi a revisão do regulamento sobre subprodutos animais da UE
(ABPR). Um acordo foi assinado pelos ministros de governo dos 27 países
membros da UE, o Parlamento Europeu e a Comissão Européia para alterar o
regulamento atual (conhecido por seu número, Regulamento 1774/2002).
Para começar, vamos rever os fatos.
Cerca de 15,5 milhões de toneladas de materiais de origem animal não
destinado ao consumo humano são produzidos na UE anualmente. Parte destes
materiais é transformada em rações animais, cosméticos, produtos médicos,
dispositivos médicos e outros produtos (fertilizantes, produtos para o solo,
produtos oleoquímicos, revestimento de papel fotográfico, etc.) e parte é
descartada como resíduo por meio de incineração ou co-incineração.
De acordo com a comissão, “Cada vez mais materiais estão sendo importados
de outros países para a UE para finalidades semelhantes”.
Como os subprodutos animais podem representar uma ameaça à saúde
humana e animal se não descartados adequadamente, a UE regula estes materiais,
da apresentação à eliminação, para garantir a rastreabilidade e um alto nível
de proteção à saúde. A ABPR determina as regras para subprodutos animais
não destinados a consumo humano, consideradas “o principal componente da
estratégia da comissão para combater e erradicar crises originárias de rações,
como a EEB, febre aftosa e contaminação por dioxina.”
Tem o propósito de excluir animais mortos e outros materiais condenados
da cadeia alimentar e de garantir o processamento seguro e descarte de
subprodutos animais. Proíbe, também, a reciclagem intra espécies.
Para dar um exemplo, o regulamento estabelece regras claras sobre o que
pode ser feito com materiais animais excluídos, impondo um sistema rígido
de rastreabilidade e identificação, exigindo que certos produtos como farinhas
de carne e ossos e gorduras destinados à destruição tenham uma marcação
permanente para evitar possíveis fraudes e o risco de utilização de produtos
não autorizados em alimentos e rações.
O novo regulamento tem o objetivo de introduzir regras mais proporcionais
ao risco e clarificar as regras sobre subprodutos animais, além da interação
destas regras com as outras da legislação da EU. Isto significa que a
documentação será reduzida, alguns usos adicionais de subprodutos animais
serão permitidos e a confusão com legislação que se sobrepõe será clarificada
(na medida do possível). Por exemplo, alguns subprodutos animais classificados
atualmente com de alto risco serão reclassificados permitindo um maior gama
de usos, por exemplo, rações, agregando valor a estes produtos.
Esta parte de usos adicionais é interessante uma vez que a nova ABPR
introduz o conceito de um “end point” (ponto terminal) na produção de
subprodutos animais e depois deste ponto os materiais processados não serão
mais sujeitos a ABPR, pois riscos potenciais foram removidos por tratamento
ou são considerados insignificantes.
Sob a nova ABPR, gorduras animais destinadas a combustível para combustão
ou para a produção de biodiesel não serão mais considerados resíduos. O
regulamento contém a sentença “o uso de subprodutos animais ou produtos
derivados como combustível em processo de combustão deve ser autorizado e
não deve ser considerado como uma operação de descarte de resíduos.”
O novo regulamento reconhece que “o descarte de todos os subprodutos
animais não é uma opção realista, pois levaria a custos e riscos insustentáveis
para o meio ambiente… há um nítido interesse de todos os cidadãos de que, se
os riscos para a saúde forem minimizados, uma ampla gama de subprodutos
animais podem ser utilizados com segurança em várias aplicações, de forma
sustentável.”
É muito importante para os processadores americanos o fato de que a
ABPR (antiga e nova) determina os requisitos para importação e trânsito de