Ed. da Junta de Freguesia . Av Fernando Augusto Oliveira . 3800-540 Cacia . Telef. 234 912 439 . Fax. 234 914 321 . e-mail: [email protected]. www.ecos.cacia.pt Director Macedo Pita Publicação Mensal Agosto 2012 nº 116 3.ª série Preço 0,75 ¤ Pesca desportiva na Vala da Eirinha Autoridade Florestal Nacional autorizou a pesca desportiva na Vala da Eirinha. Esta concessão não impede o acesso das pessoas ao troço sendo apenas necessária a emissão de uma licença especial diária. PÁG. 3 PÁG. 8 Macedo Pita Cacia Desporto PÁG. 6 Grupo Portucel exporta 618 milhões de euros PÁG. 3 IX Encontro de Folclore Infantil de Cacia CANOAGEM PÁG. 14 PÁG. 6 CPC com mais um Campeão Nacional REMO PÁG. 9 Escola Equestre prepara regresso à Escola Escuteiros de Cacia participaram no ACANAC Primeiras pagaiadas no Outeiro Taxa turística adiada PÁG. 6 PÁG. 15 Centro Clinico abre em Cacia Aveiro
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Transcript
Ed. da Junta de Freguesia . Av Fernando Augusto Oliveira . 3800-540 Cacia . Telef. 234 912 439 . Fax. 234 914 321 . e-mail: [email protected] . www.ecos.cacia.pt
Director Macedo Pita
Publicação Mensal
Agosto 2012
nº 116 3.ª série
Preço 0,75 ¤
Pesca desportiva na Vala da EirinhaAutoridade Florestal Nacional autorizou a pesca desportiva na Vala da Eirinha. Esta concessãonão impede o acesso das pessoas ao troço sendo apenas necessária a emissão de uma licençaespecial diária. P Á G . 3
PÁG. 8
Mac
edo
Pita
C a c i a
D e s p o r t o
PÁG. 6
Grupo Portucelexporta 618milhões de euros
PÁG. 3
IX Encontro deFolclore Infantilde Cacia
CANOAGEM
PÁG. 14
PÁG. 6
CPC com mais umCampeão Nacional
REMO
PÁG. 9
Escola Equestreprepara regressoà Escola
Escuteiros deCaciaparticiparam noACANAC
Primeiraspagaiadas noOuteiro
Taxa turísticaadiada
PÁG. 6
PÁG. 15
Centro Clinicoabre em Cacia
A v e i r o
Macedo Pita
2 Agosto de 2012
Editorial
Fotografia e ediçãofotográfica “Posta l I lus t rado”
IX Encontro deFolclore Infantil deCaciaRealiza-se no próximo dia 1 de Se-tembro, pelas 21h30, no Jardim da Juntade Freguesia de Cacia o IX Encontrode Folclore Infantil de Cacia, umaorganização da Escola de Etnografia daCasa do Povo de Cacia.A apresentação do espectáculo é feitacom Teatro de Robertos e conta com
a actuação da entidade organizadora(Escola de Etnografia da Casa do Povode Cacia) e do Rancho Folclórico In-fantil de Montargil (Ponte de Sôr);Rancho Folclórico Infantil das Serrasde Ansião (Ansião) e Rancho FolclóricoInfantil de S. Paio de Oleiros (SantaMaria da Feira) além da entidadeorganizadora.
4 Agosto de 2012
RegiãoCac ia
Agrupamento de Escolas de CaciaJardim de Infância do Paço
Natal no Jardim do PaçoO Natal no Jardim de Infância do Paço foi vivido à semelhança do nosso passado.
As crianças trouxeram um sapatinho de casa e colocaram-no junto a uma lareira que
construímos na nossa sala , aguardando de um dia para o outro, a vinda noturna do
Pai Natal. No dia seguinte vislumbraram os presentes que ele deixou no sapatinho.
À noite fizemos uma pequena festa para as famílas dos meninos.
Bichos-da-seda no JardimInf. PaçoA partir da Primavera, na nossa sala, acompanhamos o crescimento dos bichos-da-
seda. Saem dos ovos e necessitam de comer muitas folhas de amoreira para crescer.
Todos os dias temos que lhes dar folhas frescas. Com o passar do tempo os bichos
vão ficando muito maiores e gordos até fazer o casulo. Depois de alguns dias...
“surpresa”! Sai de lá uma borboleta que irá pôr ovos e morrer.
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Dia Mundial da CriançaNo Dia Mundial da Criança, dia 1 de junho, todos os meninos do Jardim de
Infância do Paço, e J.I./E.B.1 da Póvoa do Paço foram de autocarro ao cinema ver
o filme do “Gato das Botas”. Foi muito “fixe”.
Depois fomos ao Parque da cidade “Infante D. Pedro” almoçar. Fizemos um
grande piquenique! Brincamos no parque infantil e passeamos para ver os patos
que nadavam no lago. Por fim regressámos à escola.
Foi um dia “espetacular”!
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EB 1 de Taboeira
É barato e saborosoNo dia 28 de maio, aprendemos a fazer iogurte caseiro.
Os ingredientes necessários são:
- 1 litro de leite meio gordo
- 1 iogurte natural
- 6 colheres de chá de açúcar
- Aromatizante (a gosto)
PREPARAÇÃO:
- Põe-se o iogurte natural num recipiente, amorna-se o leite, junta-se ao iogurte
e mexe-se com uma colher. De seguida acrescentam-se as 6 colheres de açúcar.
- Aquece-se água e coloca-se dentro de um termo à volta do recipiente fechado
com o preparado.
- Deixa-se o termo fechado durante 8 horas.
Este iogurte fica barato e muito saboroso. Fizemos as contas. Uma família
de 4 pessoas que gaste 4 iogurtes por dia, ao fim de um ano pode poupar 450¤.
Vale a pena exper imentar. Nós fizemos, provámos e adorámos!
Alunos de 3.º e 4.º anos da EB1 de Taboeira:
Beatriz Abreu, Miguel Pereira, Bruno Miguéis, Rosa Karakulov, Raquel Anjos
5 Agosto de 2012
RegiãoC a c i a
Agrupamento de Escolas de Cacia
Taboeira
Era uma vez…Embora com g rande QuintaCom plantas maravilhosasChegando a doar terrenospara a construção de escolas
A Condessa, CondessinhaCondessa de TaboeiraTinha o solar a ruirA terra era uma pasmaceira
O solar ficou sem telhadoO fogo levou a CapelaAs silvas entraram na casaQue triste está a donzela
Sem festas nos seus salõesSem bailes e sem vestidosOs bancos nada lhe emprestamNinguem lhe dá subsídios
Vende então as suas joiasFarta do lugar imundoResolve deixar TaboeiraE ir dar a volta ao Mundo
Visita os Continentesconhece muitas cidadesalarga os seus horizontesVê outras realidades
No País do Sol NascenteOu seja, lá no JapãoVisitou o Monte FujiE tomou chá de limão.
Com árabes, no desertoViu oasis e camelosComeu frutos de palmeirae até lambeu os dedos.
Alemanha , f amosos mús icosE bolinhas de BerlimA Condessa dança uma polcaCom o Conde D. Martim.
No México comeu uns tacosBebeu tanta MargaritaViu joias astecas, maiasComprou-as. Ficou bonita.
A seguir foi ao HavaiE dançou o hula-hulaCom lindos colares de floresEla salta e ela pula.
Na Índia, pais de GandiVisitou o Taj-MahalDescobriu que lá, a vaca,Não é um simples animal.
E quando chegou a ÁfricaViu minas de diamantes.Na savana viu leõesMas não caçou elefantes.
Festejou no Reino UnidoS. Patricks, lindos chapeus.E subindo ao Big BenFicou mais perto dos ceus
Num continente tão ricoonde nasceu MandelaA Condessa dançou muitoComprou cacau e canela.
Passados muitos, muitos anosCom saudades de TaboeiraA Condessinha regressaCom ideias à maneira
Arranjar o seu solar,casas, ruas do lugarE fazer de TaboeiraUm sítio p'ra se sonhar
E logo pôs mãos à obraCom a ajuda das suas gentesAgora Taboeira é um sonhoE vivem todos contentes.
Sabão baratoInserido no nosso projeto “Viajando na minha terra de sonhos… descobri que nadase perde, tudo se transforma”, no dia 5 de junho, aprendemos a fazer sabão. Ingredientes:- 1000 ml de óleo- 200 g de soda cáustica- 400 ml de água
Como se faz:- Filtra-se o óleo.- Colocam-se 200 g de soda cáustica num recipiente.- Junta-se 400 ml de água.- Acrescenta-se o óleo filtrado.- Mexe-se com uma colher de pau ou com a varinha mágica.- Finalmente mete-se em formas.- Esperam-se 48 horas, deixando o recipiente ao ar livre e o sabão está pronto.
Alunos do 3.º e 4.º anos da EB1 de Taboeira: Beatriz Abreu, Miguel Pereira, Bruno Miguéis, Rosa Karakulov, RaquelAnjos
Piquenique a galopeNo dia 14 de junho de
2012, os alunos da EB1 de
Taboeira deslocaram-se até
à escola equestre Crescer a
Galope para realizar uma
festa de despedida do ano
letivo. No espaço fabuloso
da quinta, os alunos pu-
deram brincar e jogar à
bola. Ao almoço, o pique-
nique, com os petiscos que
os pais lhes prepararam, foi
uma forma de convívio e
de partilha que jamais eles
esquecerão. Mas ainda mais
inesquecíveis foram as ca-
rícias aos cavalos, a aus-
cultação do seu coração e
a oportunidade de andar a
cavalo.
Foi um dia diferente, can-
sativo, mas muito enri-
quecedor.
As professoras Goreti e Graça
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Após muitas tentativas no
sentido do telheiro adja-
cente à sala de atividades
do Jardim de Infância ser
encerrado, este ano letivo
esta necessidade foi con-
cretizada.
Todos os pais e encar-
-regados de educação do
Jardim de Infância finan-
ciaram as obras.
A Junta de Freguesia de
Esgueira encarregou-se da
instalação elétrica.
O Jardim de Infância
agradece a todos espe-
cialmente ao Srs. António
Pedro Silva, António
Miguel Lopes e à empresa
AMR, nas pessoas da D.
Fátima e do Sr. Alfredo.
Agora, as crianças encon-
tram-se mais resguadadas
na sua intimidade e do frio
e das chuvas de inverno.
Além deste facto, o Jardim
de Infância ganhou um
novo espaço onde pode
desenvolver determinadas
atividades.
E neste momento, o
Jardim de Infância de Ta-
boeira tem duas salas es-
petaculares: uma com
muitas paredes e poucas
janelas e outra com muitas
janelas e poucas paredes!
Fantástico, certo?
Jardim de Infância de Taboeira
6 Agosto de 2012
RegiãoC a c i a
ADACE - ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DO AMBIENTECACIA - ESGUEIRA
Pedido de Voluntários paraGrupo de Denúncias
A ADACE - Associação de Defesa do Ambiente de Cacia e Esgueira pretende criar um grupo direcionado para oacompanhamento de denúncias que recebe com alguma frequência. As denúncias incidem sobre as temáticas mais variadaspelo que necessitamos de voluntários com formação ou experiência diversificada, com especial necessidade na área deDireito, preferencialmente Direito do Ambiente. Os trabalhos assentam na recolha de informação prévia, preparação decomunicações às entidades competentes, deslocações ao terreno para pesquisa, levantamento e confirmação de informação,gestão e atualização da base de dados informatizada existente e apoio jurídico.
Quem t iver interes se em colaborar envie candidatura para [email protected]
Caminheiros em rumo a Idanha-A-Nova
EscolaEquestreprepararegresso àEscolaConsciente da preocupação de algunspais para a preparação do regresso àEscola, a equipa da Quinta Pedagógicade Aveiro propõe “despertar” as mentesjá um pouco adormecidas pelascompridas férias e as brincadeiras semfim.Depois de um dia cheio de atividades,gargalhadas e mergulhos, em horário acombinar entre as 17:30 / 18:30 ou18:00 / 19:00, a Escola começa a prepararo regresso com divertidos desafios eexercícios de revisão adequados aosdiferentes anos escolares. Eles vão gostarde partilhar as matérias e assim serácertamente mais fácil começar a trabalhar!Há serviço opcional para os participantesdos Campos de Férias da QuintaPedagógica de Aveiro, aconselhando aorganização que os participantes levemos manuais do ano anterior e ainformação das principais dificuldadessentidas.
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osApós meses de planeamento,os caminheiros do Agrupa-mento 779 Cacia tiveram aoportunidade de participar noAcampamento Nacional deEscuteiros, o Acanac, em Ida-nha- A- Nova. Este eventoescutista realiza--se de 5 em5 anos e decorreu de 3 e 10de agosto, juntando escuteirosde todas as idades e de todo opaís.Para ser possível participar
neste acampamento, os ca-minheiros realizaram váriasactividades de angariação defundos, como a venda de por-ta-chaves e a organização deum almoço aberto à co-munidade caciense.Aos nossos conterrâneos jun-taram-se também os cami-nheiros do Agrupamento 824Torreira. O guia dos cami-nheiros do 779, Fábio Pereira,mostrou-se orgulhoso e con-tente com o resultado dos
meses de trabalho. “É im-portante mostrar que temos apossibilidade de participarneste evento escutista graçasao nosso trabalho. Não gastá-mos dinheiro nenhum dosnossos bolsos, todo ele veiodo esforço que fizemos” dizo guia. Este ano, o Acanaccontou também com a pre-sença de agrupamentos deEspanha, Inglaterra, França,Suécia, Luxemburgo, Guiné,Suíça e Macau. D
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ados
Grupo Portucel exporta 618milhões de eurosO grupo Portucel exportou,
no último trimestre 618
milhões de euros aumentando
a quota de mercado na Eu-
ropa. Num ano caracterizado
por um contexto económico
difícil, contribuindo, desta
forma, para o equilíbrio da
balança comercial do País.
O Grupo tem uma posição
de relevo na economia na-
cional e detém um lugar
cimeiro nas exportações por-
tuguesas, representando 3 por
cento das exportações de bens.
Num contexto económico
adverso, marcado por uma
quebra estimada de 3,5 por
cento no consumo aparente
de papel fino para impressão
e escrita não revestido (UWF),
tanto na Europa como nos
EUA, o Grupo conquista mais
de 68 mil toneladas de quota
adicional no mercado euro-
peu, reafirmando a sua lide-
rança neste setor na Europa.
Resultados fruto de um mo-
delo de negócio bem sucedido
e resiliente, traduzido numa
elevada perceção de qualidade
da sua proposta de valor e da
forte penetração e notoriedade
das marcas próprias, que
representam 60 por cento do
volume total de vendas de
papel.
Estes resultados decorrem de
um crescimento das vendas
de papel, possibilitado pelo
aumento de produção da nova
fábrica, e do bom desem-
penho na área de energia,
maioritariamente proveniente
de fontes renováveis, tendo a
produção bruta de energia
eléctrica sido superior em
quase 4 por cento face a pe-
ríodo homólogo.
O Grupo continua a de-
monstrar uma elevada ca-
pacidade de geração de cash-
flow e uma sólida situação fi-
nanceira, apresentando um
dos melhores rácios de en-
dividamento do setor.
A estratégia seguida pelo
Grupo, e o nível de resultados
atingido, evidenciam a capa-
cidade de gerar riqueza e em-
prego qualificado ao longo da
cadeia de valor da fileira flo-
restal, promovendo a susten-
tabilidade e valorização da
floresta nacional.
Enquanto grupo florestal com
actividade de investigação
própria, o Grupo Portucel
tem capacidade para produzir
anualmente 12 milhões de
plantas, protege a floresta
contra incêndios e investe no
melhoramento genético dis-
ponibilizando aos produtores
florestais plantas melhoradas
e certificadas, com claros be-
nefícios na produtividade da
floresta nacional.
Estes resultados revelam igual-
mente a capacidade de con-
cretização a nível interna-
cional de um dos maiores
Grupos industriais portugueses
e a sua liderança no setor eu-
ropeu de UWF, prosse-
guindo um investimento
consistente e bem sucedido
em produtos de alta qualidade
e de elevado valor acrescen-
tado, ou seja, uma aposta em
marcas próprias que são hoje
líderes nos mercados inter-
nacionais.
7 Agosto de 2012
RegiãoC a c i a
Conselho AmbientalA maior parte dos produtos
agrícolas que consumimos é
produzido com a utilização de
produtos químicos. Estes com-
postos poluem o solo, a água e
os alimentos, originando pro-
blemas ambientais e de saúde.
Existe uma alternativa através
da agricultura biológica. A
agricultura biológica não utiliza
produtos de síntese química nas
explorações, como os ferti-
lizantes, pesticidas e herbicidas
sintéticos e permite a produção
de alimentos respeitando o so-
lo, a água e a biodiversidade.
As técnicas utilizadas, são como
as dos nossos antepassados com-
binadas com outras mais mo-
dernas resultando num produto
saudável e amigo do ambiente
Para que não se confundam
com os outros produtos, já que
a contaminação química não se
vê só de olhar para uma maçã
ou uma alface, existe um sistema
de certificação que dá garantia
ao consumidor de que o pro-
cesso de produção seguiu as
regras exigidas para a agricultura
biológica.
Os produtos de agricultura bio-
lógica, têm um valor nutri-
cional superior. O teor em fi-
bras, hidratos de carbono, ami-
noácidos essenciais, mine-rais,
vitaminas e antioxidantes é
muito mais elevado do que nos
alimentos produzidos em modo
de agricultura industrializada
Ao optar pelos produtos pro-
venientes da agricultura bio-
lógica, está a fazer a melhor
opção para a sua saúde e dos
seus familiares e ao mesmo
tempo a contribuir para a pro-
tecção do nosso planeta.
“Nenhuma actividade
humana, nem mesmo a
medicina, tem tanta im-
portância para a saúde
como a agricultura”. Prof.
Pierre Delbet (Academia de
Medicina, França).
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A v e i r o
Rotary Club de AveiroRotary Clube de
Aveiro realizou
em julho a Reu-
nião Festiva de Trans-
missão de Tarefas sendo o
Conselho Director para o ano
rotário 2012/2013 cons-
tituído pelos seguintes sócios:
Presidente: Manuel António
Coimbra
Vice-presidente: Vítor Dias
Secretário: Pedro Terras Mar-
ques
Tesoureira: Rosário Moi-
nheiro
Delegado ao Portugal Rotário
e Responsável pela Comu-
nicação, Protocolo e Relações
Públicas: Jorge Greno
Delegado à Fundação Rotária
Portuguesa: Vítor Dias
Na mesma ocasião, procedeu-
-se à apresentação dos sócios
do Rotaract Club de Aveiro,
cuja carta constitutiva foi
emitida a 12 de Junho.
Os Rotaract Club foram
criados em 1968 pelo Conse-
lho Director do Rotary Inter-
national tendo como objetivo
promover a responsabilidade
cívica e o potencial de lide-
rança em clubes formados por
pessoas de ambos os sexos en-
tre os 18 e os 30 anos de
idade.
Os Rotaracts Clubs enfatizam
a importância da responsa-
bilidade individual como base
para o sucesso individual e
envolvimento comunitário.
Cada clube deve realizar pelo
menos dois projectos de
prestação de serviços por ano,
um em benefício da comu-
nidade e outro pela promoção
da compreensão mundial.
O Rotaract Club de Aveiro
é presidido, no ano rotário
2012/2013, por Rafael Furão.
Foi também celebrado um
protocolo de colaboração en-
tre o Rotary Club de Aveiro
e a Associação de Produtores
de Ovos Moles de Aveiro
(APOMA), ao abrigo do qual
o Rotary Club de Aveiro se
compromete a dar a conhecer
este produto tradicional de
Aveiro através da organização
de iniciativas de promoção
dos Ovos Moles de Aveiro
no seu clube e em conjunto
com os clubes vizinhos, assim
como da mostra, prova e
oferta no decurso dos eventos
rotários que organize ou em
que participe.
Dire
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8 Agosto de 2012
RegiãoC a c i a
Novo Centro Clínico abreem Cacia
Anuncie aqui, este espaço pode serseu!
Tel: 234 913 598Av. Fernando Augusto Oliveira
3800-540 Cacia
DELICREMEPASTELARIA E CAFE LDA
- cafetaria- pastelaria- padaria- pizzaria
- bolos de aniversário- bolos de sobremesa
- pastelaria fina
Situado a alguns metros a poente da antiga Clinica Dentária, na Av.Fernando Augusto de Oliveira, nasceu (na mesma avenida) um novoCentro Clínico de Cacia. Sob a batuta do médico Phillip Fonseca, jábastante conhecido dos cacienses, o novo espaço proporciona ummelhor atendimento ao utente disponibilizando novas valências, alémdo tratamento dentário.
Com excelentes condições de trabalho, modernas e eficientes, o novoCentro Clínico de Cacia, que foi inaugurado no passado dia 18 coma presença das forças vivas da terra, é uma melhoria nos cuidados desaúde para a Vila de Cacia que passa, desta forma, a dispor de umamaior oferta naquele setor.
Mac
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Pita
9 Agosto de 2012
RegiãoA v e i r o
Parte da Taxa Turística adiadaCâmara cria grupo de trabalho com hoteleiros
intenção da autarquiaaveirense de aplicaruma “taxa turísti-
ca” de um euro nas dormidase nos passeios de barco noscanais da ria foi parcialmenteadiada. Depois de uma reuniãoentre a edilidade e represen-tantes da Associação da ho-
telaria, Restauração e Si-milares de Portugal (AH-RESP) ficou decidido criarum grupo de trabalho comvista ao estudo da imple-mentação de mais um im-posto, este local.Em análise vão estar “questõesde ordem técnica” com vistaà procura de soluções para asresolver, segundo informou o
presidente da edilidade à co-municação social, conside-rando também que dada aépoca alta no turismo não seráa melhor altura para a imple-mentar.O grupo de trabalho deveráassumir funções só após serapresentado ao executivo mu-
nicipal e aprovado por ele.Uma taxa que tem sido polé-mica considerando mesmo aAssociação Industrial do Dis-trito de Aveiro - AIDA, trata-se de um “taxa inoportuna”e que terá reflexos negativos“na gestão das unidades ho-teleiras e demais operadoresturísticos da região” , refereem declarações à comunicação
social.Mas a suspensão desta taxa,que deveria entrar em vigora partir do dia 23 prende-seapenas com o sector hoteleiromantendo-se a sua aplicaçãoa partir dessa data para os ope-radores turísticos que actuamnos canais da ria com a dis-
ponibilização dos passeios demoliceiros.Para estes operadores a au-tarquia está a usar dois critériosdiferentes mostrando-se emtotal desacordo com a suaaplicação.
MOVEAVEIRO CON-TESTA PRIVATIZAÇÃO.Em contestação está também
a intenção da Câmara de Avei-ro em concessionar a acti-vidade da MoveAveiro peloque já aprovou um “memo-rando de entendimento” como grupo Transdev com vistaà assumpção daquele serviçopúblico, o que levou os traba-lhadores a anunciar a greve.
Para a autarquia é a única me-dida capaz de salvaguardar asustentabilidade económica ea viabilidade financeira daempresa municipal, que re-gistou prejuízos na ordem dos1,4 milhões de euros no anopassado tendo também capi-tais próprios negativos supe-riores a um milhão de euros.Para que seja possível a con-
cretização deste acordo, fal-ta ainda a sua aprovação pelaAssembleia Municipal, umacordo que tem sido criticadoquer pelo Sindicato do setorquer pelos partidos da opo-sição.Mas nem todas as linhas ficarãoa cargo da Transdev ficando
estas apenas com as carreirasque servem Cacia, Eixo, Ma-modeiro e Quintãs. Para oSTAL estas são as linhas maisrentáveis, ficando a Move-Aveiro apenas com os serviçosmenos rentáveis manifestando-se “preocupado” com o futurodos trabalhadores.
Mac
edo
Pita
10 Agosto de 2012
Esta não lembra ao diabo…
Rui Ferreira
Opinião
“Associação de Malfeitores”
Rui Ferreira
Anuncie aqui,este espaço
pode ser seu!
s notícias publicadas
na imprensa são
aterradoras. O co-
mum dos mortais, cidadão
deste País, seja lá qual for o
seu ideário político, só tira
uma conclusão: estamos nas
mãos de bandos de mal-
feitores.
Já não interessa esclarecer
os factos, porque os mesmos
mostram uma promiscuidade
tal entre poderes e instituições
que bradamos - bem - por
uma limpeza total. À medida
que o tempo passa enver-
gonhamo-nos mais com o
padrão ético de figuras públi-
cas. Longe vai o tempo da
moral republicana. Temos a
sensação de que tudo é “cozi-
nhado” por gente que ascen-
deu à proeminência política,
económica e social por ca-
minhos tortuosos, de “ne-
gócios” mirabolantes, pouco
claros, com redes que se es-
tendem para fora do teritório
nacional. Lê-se diariamente,
causando mão estar no povo,
devido à incerteza sobre os
seus direitos, aos atropelos de
que pode ser vítima inocente,
à desmoralização de ver o cri-
me - ou condutas menos cor-
-rectas - prevalecerem e ga-
nharem desse modo aquilo
que não está ao seu alcance…
Receio muito que a sociedade
se desmorone. Já não pela
crise económica mas pela crise
do abismo moral em que o
País está a cair. A tudo isto
junta-se a total falta de senso
ou competência para lidar
com os problemas que surgem
diariamente. Não aparece uma
figura capaz de impor respeito
e de ter coragem de sugerir,
com influência, que se volta
à estaca “zero” - limpando a
casa, pelo menos afastando das
suas funções aqueles que te-
nham comportamnetos du-
vidosos. Depois as investiga-
ções seguiriam o seu curso
normal pela justiça, ou seja,
daqui a 10 ou 15 anos se sa-
beria distinguir “os bons” dos
“maus”. Mas de momento,
estancavam-se os problemas.
E que faz o senhor Presidente
da Republica? Nada, a não
ser seguir atentamente o que
classifica de meras “contro-
vérsias políticas”. Não são
meras, não, são gravíssimas e
extravasaram a esfera política
para o domínio económico e
social. O Sr. PR poderia
lembra - sem alardes - que os
políticos não devem ser “aces-
-síveis” a empresários fora dos
seus ministérios, por exemplo
(não há almoços grátis…) Ou
que os jornalistas devem de-
nunciar qualquer pressão po-
lítica, venha ela de onde
vier… Sacudir a água do ca-
pote é que não é soluçãoe
complica mais as especulações
que se fazem em torno de
diversas classes sociais.
Vejo a pobreza a aumentar ,
a vizinha Espanha a arder, os
“Rock in Rio” assombro-
samente cheios (de onde vem
o dinheiro?) etc., etc., e tenho
receio que o País descambe
num desiquilibrio total entre
as suas componentes. Que fu-
turo? Sem economia, como
vamos pagar as contas e os
empréstimos?
Sinais de melhoras? Ora abó-
bora.
NOTA: Os textos acima transcritos estão segundo a antiga ortográfia por decisão do seu autor.
eio, assombrado, nos
jornais de que a
Câmara Municipal
de Aveiro propôs, com pu-
blicação no Diário da Re-
pública para discussão, cobrar
uma taxa dita de “turismo”
em todas as dormidas feitas
nos estabelecimentos hote-
leiros do concelho. Há um
dito popular que vem a pro-
pósito: “sobre queda, coice”
ou seja, nada de pior acon-
tece… Ora vejamos:
A cobrança de portagens nas
estradas, anteriormente isentas,
veio diminuir notoriamente
o tráfego automóvel no con-
celho. Nâo só a população
mudou de hábito de cir-
culação, como diminuíram os
visitantes que usavam os eixos
Norte/Sul ou da fronteira
para o litoral.
É a crise a juntar às portagens.
Mais danoso ainda para o tu-
rismo foi a reclassificação e
aumento das taxas do IVA,
nos hotéis e restauração. É
uma situação fácil de verificar,
basta percorrer alguns esta-
belecimentos para se compro-
var os factos. Aliás, trata-se
de uma situação semelhante
em todo o País. A Confe-
deração do Turismo Portu-
guês adianta que a quebra de
receitas hoteleiras é de cerca
de 20 por cento. A medida
proposta, que o Sr. Presidente
da edilidade diz estar em fase
de consulta e que, quem
queira, pode apresentar as suas
razões, já foi imediatamente
contestada pela Associação de
Hotelaria de Portugal e Tu-
rismo do Centro.
Justificando os motivos da
proposta, a autarquia diz que
o Turismo tem um acentuado
aumento de dormidas nos es-
tabelecimentos hoteleiros e
aumento da oferta, o que
acarreta sobrecargas das infra-
estruturas públicas. Portanto,
vá de arranjar dinheiro para
essas sobrecargas. É preciso,
honestamente, rever as es-
tatísticas, porque o que acon-
teceu no Verão de 2011 não
vai repetir-se este ano. Com-
parando com o exemplo do
aumento de carga fiscal actual,
já se sabe que as receitas fiscais
diminuíram significativamente
em Janeiro. A prudência
aconselha que se não aumen-
tem os custos para os turistas,
principalmente os estrangeiros
que facilmente são desviados
ou encarreirados para outros
destinos economicamente
mais favoráveis.
Juntamos a tudo o que se disse
a crise que afecta os espanhóis,
que do interior da península,
vinham atravessando a fron-
teira para gozar as praias do
nosso litoral. Agora têm de
pagar portagens, mais IVA, e,
a concretizar-se, a tal taxa tu-
rística.
Sabemos que o município de
Aveiro é dos mais endividados
do País. Talvez a taxa tenha
sido pensada como a salvação
da dívida…mas então estamos
- nós que pagamos impostos
- mais uma vez entalados. Se
taxam a dormida, por que não
taxar a entrada nas praias? O
que é que ainda falta taxar?
Que me lembre só oar. Ora
aí está: cada turista devia pagar
por um dia um euro para usu-
fruir do ar que respira…
É este Sr. Presidente, que
procura mais receitas para o
Município, que quer construir
uma ponte sobre o Canal
Central, que vai custar uma
pipa de massa, mesmo que a
despesa seja comparticipa-
da por fundos europeus…
Como diria o bom do Fer-
nando Pessa (que era de Es-
gueira): E esta, heim?
11 Agosto de 2012
Histórias de outros tempos
A Chegada ao Chimbete
Manuel Oliveira
Nome: Manuel Carlos Lopes de Oliveira
Comissão: Angola Ano: 1969/71
Unidade: Comp. Caç. 2565
Especialidade: Atirador
Chegámos a Tando Zinze, emCabinda, nos últimos dias deJulho de 1969.Cerca de uma semana depois,veio embora a companhia queterminara a sua comissão deserviço e que nós fomos ren-der.A partir de então, ficámosentregues a nós próprios.A primeira e grande preocu-pação que tivemos foi a de,rapidamente, conhecermos anossa zona, as pessoas mais in-fluentes que lá viviam e que,
em muitos casos, dominavamo resto das populações, iden-tificarmos os perigos possíveise, enfim, começarmos a criaras nossas rotinas. Não era fácil,porém, dado que a zona eravasta e muito populosa. Ia domar, a oeste, à fronteira, a leste,e do Rio Chiloango, a norte,até à região do Prata, a sul,onde estava sedeada, na altura,uma companhia com homensda Ilha da Madeira.Fomos confirmando, com opassar dos dias, as informaçõesque os nossos antecessores noshaviam transmitido: perigo deataques, de minas e deemboscadas, só havia lá para
cima, para o norte, do Chim-bete para lá. Ora, essa zona eramuito longe de nós, os “turras”que aí atacavam vinham deum outro Congo que não erao “nosso”, eram do MPLA.Na nossa região, em tempos,a FLEC e o FLNA tinhamestado ativos mas, na nossa al-tura, uns, estavam convertidosnos TE's e ocupavam quartéisjunto de nós, de certo modo,estavam debaixo da nossa al-çada; os outros, tinham-se dis-persado e, na altura, não havia
registo de atividades levadas acabo por eles. Era significativoo facto de todas as populaçõesviverem em calma, toda aquelagente andava descontraída eem paz. Isso era um bom pre-núncio.Nós começámos a comissãode serviço nesse ambiente ecom esse espírito. Na verdade,estávamos muito empenhadosem conhecer o melhor pos--sível a zona e, por isso, as pri-meiras operações que fa-zíamos para cada lugar, tentá-vamos cumpri-las em absoluto.Depois, quando tínhamos querepetir operações em lugarespara onde um de nós já tivesse
ido alguma vez, as coisas es-tavam mais facilitadas: o re-latório anterior era uma boabase de trabalho para os re-latórios das operações se-guintes.E a nossa vida assim ia decor--rendo sem nada de grave aregistar, sem preocupações demaior. As primeiras baixas porpaludismo foram acontecendo,o que, a princípio, foi algo pre-ocupante, mas, até isso, rapi-damente, começou a nos irpassando ao lado, dada a quan-tidade de casos que fomos ten-do, sobretudo nos soldados ati-radores, aqueles que estavammais exposto ao mosquito eaos esforços.Não sabíamos como seria onosso futuro, mas o presenteia sendo bom, porque eracalmo e em paz.Ainda mal conhecíamos anossa zona e eis que chega aordem para irmos fazer umaoperação ao Chimbete. Nãoforam os pormenores da mes-ma o que mais preocupou, opior era o nome do sítio - aregião do Chimbete. Oh! Mal-dição, nós estávamos tão bemno nosso canto, tão empe-nhados no que íamos fazendo,e logo o comandante do ba-talhão se havia de lembrar denós para operações naquelessítios!... Porquê? E nós queainda nos julgávamos tão“maçaricos”…A operação seria nos meadosde Outubro, mais dia, menosdia…Feitas as contas, chegou-se àconclusão que seriam o meugrupo e o grupo do Pato queiriam com o capitão. Portanto,a primeira operação seria anível de companhia. Outras seseguiram, mas essas a nível degrupo de combate.Foi com respeito que encareia realidade. O nome do Chim-bete, só por si, assustava. Àmedida que os dias passavam,iam chegando os pormenoresda operação: do quartel doChimbete sairíamos até ao
destacamento do Sangamongoe daí entraríamos na mata,patrulhando aquilo tudo. Vol-taríamos, ao fim de dois dias,a esse destacamento e depoisfaríamos o caminho inverso,regressando ao Chimbete pelamesma picada, que era a únicaexistente daí voltando a BucoZau, a partir de onde se regres-saria à paz, cruzando o Dinge,galgando o rio Chiloango,passando em frente à altaneiraigreja de Lândana e, então, in-fletindo para leste, entrandoem terras pacíficas e adoradasde Tando Zinze.Este era o programa, seria cercade uma semana que anda-ríamos fora, por sítios de hor--ror. Um pavor!Os dias iam passando e aemoção crescendo!Chegado o dia marcado, par-timos de madrugada. A viagemseria longa e, em tudo, des-conhecida para nós. Comoíamos? Bem, os outros, não seicomo iam, só sei que eu iacom medo! Era a primeira vezque sabia ir para sítios onde operigo era real, constante e“vestido” de muitas roupagens.As notícias que nos chegavamdavam-nos conta de que a cadametro de picada poder iaestourar uma mina, as em-boscadas eram, praticamente,diárias e sempre ferocíssimas.Os dois helicópteros que haviana base aérea de Cabinda esta-vam sempre a ser requisitadospara lá irem buscar feridos e,muitas vezes, mortos. Nóssabíamos de tudo isto e haviachegado a altura de en-
frentarmos tais per igos.A seguir a Lândana, passava-se o rio Chiloango. Havia umaponte, a qual era grande e,curioso, quase ao nível daságuas. Só mais tarde percebique, lá, os rios não têm grandesvariações de caudal, não ocor-rem lá cheias. Ali, só a maréinfluencia a altura das águas.Ora se veem mais raízes, oumenos raízes. Aquela era umazona de pântanos onde haviamuitos mangais que, exu-berantes, saiam das águas e,vigorosos, cresciam fortes edensos. E, no topo norte daponte, estava uma guarita comguarnição militar que nosobrigava a parar e a dizer quemeramos e ao que íamos, e estavatambém a tabuleta, bem visível,informando os possíveis in-cautos que, a partir dali, paranorte, era possível acontecertudo e mais qualquer coisa.Os nossos olhos viam tudo,assimilavam tudo, a concen-tração era total. E, ainda, sóestávamos em Lândana…Como seria lá mais para nor-te?...Fomos andando! Parou-se noDinge para comer e beberqualquer coisa, o tempo iapassando e já tínhamos umasboas horas de viagem. O Din-ge era uma povoação numentroncamento de estradasmuito importante, era umponto de passagem obrigatóriapara quem se deslocasse naparte do enclave acima do rioChiloango. Aí existiam inú-meras cantinas, muitas abertasde noite e de dia, pois havia
O Quartel de Tando Zinze
Casernas dos Soldados
12 Agosto de 2012
Histórias de outros tempos
Curiosidades de Outros Tempos
Macedo Pita
Como é hábito aqui estamos
mais uma vez a divulgar alguns
dos velhos conselhos sobre
agricultura que, apesar da idade,
cem anos, ainda estão, pelo
menos a maioria, actuais. «Lu-
nario Perpetuo», editado em
1912 é o local de recolha dos
nossos dados. Mantemos a grafia
da época, pelo menos em al-
gumas frases mais significati-
vas, como sempre fazemos.
Para o mês que se aproxima,
de Setembro, o nosso livrinho
aconselha, “na lua crescente” a
“semear o centeio e cevada, as
favas, tremoços e dormideiras
nas terras quentes: porque nas
frias é melhor que já n'esse tem-
po estejam semeiadas”. É tam-
bém altura de semear o “linho
que não se rega”.
Em quarto minguante “é natural
tempo para vindimar e para
colher as uvas para pendurar,
porém hão de se colher na força
do sol”.
É também altura de se “lavrar,
cavar e estercar as terras para
hortaliça, ou para semear n'elas
as sementes tremezes, que são
milho painço. Finalmente, por
todo o mez é boa a sangria, e
qualquer mal dos rins e nádegas
é perigoso”.
“Se neste mês se ouvirem os
primeiros trovões, denotam ser
o principio do anno secco e no
fim húmido, abundância de pão,
porém caro, ameaça de morte
a gente popular nos reinos em
que se ouvirem”.
É também em Setembro que se
fazem “compras e vendas dos
cortiços de abelhas: são pre-
feríveis os enxames novos. Deve
dar-se alimento áquelles que o
não teem sufficiente para passar
o inverno”.
Quanto às hortas continuam-
-se as regas, de manhã e no
“decurso do dia. As couves-
flores do outomno estão em
plena vegetação; dá-se-lhes agua
com abundância, assim como
aos repolhos, para fecharem
antes da neve. As couves-flores
cobrem-se com palha, para evi-
tar que amarelleçam. Devem
ligar se as alfaces e as chicorias,
cujo repolho estiver a ponto de
fechar”.
sempre gente (principalmentetropa) a passar por ali, a qual-quer hora.Entrámos no quartel dobatalhão do Buco Zau, quesuperintendia a zona do Chim-bete e Sangamongo, já a tarde
ia muito avançada. Foram feitas
as apresentações, esticaram-se
as pernas e pusemo-nos a
caminho do quartel do Chim-
bete.
Começava o terror verdadeiro.
Cerca de metade do trajeto
entre os dois quartéis - Buco
Zau e Chimbete - foi feito em
cima das viaturas, mas a certa
altura, apeámo-nos. Era já noite
quando, enfim, entrámos no
quartel do Chimbete. A noite
e a chuva miudinha que caía
tornavam tudo ainda mais
tenebroso. No chão, a lama
chegava ao tornozelo e as via-
turas tinham que usar a tração
às quatro rodas para poderem
progredir. Os homens iam ao
monte, não havia ordens de
comando possíveis de dar para
lhes impor uma atitude res-
ponsável na coluna. Aquilo mais
parecia uma tropa fandanga do
que uma companhia em
operação militar.
E o quartel? Eu nunca tinha
visto nada assim: uma escuridão
total. Cerca de dez em dez me-
tros, via-se tochas acesas, ou
latas de óleo enterradas até ao
meio, com um pavio a arder.
Era essa a iluminação que havia
no quartel. Os edifícios que se
vislumbravam eram inúmeros,
parecia que ao monte, sem
plano. E escuros. Havia soldados
que nos eram desconhecidos,
por aqui e por ali. E havia lama
por todo o lado, lama e chuva
miudinha, uma humidade terrí-
vel. Era noite há mais de duas
horas e o calor ainda era insu-
portável. Horrível!
Feitas as apresentações, os
homens foram acomodados por
lá, num barracão qualquer, sem
dúvida que ao monte, em cima
uns dos outros. Para os de casa,
isto é, para os residentes no
quartel, isso era o normal, pois
era frequentíssimo lá chegarem,
de passagem como nós, outros
grupos de combate. Mas para
os nossos homens deve ter sido
uma experiência sem pre-
cedentes e muito má.
Comi qualquer coisa, já nem
sei se foi ração de combate ou
do rancho lá do quartel e, antes
de me propor ir dormir, vi uma
cadeira de recosto feita de adue-
las de barris que estava deso-
cupada e colocada numa varan-
dinha que havia no edifício
reservado aos oficiais e sentei-
me nela. Estirei-me, quase me
deitando, tentei descansar, já
me sentia muito cansado e ainda
estávamos no princípio. Sentia
os pés todos enlameados e hú-
midos, sentia-me sujo, abatido,
preocupado. Tudo me ia
passando pela cabeça. Como
seria, no dia seguinte, a cami-
nhada até ao Sangamongo, o
destacamento mítico, acerca do
qual havia histórias de todo o
género: aquilo era de tal forma
perigoso, diziam, que a água
era trazida por dois burros que
faziam o trajeto entre o rio e o
quartel com os bidons pen-
durados. Eles sabiam o caminho
e faziam-no sozinhos. Havia
soldados junto ao rio para os
encher, mas os animais faziam
o trajeto sem ninguém que os
acompanhassem. Esta era uma
das histórias, mas apenas a mais
caricata, porque, as outras, eram
de uma espécie bem diferente
e com desenlaces bem mais
perigosos.
A forma como eu vira os nossos
soldados em coluna quando,
apeados, fizemos o caminho até
ao Chimbete, deixou-me sim-
plesmente aterrado. E já não
haveria oportunidade para lhes
incutir outros princípios, outra
atitude perante o perigo real e
muito provável que, já na
madrugada que se aproximava,
iríamos, possivelmente, en-
frentar.
Eu sentia-me descoroçoado.
Cansado, fisicamente, mas,
sobretudo, preocupadíssimo
com a situação.
Congeminando desta maneira,
os pensamentos andavam entre
o Chimbete com toda a sua
carga negativa e, lá longe, a
Metrópole, onde estavam os
que me queriam bem e aqueles
que amava. Estava ali, na
escuridão, sentado, ou deitado,
na cadeira feita de aduelas - que
confortável que parecia - sem
norte, sem repouso possível, só,
isolado de tudo e de todos,
quem saberia se na noite antes
de um dia que poderia vir a ser
terrível!... Estava longe, muito
longe… E sozinho, num buraco
do mundo, algures no coração
da floresta do Maiombe. Quem
se lembraria de mim? Quem
me ajudaria? Quem me diria
uma palavra amiga, de conforto
e de calma?
“- Meu alferes! É o senhor o alferesOliveira?”Ouvi alguém, na escuridão,
dirigindo-se a mim. Era o
soldado radiotelegrafista que me
vinha entregar um telegrama.
Recebi-o.
Um telegrama! Só podia ser da
Metrópole, não podia ser de
mais lado nenhum, pela certa.
De quem seria? Que notícia me
traria? E, enquanto abri e não
abri o telegrama, tudo de mau
me passou pela cabeça. Como
o pensamento é rápido!... A
minha mãe andava doente, o
meu sogro também; a minha
mulher, a minha Nela, estava
grávida, algo poderia estar a
correr mal… A tendência é
pensarmos no pior!
“Nasceu uma menina, HelenaMaria. Correu tudo bem. Abraços.Manuel Azevedo.”Era a noite do dia 19 de Ou-
tubro de 1969.
O telegrama demorou mais de
vinte e quatro horas a dar co-
migo, mas encontrou-me, lá
longe, bem longe, no meio da
noite escura. A minha sobrinha,
filha da minha irmã Maria Alice,
havia nascido. Era o meu
cunhado que mo estava a co-
municar.
Eu estava só, muito só, mas essa
solidão tornou-se doce, trans-
formou-se em plenitude. A
ansiedade que sentia antes deu
lugar a uma enorme calma, uma
paz amiga e completa.
As lágrimas vieram aos olhos,
vieram e ficaram neles. Aca-
baram por secar, pois em paz
ali adormeci.
Alguém me acordou cerca das
quatro da manhã. Adivinhava-
se a aurora e um dia longo e
muito difícil iria começar!
A Família, porém, já era maior.
Graças a Deus ainda havia coisas
boas, mesmo no meio daquele
inferno!
O Rio Zenze
João da Silva RochaFaleceu, no dia 06 de Agosto de 2012, com67 anos de idade, no Concelho de Anadia.João da Silva Rocha residia na Rua daRepública - Cacia. Era irmão de MariaOdete da Silva Rocha, Miguel Ângelo daSilva Rocha, Armando da Silva Rocha eda falecida Carminda da Silva Rocha.
13 Agosto de 2012
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Carmelina Rodrigues Esteves de AguiarFaleceu, no dia 31 de Julho de 2012, com81 anos de idade, no Hospital de Aveiro.Carmelina Rodrigues Esteves de Aguiar residiaem Angeja. Era casada com Arménio da SilvaMaio e mãe de Zélia Maria Rodrigues daSilva Maio e Olinda Maria Rodrigues daSilva Maio.
Isilda Dias LoureiroFaleceu, no dia 04 de Agosto de 2012, com94 anos de idade, no Hospital de Aveiro.Isilda Dias Loureiro era viúva de ManuelMarques Vidal Júnior e tia de Salvador DiasSouto, António Dias Souto, Henrique ManuelDias Souto, Luísa Vidal, António Afonso,José Vidal e Manuel Vidal.
Vende-se terra de cultivocom 5.000m2 e água de regano monte de Vilarinho, em frenteà Funfrap.
Carneiro: Carta do Mês: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão.Amor: Avalie os prós e os contras de uma relação que se mostrasaturada. Não se deixe manipular pelos seus próprios pensamentos!Saúde: Relaxe. Deixe as coisas fluírem naturalmente. Dinheiro: Possíveis
mudanças no setor profissional. Pensamento positivo: Eu valorizo os meusamigos. Números da Sorte: 2, 13, 15, 19, 26, 32.Touro: Carta do Mês: O Mágico, que significa Habilidade. Amor: Uma crise
conjugal poderá fazer com que a sua relação seja reforçada. Dominea sua agitação, permaneça sereno e verá que tudo lhe sai bem!Saúde: período marcado pela alegria e boa disposição.
Dinheiro: Concentre-se nos planos que traçou para este mês. Caso contráriocorre o risco de prejudicar o bom desempenho do seu trabalho. Pensamentopositivo: Estou atento a tudo o que se passa à minha volta. Números da Sorte:1, 10, 11, 17, 22, 28.Gémeos: Carta do Mês: O Louco, que significa Excentricidade.
Amor: Se desconfia de algo, fale abertamente sobre as suas dúvidascom a pessoa que tem a seu lado. Não perca o contacto com ascoisas mais simples da vida. Saúde: Imponha um pouco mais dedisciplina alimentar a si próprio.
Dinheiro: Deve ter mais atenção com a forma como gere as suas economias.Pensamento positivo: Eu tenho Fé para ultrapassar todos os momentos.Números da Sorte: 2, 12, 18, 31, 32, 36.Caranguejo: Carta do Mês: Rei de Ouros, que significa Inteligente, Prático.
Amor: Prepare um jantar romântico com a sua cara-metade edesfrute cada momento que estejam juntos. Que o Amor e aFelicidade sejam uma constante na sua vida! Saúde: Proteja o seusistema imunitário através daquilo que come. Dinheiro: Iniciará
um momento de viragem na sua vida profissional, imponha as suas ideias e façacom que as respeitem. Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digoe com o que faço para não magoar as pessoas que amo. Números da Sorte:7, 8, 16, 18, 21, 23.Leão: Carta do Mês: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera. Amor:
Deixe que a sua cara-metade tenha uma palavra a dar na formacomo a vossa relação se tem desenvolvido. Seja menos autoritário.Que a leveza de espírito seja uma constante na sua vida! Saúde:
Psicologicamente, estará um pouco instável. Não acumule dentro de si tantaspreocupações.Dinheiro: Trabalhe com determinação e afinco mas de forma que não prejudiqueo seu bem-estar. Não seja tão obcecado pela perfeição.Pensamento positivo: Eu sei que mereço ser feliz. Números da Sorte: 4,9, 10, 15, 36, 49.Virgem: Carta do Mês: 4 de Paus, que significa Ocasião Inesperada,
Amizade. Amor: A sua cara-metade poderá dar-lhe umanotícia muito agradável. A vida é uma surpresa, divirta-se!Saúde: Aproveite o tempo livre e vá dar um passeio ao fimdo dia. O contacto com a Natureza fará com que se sinta
revigorado. Dinheiro: Dedique mais tempo ao descanso e não pensetanto nos problemas profissionais. Lembre-se que amanhã é um novodia. Pensamento positivo: Dedico-me às pessoas que amo. Númerosda Sorte: 6, 10, 11, 23, 26, 40.Balança: Carta do Mês: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor:
Deixe a timidez de lado para conquistar a pessoa que ama.Fale a verdade, de modo car inhoso. Saúde: Está sujeito apequenos acidentes domésticos. Dinheiro: Seja perspicaze poderá obter bons resultados num negócio rentável.
Pensamento positivo: Eu valor izo os meus amigos. Números daSorte: 10, 16, 21, 25, 29, 37.Escorpião: Carta do Mês: A Força, que significa Força, Domínio. Amor: Os
seus amigos vão dar-lhe toda a atenção de que precisa. Cultive orelacionamento interpessoal e verá que obterá benefícios. Saúde:Perigo de fraturas. Atenção a degraus. Dinheiro: Uma atividade
extra poderá estabilizar as suas finanças. Pensamento positivo: Vivo cadamomento com felicidade.Números da Sorte: 11, 18, 28, 29, 33, 43.Sagitário: Carta do Mês: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento,
Angústia. Amor: É possível que sofra uma desilusão. Convide osseus amigos para sair, espaireça, não fique em casa. Trate-se comamor!
Saúde: poderá cometer um pequeno excesso de vez em quando. Não se privesempre das delícias de que mais gosta. Satisfaça a sua gula, desde que seja comconta, peso e medida. Dinheiro: Esqueça as tristezas dedicando-se no trabalho.Mãos à obra, tem muito trabalho pela frente. Pensamento positivo: A almanão tem idade, jamais envelhece!Números da Sorte: 5, 9, 14, 28, 37, 44.Capricórnio: Carta do Mês: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade.
Amor: Viva romanticamente e demonstre à pessoa amada quepode acreditar nas suas intenções. Que a alegria de viver estejasempre na sua vida!
Saúde: Aproveite ao máximo a vitalidade que sentirá nestes dias.Dinheiro: Poderá ser-lhe atribuída uma tarefa de grande responsabilidade.Pensamento positivo: Procuro manter-me sereno e ouvir a voz de Deus!Números da Sorte: 5, 13, 27, 31, 45, 58.Aquário: Carta do Mês: A Roda da Fortuna, que significa que a sua sorte está
em movimento. Amor: Demonstre ao máximo o seu romantismo,deixe-se conduzir pela intuição. Permita-se a si próprio a visãoda alegria e sinta-a diariamente. Saúde: Em vez de ter pensamentos
negativos, consulte o seu médico e seja mais otimista. Dinheiro: Seja astuto econseguirá aquela promoção que deseja. Pensamento positivo: O meu coraçãoestá disponível para o Amor. Números da Sorte: 10, 17, 18, 26, 39,41Peixes: Carta do Mês: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento.Amor: Evite uma relação amorosa que já não o faça feliz. O seu bem-estar
depende da forma como encara os problemas. Saúde: Algunsproblemas familiares poderão fazer com que se sinta triste. Cuideda sua saúde. Não é uma questão de querer, é um dever. Dinheiro:Deverá evitar ter problemas com identidades bancárias. Pensamento
positivo: Eu venço os meus medos! Números da Sorte: 6, 12, 24, 36, 41, 55.
DesportoCanoagem
Primeiras Pagaiadas noOuteiroO IDEC - Instituto para o De-
senvolvimento e Estudos de Cacia
organiza, na tarde do primeiro dia
de Setembro, uma prova de canoa-
gem destinada a jovens praticantes
da modalidade.
Incluída no calendário oficial, conta
com a representação dos clubes da
Região Centro - que na canoagem
se estende de Gaia a Lisboa - e de-
corre ao largo do cais do Outeiro,
em Sarrazola.
Esta é a sétima prova de canoagem
que o IDEC realiza na freguesia
desde 2008, para o que conta, desta
feita, com o apoio da Federação
Portuguesa de Canoagem, Associa-
ção de Canoagem de Aveiro,
Conselho Nacional de Arbitragem
e a colaboração da junta de Freguesia
de Cacia e Bombeiros Novos de
Aveiro.
15 Agosto de 2012
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A Colectividade Popular de Cacia par-ticipou nos dias 23 e 24 de Junho nosCampeonatos Nacionais de infantis,Iniciados e juvenis que se realizou na pistade Montemor - O - Velho.A Colectividade Popular de Cacia par-ticipou nos Campeonatos Nacionais deinfantis, Iniciados e juvenis com 10 atletas.O destaque destes campeonatos vai paraa Inês Dias que conseguiu a medalha deouro na categoria de infantis femininos,na embarcação de skif(1X) e para medalhade prata obtida pela nossa atleta Benjaminfeminina Marisa Ferreira, também emskif(1X). De salientar os bons resultadosobtidos pelos outros atletas do clube,nomeadamente:- 5º lugar do Skif(1X) Juvenil Masculinocom o atleta João Oliveira- 9º lugar do Double Scull(2X) JuvenilMasculino com os atletas João Tavares eCarlos Santos- 11º lugar do Double Scull(2X) IniciadoFeminino com as atletas Daniela Costa eVânia Ribeiro- 15º lugar do Skif(1X) Juvenil Masculinocom o atleta Fábio Duarte
- 16º lugar do Skif(1X) Juvenil Femininocom a atleta Beatriz valente- 21º lugar do Skif(1X) Iniciado Masculinocom o atleta Rafael FerreiraEstes resultados traduzem o bom momentoque o Remo Jovem vive actualmente emCacia. As medalhas arrecadadas vãocertamente impulsionar ainda mais o RemoJovem na Vila de Cacia.
DesportoRemo
Remo da CPCcom mais umcampeão nacional
Bruno Almeida
Campeonato Nacional de Veteranos
Bruno Almeida
Dire
itos
Rese
rvad
os
Inês Dias e Marisa Ferreira trazem medalhas para Cacia
Inês Dias, medalha de ouro na categoria de Skif Infantil Feminino
Captações para o remoa decorrerA Colectividade Popular de Cacia tem neste momentoa decorrer as captações de novos atletas para o REMO.Os horários dos treinos são: de terça-feira a sábado das9h às 12h, no Posto Náutico junto ao Rio Novo doPríncipe.
Esperamos por ti para reforçar a nossa equipa
Para mais esclarecimentos podem contactar o nosso director Francisco Ferreira através
do telemóvel: 93 401 21 39
Atletas mais Veteranosda ColectividadePopular Cacia medalhados noscampeonatos
Realizou-se em Viana do Castelo,
no dia 14 de Julho, mais uma edição
do Campeonato Nacional de
Veteranos.
A Colectividade Popular de Cacia
esteve presente apenas com 2 tri-
pulações, nomeadamente o Quadri-
Scull(4X) Masculino constituído pelos
atletas Eduardo Oliveira/João Si-
mões/Artur Faustino/Victor Aurélio
e pelo Skif(1X) Masculino com o
atleta António Moura.
Os nossos atletas veteranos não dei-
xaram de dar seguimento aos bons
resultados obtidos pelos atletas dos
outros escalões esta época, trazendo
o Quadri-Scull Masculino a medalha
de ouro e o Skif a medalha de prata.
Os resultados obtidos mostram que
os nossos “jovens” mais velhos ainda
tem muito para dar ao Remo, se-
guindo o velho ditado popular de
que “Quem sabe nunca esquece”.
Esperamos que para o ano o clube
possa participar com mais tripulações
e atletas nesta categoria.
Parabéns aos atletas veteranos
pelos resultados alcançados, esperando
que sirva de motivação para captar
mais atletas para o clube e que
transmitam força e coragem para os
actuais atletas continuarem os bons
resultados.
Equipa da Colectividade Popular de Cacia que participou no campeonato nacional de veteranos
Dire
itos
Rese
rvad
os
16 Agosto de 2012
UniversidadeProjeto decorre em quatro lares para pessoas idosas do Distrito de Aveiro
demência é, pro-
vavelmente, a sín-
drome que mais
exige, física e emo-
cionalmente, de quem cuida de
pessoas por ela afetadas, uma
doença que degenera progres-
-sivamente as capacidades in-
telectuais e afeta cerca de 153
mil portugueses, um número
que não pára de aumentar.
Para melhorar a qualidade de
vida dos doentes institucio-
nalizados afetados pela sín-
drome, a Escola Superior de
Saúde da Universidade de
Aveiro (ESSUA) implementou,
em quatro lares para pessoas
idosas do distrito de Aveiro, o
ensino de estratégias de esti-
mulação multissensorial e mo-
tora a quem deles cuida.
As ações da ESSUA abrangem
cerca de 60 auxiliares dessas
instituições, todas mulheres,
que têm a cargo o dia a dia dos
cuidados diretos aos doentes.
A estimulação multissensorial
e motora são formas de in-
tervenção não farmacológica e
inovadoras em Portugal (e um
pouco por todo o mundo), que
permitem retardar a progressão
dos sintomas da demência.
«A investigação na área diz-nos
que as intervenções não farma-
cológicas têm um espaço de
intervenção muito produtivo
junto desses doentes», aponta a
Prof. Doutora Alda Marques,
investigadora na ESSUA. A
coordenadora do projeto quer,
por isso, ver «a estimulação
multissensorial e motora, ao
contrário do que hoje acontece
no país, mais implementada na
rotina destes utentes».
SINTOMAS MUITO DE-
SEQUILIBRANTES. A agi-
tação, a agressividade, a deam-
bulação e a desinibição sexual
são características das fases mais
avançadas da síndrome que
tornam cada vez mais difícil a
comunicação e a interação entre
doentes e cuidadoras.
O método que a ESSUA está
a ensinar «retarda o avanço dos
sintomas» através de estratégias
simples que facilmente podem
ser aplicadas nas atividades
diárias dos doentes. É, desta
forma, possível aplicar estimu-
lação motora durante as ativi-
dades, por exemplo, nos cui-
dados de higiene, nas refeições,
no vestir ou no deitar de forma
a promover nos doentes o
movimento, o equilíbrio, o evi-
tamento de quedas e o de-
sempenho de tarefas.
Ensina-se também a pro-
porcionar aos doentes expe-
riências sensoriais agradáveis.
Os resultados são muito po-
sitivos e saldam-se na melhoria
da comunicação (verbal e não-
verbal), envolvimento (so-
licitado e voluntário) do doente
com o meio que o rodeia, re-
laxamento e diminuição de
comportamentos desafiantes.
Ajudar as próprias auxiliares a
cuidarem delas próprias é
também o objetivo da ação da
ESSUA. Sensação de inca-
pacidade, tensão, stress ocu-
pacional, sobrecarga física e
risco de exaustão, devido a «um
trabalho difícil que é o se
interagir com pessoas com
demência que manifestam
delírios, deambulação, agitação
e, por vezes, agressividade»,
acompanham diariamente estas
profissionais. Por isso, «a pensar
no equilíbrio emocional dessas
trabalhadoras, o projeto pre-
tende também dotá-las de
estratégias que lhes permita lidar
melhor com elas próprias, com
os doentes, com o grupo de
trabalho e com a própria ins-
tituição empregadora», acres-
centa a investigadora Alda
Marques.
As ações de formação decorrem
em oito sessões psicoeducativas,
uma por semana, e são minis-
tradas por um gerontólogo e
um fisioterapeuta, ambos
bolseiros de investigação do
projeto da ESSUA. Nos três
dias que se seguem à sessão, os
investigadores acompanham as
auxiliares para as ajudarem,
junto dos residentes dos lares,
a colocarem em prática as es-
tratégias.
O projeto, que conta também
com a participação das inves-
tigadoras Liliana Sousa e Daniela
Figueiredo, terminou em julho
mas os trabalhos vão continuar
através de uma bolsa de in-
vestigação já atribuída pela FCT
com o objetivo de alargar o
número de instituições e pes-
-soas abrangidas.
UA ensina estratégias inovadoras paraminimizar sintomas da demência