eBook 011 Benny Hinn a Uncao

8/10/2019 eBook 011 Benny Hinn a Uncao

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AAUUNNOO

BENNY HINN

Editora Bompastor, 2000ISBN: 8586096458

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Prefcio ...............................................................................................4

1. Desastre em Detroit......................................................................6

2. O Mais Valioso Dom..................................................................11

3. No Princpio.................................................................................18

4. Afinal, a Resposta .......................................................................30

5. No por Fora..............................................................................49

6. Uma Incomum Mulher de Deus..............................................61

7. Que ?...........................................................................................70

8. Voc Precisa Ter Isso..................................................................78

9. Trs Unes..................................................................................87

10. No Comeou Ontem ..............................................................98

11. Jesus, o Eu Sou.........................................................................106

12. Para Voc Agora.............................................................114

13. Duas Profundas Verdades Bsicas ......................................121

14. O Exemplo de Jesus................................................................132

15. Mude o Seu Azeite..................................................................147

16. Obtendo Dupla Poro..........................................................156

17. Voc Est Disposto a Pagar o Preo? ..................................166

Acerca do Autor............................................................................175


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PPPPrefciorefciorefciorefcio

Em meu livro anterior, Bom dia, Esprito Santo, ressaltei a

realidade do Esprito Santo como Deus, um membro da Trindadeigual aos outros dois, uma pessoa to ou mais real do que voc oueu. Meu propsito, naquele livro, foi familiarizar o leitor com oEsprito, conduzindo-o a experincia com a presena dele.

Meu propsito neste volume, A Uno, fomentar esse belorelacionamento que prossegue, norteando o leitor quanto realidade do poder de servir ao Senhor Jesus Cristo de acordo coma sua chamada particular para o leitor. Esse poder consiste nauno do Esprito Santo, conforme foi prometido por Jesus, aps a

sua ressurreio: ... Mas recebereis poder, ao descer sobre vs oEsprito Santo, e ser-me-eis testemunhas... (At 1.8. V. R.).

Penso que todos concordamos que, se j houve um tempoem que o Corpo de Cristo precisou de poder, este o tempo.Somente o prodigioso poder do Deus Todo-Poderoso pode fazerretroceder a mar do pecado e das enfermidades, que estinundando o mundo em todos os continentes.

A fraqueza no a nossa herana como crentes; mas muitosdentre ns se tem conformado diante dessa situao. Todavia, a

Bblia afirma que nosso testemunho de Cristo pode ser confirmadocom os sinais (Mc 16.20).O cumprimento dessa promessa o propsito da uno do

Esprito, e equipar o leitor crente com esse tesouro oculto opropsito deste livro.

Primeiramente, deve haver a presena, e mais tardeaparecer a uno. A uno no a mesma coisa que o batismo noEsprito Santo, embora este seja fundamental. A uno o poder,


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o poder de servir a Deus. O leitor reconhecer, sem qualquersombra de duvida, quando a presena do Esprito Santo de Deusdescer sobre a sua vida, pois ento usufruir de uma docecomunho. E tambm reconhecer prontamente quando ele lhetiver conferido poder espiritual, mental e fsico, a fim de batalharcontra os demnios e as enfermidades.

No se engane quanto a isso: Deus quer que voc tenha esses

dois grandes dons espirituais. E isso tornar-se- uma realidade emsua vida, conforme voc for avanando na leitura.

Momentos transformadores de sua vida esperam por voc,mais adiante. Que o Senhor o abenoe a cada dia, enquanto vocavana, passo a passo. Servimos a um admirvel e poderoso Deus!


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1111.... Desastre em DetroitDesastre em DetroitDesastre em DetroitDesastre em Detroit

Eu estava deitado em meu quarto de hotel, em Detroit.

Estava descontrado, orando tranquilamente e adorando aoSenhor. Era uma noite de sbado, no ano de 1980. O relgiomarcava meia-noite, e eu deveria pregar na manh seguinte e logomais, noite, em uma igreja situada assim que se saia da cidade.

Aps alguns poucos momentos, a presena de Deus entrouno quarto, com potencia tal que as lagrimas comearam a rolarpelas minhas faces abaixo, enquanto eu era arrebatado pela suagloria. A presena a maravilhosa presena do Esprito Santo quetinha revolucionado de tal maneira a minha vida, anos atrs era

to patente que me desliguei de tudo. Antes que eu me desseconta, j eram duas horas da madrugada, e eu continuava orando.

Na manh seguinte, levantei-me rapidamente, sentindo-medescansado e forte, e orei de novo, antes de partir para a reunio.Tive conscincia de que aquela orao matutina nada teve deextraordinrio, nem se parecia com o que eu tinha experimentadona noite anterior. Mas, de fato, teria sido difcil igualar-se com aorao daquela ocasio.

Fui para a reunio, e, chegado o momento certo, comecei a

pregar. Abri a boca para dizer as primeiras palavras, e uma nuvemde gloria desceu sobre o edifcio. Era como se a gloria shekinah aavassaladora presena do Deus Todo-Poderoso tivesse chegado.Era uma presena densa, to densa que quase no podia memover.

As pessoas comearam a chorar. Enquanto eu falava,algumas pessoas caram de seus assentos no cho. Elas se


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encolhiam e soluavam. A reao delas era algo notvel. O queestaria acontecendo?

Foi ento que fechei os olhos e proferi a palavra: Jesus.Vuuu! A presena e o poder de Deus varreram o auditrio de

uma maneira maior ainda do que antes, e as pessoas, por todaparte, se comoveram. No percebi uma s pessoa que no tivessesido visivelmente tocada.

Um homem, que estava a meu lado, disse: Nunca senti apresena de Deus como a estou sentindo neste momento.Lagrimas rolavam pelo seu rosto.

Eu sabia que ele estava com razo. Nunca antes eu haviasentido to poderosamente, em um culto, a presena e a uno doEsprito Santo.

Interrupo para o almoo

Terminada a reunio, estava marcado que eu almoasse nacasa de uma prima, que residia em Detroit. Eu no a via j faziaalgum tempo, e tinha esperado muito por aquele almoo emcompanhia dela.

Minha prima e seu esposo vieram receber-me quandocheguei, e nos sentamos juntos a mesa, depois de nos termossaudado calorosamente, renovando a nossa amizade antiga.Tivemos um almoo delicioso, e a nossa conversa foi vivida e

agradvel.De sbito, quando ainda estvamos a mesa, almoando, sentio toque do Senhor em meu corao. Eu j conhecia bem aquelesentimento. Ele me estava convidando gentilmente: Vai orar.

Tomei um choque e respondi em meu corao: Senhor, noposso deixar a mesa agora. Estou almoando com essas pessoas.Nem ao menos guiei o carro at aqui. O hotel fica a quarenta ecinco minutos de distancia, e no tenho como chegar l agora.


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Alm disso, como eu poderia levantar-me e ir-me embora bem nomeio do almoo?

Silencio.Terminou o almoo, e o homem que me tinha trazido de

automvel levou-me de volta ao hotel. Mas eu estava to exaustoque, quando cheguei ao meu quarto, acabei dormindo um pouco.

Quando cheguei ao culto, naquela noite, a multido era o

dobro do que tinha aparecido pela manh. O poder de Deus tinha-se manifestado de forma to impressionante que as pessoascontinuavam muito excitadas, cheias de antecipao acerca doculto da noite. Como sucederia naquela noite, se a reunio matinalhavia sido to poderosa?

Foi tudo diferente

Levantei-me para pregar, mas, quando abri a boca, nadaaconteceu alem de meras palavras. No havia a presena. Nohavia nenhuma avassaladora uno do Esprito. No havia poder.

Fiquei debatendo-me. Eu nem sabia o que fazer em seguida.Podia observar, mediante as expresses de suas fisionomias, quemuitos estavam indignados o que teria acontecido. A verdade era:Nada estava acontecendo.

Apenas algumas horas antes, eu tinha simplesmente dito apalavra Jesus, e o poder de Deus invadira o auditrio. Pessoas

tinham sentido o toque de Deus, chorando em sua presena. Masagora... Eu estava dizendo tudo quanto eu podia pensar, mas coisaalguma estava sucedendo.

Finalmente, o culto terminou. Fora um desastre!Penso que no poderia ter voltado mais depressa a meu

quarto de hotel. Corri para o interior do quarto, fecheirapidamente a porta e a tranquei. Que alivio! Aquela reunioparecia ter durado uma eternidade.


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Sentei-me na beira da cama e em minha mente repassei todaaquela provao. Eu estava confuso e atnito. Deus, o queaconteceu? Ainda hoje de manh a tua presena foi to dominantee o teu poder foi to grande que eu quase no podia manter-me dep em meio a tua gloria. E as pessoas ficaram comovidas at aslagrimas.

As palavras continuaram borbotando de minha alma. Foi

como no cu. No entanto, hoje noite... O que houve de errado?Por que o culto foi to estril? To vazio da tua presena?finalmente calei-me. E a voz suave e gentil do Esprito Santosussurrou: Lembra-te da hora do almoo, quando eu estavacontigo, dizendo: vai orar? Mas preferiste ficar com a tua prima.Deste a tua prima e ao marido dela o lugar que cabe a mim. Tu ospuseste adiante de mim.

Muito quietamente, mas tambm na defensiva, respondi:Mas Senhor, eu no podia afastar-me. O que minha prima teria

pensado de mim?A voz, que continuava suave e gentil, manifestou-se de novo:

Isso faz parte do preo, Benny. Ests disposto a pagar o preopela uno?

J me tinha sido dito

Sim, hpoder na presena do Esprito Santo, acerca do que

escrevi no livro Bom Dia, Esprito Santo. E tambm h podernaquela uno que quero ensinar a voc, leitor, neste livro. E,igualmente, hum preo que precisamos pagar para obter e reteressa uno. Aquele episodio em Detroit, repito, impressionou-meprofundamente com todos esses trs fatos. A presena do EspritoSanto leva-nos a viver no poder da uno, se estivermos dispostosa pagar o preo da obedincia.


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Kathryn Kuhlman, que foi personagem to importante naapresentao do Esprito Santo e das verdades tanto da presenaquanto da uno do Esprito em minha vida, j me tinha faladosobre o preo. Ela tambm j tivera de pagar o preo.

De igual modo, jamais me esquecerei dos encontros que tivecom um crente ingls que era dotado de uma tamanha uno doEsprito em sua vida. De cada vez que me aproximava dele, as

minhas pernas tremiam. Algumas vezes eu me sentia fisicamentedebilitado, s de olhar para ele.

Um dia, orei: Senhor, que a tua uno que deste a eletambm esteja sobre mim.

E foi ento que o Senhor retrucou, em meu corao: Paga opreo, e eu te darei a mesma uno.

E qual o preo?, indaguei.A resposta no foi dada de pronto. Mas um dia, de sbito, a

resposta foi dada pelo Esprito Santo. Ele me mostrou a resposta

em Atos 4.13, V. R.: Ento eles, vendo a intrepidez de Pedro eJoo, e tendo percebido que eram homens iletrados e indoutos, seadmiravam; e reconheciam que eles haviam estado com Jesus.

Essa a chave ter estado com Jesus por muitas vezes econstantemente, e no apenas alguns minutos por dia, e nemapenas ocasionalmente. Em Detroit, eu tinha estado com Jesus emum sbado noite, mas eu me recusara a estar novamente com elemais tarde, quando ele me acenou para faz-lo.

A presena e a uno. Conforme voc for lendo, aprender

como o Esprito Santo pode conduzi-lo a experincia da plenitudee do poder da Deidade em sua vida, a cada dia e todos os dias.Uma vez que perceba o que a uno divina tem em reserva paravoc, experimentando a profundeza e a rica realidade daqueletoque precioso, voc nunca mais ser a mesma pessoa.


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2222.... O Mais Valioso DomO Mais Valioso DomO Mais Valioso DomO Mais Valioso Dom

Como crente, o que voc mais valoriza?

Pessoas me vm fazendo essa pergunta durante anos. E acada vez a minha resposta a mesma. Excetuando a minhasalvao, o que mais valorizo a uno do Esprito.

A palavra uno talvez no seja familiar para alguns crentes.Este livro pretende mudar isso.

Conforme escrevi em meu volume anterior, Bom Dia, EspritoSanto, nunca mais fui o mesmo homem desde que, pela primeiravez, Deus agraciou a minha vida com a preciosa Uno de seuSanto Esprito. Essas ultimas trs palavras revestem-se de

importncia capital. A uno do Esprito Santo. Trata-se de algoefetuado pelo Senhor Jesus Cristo. Ningum mais pode nos daressa uno.

Tendo passado por aquele glorioso encontro, sobre o qualdiscutirei no prximo capitulo, agora prefiro morrer a passar umdia sem o resultado dele. Isso pode parecer uma atitude dramticaem nossa poca de egosmo e humanismo; mas exprime umagrande verdade. Minha orao constante simplesmente esta; eacredito que tambm passar doravante a ser a orao do leitor:

Deus, por favor, nunca retires de mim a tua uno. Eu prefiromorrer a enfrentar o futuro sem o teu toque em minha vida. Queeu nunca passe um dia sem a uno do teu Esprito Santo.

Aquilo que Deus me tem ensinado acerca desse toqueespecial da uno, tem-me levado a estourar mais ainda o meurelacionamento com o nosso sempre presente companheiro, oEsprito Santo. Agora sei que existem vrios tipos de uno, eexplorarei essa questo nos captulos que ficam mais adiante neste


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livro. E tambm sei que possvel para mim esquecer-me de meuSenhor e perder esse relacionamento intimo que aprecio com todasas fibras de meu ser. Mediante um ato da vontade, posso voltar ascostas para ele e alienar a mim mesmo da comunho com ele. Masnunca farei tal coisa. Conforme j afirmei, prefiro morrer a perderesse seu precioso toque.

Minha meta aprofundar mais ainda o meu relacionamento

com Deus e crescer at atingir uma maior dimenso da uno.Pois, a despeito das inacreditveis experincias que ele me temconferido, sei que ele tem mais ainda, no futuro, para os seusfilhos. E quero compartilhar com voc, leitor, essas incrveisaventuras.

Caro amigo, quero que saiba que Deus tem um toqueespecial para sua vida no dia de hoje. conforme tenhoproclamado diariamente em meu programa dirio de televiso:Esse o seu dia. Esse dia pode ocorrer hoje e todos os dias de

sua vida, se voc assim desejar, um dia da realidade do EspritoSanto em sua vida a uno.

Seu Desejo Pode Ter Cumprimento

Talvez voc se assemelhe a tantos outros crentes que me tmdito: Benny, desejo experimentar o poder de Deus em minhavida, mas realmente no sei como fazer isso acontecer. Amo a

Deus e sei que ele me ama, mas anelo por um relacionamento maisprofundo e intimo com ele. No quero saber a respeito dele; masquero conhecer a ele, bem como experimentar regularmente arealidade do seu poder.

Fique certo de que o seu desejo pode ter cumprimento. OSenhor tem ouvido voc clamar. A primeira coisa que ele quer quevoc saiba que ele deseja intensamente que os seus filhos todoseles experimentem a sua presena, no somente uma ou duas


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vezes, mas todos os dias. Ele anseia que voc conhea no somentea sua presena, mas tambm a comunho com ele e o seu poder.

No entanto, meu amigo, voc no poder conhecer o poderda uno de Deus enquanto no tiver experimentado primeiro apresena de Deus. Muitos crentes tm entendido erroneamente osentido real e a essncia da uno. Eles pensam que se trata dealguma experincia tola, muito mais uma questo de

sentimentos, e, em conseqncia, de pouca durao. Mas quando auno do Esprito descer sobre a sua vida, ento toda a confuso seevaporar. E voc verse-a transformado para sempre.

Lembro-me claramente da primeira vez em que senti aquelepoderoso rio inundaste, poderoso e caudaloso da uno doEsprito, que perpassava por mim. Era como se eu estivesseenvolvido em um cobertor de seu amor. Foi algo inconfundvel. Ocalor de sua presena me cercou. As coisas ao meu derredor comoque recuava para as sombras, enquanto eu me aquecia na presena

do Esprito Santo. No havia como enganar-me acerca de quem eleera. Fui assoberbado pelo amor de sua proximidade. Sentia umapaz total, ao mesmo tempo que explodia de xtase.

Voc tambm pode conhecer a Deus com essa profundaintimidade, ao experimentar a uno e o poder do Esprito hoje,amanh e sempre.

Voc J Morreu Para o Seu Prprio Eu?

Somente quando abandonamos o prprio eu, esvaziando-nos totalmente, podemos ser cheios da presena de Deus. Ento, esomente ento, podemos ver cumprido o trecho de Atos 1.8 apromessa de poder, sobre a qual discutirei mais adiante emnossa vida. Pois quando a presena do Senhor nos envolve, ento oseu poder pode comear a derramar-se sobre ns.


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Neste livro, falarei a meu leitor sobre a morte para o prprioeu, algo que soa to ameaador e impossvel. E tambmmostrarei como vim a experimentar, pela primeira vez, a uno doEsprito, e como aquele momento revolucionou minha vida.Conforme escrevi em Bom Dia, Esprito Santo, as coisas mudaramradicalmente para mim. Meu relacionamento com o Esprito deDeus tem-se aprofundado constantemente desde aquele primeiro

dia. Agora, ele faz parte de minha existncia a cada dia e a cadahora. Nunca comeo uma manh sem convid-lo a vir a capacitar-me a andar com ele durante todo aquele dia.

Tambm importante que voc entenda que o Esprito doSenhor est vitalmente interessado em cada aspecto de nossa vida.Ele no divide as coisas em espirituais e seculares. Para ele noexistem coisas seculares. Ele quer estar e realmente est envolvido em todas as coisas que dizem respeito a nossa vida.

Na primeira parte deste livro, falarei a voc sobre a pessoa

divina chamada Esprito Santo. A grande maioria dos crentesconhece to pouco dele, e, no entanto, ele Deus. Eles o ignoram,nunca falando com ele, nunca lhe pedindo que venha fazer partede sua vida minuto a minuto. Parecem preferir continuar rogandoe implorando; ento ficam irritados, por no receberem respostas.

Quo errado tudo isso. Afirma a Bblia: Chegai-vos aDeus, e ele se chegar a vs... (Tg 4.8). chegado o tempo de vocfazer isso. chegado o tempo de voc dizer: Aqui estou, EspritoSanto. Vem. Vem andar comigo. Ajuda-me a receber o que o Pai

tem para mim. Ajuda-me a ouvir o que o Senhor est dizendo.Quando algum diz: Vem, Esprito Santo, ento cessa o

caos e a confuso da vida no mundo. As trevas transmudam-se emluz. Seu corao vazio replenado, e seus ouvidos so abertos paraque possa ouvir a voz do Pai. Porquanto a voz de Deus far-se-ausente para voc sem a presena circundante do Esprito.


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Talvez voc indague: Por que o Esprito Santo, visto que ele Deus e sabe todas as coisas, no nos ajuda e no nos d aquilo deque precisamos?

A resposta a essa pergunta que ele um perfeitocavalheiro, e nunca se intromete em nossa vida contra a nossavontade. Mas no instante em que voc lhe disser: Esprito Santo,ajuda-me a receber aquilo que estou pedindo, ele vir para ajud-

lo a receber, por intermdio de Jesus, aquilo que voc tiverpedindo da parte do Pai. Como voc deve estar percebendo, elequer ter comunho e companheirismo com voc. Ele estprocurando manter um relacionamento minuto a minuto,mediante o qual voc poder ter, efetivamente, a mente de Cristo(ver 1 Corao 2.16).

Quando o Esprito Santo torna-se uma realidade em nossavida, ele prove uma avenida atravs da qual pode fluir a uno, opoder.

Voc est lembrado quando Pedro, Tiago e Joo estavam emcompanhia do Senhor, no momento da Transfigurao (Mt 17.1ss.)? Uma nuvem os envolveu. O que seria aquela nuvem? Era oEsprito Santo. Quando lemos no antigo Testamento a respeito danuvem que descia sobre o tabernculo (Ex 40.34), estamos lendosobre o Esprito Santo.

De igual modo quando Jesus subiu ao cu, quarenta diasdepois de haver ressuscitado, uma nuvem o recebeu (At 1.19).Novamente, era o Esprito Santo. Por semelhante modo, quando

Jesus voltar, ele estar envolto pela mesma nuvem (At 1.11).Naqueles casos em que o Senhor falou, de onde procedia a

voz? Procedia da nuvem. O Esprito Santo aquele que tornaaudvel e clara a voz de Deus em nosso corao.

Se voc ainda no experimentou um andar dirio no qualtodas essas coisas so uma realidade em sua vida, porque vocainda precisa compreender o que so a presena de Deus e a suauno. No pretendo limitar Deus e nem o que ele far em sua


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vida; mas sei que, quando voc receber a presena do Esprito,acontecero sete coisas notveis em sua vida, todas elas referidasno oitavo capitulo da epstola aos Romanos. Essas coisas, por simesmas, so dignas de toda a nossa busca:

Voc ser liberado do pecado. Voc, tal como tantos outroscrentes, deve ter lutado quando alguma rea de sua vida, que notem podido dominar durante anos. A Bblia ensina que voc no

ser libertado da lei do pecado, enquanto no estiver seguindo oEsprito.

A retido passar a fazer parte natural de sua vida, quandovoc aprender a andar no Esprito. Voc no precisar fazeralgum esforo hercleo. Seu esforo em busca da retido cederlugar a um fluxo permanente e fcil.

Sua mentalidade ser transformada. Voc ser liberto da

fixao mental sobre as coisas da carne, mas, ao contrario,haver de pensar nas coisas do Esprito.

Voc sentir-se- totalmente em paz. Porquanto Paulo ensinaque a inclinao do Esprito vida e paz.

Voc ser curado da cabea aos artelhos. Porquanto Aqueleque dos mortos ressuscitou a Cristo tambm revificar os vossoscorpos mortais, algo que a grande maioria dos membros do

Corpo de Cristo precisa desesperadamente.

Voc receber a morte total para o eu e a plena vida deDeus. Porquanto Paulo disse que se pelo Esprito mortificardes asobras do corpo, vivereis.


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Voc receber intimidade com o Pai, quando, por meio doEsprito, voc contemplar a sua face, a fim de dizer-lhe: Abba, Pai papai.

Acima de tudo isso, voc receber poder para servir ao Todo-Poderoso. E depois de ter-me encontrado pessoalmente com tantoscrentes, em cruzadas de milagres por todo o nosso pas, sei que

voc tambm est faminto disso disposto a pagar o preo,mencionado no primeiro capitulo deste livro.

Sinto-me transbordante por ser capaz de compartilhar comvoc essas experincias e esses discernimentos. Porquanto sei quea presena do Esprito Santo e a uno, multiplicadas entre osmilhes de crentes que existem no mundo, ser a maneira porintermdio da qual o Senhor haver de alcanar as almasnecessitadas do mundo, nestes nossos dias. Oro para que voc sesinta to entusiasmado sobre tudo como eu mesmo me sinto.


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3333.... No PrincNo PrincNo PrincNo Princpiopiopiopio

Sentado no piso de meu dormitrio, naquela noite de

dezembro de 1973, fiquei lutando com as palavras que tinhaouvido poucas horas antes. Palavras misteriosas. Palavras fortes.Por que ser que eu no ouvira antes palavras assim?

Eu deveria estar exausto, pois eram mais de onze horas danoite, e eu estava de p desde bem antes da alvorada. Porem,minha mente no parava de percorrer, precipitadamente, todos oseventos daquele dia que me tinha abalado a vida.

Um amigo me tinha levado a uma reunio, em Pittsburgh,dirigida por uma evangelista dotada do dom de curas, a quem eu

conhecia bem pouco. O nome dela era Kathryn Kuhlman. Vi, ouvie experimentei coisas em Pittsburgh que haveria de alterar parasempre o curso de toda a minha vida.

O Senhor me havia salvado fazia ento ens dois anos, e bemrecentemente eu tinha sido posto em contato com o movimentocarismatico, por parte de alguns amigos de escola. Praticamente eudesconhecia tudo sobre a vida crist dirigida pelo Esprito. Eu mesentia faminto; estava desesperado. Mas at ali eu havia achadobem pouco para nutrir a minha alma.

E agora, aquilo. O que a evangelista teria querido dizernaquele dia?Uma vez mais, pus-me a relembrar a reuniao dirigida por

Kuhlman. A mensagem dela tivera o titulo de O Poder secreto doEsprito Santo. Lembro-me da primeira impressao que colhidaquela dama incomum, em seu vestido branco esvoaante,enquanto ela quase danava pela plataforma, flutuando como seestivesse ligada a algum poder invisivel. Tambm me recordei das


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vibraoes e dos estremecimentos bastantes embaraosos que euhavia experimentado, durante duas horas antes e, ento, por maisuma hora durante a reuniao, para ento iniciar a mais arrebatadoraadoraao que eu julgara ser possivel. E compreendi, acima dequalquer duvida, naquelas horas, que o Senhor estava presente. Asua presena era inecvoca.

Minha vida de orao, at ali, tinah sido a de um crente

comum, serio. No entanto, naquelas poucas horas, em Pittsburgh,eu no estava mais falando com o Senhor, mas ele quem estavafalando comigo. Ele estava me mostrando o seu amor; ele estavame convencendo de sua misericordia e bondade. E que tremendacomunhao foi aquela!

Um pouco mais tarde, olhei para cima, saindo de minhaprofunda comunhao, para ver a Srta. Kuhlman que soluava, orosto escondido em suas mos. Ela estava soluando de umamaneira terrivel, e no demorou muito para todos se calarem. A

musica parou, os porteiros estacaram, como que gelados. Issocontinuou por alguns minutos. Um silencio de pedra.

E, ento, como se fosse um relampago, ela atirou a cabeapara tras, os olhos flamejando, incendiados! Eu nunca vira nadaparecido com aquilo. Seu ser inteiro exibia ousadia. E, ento, comose fosse um dardo, seu longo dedo indicador apontou para frente.Parecia que ele coriscava de poder. Mas havia mais sim, poder eemoao tudo relampejando daquele dedo ossudo.

Ela soluava de novo por um momento e, ento, falou. Mas

no possivel, realmente, descrever a agonia e o drama que haviana voz dela, embora no haja palavra mais adequada do que esta,

falou.Ela implorou: Por favor! As palavras foram esticadas ao

seu limite: Poorrr faaavvooorrr... no entristeam ao EspritoSanto. E ela repetiu: Por favor, no entristeam o Esprito Santo!

Ninguem se movia. E por certo tambm no me movi,embora eu sentisse que o dedo dela apontava diretamente para


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mim, o que me deixou bastante nervoso. E estou certo que outrospresentes sentiram a mesma coisa.

E, ento, a voz dela, ainda embargada por um soluo,continuou: Voces no compreendem? As palavras ficaram comoque penduradas no ar. Ele tudo o que eu tenho!

Eu nem sabia de quem ela estava falando, mas gravei tudoem minha mente.

Mas ela ainda no havia terminado: Por favor! No omagoem. Ele tudo o que eu tenho. No magoem aquele a quemamo!

Momentos depois, ela apontou de novo aquele seu longo eossudo dedo indicador e sei que ele apontava na minha direao e, ento, ela disse: Ele mais real do que qualquer coisa que haneste mundo! Ele mais real do que vocs so!

Descrevi a cena para voc, como se ela estivesse ocorrendode novo, a fim de impression-lo com um dos mais importantes

pontos que ns, os crentes, devemos captar, sobretudo quandovamos adquirindo a percepao da presena da uno do EspritoSanto. Kathryn Kuhlman estava falando sobre uma pessoa, umapessoa mais importante do que voc ou eu uma pessoa, e noalguma coisa, uma nvoa, uma energia, e nem algumasubstancia fantasmagorica, tenue e esvoaante, acompanhada pormusica de orgaos e de harpas. O Esprito Santo uma pessoadotada de personalidade, de natureza. Ele Deus um membroem posiao de igualdade com as outras duas pessoas da Deidade,

uma pessoa que contem, em si mesma, a inteira natureza daDeidade, o Deus nico e indivisivel, que operou na criaao e queopera na redenao e na concessao de poder. Nunca podemosesquecer essa verdade.

Tudo quanto sabia, naquela noite de dezembro, em meuquarto em Toronto, que eu queria o que Kathryn Kuhlman tinha.Sem importar exatamente o que fosse que ela quisesse dizer


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quando disse: Ele tudo o que eu tenho! era isso que euqueria.

E Ali Estava Ele

Houve alguma hora naquela noite em que me senti

compelido a orar, como se algum me estivesse puxando pelosps. E as primeiras palavras que brotaram em meus lbios foramEsprito Santo. Nunca antes eu havia feito aquilo. Agora difcilde perceber, mas voc precisa lembrar que eu nunca ao menoshavia considerado que o Esprito Santo uma pessoa a quempodemos nos dirigir. Eu s tinha orado, at ento, ao Pai e aoFilho.

Reuni a coragem e disse: Esprito Santo, Kathryn Kuhlmandiz que Tu s o amigo dela. Peno que ainda no Te conheo.

Antesdo dia de hoje, eu pensava que Te conhecia, mas depoisdaquela reunio, percebi que realmente ainda no te conheo.Acho que no te conheo mesmo. Poo encontrar-me contigo?Posso, realmente, ter um encontro contigo?

Parecia que coisa alguma tinha acontecido. Mas, enquanto eupensava, ainda um tanto duvidoso, olhos fechado, algo como sefosse eletrecidade me atravessou o corpo, e eu comecei a vibrar dacabea aos ps, tal como havia acontecido em Pittsburgh. A nicadiferena, agora, que eu estava sentado, vestido de pijama, no

piso de meu dormitorio, na casa de meus paiss, em Toronto, e anoite ia muito adiantada. No entanto, eu tinia com o poder doEsprito Santo. Ele estava presente em meu dormitorio! E minhavida nunca mais seria a mesma.

E nem a sua vida, meu amigo, ser a mesma, se voc agircom base no que acabo de dizer.


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Uma Liao De Um Ano Inteiro

Minha apresentao ao Esprito tinha sido to real que,quando acordei, ainda bem cedo na manh seguinte, fiz o que mepareceu a coisa mais natural do mundo. Exclamei: Bom Dia,Esprito Santo, conforme at hoje fao, a cada manh. Ele se fazsempre presente em nossa vida e anela por participar dela, desde

os primeiros instantes em que despertamos a cada novo dia.Naquela primeira manh, retornou de maneira inequvoca a

gloriosa atmosfera da noite anterior, embora no houvesse maisvibraes ou estremecimentos, mas eu simplesmente me sentiaenvolto com a sua presena.

Aquilo que deu inicio a um ano de intensas experincias coma doce presena do Esprito, um ano de companheirismo ecomunho, de estudos bblicos dirigidos pelo Esprito, em que euficava ouvindo aquele que a palavra de Deus descreve como

Mestre, Conselheiro, Consolador.Em meu livro anterior, narrei os problemas que tive de

enfrentar com a minha famlia, depois que me converti a JesusCristo. Tendo nascido em uma famlia grega em Israel, onde meupai era o prefeito de Jope, e tendo sido educado em escolascatlicas-romanas, meus familiares me lanaram no maiorostracismo, depois que aceitei publicamente o Senhor Jesus. Ascoisas chegaram a um ponto to tenso que meu pai nem ao menosme dirigia mais a palavra, e outros parentes escarneciam de mim

ou me ignoravam.Isso era combinado com a minha incapacidade de falar com

fluncia, por causa doe um severo caso de gaguez. Isso significavaque eu passava horas sozinho em meu quarto. Mas, depois quetive aquele encontro com o Esprito Santo, tudo contribuiu para omeu bem, permitindo-me deliciar-me nas incalculveis riquezas dapresena dele.


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No demorou muito para que me tornasse parecido com aSrta. Kuhlman, avaliando a presena do Esprito Santo em minhavida como um tesouro mais precioso do que qualquer outra coisa.Estou falando sobre uma percepao que exede em importancia obatismo no Esprito Santo, o falar em linguas e outros aspectosnormais da vida crist carismatica, que eu j havia experimentado.Sim, eu costumava falar em linguas, e frequentava coraom

fidelidade uma igreja carismatica. Mas aquela experiencia com oEsprito foi mais preciosa do que tudo isso.

O Esprito Santo tornou-se real para mim. Ele se tornou omeu companheiro. Quando eu abria a Bblia, sabia que ele estavaali comigo, como se estivesse sentado ao meu lado. Ele meensinava com pacincia e me amava. Naturalmente, eu nocontemplava o seu rosto, mas sabia onde ele estava. E foi assimque comecei a conhec-lo pessoalmente.

Jesus asseverou que no abandonaria os seus discpulos

voc e eu e nem os deixaria rfos, mas que enviaria algum paraestar conosco e nos guiar. E agora eu estava entendendo, emprimeira mo, que ele tinha cumprido a palavra.

O Propsito Revelado

imperativo que eu repita um episodio j narrado em BomDia, Esprito Santo, a fim de pr em melhor perspectiva essas

notveis experincias e mostra que a vida crist no tem porfinalidade ser um clube tipo abenoa-me e d-me.Aps numerosas indagaes feitas ao Senhor sobre por que

ele me estava permitindo experimentar a realidade de suapresena, tive uma viso assustadora. Vi algum, defronte de mim,envolto por chamas e movendo-se de forma incontrolvel. Seusps no estavam tocando no cho. Sua boca abria-se, de modoparecido com o ranger de dentes referido na Bblia.


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Foi naquele momento que o Senhor me falou em uma vozaudvel: Prega o evangelho.

Repliquei: Mas Senhor, eu no sei falar direito.Duas noites mais tarde, tive um sonho. Vi um anjo que

brandia uma corrente em uma das mos; a corrente estava presa auma porta que parecia encher o cu. Ele puxou pela corrente eabriu a porta, e vi ali pessoas, at onde minha vista dava. Estavam

todas elas movendo-se na direo de um imenso e profundo vale,e aquele vale era um inferno. Milhares de pessoas se estavamprecipitando em chamas. Os que iam mais na frente tentavamevitar a queda, mas o resto da humanidade os empurrava,precipitando-os nas chamas.

Novamente o Senhor falou comigo: Se no pregares, eu teconsiderarei responsvel.

No mesmo instante percebi que tudo em minha vida,incluindo minhas inacreditveis experincias, em meses recentes,

tinham um nico propsito: impulsionar-me para pregar oevangelho.

Uma Mudana Espetacular

No inicio de dezembro de 1974, visitando Stan e ShirleyPhillips, em Oshawa, cerca de cinqenta quilmetros a leste de

Toronto, eu no havia contado a ninguem as minhas experiencias,sonhos e visoes. Mas isso haveria de mudar.Perguntei a eles: Posso contar a vocs uma coisa?" Ambos

balanaram a cabea, em sinal de expectaao, e, ento, derrameidiante deles o meu corao, pelo menos at onde minha gaguezme permitiu faz-lo. Eles mostraram-se muito pacientes e ficaramme ouvindo por quaze tres horas.


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Finalmente, Stan me interrompeu e disse com grandeentusiasmo: "Benny, esta noite voc deve vir a nossa igreja, paracompartilhar essas maravilhas.

Stan e Shirley faziam parte de um grupo de cerca de cempessoas chamado Sil, na Assemblia de Deus Trindade, emOsawa. E, assim fui com eles naquela noite cabelos longos, vestescasuais, gaguejando, e tudo o mais. Eu no sabia o que aconteceria,

eu s sabia que o Senhor me tinha ordenado pregar o evangelho,mas eu chegara a pensar que a pregaao provavelmente devia serrealizada por meio de folhetos.

Durante a primeira parte da reuniao, eu continuava nosabendo o que havia de acontecer. Assim, fiquei muito nervoso temeroso mesmo. Eu ia fazer de mim mesmo um tolo, e todoshaveriam de rir de mim. Aquilo tudo era demais para mim.

No se passou muito tempo e Stan, um cientista quetrabalhava em uma planta nuclear da area, me tinha apresentado,

e eu estava me encaminhando para o pulpito. Eu nunca me puserade p por detras de um pulpito.

Stan disse-me: Compartilhe suas experiencias. E foi issoque me lancei a fazer. Abri a boca, aterrorizado, mas algo tocou emminha lingua, deixando-a um tanto dormente, e comecei a falar,fluente e rapidamente; na verdade, rapidamente demais; e tive deme lembrar de diminuir o meu ritmo.

Eu estava pregando o evangelho! Parecia impossivel, mas euestava falando clara e suavemente. E no parei.

Eu lhes disse - e quase todos eram jovens como eu tiveraum encontro com o Esprito Santo em meu dormitorio, de comofalei com ele, fazendo-lhe perguntas ouvindo-o falar comigodurante um ano.

Fiz uma pergunta retorica: Como algum pode ter umencontro com o Esprito Santo? Eu mesmo respondi: De joelhos,deitado de costas, andando pelo quarto, orando. Ninguem tem umencontro com ele cantando algum hino.


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E pressionei um pouco mais: S h uma maneira dechegarmos ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo, ou seja, atravez daorao.

Continuei falando nesse tom por cerca de uma hora e, ento,percebi que deveria estar chegando a um final. Mas eu queria falarsobre Moises, pois o Esprito me tinha dado um dicernimento quecontinua me deixando admirado at hoje. E, de subito, fiquei de

veras ousado.Moises fez um pedido ao Senhor. Ora, ninguem pode fazer

um pedido assim enquanto no tiver chegado ao Santo dosSantos, disse eu. Foi em um tempo quarenta dias mais tarde,antes que ele pudesse fazer o pedido lembrem-se que Deus haviatocado nele, iniciando a comunhao, a adoraao, a beleza, o extase,a presena do Todo Poderoso, quando Moises recebeu grandeousadia na f. E foi ento que ele pde pedir: Mostra-me a tuagloria.

Ele havia pago o preo, asseverei. Moises estava dizendo:Senhor, tenho estado aqui em cima cintigo durante esses ultimosquarenta dias, nada mais resta de minha carne. Agora, deixe-mever a tua gloria! E Deus passou diante dele. E, embora tenha vistosomente as costas do Senhor, ele viu a gloria, a maravilha deDeus.

Baixei a cabea e pensei: vou orar. Em meu quarto, eusempre me movia, como se estivesse estonteado, e chegava mesmoa cair no cho, enquanto convidava a presena do Esprito Santo.

Isso me ensinou a procurar algum lugar seguro onde ficar de p ouajoelhar-me, chegando mesmo a encostar-me contra algumaparede. Mas eu no esperava que algo similar viesse a ocorrer emuma reuniao publica.

Assim, levantei minhas mos e disse: Esprito Santo, s bemacolhido aqui. Por favor, vem.

Instantaneamente, o poder de Deus atingiu aquele lugar.Pessoas comearam a chorar, e muitas cairam no chao.


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Deus querido, o que fao agora?Voltei-me para o homem que estava dirigindo a reuniao, na

esperana que ele viria e tiraria de minhas mos a direao do culto.Porem, quando me voltei e apontei na direao dele, ele caiu paratras bem um metro. Eu tinha tentado faz-lo aproximar-se de mime, de subito, ele ficou ainda mais longe de mim. Ninguem podiaaproximar-se de mim. E foi ento que me dei conta de que,

durante todos aqueles meses, naquele ano que se passara,qualquer pessoa que tivesse estado no mesmo aposento comigo,teria caido tambm sob aquele poder.

O lider fez varias tentativas para aproximar-se de mim, masde cada vez em que o fez, bateu contra a parede.

Finalmente, apenas falei com as pessoas. Muitas delasestavam ajoelhadas, chorando ainda. Falei-lhes um pouco maissobre a pessoa do Esprito Santo. Finalmente, terminei no orandomais.

Lemos em Isaas 10.27: E acontecer naquele dia, que acarga ser tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoo; e o

jugo ser despedaado por causa da uno. E foi exatamente oque aconteceu ali. O domnio do diabo sobre as vidas destrudoquando nos vem a uno do alto. Esse foi o caso comigo e com aminha lngua, e assim aconteceu com aquelas pessoas, naquelareunio.

Conforme cheguei a perceber mais claro posteriormente,atividade religiosa, falar em lnguas em voz alta, gemidos e

suspiros no so requisitos prvios necessrios para que se reveleo poder de Deus. Na maioria das vezes, essas coisas servem deempecilhos, porquanto procedem da carne, mas Deus querdemonstrar um poder real. Nosso desejo central no deveria serreceber os dons espirituais, mas a presena e o poder de Deus. Osdons espirituais talvez no transformem a sua vida, mas apresena e o poder de Deus certamente a transformaro. E era isso


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que eu estava provando pela primeira vez, naquela noite, emOsawa.

Conforme eu j disse por centenas de vezes ao longo dosanos, Deus nunca chega tarde. Ele nunca se manifesta cedodemais, mas tambm nunca o faz tardiamente. Quando minhalingua ficava dormente, eu simplesmente dizia: agora! Ecomeava a falar. A uno do Esprito havia chegado, eu tinha sido

curado da gaguez, e minha pregao adquiria poder.Miraculosamente, teve inicio o meu ministerio, expandindo-

se como se fosse um cogumelo. Virtualmente chegavam a cada diada parte de igrejas e comunhoes diversas, para que eu ministrasse.

importante observar que eu havia experimentado pelaprimeira vez a presena do Esprito Santo um ano antes, e que mehavia ensinado, meticulosa e amorosamente, reassegurando-me,consolando-me e amando-me por um ano inteiro. Eu tinhaobedecido ao Senhor conforme a mais plena extenao de meu

entendimento, e a uno me tinha sido dada, tal como acontecertambm com voc. Essa uno destina-se a todos os crentes. Umavez que um crente aprenda o que a uno reserva para ele, umavez que experimente a profundeza e a rica realidade daquele toqueprecioso, a vida adquirir um novo significado, quando esse crentemover-se at ao lugar de culto que o Senhor tem para ele.

Uma Forte Advertncia

Nunca me esquecerei de minha volta de Osawa para casa,naquela noite. Eu estava zonzo. Deitado em minha cama, umahora mais tarde, eu continuava estonteado, boquiaberto diante doseventos daquela noite. Eu estava zonzo. Deitado em minha cama,uma hora mais tarde, eu continuava estonteado, boquiabertodiante dos eventos daquela noite. Eu tinha visto o verdadeiro


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poder de Deus . tinha recebido um vislumbre, embora muitofugidio, da resposta a declaraao de Kathryn Kuhlman: Se vocencontrar o poder se voc encontrar o poder voc encontrar otesouro do ceu. Era apenas um indicio, e precisava compreendermais; eu ainda era muito inexperiente.

O que fizeste esta noite, Senhor?, perguntei em meio astrevas.

Inespeadamente, ouvi a resposta pronta: Se fiel. E foi tudo:Se fiel.

Na manh seguinte, pouco depois de despertar, liguei oaparelho de radio, seguindo o meu habito de ouvir os cultos,enquanto eu me preparava para ir a igreja. A primeira coisa queouvi eu no fao a menor ideia de quem teria falado foi:Cuidado com o que fizeres com o poder que tens recebido. E,logo em seguida, o programa saiu do ar. No sou capaz de explicarisso. Eu havia ligado o radio quando uma voz estava dizendo:

Cuidado com o que fizeres com o poder que tens recebido. E, atocontinuo, a voz se calou. E no mais pude acha-la, embora tivessemexido nos botoes do aparelho por algum tempo.

Naturalmente, percebo agora que as palavras s fiel, quetinha ouvido na noite anterior, e a forte advertencia pelo radio, namanh seguinte, completavam-se entre si. O recado dizia, em suaessencia: Toma cuidado com o poder que te dei. No fiques abrincar com ele, e nem abuses dele.

Essa advertencia destina-se a todos os que buscam e recebem

a uno do Esprito. Deus precisa poder confiar em voc. Ele anelaque conheamos e experimentemos a sua presena e a sua uno.

Quando nos tivermos esvaziado de ns mesmos, haveremosde conhecer a sua presena, e somente ento poderemosexperimentar o seu poder a uno do Esprito Santo. Mas o fatordo carater fidedigno do crente tambm se reveste de capitalimportancia. Precisamos ser fieis com aquilo que Deus nos supreto ricamente.


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4444.... Afinal, a RespostaAfinal, a RespostaAfinal, a RespostaAfinal, a Resposta

Quando fao um retrospecto de minha vida e vejo todas as

maneiras como eu poderia ter sido to diferente do que sou, ficomaravilhado diante da graa e misericrdia de Deus.

Pense nisso. Nasci dentro de uma famlia muito tradicionaldo Oriente Mdio, com forte nfase sobre a disciplina e a tradio,sem qualquer relacionamento com um Deus pessoal. Nasci e fuicriado como um grego em Israel, e fui educado em escolascatlicas-romanas, dirigidas por freiras. Desde pequeno, fuiafetado por uma forte gaguez que tornava a comunicao oralextremamente difcil, quase impossvel. Sentia-me desarraigado

aos quinze anos quando minha famlia mudou-se para Toronto, noCanad. Fui forado a aprender uma quarta lngua, o ingls, almdo rabe, do hebraico e do francs, que eu havia faladopreviamente nas escolas catlicas. Fui tirado do interior de umaescola catlica parecida com um claustro, para as escolas publicasde Toronto. Eu era um rapaz solitrio quieto, tmido e inseguro.

Diretrizes e Tradies

O Senhor salvou-me maravilhosamente, por meio de colegasestudantes, quando tinha dezenove anos, embora j tivesse tidogloriosos encontros com ele antes disso, atravs de sonhos e vises.

Antes de meu renascimento espiritual, eu tinha tentadoajustar-me a todas as diretivas e orientaes prescritas por aquelesque exerciam autoridade sobre mim. Tinha observado todas astradies ligadas a educao catlica e, honestamente, tentei


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obedecer aquele que eu encarava como representante de Deus emminha vida. Eu era um bom aluno e agia conforme era instrudopelas freiras (fazer sinal da cruz, quando passava diante de umaigreja catlica, rezar regularmente e coisas semelhantes). Eu meconsiderava um bom cristo, embora no me sentisse completo enem realizado.

Imediatamente depois de minha experincia de salvao,

comecei a freqentar uma igreja que tinha trs mil jovens, nocentro de Toronto. Eu no estava acostumado com aquele tipo dereunio carismtica, com suas reaes espontneas e imprevisveisem vrios nveis de volume. Sintonizava-me melhor com atividadeprevisveis, reservadas, deliberadas.

Aquelas eram pessoas diferentes. Elas se abraavam umas asoutras, e a alegria parecia irradiar de sua fisionomia.Naturalmente, na poca eu nada sabia a respeito do movimentocarismtico, s sabia que no estava em um ambiente com o qual

eu estivesse familiarizado.Parcialmente, por causa de minha avaliao equivocada a

respeito da espiritualidade, minha mais seria reao veio algumtempo mais tarde, depois de eu haver sido batizado no EspritoSanto. Percebi que estava observando muito certo homem, que eupensava ser o individuo mais espiritual que havia na igreja. Euobservava como ele erguia as mos, quase constantemente. Seucorpo balanava um pouco. Seus lbios tremiam enquanto os seusolhos olhavam para o cu. E quando ele orava naquele idioma

desconhecido lnguas ele sempre dizia a mesma coisa como seestivesse repetindo algo, por muitas vezes sem conta. Sempre queeu o ouvia orando, sempre a mesma coisa. Ele se sacudia e dizia amesma coisa.

Ingnuo e faminto pelas coisas de Deus, dirigi-me a ele, certodia, e perguntei se poderia conversar com ele. E ele pareceubastante amigvel.


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Estou faminto por mais respondi. Como poderei acharaquilo pelo que estou procurando?

Ele olhou para mim e perguntou: Voc j foi batizado noEsprito Santo?

Sim, respondi, ansioso por receber maior orientao.Voc fala em lnguas?, tornou ele a indagar.Sim, repliquei.

Ele olhou para mim e disse, em um tom de sabedoria pratica:E o que mais voc quer?

Fiquei chocado e, aps um momento discreto, afastei-me emsilencio. E o que mais eu quero?, pensei. Se isso tudo quanto h,tenho certeza de que h nisso muita coisa.

Mas eu queria mais de Deus, desesperadamente, pois, emminha alma, estava certo de que havia mais para mim. As paginasda Bblia assim me segredavam; mas eu mesmo no sabia o quefazer. No sabia que Deus estava oferecendo, e nem como obter a

oferta. Ninguem parecia capaz de ajudar-me.Mudei de igreja, em 1973, e conheci um homem admiravel,

Jim Poynter, um ministro Metodista Livre, que se tornou um bomamigo e que, um dia, me fez conhecer o ministerio de KathrynKuhlman. Isso ps em movimento os eventos que descrevi noscaptulos anteriores. De outra sorte, eu no teria aprendido acercada maravilhosa presena de Deus e da uno do Esprito Santo,ambas as quais destinam-se a todos os crentes.

O Senhor nos quer dar muito mais do que muitos de ns

acreditam ser possvel. Quero compartilhar com vocs, meu leitor,as coisas que o Senhor me tem ensinado, desde aquele diaadmirvel em que ele soltou a minha lngua e comeou a dotar-mepara o ministrio. Essas maravilhosas possibilidades tambm sopara vocs. Minha orao que Deus o inspire e o faa avanar, afim de que, juntos, possamos cumprir o seu plano para o perodoextraordinrio no qual estamos vivendo.


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Como Tudo Comeou

Antes que eu compartilhe das maneiras pelas quais o Senhorme ensinou e me concedeu poder para o ministrio, quero lev-lode volta a algum tempo anterior, prestando-lhe maior

discernimento quanto aquele glorioso dia, em Pittsburgh, quandome encontrei com o Esprito Santo, em uma reunio dirigida porKathryn Kuhlman.

Aquele dia de 21 de dezembro de 1973 comeou s cincohoras da madrugada, na manha subseqente em que meu amigo,

Jim Poynter, e eu tinhamos feito uma viagem, em companhia deum numeroso grupo, em um onibus alugado, de Toronto aPittsburgh, em meio a uma terrvel tempestade de neve. Apenasquatro horas antes tnhamos ido deitar-nos em nossas camas, em

um hotel.Jim insistiu que fossemos at a Primeira Igreja Presbiteriana,no centro de Pittsburgh, ai pelas seis horas da manh; pois deoutra sorte, no conseguiriam assentos. E, assim, ainda estavaescuro como breu quando chegamos, e, mesmo assim, j haviacentenas de pessoas presentes, embora supostamente s dentro deduas horas as portas seriam abertas. Fazia um frio enregelador, eeu estava vestido de tudo quanto eu havia levado botas, luvas,cachecol.

Ser um homem pequeno envolve algumas vantagens. Fuiavanando palmo a palmo at as portas, puxando Jim atras demim. Eu quase no podia acreditar que houvesse tanta gente! assim todas as semanas, comentou uma mulher.

Enquanto eu estava ali de p, derepente comecei a vibrar como se algum me tivesse agarrado o corpo e comeasse a faz-loestremecer. Por um momento pensei que o ar gelado me estivessefazendo tremer, mas eu edtava vestido confortavelmente e no


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sentia frio. Um estremecimento incontrolve, tinha tomado contade mim. Coisa assim nunca antes me tinha acontecido. Eu noconceguia parar. Estava por demais embaraado para falar com

Jim a respeito, mas podia sentir que os meus proprios ossos seestavam entrechocando. Eu sentia mais forte os estremecimentosnos joelhos e na boca. Que est sucedendo comigo?, perguntei a mimmesmo. Ser o poder de Deus?Eu no estava entendendo nada.

Uma Corrida Para a Frente

As portas estavam prestes a abrir-se, e a multidopressionava para a frente, ao ponto de eu quase no me podermovimentar. No entanto, a vibrao no parava.

Disse Jim: Benny, quando aquelas portas se abrirem, corra omais depressa que voc puder.

Por qu?, perguntei.Se voc no correr, passaro por cima de voc. Ele j tinhaestado ali, noutra ocasio.

Eu jamais tinha pensado que faria parte de uma corrida parair igreja; mais ali estava eu. E, quando as portas se abriram, partirpido corao se fosse um corredor dos 100 metros, nasolimpadas. Passei na frente de todos: mulheres idosas, jovens,todos eles. De fato, corri para a primeira fileira de assentos e tenteisentar-me; mas um porteiro disse-me que a primeira fileira j

estava reservada. Mais tarde, tomei conhecimento de que o pessoaladministrativo da Srta. Kuhlman escolhia a dedo quem poderiasentr-se na primeira fileira. Ela era to sensvel ao Esprito Santoque queria que somente apoiadores positivos, dedicados a orao,se sentassem bem defronte dela.

Com meu severo problema de gaguez, eu sabia que seriainutil argumentar com o porteiro. A segunda fileira de assentos j


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estava totalmente ocupada; mas Jim e eu encontramos lugares naterceira fileira.

Ainda se passaria mais uma hora, antes do culto comear; e,assim, tirei minha capa, minhas luvas e minhas botas. Quandorelaxei um pouco, percebi que estava tremendo mais ainda do queantes. Simplesmente eu no conceguia dominar-me. As vibraoespercorriam meus braos e minhas pernas, como se eu estivesse

amarrado a alguma especie de maquina de agitar. A experienciaera totalmente desconhecida para mim. Para ser honesto, eu estavaassustado.

Quando o rgo comeou a tocar, tudo em que eu podiapensar era que eu estava tremendo. Mas no era uma sensaaodoentia. No era como se eu estivesse sendo afetado por algumresfriado ou virus. De fato, conforme o tempo passava, mais aquilose tornava bonito. Era uma sensaao incomum, que nem ao menosparecia fisica.

Naquele momento, como se tivesse saido de parte alguma,apareceu Kathryn Kuhlman. Em um instante, a atmosfera dentrodo edificio pareceu eletrificar-se. Eu no sabia o que esperar. Nosentia coisa alguma em meu redor. No houve vozes. Nem anjoscelestiais cantando. Nada. Tudo quanto eu sabia era que eu estavatremendo fazia nada menos de tres horas.

E, ento, quando os canticos comearam, notei que eu estavafazendo algo que nunca tinha esperado fazer. Eu estava de p;minhas mos estavam erguidas, e lagrimas me desciam pelo rosto,

enquanto todos cantavamos o hino Quo grande s Tu.Era como se eu tivesse explodido. Nunca antes as lgrimas

me tinham descido to depressa rosto abaixo. E depois ainda aindafalam de estaxe! Era um sentimento da mais intensa gloria.

Eu no estava cantando da maneira como normalmentecanto na igreja; estava cantava com todo o meu ser. E quandochegamos as palavras Canta minha alma, meu Salvador e Deus, ati, literalmente eu estava cantando com a minha propria alma.


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Eu me sentia to perdido no Esprito, naquele hino, queforam necessario alguns momentos para que eu percebesse quehaviam parado aqueles estremecimentos.

Mas a atmosfera do culto prosseguiu. Penso que eu tinhasido arrebatado. Eu estava adorando acima de qualquer coisa queeu j havia experimentado. Era como ter enfrentado a verdadeespiritual, face a face. Se algum estava sentindo a mesma coisa,

no sei dizer.Em minha experiencia de jovem crente, Deus havia tocado

em minha vida; mas nunca como naquele dia.

Como Se Fosse Uma Onda

Eu estava ali de p, enquanto continuava a adorar ao Senhor,abri os olhos para olhar ao redor, por quanto, de sbito, senti uma

lufada de vento. Eu no sabia de onde o vento estava vindo. Eragentil e suave como uma brisa.Olhei para as janelas com vitrais coloridos, mas estavam

todas fechadas, e tinham sido postas alto demais para permitiremque aquela brisa entrasse.

A brisa incomum que eu senti, entretanto, assemelhava-semais a uma onda. Senti que me desceu por um brao e subiu pelooutro, eu sentia que a brisa realmente se movia.

O que estava acontecendo? Poderia eu reunir coragem

suficiente para dizer o que eu estava sentindo? As pessoas talvezpensassem que eu estava enlouquecendo.Durante o que me pareceu uns dez minutos, as ondas

daquele vento continuaram a passar por mim, e, ento, senti comose algum tivesse envolvido o meu corpo em um puro cobertor um cobertor de calor.

Kathryn comeou a ministrar ao povo, mas eu estava toabsorvido pelo Esprito que nada mais, realmente, me interessava.


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O Senhor se estava mais perto de mim do que jamais estiveraantes.

Eu sentia necessidade de falar com o Senhor; mas tudoquanto eu podia sussurrar era: "Querido Jesus, por favor, temmisericrdia de mim." E eu disse novamente: "Querido Jesus, porfavor, tem misericrdia de mim."

Eu me sentia muitissimo indigno. Eu me sentia como Isaas,

quando entrou na presena do Senhor.

"Ai de mim, que vou perecendo porque eu sou umhomem de lbios impuros, e habito no meio dum povode impuros lbios, e os meus olhos viram o rei, oSenhor dos Exrcitos!" (Is 6.5).

A mesma coisa acontecia quando as pessoas viam a Cristo.Elas imediatamente percebiam a sua propria imundcia, a suaurgente necessidade de purificao.

Foi isso que ocorreu comigo. Era como se um gigantescoholofote estivesse enfocando a sua luz sobre mim. Tudo o quantoeu podia ver eram as minhas fraquezas, as minhas falhas, e osmeus pecados.

E eu proferia, por muitas vezes em seguida: "Querido Jesus,por favor, tem misericrdia de mim."

Foi ento que ouvi uma voz que me pareceuinconfundivelmente do Senhor. Era muito gentil, mas inequvoca.Ele me disse: Minha misericrdia abundante sobre ti.

Minha vida de orao, at aquele ponto, tinha sido a de umcrente medio, normal; mas naquele momento, naquela reuniao, euno estava apenas falando ao Senhor, ele estava falando comigo.Oh! Que tremenda era a comunhao que eu sentia!

Eu quase nem percebia que aquilo que estava acontecendocomigo, na terceira fileira da Primeira Igreja Presbiteriana, em


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Pittsburgh, era apenas uma prelibaao daquilo que Deus tinhaplanejado para o meu futuro.

Aquelas palavras retiniam em meus ouvidos: Minhamisericrdia abundante sobre ti.

Sentei-me, chorando e soluando. Simplesmente nada havia,em toda minha vida, que se pudesse comparar com o que euestava sentindo. Fui de tal maneira cheio e transformado pelo

Esprito que nada mais interessava. Eu no me importaria se umabomba nuclear atingisse Pittsburgh em cheio, e se o globo terrestreinteiro se partisse pelo meio. Naquele momento eu me sentiaconforme a palavra de Deus descreve: E a paz de Deus, queexcede todo o entendimento, guardar os vossos coraes... (Fp4.7).

Jim me havia contado sobre os milagres que tinham lugarnas reunies dirigidas pela Srta. Kuhlman, mas eu no fazia aminima idia do que haveria de contemplar nas trs horas que se

seguiram. Pessoas surdas, de sbito, comeavam a ouvir. Umamulher levantou-se de sua cadeira de rodas. Houve testemunhosda cura de tumores, artrites, cefalias e muito mais. Os crticosmais severos de Kathryn tem reconhecido as curas genunas quetem ocorrido nas reunies dirigidas por ela.

O culto foi demorado, mas pareceu-me como um momentofugidio. Nunca, em toda a minha vida, eu tinha sido de tal modocomovido e tocado pelo poder de Deus.

Em Uma Reunio Posterior

Pouco depois daquele maravilhoso encontro com o EspritoSanto, voltei a outra reunio dirigida pela Srta. Kuhlman, quandoela ento discorreu sobre o preo que ela tivera que pagar pelauno em seu ministerio e pelo segredo do poder do EspritoSanto. Ela falou sobre a morte para o prprio eu, sobre a


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necessidade de carregar a cruz, de pagar o preo. E por variasvezes disse: Qualquer um de voces, ministros, pode possuiraquilo que eu tenho, se ao menos quiser pagar o preo.

Naquele culto, comecei a entender que existe umaexperiencia superior, algo mais do que apenas a presena doEsprito Santo. H uma uno, um poder dado para o crente poderservir, e que isso vem atraves do pagamento do preo.

Compreendendo o Preo

Em que consiste esse preo? Foram necessrios muitos anospara que eu chegasse a essa compreenso, a qual agora querocompartilhar com o meu querido leitor.

Disse Davi, no salmo 63, V.R.:

Deus, tu s o meu Deus; ansiosamente te busco. Aminha alma tem sede de ti; a minha carne te desejamuito em uma terra seca e cansada, onde no h gua.Assim no santurio te contemplo, para ver o teu podere a tua glria.

Davi tinha percebido um lampejo do poder e da gloria deDeus e agora estava anelando poe eles. Porem, como ele poderiaobter esse poder e essa gloria?

Foi ao conciderar essa passagem que o Esprito Santo

comeou a abrir os meus olhos e fazer-me entender o que a Srta.Kuhlman queria dizer acerca de pagar o preo e acerca damortificaao.

Davi declarou que a sua carne almejava por Deus, ao mesmottempo que a sua alma se sentia sedenta. Entrementes, Isaas (26.9)afirmou que, com o seu esprito, ele procurava diligentementepor Deus. Assim sendo, temos a carne anelante por Deus, a almasedenta por Deus e o esprito procuranso por Deus. digno de


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nota que nos relatos mosaicos acerca do tabernaculo achamos estespontos: o atrio externo, que simboliza a carne; o Lugar Santo, quesimboliza a alma; e o Santo dos Santos, que simboliza o esprito. Oanelo ocorre no atrio exterior; a sede occorre no Lugar Santo; e aprocura no Santo dos Santos.

E, assim, que anelamos por Deus, entramos em orao, que o ponto onde Deus comea a tratar com a carne, a fim de crucific-

la. Esse um lugar de luta, pois, quando dobramos os joelhos acada dia, tudo quanto podemos pensar, a principio, na culpa, nasnossas falhas e nas nossas profundas necessidades. Repetimosnossas declaraoes por muitas e muitas vezes, enquanto Deusparece estar a milhoes de quilometros de distancia e perguntamosse estamos chegando a algum lugar. Queremos cair no sono,iniciar um periodo de descanso qualquer coisa.

O que no percebemos de imediato que, quanto maistempo nos demoramos a orar, menos da carne permanece conosco.

Esse tipo de morte comoa quando estamos prostrados de joelhos.E em breve, quando Deus termina de crucificar a carne,

percebemos que houve um irrompimento sentimo-lo mesmo e,de subito, nossas oraoes tornam-se reais. Um rio comea a jorrarde nosso interior, e nossas palavras passam a revestir-se designificado. A presena de Deus aparece, e algo bem real nosacontece. Talvez at comecemos a chorar.

Esse irrompimento pode durar por meia hora, uma hora, oumesmo por mais tempo. Durar o tempo que for necessario no

caso de cada crente, tudo dependendo de onde nos achamos com oSenhor, de nosso relacionamento com ele. Deus precisa acabar comos idolos e com os pecados ocultos no corao do crente.Quaisquer Isaques que estejam ocultos em nosso corao precisammorrer. (Era isso que Deus estava fazendo com Abrao.) Se vocno tiver orado faz muito tempo, ento no poder esperar queesse irrompimento ocorra somente depois de um minuto ou dois.


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Lembremo-nos que essa uma questao diaria. Oirrompimento no ocorre de uma vez para sempre. Disse Paulo,em Corintios 15.31: Cada dia morro! haver um conflito, cadavez que entrarmos nessa forma de orao. A presena e a unono so dadas somente porque morremos faz vinte anos, mas nosso conferidas hoje, porque morremos hoje pela manh. Deus nose utiliza de restos.

Voc saber quando houve o irrompimento em sua vidaporque o senso de culpa desaparecer. A ausencia do senso deculpa significa que voc irrompeu para o outro lado. Voc obuscou e o encontrou.

Em algum ponto, pois, manifestar-se-a a sede por Deus. Asua alma ter sede de Deus. Escreveu davi, em Salmos 42.1,2:

Como o cervo brama pelas correntes das guas, assimsuspira a minha alma por ti, Deus!

A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quandoentrarei e me apresentarei ante a face de Deus?

precisamente isso que acontece conosco. Nossa alma temsede de chegar a presena do Deus vivo; ela tem sede de suapresena.

A linguagem metaforica de davi perfeita. Uma cora buscaagua por duas razoes: uma, por estar sedenta; e, outra, por estarsendo perseguida por algum outro animal. A cora sabe que o seucheiro perder-se-a se ela chegar a beira da agua. Assim, estar emsegurana. Outro tanto sucede conosco, os crentes. Temos sede dapresena de Deus porque a sua presena nos satisfaz a alma, eporque nenhum adversario poder ento tocar em ns. O diabono poder achar-nos. Essa tambm uma das razoes pelas quaisDavi escreveu: Tu s o lugar em que me escondo (Sl 32:7).

E, assim, quando encontramos aquela agua pela qual a nossaalma se sente sedenta, o louvor comear a brotar de dentro de


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ns. O crente reconhece que chegou ao Lugar Santo, onde o luovor genuino. Desaparecerao declaraoes preparadas de antemaocomo: Louvado seja Deus! Obrigado, Senhor. Antes o louvortornar-se-a real. Cada aspecto de nosso ser estar agradecendo aoSenhor at mesmo por aquelas coisas pelas quais, uma horaatras, no sentiamos que podiamos agradecer-lhe. Tudo tornar-se-a ento muito bonito.

E Agora, o Santo dos Santos

Voc est lembrado de que, em Salmos 63.2, V.R., Davi falouquerer ver o poder e a gloria de Deus? Isso ocorre no terceiroestagio do pagamento do preo, a busca e a morte para o prprioeu no Santo dos Santos, um smbolo do esprito. Esse o lugaronde nada dizemos, nem nada fazemos. O crente, chegando ali,

no ora. Tambm no canta. Mas recebe.Esse era o lugar para o qual Davi apontou, quando disse, emSalmos 42.7:

Um abismo chama outro abismo, ao rudo das tuascatadupas; todas as tuas ondas e vagas tm passadosobre mim.

No trio exterior, minha boca falava com Deus. No LugarSanto, minha alma estava falando. No Santo dos Santos, meu

esprito que fala - Um abismo chama outro abismo. ai quenasce a orao sem cessar onde nos aquecemos sob a gloria deDeus. Ali no estamos mais anelando. No estamos mais sedentos.Estamos bebendo.

Escreveu davi, em Salmos 46.10: Aquietai-vos, e sabei queeu sou Deus. No Santo dos Santos, o crente fica to cheio que noconsegue falar. As palavras tornam-se inadequadas. O crente fica


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totalmente na presena de Deus. O crente no est maisinteressado naquilo que Deus pode fazer por ele; mas estinteressado em conhec-lo.

Aqueles que experimentam isso so aqueles a quem Deuspode confiar a sua uno, conforme o leitor ver mais adiante.Deus no confia a sua uno aqueles que no o amam, os quaisno lhe do o primeiro lugar em tudo.

Deixe-me assegurar-lhe que, quando voc chegar a entrar noSanto dos Santos, em uma base diria, isso tornar-semais naturale imediato. Talvez no seja preciso mais meia hora para que haja oirrompimento. Pode tomar apenas cinco minutos. Comigo jhouve ocasies em que no segundo em que eu disse Senhor, acoisa aconteceu. Ademais, quanto maior for o tempo em quepermanecermos na presena de Deus, mais essa presena roarconosco. Tudo vai se tornando mais denso, diria voc.

Para exemplificar, na primeira vez em que voc conseguir o

irrompimento, talvez voc saia de seu quarto e diga a esposa:Ol! E ela reconhecer que voc tem estado na presena de Deus.Uma semana mais tarde, tendo voc passado e mais tempo napresena do Senhor, voc sair do quarto e, antes que diga uma spalavra, ela sentir a gloria. Voc no precisar dizer coisanenhuma.

No caso do apostolo Pedro, isso atingiu um ponto onde opovo esperava ser curado quando a sombra dele incidisse sobreeles (At 5.15).

Revestindo-nos de Fora

Prosseguindo nesse tema, devemos agora examinar o trechode Isaas 52.1,2, onde lemos:


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Desperta, desperta, reveste-te da tua fortaleza, Sio; veste-te das tuas roupas formosas, Jerusalm,cidade santa, porque nunca mais entrar em ti nemincircunciso nem imundo.Sacode o p, levanta-te, e assenta-te, Jerusalm:solta-te das ataduras de teu pescoo, cativa filha deSio.

O ato de despertar, nas escrituras, tem a ver com a orao.Quando lemos desperta, desperta, isso significa: ora, ora. Vocdeve estar lembrado que o Senhor Jesus, tendo encontrado osapstolos a dormir, enquanto ele esperava pelo seu traidor, no

jardim do Getsmani, disse: Vigiai, e orai (Mt 26.41). Issoequivaleu a dizer: Permanecei despertos e orai; estai alertas.

Trata-se de uma ordem. Cumpre-nos orar. O passo bblico deJeremias 10.25 mostra-nos que Deus julgar aqueles que no sededicam a orao: as geraes que no invocam o teu nome

juntamente com o mundo. Temos recebido ordens de buscar oSenhor.

E, assim, a passagem comea por dizer-nos paradespertarmos, despertarmos, sacudir para longe a letargia, pagar opreo, buscar ao Senhor com todas as nossas foras, entrar em umaprofunda orao, um profundo amor, tornando-o a nossaprioridade de numero um. E, ento, seis coisas havero de ocorrer:

Haveremos de revestir-nos de foras espirituais podercontra satans, poder contra o pecado, poder contra a tentao. As

fraquezas de carter desaparecero.Haveremos de revestir-nos de novas vestes santas, as vestes

de justia. O pecado no mais poder influenciar-nos.Os incircuncisos e imundos no mais querero tomar parte

conosco. No teremos mais qualquer comunho com os mpios.Pararemos de correr de um lado para outro, procurando por

algum que ore por ns ou nos tire de algumas dificuldades. E


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tambm nos sacudiremos da poeira de nossa misria, de nossadesgraa. Antes, haveremos de erguer-nos livres.

E, ento, poderemos sentar-nos e descansar. Haver paz verdadeira paz, a paz de Jesus.

Haveremos de livrar-nos das manoplas de satans e dopecado que teima por voltar a assediar-nos.

O Outro Lado da Moeda

Se continuarmos lendo, chegaremos ao trecho de Isaas 52.3-5, onde descobrimos os resultados para aquele que no desperta,para aquele que nunca ora. Sem duvida, esses resultados farotodos os crentes manterem-se alertas:

Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos;tambm sem dinheiro sereis resgatados. Porque assim

diz o Senhor Jeova:O meu povo em tempos passados desceu ao Egito, para

peregrinar l, e a Assria sem razo o oprimiu.E agora, que tenho eu aqui que fazer, diz o Senhor,

pois o meu povo foi tomado sem nenhuma razo? Osque dominam sobre ele do uivos, diz o Senhor; e omeu nome blasfemado incessantemente todo dia.

Portanto, seis so os resultados horrveis da falta de orao:

Visto que no despertamos, nos venderemos ao diabo emtroca de nada.

Descemos ao Egito, de volta ao mundo.Ficamos sujeitos a opresso.Seremos arrebatados como escravos.Haveremos de ouvir os uivos de nossos tiranos.


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Os mpios blasfemaro de Deus, uma condio que vemoshoje em dia em nossa prpria nao, porque ns, os crentes, nooramos.

E, ento, por essa altura, Isaas volta a falar sobre os bonsresultados do despertamento, da orao. Ele citou Deus, que dizia:

Portanto o meu povo saber o meu nome; por estacausa, naquele dia; saber porque eu mesmo sou o quedigo: Eis-me aqui. Is 52:6

Em sua essncia, Isaas disse que, como a stima bno daverdadeira orao, conheceremos a Deus e o seu poder.

Finalmente, aquele que se dispe a pagar o preo ser usadopara o maior servio possvel ao Senhor, ou ento, conforme disseIsaas, em 52.7:

Quo suaves so, sobre os montes, os ps do queanuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do queanuncia o bem, que faz ouvir a salvao, do que diz aSio: O teu Deus reina!

Um Tempo de Deciso

Depois que entendi, mediante o ensino do Esprito Santo, o

que significa pagar o preo, conforme dizia a Sra. Kuhlman, ouseja, desperta, desperta em outras palavras, ora, ora ento,tomei a deciso de que eu pagaria o preo. Compreendi, afinal,sobre o que ela estava falando, quando declarou: Se vocencontrar o poder, voc encontrar o tesouro do cu.

A deciso de pagar o preo e de orar algo que cada crentedeve resolver por si mesmo; ningum pode resolver isso em lugar


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dele. Paulo escreveu de maneira pungente, em 1 Corntios 9.27:Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo a escravido, para que,pregando aos outros, eu mesmo no venha de alguma maneira aficar reprovado.

Deus nos d toda a oportunidade de orarmos, e nos convidaa orar; mas jamais nos forar a faz-lo. A deciso nossa.

No segundo em que dissermos no a orao Estou

cansado, ou ento: No sinto vontade seremos adoradores dedolos. Se assim fizermos, e ter-nos-emos submetido a nossanatureza inferior, e a nossa carne ter tomado o lugar de Deus.

mister que voc realmente compreenda isso. Deus o ama.Ele o ajudar. Mas ele no o forar a nada. O Senhor sempre nosguia para a frente. Mas o diabo sempre empurra. A voc competetomar a carne pelo pescoo e dizer-lhe: No. Eu vou orar!

O terrvel perigo que corremos, por nos submetermos acarne, revelado nos primeiros captulos do livro de Gnesis. Deus

criou o homem [e a mulher] como um ser dotado de esprito, almae corpo; mas o diabo, por meio da tentao a que submeteu Ado eEva, fez o homem virar o contrario: corpo, alma e esprito.

A carne acabou prevalecendo, e ento encontramos estastrgicas palavras em Gnesis 6.3: No contender o meu Espritopara sempre com o homem; porque ele tambm carne. Sim, odiabo havia feito o homem virar ao contrario.

Submeter-se a carne rebelar-se contra Deus. Isso matarvoc, e exatamente isso que voc faz quando recusa a orar. Deus

no usa um homem que tenha sido virado ao contrario. E por certono haver jamais de ungi-lo.

Comece a buscar a Deus. Disponha-se a pagar o preo.Torne-se um homem certo, e no virado ao contrario; e ele haverde ungir voc, desde a cabea aos ps. O numero do telefone deDeus Jeremias 33.3, onde ele nos diz: Clama a mim, eresponder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que nosabes.


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Deus promete-nos que, se o invocarmos, ento: em primeirolugar, ele responder; ele falar conosco. Em segundo lugar, elenos dar uma nova visao, e ns veremos a sua gloria. Em terceirolugar, ele nos dar um novo conhecimento, coisas que nosabamos a respeito dele.


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5555.... No por ForaNo por ForaNo por ForaNo por Fora

Impor as mos sobre os enfermos pela primeira em meu

ministrio foi uma experincia maravilhosa. Eu sabia que o Senhorme dissera para orar pelos enfermos, como parte da pregao doevangelho, tal como ele disse tambm aos seus discpulos, emMarcos 16.18: e poro as mos sobre os enfermos, e os curaro.

Mas isso era uma novidade para mim, e o diabo vinhaenchendo a minha cabea com lixo, fazia algum tempo. Eu estavaesperando na parada do nibus, a caminho da segunda vez emque eu pregaria, quando o diabo falou especificamente dentro demeus pensamentos: Nada vai acontecer. Ningum ser curado.

Coisa alguma vai acontecer nada nada!Como seria de esperar, fui assaltado por terrvel

pressentimento, o temor de que a Uno no viria. Mas agora euno podia mais parar.

Durante a reunio, aquela ansiedade ainda me dominava,acerca do momento em que eu pregasse e convidasse as pessoaspara virem a frente receber a cura. Naqueles primeiros anos,normalmente eu orava por uma pessoa de cada vez, contrario amaneira que fao atualmente, na maioria das reunies de milagres

que dirijo.Ali estava aquele pobre sujeito, esperando que eu orasse porele. Fui ento assaltado por aquele terrvel sentimento. O temorapossou-se de mim, e pensei: Onde ests, Senhor? Que vou fazeragora? Tu mesmo disseste para fazermos isso.

Movi minha mo na direo do rosto daquele homem, einstantaneamente me sobreveio a Uno do Esprito Santo. Eusabia. Ele balanou sobre os seus ps e desabou, quando o poder


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do Esprito Santo perpassou por ele. E ele foi curado de suaenfermidade.

Tal como observei na narrativa sobre a minha primeiraaventura na pregao do evangelho, quando fui instantaneamentecurado de minha gaguez, Deus nunca se manifesta cedo demais,embora tambm nunca chegue atrasado. como se Deus noaparecesse enquanto a nossa mo no estendida na direo da

pessoa carente, ou enquanto a nossa boca no se abre para falar. Eexatamente no instante em que parece que vamos morrer, oSenhor se manifesta.

Por qu? Ele est testando a nossa f. Ele nos est edificandopara as tarefas mais difceis que esto a nossa frente. Tiagoescreveu que ... a prova da vossa f obra a pacincia. Tenha,porm, a pacincia a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos ecompletos, sem faltar em coisa alguma. (Tg 1.3,4).

Voc jamais conhecer a tenso pela qual eu passava,

naquelas primeiras lies. Por muitas vezes desejei estar voltandopara casa. E ento pensava: Deus, eles vao rir de mim, e eu voutransformar tudo em um fiasco.

Mas na ultima hora vinha a uno, porquanto eu precisavapassar por muitos testes e por muito amadurecimento, se tivessede tornar-me o homem que Deus tencionava que fosse.

Outro tanto acontecer com voc, quando voc preparar-separa receber a presena e a uno do Esprito Santo, sem importaro trabalho que o Senhor tenha lhe reservado, voc ter de ser

testado, esticado at o fim, para poder avanar para a perfeio. Auno de ontem no serve para a uno de hoje.

A Beno do Silencio

Nos cultos dirigidos por Kathryn Kuhlman sempre houvemuito cntico; e ela mesmo por muitas vezes juntava gostosamente


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e com alegria a sua voz aos cnticos. Mas tambm havia ocasiesem que ela dizia ao auditrio: Agora mais baixo, mais baixo. Eera ento que eu ficava indagando por qual motivo ela dizia talcoisa.

Ento, certa ocasio em que eu estava presente, ela disse:Todos se calem, por favor. Era claro que ela falava comseriedade, e todo mundo se calou. Charlie, o organista, sabia tocar

com extrema suavidade; penso que ningum tocava to suave paraela como o Charlie. Tudo o mais e todos se calavam.

Isso continuava por cerca de dez minutos. Silencio. E, ento,um homem, sentado perto da frente comeou a sussurrar dentrode suas mos, que ele tinha posto diante da boca e do nariz, comose fosse conchas. Louvado sejas tu, Jesus. Louvado sejas tu,

Jesus. Ele sussurrava to baixinho que penso que ningum opodia ouvir. E ele mesmo talvez nem tivesse conscincia do queestava fazendo.

Imediatamente a Srta. Kuhlman falou, em tom enftico:Senhor, eu disse: calem-se! Reinou um silencio absoluto, excetoCharlie ao rgo.

Passaram-se alguns minutos. Finalmente ela disse, quaseinaudivelmente, em um cicio: Ele vir quando vocs fizeremsilencio. E ela repetiu, a voz mais sussurrante ainda: Ele virquando vocs fizerem silencio.

Puxa, eu estava assustado. Eu no sabia o que aconteceria,mas eu fiquei esperando... esperando... esperando...

Ento, de repente, aconteceu!Por todo o auditrio, milagres comearam a acontecer, o que

foi confirmado na hora que se seguiu, enquanto a Srta. Kuhlmanfalava com as pessoas, na presena de todos.

Eu estava no ministrio fazia apenas trs meses, e nuncatinha visto coisa alguma parecida com aquilo. Milagres estavamocorrendo por todo o auditrio. E tudo comeou durante aquelesminutos de silencio.


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Voltei ao Canad e pus-me a pensar sobre o assunto. Vouexperimentar isso, pensei. Afinal, eu j tinha aprendido eexperimentado muito nas reunies dirigidas por Kathryn. Deuscertamente a usava para operar milagres por todo o mundo; e eletambm a usou, graciosa e misericordiosamente, para ensinar-me einspirar-me, naqueles primeiros dias de meu ministrio.

Nos meus primeiros tempos de ministrio, eu dispunha de

um maravilhoso, mas vocifero coro; mais da metade deles eramjamaicanos e haitianos, e o resto uma mistura vinda de todos ostipos de pano-de-fundo. Eles cantavam com imenso entusiasmo,para dizermos o mnimo. Eram belos, porque podiam serrealmente ruidosos em suas exuberncias, quando adoravam oSenhor. E assim, certa noite de segunda-feira o salo estava cheio-, eu disse de antemo que eu queria que todos se calassem, nomomento crucial. Bem, foram necessrios cerca de vinte minutospara que eu conseguisse que eles se aquietassem, porquanto

continuavam dizendo: Agradecido, Senhor! Aleluia! algoperfeitamente normal para os crentes carismticos, sempre toentusiasmados.

Eu disse: Agora, calem-se. Se vocs continuarem semovendo, vou mandar vocs l para baixo. Eles fizeram o melhorpossvel.

Olhei para o rosto do meu lder dos cnticos; e a suafisionomia mostrava que estava curioso para saber o que estavapara acontecer. Muito francamente, por aquela altura eu tambm

estava perguntando de meus botes o que eu faria em seguida.Honestamente, eu no sabia se faria algo, ou no. Tudo quanto eusabia era o que Kathryn tinha feito, e como o Senhor havia atuado,e calculei que, se nada viesse a acontecer, eu me esqueceria epassaria adiante. E repeti diante da multido: Faam completosilencio!

Mas foram necessrios vinte minutos para que os membrosdo coro se calassem. Mas finalmente fez-se total silencio no salo.


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E, realmente, fez-se total silencio. Como eu no sabia o que fazerem seguida, fiquei esperando, muito quieto. No demorou e setinha passado quarenta minutos. Eu esperava de olhos fechados,porque eu no fazia idia sobre o que iria acontecer se queaconteceria alguma coisa. E depois de todo aquele tempo, eu nemqueria olhar.

E, ento, bang! O que era aquilo? E logo outro bang, e logo

mais outros, aparentemente por todo o auditrio. Eu noconseguia resistir, e abri os olhos. Trs pessoas em diferenteslugares do salo, tinham cado no cho. E enquanto eu olhava,mais duas pessoas desabaram. E, ento, de repente, alguma coisaencheu todo o salo. Senti uma forte corrente eltrica, como setivesse sido atingido por um relmpago e diante mesmo de meusolhos, quase todos caram no cho. Virtualmente ningum ficou dep alem de mim.

Fiquei atnito. O dirigente dos cnticos estava cado no cho

chorando. Os msicos, os porteiros, todos estavam cados no cho.Agarrei-me fortemente ao plpito e ouvi a voz de Deus. Sei que fuio nico a ouvir aquela voz: Deixei-te de p, para contemplares acena.

Eu tinha aprendido uma lio.Mas a lio ainda no tinha terminado.Poucos dias depois, um amigo de nome Peter me chamou

pelo telefone. Era sexta-feira noite, e ele disse: Quero lev-lo aum lugar amanha. Mas voc ter que estar pronto para partir s

cinco horas da madrugada.Eu nunca havia apreciado muito as primeiras horas da

manh. Para que?, indaguei.No se incomode. Eu irei ai apanh-lo s cinco da manh.Eu relutava, mas Peter era um bom amigo. Vimo-nos as cinco

da madrugada, e partimos no automvel dele. Em Toronto no preciso guiar por muito tempo ate chegar aos bosques, e era alique estvamos chegando dentro em pouco.


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Ele estacionou o veiculo e andamos por diversos minutos,floresta a dentro. Agora estvamos bem no interior da floresta, enada mais vamos seno arvores, aves e esquilos.

Paramos, e ele disse: Voltarei daqui a pouco.Imaginei que ele ia a algum banheiro, pelo que fiquei

esperando. E, ento, esperei, esperei e esperei. Dez minutos, vinteminutos. Estava muito quieto e comecei a ouvir rudos como eu

nunca tinha ouvido antes. Parecia que eu chegava a ouvir o pulsarde meu prprio corao. Estava certo de que podia ouvir minhasorelhas. Estava tudo extremamente silencioso.

Calculei que Peter j deveria estar de volta. Ele notinha ido somente ao banheiro.

Por isso, gritei ao maximo de minha voz: Peeeterrr.Mais silencio. E, ento, de sbito, ele saltou detrs de um

arbusto e aquilo me assustou terrivelmente!Por esse motivo eu o trouxe aqui!, disse ele.

S para assustar-me?No. Para ensinar-lhe que voc no sabe ficar em silencio.Voc vive falando, ou se movimentando e fazendo barulho. Eu otrouxe aqui para o bosque para dar-lhe uma lio.

Eu no estava impressionado; ou, pelo menos, eu disse queno estava impressionado.

Disse ento Peter: Voc sabia que Dwinght L. Moodydeclarou: se eu puder apanhar um incrdulo e faz-lo ficar quietopor cinco minutos, naquele minuto poderei faz-lo pensar sobre a

eternidade, e poderei conduzi-lo a salvao. No precisarei dizercoisa alguma.Quietude. Aprendi o poder do silencio. O Lugar Santo

silencioso. Voc precisa aprender a ficar quieto diante de Deus, e aador-lo em silencio. Voc descobrir a Uno.


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Guardando a Promessa

H vrios anos que venho dizendo que Kathryn Kuhlmanera uma pregadora do evangelho a quem eu vinha seguindo bemde perto. Embora sem ter conscincia disso, ela me ensinou muitacoisa.

Mas cumpre-me confessar que na primeira vez em que a vi

em Pittsburgh, no consegui apreci-la como cheguei a apreci-lamais tarde. Da terceira fileira de bancos do templo da PrimeiraIgreja Presbiteriana, eu a observei movendo-se graciosamente,quase na ponta dos ps, pela plataforma, os braos abertos,enquanto caminhava vestida em seu vestido frouxo que lhechegava aos ps, com laarotes, mangas compridas e colarinhoalto. E, enquanto a multido compacta irrompia com o hino QuoGrande s Tu, aquela madame esguia, de cabelos avermelhados,corria at o centro do palco, conduzindo a concluso do hino com

voz poderosa, o que era uma das marcas de seu notvel ministrio.As primeiras palavras que ela disse pelo microfone, foram:

Al, vocs a. Vocs estavam eespeeeraaandooo pooorrrmim?

Lamento que minha resposta imediata foi um duro no.Mas eu no era o nico que tropeava por causa dos muitosmaneirismos da Srta. Kuhlman. H uma lio que precisamosaprender nas advertncias da Bblia acerca de um espritozombeteiro. Pois eu me encontrava entre os relativamente poucos

que tiveram a oportunidade de testemunhar, relativamente depouca distancia, que a espetaculosidade externa dela de maneiraalguma revelava o corao, o esprito ao poder daquela mulher.Com base nas experincias que tive com ele, muito aprendi econtinuo aprendendo.

Por muitas vezes, enquanto me mantive prximo aoministrio dela, nunca deixei de v-la dizer, com lagrimas nosolhos e com tremor quase imperceptvel nos lbios, estas palavras,


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quando ela invocava o Senhor: Prometo-te a gloria, e agradeo-tepor isso. Agradeo-te por isso. De outras vezes eram palavrasmais simples e intimas: Querido Jesus, milhes de vezesagradecida!

Asseguro-lhe, amado leitor, que no pode haver outramaneira. Quando voc buscar e receber uno, a gloria deve serdada exclusivamente ao Senhor. Qualquer falha nesse campo seria

um desastre. Peo-lhe somente que considere os ministros de Deuscados que, no decorrer dos anos, tem tropeado quanto a esseparticular. Espetaculosidade e mesmo ostentao so uma coisa.Orgulho e ingratido so coisas bem diferentes. Eu te prometo agloria, e, querido Jesus, milhes de vezes agradecida!

Uma Lio Sobre a Orao

Em 1977, aps o falecimento da Srta. Kuhlman, no inicio de1976, foi-me solicitado dirigir um culto memorial em honra dela,em Pittsburgh, pela Fundao Kuhlman. Ate aquela ocasio, meutrabalho no ministerio dela tinha consistido em coisas de segundaordem, como distribuir a musica para o coro. Por isso, fiqueiatonito que me tivesse sido pedido para participar de um eventoto significativo. Eu era muito jovem e imaturo como crente, eaquele seria um acontecimento de grande importancia.

Quando cheguei ao escritorio, na Casa Carlton, Maggie

Hartner, que tinha sido a mais intima confidente de Kathryn, e aquem amo muito em Cristo, ouxou-me para um la

eBook 011 Benny Hinn a Uncao

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