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O Prédio da Biblioteca Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizado
na Praça Cícero Macedo S/Nº tem sua história ligada ao desenvolvimento educacional
de Uberlândia. Esta foi a primeira biblioteca pública do Município de Uberlândia, tendo
sido criada em 24 de outubro de 1940, através do decreto lei numero 81, durante a
gestão do prefeito Vasco Giffoni, sendo inaugurada em 10 de novembro do mesmo ano
e inicialmente funcionando espaço na Associação Comercial.
Em 1976, o prédio localizado na Praça Cícero Macedo S/Nº, foi reorganizado e
adaptado para receber a Biblioteca Pública Municipal. Em 31 de agosto do mesmo ano,
dia do aniversário de Uberlândia, a Biblioteca foi inaugurada e entregue à população,
com o nome Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, em
homenagem ao ex-presidente morto em 22 de agosto de 1976.
A relação entre a Biblioteca e a comunidade é muito próxima e constante, uma
vez que a mesma recebe pesquisadores e ou leitores constantes. Com a criação do
departamento infanto-juvenil, em 21 de outubro de 1984, esta freqüência foi estendida a
este público que contava com um atendimento diferenciado pautado em uma
programação intensa e o desenvolvimento de vários projetos.
Em 1958, foi criado um setor destinado a abrigar a Biblioteca Braile com a
finalidade de atender jovens e adultos com baixa ou ausência total da visão. Atendendo
sistematicamente aproximadamente 40 pessoas que freqüentam a biblioteca com uma
assiduidade constante, este setor possui uma série de atividades e cursos para deficientes
visuais e videntes.
Atualmente, o Prédio da Biblioteca recebe alunos das redes Municipal, Estadual
e Particular de ensino, além da comunidade em geral, de Uberlândia e região, que
visitam freqüentemente os espaços destinados à pesquisa e a sala multimídia, que é
utilizada para pesquisas na internet gratuitamente e cursos à distância. Participam
também dos cursos, concursos, bienais, entre outras atividades voltadas para a
comunidade em geral. Além disto, a Biblioteca Braile conta com o apoio de
aproximadamente 130 voluntários, desenvolvendo atividades diversas como leitores,
orientadores e professores.
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Também foram realizadas reformas ampliando os passeios do prédio com a
construção de rampas de acesso a cadeirantes e baias para estacionar o ônibus-biblioteca
e parada de ônibus especialmente para atender ao público com necessidades especiais
que freqüenta a biblioteca.
Dentro dos projetos desenvolvidos por Denise Carvalho está o projeto mini-
bibliotecas. Neste as doações recebidas pela biblioteca passam por uma triagem e são
separadas de acordo com o interesse da Instituição que irá receber os livros. Quando o
acervo atinge um valor mínimo de 500 livros eles são doados a uma instituição para que
seja montada uma biblioteca. Com este projeto já foram criadas 13 bibliotecas em
presídios, igrejas e ONG´s.
O prédio da biblioteca atualmente se configura como um importante centro de
referência para a comunidade local, dos distritos e municípios vizinhos, atendendo a um
grande número de usuários que busca não só o acesso aos livros, mas, também às
atividades e cursos promovidos neste espaço.
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Com a reforma, o prédio da antiga estação Rodoviária recebeu um novo telhado,
novas redes elétricas e hidráulicas, novo piso e redistribuição das seções internas e a
criação de novos espaços.
Finalizadas as obras, em 11 de maio de 1995, a biblioteca retorna a ocupar o
antigo prédio da Rodoviária que apresentava uma nova estrutura que alterou inclusive a
entrada da Biblioteca da Rua XV de Novembro para a Rua Felisberto Alves Carrejo.
Também foram retomados os serviços de Brinquedoteca e Carro-Biblioteca, tendo sido
este último ampliado com o ônibus-biblioteca.
Em outubro do mesmo ano, foi criada a Sala Braille, um espaço destinado a
atender a jovens e adultos com baixa visão ou ausência total da visão. Neste mesmo ano
foi trabalhar na Biblioteca Virgínia Machado Sanchez, que é responsável por este setor
até os dias atuais. A Biblioteca Braille foi idealizada por Berenice Creuza Resende,
inspirada em uma biblioteca com esta finalidade que existia em Curitiba, sua terra natal.
A biblioteca Braille, que em 1996, passou a ser denominada “Sala Braile
Inhazinha Vilela” em homenagem a uma senhora deficiente visual que morava na
cidade e trabalhava com crianças, atende sistematicamente 35 a 40 pessoas e conta com
uma equipe de voluntários de aproximadamente 130 pessoas da comunidade,
oferecendo além dos empréstimos de publicações em braile, gravações e leituras cursos
e atividades diversas com o objetivo de re-inserir os seus usuários na sociedade de
forma atuante e participativa. Seu acervo é composto por mais de 1000 publicações
adquiridas pela biblioteca ou doados por instituições parceiras.
Em 11 de maio de 1999, Denise Carvalho, que já trabalhava como bibliotecária
na Instituição assumiu a coordenação da biblioteca, permanecendo no cargo por pouco
tempo devido à gravidez, e retornando ao mesmo em 2005 onde permanece até os dias
atuais. Durante este tempo em que está à frente da coordenação da biblioteca, algumas
atividades que estavam desativadas foram novamente re-implantadas e houve a criação
de novos espaços e serviços como o Tele-centro, um espaço com 21 computadores
destinado ao estudo à distância, que conta atualmente com aproximadamente 40 cursos
on line gratuitos, acessos à internet gratuitamente para toda a comunidade.
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animado, narração de livros entre outras atividades. Este departamento apresentava uma
intensa programação e vários projetos com a finalidade de proporcionar um atendimento
diversificado ao leitor. Também nesta época foi criada a Gibiteca como mais um
instrumento para incentivar o hábito da leitura neste público.
Em 1986, com a saída das SASMU e posteriormente do Ministério da
Agricultura a Biblioteca passa a ocupar 2/3 do pavimento superior, o que proporcionou
a abertura de 6 salas destinadas ao estudo de grupo e individual.
No ano seguinte é colocado em funcionamento o projeto Carro-Biblioteca com a
finalidade de descentralizar os serviços que a biblioteca oferecia ao público, e ao mesmo
tempo fazer com que a biblioteca estivesse mais próxima da comunidade,
principalmente daqueles que habitam em bairros periféricos, proporcionando a estes o
acesso aos serviços bibliotecários e a atividades de extensão cultural. Outro projeto que
tinha os mesmo propósitos e que foi instalado na seqüência foi a Caixa-Estante
A década de 1990 foi marcada por acontecimentos de grande importância para a
história da biblioteca. A biblioteca que estava completando os 50 anos de sua criação
promoveu uma série de atividades como exposições, concursos, gincana cultural entre
outros, além de cursos destinados aos funcionários com o objetivo de proporcionar um
melhor atendimento aos usuários.
No ano de 1994, o prédio da biblioteca passou por nova reforma. Como a
previsão das obras era de seis meses, seu acervo foi transferido para o prédio onde
funcionava a Secretaria Municipal de Obras, na Praça Clarimundo Carneiro. E lá, a 14
de março do mesmo ano reabriu para atendimento ao público, porém, enfrentando uma
série de problemas devido à falta de estrutura que o prédio oferecia.
O local não era ideal para o funcionamento de uma biblioteca,
visto que trouxe algumas dificuldades: barulho e fuligem dos
ônibus e carros; espaço menor; falta de iluminação; ventilação
insuficiente e redução da quantidade de mesas e cadeiras para
instalar os usuários. PEREIRA (2000)
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Fig. 19 – Prédio da Biblioteca Pública municipal 2004.
Fonte: Glaucio H. Chaves
Na década de 1980, com a criação da Secretaria de Cultura, a Biblioteca passa s
ser subordinada à Divisão de cultura desta Secretaria. Sob a coordenação da
bibliotecária Terezinha Elizabeth da Silva, foi elaborado um projeto de reorganização da
Biblioteca desde as condições físicas do prédio, organização administrativa e do acervo
até os recursos humanos e estruturais.
Em 1984, o prédio da biblioteca ficou temporariamente fechado ao público, para
a realização de uma reforma para troca de pisos, teto, sanitários e ampliação da área
reservada ao departamento infanto-juvenil. Durante a realização desta reforma o acervo
da Biblioteca ficou alojado na Casa de Cultura.
Finalizada a reforma, o prédio da biblioteca reabre instituindo uma nova política
de atendimento aos usuários e a implantação de serviços como Departamento Infantil,
Hemeroteca, Extensão Cultural, Carro-Biblioteca, Caixa-Estante e a Sala Uberlândia,
com a finalidade de melhor atender às necessidades da comunidade.
O Departamento Infanto-Juvenil foi inaugurado em 21 de outubro de 1984, com
várias atividades coordenadas por Maria José de Oliveira Torres, que incluía uma visita
ao prédio da Biblioteca, apresentação de espetáculos teatrais, projeção de desenho
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época, a biblioteca era administrada por Zélia P. Cabral e, anexa à Biblioteca Municipal
foi criada a Biblioteca Pública Infantil.
Em 1965, a biblioteca muda novamente de lugar, passando a ocupar uma sala no
primeiro pavimento da Estação Rodoviária e, devido ao pouco espaço destinado a
abriga-la, o mobiliário pertencente à Biblioteca Infantil foi doado a uma escola da Rede
Estadual. No ano seguinte a Biblioteca foi transferida novamente. Desta vez para o
pavimento térreo da Câmara Municipal. Na mudança, vários livros sofreram avarias,
tendo passado por intervenções de restauro para devolver a integridade física dos
mesmos.
No ano de 1969, novamente a Biblioteca passa por uma reorganização e, graças
a esta reorganização, em 1972 a Biblioteca ganhou as funcionárias Maria Zulina e Jacy
de Oliveira são enviadas ao Rio de Janeiro onde participaram de um curso de Auxiliar
de Biblioteca e Administração de Bibliotecas. Com o retorno de Maria Zulina e Jacy, a
Biblioteca foi reestruturada técnica e administrativamente. No mesmo ano foi realizada
uma campanha de doação de livros que contou com a participação de vários estudantes
e do Exército. Tamanho foi o sucesso da campanha que parte do acervo foi doado as
escolas da cidade.
Com a transferência da Rodoviária para o bairro Martins, o prédio foi reformado
para abrigar definitivamente a Biblioteca. Em 28 de agosto de 1976, o acervo e
mobiliário foram transferidos para o novo prédio e, no dia 31 do mesmo mês, dia do
aniversário de Uberlândia a Biblioteca foi entregue à comunidade com o nome
Biblioteca Pública Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira em homenagem ao ex-
presidente morto no dia 22 de agosto do mesmo ano. Porém a área destinada à
Biblioteca era apenas o andar térreo. O pavimento superior era ocupado pelo Ministério
da Agricultura, o Serviço de Rádio-Telegrafia do Estado de Minas e o Serviço de
Assistência ao Servidor Municipal de Uberlândia (SASMU).
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Fig. 18 - Estação Rodoviária construída na década de 1940.
Fonte: Arquivo Público Municipal de Uberlândia
A Estação Rodoviária, funcionou neste prédio até o ano de 1976, quando foi
transferida para a edificação construída para abriga-la no bairro Martins sob a
denominação de Estação Rodoviária Presidente Castelo Branco. O antigo prédio
localizado na Praça Cícero Macêdo foi destinado à Biblioteca Pública Municipal.
Criada em 24 de outubro de 1940, a biblioteca municipal funcionou em outros
prédios antes de se instalar definitivamente na Praça Cícero Macedo. Em 1943, a
biblioteca passou a funcionar temporariamente no prédio da Prefeitura Municipal. Neste
mesmo ano a biblioteca que estava sob a responsabilidade do Serviço de Educação e
Saúde, ficou fechada durante alguns meses devido à reconstrução do prédio da
prefeitura. Não se sabe precisar a data nem o ano mas, a biblioteca mudou novamente o
lugar de seu funcionamento tendo sido o seu acervo emprestado pelo prefeito
Vasconcelos da Costa (1943-1946) ao Clube Uberlândia, situado na Rua Afonso Pena
esquina com a Rua Olegário Maciel.
Durante a administração de Tubal Vilela, o acervo que se encontrava emprestado
ao Clube Uberlândia voltou a ser de responsabilidade do Poder Público. A Biblioteca
foi reestruturada. Móveis e novas aquisições de livros foram realizadas através de
compras e doações e, provisoriamente a biblioteca foi instalada no segundo andar do
Edifício Faria, localizado na Praça Antônio Carlos, atual Clarimundo Carneiro. Nesta
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Fig. 17 - Praça da Matriz com Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo
Fonte: Arquivo Público Municipal de Uberlândia
Em suas proximidades, surgiram as primeiras casas do arraial de Nossa Senhora
do Carmo e São Sebastião da Barra de São Pedro do Uberabinha, mais conhecida por
São Pedro do Uberabinha que, em 1929, recebeu a denominação de Uberlândia,
sugerida por João de Deus Faria.
Em 1943, diante do ímpeto de progresso e desenvolvimento do município, a
prefeitura de Uberlândia, na gestão do Prefeito Vasconcelos Costa, demoliu a antiga
igreja de Nossa Senhora do Carmo, com a permissão da Cúria, para dar lugar à
rodoviária municipal. Imediatamente, no local teve início a construção da Rodoviária,
autorizada pelo decreto lei 106 de 01 de setembro de 1944 e, foi inaugurada em 1946.
Em 15 de julho de 1948, a lei 22 autoriza a locação de cômodos no prédio da
estação rodoviária. A partir de então, salas do prédio abrigaram o Clube de Radio
Amadores de Uberlândia (1972 - 1977), Centro de Saúde, Ministério da Agricultura,
Serviço de obras da Prefeitura e à Biblioteca nos anos 60.
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A história do prédio que abriga a biblioteca Juscelino Kubitschek está
diretamente ligada ao surgimento e desenvolvimento do Povoado de São Pedro de
Uberabinha, atual Uberlândia. A primeira construção erigida no local foi a primeira
capela do povoado em louvor a Nossa Senhora do Carmo, marco da localização do
Arraial de Nossa Senhora e São Sebastião da Barra.
Fig.16 – Desenho ilustrativo da primeira igreja de Nossa Senhora do Carmo
Fonte: CAPRI, Roberto. Paraguassú Minas. 1918
A capela foi inaugurada em 1853 com a celebração da 1ª missa e teve seu
entorno reservado para abrigar o primeiro cemitério da cidade. Cinco anos mais tarde,
foi elevada à matriz. E, com a construção da nova igreja a antiga da capela tornou-se
sacristia.
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Arquitetônico - Marcos Referenciais de Nossa História", Projeto Exposição Itinerante -
"Uberlândia, Cidade & Cultura".
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Os projetos realizados pela prefeitura na educação da cidade são: Jornal Digital,
iniciado em 2007, incentiva os alunos a escreverem matérias sobre a escola na internet,
criando uma nova visão da notícia que é escrita pelos cidadãos, Atenção Integral à
Criança e ao Adolescente, que desde 2005 propõe oficinas para apoiar os alunos da rede
municipal que têm dificuldades de aprendizado ou socialização e, por fim, Crônicas
Animadas, implantado em 2006, ajuda alunos de 5ª a 8ª a escreverem suas próprias
crônicas e animá-las com o uso de mídias e da internet.
Atualmente, Uberlândia possui 03 escolas federais, 67 escolas estaduais, 88
escolas particulares e 58 escolas municipais de educação infantil, 10 escolas municipais
de alfabetização, 37 escolas municipais de ensino fundamental na área urbana e 13
escolas municipais de ensino fundamental na zona rural. Conta com um Campus de
educação especial e um Centro de Estudos e projetos educacionais.
TURISMO E LAZER
Uberlândia mantém um rico calendário de eventos permanentes durante o ano
inteiro e cultiva tradições como a Folia de Reis, o Congado e as tradicionais festas
católicos em honras ao santos. O carnaval da cidade é também incentivado pela
prefeitura que auxilia as escolas e blocos. A Secretaria de Cultura de Uberlândia
desenvolve muitos programas de incentivo à manifestação cultural do uberlandense tais
como a Cultura na Comunidade, composto pelos projetos: Projeto Manutenção de
Galerias de Arte, Projeto Arte Móvel, Projeto Paredes & Arte Concurso Calendário,
Projeto CineClube Cultura, Projeto Cinema Para Todos, Projeto Boca de Cena, Projeto
Dia Internacional de Teatro e Nacional do Circo, XIX Festival de Dança do Triângulo -
Mostra não competitiva, Projeto Dança e Movimento, Projeto Dia Internacional da
Dança, Projeto Dança na Oficina, Projeto Palco Móvel, Projeto Visitas Orientadas,
Projeto Auto de Natal, Projeto Encontro das Folias de Reis de Uberlândia,
Tombamentos, Cartilha "Patrimônio Cultural - Que bicho é esse?, Cd rom "Cultura,
Patrimônio e Memória", Curso de Capacitação de Multiplicadores, Palestras sobre o
Patrimônio Cultural Cartilha - Educação Ambiental e as Práticas Religiosas de Matriz
Africana, Projeto "Olhares sobre o Patrimônio", Projeto Fábrica Lúdica, Projeto De
Mala e Cuia, Projeto Madeira, Projeto Ciclo de Palestras, Exposição "Patrimônio
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grupo de professores e uma comissão auxiliadora composta por senhoras que tinha
como missão angariar fundos com a comunidade para os serviços de assistência da
caixa.
A medida em que crescia a demanda, cresciam também os investimentos em
educação. Em 1925 o município tinha nove escolas: Escolas Municipais Paraíso, Burity,
Marimbondo, Tenda, Pereiras, Sucupira, Machados, Quilombos e Noturno. Em 1926, o
Jornal A Tribuna afirmou que Uberabinha era a cidade do Triângulo Mineiro que mais
matriculava crianças em escolas.
A partir da iniciativa de professores, foram criadas escolas particulares como os
Colégios Amor às Letras, Nossa Senhora da Conceição, São José, Bandeira e Santa Rita
de Cássia, a Escola Ruy Barbosa, o Externato Spenser e o Ginásio de Uberabinha, além
da Escola Normal e do Instituto Comercial. Nas décadas subseqüentes, o município
aumentou o número de escolas da área rural e tentou erradicar o analfabetismo na
cidade. Assim como em outras cidades do país, a educação entrou em declínio, apesar
do aumento do número de escolas e alunos matriculados.
Diante dos problemas com a educação, da evasão escolar e do olhar voltado ao
vestibular, a prefeitura de Uberlândia criou muitos projetos para integrar melhor o
aluno, a comunidade, a escola e o aprendizado. Assim, a rede de ensino estabelecida no
município com o ensino infantil, fundamental e médio, escolas profissionalizantes e o
ensino superior com a inauguração da Universidade Federal de Uberlândia e das
Faculdades Integradas do Triângulo foi e é auxiliada pelos programas e projetos criados
e aplicados pela prefeitura.
Eles são programas disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Uberlândia,
por meio da Secretaria de Educação: Anjos da Escola, iniciado em 2007 para diminuir a
criminalidade nas escolas, Digitando o Futuro, visando à inclusão social a partir da
inclusão digital, Educação de Jovens e Adultos, cujo início foi em 2006 e objetiva a
aprendizagem e a aceleração dos estudos de adultos que abandonaram a escola, e, por
fim, a Escola Bem Arrumada, que oferece recursos para a manutenção e reformas das
escolas.