1 DOSAGEM EXPERIMENTAL DE CONCRETO BOMBEÁVEL E COMPARATIVO DE DESEMPENHO COM USO DE ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE ANDREY JORGE DE CASTRO MARQUES Estudante de Engenharia Civil, Centro Universitário do Norte – Uninorte, Manaus. BRUNA BARBOSA MATUTI RESUMO Devido à necessidade atual em dosagens de concreto com maior trabalhabilidade por critérios que atenda: resistência estimada e viabilidade econômica desenvolveu-se neste trabalho a dosagem experimental de concreto usinado bombeável de slump a partir de 160 mm, novidade na maioria das centrais dosadoras de concreto. Foi utilizado como agregado graúdo o seixo rolado, a brita 1 e areia do leito de rio como agregado miúdo, encontrados com abundância nos rios amazônicos. Este estudo teve como objetivo preparar um traço de concreto bombeável com maior adensamento fazendo a adição de superplastificante que pudesse apresentar característcas como: facilidade de bombeamento e melhor homogeneidade, fluidez dentro das fôrmas, para o estado fresco, como tambem atingir durabilidade e resistência à compressão estimada (fck) de 30 MPa aos 28 dias, no estado endurecido. Os dados foram coletados na cidade de Manaus, os ensaios e a elaboração da dosagem foram realizados no laboratório da usina de concreto USEMIX, seguindo as orientações da ABNT e Associação brasileira de Cimento Portland (ABCP). O cimento utilizado como matriz foi o Cimento Portland CPI S-40, disponível em toda região de Manaus e utilizou-se aditivo superplastificante. Os resultados encontrados indicaram que para chegar na fluidez desejada são necessários seguir e controlar criteriosamente os parâmetros de dosagem, como: fator água cimento (a/c), uso do aditivo especificador e densidade do concreto. Concluiu-se que a dosagem racional do concreto traz benefícios como diminuição do custo, menos desgaste de equipamentos, ganho de tempo e produtividade na execução da obra.
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DOSAGEM EXPERIMENTAL DE CONCRETO BOMBEÁVEL ......Concluiu-se que a dosagem racional do concreto traz benefícios como diminuição do custo, menos desgaste de equipamentos, ganho
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DOSAGEM EXPERIMENTAL DE CONCRETO BOMBEÁVEL E
COMPARATIVO DE DESEMPENHO COM USO DE ADITIVO
SUPERPLASTIFICANTE
ANDREY JORGE DE CASTRO MARQUES
Estudante de Engenharia Civil, Centro Universitário do Norte – Uninorte,
Manaus.
BRUNA BARBOSA MATUTI
RESUMO
Devido à necessidade atual em dosagens de concreto com maior
trabalhabilidade por critérios que atenda: resistência estimada e viabilidade
econômica desenvolveu-se neste trabalho a dosagem experimental de
concreto usinado bombeável de slump a partir de 160 mm, novidade na maioria
das centrais dosadoras de concreto. Foi utilizado como agregado graúdo o
seixo rolado, a brita 1 e areia do leito de rio como agregado miúdo,
encontrados com abundância nos rios amazônicos. Este estudo teve como
objetivo preparar um traço de concreto bombeável com maior adensamento
fazendo a adição de superplastificante que pudesse apresentar característcas
como: facilidade de bombeamento e melhor homogeneidade, fluidez dentro das
fôrmas, para o estado fresco, como tambem atingir durabilidade e resistência à
compressão estimada (fck) de 30 MPa aos 28 dias, no estado endurecido. Os
dados foram coletados na cidade de Manaus, os ensaios e a elaboração da
dosagem foram realizados no laboratório da usina de concreto USEMIX,
seguindo as orientações da ABNT e Associação brasileira de Cimento Portland
(ABCP). O cimento utilizado como matriz foi o Cimento Portland CPI S-40,
disponível em toda região de Manaus e utilizou-se aditivo superplastificante. Os
resultados encontrados indicaram que para chegar na fluidez desejada são
necessários seguir e controlar criteriosamente os parâmetros de dosagem,
como: fator água cimento (a/c), uso do aditivo especificador e densidade do
concreto. Concluiu-se que a dosagem racional do concreto traz benefícios
como diminuição do custo, menos desgaste de equipamentos, ganho de tempo
e produtividade na execução da obra.
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Palavras-chave: dosagem experimental do concreto, concreto bombeável com
maior fluidez, agregados.
ABSTRACTS
Due to the current need in concrete dosages with greater workability by criteria
that meets: estimated strength and economic viability, the experimental dosage
of pumpable slump concrete from 160 mm was developed in this work, novelty
in most of the concrete metering plants . Rolled pebbles, gravel 1 and sand of
the river bed were used as aggregates as small aggregates, found abundantly
in the Amazonian rivers. The objective of this study was to prepare a trace of
pumpable concrete with a higher density by adding superplasticizer that could
present characteristics such as: ease of pumping and better homogeneity,
flowability inside the molds, to the fresh state, as well as to achieve durability
and compressive strength (fck) of 30 MPa at 28 days in the hardened state. The
data were collected in the city of Manaus; the trials and the elaboration of the
dosage were carried out in the laboratory of the USEMIX concrete plant,
following the guidelines of ABNT and the Brazilian Association of Portland
Cement (ABCP). The cement used as matrix was Portland cement CPI S-40,
available in all regions of Manaus and a superplasticizer additive was used. The
results indicated that in order to reach the desired fluidity, it is necessary to
follow and carefully control the dosage parameters, such as: water cement
factor (a / c), use of specifying additive and concrete density. It was concluded
that the rational dosage of concrete brings benefits such as cost reduction, less
equipment wear, time gain and productivity in the execution of the work.
Keywords: experimental dosage of concrete, pumpable concrete with higher
fluidity, aggregates.
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, houve uma grande necessidade em aprimorar as
características e desempenho do concreto. Devido à demanda em construções
desde casas às grandes obras e em paralelo a isso as exigências das centrais
dosadoras em elaborar traços com maior qualidade e maior economia.
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As dosagens são feitas a fim de atender critérios estabelecidos em
projetos, criar estruturas mais resistentes a ações temporais e climáticas,
suportar maiores carregamentos, facilitar sua aplicação e transporte entre
outras características que são possíveis de serem alcançadas com o uso de
aditivos e adições. Portanto, para que o traço obtido no estudo da dosagem
seja satisfatório são necessários investimentos em pesquisa e conteúdo
humano com interesse e conhecimentos específicos no campo do concreto
(HELENE e TUTIKIAN, 2012).
Sabendo disto, este trabalho visa atender as necessidades de tais
situações, demonstrando que é necessário o uso de aditivos superplastificantes
para obter um concreto com melhor trabalhabilidade, que alcance resistência
projetada e seja viável economicamente.
2. OBJETIVOS.
Analisar através da variação de dosagem do aditivo superplastificante a
trabalhabilidade e resistência mecânica do concreto de cimento Portland CPI S
40 com idades de 3, 7, 14 e 28 dias.
2.1. Objetivos Específicos
Realizar a caracterização dos agregados que compõe o concreto.
Elaborar um traço de concreto bombeável através do método de
dosagem da ABCP/ACI.
Comparar o desempenho do concreto produzido com seixo e brita 1
variando a dosagem do aditivo superplastificante.
3. FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS.
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3.1. Desenvolvimentos do Concreto
O concreto é um material da construção civil composto por uma mistura
de cimento, areia, pedras britadas e água, pode-se ainda, se necessário, usar
aditivos e outras adições (NEVILLE, 2013).
O concreto de cimento Portland é o material estrutural e de construção
civil de maior importância na atualidade embora seja o mais recente dos
materiais de construção de estruturas, pode ser considerado como uma das
descobertas mais interessantes da história do desenvolvimento da humanidade
e sua qualidade de vida (HELENE e ANDRADE, 2007).
A mistura dos materiais cimento, agregado miúdo, agregado graúdo e
água, medidos em peso ou em volume, são denominados traço de concreto, e
deve ser dosado para que se obtenha a resistência e características desejadas
(ADÃO E HERMERLY, 2010). Porém os ingredientes de um bom concreto e de
um concreto ruim são exatamente os mesmos, o que muda é apenas a
proporção dos ingredientes da mistura. Um bom concreto é definido pelo seu
desempenho no seu estado endurecido e em seu estado fresco (NEVILLE,
2013).
Segundo Bauer (2013) o concreto fresco desejável é uma mistura de
fácil transporte, lançamento e adensamento, sem segregação e que depois do
endurecimento, se apresenta homogêneo, com o mínimo de vazios, mantendo
a qualidade do concreto no estado endurecido. Já Balbo (2009) afirma que um
concreto fresco é uma mistura em que se almeja trabalhabilidade, evitando a
segregação e exsudação.
Segundo Neville (2013) deve-se dá atenção às propriedades do
concreto fresco como os meios práticos de produção e trabalhabilidade para
que se tenha facilidade no seu lançamento, tornando-se um material
homogêneo no seu estado endurecido.
Trabalhabilidade do concreto é resistência oposta ao movimento da
massa de concreto, por ação da gravidade, é encontrada através da medida da
consistência do concreto fresco, feita com o cone de Abrams (BALBO, 2009).
No entanto, Bauer (2013) trata da trabalhabilidade como um conceito mais
subjetivo do que físico, pois a consistência está relacionada com a mobilidade
da massa e a coesão entre os elementos componentes, tendo em vista a
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uniformidade e a compacidade do concreto e o bom rendimento da execução
para cada forma de uso, que está ligado as formas da peça, e da quantidade
de armaduras, ou seja, um concreto pode ser trabalhável em alguns casos e
em outros não, e também há misturas que não são trabalháveis em nenhum
caso.
Os fatores que alteram a consistência são teor de água/mistura seca
(esse é o fator principal), granulometria e formas dos grãos dos agregados,
fixando o fator água/mistura seca, pode ser usada uma relação agregado
graúdo/miúdo que torna o concreto mais plástico. Os aditivos são muito úteis
em concreto pobres e ásperos, pois a mistura começa a perder água durante a
sua produção e continua perdendo após ser preparada devido a temperatura e
dependendo da exposição do concreto ao sol a água pode evaporar muito
rápido fazendo a mistura enrijecer (BAUER, 2013).
O concreto no estado endurecido é um sólido que a partir da pega, está
em constante evolução, sensível as modificações ambientais, físicas, químicas
e mecânicas, com reações lentas registradas nas suas características ao longo
de sua vida útil (BAUER, 2013). Segundo Chust (2012) as características
principais e de interesse do concreto endurecido são as mecânicas,
destacando-se as resistências à compressão e tração.
4. METODOLOGIA
4.1. Ensaio de Abatimento de Tronco de Cone (Slump Test)
O ensaio de abatimento de tronco de cone (Slump test) mede a
consistência e a fluidez do material, podendo-se ter um controle sobre a
uniformidade, e adensamento do concreto. A principal função deste ensaio é
fornecer uma metodologia simples e convincente para ter ideia do
adensamento do concreto conforme o fornecimento deste material em
betonadas diferente. Desde que, na dosagem, tenha obtido um concreto
trabalhável, a constância do abatimento indicará a uniformidade da
trabalhabilidade (ABNT NBR NM 67, 1998). Este ensaio se consagrou como
principal medida de controle da trabalhabilidade do concreto para a facilidade
de execução, mas o único parâmetro oficial é o abatimento.
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Figura 1: Abatimento do tronco de cone.
Fonte: Autoria própria, (2019).
Segundo (Concresonda, 2000) A consistência do concreto é uma
propriedade característica do concreto “mole” específico a cada tipo de obra e
a determinação desta consistência é obtida através do ensaio de abatimento
(Slump teste).
Figura 2: Verificação da Consistência
Fonte: Autoria própria, (2019).
4.2. Moldagem do Corpo de Prova
A garantir que o concreto deve apresentar o desempenho estimado e
possua os padrões de resistência solicitados e elasticidade adequados, para
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isso é preciso realizar a retirada de amostras de corpo de prova para testes
sendo regidos pela ABNT NBR 5738 (2016). Conforme a ABNT NBR 12655
(2015) no item 3.39 a amostra do concreto é o volume de concreto coletado do
lote para obter informações, através de realização de ensaios.
Figura 3: Moldagem dos corpos de prova.
Fonte:Autoria própria, (2019).
Durante o procedimento de moldagem, movimenta-se a concha ao
redor da borda do molde, para assegurar uma distribuição homogênea e
simétrica, logo, com a haste em movimento circular, nivelar o concreto antes de
iniciar seu adensamento.
Na ABNT NBR 5738 (2016) diz que, após adensar a última camada é
aconselhável que seja feito o rasamento da superfície de acordo com a borda
do molde, independente do tipo de método utilizado, esse rasamento é feito
com a régua metálica ou uma colher de pedreiro conforme Figura 4.
Figura 4: Rasamento do corpo de prova
Fonte: Autoria própria, (2019).
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Caso não seja possível realizar a moldagem no local onde os moldes
serão armazenados, os corpos-de-prova são levados até um determinado local
onde permanecerão durante a cura inicial. Durante o manuseio dos corpos-de-
prova, deve-se evitar trepidações, golpes, inclinações e qualquer tipo de
movimento que danifique o concreto ou a superfície superior do corpo-de-
prova.
Esses moldes são coletados nas obras com pelo menos 48 h após
moldados, os corpos-de-prova destinados a um laboratório e são transportados
em caixas rígidas, contendo serragem ou areia molhadas.
A ABNT NBR 5738 (2016) diz que a primeira camada deve ser
atravessada em toda a sua profundidade, uma vez adensada com a haste,
sempre evitando alcançar a base do molde. Os golpes devem ser distribuídos
uniformemente em toda a seção transversal do molde. Cada uma das camadas
seguintes também deve ser adensada em toda sua espessura, fazendo com
que a haste penetre aproximadamente 20 mm na camada anterior.
Se a haste de adensamento criar vazios na massa de concreto, deve-
se bater levemente na face externa do molde, simulando assim a vibração
realizada muitas vezes nas obras, isso deve ser feito para o fechamento dos
poros, para que não haja vazios e influencie na hora do ensaio de rompimentos
dos corpos de prova.
A última camada deve receber uma quantidade excedida de concreto,
de modo a ser adensada completamente, cobrindo todo o volume do molde
possibilitando seu rasamento, eliminando o material em excesso. Isso deve
acontecer, pois de forma alguma é aceito completar o volume da forma com
concreto após o adensamento da última camada.
4.2.1. Capeamentos do Corpo de Prova
Antes de ensaiar os corpos-de-prova, é imprescindível preparar suas
bases, de modo que se tornem superfícies planas e perpendiculares ao eixo
longitudinal do corpo-de-prova conforme Figura 5.
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Figura 5: Corpos de provas capeados.
Fonte: Autoria própria, (2019).
4.3. Resistências à Compressão
Esse ensaio para a determinação da resistência à ruptura do concreto
geralmente é realizado aos 3, 7 e 28 dias de idade. A ruptura do concreto se dá
quando ele não é mais capaz de suportar a carga que lhe está sendo aplicada,
pois nessa hora ocorre a separação dos materiais componentes do concreto
(CONCRESONDA, 2000).
Conforme ABNT NBR 8953 (2015), os concretos seguem
classificações de acordo com grupos de resistência, grupo I e grupo II,
seguindo padrões de resistência a compressão.
5. MATERIAIS E MÉTODOS
5.1. Classificações do Estudo Realizado
Este trabalho é de caráter descritivo e sua abordagem é quantitativa.
Através de ensaios laboratoriais obteve a caracterização dos materiais
componentes do concreto com o objetivo de elaborar um traço com método da
ABCP/ACI (ABCP, 2017), o qual atendesse a exigência de um fck 30 MPa e
bombeável ou seja, com um slump a partir 160 mm, fazendo utilização de
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aditivo superplastificante em proporções variadas visando analisar a sua
influência no traço. De posse dessas informações, avaliou-se também o
desempenho técnico-econômico.
5.2. Coletas de Dados
Para a determinação do traço experimental do concreto bombeável,
foram determinadas as seguintes matérias-primas.
Cimento Portland CPI S 40;
Areia lavada;
Seixo rolado;
Brita 1;
Água;
Aditivo Superplastificante;
Realizaram-se a partir desses materiais as caracterizações dos
agregados miúdo e graúdo (Granulometria, massa específica aparente e
massa específica real dos agregados). Estes materiais foram caracterizados
dentro da usina, com a utilização de equipamentos disponíveis no laboratório
da central dosadora de concreto seguindo as normas especificas para cada
material. Essas caracterizações foram necessárias para a determinação do
traço pelo método da ABCP/ACI.
5.3. Seleção e Caracterização dos Agregados
5.3.1. Massa específica real do agregado miúdo
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Figura 6: Frasco de Chapman.
Fonte: Autoria própria, (2019).
Os aparelhos e equipamentos utilizados foram: Frasco de Chapman,
balança com capacidade mínima de 1 kg e resolução de 1 g, e funil de vidro. A
amostra foi coletada utilizando 500 g do material seco para cada determinação,
posteriormente levado a estufa na temperatura entre 105 ºC a 110 ºC.
A massa específica real do agregado miúdo é calculada pela seguinte
expressão:
Onde:
Ms
L Lo
500
L 200
= Massa específica do agregado miúdo expressa em kg/dm³;
Ms = Massa do material seco (500 g);
Lo = Leitura do frasco (200 cm³);
L = Leitura final do frasco.
Tabela 1: Procedimento de cálculo para obtenção da massa específica real do agregado miúdo (areia).
Massa específica real (Frasco de Chapman) - ABNT NBR NM 52 (2009)
Ensaio
Nº
Peso da
Amostra
Seca (g)
(Ms)
Volume de
Água Inicial
(cm3)
(Lo)
Volume de
Água e
Agregado
(cm3)
(L)
Volume de
Água Final
(cm3)
V = L - Lo
Massa
Específica
(g/cm3)
Ƿ = Ms / V
Massa
Específica
Média (g/cm3)
1 500,0 200,0 389,5 183,0 2,638 2,64
2 500,0 200,0 389,0 183,0 2,645
Fonte: Autoria própria, (2019).
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Massa específica real do agregado miúdo (areia) = 2,64 g/cm³.
5.3.2. Massa específica real do agregado graúdo
Conforme a ABNT NBR NM 53 (2009), os materiais utilizados para
este ensaio foram: balança com precisão de 0,1 g, o material pesado foi de 500
g de seixo em estado seco. Utilizando um recipiente cheio com água foi
submergido todo o material de 500 g e levado a balança para serem tarados,
este valor marcado pela balança foi de 311,5 g.
A massa específica do agregado é a relação entre a massa desse
material e o seu volume, desconsiderando os vazios permeáveis à água. Os
valores foram substituídos na fórmula a seguir e obteve-se o valor da massa
específica do seixo e da brita 1, conforme mostra a Figura 6.
Figura 7: Agregado graúdo Submerso
Fonte: Autoria própria, (2019).
A Tabela 02 apresenta os resultados da massa específica real do
seixo, calculado conforme a fórmula acima. Para duas amostras obteve-se o
resultado médio.
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Tabela 2: Procedimento de cálculo para obtenção da massa específica real do agregado graúdo (seixo).
Massa específica real do agregado graúdo (seixo)
Ensaio
Nº
Peso da Amostra Seca (g)
Massa úmida
ma (g)
Massa específica do agregado seco
(g/cm³)
Massa específica
média (g/cm³)
1 500,0 311,5 2,65
2,65 2 500,0 311,5 2,65
Fonte: Autoria própria, (2019).
Massa específica real do agregado graúdo (seixo) = 2,65 g/cm³.
Considerando que de acordo com a NBR NM 53 (2009), os resultados
dos ensaios realizados deve ter a mesma amostra não devendo diferir em mais
de 0,02 g/cm3 para a massa específica. Tomar como valor definitivo a média
dos valores correspondentes obtidos e registrar com aproximação de 0,01
g/cm3. Após a realização dos mesmos cálculos obteve-se a massa específica
real para a brita 1, conforme apresentado na Tabela03.
Tabela 03: Procedimento de cálculo para obtenção da massa específica real do agregado
graúdo (brita).
Massa específica real do agregado graúdo (brita)
Ensaio
Nº
Peso da Amostra Seca (g)
Massa úmida
ma (g)
Massa específica do agregado seco
(g/cm3)
Massa específica
média (g/cm3)
1 500,0 317,0 2,73
2,73 2 500,0 317,5 2,74
Fonte: Autoria própria, (2019).
Massa específica real do agregado graúdo (brita) = 2,73 g/cm³.
Massa unitária de agregado
Massa unitária solta e Massa unitária compactada do agregado graúdo
Massa unitária ou massa aparente no estado solto é a relação entre a
massa do agregado seco e seu volume sem compactar, considerando
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também os vazios entre os grãos. Para determinação de proporção dos
agregados em volume durante a preparação do concreto (ABNT NBR
NM 45, 2006).
Obteve-se o peso de um recipiente vazio, após a secagem do material
ao ar, foi despejado o agregado a uma altura de 10 a 12 cm do
recipiente, até preenché-lo, nivelou-se a superfície do recipiente e
determinou a massa do recipiente cheio com agregado graúdo. Com
essas informações, doi encontrado da amostra subtraindo a ultima
pesagem (peso do recipiente mais amostra) com a primeira (peso do
recipiente) e dividiu pelo volume do recipiente utilizado.
Dessa forma obteve-se a massa unitária dos agregados, conforme
mensionado
Para a realização do primeiro ensaio foram utilizados: balança
(resolução 1 g); concha, um recipiente metálico paralepipedico com
dimensões variando em função da dimensão máxima da amostra
Tabela, neste caso 15 e 20 , o material deve ser o dobro do
volume do recipiente em uso, foi adicionado em apenas uma camada
conforme mostra nas Figura 8, imediatamente levado a balança para a
obtensão do valor da massa.
Tabela 04: Volume do recipiente paralelepípedo.
Dimensão máxima do agregado (mm) Volume mínimo do recipiente (dm³)
≤ 4,80 15
> 4,8 e ≤ 50 20
>50 60
Fonte: Autoria própria, (2019).
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Figura 8: Ensaio massa unitária do agregado graúdo
Fonte: Autoria própria, (2019).
Tabela 05: Procedimento de cálculo para obtenção da massa unitária solta do agregado graúdo (seixo).
Massa unitária do agregado graúdo (seixo)
Ensaio
Nº
Peso da
Amostra (kg)
(Ma)
Volume do
recipiente
(dm3)
(V)
Massa do
Recipiente e
Agregado (kg)
(Mt)
Massa do
Recipiente
(kg)
(Mr)
Massa
Unitária
(kg/dm3)
Ƿ = Ma / V
Massa
Específica
Média (g/cm3)
1 33,40 20 40,78 7,38 1,650 1,68
2 34,10 20 41,48 7,38 1,705
Fonte: Autoria própria, (2019).
Massa unitária solta do agregado graúdo (seixo) = 1,68 g/cm³
Para a realização do ensaio da Massa Unitária Compactada segundo a
ABNT NBR NM, 200, foram colocadas três camadas de seixo e foi feito a
compactação. Adicionando a primeira camada, a um terço do volume total do
recipiente, utilizando a haste foi feita a compactação do material no recipiente
aplicando 25 golpes distribuídos de maneira uniforme na superfície da camada.
Assim foi feito com a segunda e a terceira camada.
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A haste não deve perfurar totalmente a primeira camada, de modo que
toque no fundo do recipiente, e as camadas subsequentes não devem atingir a
camada inferior (ABNT NBR NM 45, 2006). Ao preencher totalmente o
recipiente, foi feito o nivelamento da camada de brita com a borda superior do
recipiente. Posteriormente, mediu-se a massa total do recipiente preenchido
com o seixo.
Tabela 06: Procedimento de cálculo para obtenção da massa unitária compacta do agregado
graúdo (seixo).
Massa unitária do agregado graúdo (seixo)
Ensaio
Nº
Peso da
Amostra (kg)
(Ma)
Volume do
recipiente
(dm3)
(V)
Massa do
Recipiente e
Agregado (kg)
(Mt)
Massa do
Recipiente
(kg)
(Mr)
Massa
Unitária
(kg/dm3)
Ƿ = Ma / V
Massa
Específica
Média (g/cm3)
1 33,90 20 41,28 7,38 1,695 1,70
2 34,10 20 41,48 7,38 1,705
Fonte: Autoria própria, (2019).
Massa unitária compacta do agregado graúdo (seixo) = 1,70 g/cm³
Analogamente ao seixo, calculou-se para a brita 1, obtendo os
resultados da Massa unitária solta e Massa unitária compactada da brita 1,
conforme tabela07.
Tabela 07: Procedimento de cálculo para obtenção da massa unitária solta do agregado graúdo (brita 1).
Massa unitária do agregado graúdo (brita)
Ensaio
Nº
Peso da
Amostra (kg)
(Ma)
Volume do
recipiente
(dm3)
(V)
Massa do
Recipiente e
Agregado (kg)
(Mt)
Massa do
Recipiente
(kg)
(Mr)
Massa
Unitária
(kg/dm3)
Ƿ = Ma / V
Massa
Específica
Média (g/cm3)
1 31,40 20 38,75 7,38 1,695 1,57
2 31,50 20 38,88 7,38 1,705
Fonte: Autoria própria, (2019).
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Massa unitária do agregado graúdo (brita 1) = 1,57 g/cm³
Tabela 08: Procedimento de cálculo para obtenção da massa unitária do agregado graúdo (brita 1).
Massa unitária do agregado graúdo (brita)
Ensaio
Nº
Peso da
Amostra (kg)
(Ma)
Volume do
recipiente
(dm3)
(V)
Massa do
Recipiente e
Agregado (kg)
(Mt)
Massa do
Recipiente
(kg)
(Mr)
Massa
Unitária
(kg/dm3)
Ƿ = Ma / V
Massa
Específica
Média (g/cm3)
1 33,37 20 40,75 7,38 1,695 1,67
2 33,62 20 41,00 7,38 1,705
Fonte: Autoria própria, (2019).
Massa unitária do agregado graúdo (brita 1) = 1,67 g/cm³
5.3.4 Determinação da composição granulométrica
Para a determinação da distribuição granulométrica dos agregados,
são utilizadas duas séries de peneiras: normal e intermediária. Segundo a
ABNT NBR NM 248 (2003), a granulometria é um método que classifica cada
pedra conforme seus diâmetros.
As amostras dos agregados foram coletadas na quantidade de 5 kg
para o agregado graúdo e 0,3 kg para o agregado miúdo, conforme a NBR NM
248 (2003), coletada a amostra mínima de agregado por amostra de ensaio. De
acordo com o determinado pela ABNT NBR NM 27 (2001) as amostras
foramumedecidas para que nao houvesse segregação, prepara-se duas
O gráfico da figura 16 mostra o ganho de resistência entre a Amostra
02-S-300 e a Amostra 02-S.
Figura 12: Comparação do ganho de resistência do concreto. Traço com 397,7 kg de cimento (em azul) e com 300 kg de cimento (laranja). No eixo vertical vê-se a resistência e no eixo
horizontal o tempo em dias..
Fonte: Autoria própria, (2019)
6.2. TRAÇO COM BRITA
Para a brita 01 segui-se o mesmo procedimento do seixo rolado,
moldou-se os oito corpos de prova (dois corpo de prova para cada dia) de
cada amostra para o rompimento e verificação da resistência à compressão
nas idades de 3, 7, 14 e 28 dias.
Quantidades das amostras da série com o consumo de cimento de