DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS, E ICTERÍCIA
DOR ABDOMINAL,
DIARRÉIA, VÔMITOS, E
ICTERÍCIA
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
2
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
Rodrigo Sobral Rolemberg
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES-DF E
FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECS
Fabio Gondim Pereira Costa
DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS
DA SAÚDE - FEPECS
Armando Matinho Barbou Raggio
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCS
Maria Dilma Alves Teodoro
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA
Paulo Roberto Silva
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
3
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA
Módulo 302
Manual do estudante
Grupo de Revisão:
Dr. Henrique Marconi Sampaio Pinhati
Dra. Regina Cândido Ribeiro dos Santos
Brasília - DF
FEPECS/ ESCS
2015
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
4
Copyright© 2015 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Curso de Medicina - 3ª Série
Módulo 302 – Dor abdominal, vômito, diarreia e icterícia
3ª série do Curso de medicina
Período de realização: 03/08/2015 a 18/09/2015
A reprodução do todo ou parte deste documento é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ESCS.
Tiragem: 15 exemplares
Impresso no Brasil
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/UAG/FEPECS
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS
Normatização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário - NAU/BCE/FEPECS
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva
Coordenador da 1ª Série: Andre Luiz Afonso de Almeida
Coordenador da 2ª Série: Getulio Bernardo Norato Filho
Coordenador da 3ª série: Francisco Diogo Rios Mendes
Coordenador da 4ª série: Márcia Cardoso Rodrigues
Coordenadora do Internato: Marta David Rocha de Moura
Grupo de Planejamento:
Coordenador: Henrique Marconi Sampaio Pinhati
Ernane Pires Maciel
Evandro Osterne
Jefferson Augusto Piemonte Pinheiro
José Carlos Quinaglia
José Ricardo Fontes Laranjeira
Luiz Carlos Matos
Natali Maria Alves
Procópio Miguel dos Santos
Regina Cândido Ribeiro dos Santos
Viviane Cristina Uliana Perle
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
NAU/BCE/FEPECS
Dor abdominal, vômito, diarreia e icterícia : módulo 302 : manual do tutor / Grupo
de revisão: Henrique Marconi Sampaio Pinhati e Regina Cândido Ribeiro dos
Santos. – Brasília : Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde /
Escola Superior em Ciências da Saúde, 2015.
43 p. (Curso de Medicina, módulo 302, 2015).
3ª série do Curso de Medicina
1. Vômitos e Disfagia. 2. Síndrome dispéptica. 3. Síndrome ictérica. 4.
Abdome agudo. 5. Pancreatite 6 Abdome Agudo Vascular. 7. Hepatites virais.
8. Insuficiencia hepática e Hipertensão porta. 9. Diarréias agudas. 10. Diarréias
crônicas 11. Doença inflamatória intestinal. 12. Constipação. I. Pinhati, Henrique
Marconi Sampaio. II. Santos, Regina Cândido Ribeiro dos. III. Escola Superior em
Ciências da Saúde – ESCS.
CDU - 616.33-009.7
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco, Brasília – DF - CEP: 70710 – 907
Tel./Fax: 3326-0433; 3325-4956
Endereço eletrônico: www.escs.edu.br - Email: [email protected]
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 6
2 ÁRVORE TEMÁTICA 7
3 OBJETIVOS 8 3.1 Objetivo geral 8
3.2 Objetivos específicos 8
4 SEMANA-PADRÃO 9
5 TUTORAIS 9
6 PALESTRAS 9
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 10
8. AVALIAÇÃO DO MÓDULO 12
9 PROBLEMAS 13 9.1 Problema 1 13
9.2 Problema 2 15
9.3 Problema 3 17
9.4 Problema 4 19
9.5 Problema 5 21
9.6 Problema 6 23
9.7 Problema 7 25
9.8 Problema 8 27
9.9 Problema 9 29
9.10 Problema 10 31
9.11 Problema 11 33
9.12 Problema 12 35
10 O LABORATÓRIO NA PRÁTICA CLÍNICA 37
REFERÊNCIAS 43
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
6
1 INTRODUÇÃO
“Novos tempos demandam novas medidas e
novos homens. Conforme o mundo avança
e o tempo supera as leis que nos dias de
nossos pais eram as melhores, sem dúvida,
seguindo-nos, surgirão esquemas mais
perfeitos, idealizados por homens mais
sábios que nós, criados assim pelo
crescimento inabalável da verdade”.
James Russell Lowell
E assim, com entusiasmo pela
oportunidade de colaborar com a formação dos
“novos homens”, damos início ao módulo de
“Dor abdominal, diarréia, vômitos e icterícia”!
O módulo aborda temas relacionados à
fisiologia e às patologias do trato digestório e
anexos. É constituído por sessões de tutoria e
palestras, onde o aprendizado baseado em
problemas (ABP) será aplicado. Com isso,
pretendemos alcançar os objetivos
educacionais descritos na árvore temática e, de
modo especial, valorizar o raciocínio clínico.
No módulo, trabalharemos com problemas
simulados e, além disso, daremos início aos
métodos diagnósticos e à abordagem
terapêutica de importantes entidades clínicas.
A evolução dos conhecimentos e os
progressos da vida moderna permitiram o
desenvolvimento de uma série de exames
complementares que muito auxiliam a prática
clínica, tanto no esclarecimento diagnóstico,
como na definição da conduta terapêutica.
Assim, para melhor avaliação do paciente é
importante que o médico conheça os exames
disponíveis, saiba quando solicitá-los e como
interpretá-los. Por esses motivos, iniciamos
neste módulo os conceitos e os significados
dos exames complementares.
Com o objetivo de auxiliar o estudante
e facilitar a abertura dos problemas, incluímos
no módulo a interpretação dos resultados dos
exames subsidiários aqui utilizados, mas
enfatizamos que na biblioteca encontram-se
disponíveis livros que muito contribuirão para
sua formação. Lembre-se que o modelo
pedagógico funciona em “espiral” e que a
busca de informações é fundamental para o seu
crescimento.
Quanto à abordagem terapêutica, nosso
objetivo é propiciar aos estudantes da terceira
série os primeiros contatos com a terapêutica
de doenças específicas do trato digestório mais
prevalentes na população. Lembramos que os
conhecimentos relacionados à anatomia,
histologia, fisiologia e fisiopatologia são
requisitos para o tratamento adequado.
As atividades foram programadas de
forma a se complementarem. Os temas
abordados nas sessões de tutoria, nas palestras
“aplicando o ABP na prática clínica”
relacionam-se entre si, nas diferentes semanas
do módulo.
Este módulo não tem a pretensão de
esgotar o conhecimento dos tópicos já
mencionados, mas sim de propiciar a
aprendizagem da melhor forma possível de
algumas “verdades de hoje” para que
posteriormente possam descobrir as “novas
verdades do amanhã”!
Bem-vindos!
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
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2 ÁRVORE TEMÁTICA
DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA
Sistema Digestório
Anatomia/Fisiologia Condições sócio-econômicas
e Ambientais
Causas PatológicasCausas Fisiológicas
Metabólicas Psicológicas/Situacional Inflamatória Infecciosa Mecânicas
Aguda - Crônica
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
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3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Compreender a dor abdominal,
diarréia, vômitos e icterícia nas suas dimensões
biológicas, psicológicas e sociais.
3.2 Objetivos específicos
a) Descrever a anatomia, a histologia, e a
fisiologia do trato digestório e seus anexos.
b) Compreender o mecanismo de propulsão
do conteúdo digestivo e os sistemas de
controle neural e humoral desse
mecanismo.
c) Discutir o mecanismo de produção,
absorção e controle das secreções
digestivas.
d) Entender o ato de defecação normal e seu
controle voluntário e involuntário.
e) Conhecer os principais métodos usados no
auxílio diagnóstico dos distúrbios
gastrintestinais.
f) Compreender os mecanismos
fisiopatológicos, os fatores predisponentes
e desencadeantes, e a conduta nos casos de
vômitos, com ênfase às repercussões
hemodinâmicas e ao desequilíbrio ácido-
básico advindos desses distúrbios da
motilidade gastrintestinal.
g) Compreender os mecanismos
fisiopatológicos, os fatores predisponentes
e desencadeantes, e a conduta nos casos de
diarréias (agudas, persistentes e crônicas),
com ênfase às repercussões
hemodinâmicas e ao desequilíbrio ácido-
básico advindos desses distúrbios da
motilidade gastrintestinal.
h) Compreender a epidemiologia das
principais manifestações infecciosas
hepáticas e gastrintestinais.
i) Compreender a fisiopatologia, as causas, o
tratamento e os aspectos biopsicossociais
envolvidos nas dispepsias ulcerosas e não
ulcerosas.
j) Analisar a constipação, seus mecanismos
fisiopatológicos, os fatores predisponentes,
os aspectos biopsicossociais envolvidos, a
conduta, bem como definir os conceitos de
encoprese e incontinência fecal.
k) Compreender a dinâmica associada às
hepatites virais no seu contexto sanitário e
comportamental.
l) Identificar os principais testes e exames
usados no diagnóstico das hepatites virais.
m) Compreender a Síndrome da insuficiência
hepática e hipertensão portal.
n) Discutir os principais fatores que
desencadeiam a cirrose hepática.
o) Explicar o metabolismo da bilirrubina, o
mecanismo fisiopatológico, as causas e o
manuseio das diferentes formas de
icterícia.
p) Compreender a fisiopatologia, as
manifestações clínicas, as causas e o
manuseio do abdome agudo inflamatório e
obstrutivo.
q) Entender as manifestações clínicas, os
aspectos biopsicossociais envolvidos e a
conduta diante de pancreatites aguda e
crônica.
r) Discutir os aspectos psicossomáticos
envolvidos nos distúrbios do aparelho
digestório.
s) Descrever a farmacologia das drogas que
interferem com a secreção gástrica e a
motilidade intestinal.
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
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4 SEMANA-PADRÃO MANHÃ
Horário 2ª Feira 3ª Feira 4ª feira 5ª Feira 6ª Feira
08 às 12h IESC TUTORIAL Horário protegido
para estudo
Habilidades e
Atitudes TUTORIAL
14 às 18h Horário protegido
para estudo
Palestra – 14-16h Horário protegido
para estudo
Horário protegido
para estudo
Horário protegido
para estudo Habilidades e
Atitudes – 16-18h
5 TUTORAIS SEMANA PROBLEMA
1ª 01
02
2ª 03
04
3ª 05
06
4ª 07
08
5ª 09
10
6ª 11
7ª 12
8ª EAC
6 PALESTRAS Dia: Terças-feiras Horário: 14:00 às 16:00 horas Local: Auditório da ESCS DATA PROGRAMAÇÃO
04/08/15
Palestra: Disfagia
Palestrante: Dra. Denise Bastos Lage Ferreira (HBDF )
Palestra: Síndrome dispeptica
Palestrante: Dr. Ricardo Jacarandá de Faria (HUB-HBDF)
11/08/15 Palestra: Diagnóstico diferencial das icterícias
Palestrante: Dr. Fernando Marcus Felippe Jorge (ESCS-HRAN)
18/08/15
Palestra: Abdome agudo vascular
Palestrante: Dr. Leonardo Pires de Sá Nóbrega (HBDF)
Palestra: Abdome agudo princípios gerais
Palestrante: Dr. José Lima de Moura (HFA)
25/08/15 Palestra: Hepatites virais agudas e crônicas
Palestrante: Dra. Liliana Sampaio Costa Mendes (HBDF)
01/09/15 Palestra: Hepatites crônicas, hipertensão porta e insuficiência hepática
Palestrante: Dr. Jose Eduardo Trevizole (HBDF)
08/09/15
Palestra: Constipação
Palestrante: Dr. Fábio Henrique Oliveira Silva (HBDF)
Palestra: Diarréias agudas
Palestrante: Dr. Henrique Marconi Sampaio Pinhati (ESCS-HBDF)
15/09/15
Palestra: Doença Inflamatória Intestinal
Palestrante: Dr. Vinicíus Machado (HUB)
Palestra: Distúrbios hidroeletrolíticos.
Palestrante: Dr. Alexandre Xavier (HBDF)
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
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7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Semana 1 – 03/08/2015 a 07/08/2015 DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
03/08
(Segunda-feira)
08:00 às 12:00h Todos IESC
14:00 às 18:00h Protegido para estudo
04/08
(Terça-feira)
08:00 às 12:00h Todos Salas de Tutoria
8:00 às 12:00h Todos APRESENTAÇÃO MODULO 302
Sessão de tutoria: abertura do problema 01 Auditório ESCS
14:00 às 16:00h Todos Palestra 1 Salas de HA
05/08
(Quarta-feira)
08:00 às 12:00h Todos Protegido para estudo
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
06/08
(Quinta-feira)
08:00 às12:00h Todos Habilidades e Atitudes Hospitais
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
07/08
(Sexta-feira)
08:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 01 e
abertura do problema 02 Salas de Tutoria
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
Semana 2 –10/08/2015 a 14/08/2015 DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
10/08
(Segunda-feira)
08:00 às 12:00h Todos IESC
14:00 às 18:00h Protegido para estudo
11/08
(Terça-feira)
08:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 02 e
abertura do problema 03 Salas de Tutoria
14:00 às 16:00h Todos Palestra 2 Auditório ESCS
16:00 às 18:00h Todos Habilidades e Atitudes Salas de HA
12/08
(Quarta-feira)
08:00 às 12:00h Todos Protegido para estudo
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
13/06
(Quinta-feira)
08:00 às12:00h Todos Habilidades e Atitudes Hospitais
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
14/08
(Sexta-feira)
08:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 03 e
abertura do problema 04 Salas de Tutoria
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
Semana 3 – 17/08/2015 a 21/08/2015 DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
17/08
(Segunda-feira)
08:00 às 12:00h Todos IESC
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
18/08
(Terça-feira)
08:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 04 e
abertura do problema 05 Salas de Tutoria
14:00 às 16:00h Todos Palestra 3 Auditório ESCS
16:00 às 18:00h Todos Habilidades e Atitudes Salas de HA
19/08
(Quarta-feira)
08:00 às 12:00h Todos Protegido para estudo
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
20/08
(Quinta-feira)
08:00 às12:00h Todos Habilidades e Atitudes Hospitais
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
21/08
(Sexta-feira)
08:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 05 e
abertura do problema 06 Salas de Tutoria
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
11
Semana 4 –24/08/2015 a 28/08/2015 DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
24/08
(Segunda-feira)
08:00 às 12:00h Todos IESC
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
25/08
(Terça-feira)
08:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 06 e
abertura do problema 07 Salas de Tutoria
14:00 ás 16:00h Todos Palestra 4 Auditório ESCS
16:00 às 18:00h Todos Habilidades e Atitudes Salas de HA
26/08
(Quarta-feira)
08:00 às 12:00h Todos Protegido para estudo
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
27/08
(Quinta-feira)
08:00 às12:00h Todos Habilidades e Atitudes Hospitais
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
28/08
(Sexta-feira)
08:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 07 e
abertura do problema 08 Salas de Tutoria
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
Semana 5 –31/08/2015 a 04/09/2015 DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
31/08
(Segunda-
feira)
08:00 às 12:00h Todos IESC
14:00 às 18:00h Protegido para estudo
01/09
(Terça-feira)
08:00 às 12:00h Todos Fechamento do problema 08 e abertura do
problema 09 Salas de Tutoria
14:00 às 16:00h
16:00 às 18:00h Todos Habilidades e Atitudes Salas de HA
02/09
(Quarta-feira)
08:00 às 12:00h Protegido para estudo
14:00 às 16:00h Todos Palestra 5 Auditório ESCS
16:00 às 18:00h Protegido para estudo
03/09
(Quinta-feira)
08:00 às 12:00h Todos Habilidades e Atitudes Hospitais
14:00 às 18:00h Protegido para estudo
04/09
(Sexta-feira)
08:00 às 12:00h Sessão de tutoria: Fechamento do problema 09 e
abertura do problema 10 Salas da tutoria
14:00 às 18:00h Protegido para estudo
Semana 6 – 07/09/2015 a 11/09/2015 DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
07/09
(Segunda-feira) Todos Feriando
08/09
(Terça-feira)
8:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 10 e
abertura do problema 11 Salas de Tutoria
14:00 às 16:00h Todos Palestra 6 Auditório ESCS
16:00 às 18:00h Todos Habilidades e Atitudes Salas de HA
09/09
(Quarta-feira)
8:00 às 12:00h Todos Protegido para estudo
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
10/09
(Quinta-feira)
8:00 às12:00h Todos Habilidades e Atitudes Hospitais
1400 às 1800h Todos Protegido para estudo
11/09
(Sexta-feira)
8:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 11 e
abertura do problema 12 Salas de Tutoria
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
12
Semana 7–14/09/2015 a 18/09/2015 DIA HORÁRIO GRUPOS ATIVIDADE LOCAL
14/07
(Segunda-
feira)
08:00 às 12:00h Todos IESC
14:00 às 18:00h Protegido para estudo
15/07
(Terça-feira)
08:00 às 12:00h Todos Sessão de tutoria: Fechamento do problema 12 Salas de Tutoria
14:00 às 16:00h Palestra 7
16:00 às 18:00h Todos Habilidades e Atitudes Salas de HA
16/07
(Quarta-feira)
08:00 às 12:00h Protegido para estudo
14:00 às 16:00h Todos Protegido para estudo Auditório ESCS
16:00 às 18:00h Protegido para estudo
17/07
(Quinta-feira)
8:00 às12:00h Todos Habilidades e Atitudes Hospitais
1400 às 1800h Todos Protegido para estudo
18/07
(Sexta feira)
8:00 às 12:00h Todos EAC Auditório
14:00 às 18:00h Todos Protegido para estudo
8. AVALIAÇÃO DO MÓDULO
EAC: 18/09/2015 Grande Auditório 08:00 às 12:00 horas
REAVALIAÇÃO: 22/10/2014 Pequeno Auditório 14:00 às 18:00 horas
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
13
9 PROBLEMAS
9.1 Problema 1
Monica é uma senhora de 65 anos que
vem queixando-se há 4 meses de estar
nauseada, frequentemente vomita após
alimentar-se, e apresenta dificuldade para
engolir os alimentos sólidos. Para solucionar o
problema a paciente mudou os hábitos
alimentares e passou a ingerir comidas mais
leves como sopas, alimentos batidos no
liquidificador e barras de cereais. Desde então
ela passou a perder peso emagrecendo 18 kg
em dois meses.
Há cerca de dois meses queixa-se de
muita dor ao deglutir e que os alimentos,
mesmo pastosos, “param no meio do peito”
necessitando a ingestão de água para
“empurrar” o alimento. Com frequência sente
o gosto de alimentos que voltam à boca.
Paciente tem longo histórico de
queimação retroesternal, tosse crônica e há
“mais de 5 anos” o médico lhe disse que tinha
“Esôfago de Barrett”.
Dona Monica pediu ao médico que lhe
desse um remédio que ajudasse a passar a
sensação de náuseas continuas que vem
sentindo.
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
14
FORMATO F5 MT
Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
Estudante : ______________________________________________________________________________________________
Tutor___________________________________________________________________________________________________
OBS.: A gerência de avaliação garante o sigilo da identidade do estudante. Esta informação será usada somente para certificar que o mesmo preencheu o formato. Avalie as assertivas em relação à unidade educacional: Módulos Temáticos.
Processo de Ensino aprendizagem
Discordo
totalment
e
Disc
ord
o
Indif
erent
e
Con
cord
o
Concordo
totalment
e
Problema nº
1. O problema foi claro
2. O problema evocou conhecimentos prévios
3. O problema integrou várias disciplinas
4. O problema abordou os aspectos biopsicosociais
5. O problema integrou teoria e prática
6. O problema foi adequado aos objetivos do módulo
7. O problema foi interessante e me motivou a estudar
8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução
Organização Didático Pedagógica
9. O módulo foi bem organizado.
10. As práticas do módulo foram adequadas
11. As palestras foram adequadas
12. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios
13. Houve integração com os outros programas educacionais
(Habilidades e IESC)
14. Houve integração com os módulos anteriores
15. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática
16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
Infraestrutura
18. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.
19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
tutoria foram adequados
20. Os recursos educacionais disponíveis para o módulo na biblioteca
foram adequados
21. Tive acesso adequado as fontes de informação pertinentes
Avaliação Geral
22. O módulo foi importante para minha formação
23. O módulo ajudou a desenvolver meus conhecimentos
24. O módulo foi interessante e me motivou a estudar
Total
25. Comentários adicionais.
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
15
9.2 Problema 2
Sr. Clever, negro, 56 anos, tabagista 10
carteiras/ano, é uma pessoa tensa e trabalha
cerca de 10 horas por dia. Procurou o
consultório de um gastroentelorogista com a
queixa de que há muito tempo, não sabendo
determinar precisamente quando iniciou,
apresenta uma sensação de “indigestão”.
Frequentemente ao alimentar-se queixa-se de
plenitude precoce, e depois sente a “barriga
inchada”. O desconforto dá-se especialmente
na região epigástrica, e não é propriamente
uma dor, mas interfere nas suas atividades
diárias e até no seu humor.
Sr. Clever foi orientado a realizar uma
endoscopia digestiva alta a qual revelou uma
úlcera na pequena curvatura do estômago, a
qual foi biopsiada. O médico relatou à senhora
esposa do Sr. Clever que não deixasse de trazer
o resultado da biopsia pois suspeitava “que a
lesão pudesse ser maligna”, além disso foi
encontrado uma bactéria que talvez necessite
tratamento.
O Sr. Cever e sua senhora estavam
aliviados após o retorno ao gastroenterologista,
pois não se tratava de “câncer”.
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
16
FORMATO F5 MT
Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
Estudante : ______________________________________________________________________________________________
Tutor___________________________________________________________________________________________________
OBS.: A gerência de avaliação garante o sigilo da identidade do estudante. Esta informação será usada somente para certificar que o mesmo preencheu o formato. Avalie as assertivas em relação à unidade educacional: Módulos Temáticos.
Processo de Ensino aprendizagem
Discordo
totalment
e
Disc
ord
o
Indif
erent
e
Con
cord
o
Concordo
totalment
e
Problema nº
1. O problema foi claro
2. O problema evocou conhecimentos prévios
3. O problema integrou várias disciplinas
4. O problema abordou os aspectos biopsicosociais
5. O problema integrou teoria e prática
6. O problema foi adequado aos objetivos do módulo
7. O problema foi interessante e me motivou a estudar
8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução
Organização Didático Pedagógica
9. O módulo foi bem organizado.
10. As práticas do módulo foram adequadas
11. As palestras foram adequadas
12. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios
13. Houve integração com os outros programas educacionais
(Habilidades e IESC)
14. Houve integração com os módulos anteriores
15. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática
16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
Infraestrutura
18. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.
19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
tutoria foram adequados
20. Os recursos educacionais disponíveis para o módulo na biblioteca
foram adequados
21. Tive acesso adequado as fontes de informação pertinentes
Avaliação Geral
22. O módulo foi importante para minha formação
23. O módulo ajudou a desenvolver meus conhecimentos
24. O módulo foi interessante e me motivou a estudar
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25. Comentários adicionais.
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17
9.3 Problema 3
Elizabeth, branca, 46 anos, casada, mãe
de 4 crianças, obesa, relata frequente dor
epigástrica em queimação há 5 anos, que
“melhora com antiácidos”. Há cerca de 3
meses queixava-se de intensa queimação, e há
um mês coceira em todo corpo. Um de seus
filhos notou que a Sra. Elizabeth estava
ficando com os olhos amarelados. A paciente
relata ainda urina escurecida e fezes
progressivamente mais claras.
Paciente procurou então há um mês
auxílio médico pois achava que está com
hepatite. Ao exame físico o abdome estava
indolor, sem viceromegalias. Demais sistemas
normais. O doutor solicitou exames de sangue
que revelaram: Hb 14,1, Leucocitos 7600 sem
desvios da serie branca, plaquetas 230 mil.
TGO 35, TGP 38, GGT 280, FAL 412, DHL
660, Albumina 4.1, TAP 100%, TTPA 27s, BT
28.4, BD 18.3.
Realizou USG abdominal que demonstrou
dilatação das vias biliares intra e extra
hepáticas.
Por fim o médico conseguiu que a
paciente realizasse uma colangioressonancia
para complementar o diagnóstico.
Há cerca de 3 dias o médico resolveu
internar a paciente, pois a mesma começou
com dor no hipocôndrio direito, febre alta não
aferida, e piora da icterícia. Há um dia paciente
foi encaminhada a UTI pois tornou-se
torporosa e hipotensa.
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
18
FORMATO F5 MT
Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
Estudante : ______________________________________________________________________________________________
Tutor___________________________________________________________________________________________________
OBS.: A gerência de avaliação garante o sigilo da identidade do estudante. Esta informação será usada somente para certificar que o mesmo preencheu o formato. Avalie as assertivas em relação à unidade educacional: Módulos Temáticos.
Processo de Ensino aprendizagem
Discordo
totalment
e
Disc
ord
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Indif
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Con
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Concordo
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Problema nº
1. O problema foi claro
2. O problema evocou conhecimentos prévios
3. O problema integrou várias disciplinas
4. O problema abordou os aspectos biopsicosociais
5. O problema integrou teoria e prática
6. O problema foi adequado aos objetivos do módulo
7. O problema foi interessante e me motivou a estudar
8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução
Organização Didático Pedagógica
9. O módulo foi bem organizado.
10. As práticas do módulo foram adequadas
11. As palestras foram adequadas
12. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios
13. Houve integração com os outros programas educacionais
(Habilidades e IESC)
14. Houve integração com os módulos anteriores
15. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática
16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
Infraestrutura
18. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.
19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
tutoria foram adequados
20. Os recursos educacionais disponíveis para o módulo na biblioteca
foram adequados
21. Tive acesso adequado as fontes de informação pertinentes
Avaliação Geral
22. O módulo foi importante para minha formação
23. O módulo ajudou a desenvolver meus conhecimentos
24. O módulo foi interessante e me motivou a estudar
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9.4 Problema 4
Miguel 19 anos, masculino queixa-se de
severa dor abdominal em mesogástrio mal
localizada que iniciou de forma súbita há 4
horas e vem aumentando em intensidade. Não
há relato de febre.
Antecedentes ele nega problemas médicos
anteriores e não toma medicamentos regulares.
Ele não fuma e só bebe em fins de semana com
seus amigos. Paciente é estudante de
veterinária e está em seu terceiro ano na
universidade. Nega antecedentes patológicos
familiares.
Ao exame:
Paciente com fácies de dor, pálido,
anictérico. Pulso 95 bpm, PA 110 x 70 mmhg.
Pulmões, coração, sistema nervoso e
musculoesquelético normais Abdome
levemente distendido diminuição dos ruídos
hidroaéreos, dor difusa à palpação em especial
em mesogástrio, presença de descompressão
dolorosa em abdome inferior.
Hemograma: Ht 40%, Hg 12 g/dl,
leucócitos 12 mil/mm3 com desvio a
esquerda de 5 bastões
EAS apresentando 10 piocitos/campo
Raios-X de abdome: ausência de
pneumoperitônio
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
20
FORMATO F5 MT
Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
Estudante : ______________________________________________________________________________________________
Tutor___________________________________________________________________________________________________
OBS.: A gerência de avaliação garante o sigilo da identidade do estudante. Esta informação será usada somente para certificar que o mesmo preencheu o formato. Avalie as assertivas em relação à unidade educacional: Módulos Temáticos.
Processo de Ensino aprendizagem
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2. O problema evocou conhecimentos prévios
3. O problema integrou várias disciplinas
4. O problema abordou os aspectos biopsicosociais
5. O problema integrou teoria e prática
6. O problema foi adequado aos objetivos do módulo
7. O problema foi interessante e me motivou a estudar
8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução
Organização Didático Pedagógica
9. O módulo foi bem organizado.
10. As práticas do módulo foram adequadas
11. As palestras foram adequadas
12. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios
13. Houve integração com os outros programas educacionais
(Habilidades e IESC)
14. Houve integração com os módulos anteriores
15. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática
16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
Infraestrutura
18. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.
19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
tutoria foram adequados
20. Os recursos educacionais disponíveis para o módulo na biblioteca
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9.5 Problema 5
Marta, 42 anos, deu entrada no pronto
socorro do HRAN com história de dor
abdominal intensa há 5 horas. Referia que a
dor era lancinante, localizava-se em epigástrio
e irradiava-se para o dorso. Como sintomas
associados referia náuseas e vômitos. Referia
também febre não mensurada.
Antecedentes: G5 P5 A0, em uso de
ACO. Nega uso de drogas licitas e ilícitas.
Informava que tinha o “colesterol alto” e
iniciou acompanhamento com nutricionista
para tratamento de obesidade.
Ao exame físico: paciente apresentava-se
com fácies de sofrimento agudo, em posição
antálgica, desidratada +/4+, corada, ictérica
+/4+, temperatura 38º C. Abdome: presença de
manchas arroxeadas periumbilicais e em região
lombar, ruídos hidroaéreos diminuídos, defesa
voluntaria a palpação, muito doloroso a
palpação profunda e superficial,
principalmente em epigástrio.
O médico plantonista solicitou exames de
emergência, internou-a e iniciou tratamento.
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
22
FORMATO F5 MT
Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
Estudante : ______________________________________________________________________________________________
Tutor___________________________________________________________________________________________________
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2. O problema evocou conhecimentos prévios
3. O problema integrou várias disciplinas
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5. O problema integrou teoria e prática
6. O problema foi adequado aos objetivos do módulo
7. O problema foi interessante e me motivou a estudar
8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução
Organização Didático Pedagógica
9. O módulo foi bem organizado.
10. As práticas do módulo foram adequadas
11. As palestras foram adequadas
12. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios
13. Houve integração com os outros programas educacionais
(Habilidades e IESC)
14. Houve integração com os módulos anteriores
15. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática
16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
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18. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.
19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
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9.6 Problema 6
M.R.F.S., sexo feminino, 19 anos, branca,
solteira, deu entrada no Pronto Socorro do com
queixa de dor abdominal há três dias.
Referia dor tipo cólica, intermitente,
intensa, sem fatores de alívio, em fossa ilíaca
direita há três dias, irradiando para flanco
direito e mesogástrio há dois dias. Há um dia
tornou-se pam-abdominal. Associado ao
quadro, apresentou náuseas e vômitos, além de
um episódio de febre (38,5º C) há um dia e
ausência de evacuação há dois dias.
A paciente relatou uso de cinco
comprimidos de anticoncepcional hormonal
oral um dia antes de iniciar o quadro; não
soube especificar a medicação.
Ao exame físico apresenta-se em regular
estado geral, anictérica, acianótica, afebril,
descorada (+/4+ ) desidratada (+/4+).
PA: 90 x 60 mmHg; FC: 100 bpm; FR: 20
ipm.
O abdome tenso, com ruídos hidroaéreos
hipoativos, doloroso à palpação difusa e sinal
de Blumberg e de Jobert presentes.
Exames complementares: Raio X
abdominal: alças distendidas e presença de
pneumoperitôneo.
Resultado de exames
Hb=12,8 g/dL
Ht= 39%
Leucócito:17,800
Bastonetes 14%
Neutrófilos 65% alguns com
granulações tóxicas finas
Linfócitos típicos 7%
Monócitos= 4%
Plaquetas: 297 mil
Urina I: leucócitos: 41.000/mL, demais
sem alterações.
Fibrinogênio: 8,79 g/L (valor de
referência: 2-4g/L), sem outras
alterações no coagulograma.
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
24
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Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
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5. O problema integrou teoria e prática
6. O problema foi adequado aos objetivos do módulo
7. O problema foi interessante e me motivou a estudar
8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução
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10. As práticas do módulo foram adequadas
11. As palestras foram adequadas
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13. Houve integração com os outros programas educacionais
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16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
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19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
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9.7 Problema 7
KJL , 25 anos, casado, sexo masculino,
residente em Taguatinga, procurou o Centro de
saúde nº 3 de Taguatinga, queixando-se de
febre, falta de apetite, fraqueza e indisposição,
náuseas e vômitos, perda de peso e icterícia há
aproximadamente seis semanas. Paciente é
representante comercial de uma empresa e
viaja todos os meses para Santos- SP, onde tem
uma namorada e mantém relações sexuais com
ela sem preservativo.
Os resultados de exames solicitados
apresentaram os seguintes resultados: ALT
(TGO)= 627UI/L, AST (TGP)= 612 UI/L
Após 15 dias chegaram o exames
sorológicos solicitados:
Anti HAV IgG: Reagente
Anti HAV IgM: Não reagente
HBsAg: Reagente
Anti-HBc total: Reagente
Anti-Hbc IgM: Reagente
HBeAg: Reagente
Anti-HCV: Não reagente
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
26
FORMATO F5 MT
Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
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7. O problema foi interessante e me motivou a estudar
8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução
Organização Didático Pedagógica
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10. As práticas do módulo foram adequadas
11. As palestras foram adequadas
12. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios
13. Houve integração com os outros programas educacionais
(Habilidades e IESC)
14. Houve integração com os módulos anteriores
15. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática
16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
Infraestrutura
18. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.
19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
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9.8 Problema 8
CMS, 53 anos, masculino, etilista ingere
½ garrafa de whisky ao dia há 30 anos. Há seis
meses vem apresentando mal estar, anorexia.
Relata ainda perda de massa muscular, e
qualquer batida gera um hematoma. Nega
melena ou hematêmese. Há cerca de um mês
notou que as mucosas estavam ficando
amareladas e o volume do abdome começou a
crescer. O paciente foi internado, pois segundo
familiares há 3 dias está ficando apático e com
sensório rebaixado.
Ao exame o médico notou: Paciente
ictérico +2/+4, febril. Presença de Aranhas
Vasculares e eritema palmar, ginecomastia,
diminuição da densidade pilosa em axilas e
extremidades. Exame neurológico presença de
Asterix, flapping. Abdome ascitico e presença
de Cabeça de Medusa e esplenomegalia.
Presença de atrofia testicular.
Resultado dos exames:
Hb 9 g%
Leucócitos 16500
Plaquetas 71 mil
TGO 250 TGP 115, GGT 740,
Uréia 65, creatinina 3.2
Tempo de protrombina 28%,
Albumina sérica 1,5g%
Endoscopia digestiva alta: varizes
esofágicas
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
28
FORMATO F5 MT
Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
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13. Houve integração com os outros programas educacionais
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9.9 Problema 9
Joel, 10 anos, há cerca de 07 dias
começou com quadro de febre alta de até 39 oC
graus, náuseas, vômitos e diarreia. Procuro
assistência médica sendo prescrito hidratação
oral e antibiótico SMX/TMT também por via
oral. O médico disse ainda que a diarreia iria
passar em até 05 dias.
Há 02 dias, no entanto, houve piora da
diarreia que passou ser acompanhada de
sangue. Os pais de Joel notaram que além da
enterorragia o garoto começou a ficar
sonolento. Assim, eles o levaram novamente
ao hospital.
Joel esteve com seus pais em uma fazenda
há mais ou menos 10 dias onde fez ingesta de
leite “tirado direto das tetas da vaca” sem ter
sido fervido.
O médico de plantão constatou que Joel
estava torporoso, pálido, levemente ictérico e
hipotenso. À análise do sangue revelou
Hemoglobina de 11,6 g/dl, leucocitose com
desvio a esquerda, plaquetas de 22.000,
creatinia 4.1 mg/dl . Em 48 horas os níveis de
hemoglobina já estavam em 8,4 g/dl.
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
30
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9.10 Problema 10
Patrícia levou seu filho Flavio, de um ano
e seis meses de idade, ao pediatra, pois ele está
com diarreia há dois meses. Segundo a mãe, a
criança nasceu em boas condições, com
3.500g, e evoluiu bem até um ano de idade,
quando iniciou quadro de diarreia.
A diarreia era caracterizada como sendo
freqüente (cinco a sete evacuações/dia), fezes
amolecidas, com restos alimentares, e sem
sangue ou muco. Persiste até o momento. Foi
amamentado até dez meses, quando foi
introduzido leite em pó integral no esquema
alimentar da criança. Sua dieta atual é
composta por duas mamadeiras/dia, no almoço
e jantar recebe a comida da casa, duas frutas
nos lanches e sobremesas como iogurtes,
gelatinas e geléias. As condições
socioeconômicas da família são boas. O trigo
vem sendo oferecido para a criança desde os
sete meses de idade. Ao exame físico, Flavio
apresentava-se irritado, hipocorado e com
abdome distendido. Peso = 7.650g e estatura =
76cm. O pediatra explicou para a mãe as
principais possibilidades diagnósticas, mas
disse que somente com os resultados de uma
série de exames solicitados, poderia comprovar
suas hipóteses.
Patrícia saiu preocupada, pois acha que
terá dificuldades, tanto econômicas como na
dinâmica familiar para cuidar do seu filho.
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
32
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7. O problema foi interessante e me motivou a estudar
8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução
Organização Didático Pedagógica
9. O módulo foi bem organizado.
10. As práticas do módulo foram adequadas
11. As palestras foram adequadas
12. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios
13. Houve integração com os outros programas educacionais
(Habilidades e IESC)
14. Houve integração com os módulos anteriores
15. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática
16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
Infraestrutura
18. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.
19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
tutoria foram adequados
20. Os recursos educacionais disponíveis para o módulo na biblioteca
foram adequados
21. Tive acesso adequado as fontes de informação pertinentes
Avaliação Geral
22. O módulo foi importante para minha formação
23. O módulo ajudou a desenvolver meus conhecimentos
24. O módulo foi interessante e me motivou a estudar
Total
25. Comentários adicionais.
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
33
9.11 Problema 11
Alana tem 23 anos de idade e vem
apresentando diarreia há 5 meses. Segundo a
paciente, evacua em média 7 vezes/dia. As
fezes são líquidas e sem sangue. Refere,
também, aftas de repetição e artralgia. Nesse
período, já emagreceu 6 kg e está muito
apática. Ela disse que não consegue trabalhar e
que está muito preocupada em perder o
emprego. O médico explica que um
diagnóstico provável é doença inflamatória
intestinal. Após uma longa conversa com a
paciente, ele solicita alguns exames para a
confirmação diagnóstica, bem como para a
definição do tipo da doença. Informou que só
após a avaliação dos resultados, poderá iniciar
o tratamento. Alana, preocupada, perguntou se
existem muitos tipos de doenças inflamatórias
e se existe cura para todos os tipos.
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
34
FORMATO F5 MT
Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
Estudante : ______________________________________________________________________________________________
Tutor___________________________________________________________________________________________________
OBS.: A gerência de avaliação garante o sigilo da identidade do estudante. Esta informação será usada somente para certificar que o mesmo preencheu o formato. Avalie as assertivas em relação à unidade educacional: Módulos Temáticos.
Processo de Ensino aprendizagem
Discordo
totalment
e
Disc
ord
o
Indif
erent
e
Con
cord
o
Concordo
totalment
e
Problema nº
1. O problema foi claro
2. O problema evocou conhecimentos prévios
3. O problema integrou várias disciplinas
4. O problema abordou os aspectos biopsicosociais
5. O problema integrou teoria e prática
6. O problema foi adequado aos objetivos do módulo
7. O problema foi interessante e me motivou a estudar
8. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua resolução
Organização Didático Pedagógica
9. O módulo foi bem organizado.
10. As práticas do módulo foram adequadas
11. As palestras foram adequadas
12. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios
13. Houve integração com os outros programas educacionais
(Habilidades e IESC)
14. Houve integração com os módulos anteriores
15. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática
16. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
17. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
Infraestrutura
18. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.
19. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
tutoria foram adequados
20. Os recursos educacionais disponíveis para o módulo na biblioteca
foram adequados
21. Tive acesso adequado as fontes de informação pertinentes
Avaliação Geral
22. O módulo foi importante para minha formação
23. O módulo ajudou a desenvolver meus conhecimentos
24. O módulo foi interessante e me motivou a estudar
Total
25. Comentários adicionais.
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35
9.12 Problema 12
O Sr. Thales levou sua filha Fernanda, de
cinco anos, ao pediatra porque a menor tem
intestino preso desde os três anos de idade.
Informa que a criança evacua a cada cinco
dias, com muito esforço e dor. As fezes são
muito endurecidas. A paciente chora e tem
medo de evacuar. Já fez vários tratamentos
sem resultados satisfatórios O pai refere que a
filha está sempre com a calça suja de fezes, por
escape fecal e, pelo odor fétido, não quer mais
ir à escola, pois é motivo de “bullying” pelos
colegas. Informa ainda, que o quadro surgiu
após a matrícula da criança em escola européia
durante o período em ele estava fazendo curso
no exterior. Recorda que até então a criança,
que havia recentemente adquirido auto
controle esfincteriano, encontrava-se bem.
Atualmente, a paciente mantém uso irregular
de óleo mineral e leite de magnésia. Quanto à
alimentação, Fernanda não tem bom apetite e
prefere leite, sucos artificiais e biscoitos. O pai
pede ao médico que o ajude, pois não agüenta
mais ver a filha sofrer com este problema.
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
36
FORMATO F5 MT
Unidade Educacional:______________________________________________________________________________________
Turma: ______/___________. Série:___________ Grupo: ___________________ Data: __________/__________/___________
Estudante : ______________________________________________________________________________________________
Tutor___________________________________________________________________________________________________
OBS.: A gerência de avaliação garante o sigilo da identidade do estudante. Esta informação será usada somente para certificar que o mesmo preencheu o formato. Avalie as assertivas em relação à unidade educacional: Módulos Temáticos.
Processo de Ensino aprendizagem
Discordo
totalment
e
Disc
ord
o
Indif
erent
e
Con
cord
o
Concordo
totalment
e
Problema nº
26. O problema foi claro
27. O problema evocou conhecimentos prévios
28. O problema integrou várias disciplinas
29. O problema abordou os aspectos biopsicosociais
30. O problema integrou teoria e prática
31. O problema foi adequado aos objetivos do módulo
32. O problema foi interessante e me motivou a estudar
33. A discussão no fechamento do problema propiciou a sua
resolução
Organização Didático Pedagógica
34. O módulo foi bem organizado.
35. As práticas do módulo foram adequadas
36. As palestras foram adequadas
37. O módulo foi compatível com meu nível de conhecimentos prévios
38. Houve integração com os outros programas educacionais
(Habilidades e IESC)
39. Houve integração com os módulos anteriores
40. O módulo propiciou a articulação entre a teoria e a prática
41. O módulo propiciou a articulação entre conhecimentos básicos e
clínicos
42. As referências fornecidas no módulo foram adequadas
Infraestrutura
43. As instalações físicas para a realização das práticas foi adequada.
44. As instalações físicas os recursos disponíveis para as sessões de
tutoria foram adequados
45. Os recursos educacionais disponíveis para o módulo na biblioteca
foram adequados
46. Tive acesso adequado as fontes de informação pertinentes
Avaliação Geral
47. O módulo foi importante para minha formação
48. O módulo ajudou a desenvolver meus conhecimentos
49. O módulo foi interessante e me motivou a estudar
Total
50. Comentários adicionais.
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37
10 O LABORATÓRIO NA PRÁTICA CLÍNICA
Hemograma
Valores normais (homem)
Hematócrito 37,8 a 48,6% Leucócitos 4,6 a 9,5 mil/mm
3
Hemoglobina 12,6 a 16,6g/dL Segmentados 54 a 62 %
Hemácias 4,22 a 5,05 x 106 Linfócitos 25 a 30%
Plaquetas 140 a 450 x 103 mm
3 Monócitos 3 a 8%
Eosinófilos 1 a 3%
Basófilos 0 a 1%
Bastões 0 a 5 %
Reticulócitos
Os reticulócitos encontram-se aumentados nas
situações de hemólise.
Valores de referência: Recém-nascidos: até
7%. Após a 2a semana de vida: 0,5 a 2%.
Velocidade de hemossedimentação (VHS)
A VHS encontra-se aumentada nos processos
infecciosos, inflamatórios ou neoplásicos.
Valores de referência: sexo masculino (1a hora):
até 8 mm/ sexo feminino (1a hora): até 10 mm.
Gasometria
A gasometria permite o estudo da análise dos
gases sangüíneos e o estudo do equilíbrio
ácido-básico.
Valores de referência (arterial):
pH: 7,35 a 7,45
pO2: 80 a 100mmHg
pCO2: 35 a 45mmHg
HCO3: 22 a 26mmol/L
BE: -3 a +3
Sangue oculto nas fezes
Detecta a presença de sangue nas fezes,
mesmo que imperceptível do ponto de vista
macroscópico. Valor de referência: negativo.
Medida do pH fecal
É um teste utilizado para rastreamento da má
absorção de carboidratos. A presença de fezes
ácidas, com pH fecal menor do que 5,5 indica
a presença de má absorção de carboidratos.
Pesquisa de substâncias redutoras nas fezes
Como a medida do pH fecal, é um teste que
também avalia a má absorção de carboidratos,
pois pesquisa a presença de açucares redutores.
Valor de referência: negativo.
Gordura fecal
Método van de Kamer: dosagem de gordura
nas fezes coletadas em 72 horas. É um método
quantitativo da medida de gordura fecal,
considerado padrão-ouro para o diagnóstico de
má absorção de gordura.
Valor de referência: < 3g/24horas.
Esteatócrito: método sem quantitativo de
dosagem de gordura fecal nas fezes, lembrando
a técnica do hematócrito. É mais prático, mas
oferece uma estimativa mais grosseira da má
absorção de gordura, estando sujeito às
variações diárias da eliminação de gordura nas
fezes.
Valor de referência: até 2%.
Método de Sudan: análise qualitativa de
gordura fecal (coloração pelo Sudam III).
Valor de referência: gotículas de gordura
neutra, cristais de ácidos graxos e formações
de sabões ausentes ou raros.
Alfa-1-antitripsina fecal
Quando ocorre perda das proteínas plasmáticas
para luz intestinal elas podem ser identificadas
nas fezes. Entretanto, a maioria das proteínas
intraluminais é rapidamente digerida pelas
proteases pancreáticas e bacterianas
(produzidas pelas bactérias colônicas). De
modo diferente da maioria das proteínas
plasmáticas, a alfa-1-antripsina (1AT), uma
glicoproteína sintetizada pelo fígado que
corresponde a 90% da fração alfa-1-globulina,
é particularmente resistente à proteólise.
Assim, a sua presença nas fezes, em valores
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
38
superiores aos da normalidade, traduz a
presença de perda protéica.
Valor de referência: até 3,0mg/g fezes secas.
Curva de absorção da D-xilose
A absorção da D-xilose ocorre por um
processo passivo, independente dos sais
biliares, da secreção pancreática exógena ou
das enzimas do bordo em escova do enterócito.
Após sua absorção este açúcar não é
metabolizado. Dessa forma, o nível da D-
xilose no soro reflete a área de superfície
funcional do intestino proximal, isto é, a sua
capacidade de absorção.
Valor de referência: > 25mg/dL.
Interpretação: valores menores que 25mg/dL
traduzem a presença de má absorção intestinal.
Lembramos, entretanto, que a D-xilose é
suscetível ao metabolismo bacteriano e, dessa
forma, sua dosagem poderá estar diminuída
nos pacientes com supercrescimento
bacteriano no intestino delgado.
Testes sorológicos para rastreamento da
doença celíaca:
Os testes sorológicos que permitem rastrear a
doença celíaca revolucionaram a abordagem
diagnóstica desta entidade. Atualmente, são
disponíveis o anticorpo antigliadina (AGA), o
anticorpo anti-endomíseo (EMA) e o anticorpo
antitransglutaminase (tTG). Estes anticorpos
apresentam diferentes sensibilidades e
especificidades para o diagnóstico da doença
celíaca, como listado a seguir.
IgA-AGA: Sensibilidade = 52%-74%
Especificidade = 94%-96%
IgG-AGA: Sensibilidade = 88%-96%
Especificidade = 71%-92%
IgA-EMA: Sensibilidade = 84%-97%
Especificidade = 98%-100%
IgA-tTG: Sensibilidade = 85%-98%
Especificidade = 90%-98%
Teste radioallergosorbent (RAST) e teste
cutâneo imediato (Prick teste) São testes que avaliam reações
alérgicas mediadas por IgE.
Teste do suor (dosagem de cloretos no suor)
O teste é útil no diagnóstico de fibrose cística
do pâncreas.
Valores de referência: normal: até 40mEq/l
Duvidoso: 40mEq/l a 60mEq/l
Compatível com o diagnóstico de fibrose
cística > 60mEq/l.
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39
Biópsia do intestino delgado
Algumas doenças que acometem o intestino delgado proximal podem ser diagnosticadas pela biópsia
intestinal, como a enteropatia com atrofia vilositária relacionada à alergia alimentar, a doença celíaca,
a abetalipoproteinemia, a agamaglobulinemia, a enteropatia autoimune, a giardíase, a estrongiloidíase,
a linfangiectasia intestinal, o linfoma intestinal, a hipogamaglobulinemia, a criptosporidiose, entre
outras.
Descrevemos, neste módulo, duas classificações utilizadas que se relacionam à presença de
Padrão I: vilosidades de aspecto normal, com padrão digitiforme
Padrão II: enteropatia inflamatória difusa, com vilosidades de alturas reduzidas
Padrão III: achatamento das vilosidades com área de atrofia focal
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
40
0 – Pré-infiltrativo I – Infiltrativo II – Hiperplásico III e IV - Destrutivo
Padrão IV: achatamento completo das vilosidades e hipertrofia das criptas
Outra classificação utilizada na doença celíaca é a de Marsh
Testes para avaliação de lesão
hepatocelular Alanina aminotransferase (ALT) ou
transaminase glutâmico pirúvica (TGP)
Valor de referência: até 50U/L.
Aspartato aminotransferase AST ou
transaminase glutâmico oxalacética (TGO)
Valor de referência: até 45U/L.
Testes para avaliação de colestase
Colestase é o termo utilizado para descrever os
estados patológicos que cursam com a redução
da formação da bile ou do seu fluxo, por
alterações anatômicas ou funcionais do sistema
biliar. Consequentemente, os pacientes
colestáticos apresentam concentrações séricas
elevadas de substâncias que habitualmente são
excretadas na bile, como a bilirrubina
conjugada (direta) e os sais biliares. Os
principais achados clínicos são a icterícia, a
hipocolia ou acolia fecal, a colúria e o prurido.
As alterações laboratoriais são o aumento
sérico dos sais biliares, do colesterol e da
bilirrubina direta (BD > 2,0 mg/dl ou > 20 %
da bilirrubina total).
Bilirrubinas
Valor de referência:
bilirrubina total - até 1,2mg/dL.
bilirrubina direta - até 0,4mg/dL.
bilirrubina indireta - até 0,8mg/dL.
As enzimas hepáticas que se relacionam
com os processos colestáticos são:
Gamaglutamiltransferase (GGT)
Valor de referência: masculino: 11 a 50U/L
Valor de referência: feminimo: 7 a 32U/L
Fosfatase alcalina
Valor de referência: adultos: até 320U/L
Valor de referência: crianças: até 800U/L
Testes da função sintética do fígado
O fígado exerce um papel de destaque no
controle metabólico do organismo e como
marcadores da função hepática podemos citar,
pela sua importância, a síntese de albumina e
dos fatores da coagulação (I, II, V, VII, IX, X,
XII e XIII). Assim, na avaliação dos pacientes
portadores de hepatopatia, os níveis de
albumina e o tempo de protrombina (avalia o
sistema extrínseco da coagulação) são
importantes.
Valores de referência:
Proteínas totais: 6,0 a 8,4g/dL
Albumina 3,5 a 5,0g/dL
Globulinas: 1,7 a 4,1g/dL
Tempo de protrombina: 70 a 100%.
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41
Testes específicos
Alguns exames específicos são importantes para esclarecimento da etiologia da doença hepática como:
Patologia Exame Doença de Wilson Ceruloplasmina e cobre urinário Hepatite auto-imune Auto-anticorpos
Deficiência de alfa-1-antitripsina Determinação sérica da alfa-1-antitripsina
Fenotipagem para alfa-1-antitripsina Hepatites virais Sorologias
Outros exames
Exames Valores de referência PCR * < 0,8 mg/dL Uréia 15 a 50 mg/dL Creatinina 0,6 a 1,4 mg/dL Sódio (Na+) 135 a 148 mEq/L Potássio (K+) 3,5 a 5,2 mEq/L Cloretos (Cl-)
Calcio total 95 a 108 mEq/L
8,5-10,4 mg/dL Amilase Até 110 U/L Lípase Até 190 U/L Glicemia 70 a 110 mg/dL Colesterol Até 200 mg/dL Triglicerídeos Até 150 mg/dL
* A proteína C reativa (PCR) é uma das principais proteínas da fase aguda, estando elevada nos
processos infecciosos, inflamatórios ou neoplásicos. É útil em deferentes situações, como nas doenças
reumáticas e na doença inflamatória intestinal
Módulo 302 – Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia
42
FORMATO 4 ST
Assinatura do tutor
Unidade Educacional:___________________________________________________________________
Turma: _____/_________. Série:___________ Grupo: _____________ Data: ______/______/_________
Tutor:________________________________________________________________________________
PROCESSO DIDATICO PEDAGOGICO Suficiente Insuficiente
1. Avalie a atuação do docente como facilitador do processo de aprendizagem propiciando o
trabalho em grupo no (a):
1.1 Uso do conhecimento prévios.
1.2. Desenvolvimento de habilidade de raciocinar.
1.3. Desenvolvimento de habilidade de analisar criticamente as informações e fontes.
1.4. Reconhecimento das dimensões biopsicosocial.
1.5. A integração interdisciplinar.
1.6. Cumprimento dos sete passos.
1.7 Encorajamento dos estudantes a refletirem sobre a clareza e o foco dos objetivos de
aprendizagem.
1.8 Intervenção e orientação da discussão.
TRABALHO EM GRUPO
2. Estimulou a participação de todos.
3 .Garantiu equidade na participação dos estudantes.
4. Propiciou o desenvolvimento da grupalidade.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
5. Observa o desempenho do estudante durante os encontros.
6. Dá feedback útil durante ou imediatamente após a observação direta do estudante.
7. Ajuda a compreender quais os aspectos que o estudante precisa melhorar,
identificando suas lacunas de conhecimento e habilidades.
8. Estimula os estudantes a identificarem os seus pontos fortes e fracos, o
aprimoramento de suas fortalezas e a superação de suas fragilidades.
COMUNICAÇÃO/ RELAÇÃO INTERPESSOAL
9. Favoreceu a criação de ambiente propício à expressão de idéias, opiniões e perguntas.
10. Demonstra respeito pelo estudante , permitindo a sua autonomia para a seleção de
objetivos de aprendizagem.
11. Demonstra interesse pelo processo de aprendizagem do estudante.
12. Demonstra responsabilidade no cumprimento das atividades.
CONCEITO FINAL:
FEEDBACK:
Comentários adicionais, sugestões e recomendações
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REFERÊNCIAS
ALVES, J. B. R. Cirurgia geral e especializada. Belo Horizonte: Vega, 1973. v. 7.
DANI, R. Gastroenterologia essencial. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
DANI, R.; CASTRO, L. P. Gastroenterologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1993.
FAUCI, A. S. et al. Harrison: Medicina interna. 14. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 1998.
FERREIRA, C. T; CARVALHO, E; SILVA L. R. Gastroenterologia e hepatologia em pediatria:
diagnóstico e tratamento em pediatria. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003.
FOCACCIA, R. Tratado de hepatites virais. São Paulo: Atheneu, 2003.
GANONG, W. F. Fisiologia médica. 17. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
GARDNER, E.; GRAY, D. J.; O’RAHILLY, R. O. Anatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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GAYOTTO, L. C. C.; ALVES, V. A. F. Doenças do fígado e vias biliares. São Paulo: Atheneu,
2001.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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GOFFI, F. S. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4. ed. São
Paulo: Atheneu, 2000.
HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 9.
ed. México: McGraw Hill, 1996.
MARCONDES, E. Pediatria básica. São Paulo: Sarvier, 1994.
MARTINS, M. A. et al. Clinica medica USP. São Paulo: Manole, 2009. v. 4: Doenças do aparelho
digestivo, nutrição e doenças nutricionais.
MOORE, K. L. Anatomia orientada para clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.
ROBBINS, S. L.; COTRAN, R.; KUMAR, V. Patologia estrutural e funcional. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
SABISTON JR., D. V. Tratado de cirurgia. Rio de Janeiro: Interamericana, 2013.