Ft. Daniella Vento Prof. Paulo Roberto Barbosa Evora FISIOTERAPIA FMRP/USP
Ft. Daniella Vento
Prof. Paulo Roberto Barbosa Evora
FISIOTERAPIAFMRP/USP
Doenas Obstrutivas Enfisema Bronquite Asma
Doenas Restritivas Sarcoidose Pneumonia Mucovicidose
Doenas Mistas Fibrose Cstica
Hipertenso Pulmonar
Alguns se referem a DPOC como um grupo de doenasque incluem: Enfisema Pulmonar, Bronquite Crnica,Asma e Bronquiectasias.
Outros se referem a DPOC apenas englobando EnfisemaPulmonar e Brnquite Crnica.
O III Consenso Brasileiro de Ventilao Mecnica incluino termo DPOC Enfisema Pulmonar e Bronquite Crnicae exclui Asma, bronquiectasias, bronquiolites,pnemoconiose ou qualquer doena parenquimatosa.
caracterizada por obstruo ao fluxo areo que no totalmente reversvel, geralmente progressiva, associada aresposta inflamatria pulmonar desencadeada por exposioa partculas ou gases, sendo o TBG o agente agressor maiscomum.
Entidades nosolgicas que caracterizam a DPOC :
Enfisema Pulmonar Bronquite Crnica.
Etiologia Tabagismo
Exposio a poluio, produtos qumicos e gases de combustveis
Hereditria
Associada a asma, representa a 4 causa demorte nos EUA, com 90.000 mortes anuais;
80% tiveram exposio significativa a fumaa decigarro;
Hoje, existem 16 milhes de pacientes quesofrem de DPOC nos EUA;
Custos hospitalares em 1993 nos EUA comDPOC foi de 14,7 milhes.
Prevalncia da DPOC - 1990
n Pases desenvolvidos 6,98 3,79
n Economias anteriormente socialistas 7,35 3,45
n ndia 4,38 3,44
n China 26,20 23,70
n Outros da sia e Ilhas 2,89 1,79
n frica sub-saariana 4,41 2,49
n Amrica Latina e Caribe 3,36 2,72
n Pases em desenvolvimento do norteda frica e do Oriente Mdio 2,69 2,83
n Mundial 9,34 7,33
* Murray & Lopez, 1996
Masculino/1000 Feminino/1000
Partculas e gasesnocivos
Inflamao
Fatores individuais
Patologia da DPOC
ProteinasesStress oxidativo
Anti-proteinasesAnti-oxidantes
Mecanismos de reparo
INFLAMAO
Doena das pequenas
vias areasInflamao das vias areas
Remodelamento das vias
areas
Destruio do parnquima
Ruptura das ligaes alveolares
Reduo do recolhimento elstico
LIMITAO AO FLUXO AREO
1) Diminui a motilidade ciliar;
2) Aumenta o nmero de clulas caliciformes;
3) Provoca hipertrofia das clulas mucosas;
4) Favorece a inflamao das paredes brnquicas e alveolares;
5)Condiciona o broncoespasmo;
6) Reduz a atividade macrofgica;
7) Contribui para as infeces respiratrias;
8) Limita a produo de surfactante;
9) Inibe a atividade enzimtica antielastase e antioxidante;
10) Provoca a fibrose, espessamento e ruptura das paredes alveolares.
Definido pela inflamao da mucosa dos brnquios;
H hipertrofia das glndulas submucosas da traquia ebrnquios e clulas caliciformes das pequenas vias areasresultando em aumentando o produo de muco.
Hipersecreo
Atividade ciliar
Permeabilidade no brnquio
Obstruo favorecendo
infeces
Tosse Crnica;
Expectorao espessa e abundante (durante 3 mesesao ano, por 2 anos consecutivos);
Dispnia;
Distrbios do sono;
Incapacidade fsica quando complicada por infecespulmonares.
Aumenta o risco de infeces, p.ex. Pneumonias
Definido como importantes alteraes de toda a estrutura distal dobronquolo terminal, seja por dilatao dos espaos areos, seja pordestruio da parede alveolar.
Mecanismos:
desequilbrio enzimtico proteinase-antiproteinase (elastase-alfta1-AT)
falha no processo de reparo do tecido pulmonar;
estresse oxidativo,
a apoptose celular,
a senescncia celular.
Centrolobular ou centroacinar: a leso localiza-se no centrodo cino, na sua extremidade mais proximal, estando osductos, sacos alveolares e alvolos ntegros.
Perilobular ou periacinar: leso na periferia do cino.
Panlobular ou panacinar: compromete todo o cino.
Destruio do Parnquima
Obstruo da luz do brnquio
Diminuio da trao radial
Resistncia ao fluxo expiratrio
Expirao Ativa
Tomografia Computadorizada Normal e Enfisema Pulmonar
Dispnia progressiva e grave;
Pode haver ou no tosse;
A ausculta pulmonar alterada;
Desnutrio e perda de peso (indivduo grave).
ENFISEMA PULMONAR
SOPRADOR ROSADO
Predominam fenmenos destrutivos;
Idoso, magro, longilneo;
Sem cianose;
Dispnia precoce, progressiva e grave;
Sem tosse ou expectorao;
FTV ;
AP: MV , sem rudos.
BRONQUITE CRNICA
PLETRICO CIANTICO
Predominam fenmenos inflamatrios ;
Brevelneo, com tendncia a ganhar peso;
Cianose presente;
Dispnia discreta intermitente;
Tosse produtiva;
Percusso normal;
AP: MV com roncos e sibilos
Soprador Rseo (Pink Puffer)
Azul Inchado; PletticoCiantico
(Blue Bloaters)
VEF1, a CVF, o FEF25-75% e o Vmax50% e Vmax75%) esto todosREDUZIDOS em consequncia da obstruo das VA.
A CVF reduzida porque as vias areas fecham-se prematuramente emum volume pulmonar anormalmente alto, dando um volume residual(VR) aumentado.
A velocidade de fluxo ao longo da maior parte da expirao forada estgrandemente reduzida e o tempo expiratrio est muito aumentado
Horizontalizao das costelas;
Aumento ou diminuio de trama vascular perifrica;
Planificao do Diafragma;
Hiperinsuflao hipertransparncia;
Aumento do Dimetro ntero-posterior.
Anamnese e Exame Fsico; Espirometria; Exames de Imagem Raio-X
Pouca sensibilidade
Evidncia alteraes decorrentes do DPOC
Tomografia Computadorizada Alta sensibilidade
Melhor mtodo de avaliao DPOC
Avalia gravidade do enfisema
II Consenso de DPOC 2008
Asma histria de atopia e sintomasintermitentes.
Insuficincia Ventricular Esquerda dispneia,sibilos, cardiomegalia.
Outras doenas obstrutivas: Fibrose Cstica
Bronquiectasia
Sndrome dos Clios Imveis
Condromalcia
II Consenso de DPOC, 2008.
Definio: consiste em uma piora sustentada dos sintomas do paciente em relao ao seu estado estvel;
2-3 exacerbaes anuais;
Em geral, h: Tosse com aumento de secreo e colorao diferente; Aumento da dispneia; Na ausculta pulmonar pode haver roncos e sibilos Fadiga Indisposio Diminuio da tolerncia ao exerccio
Dependendo da gravidade h necessidade de internao e as vezes de ventilao mecnica invasiva
Cessao do TBG
TTO Medicamentoso: Anticolinrgicos Ipratrpio; B-Anticolinrgicos Salbutamol; Corticides- Fluticasona; Metilxantinas Teofilina que vem sendo substituda pelo Salmeterol
de ao mais prolongada Antibiticos -Azitromicina
Reabilitao Pulmonar
Cirurgias
Resseces focais de tecido pulmonar
Transplante Pulmonar
OXIGENOTERAPIA
Manter a PaO2 em valores aceitveis para DPOC entre 60-70 mmHg (70-100mmHg);
Obter saturao de oxignio entre 90-93% (95-100%) ;
Precauo no DPOC Estmulo Hipxico
PaO2 < 60 mmHg em Ar ambiente -21%
O2 SuplementarFiO2 suficiente para SpO2 90-93%
PaCO2 > 55mmHgpH < 7,25
PCO2 = 40-55 mmHgpH > 7,25
Manter
VMIVNI
Ar ambiente 21%
O2 domiciliar
Desmame Respirao Espontnea
(O2 Suplementar)
Piora
Objetivos:
Melhorar a Dispneia
Auxiliar na Higiene Brnquica
Melhorar a Capacidade de exerccios eatividades fsicas
Melhorar o conhecimento, autocuidado e aautoeficcia.
DPOC
Exame Fsico
Performance ao exerccio
Fora MuscularAnatomia
DispneiaDepurao Mucociliar
Funo Pulmonar
Padro Respiratrio
Tosse
Configurao do Trax
ManovacumetroDinammetro
Espirometria TC6Shuttle Walk Test
Exerccios Respiratrios
Expirao ativa; Respirao profunda lenta;
Posicionamento
Objetivos:
Melhorar Ventilao regional e troca gasosa;
Melhorar a funo muscular;
Reduzir a dispneia.
Exerccios Respiratrios de Desinsuflao Respirao lenta e profunda + freno labial
Expirao ativa fracionada + freno labial
Expirao ativa lenta + freno labial
Objetivos: Diminuio da FR;
Melhora da troca gasosa;
Diminuio da Hiperinsuflao.
Higiene Brnquica Drenagem Postural;
Vibrocompresso Manual ou Mecnica
Huffing
Tosse
Presso Positiva Expiratria Flutter/ Shaker
Atividade Fsica
Objetivo Depurao Mucociliar
Reduo da Obstruo (secreo)
Treinamento Muscular:
MM Inspiratrios - carga 30% Pimx;
MMII e MMSS 60-80% de 1 RM, 2-3 sries de 8-12 repeties;
Treinamento Aerbio
Caminhadas - 60-80% da FCmx;
Cicloergmetros e Esteiras;
Treinamento Fsico e Muscular Respiratrio
Mdia de sobrevida do paciente com DPOC severa de aproximadamente 4 anos;
O grau da disfuno pulmonar importante preditor de sobrevida;
Cessar o TBG auxilia na diminuio da taxa de declnio da funo pulmonar.