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Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

Mar 28, 2016

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Meu primeiro livro "solo" de poesias lançado no dia 06/07/2005, trabalho totalmente independente.
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Page 1: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro
Page 2: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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e-mail: [email protected]

http://reginaldopoeta.blogspot.com/

http://www.myspace.com/reginaldopoeta

Fone (12) 9765-9219

julho de 2005

Contato

Page 3: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

3

Alguns destes poemas, conheço-os de cor. O panfletárioeletrônico Reginaldo Gomes fez com que muitos deles penetrassemminha rotina durante anos seguidos, tornando leves váriosmomentos de meus dias. Bastava uma distração e... pronto: láestava mais um deles, atiçando-me a curiosidade. Brincando comas palavras, o poeta Gomes consegue às vezes resultadosmemoráveis; imagens que não raro voltam à minha mente. Esseé um dos maiores desafios do poeta, colher um acontecimentocomo quem colhe uma flor do caminho. Para isto, uma grandedose de atenção e de envolvimento com a vida são mais quenecessários. Porque viver, todo mundo vive, mas envolver-se édiferente. Parece que há sempre duas (ou mais?) maneiras dese ver as coisas – a prosaica, objetiva e utilitária, como diriaMorin, e a maneira dos poetas. Se dependesse apenas de umaescolha pessoal, eu preferiria sempre a segunda. Reginaldo pareceter feito essa opção, e, mais que isso, tem conseguido vivê-la emseu dia-a-dia, porque em alguns momentos nos leva a pensarque a própria palavra puxou outras palavras, sem nenhumacontecimento especial. Apenas porque ele estava aber to.Quintana já dizia que o coração do poeta “é uma porta batendo atodos os ventos do universo”. Pelo que conheço de Reginaldo,amigo e parceiro de longa data e velhos projetos, o vento bateuportas, janelas e portões, em um abrir e fechar sem fim. Porquesó assim esse paraibano consegue entender a vida.

Oswaldo Jr.

Abertura

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Réginaldo “poeta” Gomes, Paraibano de

Patos, Poeta e Corinthiano, canceriano apai-

xonado pela vida e pela arte, antologiado

nos anos de 1991 e 1992 (Fundação Cul-

tural Cassiano Ricardo) e nos anos de 2000

e 2001 (Univap – Universidade do Vale do

Paraíba), tem 3 livros publicados em co-autoria: “Contraste Poético”,

Um Pouco Sobre os Homens e o Coração” e “Cabelos Negros, Por

Uma Vida Mais Clara”. Sinto saudades dos meus tempos de menino

no bairro das Placas, em Patos, sertão Paraibano, foi por lá que em

1965, ensaiei meus primeiros vôos na vida, sonhava ser jogador de

futebol (arte maior daquele tempo) e minha alma se inclinou pra

poesia (arte rara no momento) e deposito em forma de poemas

nesse livro uma boa parcela de minha vida. São José dos Campos não

me deu régua e compasso não, tive que correr atrás, mas em com-

pensação, deu-me belos amigos que cultivo até hoje, encurtou meu

caminho para o universo artístico e fez com que eu enxergasse o

sertão de uma forma menos dolorida e sofrida e mais poética, fez

com eu fosse encontrar na terra onde deixei, um amor lindo que

ajudou a formar a pessoa e o poeta que hoje sou.

Sobre o Autor

Page 5: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

À Lua.

Page 6: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Dedico este livro para:

Zenilda Lua, Brisa Almeida Gomes, Oswaldo Júnior (boy), Fabinho (boy), João

Possidônio, Helinho (boy), Clarisvaldo, Paulo Henrique Baldi (boy), João Pau-

lo Antunes (Paul Singular), Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), Lili, Dona

Terezinha (minha mãe), Valerinha, Claudinha, Alexandre Trizzino, Gilmar Onofre,

Raulito Ramos, Ricardo e Wania, Galera da Univap (P/P 1999 a 2002), Profº

Mário(Computação Gráfica – Univap), Sheila Zanesco, Léo Mandi, Belchior,

Bessa (Poeta Marginal), Moraes (O Panfletário), Chico Teixeira (filho do Re-

nato Teixeira), Cláudio do Vale, Paulo de Tarso, Zelândia, Geraldinho Azevedo,

Tãininha (Patos-PB), Xangai, Joca Freire, Luiz Fernando, Ricola, Arnaldo

Antunes, Beth Brait, Deusa-Flor, Renata (mãe de Ítalo), Santos Chagas, Pau-

lo de Oliveira Ramos, Otto, Chico César (conterrâneo), Everaldo (Patos-PB),

Matheus Nachtergaele, Marco Téo, Guia-Maga (Patos-PB), João Benjamim,

Luiz Felipe, Alexandre (meu sobrinho), Luis (meu irmão), Juracy Ribeiro, Myrtes

Maziero, Issao Nakai, Zezé & Simões, Roberto Mori (pelas picanhas da vida),

Nelsinho, Gilberto Neves, Fabi Balbi, Bar do Mundinho, Bar do Curvinha (lem-

bram?), Mazinho, Omar, Paulo Rogério e Oswaldo Montenegro.

Dedicatória

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Oswaldo Júnior (boy), Zenilda Lua, João Possidônio, Silvia Rumy (pelas

dicas no Pager Maker), Fabinho (eterno incentivador), Carlinhos

Thomé (pelas dicas de Gráfica), André Eberle (Lord), Ong Integrar

Brasil, Marcus Vinícius (tá certo Rêginaldo), Iã Paulo (pelos toques

literários), Banda White Liers, SESC SJCampos,Luiz Gustavo (bolo

de chocolate).

Agradecimentos

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A água que molha

Nem sempre é a mesma

Que mata a minha sede.

O sonho que acorda

Nem sempre é o mesmo

Que adormece em minha rede.

Fonte

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Quando a noite adormece

Geralmente estou acordado

Arquitetando com os vaga-lumes

Sonhos iluminados...

Sinopse

Page 9: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Dizem que a dor que dói mais

É a dor de dente

Mas, a dor que mais dói

É a dor presente.

Sobre Cemitérios e Internações

69

Hoje já não fatasio mais

Vejo a vida

Da forma que ela a mim se oferece,

Os dentes sumiram

Mas o sorriso permance.

ORÇAMENTO 06/07

Page 10: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Entendimento Necessário

Minha mãe nasceu no dia 15 de outubro

(dia do professor)

Minha mãe não sabe ler, nem escrever

(mas sabe muito sobre o amor)

A leitura que fez da vida

(ninguém até hoje publicou).

68

Essa vidraça tão frágil

E você vem limpá-la com pano sujo

Borrando as imagens

Que pareciam tão perfeitas.

Visita Inesperada

Page 11: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Somos sós

No meio de tanta gente...

Se falo Óxente!

Entendes meu refrão.

Palavras se encontram,

Se tocam, se beijam:

Paixão.

Sintonia

67

Os olhos tristes dos lobos

Passeiam pela floresta

Num eterno compromisso

De caçar refeição.

Os olhos tristes dos seres

Passeiam pela vida

Num eterno compromisso

De sufocar solidão.

...existe um uivo guardado em cada coração...

O Grito Abafado dos Uivos

Page 12: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

11

Minha`alma pede sossego,

Meu corpo pede paixão,

Minha boca pede beijos,

Meu pensamento, tentação.

Desejos Internos

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Mente...mente...mente...

Minha mente, mente

Que te esqueci...

Pobre de mim

Prisioneiro do arco-íris

Da paixão.

Registrando o Ato do vôo

Page 13: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Não sei porque gosto tanto de árvores secas.

Minha infância inteira

Foi carente de chuva

E hoje me encanto facilmente

Com um único galho pendurado numa árvore

Vazio de folhas...

Duvidosa Paixão

65

Passo um tempão observando

Que a presença da lua

Valoriza muito mais

A existência do céu.

Passo um tempão observando

E acabo chegando a conclusão

Que um simples detalhe

Pode mudar uma vida inteira,

Pode mudar uma encarnação.

Objeto Identificado

Page 14: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Tenho pena dessas pessoas

Tão cheias de olhares

E totalmente vazias

De detalhes.

Pelas Retinas

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Cachorros mordem

Quando são insultados

O amor morre

Quando é vigiado.

Domesticando Comportamentos

Page 15: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

14

Quando as nuvens dominam o céu

Pintando o azul de cinza

Minha`alma fica sem cor...

Feito flor pedindo água,

Feito amor pedindo amor.

Efeitos Colaterais

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Se procuro por um Deus

Apenas nos momentos de aperreio,

Esse não é meu Deus, é um Deus alheio

Portanto não devo cobrar

Se ele veio ou não veio.

Soluço

Page 16: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

15

Do céu

As estrelas observam curiosas

Nosso vai e vem

E com certeza, lá de cima

Elas nos acham

Estrelas também.

Paquera

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Dormindo tranqüilo numa rede

Tive um sonho estranhíssmo:

Virei Peixe!

Logo eu que sempre fui tão Gavião.

Arquibancada

Page 17: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Vai Abril

Vem Maio

Vai Junho

Vem Julho

Vai Agosto

E eu amor teço tua saudade no calendário do tempo

Calendário

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É fácil posar de anjo bom

Difícil mesmo é mostrar

A maldade escondida

Embaixo das asas.

Voarás

Page 18: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Cada pedaço do nosso rosto

Guarda segredos

Que só os anjos podem ler,

Se você vacilar

E meu anjo entender

Saberei tudo que se esconde

Em Teu Ser.

Raio X

60

O vento soprou terra vermelha

Nos olhos vermelhos

Do cego Napoleão,

Que nada sabia

Sobre as cores do dia

Mas sabia tudo

Sobre os mistérios da noite.

Provação

Page 19: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Sem tua presença

Sou uma nuvem parada no céu

Com vontade de chover.

Conquista

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Entre meus lábios e os teus

Prefiro os teus,

Pois eles são responsáveis

Pela doce doçura

Da existência dos meus.

Cocada

Page 20: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Se os olhos já não respondem

Pelos atos do coração

Não se espante, nem se desespere:

É Paixão.

Preguiça

58

O homem que diz cry, não chora.

O homem que diz fly, não voa.

O homem que diz bye, não vai.

O homem que diz say, destoa.

Cantilena de Julho

Page 21: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Quem adormece muito cedo

Perde a chance de assistir

O ballet das estrelas no céu.

Espetáculo

57

O sol espera ansioso

Pela chegada

Do horário de verão.

Hora Extra

Page 22: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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De repente vem

Um choro enorme

Lavando nossa alma

(presença de Deus em forma D`água).

De repente vem

Um grito enorme

Lavando nossa alma

(presença de Deus em forma de som)

De repente vem

Uma saudade enorme de você

(presença de Deus em forma de poema).

Da Alma

56

Recebi suas flores,

Fiquei encantado.

Mas, da próxima vez, se possível

Mande-as por um jardineiro

E não mais por e-mail

É que gosto de sentir o cheiro

Do que é belo.

Revendo Valores

Page 23: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Vasculhando algumas nuvens minhas

Encontrei guardadas

Lágrimas antigas

Que por insegurança ou covardia

Não tive coragem de chorá-las.

...as nuvens são engraçadas, tem o poder de enfeitar o céu

e embaçar nossos olhos...

Gavetas

55

Deus é fiel, portanto, Deus é Corinthiano!

Nas Alturas

Page 24: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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As horas passam rapidamente

No relógio da mente,

No relógio da gente.

Pessoas passam apressadas

Por dentro da gente,

Por dentro da mente.

Tem horas

Que precisamos nos refazer

Das pessoas

E tem pessoas

Que precisam se refazer

Das horas.

Ponteiros

54

As árvores dançam magicamente sob a música alucinante do vento.

“O vento realmente sabe como encantar.”

Sinfonia

Page 25: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Os carros passam,

Ficam as marcas.

Passo perfume,

Arrumo os cabelos

E de novo estou pronto

P`rum novo atropelamento.

Caso Comum de Trânsito e de Bar

53

Amar é...

amar é...

amar é...

A maré é mar.

Ondas

Page 26: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Das abelhas

Quero o doce do mel

Pra adoçar meu dia-a-dia.

Das borboletas

Quero as cores

Pra colorir minha alegria.

...das abelhas e das borboletas quero o sigilo completo

sobre o patrimônio roubado...

Furto

52

...a inteligência afoga a dor...

Cura

Page 27: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Durante a madrugada

Roubo teus beijos,

Acaricio teus pêlos,

Leio teus segredos

E você nem acorda.

Acho que teus sonhos

São mais reais que os meus.

Hacker Doméstico

51

Rasgue-me inteiro!

Rasgue janeiro, fevereiro,

Rasgue dinheiro.

Só não rasgue a vontade

De querer ser sempre

Muito feliz.

Plantio

Page 28: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Toda cidade

Parece com toda cidade

E sinto saudade

Do teu cheiro em mim,

Saudade da estação do trem,

Da igrejinha, do jardim.

Toda cidade

Parece com toda cidade

E o asfalto lá do alto

Parece uma montanha negra

Quase sem fim.

Arquitetura da Imaginação

50

Na véspera de ser feliz

Comprei uma gravata nova

E me enforquei

Ao entardecer.

Comunhão

Page 29: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Eu existo em forma de pessoa

Mesmo sabendo que sou

Pura poesia.

Doce Ousadia

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Embosteado,

O Vidoca já não lembra mais

Dos seus tempos

De águas límpidas.

Fetiche Urbano

Page 30: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

29

Fica combinado assim:

Da construção serei cimento

E você areia,

Do mar serei sal

E você sereia.

Apontamento de Bar N0 1

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...O mar desconhece a solidão do navio...

Orgulho

Page 31: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

30

Fica combinado assim:

Da nuvem serei chuva

E você trovão.

Do orgasmo serei orgasmo

E você coração.

Apontamento de Bar N0 2

47

Pena que você não me encontrou

Lá na praça Afonso Pena

Que você não me encontrou...

Desencontro de Primavera

Page 32: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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O mar...

O ar...

O som.

Teu sutiã ausente,

Tua carne avermelhada presente,

O dom.

E a noite

Ainda está por vir

Trazendo como surpresa:

A sobremesa.

Intimidade Cósmica

46

Dalai Lama,

Em Pernambuco,

Na lama

Caranguejo dá.

Mangue

Page 33: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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As abelhas se alimentam

Das flores do meu jardim,

Fazem banquetes secretos

Numa calmaria sem fim.

As abelhas

Tatuam minhas flores,

Beijam suas cores,

E depois saem por aí

Pingando mel.

Santa Ceia

45

Não existe salvação após a morte...

Salvação só existe em vida.

Traga-me a provação

Que ofereço-te em troca

A bebida.

Adega Universal

Page 34: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Prá caneta, a letra

É um vulcão em plena erupção.

Prá abelha, o mel: reprodução.

Prá lua, o sol: paixão.

Prá planta, a água: respiração.

Prá mim, você: rede de descanso – canção.

Alquimia

44

Se tomo açaí: moderno

Se chupo caqui: antiquado

Se vou à praia: esperto

Se fico em casa: mofado

...há muito barulho no silêncio da minh`alma

que você nem chega a escutar...

Questão de Estilo

Page 35: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Volta e meia

Dou meia volta

Em busca do meu eu

E quando percebo o que aconteceu

Meu eu dentro do teu

Malandramente se escondeu.

Esconderijo Discreto

43

Todos poetas são anjos

Principalmente aqueles

Que buscam o inferno.

Asas

Page 36: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

35

Você lava minhas roupas,

Cozinha minha pele

E se alimenta de mim

A hora que quiser.

Merenda

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Pare de reclamar

Vê se muda é de atitude

Pois se Deus pode ser God

A vida pode ser Good.

Dúvida Existencial

Page 37: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

36

Tenho medo dessas casas

Onde habita a solidão...

Onde há bita, há solidão.

Sinais

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Tua saia impede

Que eu saia de casa

Sem dizer bom dia

Às flores.

Jardim

Page 38: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

37

Acho o trânsito

Uma tremenda violência,

Talvez por esse motivo

É que eu vivo

Sempre voando.

Engarrafamento Interno

40

O tempo passa depressa

E o passado é uma igreja

Onde rezo todo dia.

Templo

Page 39: Do Canto de Cá dos Meus Olhos - o livro

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Olhares...

Colares...

Batom.

Imagens...

Saudades...

Som.

...nossa existência é um sonho bom...

Mosaico Moderno

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Minha liberdade não vendo

Não troco, nem dou

Se quiseres me encontrar

Ou saber onde estou

Siga o som suave do vento

Ou simplesmente

O som suave do amor.

Condição