MIN U PRÓ-REIT PROGRAMA DE PERP ESTADO NUTRICION EDUCA NISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ TORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUA PÓS-GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E PÉTUA ANGÉLICA DE MOURA SANTO NAL DE IDOSOS USUÁRIOS DA ESF E ATIVA SOBRE ALIMENTOS FUNCIONA TERESINA 2011 1 AÇÃO E NUTRIÇÃO OS E INTERVENÇÃO AIS
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Dissertação Final da Mestranda Perpétua Angélica de Moura Santos
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓSPROGRAMA DE PÓS
PERPÉTUA ANGÉLICA DE
ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS
EDUCATIVA SOBRE ALIMENTOS FUNCIONAIS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
PERPÉTUA ANGÉLICA DE MOURA SANTO
NUTRICIONAL DE IDOSOS USUÁRIOS DA ESF E INTERVENÇÃO
EDUCATIVA SOBRE ALIMENTOS FUNCIONAIS
TERESINA 2011
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
GRADUAÇÃO GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
OS
E INTERVENÇÃO
EDUCATIVA SOBRE ALIMENTOS FUNCIONAIS
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PERPÉTUA ANGÉLICA DE MOURA SANTOS
ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS USUÁRIOS DA ESF E INTE RVENÇÃO
EDUCATIVA SOBRE ALIMENTOS FUNCIONAIS
Orientadora: Profª.Dra. Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo
TERESINA
2011
Dissertação apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Alimentos e
Nutrição da UFPI, como requisito para
obtenção do grau de Mestre em
Alimentos e Nutrição.
Área de Concentração: Alimentos e
Nutrição
Linha de Pesquisa: Nutrição e Saúde
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PERPÉTUA ANGÉLICA DE MOURA SANTOS
ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS USUÁRIOS DA ESF E INTE RVENÇÃO
EDUCATIVA SOBRE ALIMENTOS FUNCIONAIS
Colaboradores:
Profª. Dra. Regina Ferraz Mendes - DO/UFPI
MSc.: Marcos Antônio Mota Araújo - FMS/TE-PI
TERESINA 2011
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ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS USUÁRIOS DA ESF E INTE RVENÇÃO
EDUCATIVA SOBRE ALIMENTOS FUNCIONAIS
PERPÉTUA ANGÉLICA DE MOURA SANTOS
Dissertação apresentada ao Programa de Pós - graduação em Alimentos e Nutrição
da UFPI, como requisito para obtenção do grau de Mestre em Alimentos e Nutrição.
Aprovado em: ____/____/_____ Banca examinadora:
Profª. Dra. Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo (Presidente-Orientadora)
DN/PPGAN/UFPI
Profª. Dra. Sônia Tucunduva Philippi (DN/FSP/USP) - 1ª Examinadora
Profª. Dra. Regina Ferraz Mendes (DO/UFPI) - 2ª Examinadora
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A DEUS, pelas bênçãos, presença
subjetiva constante e generosa força
para execução desta pesquisa.
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Aos meus pais, esposo e filhos pelo
exemplo, amor, dedicação e
compreensão pelas horas omissas.
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AGRADECIMENTOS
À minha orientadora Professora Pós-Doc. Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo
por sua dedicação, pelas orientações valiosas e disposição para realização deste
trabalho, muito obrigada.
Aos meus irmãos, tios e sobrinhos (as), pela torcida, e por terem sido solidários nos
momentos difíceis.
Ao MSc. Marcos Antônio Mota Araújo, pela dedicação ao analisar os dados
estatísticos, e paciência impagável.
À Renata Bandeira, pelo apoio e pela oportunidade que me proporcionou.
A todos os colegas da turma do mestrado pelos momentos de convívio e amizade.
Às nutricionistas Lilia, Mercês e Luiza Marly pelas trocas de experiências, pela
amizade e companheirismo.
Ao Mário Sérgio, meu esposo, pela relação afetuosa, exemplo, dedicação e torcida
pelo meu crescimento profissional.
Às colaboradoras Maria Tereza, Maria da Cruz, Luana, Nara Vanessa, Kelly,
Lucelma e Natércia, alunas do curso de Nutrição da UFPI e Faculdade Santo
Agostinho, pela ajuda na coleta de dados.
Aos médicos e amigos Professor Dr. Maurício Paes Landim e Dr. Francisco Luís
Lima pelo apoio e exemplo.
Às amigas e colaboradoras Maria da Cruz e Nara Vanessa, pelo apoio e ajuda.
Aos professores e funcionários da Faculdade CEUT, pela amizade e compreensão.
À diretora financeira do HGV, nutricionista Cássia Barradas e todos os funcionários
pela torcida e apoio voluntário.
Ao Departamento de Nutrição da UFPI, docentes, alunos e funcionários pelo imenso
apoio.
À banca examinadora, pela valiosa participação.
À Clarice, minha filha e melhor amiga, pela compreensão e por fazer parte desta
conquista.
Ao Marinho, meu filho pelo apoio, paciência e exemplo de perseverança e
dedicação.
À Secretaria Municipal de Teresina e aos Agentes Comunitários de Saúde, pelo
apoio voluntário.
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Aos idosos de Estratégia de Saúde da Família de Teresina que aceitaram participar
desta pesquisa.
A todos os amigos e familiares que não citei por torcerem e acreditarem em meu
trabalho.
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Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras.
Servi ao SENHOR com alegria; e entrai diante dele com canto.
Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto.
Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.
Porque o SENHOR é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração.
Salmo 100
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RESUMO
SANTOS, P. A. M.“Estado Nutricional de Idosos Usuários da ESF e Int ervenção
Educativa Sobre Alimentos Funcionais” . 2011. 94p. Dissertação (Mestrado em
Alimentos e Nutrição) Universidade Federal do Piauí, Orientadora: Profª. Drª. Regilda
Saraiva dos Reis Moreira-Araújo. Teresina, 2011.
A população de idosos apresenta uma curva ascendente de crescimento, e assim a demanda de estudos sobre o envelhecimento saudável cresce na mesma proporção. O presente estudo objetivou avaliar o risco nutricional, avaliar o consumo alimentar e fazer intervenção educativa sobre alimentos funcionais com idosos com idade igual ou superior a 60 anos, assistidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF), em Teresina-PI. Foi realizada uma pesquisa do tipo descritiva, analítica, transversal e interventiva, em 345 idosos. O cálculo amostral foi efetuado por meio de sorteios aleatórios das Equipes das Regionais Leste/Sudeste, Norte e Sul, de forma que foram selecionadas três equipes da ESF de cada regional na zona urbana, e uma na zona rural. Para avaliação do risco nutricional e consumo alimentar, aplicou-se a Mini Avaliação Nutricional (MAN) e o Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA), validado no presente estudo. Para realizar a intervenção educativa aplicou-se um Questionário de Conhecimento sobre Alimentos Funcionais (QCFA) e diagnosticou-se os aspectos vulneráveis para o planejamento da intervenção educativa. Dos 345 idosos pesquisados, a maioria (67,8%) encontrava-se entre 60 e 75 anos, com predominância do sexo feminino, 52,2% não frequentaram a escola, e possuíam renda mensal de 1 e 2 salários mínimos. Os valores antropométricos mostraram que a média de peso geral foi de 61,1 kg (+ 2,3) e a altura média de 1,50 cm (+1,0). Observou-se que 55,4% dos entrevistados apresentaram risco de desnutrição, enquanto 44,6% estavam bem nutridos, com diferença estatisticamente significativa. Os alimentos mais consumidos diariamente com frequência superior a 50% pertenciam ao grupo dos cereais (arroz, pães e biscoitos) e leguminosas (feijão). Observou-se baixo consumo de ovos, peixes, frutas, legumes e verduras. Antes da intervenção, 94,9% não tinham conhecimento prévio sobre alimentos funcionais e, após, apenas 6,5% não absorveram as informações fornecidas. Concluiu-se, portanto, que a maioria dos idosos encontrava-se em risco nutricional, o que é justificado pela monotonia alimentar na dieta, e que houve melhora significativa nos seus conhecimentos no tocante a alimentos funcionais. Palavras-Chave: Idosos; Estado Nutricional; Consumo Alimentar; Alimentos Funcionais; Intervenção Educativa.
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ABSTRACT
SANTOS, P. A. M. “Nutritional Status of Elderly Users of Family Heal th Strategy
and Educational Intervention About Functional Foods ” . 2011. 94p. Dissertation
(Master in Food and Nutrition) Universidade Federal do Piauí, Coordinator: Profª.
Drª. Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo. Teresina, 2011.
The elderly population presents an upward curve of growth, and thus the demand for studies on healthy aging grows in proportion. This study aimed to assess the nutritional risk, assessing the food intake and make educational intervention on functional foods in elderly aged over 60 years, assisted by the Family Health Strategy (FHS) in Teresina-PI.This was a descriptive, analytical, cross-section and interventive study included 345 old people. The sample size calculation was determined by means of random drawings of Regional Teams from East / Southeast, North and South, so we selected three teams from each regional ESF in the urban area and one in ruralarea. To assess the nutritional risk and dietary intake, the Mini Nutritional Assessment (MNA) and Frequency Food Consumption Questionnaire (FFCQ) were used, which were validated in this study. A Knowledge about Functional Foods Questionnaire (KFFQ) was used for the educational intervention and the shortcomings of the planning of such an intervention were diagnosed. Of the 345 elderly people of the sample, the majority (67.8%) were between 60 and 75 years and predominantly female; 52.2% did not attend school, and had a monthly income of 1 and 2 minimum wages. The anthropometric values the overall mean weight was 61.1 kg (+ 2.3) and the mean height was 1.50 cm (+ 1.0). It was observed that 55.4% of respondents were at risk of malnutrition, while 44.6% were well nourished, with a statistically significant difference. The foods that were most frequently consumed on a daily basis (more than 50%) were cereals (rice, breads and crackers) and legumes (beans). There was low consumption of eggs, fish, fruits and vegetables. Before the intervention, 94.9% had no prior knowledge about functional foods, and after, only 6.5% did not absorb the information provided. Therefore, it was concluded that most elderly people are at nutritional risk, which is justified by the monotony of the foods of the diet, and that there was a significant improvement in their knowledge regarding functional foods.
A Tabela 6, demonstra que a maioria dos idosos estudados tinha pouco
conhecimento prévio sobre os benefícios dos alimentos funcionais para a saúde,
visto que 80,1% considerou estes alimentos importantes, porém não sabiam o
porquê; 36,9% relacionou o consumo de alimentos funcionais ao envelhecimento
saudável e, somente, 0,3% associou à redução do risco de câncer.
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Tabela 6 - Benefícios dos Alimentos Funcionais, antes e após a intervenção
educativa, em idosos da ESF. Teresina - PI, 2011.
Benefícios dos Alimentos Funcionais Respostas (%)
antes e depois da Intervenção
Antes Após Combatem as doenças do coração 2,0 24,6 Ajudam a envelhecer de forma saudável 36,9 82,6 Reduzem o risco de osteoporose 2,0 30,4 São saborosos 2,3 12,2 Reduzem o risco de câncer 0,3 26,9 Eles não são importantes 13,3 2,8 Eles são importantes, mas não sei o porquê 80,1 3,1
Após a intervenção educativa, 81,9% consideraram que os alimentos
funcionais exercem algum tipo de prevenção sobre as doenças referidas e, apenas,
2,8% (8,4 pessoas) permaneceu com a idéia que os alimentos não são importantes,
porque provavelmente não foram suficientemente atenciosos durante as sessões
e/ou devido ao baixo nível de escolaridade, haja vista que 52,2% dos idosos nunca
frequentaram a escola.
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6 - DISCUSSÃO
6.1- O tema pesquisado
Devido ao crescimento acelerado da população de idosos no mundo,
inclusive no Brasil, muitos pesquisadores estão investigando para conhecê-la,
entender a longevidade e buscar soluções para melhorar a qualidade de vida.
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, mostra as
características do padrão alimentar em todas as regiões do Brasil. A aquisição
média anual per capita caiu 40,5% para o arroz polido (de 24,5 kg para 14,6 kg),
feijão, queda de 26,4% (de 12,4 kg para 9,1 kg) e açúcar refinado, de 48,3% (de 6,1
kg para 3,2 kg). Enquanto cresceu a proporção de comidas industrializadas, como
pães (de 5,7% para 6,4%), embutidos (de 1,78% para 2,2%), biscoitos (de 3,1%
para 3,4%), refrigerantes (de 1,5% para 1,8%) e refeições prontas (de 3,3% para
4,6%) (IBGE, 2010). Demonstrando que a população, dentre eles os idosos, está
consumindo mais lanches e “fast foods”, em detrimento do consumo de alimentos
naturais e da “comida caseira”, o que pode contribuir para o comprometimento do
estado nutricional, colocando os idosos em risco nutricional.
O estado nutricional do idoso depende das condições sociais sendo
influenciado pelo efeito prolongado de doenças crônicas e da ingestão de alimentos,
que podem impedir a absorção de alguns nutrientes. Fatores como classe social,
renda, nível educacional, disponibilidade de transporte e acesso à informação
modificam a maneira como os idosos têm acesso aos alimentos. Além desses
fatores, a ingestão de alimentos, além de suprir a necessidade fisiológica,
proporciona uma sensação de bem-estar e satisfação (MUNDIT et al., 2009;
QUANDIT et al., 2009).
Além disso, a perda de apetite que acomete este grupo populacional pode
resultar do declínio dos receptores sensoriais periféricos, causado pela degeneração
das papilas gustativas na língua, e dos receptores olfativos. Ocorre também o
declínio dos centros do apetite, do paladar e do olfato, redução da acuidade visual e
auditiva e lenta renovação das papilas gustativas. Portanto, todos esses fatores
citados interferem desde o estímulo do apetite até sua seleção e modo de preparo
(CAMPOS; MONTEIRO; ORNELAS, 2000).
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O questionário de freqüência alimentar (QFA) é um método comumente
utilizado para avaliação do consumo alimentar habitual (VASCONCELOS, 2008) por
ser um método prático, rápido e que possibilita a obtenção de dados retrospectivos
por períodos longos, meses ou anos (LIMA; FISBERG; SLATER, 2003). Entretanto,
para minimizar as variações e erros de medida são necessários estudos de
validação do instrumento (LOPES et al., 2003; SLATER et al., 2003).
6.2 - Questionário de Frequência de Consumo Aliment ar (QFCA) e Questionário
de Consumo de Alimentos Funcionais (QFCAF)
O QFCA e QCAF foram adotados no sentido de conhecer a situação
nutricional e os hábitos alimentares dos idosos para nortear a construção da
metodologia da Intervenção Educativa e também divulgar para a população a
importância dos Alimentos Funcionais e fornecer informações sobre os benefícios
dos principais compostos bioativos presentes nesses alimentos.
6.3 - Local e Período do Estudo
A pesquisa foi realizada na zona urbana e zona rural de Teresina com
idosos da Estratégia Saúde da Família (ESF), no período de outubro/2010 a Julho
de 2011.
6.4 - Caracterização da População
Do total de idosos estudados houve predominância de mulheres, dado
concordante com os registrados na maioria das pesquisas realizadas no Brasil que
mostram a feminização do envelhecimento (ALVES et al., 2007; ARAÚJO; CEOLIM,
2007; CHAIMOWICS; GRECO, 1999; FRANK,1996; GIACOMIN et al., 2008;
GORGOZONI; PIRES, 2006; LEBRÃO; LAURENTI, 2005; LOPES et al.,2007;
MARUCCI, 1992; MENEZES, 2000; MENEZES; MARUCCI, 2006; NAKATANI et al.,
TAVARES et al., 2007; TRINDADE; BÉRIA, 2006; FREITAS; PHILIPPI; RIBEIRO,
2011).
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A idade média encontrada no grupo das mulheres foi de 71 anos e no
grupo pertencente ao sexo masculino 72 anos. A grande maioria dos idosos
pesquisados estavam entre as idades de 60 a 75 anos. Este resultado apresenta
dados inferiores aos obtidos no estudo de Maciel e Guerra (2007), que objetivando
analisar o estado de saúde dos idosos residentes na zona urbana da cidade de
Santa Cruz, Rio Grande do Norte, mediante o estudo da capacidade funcional
revelou que dos 310 idosos, 77,4% encontravam-se com mais de 75 anos.
Conforme Alvarenga et al. (2010), a escolaridade é um indicador preciso
do nível socioeconômico de uma população, relacionado ao acesso a empregos e
renda, à utilização dos serviços de saúde e à receptividade aos programas
educacionais e sanitários. Dessa forma, na amostra em estudo, mais da metade de
idosos eram analfabetos, quadro semelhante à situação nacional, onde em 2003, a
proporção dos idosos brasileiros que não sabiam ler ou escrever era de
aproximadamente quatro milhões, ou seja, 1/3 do total de idosos no país
(CAMARANO, 2005).
6.5 - Situação Nutricional dos Idosos
A partir da MAN se diagnosticou, entre os idosos do estudo, que a maioria
dos entrevistados apresentaram risco de desnutrição, em concordância com o
estudo transversal de, Kuzuya et al. (2005) que aplicaram a MAN em 226 idosos
japoneses com média de idade de 78 anos. Para tanto, foram realizadas medidas
antropométricas e marcadores bioquímicos para verificar a validade da MAN como
ferramenta de triagem nutricional. Os resultados mostraram que 19,9% dos idosos
estavam desnutridos, 58% em risco de desnutrição e 22,1% eutróficos. Foram
observadas relação estatisticamente significativa entre os resultados da pontuação
do questionário com os parâmetros antropométricos e bioquímicos.
Em estudo com 126 idosos venezuelanos, dos quais 70 eram mulheres e
56 homens provenientes de diferentes centros geriátricos, com idade entre 60 a 96
anos. Verificou-se que 5,6% dos idosos estavam desnutridos, 48,4% em risco de
desenvolver desnutrição e 46% eram eutróficos. De acordo com a faixa etária, os
resultados indicaram que idosos com mais de 80 anos apresentaram maior
deterioração do estado nutricional do que idosos com idades entre 60 e 79 anos
(RODRIGUEZ et al., 2005).
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Em idosos, sabe-se que o estado nutricional apresenta alta relação com a
morbi-mortalidade. Para Coelho e Amorim (2007), a população idosa é propensa a
riscos nutricionais, devido a fatores relacionados com as alterações fisiológicas,
sociais, ocorrência de doenças crônicas, uso de múltiplos medicamentos, problemas
relacionados com a alimentação (comprometimento da mastigação e deglutição, por
causa de próteses mal adaptadas, por exemplo) e alterações da mobilidade com
dependência funcional.
Pereira (2004) realizou um estudo utilizando a MAN, com 344 idosos no
município do Rio de Janeiro. Além da MAN, foram medidos a circunferência do
braço, da panturrilha e calculado o IMC para avaliar o estado nutricional dos idosos.
Houve boa correlação entre os parâmetros antropométricos utilizados e a MAN.
Segundo o questionário, 8,3% dos idosos estavam desnutridos, 55,6% dos idosos se
encontravam em risco de desnutrição e 36,1% estavam eutróficos. A referida
pesquisadora considerou o questionário como uma ferramenta adequada para
diagnosticar o risco de desnutrição em idosos.
O estudo de Matos (2005) avaliou o estado nutricional de 98 idosos
provenientes da zona urbana de São Paulo, utilizando a MAN. Os resultados
indicaram 11,3% de idosos desnutridos, 37,7% em risco de desnutrição e 51,1% de
idosos bem nutridos, dado discordante com os obtidos na presente estudo. Conclui-
se que a MAN é um método viável e de fácil aplicabilidade em idosos que vivem na
comunidade, pois os resultados do estudo demonstraram que a proporção de idosos
em risco de desnutrição foi semelhante à de outros estudos realizados com idosos
de comunidades.
6.5.1- Situação Nutricional segundo local de residê ncia
A Região Norte apresentou a maior porcentagem em relação ao risco de
desnutrição (61,4%), a zona Leste ficou em segundo lugar com 52,8% e a sul
apresentou melhor resultado (50%).
A maioria dos idosos domiciliados na região sul do município de Teresina
são melhores assistidos, o que pode ser devido ao fato de que nessa região existe
uma Entidade Filantrópica mantida pela Associação Nacional de Instrução (ANI),
funcionando em um posto de saúde, que é freqüentada pelos idosos pesquisados.
Nesse local são oferecidos duas ou mais aulas por semana de atividade física, nas
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modalidades de capoeira e ioga. Além de contarem com o trabalho de dois
educadores físicos, existe uma assistente social que desenvolve muitas atividades
como: recreação, aulas de música, festividades, celebração de missas, bem como,
palestras educativas ministradas por diversos profissionais, inclusive nutricionista.
As atividades desenvolvidas com os idosos são patrocinadas por uma
escola particular de Teresina pertencente a uma congregação de padres, que fazem
um trabalho de responsabilidade social.
6.6 - Consumo Alimentar
A avaliação do consumo alimentar em pesquisas destinadas a conhecer
o consumo habitual de certos alimentos e a estabelecer condições de saúde é
importante, pois permite, identificar o hábito alimentar, o nível de risco e a
vulnerabilidade da população às deficiências nutricionais , assim como adequar ou
propor medidas de intervenção que promovam a saúde, especialmente no segmento
da população de idosos, idade na qual a dieta contribui para melhorar a qualidade
de vida e aumentar a longevidade (CARDOSO, 2010).
Nesta pesquisa, a coleta do consumo de alimentos funcionais pelos
idosos foi realizada utilizando-se um questionário de freqüência de consumo
alimentar (QFCA), pois, para a caracterização do consumo habitual de indivíduos,
são necessários instrumentos que avaliem de forma fácil e com baixo custo o hábito
alimentar, sendo os QFCA ‘s particularmente úteis em estudos populacionais sobre
dietas (BEATON; BUREMA; RITENBAUGH,1997). Para incrementar a acurácia na
mensuração do consumo dos alimentos funcionais em questão, classificou-se a
frequência de consumo como diário, semanal, quinzenal e mensal, considerando-se
a sazonalidade de alguns alimentos pesquisados. Foram classificados também os
alimentos não consumidos para se conhecer melhor o comportamento alimentar dos
idosos.
Sobre o consumo dos alimentos protéicos entre os idosos entrevistados,
observou-se que o feijão foi a leguminosa mais consumida diariamente, e o item
menos consumido foi o peixe, como mostra Figura 5.
Verificou-se que o consumo de pescados, como o peixe, e ovos foi baixo
entre os idosos pesquisados, sendo a carne bovina e o frango os mais consumidos
nesse grupo populacional. Não foi demonstrado pelos idosos do estudo o hábito de
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consumo de pescados e a maioria referiu associar o ovo como rico em colesterol,
sendo um dos motivos da rejeição desse alimento.
Quanto ao consumo alimentar diário do grupo dos cereais, os três itens
mais consumidos foram o pão, biscoito (doce e salgado), representando 95,5% do
total e o arroz (92,2%). O menos consumido foi o macarrão (3,5%), conforme Figura
6.
Resultados semelhantes a esta pesquisa foram obtidos por Marques et
al., (2005), em estudo realizado em Recife-PE sobre a frequência de consumo
alimentar em 100 mulheres idosas, incluindo os dez alimentos mais citados e suas
frequências diária, semanal e mensal por grupo alimentar. Os autores verificaram
que o arroz e o pão estavam entre os alimentos mais referidos em termos de
consumo diário no grupo dos energéticos. Em relação à frequência semanal, o
feijão, o bolo, e a farinha de mandioca foram os mais referidos. O leite desnatado e o
leite integral ocuparam as duas primeiras posições no grupo dos alimentos
construtores, e as carnes de frango e bovina foram mais citadas em termos de
frequência semanal. O grupo dos alimentos reguladores foi o grupo com maior grau
de comprometimento, com reduzido consumo de frutas e vegetais. Dados
concordantes com a POF, 2008-2009.
No estudo de Freitas; Philippi; Ribeiro, (2011) foram avaliados 100 indi-
víduos acima de 60 anos, frequentadores de um centro de referência na zona leste
da cidade de São Paulo. Para elaboração das listas de alimentos consumidos foram
aplicados dois recordatórios de 24h em duas estações diferentes do ano. O arroz
branco e o feijão carioca ocuparam lugares de destaque (2º e 3º lugares) na
alimentação dos idosos, figurando entre os dez alimentos mais consumidos. Esses
são os alimentos básicos da alimentação brasileira, além disso, são considerados,
por alguns estudos, protetores contra algumas doenças como câncer (Marchioni et
al, 2007).
Ao se avaliar dados provenientes da POF 2008-2009 observa-se uma
tendência à diminuição do consumo desses alimentos pela população em geral,
particularmente nas regiões metropolitanas. O arroz polido teve redução de 60% na
quantidade anual per capita adquirida de 1975 (31,6 kg) a 2009 (12,6 kg). A redução
foi mais intensa entre as POFs 1995-1996 e 2008-2009 (53%). O feijão também teve
sua aquisição para consumo no domicílio reduzida em 49%, sendo que, de 1996 a
2003, o ritmo da queda foi mais suave (10%) (IBGE, 2010).
60
Pode-se verificar, dessa forma, que os idosos desta pesquisa mantêm o
hábito de consumir o arroz e o feijão diariamente, diferentemente do que constatou a
POF 2008/2009 em relação às outras faixas etárias.
Entre as leguminosas, o feijão constitui importante fonte de proteínas (23
a 25% em média) e carboidratos, destacando-se pelo alto teor de fibras alimentares,
vitaminas e minerais, além de possuir baixa quantidade de lipídios que, em média, é
de 2% (FROTA; SOARES; ARÊAS, 2008). Além disso, segundo Silva et al. (2002), é
rico em lisina e outros aminoácidos essenciais, porém, pobre nos aminoácidos
sulfurados, metionina e cisteína. Constitui-se, ainda, numa excelente fonte de
tiamina e niacina e, também, contém razoáveis quantidades de outras vitaminas
hidrossolúveis, como riboflavina, piridoxina e folacina, e minerais, como ferro, zinco e
fósforo. O arroz e o feijão destacaram-se como alimentos mais consumidos o que
pode ser atribuído ao fato de não ter sido verificado nenhum desnutrido entre os
pesquisados.
O consumo de produtos industrializados e de fácil preparo, como doces,
massas, biscoitos, bolachas, entre outros, é frequente em circunstâncias domésticas
desfavoráveis, como isolamento e solidão, situações comuns na velhice, e entre os
idosos que apresentam algum comprometimento funcional, incluindo os cuidados
com a alimentação, interferindo na nutrição (BION, 2003).
No tocante ao consumo alimentar diário de leite e derivados, hortaliças e
frutas os mais consumidos foram leite integral (39,7%), conforme Figura 5. As frutas,
mamão, melão e melancia (35,8%) e a cenoura, representando 20,8% do total
(Figura 7).
Mattos e Martins (2000) obtiveram resultados que apontam a existência
de práticas alimentares que levam a baixo consumo de fibras.
Em uma revisão de literatura, Marques et al. (2007) verificaram um
aumento no consumo de carnes, leite, gorduras saturadas, açúcares e refrigerantes,
em regiões metropolitanas, e redução na ingestão de cereais, frutas, verduras e
legumes. São múltiplos os fatores intervenientes no consumo alimentar, dentre os
quais os fisiológicos, sociais, culturais, econômicos e os relacionados às condições
de saúde. Para os idosos, a maior ocorrência de enfermidades representa um fator
adicional de importância considerável na elaboração de estratégias de orientação
nutricional direcionadas ao segmento dessa população.
61
No Brasil, a insuficiência financeira da grande maioria da população
idosa, dependente de aposentadorias e/ou pensões, por vezes comprometidas com
a aquisição de medicamentos, favorece a monotonia alimentar e a aquisição de
alimentos de menor custo, ficando em segundo plano o valor nutricional (MARQUES
et al., 2007).
A alimentação quando adequada e variada previne as deficiências
nutricionais e protege contra as doenças infecciosas, pois é rica em nutrientes que
podem melhorar a função imunológica. Pessoas bem alimentadas são mais
resistentes a infecções. Uma alimentação saudável contribui também para prevenir
as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e potencialmente fatais, como
diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e alguns tipos
de câncer, que estão entre as principais causas de incapacidade e morte no Brasil e
em vários outros países (BRASIL, 2005).
6.7 - Grau de conhecimento sobre Alimentos Funciona is e Intervenção
Educativa
No processo de envelhecimento a importância da alimentação é
comprovada por estudos epidemiológicos, clínicos e de intervenção, entre outros,
que têm demonstrado ligação consistente entre o tipo de dieta e o surgimento de
doenças crônicas não transmissíveis, incluindo as doenças cardíacas coronarianas,
doenças cérebro-vasculares, vários tipos de cânceres, diabetes mellitus, cálculos
biliares, cáries dentárias, distúrbios gastrointestinais e várias doenças ósseas e de
articulações (CERVATO et al., 2005).
Nesta perspectiva, a educação nutricional tem sido destaque em
diferentes estudos epidemiológicos, especialmente aqueles nos quais os resultados
apontam para a correlação entre comportamento alimentar e doenças (CERVATO et
al., 2005).
A educação nutricional é um processo que visa levar às pessoas a ciência
da nutrição, através do qual se obtém mudanças de atitudes e práticas alimentares e
de conhecimentos nutricionais com garantia da saúde do homem. O nutricionista é
capaz de traduzir a ciência da nutrição para a linguagem de seu público, orientando
o comportamento alimentar dos indivíduos (GOUVEIA, 1999; CAMARNEIRO
JORGE; ALMEIDA PERES, 2004).
62
O poder aquisitivo, a falta de saneamento básico e a disponibilidade de
alimentos por si só não geram problemas de saúde por desvios alimentares, mas
sim, a associação destes fatores à falta de conhecimento que as pessoas têm sobre
a alimentação correta, influências sócio-culturais e hábitos alimentares inadequados
que também incidirão para o mau uso dos recursos alimentares disponíveis
(CAMARNEIRO JORGE; ALMEIDA PERES, 2004). Nesse sentido, a mídia tem um
papel fundamental na veiculação das informações sobre uma alimentação
adequada, pois, segundo Campos (2010), algumas informações que são veiculadas
erroneamente pela mídia sobre nutrição e saúde podem direcionar as escolhas
inadequadas.
Ainda, segundo Jimenez et al. (2010), os estudos referentes
a comportamentos, atitudes, conhecimentos e percepções dos consumidores, no
que diz respeito à alimentação, além de serem benéficos para orientar e diversificar
o consumo alimentar da população, representam uma linha de base com
informações para pesquisadores e a indústria alimentar, para a tomada de decisões
no desenvolvimento de novos produtos.
Em estudo desenvolvido por Jimenez et al. (2010), com o objetivo de
avaliar a influência de intervenções educativas no conhecimento e percepção dos
alimentos funcionais em estudantes universitários, docentes e pessoal de apoio,
observou-se diferença estatisticamente significativa com relação às respostas
obtidas sobre o conhecimento e funções dos alimentos funcionais, antes e depois de
intervenções educativas com estratégias diferenciadas. Os autores evidenciaram
mudanças positivas, com o aumento do porcentual de indivíduos que sabiam o
conceito correto, funções e benefícios dos alimentos funcionais, além de um
aumento na intenção de compra dos referidos alimentos.
No presente estudo, verificou-se que, antes da intervenção educativa, a
maioria dos idosos não sabia o que era um alimento funcional (94,9%), enquanto
que nenhum idoso reportou o conceito correto, que são alimentos que ajudam na
redução do risco de doenças. Após a intervenção, apenas 6,5% dos idosos referiram
não saber o que eram os alimentos funcionais, e mais da metade dos idosos
(69,2%) consideraram que os alimentos funcionais ajudam na redução do risco de
doenças.
Não foi verificado na literatura científica consultada estudos relacionando
intervenções educativas sobre alimentos funcionais na população de indivíduos
63
idosos. Contudo, a partir de informações obtidas sobre os estudos de consumo
alimentar de idosos, nota-se um baixo consumo dos alimentos funcionais, refletindo
a necessidade de ações educativas para essa população.
64
7 - CONCLUSÕES
Nas condições que foram realizadas este estudo, os dados obtidos nos
permitem concluir que:
o Mais da metade dos idosos pesquisados encontrava-se em risco de
desnutrição.
o Os alimentos mais consumidos pelos idosos diariamente pertenciam ao
grupo dos cereais e massas e ao das leguminosas, destacando-se o arroz,
o café, o feijão, o pão, o biscoito doce e o biscoito salgado.
o Verificou-se monotonia na dieta dos idosos em estudo, com baixo
consumo de alimentos do grupo das carnes e ovos, destacando-se o
peixe, e do grupo das hortaliças, couve, quiabo e repolho.
o Antes da intervenção educativa a maioria dos idosos não tinha
conhecimento prévio sobre alimentos funcionais e após, verificou-se que
os idosos adquiriram conhecimento sobre o tema, demonstrando a eficácia
da intervenção realizada.
o Serão necessários outros estudos para verificar a eficácia desta
intervenção sobre as mudanças de hábitos alimentares.
65
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80
ANEXOS
81
ANEXO A - Carta de Aprovação
ANEXO B
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS
PROGRAMA DE PÓS
TERMO DE
Título do projeto: Estado Nutricional de Idosos e Intervenção Educativa Sobre
Alimentos Funcionais.
Pesquisador responsável:
Instituição/Departamento:
Telefone para contato (inclusive a cobrar):
Pesquisadores participantes:
Telefones para contato:
Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário (a), em uma
pesquisa. Você precisa decidir se quer participar ou não. Por favor, não se apresse
em tomar a decisão. Leia cuidadosamente o que se segue e pergunte ao
responsável pelo estudo qualquer dúvida que você tiver. Após ser
sobre as informações a seguir, no caso de ace
final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do
pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado (a) de forma
alguma.
Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o estado nu
intervenção educativa em indivíduos com idade superior ou igual a 60 anos da
estratégia da saúde da família em Teresina
responder algumas perguntas e nos permitir realizar algumas medidas (peso, altura,
circunferência da batata da perna e do braço). Isto será feito na sua própria casa,
sem necessidade de deslocamento.
Pedimos a sua participação num mini curso sobre alimentos funcionais a ser
ministrado no Posto de Saúde mais próximo de sua residência.
O estudo não trará nenhum risco ou prejuízo. Assim como não serão gerados
formas de indenização e/ou ressarcimento de despesas. No entanto,você será
ANEXO B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
INISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Estado Nutricional de Idosos e Intervenção Educativa Sobre
Pesquisador responsável: Profa. Dra. Regilda Saraiva dos Reis Moreira
Instituição/Departamento: Centro de Ciências da Saúde / Depto.
Telefone para contato (inclusive a cobrar): (86) 9960-6673
Pesquisadores participantes: Perpétua Angélica de Moura
Telefones para contato: (86) 9929-5968
Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário (a), em uma
decidir se quer participar ou não. Por favor, não se apresse
em tomar a decisão. Leia cuidadosamente o que se segue e pergunte ao
responsável pelo estudo qualquer dúvida que você tiver. Após ser
sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao
final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do
pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado (a) de forma
Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o estado nu
intervenção educativa em indivíduos com idade superior ou igual a 60 anos da
estratégia da saúde da família em Teresina-PI. Para isso, o senhor (a) deve
responder algumas perguntas e nos permitir realizar algumas medidas (peso, altura,
circunferência da batata da perna e do braço). Isto será feito na sua própria casa,
sem necessidade de deslocamento.
Pedimos a sua participação num mini curso sobre alimentos funcionais a ser
ministrado no Posto de Saúde mais próximo de sua residência.
estudo não trará nenhum risco ou prejuízo. Assim como não serão gerados
formas de indenização e/ou ressarcimento de despesas. No entanto,você será
82
sclarecido
ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
ESCLARECIDO
Estado Nutricional de Idosos e Intervenção Educativa Sobre
Dra. Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo
to. de Nutrição
Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário (a), em uma
decidir se quer participar ou não. Por favor, não se apresse
em tomar a decisão. Leia cuidadosamente o que se segue e pergunte ao
responsável pelo estudo qualquer dúvida que você tiver. Após ser esclarecido (a)
itar fazer parte do estudo, assine ao
final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do
pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado (a) de forma
Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o estado nutricional e realizar
intervenção educativa em indivíduos com idade superior ou igual a 60 anos da
PI. Para isso, o senhor (a) deve
responder algumas perguntas e nos permitir realizar algumas medidas (peso, altura,
circunferência da batata da perna e do braço). Isto será feito na sua própria casa,
Pedimos a sua participação num mini curso sobre alimentos funcionais a ser
estudo não trará nenhum risco ou prejuízo. Assim como não serão gerados
formas de indenização e/ou ressarcimento de despesas. No entanto,você será
83
beneficiado ao participar do mini curso sobre alimentos funcionais porque aprenderá
sobre os alimentos que previnem doenças e promovem a saúde.
Em qualquer etapa do estudo, você terá acesso aos profissionais
responsáveis pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. A principal
investigadora é a Profª Dra. Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo, que pode ser
encontrada no telefone (86) 9960- 6673 ou pela nutricionista Perpétua Angélica de
Moura, no telefone (86) 9929-5968.
Se o senhor (a) concordar em participar do estudo, você pode experimentar
constrangimento ao responder às perguntas, porém o questionário é anônimo: sua
identidade será resguardada. Assim, seu nome e identidade serão mantidos em
sigilo. A menos que requerido por lei ou por sua solicitação, somente o pesquisador,
a equipe do estudo, representantes do Comitê de Ética independente e inspetores
de agências regulamentadoras do governo terão acesso a suas informações para
verificar as informações do estudo.
Você poderá retirar o consentimento a qualquer momento apenas procurando
um membro da equipe de pesquisa.
Consentimento da participação da pessoa como sujeit o Eu,__________________________________________________________,RG____
______________, CPF_________________,abaixo assinado, concordo em
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS
PROGRAMADE PÓS
Nº DE IDENTIFICAÇÃO: _______UNIDADE:: ________________DATA: ___/_____/______ Peso: __________ Kg Altura: ____________cm Altura do Joelho: __________cm
1.Índice de massa corporal (IMC) - Kg / Altura -IMC < 19 = 0 pontos -IMC 21 - < 23 = 2 pontos-IMC 19 - < 21 =1 ponto -IMC ≥ 23 = 3 pontos
2. Circunferência do Braço (CB) em cm CB < 21 = 0 ponto CB 21 ≤ 22 = 0.5 ponto CB > 22 = 1 ponto
5. Vive sozinho (não em casas de repouso ou hospitais).
Não = 0 ponto Sim = 1 ponto
6. Ingere mais de três medicamentos por diaSim = 0 pontos Não = 1 ponto 7. Sofreu stress psicológico ou doença aguda, em
3 meses anteriores?Sim = 0 pontos Não = 1 ponto 8. Mobilidade Cama ou cadeira de roda = 0 pontos É capaz de sair da cama/ cadeira mas não o faz = 1 ponto Deambula = 2 pontos 9. Problemas neurológicos Demência severa ou depressão = 0 pontosDemência média = 1 ponto Sem problemas psicológicos = 2 pontos 10.Marcas de pressão ou escaras a . Sim = 0 pontos b. Não = 1 ponto 11. Quantas refeições o paciente faz por dia?Uma refeição = 0 pontos Duas refeições = 1 ponto Três refeições = 2 pontos Avaliação Total ( Máximo de 30 pontos) Escore de Indicação de Desnutrição: ≥ a 24 pontos_____ Bem Nutrido 17 < que 17 pontos ______ Desnutrido
ANEXO C - Mini-Avaliação Nutricional
INISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMADE PÓS-GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
Nº DE IDENTIFICAÇÃO: _______UNIDADE:: ________________DATA: ___/_____/______
Peso: __________ Kg Altura: ____________cm Altura do Joelho: __________cm
Kg / Altura 2 23 = 2 pontos
23 = 3 pontos
Pontos
3. Circunferência da panturrilha (CP) em cma. CP < 31 = 0 ponto b. CP ≥ 31 = 1 ponto
4. Perda de Peso durante os últimos 3 meses
Perda > 3 K= 0 pontos Não sabe = 1 pontoPerda de 1 e 3 Kg = 2 pontos Não teve perda de peso= 3
pontos
TRIAGEM AVALIAÇÃO GLOBAL
5. Vive sozinho (não em casas de repouso ou 12. Ingestão proteica: - 1 porção de produto lácteo (leite, queijo, iogurte) por dia? Sim
Não - 2 ou mais porções de legumes ou ovos por dia? Sim Não- Ingere carne, peixe ou aves diariamente? Sim NãoSe 0 ou 1 sim = 0.0 pontos Se 2 sim = 0.5 ponto Se 3 sim = 1
ponto 6. Ingere mais de três medicamentos por dia
13. Consome 2 ou mais porções de frutas por dia?Sim = 1 pontos Não = 0 ponto
7. Sofreu stress psicológico ou doença aguda, em 3 meses anteriores?
14. A ingestão declinou (últimos 3 meses) devido perda de apetite,problemas digestivos, dificuldade de mastigação ou deglutição?Severa perda de apetite = 0 pontos Moderada perda de apetite = 1 ponto Sem perda de apetite= 2 pontos
É capaz de sair da cama/ cadeira mas não o faz =
15. Qual a quantidade de líquido (água, suco, café, chá, leite...)consumido por dia? (1 copo = 240 ml ) Menos de 3 copos = 0.0 pontos De 3 à 5 copos = 0.5 pontoMais de 5 copos = 1 ponto
Demência severa ou depressão = 0 pontos 16. Forma de alimentação
a . Incapaz de comer sem assistência = 0 pontosb. Dificuldade em se alimentar sozinho = 1 pontoc . Come sozinho sem problemas = 2 pontos
17. O paciente se vê com problemas nutricionais?Desnutrição grave = 0 pontos Não sabe ou desnutrição moderada = 1 pontoSem problemas nutricionais = 2 pontos
11. Quantas refeições o paciente faz por dia? 18. Em comparação com outras pessoas da mesma idade, como opaciente considera sua saúde? Não tão boa = 0.0 pontos Não sabe = 0.5 pontoBoa = 1.0 ponto Melhor = 2.0 pontos
a 24 pontos_____ Bem Nutrido 17 à 23.5 pontos _____ Risco de Desnutriçãoque 17 pontos ______ Desnutrido
85
OS E NUTRIÇÃO
Nº DE IDENTIFICAÇÃO: _______UNIDADE:: ________________DATA: ___/_____/______
3. Circunferência da panturrilha (CP) em cm
4. Perda de Peso durante os últimos 3 meses Perda > 3 K= 0 pontos Não sabe = 1 ponto Perda de 1 e 3 Kg = 2 pontos Não teve perda de peso= 3
1 porção de produto lácteo (leite, queijo, iogurte) por dia? Sim
2 ou mais porções de legumes ou ovos por dia? Sim Não Ingere carne, peixe ou aves diariamente? Sim Não
ou 1 sim = 0.0 pontos Se 2 sim = 0.5 ponto Se 3 sim = 1
13. Consome 2 ou mais porções de frutas por dia?
14. A ingestão declinou (últimos 3 meses) devido perda de apetite, problemas digestivos, dificuldade de mastigação ou deglutição?
(água, suco, café, chá, leite...)
Menos de 3 copos = 0.0 pontos De 3 à 5 copos = 0.5 ponto
a . Incapaz de comer sem assistência = 0 pontos b. Dificuldade em se alimentar sozinho = 1 ponto c . Come sozinho sem problemas = 2 pontos
17. O paciente se vê com problemas nutricionais?
Não sabe ou desnutrição moderada = 1 ponto
18. Em comparação com outras pessoas da mesma idade, como o
Não tão boa = 0.0 pontos Não sabe = 0.5 ponto
à 23.5 pontos _____ Risco de Desnutrição
ANEXO D – Questionário de Conhecimentos sobre Alimentos Funcionais MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITURIA DE PESQUISA E PÓS
PROGRAMADE PÓS
Profissão: Sexo: Idade: Renda: ( ) < 1 SM ( ) 1 a 2 SM ( ) 2 a 3 SM ( ) >1. O que você entende por Alimentos Funcionais?( ) São Alimentos que oferecem energia, força para o corpo.( ) São Remédios. ( ) São alimentos que ajudam na redução do risco de doenças.( ) Não sei 2. Dos alimentos abaixo listados, Funcional.
Acerola
Alho
Alimentos Industrializados
Arroz Branco
Arroz Integral
Aveia
Beterraba
Carne Vermelha
*Quais?__________________________________________________________________________________________________________________________________ Os alimentos funcionais são importantes por( ) Combatem as doenças ( ) Ajudam a envelhecer de forma saudável( ) Reduzem o risco de osteoporose.( ) São saborosos. ( ) Reduzem o risco de câncer.( ) Eles não são importantes.
( ) Eles são importantes, mais
Questionário de Conhecimentos sobre Alimentos Funcionais
INISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
REITURIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMADE PÓS-GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
Grau de instrução: Renda: ( ) < 1 SM ( ) 1 a 2 SM ( ) 2 a 3 SM ( ) >3 SM 1. O que você entende por Alimentos Funcionais? ( ) São Alimentos que oferecem energia, força para o corpo.
( ) São alimentos que ajudam na redução do risco de doenças.
Dos alimentos abaixo listados, assinale àquele que você considera como Alimento
Os alimentos funcionais são importantes por quê? ( ) Combatem as doenças do coração. ( ) Ajudam a envelhecer de forma saudável ( ) Reduzem o risco de osteoporose.
( ) Reduzem o risco de câncer. ( ) Eles não são importantes.
( ) Eles são importantes, mais não sei o porquê.
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Questionário de Conhecimentos sobre Alimentos Funcionais
GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO
( ) São alimentos que ajudam na redução do risco de doenças.