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MINISTERIO DA EDUCAO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO
CMARA DE EDUCACO SUPERIOR O Presidente da Cmara de Educao
Superior do Conselho Nacional de Educao, tendo em vista o disposto
no Art. 9, do 2, alnea c, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995,
e com fundamento no Parecer N.: CNE/CES 67/2003, de 11 de maro de
2003, pea indispensvel do conjunto das presentes Diretrizes
Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educao e
publicado no Dirio Oficial da Unio de 02/06/2003, resolve aprovar
as Diretrizes Curriculares dos cursos de Bacharelado em Cincia da
Computao, Engenharia de Computao, Engenharia de Software e Sistemas
de Informao e dos cursos de Licenciatura em Computao, nos termos e
condies a seguir especificados: I Do Histrico da Computao, do
Computador e dos Cursos
A Cincia da Computao estuda a fundamentao terica das construes
computacionais, bem como suas aplicaes em dispositivos tecnolgicos
e sistemas de computao. A Cincia da Computao tem uma longa histria,
que se inicia na antiguidade, embora os computadores eletrnicos que
so um tipo de dispositivo tecnolgico de computao tenham pouco mais
de 50 anos. Na antiguidade, matemticos e lgicos j estudavam
formalizaes lgicas (algoritmos) e dispositivos para a implementao
destes algoritmos e a realizao e a otimizao de clculos. Esses
dispositivos eram fabricados artesanalmente e evoluram ao longo do
tempo para a forma mecnica. Com o advento da eletrnica digital,
consequncia de estudos em lgica matemtica (particularmente os de
George Boole e Augustus De Morgan) e estudos sobre computabilidade
(particularmente os de Alan Turing que mostram os limites da
computao), a construo de dispositivos automticos de computao
tornou-se possvel. J no sculo XIX, Charles Babagge coordena
ambicioso projeto de construo de dispositivos mecnicos de computao.
O perodo compreendido entre as dcadas de 1930 e 1950 foi
particularmente importante. Tendo em vista a demanda por mtodos
automticos e eficientes de criptografia (ou decriptografia),
clculos de trajetrias e otimizao, houve um grande impulso ao
desenvolvimento de mecanismos eficientes e eficazes de computao.
Enquanto Konrad Zuse (na Alemanha) coordena os esforos dos alemes
para a construo de dispositivos automticos, Turing coordena a
construo do Colossus, amplamente utilizado para decodificao de
cdigos criptografados nazistas durante a guerra. Alm dos estudos de
Turing sobre computabilidade, importante ressaltar que Claude
Shannon mostrou que a lgica desenvolvida por George Boole poderia
servir para implementar dispositivos lgicos digitais simples,
mostrando o potencial tecnolgico de circuitos digitais
(posteriormente, amplamente utilizados na construo de dispositivos
eletrnicos e computadores, dando origem eletrnica digital). Com o
advento dos computadores eletrnicos digitais e o avano nos estudos
fundamentais sobre computabilidade, surgem os primeiros ncleos e
centros de pesquisa em Cincia da Computao. Percebe-se que
computadores podem ser utilizados na prova automtica de teoremas,
em jogos (como xadrez), na resoluo de
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tarefas e nas tomadas de decises. Isso leva a estudos sobre
inteligncia de mquina (nos quais Turing tambm foi pioneiro) e
posteriormente ao desenvolvimento da inteligncia artificial, na
qual Herbert Simon (Prmio Nobel de Economia em 1976), Alan Newell,
John McCarthy e Marvin Minsky desempenharam papis de destaque. A
evoluo da eletrnica digital leva ao desenvolvimento de computadores
mais eficientes e com maior capacidade de armazenamento. Isso
demanda linguagens de programao mais adequadas e que permitem fazer
uso desses dispositivos tecnolgicos. Surgem as primeiras linguagens
de programao de alto nvel, como FORTRAN (FORmula TRANslation),
ALGOL (ALGOrithmic Language) e PL/I, entre outras. Nessa fase,
dcadas de 1950 a 1970, pesquisadores influentes, conhecidos como os
pais da computao moderna destacam-se: John Backus (um dos
projetistas da linguagem FORTRAN e pesquisador na rea de linguagens
de programao), Edsger Dijkstra (um dos responsveis pelo
desenvolvimento da linguagem ALGOL 60 e defensor do rigor matemtico
na Computao), Tony Hoare (desenvolvedor do quicksort, um dos mais
famosos algoritmos de ordenao de dados, e grande projetista de
linguagens de programao), Robin Milner (de grandes contribuies a
automatizao de provas, desenvolvimento de linguagens de programao e
computao distribuda), Edgar F. Codd (proponente do modelo
relacional de dados, amplamente utilizado em Sistemas de Bancos de
Dados), Donald Knuth (que sistematizou o estudo de algoritmos) e
Barbara Liskov (que criou a teoria de Tipos de Dados Abstratos). Na
dcada de 1980, o surgimento dos computadores pessoais popularizou a
Computao, alavancando uma nova indstria de impacto mundial, que
revoluciona a forma como as pessoas trabalham. Na dcada de 1990,
consolida-se a World Wide Web (WWW) a partir do trabalho de Tim
Berners-Lee. O desenvolvimento da Web possibilitou a troca de
informaes e a comunicao sem precedentes, inicialmente, entre
pesquisadores e, posteriormente, entre quaisquer pessoas conectadas
Internet. Com o advento da eletrnica analgica, no sculo passado, as
reas de comunicaes e automao sofreram avanos espetaculares, pela
construo de sistemas, como o rdio e a televiso, e as mquinas
automatizadas. O setor industrial melhorou a qualidade e a
produtividade. Sistemas eletrnicos analgicos processam e geram
sinais analgicos em escala contnua. A eletrnica digital permite
converter sinais analgicos em cadeias de sinais digitais que so
interpretadas por sistemas digitais, categoria que inclui os
computadores, produzindo outros sinais digitais como resultado. As
cadeias de sinais digitais so smbolos de um alfabeto. O primeiro
computador, o Eniac, construdo em 1945, na Universidade da
Pensilvnia, demonstrou pioneiramente o funcionamento de um
computador digital eletrnico. Esse computador era monofuncional,
realizava apenas clculos matemticos. Em meados dos anos 1940, John
von Neumann desenvolveu o conceito de programa digital armazenado
que seria, na prtica, usado no computador EDSAC - construdo em 1949
na Universidade de Cambridge, sob a liderana de Maurice Wilkes.
Programas e dados, em representao digital, so armazenados na memria
do computador. Cada programa armazenado na memria do computador
muda a funo deste, tornando-o uma mquina multifuncional, dita
programvel. Esse conceito , na prtica, utilizado em sistemas
digitais muito mais complexos, at hoje. O computador abriu as
portas para o desenvolvimento de aplicaes
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cientficas e comerciais. Comeou, ento, a era dos computadores
modernos. A tecnologia eletrnica digital evoluiu constantemente:
computadores com maior capacidade de memria, processamento mais
rpido e comunicao entre computadores. Um paradigma tecnolgico novo
surgiu com a miniaturizao da eletrnica (denominada microeletrnica
ou nanoeletrnica atualmente), que permitiu a integrao da eletrnica
do computador em chips cada vez mais baratos, o que possibilitou a
massificao do uso do computador. O computador, na forma de memrias
e processadores microscpicos, est incorporado no uso cotidiano. No
mundo corporativo, o incio da aplicao dos computadores em empresas
ocorreu nos primeiros anos da dcada de 50, quando a primeira
empresa da sociedade civil incorporou o uso de um computador de
grande porte aos seus processos de negcios (General Eletric). Nesse
contexto, foram desenvolvidos os primeiros sistemas de informao
aplicados resoluo dos problemas das empresas, caracterizando a
primeira fase do uso de Sistemas de Informao nas organizaes
(Processamento de Dados). Nos anos 70, a partir do surgimento dos
microcomputadores e o significativo barateamento da tecnologia de
processamento de dados, iniciou-se a segunda fase do uso de
computadores nas empresas, aliando os computadores ao uso integrado
dos sistemas de informao (Informtica). Finalmente, a partir dos
anos 90, tem incio a terceira fase de uso dos computadores nas
organizaes (Tecnologia da Informao), quando os sistemas de informao
se voltam para as suas reas fins, tornando-se estratgica para a
competitividade no cenrio da Sociedade do Conhecimento. Os cursos
de Cincia da Computao tiveram incio nos Estados Unidos na dcada de
60. Em 1968, a ACM (Association for Computing Machinery) publicou o
primeiro modelo de currculo dos cursos de Cincia da Computao. No
Brasil, em 1969, a Universidade de Campinas, com o curso de
Bacharelado em Cincia da Computao, e a Universidade Federal da
Bahia, com o curso de Bacharelado em Processamento de Dados,
criaram os primeiros cursos de Computao no Pas. A criao de cursos
de Bacharelado ocorreu livremente, com denominaes diversificadas e
s vezes conflitantes. Em 1998, a Comisso de Especialistas de Ensino
de Computao e Informtica do MEC recomendou a padronizao dos cursos
da rea de Computao e Informtica em quatro denominaes: Cincia da
Computao, Engenharia de Computao, Licenciatura em Computao e
Sistemas de Informao. Em 1999, nos termos da legislao vigente, o
MEC, por meio da mesma Comisso de Especialistas, props as
Diretrizes Curriculares dos cursos da rea de Computao e Informtica,
consolidando as quatro denominaes de cursos. A Sociedade Brasileira
de Computao tem prestado um relevante servio na construo dos
chamados Currculos de Referncia, que detalham cada tipo de curso e
so fundamentais na construo de Projetos Pedaggicos de Cursos.
Segundo dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira-INEP, em 2008 haviam 1817
cursos da rea de Computao no Pas, sendo 328 cursos de Cincia da
Computao, representando 16,06%, 93 cursos de Engenharia de
Computao, representando 4,55%, 78 cursos de Licenciatura em
Computao, representando 3,82% e 538 cursos de Sistemas de Informao,
representando 26,35% do total. As Diretrizes Curriculares dos
cursos da rea de Computao e Informtica, desde 1999, permanecem
nesse Conselho sem homologao, demandando, por parte desse
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Conselho, uma reviso, antes de sua aprovao. O presente documento
a mais recente reviso dessas diretrizes.
II Dos Benefcios para a Sociedade dos Cursos de Bacharelado
e
de Licenciatura.
Os computadores tm um papel fundamental na sociedade. Esto
presentes, nas comunicaes, na sade, na gesto, nas artes, no ensino
e na pesquisa. Hoje, praticamente, todos os dispositivos eltricos
incorporam um processador. A inveno do computador no sculo 20 um
evento nico em um milnio comparvel, em importncia, ao
desenvolvimento da escrita ou da imprensa. No um exagero dizer que
a vida das pessoas depende de sistemas de computao e de
profissionais que os mantm, seja para dar segurana na estrada e no
ar ou ajudar mdicos a diagnosticar e tratar problemas de sade, seja
com um papel fundamental no desenvolvimento de novas drogas. O
progresso no conhecimento da gentica ou da criao de uma vacina
requer profissionais que pensem em termos de Computao porque os
problemas so insolveis sem isso. Mais frequentemente, profissionais
de computao esto trabalhando com especialistas de outras reas,
projetando e construindo sistemas de computao para os mais diversos
aspectos da sociedade. Mtodos computacionais tm, tambm,
transformado campos como a estatstica, a matemtica e a fsica.
Embora possa parecer surpreendente, a computao tambm pode ajudar a
entender o Ser Humano. O sequenciamento do genoma humano em 2001
foi uma conquista marcante da biologia molecular, que no teria sido
possvel sem a aplicao de tcnicas de inteligncia artificial,
recuperao de informao e sistemas de informao. A modelagem, simulao,
visualizao e administrao de imensos conjuntos de dados criaram um
novo campo a cincia computacional. Avanos na previso do tempo, por
exemplo, se devem a melhores modelagens e simulaes. Nesse novo
mundo amplamente conectado, as redes sociais online, softwares que
permitem a construo de relacionamentos de grupos de pessoas
baseados em interesses comuns, tm desempenhado um papel
fundamental.
III Organizao dos Cursos de Bacharelado e de Licenciatura
As organizaes dos cursos de Bacharelado e de Licenciatura da rea
de Computao so expressas por meio dos seus projetos pedaggicos. O
projeto pedaggico de um curso abrange, com base nessas Diretrizes,
de forma detalhada, o perfil desejado do egresso, as competncias,
as habilidades, as atitudes, os contedos curriculares, a organizao
curricular, o estgio curricular supervisionado, quando couber, as
atividades complementares, o acompanhamento e a avaliao, o trabalho
de concluso de curso, os requisitos para a obteno do diploma e as
relaes que existem entre esses componentes, sem prejuzo de outros
elementos que tornem o projeto pedaggico mais abrangente. A
construo do projeto pedaggico deve ser feita coletivamente, com a
participao de docentes das diversas reas envolvidas. Cada instituio
de ensino superior deve exercitar seu potencial criativo e inovador
na elaborao do seu projeto pedaggico, a partir da definio do perfil
dos egressos, com as competncias, habilidades e atitudes
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requeridas. Os contedos curriculares podem ser ministrados em
diversas formas de organizao, conforme proposta pedaggica,
ressaltando a metodologia de ensino-aprendizagem com nfase em
abordagens que promovam a participao, a colaborao e o envolvimento
dos discentes na construo gradual da sua autonomia nos processos de
aprendizagem. Esses contedos podem ser organizados, em termos de
carga horria e de planos de estudo, em atividades prticas e
tericas, desenvolvidas individualmente e em equipe na prpria ou em
outras instituies, envolvendo pesquisas temticas e bibliogrficas. A
organizao curricular deve estabelecer, expressamente, a coexistncia
de relaes entre teoria e prtica que permitir o egresso adaptar-se,
com viso crtica, s novas situaes de sua rea de formao, as condies
para a efetiva concluso do curso, a durao fixada do curso e o
regime acadmico a ser adotado: seriado anual; seriado semestral e
sistema de crditos com matrcula por disciplina ou por mdulos
acadmicos. O Projeto Pedaggico de um curso Bacharelado ou de
Licenciatura da rea de Computao, com suas especificidades, seu
currculo pleno e sua operacionalizao, abranger, sem prejuzo de
outros, os seguintes elementos estruturais:
Concepo, justificativa e objetivos gerais e especficos do
curso, contextualizados em relao s suas inseres institucional,
poltica, geogrfica e social;
Condies objetivas de oferta e a vocao do curso; Formas de
realizao da interdisciplinaridade; Modos de integrao entre teoria e
prtica; Formas de avaliao do ensino, da aprendizagem e do
curso; Modos da integrao entre graduao e ps-graduao,
quando houver; Incentivo pesquisa, como necessrio prolongamento
da atividade de ensino e como instrumento para a iniciao
cientfica;
Incentivo extenso, de forma articulada com o ensino e a
pesquisa;
Regulamentao das atividades relacionadas com Trabalho de
Concluso de Curso, de acordo com as normas da instituio de ensino,
sob diferentes modalidades;
Concepo e composio das atividades de estgio curricular
supervisionado, quando couber, contendo suas diferentes formas e
condies de realizao, observado o respectivo regulamento, e
Concepo e composio das atividades complementares.
IV Acompanhamento e Avaliao dos Cursos de Bacharelado e de
Licenciatura.
Os Cursos de Bacharelados e de Licenciaturas so processos de
ensino-aprendizagem, compostos por atividades, cada uma
necessitando de recursos para sua realizao. O acompanhamento dos
cursos deve ser contnuo, visando manter os objetivos estabelecidos
nos projetos pedaggicos. Espera-se que os egressos dos cursos
tenham os perfis, competncias, habilidades e as atitudes
estabelecidos pelas Instituies com base nessas Diretrizes. O
acompanhamento dos cursos pode contar, tambm, com o relato das
experincias de seus egressos. Deve-se compreender que os
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recm-egressos dos cursos tm formao profissional ainda
inicipiente. A profissionalizao plena vem com o tempo, podendo
levar anos, aps a realizao de diversas atividades da profisso,
normalmente acompanhadas de um profissional snior. Os egressos,
assim, durante a formao profissional, podem realimentar o processo
de avaliao dos cursos com informaes relevantes sobre suas
dificuldades de realizar atividades da profisso, por exemplo, pela
falta de conhecimentos ou pela comparao, do ponto de vista da
qualidade, com egressos de mesmo perfil, de outras instituies. As
avaliaes dos cursos de bacharelado e de licenciatura tm como
objetivo encontrar os pontos fracos dos cursos, do ponto de vista
da qualidade, como tambm desenvolver as suas potencialidades. As
avaliaes devem ser feitas por comisses formadas por especialistas
de alto nvel, preferencialmente envolvendo avaliadores externos s
Instituies. Os relatrios produzidos pelas comisses de avaliao devem
ser claros, precisos e objetivos, permitindo s instituies, ao longo
do tempo, encontrar e aplicar solues para os pontos fracos
apontados pelas Comisses. O objetivo das avaliaes no estabelecer um
ranqueamento entre cursos. Portanto, os relatrios de avaliao devem
ser de uso exclusivo das instituies.
V Da Metodologia de Ensino
A metodologia de ensino deve ser centrada no aluno como sujeito
da aprendizagem e apoiada no professor como facilitador do processo
de ensino-aprendizagem. O professor deve fortalecer o trabalho
extra classe como forma do aluno aprender a resolver problemas,
aprender a aprender, tornar-se independente e criativo. O professor
deve mostrar, ainda, as aplicaes dos contedos tericos, ser um
mediador, estimular a competio, a comunicao, provocar a realizao de
trabalho em equipe, motivar os alunos para os estudos e orientar o
raciocnio e desenvolver as capacidades de comunicao e de negociao.
O projeto pedaggico deve prever o emprego de metodologias de ensino
e aprendizagem que promovam a explicitao das relaes entre os
contedos abordados e as competncias previstas para o egresso do
curso. A metodologia de ensino deve desenvolver uma viso sistmica
para resoluo de problemas.
VI Formao Humanstica e Social
A Computao permeia praticamente todas as atividades humanas,
incluindo trabalho, lazer, sade e comunicao, cabendo aos
profissionais da rea a responsabilidade pelo desenvolvimento de
solues, ferramentas e processos coerentes com a moral, bons
costumes, valores ticos e interesse social, e que tambm busquem o
bem-estar do homem e o avano tecnolgico. Para exercer com
competncia essas atribuies, indispensvel que o profissional tenha,
pelo menos, realizado os estudos a seguir. O estudo da Histria da
Computao para prover o conhecimento da evoluo histrica da rea, de
forma a permitir que o egresso localize-se no processo evolutivo da
rea e seja capaz de avaliar e conhecer as tendncias evolucionrias.
O estudo de Empreendedorismo para prover o profissional de Computao
no s da capacidade de produzir solues competentes para as demandas
de mercado, mas
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tambm da capacidade de alterar o estado do mercado com propostas
criativas e inovadoras. Para isso, os egressos devem ter essas
capacidades, reconhecendo e aproveitando oportunidades de negcio e
criando empreendimentos de sucesso. O estudo das questes ticas para
prover o profissional dos limites no desenvolvimento e no uso dos
computadores e das tecnologias de computao. Pela tica pode-se
identificar e divulgar questes e problemas ligados ao exerccio
profissional. Deve-se estudar como abordar essas questes e
problemas, visando avanar seu conhecimento e entendimento,
identificando conflitos e concebendo solues. O estudo dos Impactos
da Automao na Sociedade para prover o profissional de computao do
conhecimento das influncias sociais e individuais, sejam negativas
ou positivas, causadas pelos computadores. Aspectos fundamentais
que devem ser discutidos so: a influncia do computador sobre a
mentalidade dos programadores e usurios; o problema da automao como
mecanismo para substituir o trabalho humano; o problema da incluso
digital; o uso de computadores na educao; qualidade da informao
disponvel na Internet; os efeitos sociais negativos e positivos da
profisso; influncias perniciosas dos computadores sobre a mente dos
seus usurios e profissionais. O estudo de Sociologia para prover o
profissional de computao de posio crtica nos aspectos da vida
social e cultural da qual os profissionais fazem parte;
particularmente importante, o estudo dos desafios colocados pelas
inovaes tecnolgicas e mudanas na organizao do trabalho, das mudanas
no seu contedo, necessidade de novas exigncias de qualificaes
impostas pelas novas tecnologias e o desenvolvimento do esprito
crtico no sentido de uma qualificao baseada no desenvolvimento
autntico e integral do sujeito como indivduo e como ator social,
postulando no s a sua insero mas tambm a compreenso e o
questionamento do mundo tecnolgico e do mundo sociocultural que o
circunda. O enfoque sociolgico no pode prescindir da anlise das
novas competncias necessrias aos profissionais diante das mudanas
no mundo do trabalho. O estudo de Filosofia para prover o
profissional de computao da necessidade de ampliar a compreenso da
realidade, pela busca incessante do conhecimento. Questes como as
possibilidades abertas pelo conhecimento cientfico, o
relacionamento entre as teorias cientficas e as experincias por
elas retratadas so pontos vitais na formao do profissional
contemporneo. O estudo integral da Computao transcende as questes
meramente tcnicas, exigindo a compreenso do processo de construo do
conhecimento, ponto central de qualquer investigao.
VII Das Atividades Complementares
As atividades complementares so componentes curriculares que tm
como objetivo principal expandir o perfil do egresso com atividades
que privilegiem aspectos diversos na formao, incluindo atividades
desenvolvidas fora do ambiente escolar. Tais atividades constituem
ferramental importante no desenvolvimento pleno do aluno, servindo
de estimulo a uma formao prtica independente e interdisciplinar,
sobretudo nas relaes com o mundo de trabalho. Estas atividades
podem ser oferecidas em diversas modalidades, tais como: capacitao
profissional (cursos de capacitao profissional ou estgios no
curriculares), de extenso universitria junto
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comunidade, de pesquisa (iniciao cientfica e participao em
eventos relevantes formao do egresso), de ensino (monitoria ou
disciplinas de outras reas), polticas (representao discente em
comisses e comits) e de empreendedorismo e inovao (participao em
Empresas Junior, incubadores ou outros mecanismos). Respeitando-se
o projeto individual de cada curso, dever ser incentivada a
diversificao das atividades complementares, se possvel
proporcionando ao aluno no mnimo duas modalidades diferentes. Os
cursos da rea de computao podem, dependendo do projeto do curso
(objetivos e pblico alvo) e do contexto regional, oferecer
atividades complementares para capacitar o egresso em um domnio de
aplicao.
VIII Do Estgio e do Trabalho de Concluso de Curso
Os cursos de Bacharelados e de Licenciatura da rea de Computao
so orientados para que seus egressos assumam funes do mercado de
trabalho, incluindo a rea acadmica. Algumas das funes dos egressos
dos cursos de Bacharelados e de Licenciatura da rea de Computao so
predominantemente orientadas para realizar atividades de processos
e outras para transformar processos, com o desenvolvimento de novas
tecnologias. Para os cursos orientados para realizar atividades de
processos fortemente recomendado que seus alunos realizem estgio e
conheam, previamente, o ambiente onde so realizadas as atividades
de trabalho para as quais eles esto sendo preparados. Trata-se de
uma iniciao profissionalizao. Para os cursos orientados para
transformar processos fortemente recomendado que seus alunos
escrevam, apresentem e defendam um Trabalho de Concluso de Curso,
aplicando os conhecimentos adquiridos (no estado da arte) no
desenvolvimento de aplicaes cientificas ou tecnolgicas,
preferencialmente inovadoras. Os cursos de Licenciatura em Computao
devem seguir a legislao vigente no que diz respeito realizao de
estgios. A realizao de estgio, nos cursos de Sistemas de Informao,
considerada importante, em funo das caractersticas desses
cursos.
IX Do Perfil geral dos Egressos dos Cursos de Bacharelado e
de
Licenciatura
Os cursos de Bacharelado e de Licenciatura da rea de Computao
devem assegurar a formao de profissionais dotados
1. de conscincia e conhecimento das questes sociais,
profissionais, legais, ticas, polticas e humansticas bem como,
das questes culturais e ambientais envolvidas no uso das
tecnologias de computao e no atendimento e na antecipao estratgica
das necessidades da sociedade;
2. de viso crtica e criativa na identificao e resoluo de
problemas;
3. da capacidade de atuar de forma empreendedora, abrangente e
cooperativa no atendimento s demandas sociais da regio onde atua,
do Brasil e do mundo;
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4. de utilizar racionalmente os recursos disponveis de forma
transdisciplinar visando o acesso participativo e universal do
cidado brasileiro ao conhecimento;
5. da compreenso das necessidades da contnua atualizao e
aprimoramento de suas competncias e habilidades;
6. da capacidade de reconhecer a importncia do pensamento
computacional na vida cotidiana, como tambm sua aplicao em outros
domnios e ser capaz de aplic-lo em circunstncias apropriadas; e
7. da capacidade de atuar em um mundo globalizado do trabalho. X
Competncias e Habilidades Gerais dos Egressos dos Cursos
de Bacharelado e de Licenciatura
Os cursos de Bacharelados e Licenciatura da rea de Computao
devem formar profissionais que revelem pelo menos as competncias e
habilidades comuns para:
1. Identificar problemas que tm uma soluo algortmica; 2.
Conhecer os limites da computao; 3. Resolver problemas usando um
ambiente de programao; 4. Tomar decises e inovar, com base no
conhecimento do
funcionamento e das caractersticas tcnicas de hardware e da
infra estrutura de software dos sistemas de computao consciente dos
aspectos ticos, legais e dos impactos ambientais decorrentes;
5. Compreender e explicar as dimenses quantitativas de um
problema;
6. Gerir a sua prpria aprendizagem e desenvolvimento, incluindo
a gesto de tempo e competncias organizacionais;
7. Preparar e apresentar seus trabalhos e problemas tcnicos e
suas solues para audincias diversas, em formatos apropriados (oral
e escrito);
8. Avaliar criticamente projetos de sistemas de computao; 9.
Adequar-se rapidamente s mudanas tecnolgicas e aos novos
ambientes de trabalho; 10. Ler textos tcnicos na lngua inglesa;
11. Empreender e exercer liderana, coordenao e superviso na
sua rea de atuao profissional; 12. Ser capaz de realizar
trabalho cooperativo e entender a fora
que dele pode ser derivada.
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XI Dos Cursos de Bacharelado em CINCIA DA COMPUTAO Art. 1 Dos
Benefcios para Sociedade dos Cursos de Bacharelado
em Cincia da Computao
Os cientistas da computao so responsveis pelo desenvolvimento
cientifico (teorias, mtodos, linguagens, modelos, entre outras) e
tecnolgico da Computao. Eles constroem ferramentas que so
normalmente utilizadas por outros profissionais da rea de Computao,
responsveis pela construo de software/hardware para usurios finais.
Eles so tambm responsveis pela infraestrutura de software dos
computadores (sistemas operacionais, compiladores, banco de dados,
navegadores entre outras) e software para sistemas embarcados,
sistemas moveis, sistemas de computao nas nuvens entre outros.
Tambm so responsveis pelo desenvolvimento de aplicaes de propsito
geral. Os cientistas da computao aplicam mtodos e processos
cientficos para o desenvolvimento de produtos corretos. Sabem fazer
uso da interdisciplinaridade, na medida em que conseguem combinar
cincias, dando a elas um tratamento computacional.
Art. 2 Perfil Especfico dos Egressos dos Cursos de Bacharelado
em
Cincia da Computao
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para as vocaes das Instituies,
espera-se que os egressos dos cursos de Bacharelado em Cincia da
Computao:
1. Possuam slida formao em Cincia da Computao e Matemtica que os
capacitem a construir aplicativos de propsito geral, ferramentas e
infraestrutura de software de sistemas de computao e de sistemas
embarcados, gerar conhecimento cientfico e inovao e que os
incentivem a estender suas competncias medida que a rea se
desenvolve;
2. Possuam viso global e interdisciplinar de sistemas e entendem
que esta viso transcende os detalhes de implementao dos vrios
componentes e os conhecimentos dos domnios de aplicao;
3. Conheam a estrutura dos sistemas de computao e os processos
envolvidos na sua construo e anlise;
4. Conheam os fundamentos tericos da rea de Computao e como
esses fundamentos influenciam na prtica;
5. Sejam reflexivos na construo de sistemas de computao por
entender que eles atingem direta ou indiretamente as pessoas;
6. Possuam a capacidade de criar solues para problemas complexos
que tm muitas relaes entre domnios de conhecimento e de
aplicao;
7. Reconheam que fundamental a inovao e a criatividade e
entendam as perspectivas de negcios e oportunidades relevantes.
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Art. 3 Competncias e Habilidades Especficas dos Egressos dos
Cursos de Bacharelado em Cincia da Computao.
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para as vocaes das Instituies,
o curso de Bacharelado em Cincia da Computao deve possibilitar uma
formao profissional que revele, pelo menos, as habilidades e
competncias para:
1. Compreender os fatos essenciais, os conceitos, os princpios e
as teorias relacionadas Cincia da Computao e s aplicaes de software
e hardware;
2. Reconhecer a importncia do pensamento computacional no
cotidiano e sua aplicao em circunstncias apropriadas e em domnios
diversos;
3. Identificar e gerenciar os riscos que podem estar envolvidos
na operao de equipamentos de computao (incluindo os aspectos de
dependabilidade e segurana) ;
4. Identificar e analisar requisitos e especificaes para
problemas especficos e planejar estratgias para suas solues;
5. Especificar, projetar, implementar, manter e avaliar sistemas
baseados em computao, empregando teorias, prticas e ferramentas
adequadas;
6. Conceber solues computacionais a partir de decises visando o
equilbrio de todos os fatores envolvidos.
7. Empregar metodologias que visem garantir critrios de
qualidade ao longo de todas as etapas de desenvolvimento de uma
soluo computacional;
8. Analisar quanto um sistema baseado em computadores atende os
critrios definidos para seu uso corrente e futuro
(adequabilidade);
9. Gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas
computacionais;
10. Aplicar temas e princpios recorrentes, como abstrao,
complexidade, princpio de localidade de referncia (caching),
compartilhamento de recursos, segurana, concorrncia, evoluo de
sistemas, entre outros, e reconhecer que esses temas e princpios so
fundamentais rea de Cincia da Computao;
11. Escolher e aplicar boas praticas e tcnicas que conduzam ao
raciocnio rigoroso no planejamento, na execuo e no acompanhamento,
na medio e gerenciamento geral da qualidade de sistemas
computacionais.
Art. 4 Formao Tecnolgica e Bsica dos Cursos de Bacharelado
em Cincia da Computao
Os Cursos devem escolher e trabalhar contedos tecnolgicos de
forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as
competncias, as habilidades e atitudes especificadas pelas
Instituies, com base nessas Diretrizes, para os egressos. Os cursos
devem, tambm, escolher e trabalhar um conjunto de contedos bsicos
que suportem a formao tecnolgica, coerentemente com a abrangncia e
profundidade com que cada contedo tecnolgico deve ser trabalhado.
Os contedos tecnolgicos e bsicos dos cursos de Cincia da Computao
esto listados no Capitulo XVI.
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XII Dos Cursos de Bacharelado em ENGENHARIA DE
COMPUTAO. Art. 5 Os Benefcios para Sociedade dos Cursos de
Bacharelado em Engenharia de Computao.
Os Engenheiros de Computao disponibilizam para a sociedade
produtos de eletrnica de consumo, de comunicaes e de automao
(industrial, bancria e comercial). Eles desenvolvem tambm sistemas
de computao embarcados em avies, satlites e automveis, para
realizar funes de controle. Uma grande linha de sistemas
tecnologicamente complexos, como sistemas de gerao e distribuio de
energia eltrica e plantas modernas de processamento e industrial,
dependem de sistemas de computao desenvolvidos e projetados por
Engenheiros de Computao. Existe uma convergncia de diversas
tecnologias bem estabelecidas (como tecnologias de televiso,
computao e redes de computadores) resultando em acesso amplo e
rpido a informaes em grande escala, em cujo desenvolvimento os
Engenheiros de Computao tm uma participao efetiva.
Art. 6 Perfil dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em
Engenharia de Computao
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para as vocaes das Instituies,
espera-se que os egressos dos cursos de Engenharia de Computao:
1. Possuam uma solida formao em Cincia da Computao, Matemtica e
Engenharia Eltrica visando o projeto de sistemas de computao, em
particular, sistemas embarcados;
2. Sejam reflexivos na construo de sistemas de computao por
entender que eles atingem direta ou indiretamente as pessoas;
3. Entendam o contexto social no qual a Engenharia praticada,
bem como os efeitos dos projetos de Engenharia na Sociedade;
4. Considerem os aspectos econmicos, financeiros, de gesto e de
qualidade, associados a novos produtos e organizaes;
5. Considerem fundamental a inovao e a criatividade e entendam
de perspectivas de negcios e oportunidades relevantes.
Art. 7 Competncias e Habilidades Especficas dos Cursos de
Bacharelado em Engenharia de Computao
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para a vocao das Instituies, o
curso de Bacharelado em Engenharia de Computao deve possibilitar
uma formao profissional que revele, pelo menos, as habilidades e
competncias para:
1. Conhecer e construir hardware, software e sistemas de
comunicaes e suas interaes, seguindo teorias, princpios e
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mtodos, tcnicas e procedimentos da engenharia e da computao;
2. Realizar estudos, planejar, especificar, projetar,
desenvolver, adaptar, aprimorar, industrializar, instalar e fazer a
manuteno de sistemas de computao de propsito geral ou especifico,
incluindo sistemas embarcados;
3. Conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes
produo e utilizao de sistemas de computao;
4. Realizar estudos de viabilidade tcnico-econmica; 5. Avaliar a
qualidade de sistemas de computao; e 6. Gerenciar projetos,
construir e manter sistemas de
computao.
Art. 8 Formao Tecnolgica e Bsica Especficas dos Cursos de
Bacharelado em Engenharia de Computao
Os Cursos devem escolher e trabalhar contedos tecnolgicos de
forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as
competncias, as habilidades especificadas pelas Instituies para os
egressos. Os cursos devem, tambm, escolher e trabalhar um conjunto
de contedos bsicos que suportam a formao tecnolgica, coerentemente
com a abrangncia e profundidade com que cada contedo tecnolgico
deve ser trabalhado. Os contedos tecnolgicos e bsicos so: Projeto
de Sistemas Digitais; Projeto de Circuitos Integrados;
Microeletrnica e Nanoeletrnica; Processamento Digital de Sinais;
Comunicao de Dados; Sistemas de Controle; Automao de Projeto;
Transdutores; Teoria dos Semicondutores; Teoria Eletromagntica;
Eletrnica Digital; Eletrnica Analgica; Circuitos Eltricos;
Eletricidade; Fsica.
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XIII Dos Cursos de Bacharelado em ENGENHARIA DE
SOFTWARE Art. 9 Os Benefcios para Sociedade dos Cursos de
Bacharelado em
Engenharia de Software
Todo usurio interage (via mouse, microfone, teclado, cmera, tela
sensvel, etc.) com o software e este, por sua vez, interage com o
hardware dos computadores. O software desempenha um papel central
em quase todos os aspectos da vida cotidiana, no governo, bancos e
finanas, educao, transporte, entretenimento, medicina, agricultura,
indstria e direito, entre outros. Softwares, inclusive, mantm
funcionando os vrios servios eletrnicos e programas sociais de
larga escala dos governos, o fornecimento de energia eltrica, as
redes de telecomunicaes, os servios de transporte areo, os caixas
eletrnicos dos bancos, os cartes de crdito, as bolsas de valores e
mercadorias, e muito mais. Os produtos de software tm ajudado a
sociedade quanto eficincia e produtividade. Eles permitem
solucionar problemas de forma mais eficaz e fornecem um ambiente
muitas vezes, mais seguro, mais flexvel e mais aberto. Os produtos
de software esto entre os mais complexos dos sistemas artificiais,
e software, por sua prpria natureza, tem ainda propriedades
essenciais intrnsecas (por exemplo, a complexidade, a
invisibilidade e a mutabilidade), que no so fceis de serem
dominadas.
Art. 10 O Perfil dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em
Engenharia de Software
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para as vocaes das Instituies,
espera-se dos egressos dos cursos de Engenharia de Software
que:
1. Possuam uma slida formao em Cincia da Computao,
Matemtica e Produo, visando a criao de sistemas de software de
alta qualidade de maneira sistemtica, controlada, eficaz e
eficiente que levem em considerao questes ticas, sociais, legais e
econmicas;
2. Possuam a capacidade de criar solues, individualmente ou em
equipe, para problemas complexos que tenham muitas relaes entre
domnios de conhecimento e de aplicao;
3. Possuam a capacidade de ser reflexivos na construo de
software por entender que eles atingem direta ou indiretamente as
pessoas;
4. Entendam o contexto social no qual a construo de Software
praticada, bem como os efeitos dos projetos de software na
Sociedade;
5. Entendam os aspectos econmicos e financeiros, associados a
novos produtos e organizaes;
6. Entendam a importncia da inovao e da criatividade e entendam
as perspectivas de negcios e oportunidades relevantes.
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Art. 11 Competncias e Habilidades Especificas dos Egressos
dos
Cursos de Bacharelado em Engenharia de Software.
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para as vocaes das Instituies,
o curso de Bacharelado em Engenharia de Software deve possibilitar
uma formao profissional que revele, pelo menos, as habilidades e
competncias para:
1. Investigar, compreender e estruturar as caractersticas de
domnios de aplicao em diversos contextos;
2. Compreender e aplicar processos, tcnicas e procedimentos de
construo de software;
3. Analisar e selecionar tecnologias adequadas para a construo
de software;
4. Conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes
produo e utilizao de software;
5. Avaliar a qualidade de sistemas de software; 6. Integrar
sistemas de software; 7. Gerenciar projetos de software; 8. Aplicar
adequadamente normas tcnicas; 9. Qualificar e quantificar seu
trabalho baseado em experincias e
experimentos; 10. Exercer mltiplas atividades relacionadas a
software como:
desenvolvimento, evoluo, consultoria, negociao, ensino e
pesquisa;
11. Conceber, aplicar e validar princpios, padres e boas prticas
no desenvolvimento de software;
12. Analisar e criar modelos relacionados ao desenvolvimento de
software;
13. Identificar novas oportunidades de negcios e desenvolver
solues inovadoras.
Art. 12 Formao Tecnolgica Especfica dos Cursos de
Bacharelado em Engenharia de Software.
Os Cursos devem escolher e trabalhar contedos tecnolgicos de
forma aprofundada ou abrangente coerentemente com o perfil, as
competncias e as habilidades especificadas pelas Instituies para os
egressos. Os cursos devem, tambm, escolher e trabalhar um conjunto
de contedos bsicos que suportam a formao tecnolgica, coerentemente
com a abrangncia e profundidade com que cada contedo tecnolgico
deve ser trabalhado. Os contedos tecnolgicos e bsicos so:
Paradigmas e Ferramentas para Construo de Software; Requisitos,
Arquitetura e Desenho de Software; Gerncia de Projetos e de
Configurao; Evoluo de Software; Engenharia Econmica; Engenharia de
Qualidade; Prticas de Comunicao; Relaes Humanas de Trabalho;
Dinmica e Psicologia de Grupo; Impactos sociais da tecnologia de
software; Empreendedorismo; Modelagem, Simulao e Otimizao em
Engenharia de Software; Tratamento e Armazenamento de Informao.
Planejamento e Controle do Software; Estratgias de Observao e
Experimentao; Normatizao e Certificao de Qualidade; Confiabilidade
de Processos, Produtos e Servios; Pesquisa operacional; Gesto de
Conhecimento, Estratgica e Organizacional;
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XIV Dos Cursos de LICENCIATURA EM COMPUTAO Art. 13 Os Benefcios
para Sociedade dos Cursos de Licenciatura
em Computao
Os cursos de Licenciatura em Computao tm como objetivo principal
preparar professores para formar cidados com competncias e
habilidades necessrias para conviver e, prosperar em um mundo cada
vez mais tecnolgico e global e que contribuam para promover o
desenvolvimento econmico e social de nosso Pais. A introduo do
pensamento computacional e algortmico na educao bsica fornece os
recursos cognitivos necessrios para a resoluo de problemas,
transversal a todas as reas do conhecimento. As ferramentas de
educao assistida por computador e os sistemas de educao a distncia
tornam a interao ensino-aprendizagem prazerosa, autnoma e efetiva
pois, introduzem princpios e conceitos pedaggicos na interao
humano-computador. Essas ferramentas so desenvolvidas com a
participao de Licenciados em Computao. Genericamente, todo sistema
computacional com funcionalidade pedaggica ou que necessita de
assistncia para seu uso, requer a participao dos Licenciados em
Computao.
Art.14 Perfil dos Egressos dos Cursos de Licenciatura em
Computao
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para as vocaes das Instituies,
espera-se que os egressos dos cursos de Licenciatura em
Computao:
1. Possuam uma slida formao em Cincia da Computao,
Matemtica e Educao visando o ensino de Cincia da Computao nos
nveis da Educao Bsica e Tcnico e suas modalidades e a formao de
usurios da infraestrutura de software dos Computadores, nas
Organizaes;
2. Possuam capacidade de fazer uso da interdisciplinaridade e
introduzir conceitos pedaggicos no desenvolvimento de Tecnologias
Educacionais, permitindo uma interao humano-computador inteligente,
visando o ensino-aprendizagem assistidos por computador, bem como
nas interaes de educao a distncia
3. Possuam capacidades de atuar como docente, com a viso de
avaliao crtica e reflexiva, e de propor pesquisas aplicadas ao
processo ensino-aprendizagem assistido por computador.
Art. 15 Competncias e Habilidades Especficas dos Egressos dos
Cursos de Licenciatura em Computao.
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para as vocaes das Instituies,
o curso de Licenciatura em Computao deve possibilitar uma formao
profissional que revele, pelo menos, as habilidades e competncias
para:
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1. Especificar os requisitos pedaggicos na interao humano-
computador; 2. Especificar e avaliar softwares e equipamentos
para aplicao
educacionais e de Educao a Distancia; 3. Projetar e desenvolver
softwares e hardware educacionais e de
educao distncia em equipes interdisciplinares; 4. Atuar junto ao
corpo docente das Escolas nos nveis da
Educao Bsica e Tcnico e suas modalidades e demais Organizaes no
uso efetivo e adequado das tecnologias da educao;
5. Produzir material didtico; 6. Administrar laboratrios de
informtica para fins educacionais; 7. Atuar como agentes
integradores promovendo a acessibilidade
digital; 8. Atuar como docente com a viso de avaliao crtica
e
reflexiva; 9. Propor, coordenar e avaliar, projetos de
ensino-aprendizagem
assistidos por computador que propiciem a pesquisa.
Art. 16 Formao Tecnolgica e Bsica Especfica dos Cursos de
Licenciatura em Computao
Os Cursos devem escolher e trabalhar contedos tecnolgicos de
forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as
competncias e as habilidades especificadas pelas Instituies para os
egressos. Os cursos devem, tambm, escolher e trabalhar um conjunto
de contedos bsicos que suportam a formao tecnolgica, coerentemente
com a abrangncia e profundidade com que cada contedo tecnolgico
deve ser trabalhado. Os contedos tecnolgicos e bsicos so: Educao
Assistida por Computador; Estudo e Desenvolvimento de Tecnologias
Computacionais aplicadas Educao; Adaptao e Personalizao de Sistemas
de Avaliao de Aprendizagem Assistidas por Computador; Produo de
Materiais Instrucionais; Aprendizagem Colaborativa Assistida por
Computador; Arquiteturas de Software Educativo; Avaliao de Software
e Hardware Educativo; Inteligncia Artificial Aplicada Educao;
Mtodos e Padres para Artefatos Educacionais; Mtodos e Processos de
Engenharia de Software Aplicados ao Desenvolvimento de Ambientes
Educacionais; Modelagem Cognitiva Aplicada Educao; Suporte
Computacional Aprendizagem Organizacional; Tecnologias Wireless,
Mvel e Ubqua para a Aprendizagem; Interao Humano-Computador de
Software Educativo; Web Semntica e Ontologias na Educao; Mtricas de
Mtodos e Tcnicas de Educao Assistida por Computador; Teorias da
Aprendizagem e do Desenvolvimento Humano; Didtica para o Ensino de
Computao; Filosofia da Educao, Sociologia da Educao; Organizao e
sistemas educacionais, Psicologia da aprendizagem; Libras; Educao a
Distncia; Avaliao da Aprendizagem.
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XV Dos Cursos de Bacharelado em SISTEMAS DE INFORMAO. Art. 17 Os
Benefcios para Sociedade dos Cursos de Bacharelado
em Sistemas de Informao
As organizaes em geral dependem totalmente da funo de Sistemas
de Informao para sua operao e possuem nas Tecnologias de Informao e
Comunicao sua principal ferramenta de trabalho, em todas suas reas
funcionais (produo, marketing, recursos humanos, finanas, etc.). A
rea de Sistemas de Informao contribui de forma importante em
diversos domnios, incluindo empresas e governo. Esta rea lida com
sistemas complexos que requerem conhecimentos tcnicos e
organizacionais para serem projetados, desenvolvidos e gerenciados,
que afetam tanto as operaes como as estratgias das organizaes. Os
Sistemas de Informao e as Tecnologias da Informao e Comunicao nas
organizaes representam, para a sociedade, potenciais ganhos de
eficincia no uso de recursos, com impactos na produtividade e na
competitividade das empresas e do pas em geral, em um cenrio
nacional e internacional cada vez mais globalizado e
competitivo.
Art.18 Perfil dos Egressos dos Cursos de Bacharelado em
Sistemas
de Informao
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para as vocaes das Instituies,
espera-se que os egressos dos cursos de Sistemas de Informao:
1. Possuam uma solida formao em Cincia da Computao,
Matemtica e Administrao visando o desenvolvimento e a gesto de
solues baseadas em tecnologia da informao para os processos de
negcio das organizaes de forma que elas atinjam efetivamente seus
objetivos estratgicos de negcio;
2. Possam determinar os requisitos e desenvolver os sistemas de
informao das organizaes, assegurando que elas tenham as informaes e
os sistemas de que necessitam para prover suporte as suas operaes e
obter vantagem competitiva;
3. Sejam capazes de inovar, planejar e gerenciar a
infraestrutura de tecnologia da informao em organizaes, bem como
desenvolver e evoluir sistemas de informao para uso em processos
organizacionais, departamentais e/ou individuais;
4. Possam escolher e configurar equipamentos, sistemas e
programas para a soluo de problemas que envolvam a coleta,
processamento e disseminao de informaes;
5. Entendam o contexto, envolvendo as implicaes organizacionais
e sociais, no qual as solues de sistemas de informao so
desenvolvidas e implantadas;
6. Entendam os modelos e as reas de negcios, atuando como
agentes de mudana no contexto organizacional;
7. possam desenvolver um pensamento sistmico que o permita
analisar e entender os problemas organizacionais.
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Art. 19 Competncias e Habilidades Especficas dos Egressos dos
Cursos de Bacharelado em Sistemas de Informao.
Levando em considerao a flexibilidade necessria para atender
domnios diversificados de aplicao e para as vocaes das Instituies,
o curso de Sistemas de Informao deve possibilitar uma formao
profissional que revele, pelo menos, as habilidades e competncias
para:
1. Selecionar, configurar e gerenciar tecnologias da
Informao
nas Organizaes; 2. Atuar nas organizaes pblicas e privadas, para
atingir os
objetivos organizacionais, usando as modernas tecnologias da
informao;
3. Identificar oportunidades de mudanas e projetar solues usando
tecnologias da informao nas organizaes;
4. Comparar solues alternativas para demandas organizacionais,
incluindo a anlise de risco e integrao das solues propostas;
5. Gerenciar, manter e garantir a segurana dos sistemas de
informao e da infraestrutura de Tecnologia da Informao de uma
organizao;
6. Modelar e implementar solues de Tecnologia de Informao em
variados domnios de aplicao;
7. Aplicar mtodos e tcnicas de negociao; 8. Interagir com
pessoas que atuam no processo de negcio
apoiado pelo Sistema de Informao; 9. Gerenciar equipes de
trabalho no desenvolvimento de Sistemas
de Informao; 10. Aprender sobre novos processos de negcio; 11.
Representar os modelos mentais dos indivduos e do coletivo na
anlise de requisitos de um Sistema de Informao; 12. Aplicar
conceitos, mtodos, tcnicas e ferramentas de
gerenciamento de projetos em sua rea de atuao.
Art. 20 Formao Tecnolgica e Bsica Especficas dos Cursos de
Bacharelado em Sistemas de Informao
Os Cursos devem escolher e trabalhar contedos tecnolgicos de
forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as
competncias, as habilidades especificadas pelas Instituies para os
egressos. Os cursos devem, tambm, escolher e trabalhar um conjunto
de contedos bsicos que suportam a formao tecnolgica, coerentemente
com a abrangncia e profundidade com que cada contedo tecnolgico
deve ser trabalhado. Os contedos tecnolgicos e bsicos so:
Fundamentos de Sistemas de Informao; Gesto de Sistemas de Informao;
Planejamento, Auditoria, Alinhamento Estratgico, Segurana e Risco,
Qualidade, Gerncia de projetos e Gesto de Processos de Negcio de
Sistemas de Informao; Infraestrutura de Tecnologia da Informao;
Inovao e Novas Tecnologias aplicadas a Sistemas de Informao das
Organizaes; Empreendedorismo na rea de Sistemas de Informao;
Arquitetura da Informao e da Tecnologia da Informao; Arquitetura
Empresarial; Teoria Geral de Sistemas; Pesquisa Operacional,
Modelagem de Sistemas; Simulao; Psicologia Aplicada a Sistemas de
Informao. Administrao e Negcios.
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XVI Contedos Curriculares da Formao Tecnolgica e Bsica para
todos os Cursos de Bacharelado e de Licenciatura
Os Cursos devem escolher e trabalhar contedos tecnolgicos de
forma abrangente ou aprofundada coerentemente com o perfil, as
competncias e as habilidades especificadas pelas Instituies para os
egressos. Os cursos devem, tambm, escolher e trabalhar um conjunto
de contedos bsicos que suportam a formao tecnolgica, coerentemente
com a abrangncia e profundidade com que cada contedo tecnolgico
deve ser trabalhado. Os contedos tecnolgicos e bsicos so: Sistemas
Operacionais; Compiladores; Engenharia de Software; Interao
Humano-Computador; Redes de Computadores; Sistemas de Tempo Real;
Inteligncia Computacional; Processamento de Imagens; Computao
Grfica; Banco de Dados; Dependabilidade; Segurana; Multimdia;
Sistemas Embarcados; Processamento Paralelo; Processamento
Distribudo; Robtica; Realidade Virtual; Automao; Novos Paradigmas
de Computao. Matemtica Discreta; Estruturas Algbricas; Matemtica do
Contnuo [Clculo, lgebra Linear, Equaes Diferenciais, Geometria
Analtica; Matemtica Aplicada (Sries, Transformadas), Clculo
Numrico]; Teoria dos Grafos; Anlise Combinatria; Probabilidade e
Estatstica; Pesquisa Operacional e Otimizao. Teoria da Computao;
Lgica; Algoritmos e Complexidade; Linguagens Formais e Autmatos;
Abstrao e Estruturas de Dados; Fundamentos de Linguagens (Sintaxe,
Semntica e Modelos); Programao; Modelagem Computacional; Mtodos
Formais; Anlise, Especificao, Verificao e Testes de Sistemas;
Circuitos Digitais; Arquitetura e Organizao de Computadores;
Avaliao de Desempenho. tica e Legislao; Empreendedorismo; Computao
e Sociedade; Filosofia; Metodologia Cientifica; Meio Ambiente;
Fundamentos de Administrao; Fundamentos de Economia.
XVII Carga Horria dos Cursos
Os cursos de Cincia da Computao, Engenharia de Software e
Engenharia de Computao so integralizados em 3.200 horas. O numero
de horas para integralizao dos cursos de Sistemas de Informao de
3.000 horas. Os cursos de Licenciatura em Computao so
integralizados em 2.800 horas.
XVIII Propostas de Diretrizes Curriculares de Novos Cursos
As propostas de Diretrizes Curriculares de novos cursos, quando
necessrias, devem ser elaboradas como extenso s presentes
Diretrizes e devem conter: (a) Denominao dos cursos; (b) Os
benefcios para Sociedade (c) O perfil dos egressos (d) Competncias,
habilidades e atitudes especficas dos egressos e (e) Contedos
Tecnolgicos e Bsicos prprios dos cursos.
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XIX Uniformizao de Planos Polticos Pedaggicos de Novos
Cursos
Com vistas a preservar a organizao dos cursos da rea de
computao, Diretrizes Curriculares de novos cursos dessa rea devem
ser propostas pela Sociedade Brasileira de Computao ao Conselho
Nacional de Educao, atendendo o disposto do Capitulo XVIII dessas
Diretrizes.
Estas Diretrizes entram em vigor na data de sua publicao,
revogadas as disposies contrrias.
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Comisso CNE/Diretrizes/Computao
Daltro Jose Nunes (UFRGS) - Coordenador Jorge Luis Nicolas Audy
(PUCRS)
Marcelo Walter (UFRGS) Maria Izabel Cavalcanti Cabral (UFCG e
UNIPE)
Mirella M. Moro (UFMG ) Roberto da Silva Bigonha (UFMG)
Participantes de Grupos de Trabalho, criados pelas Comisses
Especiais dos eventos cientficos CECCI, SBAC, SBES, WLC/SBIE e SBMF
e da Comisso
Especial de Sistemas de Informao CESI, para reviso das
Diretrizes Curriculares especficas de cada curso.
Adenilso da Silva Simo/USP; Alexandre Cidral/UNIVILLE; Alexandre
de Queiroz/UNIFADRA; Alexandre Scaico/UFPB;
Alexsandro P. Oliveira/IFRN;Alice Pires V. de Vasconcelos/IFF;
Altamiro Amadeu Suzin/UFRGS; Ana C. V. de Melo/USP;
Ana Paula Terra Bacelo/PUCRS;Anamaria Martins Moreira/UFRN; Andr
Mrio Reis/UFRGS; Andrio dos Santos Pinto/FACOS;
Antonio Carlos Cavalcanti/UFPB; Araken de Medeiros/UFERSA;
Augusto Cezar Alves Sampaio/UFPE; Bartira Paraguau F.D.
Rocha/UERN;
BrunoSchulze/LNCC; Carla Ilane Moreira/UFC (Quixad); Carlinho
Viana de Sousa/UNEMAT; Carlos Martins/PUC-Minas;
Cesar Albones Zeferino/UNIVALI; Cilmar Castro/IFRJ;
CiriaMatsudo/Sato USP; Claudia Werner/COPPE/UFRJ;
Crishana Bentes/UERJ; Daniel Sabino A. Araujo/UFERSA; David
Dharbe/UFRN; Denise Bandeira/UNISINOS;
Ecivaldo de Sousa Matos/Doutorando-USP; Edgar de Faria
Corra/UFRN; Edna Barros/UFPE;
Edson Holanda/UEPB; Edson Midorikawa/USP; Edward D. Moreno/UFS;
Elmar Melcher/UFCG;
Elvis Fusco/UNIVEM; Eric Fabris/UFRGS; Everton Leandro G.
Alves/UFCG; Fellipe Arajo Aleixo/IFRGN;
Fernanda Souza/FURB; Fernando Moraes/PUCRS; Flavio Reck
Wagner/UFRGS; Franscisco D. Marques Junior/IFTB;
Gabriel C. Silva/UFRJ; Givanaldo Rocha/IFRN; Guilherme H.
Travassos/COPPE/UFRJ; Haroldo Amaral/UPE;
Henrique C. Freitas/PUC-Minas; Itana Gimenes/UEM; Jair
Cavalcanti Leite/UFRN; Joo Felipe Silva Ouriques/UFCG; JorgeLuis
Nicolas Audy/PUCRS; Jos Luis A. Gntzel/UFSC;
Judivan Jos Lopes/IFAL; Juliano ManabuIyoda/UFPE; Julio C. B.
Mattos/UFPEL; Julio Cesar Leite/PUC/RJ;
Karia Darlene Nepomuceno Ramos/UERN; Kssio Maracaj/UEPB; Las
Salvador/UFBA;
Leomar S. Rosa Jr./UFPEL; Lincoln Souza Rocha/UFC (Quixad);
-
Linnyer Beatrys Ruiz/UEM; Luciano Volcan Agostini/UFPEL; Luiz A.
Laranjeira/UnB; Luiz Fernando Meirelles/CLARERIANO;
Lyrene F. Silva/UFRN; Lyrene Fernandes Silva/UFRN; Marcel
Oliveira/UFRN; Marcelo dmorim/UFPE;
Marcelo Johann/UFRGS; Marcelo Yamaguti/PUCRS; Mrcia Kniphoff da
Cruz/UNISC; Marcilio Farias da Silva/FATEA;
Marcio Lopes Cornlio/UFPE; Maria Augusta V. Nelson/PUC-Minas;
Maria de Ftima Ramos/UnB; Maria Izabel C. Cabral/UFCG-UNIP;
Martha Barcellos Vieira/UCS; Mauricio Pillon UDESC; Michelle
Maria F. Neto/IFF; Ney Calazans/PUCRS; Nicolas Maillard/UFRGS;
PasquelineScaico/M.Sc.; Paulo Blauth Menezes/UFRGS; Paulo
Salem/USP;
PhillippeNavaux/UFRGS; Plcito Antonio de Souza Neto/UFRN; Renata
Mendes de Araujo/UNIRIO; Renato Cerqueira/PUC-Rio;
Ricardo Jacobi/UnB; Ricardo Reis/UFRGS; Ricardo Reis/UFRGS;
Roberto da Silva Bigonha/UFMG;
Rodrigo ErthalWilson/UFF; Sergio Bampi/ UFRGS; Silvio
Meira/UFPE; Silvio Roberto Fernandes UFERSA; Tiago Massoni/UFCG;
Umberto Souza da Costa/UFRN;
Vanessa Gindri Vieira/UNIPAMPA; Vera Maria Benjamin
Wernek/UERJ.
Colaboradores ad-hoc
Luiz da Cunha Lamb (UFRGS), Luisiana Resende (Estcio de S-Rio),
Sergio Bampi (UFRGS) e Dris Maria Luzzardi Fiss (Faculdade de
Educao-UFRGS)