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Diniz Jayme Jr Divergencias... Zona Do Euro

Feb 09, 2018

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Thayna Corsi
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  • 7/22/2019 Diniz Jayme Jr Divergencias... Zona Do Euro

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    Divergncias estruturais, competitividade e restrio externa ao crescimento:uma anlise da crise e das limitaes da Zona do Euro

    Andr Sander Diniz1

    Frederico G. Jayme Jr.2

    RESU!

    A recente crise das dvidas pblicas grega irlandesa e port!g!esa e"p#s a $ragilidade e"istentena %ona do &!ro para a promo'(o do desenvolvimento e a converg)ncia econ#mica entre os

    pases *!e adotam a moeda. +!ito alm do temor de insolv)ncia da dvida o *!e se observa adisparidade crescente de competitividade dos pases do bloco mais desenvolvido $rente aos do

    bloco menos desenvolvido com conse*!)ncias perversas para os ltimos. ,om ta"as nominais$i"as movimentos divergentes de pre'os relativos e sal-rios entre os pases provocaram

    traet/rias totalmente distintas nas ta"as de c0mbio reais. Agravando o cen-rio observase aincomplet!de da !ni(o poltica o $oco monetarista do ,& e a po!ca mobilidade de trabal3oentre os pases *!e destoa do arg!mento te/rico e coloca em risco o $!t!ro da 4ni(o +onet-ria.

    "alavras#c$ave: &!ro c0mbio -rea monet-ria in$la'(o competitividade conta corrented$icit pblico

    %&S'R%('

    53e recent debt crisis in Greece 6reland and 7ort!gal 3as e"posed t3e $ragility e"isting in t3e&!ro zone $or promoting development and economic convergence bet8een t3e co!ntries t3at

    3ave adopted t3e c!rrency. 9ay beyond t3e $ear o$ insolvency 83at is observed is a gro8ingdisparity o$ t3e mostdeveloped co!ntries in comparison to t3e lessdeveloped ones 8it3

    perverse conse*!ences $or t3e last ones. :nce t3e nominal e"c3ange rates are $i"ed t3edivergent movements in relative prices and 8ages bet8een t3e co!ntries 3ave led to totallydistinct pat3s $or t3e real e"c3ange rates. 9orsening t3e scenario one can observe t3eincompleteness o$ t3e political !nion t3e monetarist $oc!s o$ t3e &, and t3e lac; o$ labormobility bet8een t3e co!ntries 83at distances $rom t3e arg!ment stated by t3e t3eory and p!tsin eopardize t3e $!t!re o$ t3e +onetary 4nion.

    )e*#+ords:&"c3ange rate ,!rrency Area in$lation ,!rrent Acco!nt alanceo$7ayments,onstraints.

    J&2 F??

    1&conomista 4F+G

    27ro$essor do Departamento de &conomia e do ,edeplar @ 4F+G e pes*!isador do ,np*.

    1

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    - .ntroduo

    : )"ito da 4ni(o &!ropeia @ do ponto de vista econ#mico de! sinais claros de$ragilidade no momento em *!e as dvidas dos governos grego irland)s e port!g!)s bem comose!s d$icits persistentes revelaramse para o m!ndo gerando incertezas e apreenses nacapacidade de man!ten'(o do &!ro. &sse conte"to de incerteza gero! a primeira crise

    econ#mica de maiores propor'es da 4ni(o provocando desvaloriza'(o do &!ro abalo nosmercados m!ndiais e colocando em "e*!e a constit!i'(o da 4ni(o &con#mica e +onet-riabaseada nos critrios de converg)ncia econ#mica entre os pases de$inidos no 5ratado deMaastricht.

    : presente trabal3o tem como obetivo entender a din0mica da crise da dvida na 4ni(o&!ropeia tendo como ponto de partida a 5eoria de Breas +onet-rias Ctimas. A *!est(o central analisar a capacidade da 4ni(o +onet-ria em promover o desenvolvimento con!nto dena'es com estr!t!ras prod!tivas distintas e as possibilidades de rec!pera'(o de c3o*!esassimtricos pelos pases membros principalmente os menos desenvolvidos $rente perda dea!tonomia nas polticas monet-ria e cambial em !m conte"to de critrios de converg)ncia

    econ#mica impostos pelos pases mais desenvolvidos.+ais do *!e isto a*!i se pretende conte"t!alizar as di$ic!ldades em garantir !m sistema

    monet-rio !ni$icado $rente a !ma tpica din0mica centroperi$eria entre pases maisdesenvolvidos vis--vis a*!eles menos desenvolvidos na &!ropa. Eeste conte"to a teoriatradicional de Breas +onet-rias Ctimas *!e d- s!stenta'(o te/rica ao modelo implementado na&!ropa poss!i limita'es $lagrantes *!e se mani$estam com vigor em perodos de crises$inanceiras. De $ato nesses perodos as contradi'es de !m sistema baseado $!ndamentalmentecritrios $iscais e monet-rios de converg)ncia se apresentam de $orma absol!tamente clara.,omo conse*!)ncia os pases economicamente menos din0micos n(o s(o capazes de garantir aman!ten'(o de !m e*!ilbrio $iscal menos pelos se!s vcios e m!ito mais pela pr/pria nat!rezade !m dese*!ilbrio econ#mico *!e o *!e pretendemos mostrar neste trabal3o.

    Alm desta introd!'(o este artigo constit!do por o!tras *!atro se'es. Ea seg!ndase'(o s(o apresentados aspectos te/ricos relacionados s Breas +onet-rias Ctimas desde asabordagens cl-ssicas da seg!nda metade do sc!lo at contrib!i'es mais recentes de o!trosa!tores. A se'(o ? trata de conte"t!alizar a 4ni(o &!ropeia n!m cen-rio de -rea monet-ria/tima com !ma breve e"posi'(o das bases da %ona do &!ro e apresenta'(o dos dados empricosdos pases membros para os perodos pr e p/sades(o. A se'(o > aborda os pontosconsiderados c3ave para o entendimento da crise do &!ro= o direcionamento da at!a'(o doanco ,entral &!rope! as bases e a evol!'(o da !ni(o em termos polticos e a restri'(oe"terna e a competitividade como $reio ao crescimento dos pases. Finalmente as considera'es$inais cont)m alg!mas implica'es da crise at!al para o $!t!ro da %ona do &!ro para a

    man!ten'(o das bases at!ais da 4ni(o +onet-ria e para a possvel ades(o de novos pases mesma.

    /- % 'eoria de 0reas onetrias 1timas

    4ma -rea monet-ria !m con!nto de pases o! regies *!e optam por adotar !mmesmo sistema monet-rio. Desde meados do sc!lo 3- !ma tentativa de se entender asvantagens e desvantagens de tal organiza'(o econ#mica para se!s possveis membros como$orma de $acilitar a b!sca por crescimento e e*!ilbrio macroecon#mico.

    ,on$orme +!ndell H1I1K a 5eoria de Breas +onet-rias Ctimas aborda alternativas ao

    c0mbio $l!t!ante como $ator para a!star !ma economia em dese*!ilbrio. 4ma das alternativas a deprecia'(o do c0mbio *!e pode ser !tilizada para eliminar d$icits e"ternos e desempregoo! de $orma alternativa atravs da aprecia'(o cambial para eliminar s!per-vits e possvel

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    in$la'(o. As el!cida'es da teoria giram em torno da decis(o de se estabelecer !ma -reamonet-ria com!m de determinar s!a dimens(o o! de dei"ar *!e todas as moedas de todas asregies possam $l!t!ar !mas em rela'(o s o!tras. +!ndell H1I1K a$irma *!e a decis(o de se!tilizar ta"as $i"as o! $le"veis de c0mbio deve se basear em moedas regionais e n(o nacionais.

    Eo entanto como La moeda principalmente !m sin#nimo de soberania nacional e a realreorganiza'(o monet-ria s/ seria $actvel se acompan3ada por grandes m!dan'as polticasMH+4ED&

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    possibilidades de migra'(o do trabal3o para especialidades adacentes. A concl!s(o *!e ta"asde c0mbio $i"as s(o mais apropriadas para pases com economias diversi$icadas. O*!eles pasesde base prod!tiva altamente especializada e po!cos rec!rsos de poltica econ#mica recomendase o !so de c0mbio $le"vel.

    Seg!ndo ,arlin P Sos;ice H2QQK abrir m(o da possibilidade de manip!lar a ta"a de

    c0mbio como resposta a !m c3o*!e adverso !m c!sto *!e deve ser levado em conta nadisc!ss(o de Breas +onet-rias Ctimas. R a partir desta *!est(o *!e s(o desenvolvidosarg!mentos mais recentes da teoria de -reas monet-rias.

    Seg!ndo os a!tores os bene$cios de !ma Brea +onet-ria Ctima relacionamse a gan3osde e$ici)ncia econ#mica provenientes da elimina'(o das moedas nacionais e da ado'(o de !mamoeda com!m *!ais seam HiK red!'(o direta eo! indireta nos c!stos de transa'(o HiiK red!'(oda incerteza relacionada aos movimentos $!t!ros na ta"a de c0mbio.

    :s gan3os diretos advindos da elimina'(o de c!stos de transa'(o se re$erem elimina'(odas ta"as sobre transa'es cambiais envolvendo moedas di$erentes como !ma simples opera'(oem casa de c0mbio. J- os gan3os indiretos s(o mais di$ceis de mens!rar e se re$erem

    principalmente restri'(o da pr-tica de discrimina'(o de pre'os entre os pases. A possibilidadede discriminar pre'os est- ligada s di$eren'as nos impostos e contrib!i'es e nos c!stosadministrativos de !m pas para o!tro. J!ntamente com o!tras medidas grad!almenteimplementadas para a cria'(o de !m mercado com!m a ado'(o de moeda nica tende a red!ziro escopo dos empres-rios para discriminar pre'os em di$erentes mercados nacionais.

    :s bene$cios da red!'(o da incerteza diante dos movimentos incertos da ta"a de c0mbiov(o desde gan3os de bemestar para a sociedade at gan3os de e$ici)ncia no mecanismo de

    pre'os. LAgentes econ#micos baseiam s!as decises no *!e tange prod!'(o investimento econs!mo na in$orma'(o *!e o sistema de pre'os $ornece a eles. Se esses pre'os se tornam maisincertos a *!alidade dessas decises pioraM HD& GTA49& 1IIUK.

    7or o!tro lado a an-lise dos c!stos est- ligada a aspectos macroecon#micos girando emtorno da impossibilidade de !m pas recorrer s polticas monet-ria e cambial e com issomanear ta"as de !ros agregados monet-rios e ta"as de c0mbio como $orma de estabilizar aeconomia contra c3o*!es adversos *!ando entra em !ma !ni(o monet-ria.

    4m pas *!e se encontre em !ma !ni(o monet-ria em *!e a converg)ncia econ#micoinstit!cional entre se!s membros a!sente ter- altos c!stos provenientes da maior di$ic!ldadede seg!ir !m camin3o de crescimento s!stentado eo! de se rec!perar de c3o*!es adversos.Falase a*!i em converg)ncia= HiK de pre$er)ncias dos $orm!ladores de poltica econ#mica HiiKinstit!cional HiiiK de crescimento entre os pases. &ste !m elemento central e *!eaparentemente demonstra problemas nos pases menos desenvolvidos do bloco &!rope!.

    As pre$er)ncias dos $orm!ladores de poltica econ#mica podem ser analisadas com basena poltica $iscal e na poltica monet-ria. A teoria base para a an-lise das pre$er)ncias dos$orm!ladores de poltica monet-ria o trade off entre desemprego e in$la'(o e"plcito namodelagem da c!rva de 73illips em s!a vers(o aceleracionista proposta por +ilton Friedman e&dm!nd 73elps seg!ndo a *!al o c!sto de se abrir m(o das desvaloriza'es cambiais emonet-rias n(o grande visto *!e no longo prazo essas polticas s(o inteis para combater odesemprego. Eo entanto seam v-lidos o! n(o os arg!mentos monetaristas o $ato *!e perder amanip!la'(o do c0mbio e da moeda para estim!lar a economia se constit!i !m c!sto para o pas

    pois essas polticas poderiam ser e$etivas no c!rto prazo.

    A poltica $iscal pode tambm ser encarada como !m c!sto caso n(o 3aa converg)ncia

    entre os pases. 7ases *!e aderem a !ma !ni(o monet-ria com pases de tradi'(oantiin$lacion-ria precisando tambm ter in$la'(o bai"a en$rentar(o perdas de bemestar casose!s governos seam de$icit-rios diante da necessidade de se a!mentar impostos. De $orma

    >

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    alternativa !ma !ni(o entre pases com di$erentes pre$er)ncias de e"pans(o $iscal pode gerarnovos c3o*!es adversos de acordo com o arg!mento de Nydland P 7rescott H1IUUK sendodese-vel a aplica'(o de regras para a poltica $iscal.

    : c!sto das diverg)ncias instit!cionais se re$ere ao mercado de trabal3o. De Gra!8eH1IIUK salienta *!e o poder e o gra! de centraliza'(o dos sindicatos de !m pas podem a$etar de

    $orma di$erente o per$il de rec!pera'(o de !m pas a c3o*!es assimtricos. Alm disso aa!s)ncia de coordena'(o instit!cional por e"emplo na de$ini'(o de sal-rios cria brec3as paradiverg)ncias de competitividade entre os pases via c!stos de trabal3o.

    Finalmente a a!s)ncia de converg)ncia nas ta"as de crescimento entre os pases di$ic!ltao e*!ilbrio de se!s saldos comerciais via elasticidadesrenda de importa'(o e e"porta'(o. :descompasso entre crescimento e e*!ilbrio das contas e"ternas pode ser ent(o visto como !mc!sto caso n(o 3aa converg)ncia de crescimento entre os pases membros de !ma !ni(omonet-ria.

    ,abe $inalmente esbo'ar a rela'(o entre os c!stos e bene$cios de !ma !ni(o monet-riae o gra! de abert!ra econ#mica de !m pas. Seg!ndo De Gra!8e H1IIUK !ma economia mais

    aberta tende a gan3ar mais com !ma !ni(o monet-ria !ma vez *!e o peso da elimina'(o dec!stos de transa'(o maior em pases onde o comrcio de bens e servi'os com o e"terior maisintenso. ,om !ma maior intera'(o com o!tros mercados e o!tras moedas os agentes estar(omais s!eitos a erros de previs(o e aloca'(o de rec!rsos com origem nas incertezas da $l!t!a'(ocambial.

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    di$eren'as c!lt!rais e ling!sticas entre os pases. ,om e$eito a mobilidade da $or'a de trabal3ocomo $ator necess-rio para a !ni(o monet-ria vem sendo en$atizada desde o artigo inicial de+!ndell H1I1K.

    2- % Unio onetria Europeia

    2-- 3ist4rico e crit5rios de convergncia

    : embri(o da 4ni(o &!ropeia encontrase no imediato p/sg!erra com a apro"ima'(odos pases e!rope!s para a man!ten'(o da paz $ortalecimento e reconstr!'(o da &!ropa *!eestava destr!da pela Seg!nda G!erra +!ndial. 6mportantes marcos na constit!i'(o da !ni(oecon#mica e monet-ria $oram= HiK a constit!i'(o da ,om!nidade &!ropeia do ,arv(o e do A'oH1IV1K HiiK a assinat!ra do 5ratado de Toma H1IVUK *!e de! )n$ase !ni$ica'(o pela viaecon#mica com a instit!i'(o da ,om!nidade &con#mica &!ropeia H,&&K HiiiK a cria'(o do&T+ HExchange Rate MechanismK e a posterior entrada em vigor do Sistema +onet-rio&!rope! H1IUIK *!e contrib!i! para estabiliza'(o in$lacion-ria dos pases membros c!as ta"asde c0mbio $oram $i"adas em rela'(o aoDeutsche Mark.

    A assinat!ra do Single European ActH1IWK de! passo cr!cial para a liberaliza'(o dos$l!"os de bens servi'os e $atores de prod!'(o. &m 1IWI proposta a 4ni(o +onet-ria &!ropeiaH4+&K complemento necess-rio para ampliar a integra'(o do mercado e!rope! incl!sive decapitais evitando ata*!es espec!lativos e realin3amentos monet-rios *!e eram com!ns no S+&.A cria'(o de !m anco ,entral &!rope! consideraria mais os problemas individ!ais de cada

    pas e receberia s!gestes de todos para realizar poltica monet-ria em vez de somente seg!ir alin3a restrita doBundesbank. &m 1II2 assinado o 5ratado de Maastricht o! 5ratado da4ni(o &!ropeia *!e crio! $ormalmente !ma 4ni(o &!ropeia em s!bstit!i'(o ,&&ind!zindo novas $ormas de coopera'(o entre os pases membros em domnios como de$esa

    !sti'a e ass!ntos internos. : maior impacto do tratado $oi no entanto a de$ini'(o das bases

    para a cria'(o da !ni(o econ#mica e monet-ria H4&+K. Alm de estabelecer regras para aado'(o da moeda com!m $oi estip!lada para 1II? a cria'(o e$etiva do mercado com!m *!egaranti! a livre circ!la'(o de pessoas capitais mercadorias e servi'os entre os pases da,om!nidade.

    : 5ratado deMaastrichtestabelece! critrios de converg)ncia nominal macroecon#micaem alg!mas -reas para *!e os pases candidatos p!dessem ter s!a ades(o 4+& e$etivada. 4m

    pas s/ poderia entrar na !ni(o caso se en*!adrasse nos seg!intes press!postos= ta"a de in$la'(om-"ima de 1V ponto percent!al em rela'(o mdia dos tr)s pases com menor in$la'(o ta"a de

    !ros m-"ima de 2 p.p. tambm em rela'(o mdia dos tr)s pases menos in$lacion-rios n(o terpromovido desvaloriza'es cambiais nos dois anos precedentes ades(o d$icit pblico

    nominal m-"imo de ?X do 76 dvida pblica m-"ima nominal de QX do 76. 7ara osltimos dois critrios aceitavase a entrada do pas caso o d$icit e a dvida estivessem sered!zindo progressivamente e se encontrassem em nvel bastante pr/"imo ao de re$er)ncia.

    : 7acto de &stabilidade e ,rescimento de 1IIU $oi o ltimo est-gio antes do alcance doterceiro e de$initivo passo na integra'(o econ#mica *!al sea a ado'(o da moeda com!m*!e passo! a ser meio de conta em 1III e a circ!lar em 2QQ2. 7ara tal as ta"as de c0mbio entreas moedas nacionais dos pases $oram $i"adas e entro! em opera'(o o anco ,entral &!rope!*!e ass!mi! a poltica monet-ria da !ni(o e lan'o! a nova moeda. : 7acto prev) penalidades

    para os pases *!e n(o se mantiverem dentro dos critrios estip!lados para a converg)nciaecon#mica.

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    2-/- Evidncia emp6rica na Zona do Euro

    A an-lise emprica b!sca avaliar os e$eitos da !ni(o monet-ria sobre as economiase!ropeias com en$o*!e em tr)s *!estes principais= HiK a traet/ria de converg)ncia dasvari-veis de Maastricht HiiK a evol!'(o do nvel da atividade econ#mica e das contas e"ternasHiiiK a presen'a dos $atores dese-veis para !ma !ni(o monet-ria.?

    2-/-- (onvergncia econ7mica so8 crit5rios de Maastricht

    :s Gr-$icos 1 a > mostram a evol!'(o das vari-veis de re$er)ncia para a ades(o %onado &!ro seg!ndo os critrios deMaastricht in$la'(o ta"a de !ros res!ltado nominal do Setor7blico e Dvida 7blica os dois ltimos em percent!al do 76. De $orma geral observase *!eos membros do &!ro conseg!iram se manter dentro o! bem pr/"imos dos limites estip!ladas

    pelos critrios acima e"postos 3avendo dimin!i'(o dogapentre esses dois gr!pos no *!e tangea essas vari-veis o *!e pode ser concebido como !ma traet/ria de converg)ncia entre s!aseconomias e vai ao encontro dos arg!mentos te/ricos da Brea +onet-ria Ctima. : atendimento

    aos critrios $oi cont!do m!ito mais $-cil para os pases mais desenvolvidos do blocoH&41T6,:SK *!e - apresentavam valores de re$er)ncia 3ist/ricos menores econse*!entemente mais pr/"imos das metas do *!e os pases menos desenvolvidosH&4766GSK.

    :bservandose o Gr-$ico 1percebese !m a!mento da in$la'(omdia dos dois gr!pos no perodo 2QQQ2QQU possivelmente devido ao re$le"oda ades(o de novos pasestradicionalmente mais in$lacion-rios ao&!ro. R possvel notar *!e os LpiigsM s/conseg!em $icar de $ato abai"o da metaa partir de 2QQ> permanecendoentretanto com !m desvio deapro"imadamente 1V p.p. para osLricosM. :s pases *!e mais pressionam

    para bai"o a mdia deste gr!po determinando assim a re$er)ncia dameta s(o a Aleman3a e a B!striaen*!anto Grcia e a &span3a

    pressionam a mdia para cima do

    di$ic!ltando a man!ten'(o dos ndicesdentro do par0metro.

    A ta"a de !ros HGr-$ico 2K pors!a vez apresenta traet/ria de

    ?:s dados $oram trabal3ados a partir das bases do &!rostat escrit/rio de estatsticas da 4ni(o &!ropeia.4tilizo!se a divis(o dos pases em dois gr!pos para e$eitos de compara'(o. : primeiro constit!ise por Aleman3aFran'a B!stria lgica e Yolanda e $oi denominado L&41 ricosM. : seg!ndo constit!ise por 7ort!gal 6t-lia6rlanda Grcia e &span3a e $oi denominado L&41 piigsM. : perodo da an-lise se estende de 1IIV a 2QQU.Alg!mas vari-veis n(o t)m dados para o perodo completo. 7ara e$eitos de an-lise de mdias $oram consideradosos perodos 1IIV1III e 2QQQ2QQU respectivamente antes e depois da cria'(o do &!ro. &mbora o &!ro comomoeda circ!lante s/ ten3a entrado em vigor em 2QQ2 - em 1III $oram congeladas todas as ta"as de c0mbio dos

    pases membros bem como s!as transa'es passaram a ser realizadas com base no &!ro como !nidade de conta.

    U

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    converg)ncia *!ase per$eita entre os dois gr!pos de pases permanecendo sempre abai"o dameta.

    ,om rela'(o ao res!ltadonominal do setor pblico HGr-$ico ?Kobservase todos os membros da %ona

    do &!ro $oram e$icazes em manter se!d$icit abai"o do teto de ?X do 76. Eoentanto notase piora no d$icit pblicodos dois gr!pos logo ap/s a ado'(o do&!ro s/ voltando a se red!zir a partir de2QQ>.

    Finalmente o Gr-$ico > apresentaa traet/ria da dvida pblica nicavari-vel *!e n(o aparece em mdiadentro dos nveis de converg)ncia de

    re$er)ncia em nen3!m momento. Dadosde 1III mostram *!e somenteAleman3a Fran'a 6rlanda e 7ort!galconseg!iram se manter dentro do limitede QX de dvida em rela'(o ao 76. :so!tros pases no entanto mostraramred!'es signi$icativas em s!as mdias3ist/ricas at 1III e essecomprometimento possibilito! s!aentrada no &!ro. &mbora em constantedeclnio at 2QQU re$le"o do controle

    or'ament-rio dos governos a dvidapblica de QX n!nca $oi alcan'ada.

    2-/-/- %tividade econ7mica e contas externas

    &mbora os pases do &!ro ten3am alcan'ado em grande medida a converg)ncia esperadao processo $oi conseg!ido com c!stos para o crescimento e com e$eitos sobre restri'(o e"ternaem m!itos pases principalmente os menos desenvolvidos como ser- disc!tido adiante. A5abela 1 destaca a desacelera'(o do crescimento do 76 para a %ona do &!ro como !m todoap/s a ado'(o da moeda. &ssa desacelera'(o mais evidente para os LpiigsM *!e red!zem se!

    crescimento em mdia 2VX de !m perodo para o o!tro mantendo porm ta"as mais altas *!ea mdia dos pases LricosM. : desemprego cai! em mdia para todos os pases e"ce'(o de7ort!gal onde a ta"a a!mento! ?QX na compara'(o dos dois perodos. :s LpiigsM red!zirams!as ta"as de desemprego mais acent!adamente *!e os LricosM porm estes ainda t)m nveis deoc!pa'(o !m ponto percent!al mais altos em mdia do *!e a*!eles.

    W

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    Desta*!e dado nessa se'(o para o saldo em transa'es correntes do alan'o de7agamentos. R evidente a*!i a discrep0ncia da traet/ria dos pases LricosM e dos LpiigsM comomostra o Gr-$ico V. &n*!anto o primeiro gr!po v) se! saldo em conta corrente ac!m!lars!per-vits crescentes ap/s a ado'(o do &!ro clara traet/ria descendente atravessa o seg!ndogr!po c!o saldo de transa'es correntes passa de !m leve s!per-vit antes da ado'(o do &!ro

    para s!cessivos d$icits a partir dos anos 2QQQ. A 6rlanda a e"ce'(o pois apresenta $ortess!per-vits e"ternos da ordem de 1VX para todo o perodo o *!e pressiona a mdia para cima.

    Ea realidade 7ort!gal &span3a e Grcia apresentam grandes d$icits e"ternos m!ito acima damdia do gr!po s!gerindo *!e se! crescimento ten3a sido em grande medida baseado ema!mento da restri'(o e"terna. A 6t-lia passa de s!per-vits anteriores ado'(o do &!ro para levesd$icits at!almente.

    2-/-2- 9rau de %8ertura e "rodutividade na Zona do Euro

    A teoria de -reas monet-rias /timas $risa a import0ncia da integra'(o dos $l!"os demercadorias e pessoas para aliviar c3o*!es adversos. ,omo $orma de medir a presen'a desses

    $atores na 4+& $oram analisados a evol!'(o do gra! de abert!ra das economias e o percent!alde comrcio realizado com a %ona do &!ro por cada pas.

    I

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    R possvel observar a mobilidade da $or'a de trabal3o pela correla'(o entre crescimentodo 76 Hde$asado em !m anoK e a varia'(o da emigra'(o da pop!la'(o para avaliar se emmomentos de recess(o 3- maior sada da $or'a de trabal3o. Alm de 3aver po!cos dados acorrela'(o n(o $oi signi$icante para nen3!m pas mostrando *!e di$cil estabelecer *!al*!erconcl!s(o sobre o comportamento dessas d!as vari-veis provavelmente corroborando o $ato de*!e a mobilidade de m(o de obra ainda m!ito pe*!ena entre os pases da %ona do &!ro

    principalmente em $!n'(o de diversidades c!lt!rais e ling!sticas.

    A 5abela 2 retrata *!e o gra! de abert!ra do gr!po dos pases LricosM com a e"ce'(o daFran'a elevo!se entre 2QQQ e 2QQW. &m contraste o gr!po dos LpiigsM com a e"ce'(o de7ort!gal apresento! retra'(o na abert!ra para o perodo.

    A 5abela ? por se! t!rno denota *!ase UQX das e"porta'es Himporta'esK dos pases

    da %ona do &!ro sendo destinadas HprovenientesK de parceiros da 4ni(o &!ropeia indicandoalto gra! de integra'(o entre essas economias $ator importante de acordo com a literat!ra sobreBreas +onet-rias Ctimas. A satis$at/ria integra'(o comercial com a 4ni(o &!ropeia para ambosos gr!pos re$le"o do livre mercado $acilitando transa'es de mercadorias e servi'os entre os

    pases com gan3os potenciais de comrcio no bloco. 7or o!tro lado !ma parceria comercialmaorit-ria com pases e!rope!s pode gerar depend)ncia e"cessiva desses mercados.

    : Gr-$ico apresenta !ma estimativa das ta"as de c0mbio real dos pases baseado naevol!'(o da prod!tividade e na in$la'(o domstica entre 1III e 2QQU para alg!ns pasesselecionados da 4ni(o &!ropeia. Eesse caso $oi !sado como de$lator !m ndice de c!stos detrabal3o. : *!e se observa !m grande desvio entre os pases provocado por pre'os relativosdo trabal3o com evol!'(o divergente entre eles o *!e a$eta a competitividade. ,om estaestimativa a evol!'(o da prod!tividade alem( impacta n!m c0mbio real mais desvalorizadogerando gan3os de competitividade indiretos do pas dentro da 4ni(o &!ropeia. &mbora oc0mbio nominal sea $i"o esses gan3os indiretos de competitividade t)m o e$eito de !madesvaloriza'(o real da ta"a de c0mbio o *!e se relaciona em parte com o res!ltado positivo em5ransa'es ,orrentes vis--visos pases menos desenvolvidos da 4ni(o &!ropeia.> 7odese

    perceber *!e 6rlanda &span3a 6t-lia 7ort!gal e Grcia $oram os pases onde o c0mbio real$ico! mais valorizado e"atamente por serem pases menos desenvolvidos e com menor inser'(onas e"porta'es m!ndiais se comparados com a Aleman3a. ,om e$eito a impossibilidade dedesvalorizar o c0mbio impede *!e esses pases garantam maior competitividade no mercadointernacional minorando os e$eitos deletrios *!e o esto*!e da dvida gera sobre a estabilidade

    desses pases.4 :bviamente a evol!'(o da prod!tividade da m(o de obra na Aleman3a se e"plica tambm pelo se!

    desenvolvimento tecnol/gico em rela'(o a pases como 7ort!gal &span3a Grcia e 6rlanda.

    1Q

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    Dessa $orma 3o!ve perda de competitividade de *!ase ?QX entre os e"tremos H6rlandaem rela'(o Aleman3aK. 7ercebese *!e se por !m lado a 6rlanda n(o teve saldos negativos emtransa'es correntes por o!tro $oi o pas *!e apresento! perda de competitividade mais

    progressiva $rente aos o!tros membros da %ona do &!ro. :s dados mostram portanto *!e a$le"ibilidade de a!ste dos pre'os e sal-rios bastante red!zida em oposi'(o ao *!e a literat!raaborda como ideal o *!e pre!dica a possibilidade de a!stes nos pre'os relativos dos $atorescomo $orma de atingir o e*!ilbrio comercial entre os pases.

    - (onsideraes ao modelo da Unio onetria Europ5ia

    -- D6vida p;8lica e a crise do EuroEa se'(o anterior $oi possvel perceber *!e a primeira dcada da 4ni(o &!ropeia $oi

    marcada por converg)ncia controversa nos ciclos econ#micos dos pases. :s critrios deconverg)ncia in$lacion-ria e or'ament-ria de Maastricht $oram atingidos pela maioria dosmembros at 2QQW mas ao c!sto de crescimento moderado e piora dos saldos de transa'escorrentes para os pases menos desenvolvidos. Ademais observo!se *!e a evol!'(o do gra! deabert!ra econ#mica e principalmente da mobilidade dos $atores de prod!'(o e do a!ste de

    pre'os relativos n(o esteve de acordo como o *!e seria considerado L/timoM pela teoria de Breas+onet-rias. &m rela'(o a este ltimo observo!se a preoc!pante diverg)ncia na traet/ria dasta"as de c0mbio real entre os pases.

    A crise de 2QQW gero! recess(o desemprego e descon$ian'a nos mercados internacionais.Ea 4ni(o &!ropeia signi$ico! tambm !ltrapassagem dos limites de re$er)ncia de ?X de d$icitpblico em v-rios pases como tentativa de manter a demanda a*!ecida red!zindo o impactonegativo sobre o prod!to e principalmente para salvar grandes bancos privados da $al)ncia.Apesar de terem red!zido se!s d$icits pblicos progressivamente para adotar o &!ro pasescomo Grcia e 7ort!gal amais conseg!iram se en*!adrar nos limites de re$er)ncia de ?X tendo

    perdido totalmente o controle com a crise do subprime. ,onsiderando ainda problemas emrela'(o arrecada'(o trib!t-ria nesses pases o res!ltado !m or'amento pblico constante e

    progressivamente de$icit-rio com re$le"os sobre a dvida pblica *!e tambm $!gi! datraet/ria de converg)ncia a partir de 2QQI.

    5!do isso gera perdas de credibilidade em rela'(o a essas economias com re$le"os sobrea %ona do &!ro como !m todo. A crescente dvida pblica coloca os governos re$ns deemprstimos mais onerosos para rolagem das mesmas. A alternativa encontrada na proposi'(o

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    de planos para rec!pera'(o dos d$icits com cortes dr-sticos em gastos pblicos congelamentode sal-rios e aposentadorias $im de bene$cios e a!mento de impostos obviamente gero! grevese protestos. E(o obstante esta estratgia de a!ste sea recon3ecidamente insatis$at/ria 3aavista os e"emplos 3ist/ricos da crise da dvida nos anos 1IWQ o! mesmo a crise cambialArgentina de 2QQQ o F+6 e os o!tros pases da 4ni(o &!ropeia acabaram por garantir pacotes

    bilion-rios contrariando a ideia de no bail-outprevista nos critrios de converg)ncia.

    Eesse sentido as se'es seg!intes apresentam alg!mas ca!sas para a incapacidadedesses pases de se desenvolverem plenamente dentro da !ni(o monet-ria conte"to *!e levo! eclos(o da crise descrita acima e dos temores *!anto credibilidade econ#mica desses pases.

    -/-

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    ltimas dcadas mesmo antes do 5ratado de Maastricht. &mbora bem desen3ado e bastanterepresentativo dos interesses em todos os 0mbitos com v-rias instit!i'es democr-ticas erotatividade da presid)ncia entre os pases parece 3aver !m descompasso entre a integra'(o

    poltica e a poltica econ#mica ao nvel da !ni(o com re$le"os negativos para os pases.

    Se o impacto do &!ro de$lacion-rio isso est- ligado ao per$il de poltica monet-ria do

    ,& disc!tido na se'(o anterior e aos critrios de converg)ncia impostos aos pases. 7or o!trolado o impacto desestabilizador estaria ligado $alta de integra'(o poltica e de coordena'(oinstit!cional na %ona do &!ro. A $al3a da integra'(o poltica se d- no $ato do red!zido nmerode polticas com!ns de $omento econ#mico *!e permitam !ma apro"ima'(o dos ciclosecon#micos entre os pases membros $acilitando assim a coordena'(o de poltica econ#mica aat!a'(o em bloco e minimizando os impactos dspares ca!sados por $l!t!a'es econ#micas emcada pas individ!almente. 5alvez essa $al3a resida no $ato de *!e os polticos nacionais s(ototalmente respons-veis pelo desemprego e pelas recesses en*!anto os instr!mentos c3ave

    para lidar com o problema n(o est(o ao alcance deles. &m o!tras palavras devido polticamonet-ria conservadora do ,& e limita'(o para e"ercer poltica $iscal s!rge !m entrave parao pas individ!almente promover crescimento e emprego. A coordena'(o poltica ao nvel

    e!rope! n(o estaria dessa $orma em sintonia com as necessidades de cada pas.+as o ponto principal da disc!ss(o Lo limitado nmero de polticas de 0mbito e!rope!

    em rela'(o a acordos salariais previdenci-rios or'ament-rios alm de polticas sociais e decrditoM HD& GTA49& 2Q1QK o *!e torna os ciclos econ#micos dos pases divergentes e atcon$litantes em alg!ns pontos. Eesse sentido Ferrari Fil3o et al H2QQ?K prope a cria'(o de !mor'amento com!m como $ator estabilizador dos ciclos de neg/cios e elemento redistrib!tivoimportante a$irmando *!e n(o 3- nen3!m mecanismo de poltica $iscal no 0mbito e!rope! *!eat!e como estabilizador a!tom-tico. : arg!mento n(o novo e est- presente desde NenenH1IIK *!e demonstra a import0ncia da poltica $iscal coincidir com a -rea monet-ria atravsda distrib!i'(o otimizada das receitas de impostos entre os pases para aliviar diverg)ncias

    regionais. A ideia ter !m $!ndo de a!"lio mt!o entre os pases constit!do com rec!rsosprovenientes de pases s!peravit-rios Ho! em crescimento aceleradoK e destinado a pasesde$icit-rios Ho! em recess(oK. De Gra!8e H1IIUK mostra a import0ncia de controlar os d$icitscomo $orma de criar esse $!ndo de trans$er)ncias criticando por o!tro lado a e"cessivarestri'(o $iscal e as m!ltas previstas no 7acto de &stabilidade e ,rescimento caso o pas seaconstantemente de$icit-rio. Seg!ndo o a!tor deve 3aver !m mecanismo de trans$er)nciastempor-rias *!e n(o permita aos pases rela"ar a poltica $iscal de $orma a incorrer sempre emd$icits tornandose sempre receptor o *!e ca!saria insatis$a'(o por parte dos pases doadores.A inten'(o *!e a coordena'(o instit!cional pelos /rg(os e!rope!s impon3a responsabilidadesobre os pases para *!e as trans$er)ncias seam tempor-rias e nen3!m pas permane'a semprecomo doador Ho! receptorK mas *!e se a!dem ao longo do tempo para red!zir o gra! de

    $l!t!a'(o das economias como !m todo.Ferrari Fil3o et al H2QQ?K entende ainda *!e devam ser incl!dos programas signi$icativos

    de ta"a'(o e converg)ncia das instit!i'es do mercado de trabal3o ao nvel da 4ni(o &!ropeiaconcernente a sal-rios e seg!ridade social c!a import0ncia - $oi demonstrada e se revelacentral na an-lise dos desvios de c0mbio real entre os pases.

    &ssa *!est(o embora tangente !ni(o poltica implica em o!tra disc!ss(o *!e ser-desenvolvida na pr/"ima se'(o e central para a concl!s(o deste trabal3o centrada nacompetitividade e na converg)ncia econ#mica em cen-rio de c0mbio $i"o *!e t)m e$eitos delimita'(o sobre a poltica $iscal e de restri'(o e"terna ao crescimento.

    anco ,entral &!rope! dita o ritmo da poltica monet-ria.

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    -2- (=m8io real, competitividade e restrio externa: Uma "roposta deEntendimento da (rise

    : principal entrave ao desenvolvimento dos pases mais $r-geis do &!ro encontrase naincapacidade da 4+& em s!perar as di$eren'as estr!t!rais entre as s!as na'esmembros econvergir se!s ciclos econ#micos. At o momento e a crise demonstra isto de $orma cabal n(o

    3o!ve !m es$or'o con!nto do bloco em promover re$ormas estr!t!rais *!e con$erissemcondi'es e*!itativas de desenvolvimento a todos os pases sob !ma din0mica econ#micabalizada por $atores *!e por si s/ - limitam a at!a'(o nacional no campo das polticasecon#micas. &sses $atores s(o a 0ncora cambial no &!ro a poltica monet-ria centralizada e arestri'(o $iscal prevista no tratado da 4ni(o &!ropeia.

    ,olocar pases totalmente di$erentes Hem termos prod!tivos tecnol/gicos estr!t!raisentre o!trosK sob !ma !ni(o monet-ria implica impor para todos eles !m modelo dedesenvolvimento mais o! menos de$inido e limitado pela estr!t!ra instit!cional e!ropeia. Ficam!ito mais nat!ral atender aos critrios de converg)ncia e evitar o aparecimento de d$icits

    pblicos eo! e"ternos caso o !m pas ten3a estr!t!ra ind!strial diversi$icada e !m 3ist/rico de

    bai"a in$la'(o.:s dados apresentados na se'(o anterior apontam para !ma tend)ncia de dispers(o do

    c0mbio real entre os pases membros e de piora progressiva nos d$icits em transa'es correntesnos pases denominados LpiigsM en*!anto os pases do gr!po mais desenvolvido apresentamsaldo e"terno crescentemente s!peravit-rio. D$icits em transa'es correntes n(o raro cond!zema a!mento do passivo e"terno para $inanciar o crescimento do pas. A depend)ncia de capitale"terno pode ser !m $ator limitante ao crescimento !ma vez *!e alm do servi'o da dvidae"terna o pas $ica merc) dos $l!"os de capital internacionais *!e podem se tornar escassos es(o constantemente $r!to de espec!la'(o dei"ando a economia altamente v!lner-vel a$l!t!a'es e"ternas. 53irl8all e Y!ssein H1IW2K - demonstravam *!e o $l!"o de capitais para

    pases de$icit-rios contrib!a para aliviar a restri'(o e"terna e permitir *!e pases crescessem no

    c!rto prazo acima da ta"a compatvel com o e*!ilbrio do balan'o de pagamentos. +oreno ridH1IIIK e arbosaFil3o H2QQ1K demonstraram o e$eito do passivo e"terno neste conte"to.

    : *!e os dados demonstram *!e o principal $ator gerador de restri'(o e"terna n(o od$icit pblico mas a perda progressiva de competitividade em cen-rio de c0mbio $i"oconsoante com a literat!ra de restri'(o e"terna la 53irl8all contrastando com a vis(o dosd$icits g)meos *!e encontra !ma rela'(o direta entre os d$icits $iscais e os d$icits e"ternos.

    A $ra*!eza da ca!salidade entre d$icit pblico e d$icit em conta corrente apontadapor Tesende H2QQIK. Sem entrar no mrito da compensa'(o do dese*!ilbrio $iscal via e$eitocroding outo! &*!ival)ncia Ticardiana sit!a'(o *!e n(o a$etaria a conta corrente 3- *!e seconsiderar *!e a din0mica da po!pan'a nacional est- m!ito mais ligada ao e$eitocompetitividade no comrcio e"terior para o saldo e"terno do *!e propriamente !ma e"pans(o$iscal. 7or competitividade entendese a din0mica de pre'os relativos e necessariamente a ta"ade c0mbio real bem como a competitividade n(opre'o. LAmbos a competitividade real e ocomportamento do gastopo!pan'a Hincl!indo polticas $iscaisK !ntos determinam o balan'ocomercial.M Hlec;er 1II2K. Alm disso podem ser incl!dos na an-lise o!tros $atores taiscomo a demanda e"terna o per$il de gasto dos governos de o!tros pases e a poltica monet-ria*!e tornam o arg!mento de d$icits g)meos ainda mais $r-gil. 7ara $inalizar Lno mdiolongo

    prazo a prod!'(o domstica potencial de bens de investimento pode ser ampliada por meio doprogresso tcnico n(o 3avendo problema H...K de ins!$ici)ncia de po!pan'a realM HT&S&ED&2QQIK o *!e coloca import0ncia sobre o desenvolvimento tecnol/gico dos pases e a

    comple"idade de s!as estr!t!ras ind!striais.

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    Dessa $orma corroborase a idia *!e o d$icit em conta corrente do gr!po menosdesenvolvido do &!ro se relaciona perda de competitividade e"terna ca!sada pela aprecia'(oLvirt!alM no c0mbio real percebida na se'(o anterior HGr-$ico K e ligada aos movimentos n(ocoordenados de pre'os e sal-rios entre os pases membros do &!ro U.A Aleman3a por e"emploconteve a!mentos de sal-rio real nos ltimos anos en*!anto na maioria dos pases da %ona do&!ro os sal-rios a!mentaram acima da in$la'(o. ,onsiderando a ta"a de !ros nominal com!mentre os pases ?X do 76 para2QQIK convivendo com s!per-vit em conta corrente tambm acent!ado H1U2X do 76 para2QQIK $ator ali-s *!e corrobora a crtica ao arg!mento dos d$icits g)meos.

    7resser7ereira H2Q1QK critica a concep'(o de *!e a po!pan'a e"terna seria positiva pois se constit!iria em

    a!mento da ta"a de investimento e atesta *!e a primeira conse*!)ncia para !m pas *!e tenta crescer com restri'(oe"terna a aprecia'(o cambial. L+ais amplamente o endividamento e"terno provoca !ma s!cess(o de tr)s males=

    primeiro temos !ma elevada ta"a de s!bstit!i'(o da po!pan'a interna pela e"terna grande parte das entradas decapitais $inanciando o cons!mo ao invs do investimento seg!ndo temos o a!mento do endividamento e"terno *!e

    leva o pas a !ma condi'(o de $ragilidade e"terna e poltica desastrosa do confidence building a aceitar semcrtica as recomenda'es de credores e concorrentes e terceiro temos a crise de balan'o de pagamentos.MHT&SS&T7&T&6TA 2Q1QK

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    Jayme Jr. e Tesende H2QQIK en$atizam a liga'(o das di$eren'as entre as ta"as decrescimento econ#mico dos pases e os gra!s distintos de restri'(o e"terna *!e eles en$rentamrelacionadas s din0micas de pre'os relativos e s!as elasticidades e s di$erentes estr!t!rasind!striais das na'esW. Eo caso da %ona do &!ro as di$erentes estr!t!ras ind!striais e

    tecnol/gicas agravam ainda mais as condi'es de competitividade entre os pases - $ragilizadaspelos movimentos descompassados no c0mbio real impondo limita'es sobre as possibilidadesde mel3ora dos saldos de transa'es correntes.

    Dois e$eitos se desen3am para essa limita'(o no campo das polticas econ#micasagravada pelo conte"to de restri'(o e"terna e competitividade intrabloco *!e atravessa os

    pases centrais da presente an-lise. : primeiro e$eito en$rentado pelos pases menosdesenvolvidos ent(o a di$ic!ldade de a!star a economia para a converg)ncia in$lacion-ria e$iscal e!ropeia sem *!e o pas incorra em traet/ria de$lacion-ria e recessiva !ma vez *!e aconten'(o de gastos pblicos deve ser disciplinada o *!e tende a desa*!ecer a demanda interna.Te$or'a esse car-ter recessivo a tentativa de controlar o d$icit em transa'es correntes atravs

    do controle or'ament-rio para a!mentar a po!pan'a pblica. : seg!ndo e$eito a descon$ian'ainternacional *!anto ao compromisso real dos governos grego port!g!)s italiano e espan3ol depromover esse a!ste $iscal *!e a$eta diretamente o pr)mio de risco para ingresso de capitaisnesses pases essenciais para o $inanciamento dos d$icits e"ternos.

    A e"plos(o da crise na %ona do &!ro se de! e"atamente *!ando esses dois e$eitos sesobrep!seram. A recess(o m!ndial de 2QQW e 2QQI atingi! $ortemente os pases e!rope!s e arec!pera'(o o! a minimiza'(o da recess(o esteve diretamente ligada ao a!mento signi$icativodos gastos pblicos para a*!ecer a demanda. Z!anto menor o poder de rec!pera'(o individ!alde !m pas o *!e est- diretamente ligado s!a estr!t!ra prod!tiva e competitividade e"ternan!m momento de restri'(o de crdito e do comrcio e"terior maior $oi a depend)ncia dademanda do governo para red!zir o e$eito recessivo da crise m!ndial. &n*!anto a Aleman3a -

    conseg!i! se rec!perar da crise apresentando crescimento do prod!to s!perior a ?X para 2Q1Qsem grande a!mento de d$icit pblico o *!e se observa na Grcia a di$ic!ldade de s!pera'(oda recess(o sem *!e o governo incorra em d$icits progressivos Hmesmo *!e o governo adote

    poltica $iscal a!stera dentro do limite de ?X de d$icit a dvida pblica grega c3egar- a 1VQXdo 76 nos pr/"imos dois anosK. : a!mento do d$icit e da dvida pblica s!peraram os valoresde re$er)ncia provocando temor de calote e necessidade de emprstimos da 4ni(o &!ropeia edo F+6. &span3a 7ort!gal 6t-lia e 6rlanda tambm passam por sit!a'(o delicada em rela'(o aocompromisso de s!as dvidas. : a!ste *!e se desen3a para a Grcia e para os o!tros casos altamente recessivo e tem como base !m a!ste $iscal d!ro *!e tende a provocar escalada dodesemprego a!mento dos impostos e corte de gastos relacionados a polticas sociais comimpacto direto sobre a pop!la'(o.

    Deste modo reiterase *!e o problema principal da %ona do &!ro repo!sa no modelo de!ni(o monet-ria concebido na &!ropa e seg!ido at ent(o *!e tende! a apro$!ndar asdiverg)ncias estr!t!rais entre os pases e conse*!entemente n(o permiti! !m crescimentos!stentado e convergente dos agregados macroecon#micos. &sse direcionamento se de! em$!n'(o da prioriza'(o de polticas antiin$lacion-rias *!e alin3adas a teorias monetaristas enovocl-ssicas $oram respons-veis por !m modelo instit!cional conservador o *!alnegligencio! a $orm!la'(o de polticas com!ns *!e p!dessem s!perar o! aten!ar di$eren'asestr!t!rais entre os pasesmembros como a mencionada diverg)ncia de competitividade entres!as economias.

    8 :s a!tores $azem !ma revis(o das teorias cepalinas e ;aldorianas com )n$ase nas elasticidadesrenda deimporta'(o e e"porta'(o e na constit!i'(o de sistemas nacionais de inova'(o.

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    >- (onsideraes ?inais

    A crise das dvidas grega port!g!esa espan3ola e italiana e"p#s a $ragilidade e"istenteno modelo e!rope! para o desenvolvimento dos pasesmembros *!e apro$!ndo! em m!itos

    pontos s!as di$eren'as estr!t!rais contrib!indo negativamente para o crescimento e o bemestarsocial.

    A 4ni(o &!ropeia sem dvida !m grande avan'o em termos polticos e econ#micos.E!nca se !ni! tantos pases democraticamente atravs de instit!i'es com!ns e para alg!ns!ma moeda com!m. R clara a import0ncia do mercado com!m e!rope! *!e representa mais deQX do comrcio e"terior para a maioria dos pasesmembros alm de permitir $l!"os decapitais crescentes e mobilidade pop!lacional o *!e mostra !m nvel de comple"idadeinstit!cional e ao mesmo tempo de simpli$ica'(o b!rocr-tica sem precedentes com grandeimpacto de red!'(o de incertezas e c!stos de transa'(o. Somase a isso a possibilidade deat!a'(o coesa em bloco perante os /rg(os m!ndiais como a :E4 e a :+, no sentido de sedesenvolver !ma identidade e!ropeia *!e preserve os interesses das na'es envolvidas.Ademais a 4ni(o &!ropeia tro!"e bene$cios na $orma de investimentos em in$raestr!t!ra nos

    pases mais $r-geis *!e nela entraram s!bsidiados por impostos maoritariamente provenientesdos pases mais ricos. ,om e$eito a ades(o 4& $oi positiva em m!itos aspectos e signi$ico!!ma mobiliza'(o em torno do desenvolvimento e da !ni(o partir da identidade e!ropeia.

    Eo *!e se re$ere mais especi$icamente %ona do &!ro e conse*!entemente ao debateestritamente econ#mico o *!e se observa a di$ic!ldade de !m consenso em torno da e$ic-ciado &!ro em promover o desenvolvimento e a converg)ncia econ#mica entre os pases *!eadotam a moeda. :s dados empricos e a recente crise mostram *!e a 4+& est- ainda longe dese con$ig!rar em !ma Brea +onet-ria Ctima nos moldes em *!e teorizaram os a!tores *!e

    primeiro discorreram sobre o tema.

    Do ponto de vista te/rico vimos *!e embora a mobilidade de capital ten3a a!mentado

    com re$le"os positivos de red!'(o de c!stos de transa'(o e incerteza a mobilidade de m(o deobra ainda m!ito bai"a pre!dicando o a!ste de dese*!ilbrios entre pases atravs darealoca'(o de $atores prod!tivos como en$atiza a teoria. Alm disso os movimentos do c0mbioreal mostraram a incipi)ncia dos a!stes de pre'os relativos entre os pases tambm para aliviardese*!ilbrios de o$erta e demanda entre eles. Assim sendo o arcabo!'o te/rico aparentementen(o corroborado pela realidade dos dados restando somente !ma possvel compara'(o entrec!stos e bene$cios *!e cada pas individ!al teve com a ado'(o da moeda.

    Eo *!e tange aos acontecimentos recentes da %ona do &!ro percebese !ma $ragilidadem!ito grande nas economias dos &stados menos desenvolvidos principalmente no *!e se re$ereao aspecto $iscal competitividade e restri'(o e"terna. &ra de se esperar *!e a !ni(omonet-ria tendesse para a converg)ncia dos ciclos econ#micos dos pases *!e dela $azem parteatravs da s!pera'(o de di$eren'as estr!t!rais e de e"ternalidades positivas e a!"lio mt!o de!ma economia em rela'(o s o!tras. : *!e se observa cont!do a disparidade crescente decompetitividade entre os pases do bloco mais desenvolvido e os do bloco menos desenvolvidocom conse*!)ncias din0micas perversas para os ltimos. ,omo se vi! embora o c0mbionominal sea $i"o os movimentos divergentes de pre'os e sal-rios relativos entre os pases

    provocaram traet/rias totalmente distintas entre os c0mbios reais. A valoriza'(o cambial e aimpossibilidade de deprecia'(o vol!nt-ria press!posto da !ni(o monet-ria geraramdepend)ncia e"terna crescente por parte dos pases menos desenvolvidos c!a estr!t!raind!strial mais especializada di$ic!lta ainda mais as possibilidades de rec!pera'(o dos saldose"ternos com e$eitos restritivos sobre o crescimento.

    &sse cen-rio dei"a os pases m!ito mais v!lner-veis a c3o*!es adversos !ma vez *!e acoordena'(o entre eles e a possibilidade de at!a'(o de $orma anticclica no 0mbito do bloco $ica

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    m!ito pre!dicada - *!e cada pas seg!e traet/rias divergentes e demanda polticas espec$icaspara cada perodo.

    Foram criticados a*!i dois pontos principais *!e ao mesmo tempo servem comos!gest(o de polticas para a %ona do &!ro= HiK o e"cessivo $oco ortodo"o do modelo e!rope! HiiKa ins!$ici)ncia da integra'(o poltica. &m rela'(o ao primeiro ponto entendese e"cessivo o

    $oco em controle de pre'os *!e d- po!ca margem para *!e os pases ten3am maior $le"ibilidade$iscal para realizar polticas anticclicas. &sse $ator gera descon$ian'a contn!a *!anto capacidade dos governos dos pases menos desenvolvidos *!e dependem mais do &stado dese manterem a!steros e compromissados com o controle de s!as dvidas pblicas o *!e elevas!as ta"as de risco e o servi'o das dvidas di$ic!ltando se! pagamento. 7or o!tro lado e"igeta"as de !ros maiores *!e $reiam o investimento alm de promoverem maior entrada decapitais de c!rto prazo nesses pases provocando presses sobre o c0mbio. : seg!ndo ponto sere$ere maior necessidade de coordena'(o poltica s!pranacional nas m(os das instit!i'ese!ropeias concernentes a controles maiores sobre os a!stes de sal-rios e pre'os relativos paraimpedir *!e os pases menos desenvolvidos percam progressivamente em competitividade.Adicionalmente de$endese a cria'(o de !m or'amento com!m e!rope! e$etivo *!e sirva de

    a!"lio para pases *!e passem por recesses.As implica'es dessa disc!ss(o se estendem para a possvel ades(o de novos pases

    %ona do &!ro e para o $!t!ro da mesma. 7ara os pr/"imos dois anos est(o programadas asadeses de &st#nia !lg-ria e 7ol#nia moeda com!m. Diante do cen-rio descrito e da baseecon#mica desses pases *!e se assemel3a m!ito mais de 7ort!gal &span3a e Grcia do *!e de Aleman3a Fran'a e B!stria s!rge a *!est(o da viabilidade $!t!ra dessa -rea monet-ria. Se aevol!'(o do modelo da 4+& deterioro! as posi'es competitivas dos pases mais $r-geis bemcomo os coloco! em grave recess(o e crise or'ament-ria n!m conte"to de crise m!ndial comdi$ceis perspectivas de rec!pera'(o sem c!stos severos para a sociedade o *!e podem esperaresses novos post!lantes ao &!ro[ Eo mesmo sentido a crise da dvida grega abalo! as estr!t!ras

    e!ropeias e obrigo! a o$erta de !m pacote de a!da ao pas para evitar a perda de con$ian'a dosmercados m!ndiais no &!ro e conse*!)ncias sobre toda a -rea.

    ,om e$eito essencial !m novo direcionamento das polticas s!pranacionais como$orma de aten!ar as perspectivas de desenvolvimento da %ona do &!ro. Ea a!s)ncia disso os

    pasesmembros menos desenvolvidos at!ais e $!t!ros contin!ar(o a se deparar comconstantes a!stes recessivos perdas de competitividade e conse*!)ncias sociais podendomotivar incl!sive amea'as de abandono do &!ro. 7or o!tro lado a %ona do &!ro como !mtodo perder- credibilidade nos mercados m!ndiais e a sada de membros poder- signi$icar !mretrocesso em !ma traet/ria *!e demoro! dcadas para se consolidar.

    @- ReAerncias &i8liogrAicasarro T. Gordon D. H1IW?K. T!les discretion and rep!tation in a model o$ monetary policy.

    Bournal oA onetar* Economics v. 12 p.1Q121.

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    resser7ereira

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