Dilatao trmica dos slidos e lquidosDilatao trmica o fenmeno pelo
qual um corpo sofre uma variao nas suas dimenses, quando sujeito a
uma variao de temperatura. Todos os corpos existentes na natureza,
slidos, lquidos ou gasosos, quando em processo de aquecimento ou
resfriamento, ficam sujeitos dilatao ou contrao trmica. O processo
de contrao e dilatao dos corpos ocorre em virtude do aumento ou
diminuio do grau de agitao das molculas que constituem os corpos.
Ao aquecer um corpo, por exemplo, devido ao aumento do grau de
agitao, as molculas mais agitadas tendem a se afastar levando a um
aumento na distncia entre elas . Esse espaamento maior entre elas
se manifesta atravs do aumento das dimenses do corpo.O contrrio
ocorre quando os corpos so resfriados. Ao acontecer isso as
distncias entre as molculas so diminudas e em conseqncia disso h
diminuio nas dimenses do corpo. Observe a figura abaixo:
O aumento de temperatura provoca um afastamento das molculas e
um conseqente aumento do tamanho do corpo.
A dilatao trmica algo muito comum no nosso dia a dia, pois os
objetos so constantemente submetidos a variaes de temperatura. Na
engenharia, esse fenmeno deve ser considerado na construo de
algumas edificaes, como por exemplo, na construo de pontes e
viadutos. Podese perceber ainda, que devido aos efeitos da dilatao,
que se deixam espaos entre os trilhos de trem em uma estrada de
ferro. Estes espaos so para que no ocorra deformao da mesma devido
a variao de temperatura. Nas quadras de futebol, em pontes e
viadutos existem pequenas fendas de dilatao que possibilitam a
expanso da estrutura sem que ocorram possveis trincas e danos na
estrutura. Essas construes costumam ser feitas em partes e, entre
essas partes, existe uma pequena folga para que, nos dias quentes,
ocorra a dilatao sem nenhuma resistncia. Do contrrio, teramos algum
comprometimento da estrutura. Quando voc tenta abrir um vidro de
picles e ele est muito apertado voc coloca a tampa na gua quente
que ela vai se dilatar mais que o vidro e vai abrir,quando voc liga
o carro numa manha fria ele faz rudos estranhos at o metal, de que
feito, de dilatar possibilitando um espao maior para as peas e a
fuselagem do veculo. At as fendas das caladas (o espao entre uma
placa e outra) se voc perceber se dilatam em dias de vero.
Juntas de dilatao nas linhas frreas
Roletes de compensao trmica sob um dos lados da ponte.
Nos slidos, o aumento ou diminuio da temperatura provoca alterao
nas dimenses lineares, como tambm nas dimenses superficiais e
volumtricas.
Dilatao Linear dos SlidosPara compreender a dilatao linear
observe a gravura abaixo que demonstra a expanso de uma barra
metlica de comprimento Lo aps a mesma ser aquecida. Notamos que seu
comprimento passaa um comprimento final igual a L quando sua
temperatura passa de um valor para um valor0.
Podemos dizer matematicamente que a dilatao :
L = L0 +
L
Se essa barra metlica for homognea fcil compreender que cada
unidade de comprimento da barra, aps ser aquecida, sofre a mesma
dilatao por unidade de variao de temperatura, ou seja, todos os
pontos da barra devem sofrer a mesma dilatao se for aquecida
igualmente. Por exemplo, Imagine duas barras do mesmo material, mas
de comprimentos diferentes. Quando aquecemos estas barras notaremos
que a maior dilatar mais que menor. Nota-se ainda que quando a
barra aquecida verifica-se que a variao do comprimento da mesma
proporcional variao da temperatura sofrida por ela.Quando aquecemos
igualmente duas barras de mesmo comprimento, mas de materiais
diferentes, notaremos que a dilatao ser diferentes nas barras.
Podemos concluir que a dilatao depende do material (substncia) da
barra.
Assim, podemos escrever a seguinte equao para determinar a
variao de comprimento da barra
L = L0. . TOnde : L a variao do comprimento T a variao da
temperatura uma constante de proporcionalidade denominada de
coeficiente de dilatao linear, e a sua unidade o C-1. Cada material
tem um coeficiente de dilatao linear prprio, o do alumnio, por
exemplo, 24. 10-6 C-1. A partir das duas equaes anteriores podemos
determinar uma equao que permita calcular o comprimento final da
barra Como
L = L0 + L (1) e L = L0. . T (2) Substituindo a eq. 2 na eq. 1
temos: L = L0 + L0. . T Colocando L0 em evidencia temos L = L0 (1 +
. . T)Obs: Todos os coeficientes de dilatao, sejam , ou , tm como
unidade: (temperatura)-1
C
-1
Grfico L x TA equao do comprimento final L = L0 (1 + . ),
corresponde a uma equao de 1 grau e, portanto o seu grfico ser uma
reta inclinada, onde: L = f () L = L0 (1 + . T).
Obs.Sendo assim, nos grficos comprimento X temperatura, o
produto L0. indica a inclinao da reta.
Aplicao O comprimento de um fio de alumnio de 40m a 20C.
Sabendo-se que o fio aquecido at 60C e que o coeficiente de dilatao
trmica linear do alumnio de 24.10-6 C-1, determine: a) A dilatao do
fio. b) O comprimento final do fio. Soluo: a) Dados: Li = 40m; ti =
20C; tf = 60C; a = 24.10-6 C-1 A dilatao linear do fio dada por: L
= L1 t L = 40 . 24 . 10-6 . (60 - 20)
L = 0,0384m b) Lf = Li + L Lf = 40 + 0,0384
Lf = 40,0384m
Lminas bimetlicasIsto muito til, quando queremos ligar ou
desligar determinado circuito eltrico a partir do momento que
alcance certa temperatura, para por exemplo manter uma temperatura
mxima. Isto muito usado em ferros de passar roupas, regulando a
abertura da lamina bimetlica. Uma lmina bimetlica, como o prprio
nome diz, constituda de duas lminas de materiais diferentes com
comprimentos iguais soldadas (ou coladas) uma a outra. Como as
lminas que a formam possuem coeficientes de dilatao diferentes,
quando submetida a uma variao de temperatura, ela sofre uma
deformao sempre para o lado que aps o aquecimento ou o resfriamento
ficar com menor tamanho. Observe a figura abaixo
A lmina formada por dois materiais com coeficientes de dilatao
diferentes (lato e invar). Como o lato tem maior coeficiente de
dilatao, se a lmina for aquecida, ele se dilata mais de forma que a
lmina sofre uma deformao para o lado do invar ou seja , quando a
lmina bimetlica aquecida , ela deforma para o lado da lmina de
menor coeficiente e do contrrio, Quando resfriada, deforma para o
lado da lmina de maior coeficiente. Mas, Para que ela serve?O uso
mais freqente em aparelhos que efetuam automaticamente a abertura e
o fechamento de um circuito eltrico onde a comutao pode ocorrer
para valores preestabelecidos de temperatura Ao ser percorrida pela
corrente eltrica, a lmina se aquece provocando a dilatao das lminas
que a constituem. Esta dilatao ou contrao das lminas faz com que o
circuito eltrico, no qual esto inseridas, seja aberto ou fechado.
Eis uma ilustrao didtica para um alarme contra incndio
Nas geladeiras perceber-se que em um determinado perodo do seu
funcionamento dirio ela desliga automaticamente, voltando a
funcionar minutos depois. Nos dispositivos com lmina bimetlica uma
extremidade da lmina mantida fixa e usado o deslocamento da
extremidade livre para efetuar alguma ao. Tal deslocamento,
eventualmente ampliado, pode ser transmitido a um indicador mvel
sobre uma escala graduada: o dispositivo, uma vez calibrado,
constitui um termmetro bimetlico (muito comum em tampas de fornos
dos foges a gs). Aplicaes tpicas e muito difundidas so constitudas
pelos interruptores de pulsao automtica (intermitentes) nos quais o
ligar e desligar de uma ou mais lmpadas so comandados por uma lmina
bimetlica aquecida por um um resistor de resistncia R em srie com a
lmpada. Os termo-reguladores ou termostatos e os interruptores
automticos de sobrecarga funcionam sob este princpio bsico das
lminas bimetlicas (abaixo, direita). Nas decoraes de rvores de
natal mediante pequenas lmpadas, uma das lmpadas usa o prprio calor
dissipado em seu funcionamento para acionar um interruptor
bimetlico, em srie (abaixo, esquerda).
Vamos compreender como funciona o termostato, por exemplo, de um
aquecedor de ambiente. Voc j deve ter percebido que o elemento
chave desse tal termostato a lmina bimetlica. ela que vai controlar
a temperatura do ambiente, ligando e desligando o aquecedor nos
momentos oportunos. Quando a temperatura do ambiente superar um
certo limite, o termostato deve desligar o aquecedor sua lmina
bimetlica enverga, abre os contatos, e desliga o aparelho da rede
eltrica. Quando a temperatura cair abaixo de certo limite, o
aquecedor deve ser religado a lmina curva-se em sentido oposto e
fecha os contatos. Voc pode selecionar a temperatura do
liga-desliga mediante um boto de controle.
Experimento comum encontrar como invlucro dos cigarros, no
interior do mao, uma folha que apresenta duas faces: uma de papel
comum e a outra de alumnio, coladas entre si. Faa dois
experimentos, o primeiro utilizando papel de alumnio, daqueles de
uso domstico utilizados na cozinha, constitudo apenas de alumnio.
No segundo experimento, use a folha de mao de cigarros, com alumnio
de um lado e papel comum de outro. Corte uma lmina dos dois tipos
de papis e aproximaram dela uma chama (veja a figura abaixo ).
Mantenha a chama a uma certa distncia, no experimento com o papel
extrado do mao de cigarros, para evitar que o papel comum se
queime. No primeiro caso, a lmina no se encurva; no segundo
experimento a lmina se encurva, sempre no mesmo sentido.
Nos dois experimentos, procure explicar o que acontece,
lembrando-se de seus conhecimentos sobre dilatao trmica.
Considerando a segunda situao e de acordo com o que foi observado,
qual dos dois materiais deve ter maior coeficiente de dilatao: o de
alumnio ou o de papel?
Dilatao Superficial dos SlidosDilatao superficial aquela em que
predomina a variao em duas dimenses, ou seja, a variao da rea.
Considere a placa metlica descrita na gravura abaixo:
Inicialmente a temperatura inicial To , a placa tem rea inicial
Ao. Aps ser aquecida por uma fonte de calor a sua rea ganha novas
dimenses, ou seja, ela se expande em razo do aumento no grau de
agitao das molculas que a compem. Agora com temperatura final t a
placa metlica passa a ter rea final A. A variao de rea sofrida pela
placa pode ser determinada da seguinte forma:
A = A Ao (I)Experimentalmente podemos mostrar que a variao da
rea sofrida pela placa proporcional variao da temperatura sofrida
pela mesma, matematicamente temos a seguinte relao que determina a
dilatao superficial, veja:
A = Ao..t (II)Onde chamado de coeficiente de dilatao trmica
superficial do material que constitui a placa, ele igual a duas
vezes o valor do coeficiente de dilatao trmica linear(material
isotrpico) Ou seja, = 2 . Para saber qual a rea final da placa aps
ela ser aquecida podemos substituir a equao I na equao II,
temos:
A Ao = Ao..tIsolando S do restante da equao surge:
A = Ao( 1 + .t).Aplicao 1.Uma placa retangular de alumnio tem
10cm de largura e 40cm de comprimento, temperatura de 20C. Essa
placa colocada num ambiente cuja temperatura de 50C. Sabendo que al
= 46.10-6 C-1, calcule: a) A dilatao superficial da placa. b) A rea
da placa nesse ambiente. Soluo: a) Clculo da rea inicial: 2 Ai = 10
. 40 = 400cm Calculo da dilatao superficial: -6 A = Ai t A =
400.46.10 .(50 - 20) 2 S = 0,522cm b) Af = Ai + A Af = 400 + 0,552
2 Af = 400,552cm . 2. A uma dada temperatura um pino ajusta-se
exatamente em um orifcio de uma chapa metlica; se somente a chapa
for aquecida verifica-se que: a) o pino no mais passar pelo
orifcio. b) o pino passar facilmente pelo orifcio. c) o pino passar
sem folga pelo orifcio. d) tanto A como C podero ocorrer. e) nada
do que foi dito ocorre. Resoluo: Ao ser aquecida a chapa metlica
aumenta suas dimenses. Aumentando as dimenses da chapa o orifcio
tambm aumenta. Assim, como o pino no sofre dilatao, passar
facilmente pelo orifcio. Resposta correta letra B
Dilatao volumtrica dos Slidos aquela em que as trs dimenses do
corpo sofrem variao em trs dimenses, ou seja, ocorre a variao do
volume do corpo. Para estudarmos este tipo de dilatao podemos
imaginar um cubo metlico de volume inicial V0 e temperatura inicial
0. Se o aquecermos at a temperatura final, seu volume passar a ter
um valor final igual a V.
A dilatao volumtrica ocorreu de forma anloga ao da dilatao
linear; portanto podemos obter as seguintes equaes: A variao de
volume sofrida pelo cubo pode ser determinada da seguinte
forma:
V = V Vo (I)Experimentalmente podemos mostrar que a variao de
volume sofrido pelo cubo proporcional variao da temperatura,
matematicamente temos a seguinte relao que determina a dilatao
volumtrica, veja: V = Vo. .t (II) Onde chamado de coeficiente de
dilatao volumtrico do material que constitui o cubo, ele igual a
trs vezes o valor do coeficiente de dilatao trmica linear (material
isotrpico) veja: = 3 . Para sabermos qual o volume final do cubo
aps ser aquecido podemos substituir a equao I na equao II, ficando
com:
V Vo = Vo. .tIsolando V do restante da equao surge:
V = Vo( 1 + .t).Exemplo O cilindro circular de ao do desenho
abaixo se encontra em um laboratrio a uma temperatura de -100C.
Quando este chegar temperatura ambiente (20C), quanto ele ter
dilatado? Dado .
Sabendo que o volume do cilindro dado por:
Dilatao dos lquidosOs lquidos assim como os slidos sofrem
dilatao ao serem aquecidos e contrao ao serem resfriados Porm, no
tem sentido falar em coeficiente de dilatao linear ou superficial
de lquidos.Como eles no possuem forma prpria, s se determina o
coeficiente de dilatao volumtrica. Outro fato importante quando se
fala em dilatao de lquidos, perceber que devido ao fato de neste
estado as molculas estarem menos fortemente ligadas entre si, eles
sofrem maior dilatao e maior contrao que os slidos. Suponhamos que
se queira medir o coeficiente de dilatao real ( real) de um
determinado lquido. Para isso enche-se completamente um recipiente
com o lquido, temperatura inicial T0.O volume inicial do recipiente
e do lquido V0. Ao se aquecer o conjunto at a temperatura final T,
o recipiente e o lquido se dilatam, porm como o lquido sofre uma
maior dilatao, certa quantidade de lquido vai ser transbordada pois
o coeficiente de dilatao do lquido maior que o do recipiente. O
volume de lquido transbordado neste caso chama-se dilatao aparente
do lquido (VAp).
A dilatao real (total) do lquido (Vliq) a soma do volume de
lquido transbordado (dilatao aparente Vap) com a dilatao do
recipiente (Vrec), ou seja
Vliq. = Vap + Vrec (I)Assim, por exemplo, se o recipiente
aumentou seu volume em 2 cm (Vrec = 2 cm ) e o lquido 3 3 3
transbordou 6 cm (Vap = 6 cm ), conclumos que a dilatao real do
lquido foi >Vreal = 6 + 2 = 8 cm . sendo assim, se calcularmos
pela equao de dilatao volumtrica as dilataes aparente (Vap) e a do
recipiente (Vrec) temos:3 3
Vap = V0 . Vrec = V0 .
ap.
T (II) . T (III)
rec
Como a dilatao do liquido determinada por
Vliq = V0 .
liq
. T (IV)
Substituindo as equaes II, III e Iv na eq. I temos:
V0.
liq
. T = V0.
ap.
T + V0 .
rec
. T
Como o recipiente est cheio, Vorec= Voap = Vo liq. Sendo assim
temos a seguinte relaoliq = ap + rec
Portanto, quando o recipiente estiver inicialmente cheio,o
coeficiente de dilatao real do lquido a soma do coeficiente de
dilatao aparente do mesmo com o coeficiente de dilatao volumtrica
do recipiente.
Mas, e se o recipiente no estiver cheio?
Vejamos o exemplo
180ml 100ml
Repare que inicialmente temos 100ml de lquido e que depois de
aquecido o lquido passou a um volume de 180ml.a olho nu, parece que
os 80ml de diferena correspondem a dilatao do lquido, porm, no
conseguimos observar (pois houve uma pequena dilatao) que o
recipiente tambm dilatou.Sendo assim, apesar de no termos volume
transbordado, houve uma dilatao aparente (80 ml). Concluso: a
dilatao aparente de um lquido aquilo que conseguimos observar e ela
s corresponde ao volume transbordado se o recipiente estiver
inicialmente cheio
Exemplo: Uma proveta de vidro preenchida completamente com 400
cm de um liquido a 20C. O conjunto 3 aquecido at 220C. H, ento, um
transbordamento de 40 cm do liquido. dado Vidro = 24 . 10 C
Calcule: a) o coeficiente de dilatao volumtrica aparente do liquido
( ap) b) o coeficiente de dilatao volumtrica real do liquido (
real) SOLUO: a) O transbordamento do lquido sua dilatao aparente:
Vap = 40 cm . Tem-se tambm a expresso t = 220 - 20 \ t = 200C3 -6
-1 3
Da expresso da dilatao aparente de lquidos, escreve-se
.
Logo b) Pela expresso ap + vidro tem-se: = 500 x 10 + 24 x 10 \
= 424 x 10 C-6 -6 -6 -1
O caso da guaA gua o lquido mais comum, no entanto, seu
comportamento em termos de dilatao trmica uma verdadeira exceo.
Grfico I
Grfico II
O grfico I mostra esse comportamento: de 0C at 4C o volume da
gua diminui com o aquecimento. Somente a partir de 4C que, com o
aquecimento, a gua aumenta de volume (como acontece aos demais
lquidos). O grfico II descreve a variao da densidade d da gua com a
temperatura. Como a densidade de um corpo a sua massa (m) dividida
pelo seu volume (V), ou seja, d=m/v, tem-se que a densidade da gua
inversamente proporcional ao seu volume durante a variao da
temperatura, pois a massa permanece constante. Assim, de 0C a 4C a
densidade da gua aumenta com o aquecimento, pois seu volume
diminui; a partir de 4C a densidade da gua diminui com o
aquecimento, porque seu volume aumenta. 3 A densidade da gua mxima
a 4C e seu valor 1,0000 g/cm . Em todas as outras temperaturas sua
densidade menor.
Exerccios resolvidos1. (VUNESP-SP) A dilatao trmica dos slidos
um fenmeno importante em diversas aplicaes de engenharia, como
construes de pontes, prdios e estradas de ferro. Considere o caso
dos trilhos de -6 -1 trem serem de ao, cujo coeficiente de dilatao
g = 11 . 10 C . Se a 10C o comprimento de um trilho de 30m, de
quanto aumentaria o seu comprimento se a temperatura aumentasse
para 40C? a) 11 . 10 m -4 b) 33 . 10 m -4 c) 99 . 10 m -4 d) 132 .
10 m -4 e) 165 . 10 m RESOLUO: O clculo da dilatao linear L, do
trilho : L = L0 . . L = 30 . (11 . 10 ) . (40 10) = 99 . 10 m
RESPOSTA: C-6 -4 -4
2. (UFPE) - O grfico abaixo representa a variao, em milmetros,
do comprimento de uma barra metlica, de tamanho inicial igual a
1,000m, aquecida em um forno industrial. Qual o valor do
coeficiente -6 -1 de dilatao trmica linear do material de que feita
a barra, em unidades de 10 C .
RESOLUO: L = L0 . . 15 = 1000 . . (500 - 0) = 30. 10 C-6 -1
RESPOSTA: 30
3. O que acontece com o dimetro do orifcio de uma coroa de
alumnio quando esta aquecida? RESOLUO A experincia mostra que o
dimetro desse orifcio aumenta. Para entender melhor o fenmeno,
imagine a situao equivalente de uma placa circular, de tamanho
igual ao do orifcio da coroa antes de ser aquecida. Aumentando a
temperatura, o dimetro da placa aumenta.
4. Os componentes de uma lmina bimetlica so o ao e o zinco. Os
coeficientes de dilatao linear -5 -1 -5 -1 desses metais so,
respectivamente, 1,2 . 10 C e 2,6 . 10 C . Em uma determinada
temperatura, a lmina apresenta-se retilnea. Quando aquecida ou
resfriada, ela apresenta uma curvatura. Explique por qu. RESOLUO
Como zinco > ao, para um mesmo aumento de temperatura o zinco
sofre uma dilatao maior, fazendo com que na lmina ocorra uma
dilatao desigual, produzindo o encurvamento. Como a dilatao do
zinco maior, ele ficar na parte externa da curvatura. No
resfriamento, os metais se contraem. O zinco, por ter g maior,
sofre maior contrao. Assim, a parte de ao ocupa a parte externa da
curvatura.
4. Um vendedor de gasolina recebe em seu tanque 2000L de
gasolina temperatura de 30c. Sabendose que posteriormente vendeu
toda a gasolina quando a temperatura era de 20c e que o coeficiente
de -3 -1 dilatao da gasolina igual a 1,1.10 c , qual o prejuzo que
sofreu o vendedor? resp. como a temperatura final menor q a
inicial, a variao fica negativa, temos ento: V=Vo . . T -3 V=2x10.
1,1. 10 . -10 V= - 22litros Houve um a perda de 22l de
combustvel