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o o DIGIFORT E INTEL ANUNCIAM PARCERIA ESTRATÉGICA Parceria do ano www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista JOSÉ DANGHESI: “O CONSUMIDOR TEM PAPEL FUNDAMENTAL NO AMADURECIMENTO DO MERCADO BRASILEIRO” 772238 571102 9 12 ISSN 2238-5711 Ano 2 • N o 16 • Dezembro/2012
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Digital Security Ed. 16 Dezembro/2012

Mar 12, 2016

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra: exclusividade.Nossa proposta é oferecer ao mercado de segurança notícias, análises, artigos e cases com objetividade e foco absoluto neste segmento. Para isso, contaremos com o auxílio de empresas e profissionais altamente especializados no assunto, que levarão à revista toda a sua experiência profissional, contribuindo para torná-la um veículo referencial neste setor.A proposta é levar ao leitor da Digital Security uma visão ampla deste mercado, com a cobertura dos principais eventos, lançamentos de produtos, artigos assinados por grandes especialistas de mercado, além de entrevistas com executivos das principais empresas do setor. Digital Security: foco em segurança, referência no leitor.
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Page 1: Digital Security Ed. 16 Dezembro/2012

o

o

Digifort e intel anunciamparceria estratégica

Parceria do ano

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

José Danghesi: “o consumiDor tem papel funDamental no amaDurecimento Do mercaDo brasileiro”

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Editorial

Página 4

Ano 2 No 16 DEzembro

segurança da eletrônica

Há não muito tempo atrás, segurança era privilégio de poucos. Depois, tornou-se uma necessidade da classe média e hoje, está consagrada como desejo de todos, que buscam por ela, seja com equipamentos eletrônicos ou como um serviço que o Estado deveria oferecer com

maior eficácia do que faz atualmente.Câmeras, controles de acesso ou sofisticados meios de identificação são fer-ramentas bastante úteis e absolutamente indispensáveis para garantir a pro-teção. No entanto, erra quem aposta que a segurança pode fiar-se apenas nisso. Segurança é, segundo os especialistas insistem em afirmar nos encon-tros técnicos, um conjunto que deve combinar, em igual medida, tecnologia e recursos humanos.Sem ser repetitivo, vale lembrar que os grandes eventos que já nos batem à porta, são uma ótima oportunidade para um novo teste de compatibilidade – onde todos devem procurar interagir: segurança pública, segurança privada, segurança eletrônica e sociedade. Uma união de forças porque, afinal, como bem disse um especialista da USP: “O conjunto desconstrói barreiras ao invés de perpetuá-las”. É preciso, acima de tudo, manter todas essas forças unidas para garantir e dar real sentido à palavra segurança.E o exemplo vem de fora. Depois de terminada as Olimpíadas de Londes, o COI (Comitê Olímpico Internacional) demonstrou preocupação de unificar esforços para a proteção e a paz social. Aqui, como lá, deve-se pensar em somar legislações eficientes, que tenha como preocupação incluir e usar con-ceitos de prevenir e controlar.No próximo ano teremos a primeira prova de fogo, com a Copa das Confede-rações. Será uma excelente oportunidade de colocar em prática a sustentabi-lidade de um conjunto integrado de segurança, com seus diversos setores e segmentos trabalhando unidos. Afinal, o mercado de segurança não pode ter um único dono. Fazem parte dela, queiram ou não, a segurança orgânica, a segurança privada, a segurança eletrônica, a segurança policial, os órgãos de inteligência das forças armadas e guardas municipais.O setor de segurança eletrônica no Brasil veio para ficar, não há dúvidas quanto a isso. Mas imaginá-la atuando de forma isolada é um erro, pois trata-se de um meio inteligente capaz de mensurar, planejar e colaborar com o restante da segurança.Da mesma forma, soa estranho termos os grupos de segurança pública e pri-vada atuando de forma separada ou sem o apoio da tecnologia para combater a violência e levar segurança para a população. Esse foi um erro que comete-mos durante muito tempo. É hora de unir forças, buscar parcerias e – por que não? - alavancar negócios para todos os setores envolvidos.Nesse sentido, algumas associações tem feito sua lição de casa. Elas já entende-ram que é preciso fechar o círculo da segurança, oferecendo soluções em todos os níveis e para todos os públicos. Nos eventos ISC Brasil e Exposec, por exemplo, é cada vez mais comum ver, passando pelos corredores onde se apresentam as novas tecnologias, senhores de farda ou mesmo secretá-rios de segurança pública de vários Estados brasilei-ros. Prova maior que a combinação de todas essas especialidades é que fortalece esse setor de seguran-ça e faz dele um grande mercado, tanto no âmbito do governo como no setor privado.

Presidência & CEOVictor hugo piiroja

e. [email protected]

Gerência Geralmarcela petty

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Gerente Comercialchristian Visval

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Financeirorodrigo oliveira

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Designers GráficosDébora becker

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bob nogueirae. [email protected]

Web Designerrobson moulin

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SistemasWander martins

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Marketingironete soares

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Editor e Jornalista Responsáveleduardo boni (MTb: 27819)

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Colaboradoresgabriel furtado, milton souza

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Digital Security Onlines. www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

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Eduardo BoniEditor

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Sumário

Grupo BarrosCompanhia tem nova sede em São Paulo

Hivision BrasilEm busca de novos desafiosm

erc

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8

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tre

vist

a José DanghesiNão há dúvidas de que a ISC Brasil é o maior evento de segurança eletrônica do Brasil. Esperado ansiosamente pelo mercado, ele se tornou indispensável para quem trabalha de alguma forma nesse setor. O sucesso, no entanto, não veio por acaso. Foi preciso muito trabalho e luta para conseguir reunir num único espaço fabricantes, membros do governo, integradores, profissionais de segurança e entidades de classe.

28

parceria DigifortEncontro dE gigantEsIntel e Systrade alinham ecossistema e lançam programa para oferecer equipamentos certificados para o software Digifort

re

po

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ge

m 40

403814

eve

nto

s transpoquip 2012A contagem regressiva começou

cis 2012Videomonitoramento: tendências e possibilidades

Digifort – show roomA marca do sucesso

14

20

22

Em profundidadERecomendações para o Monitoramento Veicular

milton souzaQuanto mais imagens, melhor

ponto dE vistaMudanças na FIPS-201-2: como elas afetam o mercado?

aGEnda

e m

ais

... 44

46

48

50

flir Câmeras térmicas em novo patamar

QuErcus Leitor de placas ganha nova versão

axis communicationsCâmera dupla combina visão térmica com HDTV

diGicon Portas abertas para a Copa do Mundo no Brasil

pro

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10

12

12

ca

se s

tud

y 32colégio são Josétradição E sEgurança dE mãos dadasColégio São José, de Limeira, aposta na instalação de câmeras de última geração para monitoramento das atividades e para garantir a integridade dos alunos e funcionários.

38o sistema milestoneÚltima missãoA Polícia de Los Angeles monitorou a viagem final do ônibus espacial Endeavour com o sistema de videomonitoramento X Protect, da Milestone

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Mercado

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Hivision Brasil

em busca De

O executivo Ricardo Tche, que durante vários anos atuou no mercado de segurança eletrônica na Bycon, iniciou uma nova trajetória no início de novembro.

Depois de deixar a Bycon, ele assumiu a diretoria da Hivi-sion Brasil, empresa na qual terá como missão viabilizar as melhores negociações entre as companhias brasileiras e asiáticas. “O objetivo é que elas possam negociar com segurança com as empresas cadastradas pela Hivision Korea e a filial brasileira”, explica.De acordo com Tche, o grande diferencial da nova empresa é que todo o suporte será feito pela filial brasileira. “Ficará a cargo da Hivision Brasil acompanhar todo o processo desde a compra, importação e processos de comercializa-ção. Além disso, fica por nossa conta oferecer a garantia, o suporte técnico e a manutenção no Brasil”, afirma.Para o executivo, um dos principais focos da empresa é fa-cilitar a comercialização de produtos de qualidade e de boa

procedência. “É um novo nicho de mercado. Atualmente, muitas empresas brasileiras têm sofrido perdas por causa do mercado informal. A Hivision Brasil surge para viabilizar a compra direta com grandes fabricantes asiáticos”, finaliza.

Grupo Barros

companhia tem em são paulo

O Grupo Barros, que atua nos segmentos de projetos de segurança eletrônica, investigação empresarial, controladores de acesso e auxiliares de serviços

gerais acaba de expandir seus negócios com a inaugura-ção de um novo escritório em São Paulo. O Grupo tem ou-tros escritórios no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Brasília. De acordo com Amarildo Barros, Vice Presidente do Con-selho da empresa, o novo escritório do grupo, situado em Alphaville, tem como objetivo atender ao crescimento da companhia e oferecer melhor atendimento aos clientes. “A nova sede da empresa tem estrutura para atender a pre-sidência e nossos clientes. Aqui, eles podem usufruir de nossas instalações com amplas salas de reuniões e um auditório com capacidade para 500 pessoas com toda a infraestrutura necessária para grandes eventos. Tudo isso é concedido aos nossos clientes gratuitamente”, afirma.O executivo lembra que o perfil dos clientes é basicamente formado por empresas de grande porte. “Nossas parcerias

vão além de um contrato para equipamentos eletrônicos de segurança e Terceirização em geral. Nós participamos de todos os processos de nossos clientes, mantendo-os sempre atualizados com consultorias de segurança gratui-tas dentro do processo de prestação de serviço”.

ano de conquistasDe acordo com Amarildo Barros, a inauguração do novo escri-tório vem coroar um ano de muito trabalho e grande sucesso. Ele lembra que neste ano o maior nível de crescimento aconte-ceu devido a projetos desenvolvidos para as empresas que re-presentam os principais grupos de venda pela internet no BrasilEste ano, o maior nível de crescimento aconteceu devido a projeto a empresas que representam os principais grupos de venda pela internet no Brasil. “Os resultados nos Cen-tros de Distribuição foram significativos, com margens de perda beirando o zero. O resultado positivo e o crescimen-to dessas companhias consolidou a prestação de serviços do Grupo Barros em vários segmentos”.O executivo lembra que o próximo ano será de consoli-dação de negócios nos estados onde estão instalados os escritórios do grupo. Além disso, será feito um grande in-vestimento num projeto piloto do Centro de distribuição em Jundiaí, no interior de São Paulo. “Esse novo projeto dará início Barros Logística, onde atenderemos um públi-co carente de espaço para armazenamento de produtos. O local terá toda a infraestrutura necessária, pois este é um segmento que necessita de empresas prontas para aten-der a qualquer momento”.

tche: facilitando negociações entre as empresas cadastradas pela hivision Korea e a filial brasileira

amarildo, do grupo barros: “principal meta de 2013 é iniciar projetos de segurança fora do país”.

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Mercado

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Produtos e Serviços

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A nova série de câmeras térmicas IP Flir, a FC-Se-ries, pode ser uma substituta de qualidade para as câmeras de vídeo antigas. O equipamento

trabalha com o processador existente e, por isso, é possível obter detecção mais exata, melhor coleta de dados e operações mais seguras, sem precisar mudar o resto do seu sistema ou gastar dinheiro treinando seus operadores em um novo sistema.A nova série de câmeras térmicas é formada por equi-pamentos compactos que têm um sistema proprietário de Wide Dynamic Rage para o processamento de ima-gens térmicas. O WDR Térmico, como é chamado, faz com que as novas câmeras da Flir gerem imagens de grande qualidade em condições extremas de ilumina-ção, graças à função DDE (Digital Detail Enhancement), que é usada para imagens de alto contraste em cená-rios dinâmicos e permite processamento avançado de imagens térmicas. Esse dispositivo permite gerar altos níveis de detalha-mento necessários para a detecção de ameaças, mesmo em ambientes desafiadores como o nascer e o pôr do sol.

De acordo com o Vice-Presidente de Marketing e Vendas da Flir América Latina, Fernando Lisboa, a nova série de equipamentos está qualificada para ir além dos padrões da indústria. “Por causa da tecnologia que usamos, a Flir dá uma garantia de três anos para o sistema. Pelo mesmo motivo, garantimos os nossos detectores por dez anos. Somos a única empresa do mundo que oferece esse prazo de dez anos de garantia no detector”, ressalta.

Flir

câmeras térmicas em

Lançado originalmente em 2008, o Smart LPR é uma câmera com alto processamento, que segue o mo-delo Quercus I-One. Este equipamento de leitura de

placa foi projetado para controlar o tráfego de veículos nos acessos com barreiras.Agora em nova versão – batizada de Smart LPR Access NR- o software se mostra uma solução completa e segura

para o setor de parking. Entre as características desse pro-duto está a Wide Angle, que dá a ele a capacidade de ler placas de veículos em ângulos de até 60º.“O Smart LPR Acess NR oferece maior controle em termos de segurança, já que a validação de saída é feita pela placa e não por um tag. Isso também evita perda de tíquetes”, explica o diretor da empresa no Brasil, Luiz Vergílio.Com a tecnologia Light Adaptation, o Smart LPR Access NR pode controlar o tempo de exposição da câmera du-rante o processo de captura da imagem dos veículos, ga-rantindo os melhores resultados na leitura da placa, inde-pendente da hora do dia ou mesmo à noite – mesmo se a placa for reflexiva.De acordo com o executivo, a nova versão tem um hard-ware mais compacto, com índice de detecção superior a 95% de eficiência. “O Smart LPR Access NR está instala-do em uma carcaça de tamanho reduzido, completamen-te fechada e protegida de umidade, detritos e condições climáticas adversas”.O sistema tem ainda a versão Smart LPR Access NR Wide Lane, que oferece imagens de alta resolução. “Com ela é possível fazer a leitura de matrículas em vias de até 5,5 metros de largura ideal, para a leitura de placas de ôni-bus e caminhões”, finaliza.

Quercus

leitor De placas ganha

fc-series, da flir gera altos níveis de detalhamento

em ambientes de iluminação crítica

Vergílio, da Quercus: “a nova versão tem um hardware mais compacto, com índice de detecção superior a 95% de eficiência”.

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Produtos e Serviços

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Produtos e Serviços

Página 12

A Digicon é a fornecedora das catracas de controle de acesso do Estádio Castelão, de Fortaleza (CE). O estádio será sede de três partidas da Copa

das Confederações de 2013 e de outras seis da Copa do Mundo de 2014.Ao todo são 134 equipamentos que farão integração com o software da Smart Move, empresa portuguesa que pos-sui sistema de controle de acesso em diversos estádios na Europa, principalmente em Portugal. “A Smart Move escolheu as catracas da Digicon como equipamento mais adequado e confiável para o projeto do Castelão, o que nos deixa muito satisfeitos, já que investimos muito na qualidade e segurança dos nossos produtos”, avalia o ge-rente de produto, João Luis Diniz.

A instalação das catracas está prevista para a metade de dezembro. A área de controle de acesso da Digicon tem pre-visão de fechar o ano com crescimento de 25% em relação a 2011. Entre os des-taques do ano estão o fornecimento de catracas para os estádios do Coritiba (PR) e Castelão (MA).

Digicon

portas abertas para a

o software de controle de acesso smart move está presente nas

catracas do estádio do castelão.

A Axis Communications, criadora da câmera IP, da pri-meira câmera IP HDTV e da primeira IP térmica do mercado, lançou uma série de câmeras externas com

função pan/tilt/zoom que se diferenciam por serem duplas, com desempenho HDTV para identificação e tecnologia tér-mica para detecção. A primeira solução IP térmica HDTV do mercado de segurança eletrônica oferece a flexibilidade dos movimentos pan/tilt e vídeo simultâneo de uma câmera IP HDTV e uma térmica, permitindo detecção, reconhecimento e identificação a partir de apenas uma unidade, inclusive na escuridão e em condições difíceis de iluminação. A câmera da série AXIS Q87-E é montada sobre um motor que permite à unidade fazer tilt e pan enquanto transmite imagens térmicas com qualidade HDTV. A unidade combi-nada oferece uma solução de videomonitoramento com duplo objetivo, ideal para ambientes de missão crítica em áreas de acesso restrito, perímetros e portos. Esse desempenho é possível porque a tecnologia térmica de-tecta a diferença de temperatura entre os objetos numa cena. Por isso, a câmera IP térmica pode alcançar um maior grau de precisão na escuridão completa e em condições de tempo adversas. Já a câmera com vídeo de alta definição permite uma melhor identificação de objetos, animais ou pessoas. À noite, a câmera HDTV se beneficia de iluminadores infraver-melhos opcionais, com um alcance de mais de 90 metros. Combinando esses recursos, a série AXIS Q87-E compreende dois modelos: a AXIS Q8721-E oferece uma câmera de rede com imagem HDTV 1080i com zoom óptico e autofoco com-binada com uma câmera de rede com resolução 384x288. Por

sua vez, a AXIS Q8722-E oferece a mesma câmera com qualidade HDTV, mas combinada a uma câmera térmica com resolução VGA (640x480). Ambos os modelos são conectados à rede usando cabo Ethernet e têm quatro opções de lentes. “A série AXIS Q87-E faz uma combinação perfeita para monitoramento em missão crítica. Ela possui tecnologia térmica para detectar objetos e qualidade suficiente para identificar se uma pessoa ou um veículo tem acesso auto-rizado”, afirma Sergio Fukushima, gerente técnico da Axis para a América do Sul. “Os movimentos de pan e tilt sin-cronizados são úteis para que equipes de vigilância, polí-cias e militares detectem e façam o reconhecimento em praticamente qualquer condição de luz e tempo”. Os modelos da AXIS Q87-E podem fazer movimentos de pan 360° continuamente e tilt entre +45° e -20° com uma pre-cisão de 0.02° quando pré-configurados. Os produtos têm classificação IP66 para poeira e condições meteorológicas ruins, e têm temperatura operacional variando entre -30°C e 45°C. Cada câmera possui um slot para cartão de memória SD/SDHC para armazenar as gravações localmente. A série AXIS Q87-E possui o suporte da mais ampla base de software de aplicação de toda a indústria através do programa Application Development Partner, e do software de gerenciamento de vídeo AXIS Camera Station. As câ-meras incluem suporte para o AXIS Camera Application Platform para que desenvolvedores de aplicativos criem capacidades adicionais de inteligência. As câmeras reque-rem um fornecimento de energia separado para operarem.

Axis Communications

câmera Dupla combina

com

série aXis Q87-e: a câmera dupla

combina visão térmica com imagens

de alta Definição

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Produtos e Serviços

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Agora os melhores produtos estão ao alcance de todos! A Bosch amplia o seu portfólio de vídeo com a Advantage Line – uma nova linha econômica de soluções profissionais de CFTV, ideal para pequenas e médias aplicações. Os produtos da Advantage Line proporcionam uma alta qualidade de imagem e desempenho excepcional a um preço competitivo. São fáceis de instalar e operar, garantindo uma configuração simples e rápida. O portfólio inclui soluções de câmeras analógicas, IP e HD, gravadores digitais, além de um software de gerenciamento de imagens intuitivo, gratuito para até 16 câmeras. Para mais informações consulte o Distribuidor Advantage Line mais próximo a você ou acesse: www.boschsecurity.com.br

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Advantage Line da BoschQualidade e Inovação ao seu alcance

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axxo_DS_agosto_2012.pdf 1 27/07/12 15:46

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Evento

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Transpoquip 2012

Por mais um ano o Expo Center Norte foi palco de uma edição da TranspoQuip Latin America, tradicional even-to de infraestrutura de transportes que carrega consigo eventos paralelos para esse segmento, como o Expo

Parking, o Expo Estádio, o Expo Urbano e o Expo Airport. Durante os três dias de evento, circularam pelos corredores do centro de exposições visitantes ávidos por conhecer as novi-dades em todas essas áreas. Além dos novos produtos e solu-ções, havia também palestras dos mais variados temas – divi-didos por especialidades. Na lista de expositores estava a empresa gaúcha Digicon, que levou ao evento sistemas de bilhetagem e também as catracas automáticas em versões motorizadas.Entre seus destaques estavam as catracas automatizadas MCA Automatic Plus, que possuem o mesmo desenho da linha Ca-trax, com motor desenvolvido e fabricado dentro da Digicon. Há todo um software de controle que gerencia esse equipamen-to. “O sistema motorizado permite o usuário um melhor acesso, passagem suave, silenciosa e segura, porque há um controla-dor que gerencia o movimento de giro aumentando ou dimi-nuindo a velocidade. Ao mesmo tempo, possui um sistema de travamento, que bloqueia o acesso em áreas restritas”, explica João Diniz, gerente de produto do setor de controle de acesso.Para o executivo, essa é uma ótima solução para ambientes como hospitais, prédios comerciais. Nesse mesmo segmento, destaca-se a Automatic Clip, uma catraca desenvolvida para

a contagem começouCom eventos feitos sob medida para os grandes eventos e lançamentos voltados para esse segmento, a Transpoquip deste ano foi uma pequena amostra do que veremos nas cidades, nos gramados brasileiros e no sistema de transportes do país em breve.

Por Eduardo Boni

portadores de necessidades especiais, que foi inspirada na li-nha Catrax Clip. Essa catraca tem um motor que libera a passa-gem e o cadeirante ou mulheres grávidas podem passar sem precisar empurrar o contato mecânico, utilizando um braço tipo Clip com movimento horizontal e abertura 180 graus “É um projeto em que investimos bastante tempo em pesquisa e acreditamos que em 2013 teremos muito espaço no mercado para essas versões”, ressalta. Ainda no segmento de controle de acesso, a Magnetic Con-trol mostrou os equipamentos que foram entregues para o Maracanã, como o bloqueio MPS 122, a catraca MPP 112 e o torniquete MPT 132 A companhia alemã destacou também a linha de cancelas eco-lógicas MHTM Microdrive para pedágio e controle de acesso.A nova linha de cancelas foi projetada para atender as necessida-des globais de sustentabilidade. Por isso, são desenvolvidas com material 99% reciclável e apresentam baixo consumo de energia elétrica. “O consumo energético desse equipamento é 75% in-ferior à linha anterior. Menos que uma lâmpada de 100 watts, além de ser compatível com células de energia solar ou bateria”, explica Guilherme Speck, gerente geral da companhia no Brasil.Os novos modelos de cancelas trazem tempo de abertura en-tre 0,5 e 3 segundos, possuem design único e motor 50% me-nor do que a linha anterior (adequado à largura de raia até 10 metros. “Esse tipo de cancela é indicado para aplicações mais sofisticadas, quando surge a necessidade de uma atuação so-

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Evento

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Transpoquip 2012

bre a cancela, como aplicações em pesagem. Muitas vezes, o operador da balança precisa ter mais informações sobre a can-cela. A Microdrive pode receber programação dinâmica e gera informações sobre o que acontece em todo o processo”. Em seu estande, a Magnetic deu espaço também para as so-luções de estacionamento da DataPark, que será produzida no Brasil, incluindo estações de entrada e pagamento. A empresa foi recentemente adquirida pelo grupo alemão.

câmeras indicam vagas e garantem a segurança Outra tendência que pôde ser observada durante a Transpoquip foi o uso de equipamentos de segurança eletrônica, como câme-ras megapixel, para monitorar não apenas o estacionamento, mas também o controle de vagas em shoppings e centros comerciais.Em muitos casos, as soluções indicam onde está a vaga e como chegar até ela. Da mesma forma, o software faz a leitura das placas, o que permite, por exemplo, encontrar um veículo através dela. Entre as empresas que demonstraram esse tipo de produto es-tava a Dimep Sistemas. A empresa demonstrou a solução DMP Parking , no qual é possível detectar a presença de veículos. “É possível não apenas detectar onde estão as vagas, mas tam-bém aquelas especiais para idosos e deficientes físicos”, explica o engenheiro de sistemas Gilmar Ramos.Outra empresa que demonstrou soluções de Parking foi a Newello, em parceria com o Carlo Gavazzi. A empresa demons-trou o sistema Dupline, um sistema para estacionamentos para detecção de vagas. O funcionamento pode ser através de sen-sores ultrassônicos ou com detector de laço. Renato Lima, representante comercial da Carlo Gavazzi, lembra a economia de recursos e tempo que o sistema oferece. “Ela evita a perda de tempo procurando por vagas, o sistema possi-bilita maior rotatividade. Por isso, a necessidade de ventilação nos estacionamentos diminui e gera uma economia de até 20%”.

câmeras a serviço do pedestreEntre diversos produtos, a empresa Quercus Smart Detection destacou o seu novo sistema para detectar avanço de semáforo e obstrução de faixa de pedestre.

O Bird Watch Red Light, como foi batizado, é uma câmera ins-talada no semáforo que detecta infrações de forma indepen-dente, sem interferir no controle de tráfego. Nesse sistema, o hardware foi projetado para evitar que sombras ou a incidência de luz alterem resultados de captura. Um diferencial é a ausência de intervenção física. “Todo o mo-nitoramento é feito através de uma câmera que é instalada nas vias e indica se o veículo atravessou um semáforo vermelho ou se ele está sobre a faixa de pedestre”, explica Luis Vergílio, responsável pela empresa no Brasil.O executivo lembra que a câmera é totalmente desenvolvida pela Quercus e faz parte da solução. “Em primeiro lugar, a instalação é simples, já que não necessita de enlaces. Além disso, é possível obter o laudo da infração por vídeo ou a imagem”, reforça.A Quercus levou ao evento o SmartRec DVR, uma câmera de ambiente e de videovigilância que integra, num único equipa-mento, câmera, processador, entradas e saídas em uma carca-ça reduzida. “Esse equipamento é capaz de captar, processar e armazenar até 48 mil imagens detalhadas do ambiente, em até 5 megapixels, além de gravações de vídeo. Os algoritmos do sistema garantem imagens nítidas independente das condições climáticas ou de iluminação”, finaliza.

reconhecimento de placas e segurança nas ruas A companhia belga Traficon também esteve na Transpoquip e de-monstrou em seu estande algumas das novidades de seu portfólio.Entre elas estava a nova verão da solução VIP PTZ, uma fer-ramenta que adiciona detecção automática de incidentes em câmeras PTZ para melhorar a segurança em vias públicas. De acordo com o gerente de vendas internacional da empresa,

entre os destaques da magnetic autocontrol estava o sistema microdrive – o “coração” das novas cancelas da empresa.

a empresa mexicana Jorbee demonstrou a nova estação para pagamentos

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Evento

Página17

Transpoquip 2012

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Rafael Lomana, a unidade de processamento VIP PTZ da em-presa combina cinco funções em um único equipamento: de-tecção de filas, detecção automática de incidentes, codifica-dor de vídeo, com transmissão de vídeo sobre IP simultânea gerando fluxos em H.264 e MPEG 4, servidor serial, além de entradas e saídas digitais. “É possível trabalhar com presets, mas também é possível mover a câmera, que lê as linhas de tráfego e as direções dos veículos e se configura automatica-mente”, afirma Lomana.Outra novidade é a Trafibot, uma câmera de segurança que in-tegra todo tipo de detecção automática de incidentes. A câmera Trafibot AID apresenta resolução de imagem Full D1 e combina experiência em campo e algoritmos de detecção de incidentes, com alta qualidade ótica e poder de processamento. “Esta so-

lução é capaz de prever análise de dados, detecção de inciden-tes com análise de vídeo, e apresenta funcionalidades como alertas para veículos parados ou na contramão. Além disso, é possível configurá-la para detectar pedestres, objetos caídos, fumaça e dados de tráfego”, explica.O executivo mostrou também a novidade EyeD, da empresa de mesmo nome que foi adquirida pela Traficon em 2011. O equi-pamento apresentado pelo grupo na Transpoquip foi a câmera de mesmo nome usada para detecção de placas de veículos, com funcionalidades que facilitam a leitura, como um disposi-tivo que elimina o efeito das luzes vermelhas durante a noite . Também é possível enviar dados das placas para um banco de dados das autoridades locais, entre outras funções que facili-tam a leitura de placas.A TrafiCam X-tream é um sistema avançado de câmera e de-tector de presença de veículos com funcionalidades de de-tecção de presença e coleta de dados de tráfego. “Com esse equipamento é possível detectar e monitorar veículos em movimentos ou estacionados em cruzamentos sinalizados. Através da emissão de sinais de detecção ou protocolo IP, a informação é transmitida ao controlador dos semáforos, o que reduz o tempo de espera quando há grande fluxo de veículos”, ressaltou.

a proposta da flir é levar a aplicação das câmeras térmicas para o monitoramento de tráfego para semáforos inteligentes

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Evento

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Transpoquip 2012

cidentificação por biometria da írisA empresa Akiyama, de Curitiba, aproveitou a Transpoquip para estreitar relacionamentos e buscar parceiros. Por isso, não levou ao evento nenhuma de suas soluções. Elas foram apenas projetadas em monitores. Entre os destaques dos produtos demonstrados estavam a IOM N Glance, uma solução em parceria com o grupo Sarnoff voltada para a área de portos, aeroportos e estádios, que faz o reconhecimento de pessoas através da leitura da íris.Além deles, a empresa demonstrou nos monitores o kit de ca-dastramento biométrico CollectBio, com o qual é possível fazer a captura da digital e da assinatura, além da foto. De acordo com o Reinaldo Oliveira, gerente da empresa, a integração pode ser feita de acordo com a necessidade do cliente. “Neste evento temos outros segmentos que podem se beneficiar dessa solu-ção. É possível integrar o sistema para diversos fins, como ae-roportos, academias e outros tipos de atividade. O que muda é apenas a interface e a forma de gravar os dados”, explica.O sistema possui uma câmera fotográfica para captar imagens em alta resolução e permite a visualização da imagem em tem-po real. Faz parte do Collect Bio um sistema que grava as assi-naturas em tempo real e gera imagens em formatos GIF e JPEG.

controle de tráfego: novo mercado das câmeras térmicasA Flir, empresa especializada em câmeras térmicas, partici-pou do evento buscando novos parceiros para iniciar proje-tos no mercado de tráfego para semáforos inteligentes. De acordo com Luiz Gustavo Zuca, gerente de vendas na América do Sul, a câmera térmica, quando aplica para o se-tor de tráfego de veículos tem algumas vantagens em relação aos modelos convencionais. “A vantagem dos modelos tér-micos, no entanto, é que elas não enfrentam problemas com a luz do sol, regiões de sombra e baixo contraste, que impe-dem o software de detectar a placa com exatidão”, explica.O executivo lembra que o uso de modelos térmicos é bas-tante comum em outros países, como os Estados Unidos, e que a intenção é iniciar um trabalho junto a integrado-res no Brasil. “A câmera térmica pode ser a solução, fun-cionando como um sensor dentro do sistema. Estamos em busca de integradores que utilizem a câmera térmica como sensor dentro do seu projeto. O novo modelo FC Series é dedicado para esse tipo de aplicação. Nos Estados Unidos temos mais de 200 câmeras com essa finalidade. No Brasil estamos trazendo as primeiras unidades no próximo ano”, ressaltou Fernando Lisboa.

prêmio inovação tem vencedor brasileiro

Uma das novidades que aconteceram durante o even-to foi a primeira edição do Prêmio Inovação Transpo-quip, que tem como objetivo incentivar e destacar

essa proposta e premiar o desenvolvimento do setor.A premiação a conteceu no primeiro dia do evento e ce-lebrou quatro temas: Construção, Segurança, Gestão e Conforto. A Cerimônia contou com o Secretário de Políti-ca Nacional dos Transportes - Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, que fez a entrega do Prêmio. O júri era formado por Gisleine Coelho de Campos, Diretora do CTO-bras; Claudio Luiz Marte, professor doutor do Departamen-to Engenharia de Transportes da Escola Politécnica; e Ana Paula Machado, repórter do jornal Brasil Econômico, nas áreas de infraestrutura, transporte e editoria de empresas. O projeto vencedor foi a solução VIU (Veotex Image Unit ), um software de monitoramento de áudio e vídeo em-barcado para o acompanhamento de exames de direção veicular, que foi apresentado pela empresa Veotex. “O de-senvolvimento do software e hardware levou oito meses. O VIU é um hardware com um sistema integrado de leitu-ra biométrica, que funciona totalmente com os vídeos e a telemetria em tempo real”, lembra Roberto Fernandino, diretor de tecnologia da empresa.Conforme lembrou o executivo, esse sistema permite que se tenha o controle biométrico documentado através do código de barras e sincronizado com as imagens. “As biometrias do candidato e do examinador são coletadas antes do início da prova e, depois, é possível obter um prontuário em que es-tão reunidos as identidades e os vídeos do exame”, explicou o diretor de tecnologia da empresa, Roberto Fernandino.De acordo com Fernandino, uma das principais aplicações desse sistema acontece nos Detrans estudais em que ele

é usado como forma de se inibir fraudes no sistema de provas práticas de direção. “Todas as imagens são trans-mitidas em tempo real, via celular, para uma central de monitoramento. O hardware consegue sincronizar o início e o fim de uma exame ao gravar imagens internas dentro de veículos em mais de 3 mil autoescolas em todo o país. Isso acaba com o alto índice de dúvidas em relação às pro-vas práticas realizadas por essas empresas”. Segundo ele, vencer a primeira edição desta premiação foi bastante motivador, principalmente se for levado em conta que, dos doze finalistas, nove eram empre-sas internacionais. “Para nós foi muito representativo o fato de vencermos uma disputa mesmo diante de tec-nologias estrangeiras”.

o diretor de tecnologia da empresa, roberto fernandino posa ao lado da solução a solução Viu (Veotex image unit ), vencedora do prêmio inovação

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Transpoquip 2012

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CIS 2012

A Abese realizou nos dias 29 e 30 de setembro a nova edição do CIS, Congresso Internacional de Segu-rança Eletrônica. E, acompanhando as principais tendências do mercado, colocou em destaque o vi-

deomonitoramento, segmento que mais cresce no setor. Ele é responsável por 40% das vendas e, nos últimos cinco anos, vem crescendo com taxas médias de 11% ao ano. Com a che-gada dos Grandes Eventos, essa tendência ascendente vai se acentuar, segundo o que foi mostrado no congresso. O evento deste ano teve como tema “Oportunidades e Perspec-tivas do Videomonitoramento”, e atraiu cerca de 100 participan-tes entre empresários, estudantes, associados e profissionais de todo o Brasil. O conteúdo das palestras abordou os desafios e, especialmente, as oportunidades para o mercado de CFTV.“O CIS é o maior evento de abordagem estratégica do setor, difundindo conhecimento e atualização para quem atua em nesse mercado em constante crescimento. O tema foi escolhi-do devido ao crescimento expressivo do mercado de Circuito Fechado de TV (CFTV), e reflete uma necessidade do próprio mercado de sistemas eletrônicos de segurança. Foi uma opor-tunidade única às empresas e aos profissionais para se atua-lizar e trocar experiências, ampliando suas oportunidades de negócios”, avalia Carlos Progianti, presidente da ABESE.Para mostrar a importância do tema no mercado de seguran-ça eletrônica, a direção da Abese trouxe palestrantes estran-

Videomonitoramento:

O CIS – Congresso Internacional de Segurança, promovido pela Abese, teve como destaque o setor de videomonitoramento, com a experiência de outros países, além do debate sobre Cidades Digitais

geiros, que mostraram cases de grandes eventos e segurança pública em seus países de origem. Um dos destaques foi Ma-nuel Sánchez Gómez-Merelo, presidente do Grupo de Estudos Técnicos (GET), de Madri. Ele abriu a programação com uma palestra sobre os cenários dos estádios e grandes áreas para eventos esportivos. E destacou: “A violência em jogos de fute-bol é um reflexo da violência da sociedade moderna. O nosso maior desafio é coibi-la, usando todas as ferramentas que a tecnologia nos oferece”. A Abese inovou este ano ao trazer um especialista em psicaná-lise. Sthepen Paul Adler, autoridade sênior em psicanálise, de Nova York falou sobre o perfil psicológico e traumas em estações de monitoramento. Ele baseou sua palestra na importância de se desenvolver uma resiliência ao estresse. “Enfrentar dificulda-des e estresse faz parte do dia-a-dia de quem trabalha com se-gurança. Da mesma forma, é preciso desenvolver a capacidade de enfrentar e se adaptar aos desafios que essas situações nos apresentam em nosso ambiente de trabalho”, ressaltou.

oportunidades e desafiosA diretora da revista Infra, Lea Lobo, fez uma palestra focada em números e apresentou algumas das inúmeras oportunidades que estão surgindo para o mercado de videomonitoramento. Mais uma vez, a base da apresentação levou em conta os Gran-des Eventos que se aproximam. Com ele, surge um cenário em

Por Eduardo Boni

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CIS 2012

que se fazem necessárias inúmeras intervenções de segurança eletrônica. “Há uma mercado enorme em que as arenas espor-tivas são apenas uma pequena parte do todo. Além de setores--chave, como aeroportos e hotéis, o mercado de videomonito-ramento vai se expandir para segmentos como universidades, hospitais, hotéis, parques de diversões e outros setores”.Helio Ferraz, diretor presidente da G4S Technology Brazil apre-sentou a palestra “Monitoramento 360 graus”. Nele, mostrou as diferenças entre a segurança investigatória e preditiva. Ferraz lembrou como tornar a tecnologia uma ferramenta eficaz para a segurança preditiva. “Nela, é possível prever o que está por acontecer, preferencialmente em tempo hábil para se adotar ações que impeçam situações de violência”.Ferraz também abordou em sua palestra o conceito de Controle Inteligente, em que vários sistemas, além da segurança eletrônica, estão integrados, através do PSIM (Physical Security Information Management). “Nesse novo cenário, telecomunicação, automação e informação estão integrados a tecnologias de segurança eletrôni-ca, como controle de acesso, CFTV, detecção de alarmes e intrusão para combater a criminalidade. A palavra aqui é interoperabilidade; é possibilitar que todos os sistemas conversem entre si”.

da universidade para o mercado de segurançaNo segundo dia, Eduardo Casarino, membro fundador da Câ-mara Argentina de Segurança Eletrônica-CASEL, de Buenos Aires fez um panorama sobre o mercado de videomonitora-mento na Argentina. Conforme lembrou Progianti, o mercado de segurança eletrônica naquele país é muito mais avançado

que o brasileiro. “Eles têm uma legislação própria muito eficaz e equipamentos de primeira linha. Além disso, conceitos que hoje discutimos como novidade, como o IP, para eles são co-muns há muito tempo”.Ele lembrou as diversas funcionalidades que o monitoramento de imagens públicas pode ter - e que vão muito além de segu-rança eletrônica. “O uso de sistemas de monitoramento de ima-gem pública é uma excelente ferramenta para ajudar a melhorar o controle de tráfego, oferecer assistência emergencial à gestão pública e melhorar a organização de defesa civil”.Já o coordenador do Grupo de Estudos Técnicos de Segurança da Universidade de São Paulo, Ronaldo Pena, destacou outro aspecto importante abrangendo a infraestrutura para implanta-ção de centrais de videomonitoramento, apresentando as par-cerias público-privadas para a implantação dos sistemas em diferentes projetos. Outro tema que chamou bastante a atenção do público do con-gresso foi o tema Cidades Digitais, onde o professor Umberto Nanini, diretor da Aptiva Soluções, contou a experiência da ci-dade de Sorocaba, que há algum tempo aderiu a essa tendên-cia. “O sistema de CFTV é apenas um dos segmentos que a cidade digital pode agregar. Uma cidade digital traz junto im-portantes avanços tecnológicos para todos os segmentos da sociedade”, ressaltou Nanini.Durante o CIS, tomou posse a nova diretoria da Abese. Em um jantar de confraternização, Carlos Progianti passou a presidên-cia da Abese para Selma Migliori foi eleita presidente da Abese para o biênio 2013/2015.

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Digifort – Show Room

Consolidado como o principal fabricante de software de videomonitoramento do país, a Systrade Technology dá mais um passo firme rumo à liderança com inau-guração de sede própria, que reúne escritório central e

showroom em um único local.A inauguração para convidados aconteceu no dia 6 de de-zembro, na sede da empresa, em São Caetano do Sul. De acordo com o diretor da Systrade Technology, Carlos Boni-lha, o novo espaço se mostrou uma necessidade natural por conta do crescimento do grupo. “Estávamos em um espaço que já não atendia nossas necessidades. Precisávamos de uma sala de treinamento com espaço suficiente para receber nossos integradores, distribuidores e clientes finais”.Ainda segundo Bonilha, esse novo espaço deveria ser mais do que um local com ambiente de trabalho agradável para abrigar os 20 colaboradores que estão divididos entre as áreas Admi-nistrativa, Financeira, Comercial, Desenvolvimento, Suporte Técnico e Projetos. Por isso, o investimento foi alto. O prédio, que tem três pavimentos, foi construído em um bairro nobre de São Caetano, e conta com uma área total construída de mais de 1200 metros. “Precisávamos de espaço que oferecesse con-forto e fosse equipado com as melhores tecnologias na área de CFTV, além de uma grande infraestrutura para suportar o funcionamento 24 horas por dia. Todo o projeto, desde a sua elaboração até a finalização da construção e instalação dos equipamentos foi feito em dois anos”, ressalta.

a marca do Systrade Tecnologia, empresa que criou o software Digifort, consolida sua liderança no mercado de softwares de videovigilância com a inauguração da sede própria, que reúne escritório central e showroom em um único local.

compromisso com o conhecimento Um dos destaques da nova sede é o Centro de Treinamento, que poderá ser utilizado por parceiros da Systrade. Conforme lembrou o diretor do grupo, o novo centro de treinamento é um dos mais modernos da América Latina para um sistema de CFTV. Nele está instalado o que há de mais moderno em CFTV IP. São mais de 60 metros quadrados, onde estão instala-das cerca de 40 câmeras dos fabricantes parceiros do projeto

Por Eduardo Boni

carlos bonilha, diretor da systrade technology, dá as boas vidas ao público na inauguração da sede da empresa

maribel Vilhena, gerente de canais da axis communications, junto com parceiros da Digifort na américa latina

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Digifort – Show Room

como Axis, Panasonic, Dlink, Venetian, Bosch, Sony, Intelbras, Samsung e LG. “São câmeras de todos os tipos e modelos, in-clusive Speed Domes para cidades. A Axis Communications e a Venetian foram as duas empresas que mais instalaram câme-ras para testes no centro de treinamento. Todas essas câmeras serão utilizadas apenas para treinamento dos integradores e clientes do Digifort”, destacou Bonilha.Além das câmeras, um painel de videowall IP da Mauell X omnium, montado com quatro telas de 46 polegadas foi ins-talado para melhor visualização e gerenciamento do siste-ma de monitoramento. Complementando esse painel, outras quatro telas profissionais da LG de 42 polegadas também serão instaladas para aumentar o nível de administração e visualização das imagens. “Com ela, será possível que os visitantes acompanhem toda a integração do sistema e as operações, através de uma matriz virtual ativa feita exclusi-vamente pelo nosso software. Uma lousa interativa forneci-da pela Panasonic ajudará no treinamento e desenvolvimen-to dos produtos Digifort”.Bonilha levantou que a sala de treinamento foi planejada para abrigar diversos públicos. Ela serve tanto para palestras com

até 24 pessoas, como treinamentos para 16 pessoas ou certifi-cações para até 12 pessoas. “O limite de 12 pessoas nas certifi-cações é para garantir a qualidade do ensino. As certificações e treinamentos acontecerão a cada quinze dias. Os treinamentos tomarão os dias úteis e serão gratuitos, enquanto as certifica-ções ficam agendadas para as sextas, sábados e domingos e são pagas. Esta sala também estará disponível para nossos parceiros caso desejarem trazer seus clientes”, explica.Segundo o empresário, com um local com este será possível treinar melhor os parceiros, com aulas teóricas e práticas que vão fazer com que o curso tenha melhor qualidade e agregue valor ao negócio dos clientes. “Conhecendo muito bem o sof-tware, ele poderá elaborar melhor seus projetos, vender com mais confiança e aplicar soluções nos diferentes segmentos do negócio do seu cliente. Oferecer o melhor suporte é o segredo para ganhar a confiança do cliente”, ensinou.Em seu discurso de agradecimento, Bonilha falou sobre os de-safios de manter a Digifort e falou pela primeira vez sobre a parceria que reúne as empresas Systrade, Dell, Intel e Avnet, que promete grandes novidades para o mercado de segurança eletrônica. (Veja matéria nesta edição)

patrícia oliveira, Vânia munaretto e edgar amorim, da WDc networks, conferem as novas instalações da Digifort, em são caetano do sul a “família Digifort” reunida para novas metas e um

conquistas da marca no mercado de segurança

carlos bonilha com os representantes da Dell fernando cesar e pedro bottesi

o consultor sandro neves demonstra o funcionamento do sistema de videomonitoramento da Venetian

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Digifort – Show Room

Software de Monitoramento

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Sempre com você,de todas as formase à sua disposição.

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Entrevista

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José Danghesi

Digital Security: Qual o balanço que o senhor faz da ISC 2012?José danghesi: Desde que chegou ao país, em 2006, a ISC Bra-sil, tornou-se um padrão. Era um conceito de evento que não existia por aqui, e que a Reed Exhibitions Alcântara Machado decidiu trazer para o Brasil para preencher a lacuna que um grupo de expositores sentia com relação aos outros eventos existentes, pois não encontravam um ambiente Business to Business que julgavam necessário.É preciso entender o contexto daquela época, em que já sentíamos uma pressão do mercado para que o fabricante se aproximasse do usuário final. A ISC Brasil acabou por se tornar um paradigma, um modelo de evento que o país não tinha. De lá para cá, se consoli-dou ano a ano como a feira de vanguarda, onde estão os maiores lançamentos das empresas e onde todos querem estar. Neste ano, não foi diferente. Os expositores anteciparam aos mais de 8 mil compradores as principais novidades e lança-mentos em termos de produtos, serviços e tecnologias para equipamentos de segurança eletrônica.

Digital Security: O que vocês farão para o cresci-mento do evento?José danghesi: Além de manter os maiores e principais expositores e a visitação de grandes especialistas, nós vamos cuidar da base da pirâmide, utilizando as ferramentas “Conhecimento e Educação”. Para isso, vamos trazer alguns cursos da SIA (Security Industry Association –USA) para técnicos do setor. O objetivo é difundir mais conhecimento e educar o mercado de segurança, trazen-do os “integradores” para mais perto do evento, com uma par-ticipação personalizada. Outra novidade importante serão as Ilhas de Soluções. Isso foi feito em 2007, quando trouxemos uma ilha de monitoramento público e foi um sucesso.

Por Eduardo Boni

com esforço e trabalho

Por isso estamos retomando as Ilhas de Soluções, e teremos a reedição da solução integral de monitoramento público e uma ilha de soluções para centros de compras.

Digital Security: O que precisa ser modificado no evento?José danghesi: Acredito que a ISC Brasil vem cumprindo seu papel, mas precisamos estar em constante movimen-to. Nossa ideia para as próximas edições é trazer outros e novos expositores, que também são fundamentais para o mercado brasileiro, complementando as grandes marcas já presentes na ISC Brasil. Dessa forma, vamos ampliar o número de visitantes compradores.Como exemplo, podemos citar empresas fabricantes de equi-pamentos de controle de acesso, monitoramento e rastrea-mento, dentre outras.

Digital Security: Esses cursos vão acontecer durante a feira ou haverá desdobramento posterior?José danghesi: Nossa ideia é falar, durante a feira, sobre a tec-nologia IP (internet protocol), que ainda é, na verdade, a gran-de quebra de paradigma do mercado. Por mais que se fale desta tecnologia, muitos não a conhecem com a abrangência necessária. Os cursos da SIA têm como ob-jetivo formar essas pessoas, dar um entendimento técnico do que é IP. Vamos possibilitar aos visitantes mais conhecimento sobre o assunto, do ponto de vista técnico. Vale lembrar que to-dos os participantes terão um certificado reconhecido pela SIA.Já está definido que um dos painéis de discussão será sobre mo-nitoramento público, que foi revolucionado por esta tecnologia.A ISC Brasil é reconhecida pelo governo dos EUA,. Nós temos um selo de aprovação que facilita muito a vinda de expositores americanos e de outros países.

Não há dúvidas de que a ISC Brasil é o maior evento de segurança eletrônica do Brasil. Esperado ansiosamente pelo mercado, ele se tornou indispensável para quem trabalha de alguma forma nesse setor. O sucesso, no entanto, não veio por acaso. Foi preciso muito trabalho e luta para conseguir reunir num único espaço fabricantes, membros do governo, integradores, profissionais de segurança e entidades de classe.Um pouco dessa história e as novidades para a edição de 2013, você acompanha agora, nesta entrevista que José Danghesi, diretor da Reed Exhibitions, empresa organizadora da ISC Brasil, concedeu à revista Digital Security.

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Entrevista

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José Danghesi

Digital Security: De que forma a segurança pública entra na ISC Brasil?José danghesi: A segurança eletrônica é fundamental para a segurança pública também, mas nem sempre foi assim. As autoridades e os empresários de segurança eletrônica não se falavam com intensidade. A primeira vez que colocamos as duas partes lado a lado foi em 2007. Ambos estranharam e não interagiram tanto. Naquela época, as tecnologias embarcadas, o próprio monitoramento urbano, eram uma tendência no ex-terior, mas por aqui demorou um pouco para se perceber as possibilidades que uma tinha a oferecer a outra. Hoje isso é uma realidade e todos têm que caminhar juntos.

Digital Security: De que forma as entidades de classe atuam no setor de segurança?José danghesi: No Brasil, existem várias entidades envolvi-das com o setor de segurança. Para citarmos alguns exem-plos temos a ABINEE - Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica, que congrega os fabricantes de equipa-mentos de segurança eletrônica, ABIMDE Associação Bra-sileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, a ABESE - Associação Brasileiras das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança. Essa formação que temos no Brasil dificulta que números exa-tos sobre mercado possam ser obtidos.

Digital Security: Como são feitos esses cálculos por parte das associações?

José danghesi: Os cálculos baseiam-se no conceito de Consumo Aparente. É através deste conceito, obtido através da soma da pro-dução mais importação de um bem, subtraído a exportação – que obtemos o “consumo aparente” de um bem no país. Com base nesses números, cada entidade, como Abinee ou Abese, tem sua visão. Para uma, o mercado retraiu, para outra está pode estar aquecido. Quando se considera que as asso-ciações brasileiras são piramidais, como já falamos, é muito difícil obter um número exato sobre os setores, já que cada um analisa o mercado de uma forma diferente.Nos Estados Unidos, por exemplo, é muito diferente. Lá, todas as associações estão sob o guarda-chuva da SIA, que reúne fa-bricantes, importadores, instaladores, distribuidores etc. Essa forma de organização associativa lhes permite obter números mais claros sobre o mercado

Digital Security: Como se relacionam os eventos com a marca ISC – ISC Brasil, ISC West e ISC México?José danghesi: A aquisição da Expo Seguridad - México, aca-bou de ocorrer pela Reed Exhibition. Na primeira reunião que tivemos em Las Vegas, com o vice-presidente Sênior do con-junto de feiras ISC, Ed Several, ficou definido que a ISC West será sempre o primeiro evento do ano. Ela é a grande vitri-ne das novidades. A ISC Brasil e a ISC Expo Securidad podem acontecer algumas semanas depois, com intervalos de quinze dias entre elas. Dessa forma todos ganham, porque o prazo para as grandes novidades do mercado saírem de Las Vegas e chegarem ao Brasil, em 2013 será de uma semana. Tudo o que

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Entrevista

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José Danghesi

se vê na ISC West, na semana seguinte está sendo exposto na ISC Brasil. A ISC West, além de apresentar a solução, traz as principais tendências do mercado de segurança, e repassa esta tendência, logo em seguida ao Brasil e ao México.

Digital Security: Os mercados do Brasil, México e Estados Unidos são muito diferentes?José danghesi: São, mas penso que é uma questão de matu-ridade mercadológica. O Brasil não está diferente no setor de segurança em relação a eles demais. O que acontece é que o mercado vai se adaptando às novas tecnologias, conforme o ritmo de desenvolvimento destas tecnologias. Há um cres-cimento que vem da atualização tecnológica e outro que faz parte das mudanças da própria sociedade.Costumo dizer que “segurança é bem estar, e bem estar é qua-lidade de vida”, o que é almejado por toda a sociedade.

Digital Security: Muitas empresas querem partici-par do mercado brasileiro por conta dos Grandes Even-tos programados para os próximos anos. Como você vê esse cenário?José danghesi: Atualmente, todos querem participar do mer-cado brasileiro, que vem crescendo, mas ainda estea abaixo do verdadeiro potencial. Nós tínhamos que ter crescido mais, mas ainda há tempo para trabalhar por esse crescimento. A ISC Brasil tem atuado junto a parceiros internacionais e a cada ano recebemos maior representação internacional. Eles vêm para cá, participam do evento, conquistam um bom distribuidor e, no próximo ano, voltam com a empresa local. Esse processo é importantíssimo. Eu acho que temos muito a aproveitar. Claro que devem ser priorizadas companhias de alto nível e isso é possível. Basta ver o quanto o mercado euro-peu tem se interessado em fazer negócios com o Brasil.

Digital Security: De que forma um Pavilhão Chinês, por exemplo, ajuda a ISC Brasil?José danghesi: Nós temos representantes no mundo inteiro. O que nós estamos tentando fazer, por orientação das associa-

ções parceiras, é não trazer para o Brasil empresas que ofere-çam um risco de agredir a competição do mercado nacional.Reclamar por tarifas e carga tributária, é algo que deve ser feito em Brasília. O papel da ISC Brasil não é regular mercado; esse é um trabalho que deve ser feito pelo governo federal. Se a empresa for séria, tiver uma fábrica em outro país ou um ates-tado de uma associação, é muito bem-vinda e contribui para o desenvolvimento de qualquer evento. Não adianta proibir, mas é preciso ter um limite baseado na qualidade.

Digital Security: De que forma a Segurança Públi-ca tem participado da ISC?José danghesi: Hoje, a Segurança Pública participa da ISC Bra-sil de forma efetiva. Para se ter uma ideia da importância que o evento adquiriu para eles, basta dizer que o Encontro Nacional dos Comandantes Gerais e o Encontro de Secretários de Se-gurança é feito durante a ISC Brasil. No evento, entre outras coisas, eles promovem as eleições que definem o Presidente do Conselho para período seguinte. A Segurança em geral pode ser definida com as seguintes pa-lavras: “Pública ou Privada; Individual ou Coletiva; Pessoal ou Patrimonial”. O que fugir desses conceitos, refere-se às Forças Armadas. O importante é salientar que a solução de sistemas de segurança para qualquer combinação dessas especialida-des é o grande diferencial da ISC Brasil.

Digital Security: De que forma se consegue isso?José danghesi: Desde 2007, na 2ª edição da ISC Brasil, utiliza-mos o conceito de trabalhar as várias formas de segurança em conjunto.Apresentar soluções para cada uma das combinações - por exemplo em grandes eventos, tratamos da Segurança Pública, Pessoal, Coletiva - e também da Segurança Privada Patrimo-nial. Na ISC Brasil você encontra soluções para todos os grupos representados pelo conceito das seis palavras.

Digital Security: Também é possível atender a ni-chos de mercado?José danghesi: Claro e é isso que queremos. Nosso objetivo é atender o mercado como um todo. Temos expositores que oferecem essas soluções com qualidade e garantia.

Digital Security: Como vocês definem a grade de palestras?José danghesi: Nossa filosofia é implantar mais do que pales-tras, é o que chamamos de Núcleo de Conhecimento, que conta com as soluções presentes nos estandes e nas Ilhas Temáticas apresentando a teoria na prática.

Digital Security: Como você vê a questão da legis-lação em segurança eletrônica?José danghesi: Penso, como já disse, que nosso país ainda é muito jovem. Por isso, não podemos cobrar a maturidade encontrada em outros mercados, seja ela legislativa ou tribu-tária; isso vem com o tempo. Tivemos avanços significativos como o Código de Defesa do Consumidor, que no início foi visto com desconfiança, mas que hoje está totalmente inse-rido na sociedade brasileira. O mesmo deve acontecer com a legislação e normatização. O mercado brasileiro precisa ama-durecer. O consumidor exigente tem um papel fundamental nesse processo.

“o papel da isc brasil não é regular mercado; esse é um trabalho que deve ser feito pelo governo federal”

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Entrevista

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José Danghesi

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Case Study

Colégio São José

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Há 90 anos o Colégio São José, localizado na cidade de Limeira, no interior do Estado de São Paulo, zela pela educação e formação dos alunos. Este ano, a demonstração de interesse pelo ser huma-

no ganhou um novo capítulo na instituição: a escola montou um novo projeto de segurança eletrônica. Com esse novo sis-tema, os 6 mil metros quadrados onde funciona a escola ga-nharam a presença de câmeras de última geração em um pro-jeto assinado pela integradora Preciso Automação. O trabalho contou com a colaboração da Paris Cabos, empresa do Grupo Policom, e teve a duração de três meses. Realizada em três fases durante o ano de 2011, a solução de vi-deovigilância tem como finalidade básica a segurança interna e nas dependências do colégio, assim como dos alunos nas salas de aula. No entanto, desde o início de operação da primeira fase, o sistema de CFTV IP trouxe benefícios além dos espera-dos, como o “melhor aproveitamento dos alunos e assimilação do conteúdo dado na sala de aula”, comemora Irmã Maria Ce-cília Siqueira, diretora da instituição. Ela diz que há projetos de expansão com a mesma solução, porque ele atende de forma produtiva as necessidades da associação.

A Paris Cabos auxiliou desde a concepção do projeto, com o auxilio na especificação das câmeras até a parte final, com su-porte na instalação dos equipamentos.Para esse trabalho, a empresa forneceu o sistema de CFTV completo do fabricante Pelco, juntamente com a solução Endu-ra, porque esse sistema trabalha independente. “Dessa forma, se qualquer uma das vertentes do sistema parar, a outra con-tinua funcionando. Se pararmos a visualização, continuamos a gravar as câmeras. O sistema de gravação trabalha em Fail Over e sistema RAID6”, exemplifica Anderson Almeida, gerente de contas da Paris Cabos.Para ele, o maior desafio do projeto no Colégio São José foi identificar os pontos de maior necessidade e especificar as câ-meras corretas para todos os locais. “Nossa maior preocupa-ção era garantir a segurança dos alunos e dos funcionários do colégio. Ao mesmo tempo, precisávamos manter todo o perí-metro do colégio sob vigilância até a entrada dos alunos nas salas de aula”, lembra. “O nosso objetivo era dar maior tran-quilidade aos pais e aos professores. Com as imagens sendo gravadas na sala de aula os pais têm a segurança de que seus filhos estão realmente sendo bem cuidados”, ressaltou.

Por Eduardo Boni

de mãos dadasO Colégio São José, situado Limeira, aposta na instalação de câmeras de última geração para monitoramento das atividades e para garantir a integridade dos alunos e funcionários.

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Case Study

Colégio São José

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Para Claudemir Silva, diretor comercial da Preciso Automa-ção, o maior problema foi preparar a infraestrutura para rece-ber os equipamentos. Foi necessário adequar a estrutura do prédio quase centenário a um sistema atual de monitoramen-to por CFTV. Segundo ele, a infraestrutura existente era muito precária, pois os cabos passavam por todos os lugares, oca-sionando sérios problemas de manutenção “Por isso, tivemos que fazer todo o cabeamento para substituir o sistema ante-rior, que era analógico, baseado em microcâmeras”, explica.

O executivo lembra que foram instaladas 80 câmeras IP da Pelco. São vários modelos, incluindo 30 câmeras Sarix IP Day Night para monitorar pátios, quadras, corredores e o perímetro externo do colégio. Áreas internas como salas de aula, laboratórios e a biblioteca são monitoradas por outras 50 unidades das minidomes IM Sarix, que mostram tudo o que acontece nesses lugares. A nova estrutura, que roda em rede de cabeamento estrutu-rado, está organizada e identificada, favorecendo alterações e

segurança de fora para dentro: o sistema de videominotoramento também vigia a rua e todo o entorno do colégio. o monitoramento também está presente em áreas comuns, onde os alunos se reúnem, como a biblioteca do colégio

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Case Study

Colégio São José

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A estação de trabalho Endura é um computador high--end com o Windows Vista Business Edition, otimi-zado para o software de gerenciamento avançado

sistema WS5000.Esta estação de trabalho pode decodificar e exibir até 16 fluxos de vídeo simultaneamente e processar até 30/25 imagens em resolução 4CIF por segundo, por stream.A estação de trabalho Endura inclui o pacote de software WS5000, que dá acesso a todos os recursos de operação e configuração do sistema Endura em um sistema unificado, com interface gráfica intuitiva.A interface foi adequada para as necessidades dos pro-fissionais de vigilância mais exigentes e utiliza sistema drag-and-drop, menus de atalho, dicas de ferramentas embarcadas e ajuda on-line para permitir que sejam feitas interações mais diretas e intuitivas com câmeras e compo-nentes distribuídos em toda a rede.Outro ponto extremamente positivo do sistema é a esca-labilidade irrestrita, que permite gerenciar de maneira fá-cil até 10 mil dispositivos simultaneamente. O sistema dá suporte para câmeras de resolução padrão e mega pixels, além de múltiplos formatos de compressão de imagem como MPEG-4 e H.264.O recurso de Zona de Interesse permite visão independente e facilita a gestão de áreas especificadas dentro do campo de visão de uma câmera, com visualizações ao vivo ou re-produção de arquivoA tecnologia EnduraView reduz os requisitos de processa-mento de CPU e consumo de largura de banda de rede para configurações Multiscreen. A interface de configuração e o Sistema Integrado de Ges-tão dão capacidade de gerenciamento completo para todos os componentes.A central possui um motor de script para automatizar a fun-cionalidade Virtual Matrix na tela, controles de Pan/Tilt e Zoom inclindo clique central ou PTZ para área selecionada.

Entre as capacidades avançadas de pesquisa, estão movi-mento, alarme, evento e câmera, monitoramento integrado de eventos e alarmes, além de interface de gerenciamento. A estação de trabalho permite exportar vídeo e imagens em vários formatos, incluindo, QuickTime, MPEG-4, AVI, PNG, BMP e JPG.

ampliações a qualquer momento, mas foi necessário fazer toda a infraestrutura para a solução, desde a instalação dos eletro-dutos para encaminhamento dos cabos desde as câmeras até os servidores, que estão montados em racks de forma padroni-zada. “Na instalação da infraestrutura, vencemos vários desa-fios, pois houve necessidade de perfurar vigas de concreto de até 80 centímetros e instalar tubulações a 18 metros de altura”, recorda o diretor da Preciso.

gerenciamento e monitoramento de imagensO gerenciamento da rede é feito no Centro de Controle Opera-cional do colégio, com dois switches Micronet 24 portas PoE e a gestão do sistema de CFTV está a cargo da solução Endura da Pelco. Esta solução é composta por um estação de trabalho WS5070, um gerenciador de imagens Endura SM-5000, além de um gravador NSM 5200 com capacidade para armazenar até 9 terabytes, que armazena as imagens por até 15 dias.

segurança para os pequenos: o videomonitoramento também diz presente no parque de diversões da escola

Ws 5000: o coração do sistema

a estação de trabalho Ws5000 é quem controla todo o processo de videomonitoramento dentro do colégio

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Case Study

Colégio São José

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Case Study

Colégio São José

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As imagens captadas pelas quase noventa câmeras em to-dos os pontos-chave do Colégio São José e nas áreas do entorno são visualizadas nessa sala de controle por seis mo-nitores, sendo dois deles de 40 polegadas e outros dois de 32 polegadas.

Além das câmeras presentes por toda a parte, o colégio conta também com um sistema de proteção contra incêndio e sis-tema de alarme. “Todos os sistemas usados para para zelar e garantir a segurança dos alunos e funcionários são controlados de forma independente por softwares específicos”, ressalta.

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Dentro das dependências do colégio fica o cco, onde é possível ver todas as imagens através de quatro monitores 32 e 40 polegadas

Detalhe do sistema endura, da pelco, que gerencia todo o sistema de videomonitoramento

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Case Study

Colégio São José

Página37BYCON S/A • 11 5096.1900 • www.bycon.com.br • [email protected]

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Case Study

o sistema Milestone

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A Milestone Systems, empresa de plataforma aberta em software IP de gerenciamento de vídeo (VMS), foi a empresa escolhida pela Polícia de Los Angeles para fornecer a tecnologia para monitoramento durante o

último voo do ônibus espacial Endeavour, do Aeroporto Inter-nacional de Los Angeles até sua morada definitiva no California Science Center.Viajando para seu destino final, o ônibus espacial Endeavour foi desfilou lentamente pelas principais ruas principais e bair-ros residenciais de Los Angeles e Inglewood, na Califórnia. Com centenas de milhares de espectadores ao longo das ruas durante a passagem de 12 milhas, a “Missão 26”, como foi chamada, tinha como objetivos garantir a entrega da nave e a garantir segurança das pessoas e dos bens nas ruas. Uma solução de monitoramento eficaz e flexível foi uma ferramen-ta-chave para completar a viagem de dois dias.Com as ruas de Los Angeles completamente tomadas por mo-radores e o movimento do ônibus espacial Endeavour, a polí-cia da cidade contou com um plano estratégico que distribuiu pelas ruas câmeras Axis de alta definição estrategicamente posicionadas e o sistema de videmonitoramento X Protect, da Milestone para garantir a segurança de todos.Junto com a presença física dos guardas de segurança, so-corristas e engenheiros que cercavam Endeavour, as câme-ras de alta definição foram implantadas temporariamente para monitorar o evento. A infra-estrutura crítica de rede de rádio IP era a espinha dorsal para a comunicação ininterrupta entre as câmeras e os nós de rádio para o centro de comando móvel e exibição

de vídeo. Uma solução com fio foi considerada impraticável, devido à grande distância entre as câmeras sobre a rota de transporte planejado.“Tivemos várias câmeras que acompanharam o caminho Endeavour, com feeds de 3-4 dispositivos em nossas telas a qualquer momento. A Milestone nos permitiu dividir nossos monitores para fornecer múltiplas visões, enquanto outros produtos de vídeo permitiam que apenas a solução de moni-toramento um-para-um até a câmera. “O software da Milesto-ne é intuitivo e funcionou muito bem com a nossa configura-ção de câmara temporária. Conseguimos visualizar e gravar em alta definição com uma conexão sem falhas”, informou Rico Cowgill, especialista em vigilância da Unidade de Apoio Técnico da Polícia de Los Angeles.A solução de videovigilância garantiu monitoramento ao vivo com a capacidade de rápido acesso a gravações arquivadas, para supervisionar a cada minuto durante o trânsito do Ende-avour a partir do Aeroporto Internacional de Los Angeles até o California Science Center.Cowgill estava no centro de comando, observando as mul-tidões e do tráfego durante a Missão, em contato contan-te via rádio com os oficiais que guardavam Endeavour, em helicópteros e nas áreas ao redor. Toda a configuração deu ao grupo de policiamento o controle total da situação, com total capacidade de resposta.É válido lembrar que Los Angeles recebe regularmente even-tos cuja natureza temporária requer vigilância aérea para garantir a segurança dos participantes e espectadores. De desfiles, campeonatos e shows de premiação aos protestos

Por REDAÇÃO

Última A Polícia de Los Angeles monitorou a viagem final do ônibus espacial Endeavour com o sistema de videomonitoramento X Protect, da Milestone

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Case Study

o sistema Milestone

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políticos, há cenários infinitos. A plataforma Milestone se mostrou especialmente adequada para isso, ao dar supor-te a uma linha de câmeras variada e integrações ilimitadas com soluções de segurança de terceiros - ideal para neces-sidades de mudança do Departamento de Polícia local para proteger e servir a comunidade em situações diferentes.“Nosso principal objetivo foi o de garantir a segurança dos mo-

radores e visitantes ao longo das ruas para assistir a este im-portante evento”, resumiu Cowgill. “Havia muitos olhos volta-dos para o transporte em si. Mesmo com centenas de pessoas lotando as ruas, nossa equipe foi capaz de caminhar com segu-rança, ao mesmo tempo que teve uma visão aérea do enorme multidão, mantendo a ordem.”

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Reportagem

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Parceria Digifort

O que aconteceria se quatro gigantes do mercado cor-porativo – cada um em seu segmento, se reunissem para criar um novo produto que atendesse a um seg-mento específico? Pois foi exatamente o que aconte-

ceu neste mês de dezembro, quando a Systrade, empresa que fabrica o software Digifort, se uniu a outros grandes nomes do mercado de tecnologia como a Intel Brasil, Avnet e Dell para ce-lebrar o novo acordo comercial O lançamento oficial da parce-ria foi feito no dia 11 de dezembro, durante uma apresentação no restaurante Praça São Lourenço, em São PauloO novo projeto vai oferecer aos integradores soluções integra-das de servidores e clients para gravação e monitoramento de imagens em seus projetos. Durante o encontro, os executivos das empresas – Carlos Bonilha, da Digifort, Fernando Cesar, da Dell, e Irio Bertolini, da Intel falaram sobre a parceria e apresen-taram a uma plateia formada por integradores todas as vanta-gens dos novos produtos.De acordo com Carlos Bonilha, o foco principal da nova par-ceria é o integrador. Ele lembrou que um projeto de CFTV en-volve diversos equipamentos e fabricantes - principalmente no que se refere a servidores, ações de monitoramento, ações client e storage, que acabam por resultar em projetos de alto custo aos integradores. “Ao reunirmos parceiros com alto co-nhecimento de mercado, como a Intel, Dell e Avnet nosso ob-jetivo é reduzir esses custos e o tempo gasto na escolha de todos esses sistemas”, resumiu.

Por Eduardo Boni

Entre as opções oferecidas estão computadores de última ge-ração da Dell OEM Solutions e soluções integradas desenvol-vidas pela própria Avnet, utilizando placas da Intel. Todos es-tes equipamentos são certificados pela Systrade Tecnologia e contam com a garantia de qualidade e desempenho oferecidos pelos processadores Intel.De acordo com os executivos, antes dessa parceria, os integra-dores tinham que buscar por conta própria computadores para a integração de suas soluções, resultando em custos na pes-quisa e administração de fornecedores, além do longo tempo necessário para instalação e teste do sistema operacional e do software Digifort. “Ao reunirmos parceiros com alto conhecimento de mercado, como a Intel, Dell e Avnet nosso objetivo foi reduzir esses custos e o tempo gasto na escolha de todos esses sistemas”, resumiu Car-los Bonilha, diretor da Systrade, que fabrica o software Digifort.Para Irio Bertolini Gerente de Marketing de Produto Embarcado da Intel para a América Latina, a força do software Digifort no mercado foi essencial para aglutinar tantos parceiros de peso em torno do projeto. “Todos sabemos que a Digifort é um dos maiores fabricantes de softwares para videomonitoramento do mundo. No Brasil, eles são líderes de mercado. Para nós, essa parceria é muito importante porque a Digifort é uma empre-sa que move o mercado, colocando novas tecnologias à pro-va cada vez mais rápido. Essa forma de trabalho está alinhada com o modelo de negócio da Intel”, elogiou.

encontro de As empresas Systrade, Dell, Intel e Avnet se unem para lançar programa que oferece aos integradores equipamentos certificados para o software Digifort.

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Reportagem

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Parceria Digifort

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Reportagem

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Parceria Digifort

como funcionaCom essa parceria, os integradores agora podem adquirir um sistema completo – também conhecido como Appliance, que torna projetos muito mais baratos e viáveis. A indicação de qual a configuração mais recomendada para cada integrador é feita pela nova versão da Calculadora de Projetos Digifort (Digi-fort Design Tool), que foi totalmente reformulada para facilitar a navegação dos usuários. Nesse segmento, Eric Bonilha, di-retor de projetos da Digifort, explicou detalhadamente o fun-cionamento da calculadora e de que forma ela pode ajudar no dimensionamento dos projetos.“O diferencial é o direcionamento que a calculadora – o Design Tools da Digifort - faz para cada projeto. É ela que vai definir qual o processador da Intel que será utilizado em cada projeto, servindo como guia para o integrador. Trata-se de uma primeira sugestão para o projeto do integrador, que pode alterá-lo de acordo com as suas necessidades”, explicou.

Além do trabalho desenvolvido pela calculadora embutida no Digifort Design Tool, há uma equipe de técnicos e engenheiros preparados para ajudar o integrador em qualquer problema. Es-sas equipes são formadas por profissionais da Digifort, Avnet e Dell que podem resolver qualquer problema ou ajudar na elabo-ração de um projeto que se adeque às necessidades do cliente. “Este é um projeto inovador e que agrega aquilo que as quatro empresas podem oferecer de melhor. Os produtos previamen-te validados para uso com o Digifort, customizados pela Dell OEM e integrados e vendidos pela Avnet Embedded, trazendo segurança e comodidade para os integradores, a preços com-petitivos para seus novos projetos de segurança”, reforçou Irio Bertolini, da Intel.

impacto no mercado Apesar de ser lançado no Brasil como um projeto pioneiro, a parceria da Digifort com as outras empresas tem tudo para ga-nhar o mundo. Afinal, todos os envolvidos possuem larga expe-riência tecnológica e atuam com escritórios em vários países.Bonilha enfatizou que o projeto que acaba de ter início no país tem um futuro promissor e que a experiência pode ser adapta-da em outros lugares, em parte, graças à atuação mundial da Avnet . “Eles têm pólos de venda em todo o mundo. Por isso, depois de iniciarmos o trabalho no Brasil, a meta é expandir esse projeto para outros países da América Latina e, mais tar-de, Europa e Ásia”, planeja.Mesmo antes de isso acontecer, foi possível medir a qualida-de do projeto pelo nível de interesse da plateia que lotou o salão de exposições e deu um retorno positivo, participando com perguntas e tentando entender o modelo de negócio e a técnica do projeto. Fernando Cesar, da Dell, e Irio Bertolini, da Intel, ressaltaram as vantagens desses novos equipamentos. Segundo eles, a pro-posta de encurtar o caminho e levar soluções prontas para o integrador vai permitir que ele confie cada vez mais nessa par-ceria e possa oferecer cada vez mais valores agregados. “Essa oarceria vai alavancar as vendas de todos os envolvidos. No entanto, nosso principal obetivo é oferecer ao integrador pro-dutos que possibilitem a ele transmitir credibilidade nos proje-tos de seu cliente final”, ressaltou Bonilha.

carlos bonilha: projeto vai alavancar as vendas de todos os envolvidos, mas o principal é a credibilidade transmitida ao cliente

bertolini, da intel: a Digifort movimenta o mercado, colocando novas tecnologias à prova cada vez mais rápido.

eric bonilha, diretor de desenvolvimento da Digifort, explicou com detalhes o funcionamento da calculadora do Digifort Design tool

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

O Prêmio Digital Security cresceu!

Dia 17 de abril de 2013

Expo Center Norte | Pavilhão Vermelho | São Paulo | SPDurante o ISC Brasil 2013

PRÊMIOISC BRASILDIGITAL SECURITY

Lançado com absoluto sucesso na ISC Brasil 2012, o Prêmio ISC Brasil Digital Security terá nova edição em2013, com o apoio das maiores associações do mercado, como Abinee, Alas (Asociación Latinoamericana de Seguridad) e SIA (Security Industry Association), além da própria ISC Brasil.

A partir de janeiro, o mercado e os leitores da Revista Digital Security poderão votar nas melhores soluçõesdo setor de segurança eletrônica, por meio de uma página exclusiva do Prêmio ISC Brasil Digital Security.

A partir de janeiro, visite o site e vote: premio.revistadigitalsecurity.com.br

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c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

O Prêmio Digital Security cresceu!

Dia 17 de abril de 2013

Expo Center Norte | Pavilhão Vermelho | São Paulo | SPDurante o ISC Brasil 2013

PRÊMIOISC BRASILDIGITAL SECURITY

Lançado com absoluto sucesso na ISC Brasil 2012, o Prêmio ISC Brasil Digital Security terá nova edição em2013, com o apoio das maiores associações do mercado, como Abinee, Alas (Asociación Latinoamericana de Seguridad) e SIA (Security Industry Association), além da própria ISC Brasil.

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Em Profundidade

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Como todos sabemos, nos últimos anos surgiram inicia-tivas do setor público e privado em investimentos em nível federal com foco nos grandes eventos, seja para a Copa do Mundo, Olimpíadas. São projetos de vigilância

federal, que envolvem o mercado de transporte de massa, e por consequência, soluções de monitoramento veicular, indepen-dente de serem ônibus, metrôs, trens, monotrilhos ou viaturas.Existem sistemas de videomonitoramento que constam de produtos específicos para este tipo de aplicação, isto é, locais onde há alto nível de trepidação, temperaturas extremas e pro-teção contra vandalismo.

Uma solução de monitoramento veicular é composta de:

1. Câmeras de vídeomonitoramento2. Cabeamento e conexões3. Servidores de gravação4. Sistema de comunicação5. Switches móveis6. Estações de Monitoramento local ou remotas

Para o total sucesso de uma instalação em ambiente móvel, os especialistas do mercado fazem algumas recomendações e sugestões sobre os componentes do sistema:

câmeras de vídeo monitoramentoPor conta do tipo de ambiente, é recomendado que estas câ-meras utilizem o recurso WDR (Wide Dynamic Range). Dessa forma, se garante o monitoramento com qualidade da área in-terna dos veículos em condições de alta luminosidade.Recomenda-se também que as câmeras suportem vibração, vandalismo e temperaturas extremas. A melhor forma de ga-rantir isto é exigindo dos fabricantes os resultados dos testes dos certificados relativos a estes parâmetros.

para o monitoramento Veicular

imagem sem WDr

Existem normas como a EN 50155 e ISO 16750-3 (Resistência de equipamentos eletrônicos a vibração e antichoque), IEC 62262 (Grau de proteção contra impactos mecânicos - vandalismo) e IEC 60721-3-4 (Temperatura em eletrônicos).Alguns tipos de meios de transporte, como companhias ferroviá-rias, exigem que a câmera seja fixada diretamente na carcaça do trem e não do teto interno (geralmente feito em fibra de vidro ou plástico), para tal, utilizam-se suportes especiais que devem ser sol-dados. Assim, protege-se ainda mais a câmera contra vandalismo. Quanto à qualidade da imagem, é recomendada a utilização de câmeras megapixel de forma a recolher o maior número de de-talhes possíveis da cena. Porém, não se recomendam altas ta-xas de frames por segundo, visto que na maioria das soluções as imagens serão enviadas por Wireless ou 3G para servidores ou estações de monitoramento remotas.

cabeamento e conexãoAlguns meios de transporte exigem o uso de determinado tipo de cabo ou conector, por conta de normas especiais. Sempre recomendamos o uso de cabo categoria Cat6 ou Cat6A para equipamentos IP, mas em trens (onde há flutuação de energia), são recomendáveis os cabos com blindagem.Também é recomendado que a conexão das câmeras, switches, servidores e outros dispositivos não seja realizada com conec-tores do tipo RJ-45, mas do tipo M12, que são rosqueáveis. Dessa forma, evitam-se futuros problemas de mau contato.

conector m12

alimentação dos componentesOs produtos próprios para o mercado utilizam alimentação direta da bateria da composição ou meio de transporte, sejam 12 ou 24 VDC. Por isso, recomenda-se a utilização de switches que supor-tem esta tensão, e alimentem as câmeras e access point por PoE.

servidores de gravaçãoA gravação do vídeo e gerenciamento deve ser feito em servi-dores apropriados para ambientes de trepidação, que atendam

Por Gabriel de Abreu Furtado

imagem 1: informações dadas por diversos fabricantes referente à iluminação mínima da suas câmeras

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Em Profundidade

Página45WWW.VIDEOSYSTEMS.COM.BRTEL.: +55 11 3835.9777 [email protected]

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as mesmas certificações recomendadas para as câmeras.Sugere-se que o armazenamento do vídeo seja realizado em dis-cos de estado sólido (SSD), pois não têm partes mecânicas mó-veis. Este ponto é muito importante, pois existem fabricantes que utilizam HDs convencionais em plataformas antivibração, que não são muito efetivas por causa da complexidade e manutenção.

Disco de estado sólido

Também é recomendada a utilização de caixas pretas, espe-cialmente no mercado ferroviário. O conceito é exatamente igual ao utilizado em aviões comerciais, e a comunicação ge-ralmente é feita por SCSI, SAS ou SATA diretamente com o servidor de gravação.O conjunto servidor de gravação e caixa preta não deve ser concebido para o armazenamento de vídeo com taxas de fra-me muito altas ou por muitos dias, visto que as caixas pretas comerciais não têm a mesma capacidade de armazenamento que servidores comerciais.

Em trens, pode-se exigir a integração do servidor de gravação com a rede de comunicação dos trens, para que se possa in-formar ao operador ou à central de controle e operação sobre algum incidente detectado automaticamente ou a falha de al-gum dos equipamentos.Essa comunicação pode ser utilizada também no sentido inver-so, onde o servidor capta eventos dos diferentes sistemas do trem e pode disparar a gravação de uma determinada câmera com a detecção de um incidente, como um sensor que detecta uma porta do trem que está aberta ou o acionamento de um botão de emergência.

sistema de comunicaçãoDevido à limitação da capacidade de armazenamento dos servidores com discos de estado sólido, o sistema pode ser configurado para fazer um back up off-load pelo menos uma vez por dia, seja no pátio ou nas estações (onde tem acesso a wireless).Esta mesma rede wireless e também a rede 3G pode ser utilizada para o monitoramento das câmeras ao vivo, nas centrais de monitoramento. Estas soluções serão mais frequentes com o passar dos anos, é um mercado promissor e em constante crescimento, e com altos investimentos públicos e privados.Apesar de parecer uma simples solução, devem ser seguidas as recomendações dos fabricantes e especialistas quanto ao uso de produtos específicos para este mercado, evitando assim a manutenção constante e más condições de uso.

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Artigo

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PONTO DE VISTA

Por Milton Souza

Hoje em dia é cada vez mais comum a utilização de câ-meras de vigilância IP em grandes redes de varejo, sen-do que a sua aplicação está voltada não somente para obtenção de imagens que serão monitoradas pela equi-

pe de segurança, mas também para obter dados de comporta-mento do cliente e áreas de maior interesse dentro de uma loja.A procura de câmeras de rede para ser utilizada em pequenos negócios e comércios também está aumentando, e neste caso o maior benefício esperado é ter as imagens à disposição a qualquer momento, seja para uma espiada de rotina a distân-cia por parte do dono do estabelecimento ou para desvendar algum incidente. No entanto uma das preocupações deste seg-mento é a de simplificar a solução de vídeo vigilância e apro-veitar ao máximo os recursos disponíveis. Pensando em casos como este, vamos destacar neste artigo uma função bastante interessante presente em algumas câmeras IP fixas: o Stream Squared. Ele ajuda a otimizar a quantidade de câmeras em um pequeno ambiente e, apesar do nome não ser muito auto expli-cativo, a sua utilidade é de fácil entendimento.A câmera com a função Stream Squared é capaz de fornecer duas imagens de vídeo simultâneas (dual streaming) de duas manei-ras diferentes. A primeira é através do método convencional, onde duas imagens são geradas com o mesmo ângulo de visuali-zação, porém podem variar no que se refere ao tamanho de cada

imagem, a taxa de quadros (frame rate) e o tipo de compressão (codec). Com o recurso Stream Squared ativado é possí-vel obter duas imagens em diferentes ân-gulos de visualização, além das mesmas variações descritas anteriormente. Em outras palavras, a segunda imagem (stre-am) pode ser escolhida de acordo com a necessidade, ou seja, em uma região da imagem que demanda atenção especial. A definição do posicionamento da segun-da imagem se faz através dos recursos de deslocamento e zoom digital da câmera.O benefício desta função se torna evi-dente através da possibilidade da redu-ção do número de câmeras e estrutura de cabeamento em ambientes que de-sejam ser monitorados com maior apro-veitamento das câmeras disponíveis.É importante ressaltar também que esta função está disponível em câmeras muito compactas e discretas, o que garante ser uma escolha adequada em locais como áreas próximas ao caixa de pagamento em lojas, balcão e recepção de hotéis, caixas de atendimento em bancos, entre outros setores de um estabelecimento.A função Stream Squared se faz possí-vel graças ao aumento da resolução do

sensor de captação de imagens e a capacidade cada vez maior de realizar multitarefas por parte das câmeras IP. Esta função nos faz lembrar de uma expressão popular muito conhecida – afinal, com o recurso Stream Squared, a câmera pode ficar com “ um olho no gato e outro no peixe”.

Quanto mais imagens, Neste artigo mostramos como é possível aumentar a quantidade de imagens com um mesmo número de câmeras

milton souza é gerente de produto da sony do brasil

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Artigo

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PONTO DE VISTA

Da Redação

O governo norte-americano está fazendo progressos no campo da segurança eletrônica e todo mundo sabe que o que acontece em Washington acaba afe-tando o mercado de todo o mundo. Isso também se

aplica ao mercado de controle de acesso.É importante para integradores prestar atenção ao que está aconte-cendo com os mandatos federais para controle de acesso em pré-dios do governo? De acordo com especialistas, a resposta é sim.Sim, o processo de padronização de controle de acesso em prédios do governo tem sido constante por um tempo longo – há oito anos para ser exato. Apesar disso, um lento progresso está em marcha. Especialistas apontam para o Escritório de Administração e Or-çamento que detém tecnologia de financiamento de órgãos fe-derais não têm cumprido o prazo com a HSPD-12 (Homeland Se-curity Presidential Directive). Eles dizem que este prazo da OMB está ajudando a impulsionar o processo, juntamente com órgãos do governo. E eles observam que os fabricantes vão criar produ-tos para as necessidades deste grande cliente que é o governo.Por outro lado, agências quase governamentais e algumas grandes empresas do setor privado estão usando PIV como credenciais (chamado PIV-I). Outros sistemas PIV- como cartões estão em uso por um tempo, como o TWIC para os trabalhado-res do transporte e FRAC para socorristas.Segundo os especialistas, padronizações dese tipo vão inunar o mercado comercial. Então, cabe a integradores de sistemas se interessar nos mandatos federais.Vamos a uma pequena revisão sobre o tema. Em 2004, a Casa Branca emitiu o HSPD-12, uma ordem presidencial que diz que todos os funcionários federais e contratados deverão ter uma cre-dencial convencional, para ter acesso seguro aos edifícios federais. A FIPS-201 é a publicação, lançado em 2005, que descreve o que as agências federais precisam fazer para cumprir com HSPD-12.A mudança mais recente da FIPS-201 é FIPS-201-2. Ele passou por duas reformulações. Todos os comentários sobre o se-gundo projeto foram feitos em agosto deste ano e a indústria aguarda agora a versão final do FIPS-201-2, que tem lançamen-to previsto para o início de 2013.No entanto, a indústria também está esperando por mais escla-recimentos sobre vários aspectos técnicos desta documentação antes que a versão final seja liberada. Esses esclarecimentos técnicos virão de outro documento (chamado 800-73-XX), que, assim como o FIPS 201-2, vem do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, parte do Departamento de Comércio dos EUA.Algo que torna a questão ainda mais problemática é o fato de que, uma vez que a versão final do FIPS-201-2 for lançada, ela não pode ser atualizada por mais cinco anos.Rob Zivney, presidente do Grupo de Trabalho de PIV da SIA, disse que é frustrante que o mais recente projeto da FIPS-201-2 “estabeleça múltiplos ciclos de vida de série que podem im-pedir a utilização de alguns dos mais seguros e úteis recursos opcionais “ou” recém-obrigatórios “.Se uma versão final for liberada no início de 2013, terão se pas-sado oito anos desde que a versão anterior foi liberada.“Ainda que exista uma exigência para não atualizar em menos

na fips-201-2: como elas afetam

de cinco anos, também há atrasos devido ao processo de re-visão e comentários. Esta última versão adiciona mais 12 me-ses para o cumprimento de emissão do cartão. O ciclo de vida máximo do cartão agora é agora de seis anos. Então nós po-deremos ter a próxima versão da FIPS antes que alguns dos recursos opcionais comecem a aparecer no cartão”.Ele observou que os novos recursos não podem ser usados por um leitor ou sistema até que eles estejam presentes nos cartóes de toda a população. “Some tudo isso e os fantásti-cos novos recursos podem demorar uma década e meia para serem colocados em uso”, disse. Ele chamou NIST para deter-minar “como forma rentável para reduzir os ciclos de vida para realmente colocar os novos recursos em uso.”

indefinição atrapalha o mercadoSe a questão do ciclo de vida é cuidar, quais são algumas das mu-danças importantes na FIPS-201-2? Para o especialista, a mudan-ça mais significativa é a depreciação e rebaixamento do CHUID [a tecnologia de leitura básica] como um fator de autenticação.segundo ele, a indústria “sabia desde o início que o mecanismo CHUID não era melhor do que as tecnologias de proximidade que a substituíram”. Ele supôe que a tecnologia de leitura foi escolhida para chegar a um consenso de um padrão comum entre os ór-gãos federais e disse que tem sido a “base de muitas atualizações dispendiosas de leitores e sistemas de controle de acesso físico.” Outros novos itens no mais recente projeto FIPS 201-2 revisa-dos são listados como opcionais até à próxima revisão, mo-mento em que alguns se tornarão obrigatórias. Entre as carac-terísticas que devem continuar sendo opcionais estão o On Card Comparison (OCC) para biometria (também chamado Bio-metric Match On Card), interface de contato virtual, derivada de credenciais para dispositivos móveis, e Canal Seguro.“O Canal Seguro oferece comunicação criptografada entre o cartão e o leitor, pela primeira vez, possibilitando uso maior da interface sem contato. Na verdade, o canal seguro é um pré--requisito para o uso de OCC, interface de contato virtual, e as credenciais de derivados”, explicou Zivney.Bob Fontana, presidente da GM e CTO da Codebench, um provedor de middleware para sistemas de controle de acesso, disse: “A idéia aqui é acelerar as coisas, permitindo que a informação biométrica seja subistituida por [a] [interface] de contato e taxas mais rápidas”.Ele lembrou novamente que a indefinição sobre novos detalhes técnicos vai brecar fabricantes e integradores, que vão relutar em trazer os produtos e sistemas necessários para o mercado.Apesar de toda a pressa, os especialistas concordam que o HSPD-12 e as normas para o setor PIV vão se tornar cada vez mais importante no setor privado.Zivney apontou que os padrões PIV e PIV-I são usados nas in-dústrias aeroespacial, de defesa e nos setores de biofarmacêu-tica e bancário. Além disso, governos estaduais e municipais também estão procurando pela tecnologia. “O TWIC em sido um grande sucesso em portos marítimos e entre caminhonei-ros, e se baseia na PIV. Os prestadores de serviço em Saúde têm o seu cartão FRAC, também baseado em PIV”, lembrou.

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INTERNATIONAL SECURITYCONFERENCE AND EXPOSITION

ISC BRASIL 2013

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Agenda

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sos complementares dedicados à prevenção de riscos e Gestão.No setor de Segurança, o foco é a prevenção e proteção contra atos maliciosos e incêndios, seguran-ça de pessoas, instalações e sis-temas de informação.

4 a 7 dE dEzEmBroParis - Françawww.expoprotection.com

ifsec & sst sauDita

A IFSEC & SST Saudita deste ano será realizada em paralelo e em parceria com a 15 ª Confe-rência e Exposição Internacional para a Segurança Industrial, or-ganizado pela Comissão Supe-rior de Segurança Industrial. Voltado para um público forma-do por diretores e consultores responsáveis pela segurança, operações, instalações e setores de TI em áreas como constru-ção, hotelaria, saúde e educação e petroquímica, o encontro trará algumas das principais soluções do mercado para combate a in-cêndio, além de soluções de se-gurança eletrônica de último tipo.

9 a 11 dE dEzEmBroRiyadh - Arábia Sauditawww.ifsecarabia.com

Dezembro

Center, engloba também o Fó-rum Internacional da Indústria de Segurança da China. Nele, o público vai discutir indústria de desenvolvimento de estratégia, troca de indústria de tecnologia de ponta e acompanhar as infor-mações da indústria mundial. O evento terá três dias e quatro se-ções, com fóruns internacionais, governamentis, de tecnologia e mercado, no qual o público po-derá acompanhar as principais novidades e mudanças no cená-rio de segurança eletrônica.

3 a 6 dE dEzEmBroBeijiing - Chinawww.securitychina.com.cn/en-glish/index.asp

eXpoprotection

O Expoprotection é voltado para aqueles que precisam, de alguma forma, proteger pessoas, instala-ções, dados e o ambiente de tra-balho de empresas e autoridades.Realizado a cada dois anos, este é o único evento na França, que reúne principais especialistas internacionais, além dos equi-pamentos mais inovadores e soluções. Ao mesmo tempo, combina uma série de conferên-cias e reuniões com os univer-

mefsec 2012 fire, safety anD security eXhibition

O MEFSEC deste ano acontece no Cairo International Conven-tion Center, na cidade do Cairo.A missão do evento é facilitar a transferência de conhecimento e oportunidades de negócios em setores-chave do mercado, como combate a incêndios e de segurança eletrônica.Esta região detém uma das mais avançadas e inovadoras tecnologias no que se refere a detecção e combate a incên-dios, segurança e CFTV. O evento no Cairo será o palco que reunirá tomadores de deci-são, funcionários do governo e usuários finais.

1 a 4 dE dEzEmBroCairo - Egito www.mefsec-middleeast.com

security china 2012

Aprovado pelo Ministério da Se-gurança Pública e o Ministério da Ciência e Tecnologia da Chi-na, a edição deste ano da Expo-sição Internacional sobre Segu-rança Pública e Segurança” está agendado para o início do mês. O evento, que acontece no China International Exhibition

Errata # 1: Ao contrário do que informamos na matéria sobre a Futurecom (outubro/2012), a distribuidora Axyon não comercializa os produtos da Axis Communi-cations. A empresa participou do evento demonstrando câmeras de outros fabricantes.

# 2: O nome do gerente da área de produto da Digicon é João Diniz e não José Diniz, como foi grafado na capa da edição de outubro.

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analógico e vídeo digital de alta definição através da infra-estrutura existente de cabeamento coaxial.

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