UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA DIFERENTES TIPOS DE ENXERTOS ÓSSEOS PARA LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR: REVISÃO DE LITERATURA MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO Hugo Felipe Ferreira Cuelho Henrique Bromberger Frós Santa Maria, RS, Brasil 2015
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA
DIFERENTES TIPOS DE ENXERTOS ÓSSEOS PARA LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR: REVISÃO DE
LITERATURA
MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO
Hugo Felipe Ferreira Cuelho Henrique Bromberger Frós
Santa Maria, RS, Brasil 2015
DIFERENTES TIPOS DE ENXERTOS ÓSSEOS PARA
LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR: REVISÃO DE
LITERATURA
Hugo Felipe Ferreira Cuelho Henrique Bromberger Frós
Monografia apresentada ao Curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para
obtenção do grau de Cirurgião Dentista.
Orientador: Prof. Dr. Diego Segatto Blaya
Santa Maria, RS, Brasil
2015
Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências da Saúde
Curso de Odontologia
A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova a Monografia
DIFERENTES TIPOS DE ENXERTOS ÓSSEOS PARA LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR: REVISÃO DE LITERATURA
elaborada por Hugo Felipe Ferreira Cuelho Henrique Bromberger Frós
como requisito parcial para obtenção do grau de Cirurgião Dentista
COMISSÃO EXAMINADORA:
Santa Maria, 01 de julho de 2015.
Diego Segatto Blaya, Dr. (UFSM) (Presidente/Orientador)
Carlos A. Bazaglia Escobar, Dr. (UFSM) (Avaliador)
Jorge Abel Flores, Dr. (UFSM) (Avaliador)
Walter Blaya Perez, Ms. (UFSM) (Avaliador/Substituto)
AGRADECIMENTOS
Agradecemos em especial ao nosso Professor orientador Dr. Diego Blaya,
pela confiança depositada para a elaboração deste trabalho. Muito além de um
mestre, mostrou-se um encorajador das nossas ideias. Realizar este projeto sob a
tua tutoria nos trouxe muito mais do que conhecimentos científicos, levamos
conosco a certeza de uma grande amizade e companheirismo.
Agradecemos imensamente os nossos familiares, pelo apoio incondicional ao
longo de nossas vidas, por nos ensinar através de admiráveis exemplos e nos
presentear com uma vida repleta de alegrias e bons momentos. Obrigado por manter
nossos pés no chão ao mesmo tempo em que alimentavam nossos sonhos. Somos
eternamente gratos pelo maior presente que podemos receber nessa vida:
imensurável amor.
Aos nossos amigos, àqueles que descobriram um jeito único de tocar nossas
almas, agradecemos pelo companheirismo do dia a dia. Somos gratos pelas
palavras verdadeiras e os sorrisos sinceros. Vocês são os responsáveis por
tornarem nossos dias mais leves, nosso riso mais solto e nossos corações mais
felizes. Jamais precisarão ouvir nossas histórias, pois em todas elas, estavam ao
nosso lado, criando as lembranças mais carinhosas.
Por fim, agradecemos à lealdade que tivemos um com o outro ao longo
desses cinco anos de graduação, em especial aos momentos finais na elaboração
deste trabalho, marcado pelas risadas e discussões que jamais vamos esquecer. A
amizade entre dois colegas tornou-se irmandade, e este laço jamais poderá ser
rompido.
Com carinho, nosso mais sincero MUITO OBRIGADO!
RESUMO
Monografia de Graduação
Curso de Odontologia Universidade Federal de Santa Maria
DIFERENTES TIPOS DE ENXERTOS ÓSSEOS PARA
LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR: REVISÃO DE LITERATURA AUTORES: HUGO FELIPE FERREIRA CUELHO
HENRIQUE BROMBERGER FRÓS ORIENTADOR: DIEGO SEGATTO BLAYA
Data e Local da Defesa: Santa Maria, 01 de julho de 2015.
A odontologia moderna apresenta diversos materiais e técnicas para contornar os problemas consequentes das perdas dentárias, devolvendo estética e função ao paciente em longo prazo. A técnica de levantamento do seio maxilar prévia à instalação de implantes osseointegrados tornou-se procedimento padrão para reestabelecer qualidade e quantidade óssea na região atrófica posterior da maxila. Embora o osso autógeno seja considerado o padrão ouro de materiais para enxertia, por ser o único a apresentar propriedades osteogênicas, várias alternativas sintéticas ou derivadas bovinas são utilizadas para o procedimento de enxerto. Classificadas em enxertos alógenos, heterógenos ou aloplásticos, os materiais que substituem os defeitos ósseos apresentam características específicas, a fim de induzirem a neoformação óssea através da osteoindução e osteocondução. O objetivo desta revisão de literatura é apresentar os diversos tipos de enxertos disponíveis para a execução da técnica de levantamento do seio maxilar, as características pertinentes a cada tipo de material, vantagens e desvantagens, esclarecendo suas aplicabilidades na prática odontológica de acordo com sua particular necessidade.
Palavras-chave: Enxertos. Seio maxilar.
ABSTRACT
Monograph Graduation
Dentistry Course Universidade Federal de Santa Maria
DIFFERENT TYPES OF BONE GRAFTS FOR LIFTING OF THE
MAXILLARY SINUS: LITERATURE REVIEW AUTHORS: HUGO FELIPE FERREIRA CUELHO
HENRIQUE BROMBERGER FRÓS ADVISER: DIEGO SEGATTO BLAYA
Date and Place of Defense: Santa Maria, July 01st, 2015.
Modern dentistry offers various materials and techniques to overcome the resulting problems of tooth loss, restoring aesthetics and function to the patient in the long run. The sinus augmentation procedure, prior to the installation of dental implants, has become standard technique to restore bone quality and quantity in the posterior atrophic maxilla. Although autogenous bone is considered the gold standard material for grafting, being the only one to show osteogenic properties, various synthetic or derived alternatives cattle are used for grafting procedure. Classified in allogeneic grafts, heterogenous or alloplastic, the materials that replace bone defects have specific characteristics in order to induce bone formation through the osteoinductive and osteoconductive. The purpose of this review is to present the various types of grafts available for the execution of sinus augmentation procedures, the relevant characteristics of each type of material, advantages and disadvantages, clarifying their applicability in dental practice according to their particular needs. Keywords: Grafting. Maxillary sinus.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2 REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................
2.1 Anatomia ...................................................................................................... 2.2 Fisiologia e Histologia Óssea ..................................................................... 2.3 Osteogênese ................................................................................................ 2.4 Enxertos ósseos .......................................................................................... 2.4.1 Enxerto autógeno ....................................................................................... 2.4.1.1 Técnica de Summers ............................................................................... 2.4.1.2 Elevação do seio maxilar sem enxerto .................................................... 2.4.2 Enxertos alógenos ...................................................................................... 2.4.3 Enxertos heterógenos (Bio-Oss®, OrthoGen Particulado®) ...................... 2.4.4 Enxertos aloplásticos .................................................................................. 2.4.4.1 Betafosfato Tricálcio (β-TCP) (Cerasorb®, Biosorb®) ............................ 2.4.4.2 Hidroxiapatita (Cerapatite®, HAP-91®) ................................................... 2.4.4.3 Bone Ceramic (BoneCeramic Straumann®, GenPhos HA TCP®) ......... 2.4.4.4 Bioglass (Bioglass®, Biogran®) ..................................................................... 2.5 Fatores de crescimento .............................................................................. 2.5.1 Plaquetas ricas em plasma (PRP) .............................................................. 2.5.2 Bone Morphogenetic Protein (BMP) ........................................................... 2.6 Contraindicações do enxerto de seio ........................................................
Schlegel e colaboradores (2004) relata que há um grande número de
substitutos ósseos disponíveis com diversos resultados, sendo que as propriedades
desses materiais relacionados à biocompatibilidade e função, quando comparados
com o osso autógeno, devem ser levados em consideração pelos cirurgiões durante
o planejamento do tratamento de cada paciente. O uso de substitutos ósseos pode
ser usado quando o suprimento do osso autógeno é limitado, porém não apresentam
elementos necessários para osteogênese e são somente osteocondutivos (BAUER;
MUSCHLER, 2000).
Por sua vez, os enxertos alógenos apresentam como principal vantagem,
eliminar a necessidade de região doadora, além de permitirem seu uso em grande
quantidade por sua disponibilidade ilimitada. Porém, são contraindicados pela
possibilidade de contaminação e possível incompatibilidade imunológica
(STEVENSON; HOROWITZ, 1992).
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Como representante dos enxertos heterógenos, o Bio-oss é um dos
substitutos ósseos mais amplamente usados na Técnica de levantamento do seio
maxilar pelo seu ótimo potencial osteocondutivo. Por apresentar uma estrutura com
superfície ultraporosa e um sistema de poros interconectados, proporciona a
osseointegração mais eficaz de suas partículas. Apresentam um período de
reabsorção relativamente longo, sendo que após quatro anos as partículas do
enxerto ainda estão presentes em humanos (JANG et al., 2010).
Handschel e colaboradores (2009) mostram que, quando o osso autógeno é
misturado com o Bio-oss, as partículas ósseas humanas funcionam como uma fonte
de células ósseas, acelerando a formação de osso por proporcionar mais células
osteogênicas. Dessa maneira, os enxertos com mistura de osso autógeno com Bio-
oss apresentam formação óssea mais rápida comparada aos enxertos com Bio-oss
apenas.
Hallman e colaboradores (2005) usaram, em seu estudo, uma combinação de
osso autógeno e Bio-oss (20-80%), e mostraram que a estabilidade volumétrica do
enxerto é significativamente influenciada pela proporção das duas matérias, mas
não pela origem do enxerto autógeno (intra ou extraoral), sendo que ela é maior
quando se utiliza maior proporção de Bio-oss.
Estudos usando betafosfato tricálcio na técnica de elevação do seio maxilar
demonstram uma nova formação óssea em cerca de 29% após 6 meses de
cicatrização. Quando um fator osseoindutivo como as plaquetas ricas em plasma
(PRP) são combinadas com β-TCP, a capacidade de regeneração óssea aumentou
em 38% (REINHARDT; KREUSSER, 2000).
O tipo e a qualidade do conteúdo mineral do material de enxerto é fator
determinante para a taxa de controle de reabsorção. Jensen et al. relatou a
influência dos diferentes tipos de materiais de enxerto na reabsorção óssea, que foi
de 1,8mm em enxertos autógenos, 2.1 mm em enxertos alógenos, 0.9 mm nos
enxertos aloplásticos, e 0.8 mm na combinação de autógenos com aloplásticos
(JENSEN et al., 1998).
Com o objetivo de desenvolver materiais sintéticos que apresentassem as
mesmas propriedades que o osso autógeno, pesquisas foram realizadas, e
delinearam um novo ramo de materiais biocompatíveis utilizados nas técnicas de
levantamento do seio maxilar. A escolha de um biomaterial não autógeno específico
é dificultada pelas suas características e propriedades requisitadas pelo defeito
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ósseo humano. A hidroxiapatita apresenta propriedade osteoindutora e é altamente
biocompatível e bioativa, porém, mostra-se pouco reabsorvível e com baixa
elasticidade. Por sua vez, o betafosfato tricálcio é osteocondutor e altamente solúvel,
característica que atua como coadjuvante para a neoformação óssea, e ao mesmo
tempo fator negativo por alcalinizar o defeito ósseo causando a intoxicação e morte
das células na região (BACAKOVA et al., 2004; JENSEN et al., 2007; NELSON et al.,
1993; VAGASKA et al., 2006).
O Bone ceramic, na tentativa de aliar as propriedades osteocondutoras do
betafosfato tricálcio e osteoindutoras da hidroxiapatita, combina esses substitutos
ósseos, atribuindo a ele uma estrutura altamente porosa e possível de neoformação
óssea através do material. A literatura existente não relata as desvantagens do Bio-
glass, material de enxerto aloplástico, osteocondutor e osteoindutor, que apresenta,
quando imerso em solução, uma grande vantagem sobre os outros biomateriais
devido à essa reatividade em fluídos fisiológicos promovendo mais a mineralização.
(FROUM; WEINBERG; TARNOW, 1998; JENSEN et al., 1996).
Coadjuvantes aos materiais de enxerto, os fatores de crescimento são cada
vez mais utilizados nas técnicas de levantamento do seio maxilar para reduzir o
tempo de recuperação e aumento da formação óssea em todos os tipos de enxerto,
não provocando reações tóxicas e/ou imunológicas. As fontes de plasma rico em
plaquetas (PRP) liberam os fatores de crescimento derivados de plaquetas (PDGF)
acelerando a mineralização no enxerto. Estudos demonstram que PRP em
combinação com osso esponjoso autógeno é muito eficaz na reconstrução de
defeitos mandibulares. O mesmo estudo mostrou que o uso de PRP acelerou a
cicatrização do enxerto ósseo e aumentou a maturação da densidade do mesmo em
comparação com osso nativo (MARX, 1998).
Em contraste aos fatores de crescimento, as proteínas morfogenéticas do
osso (BMP) são as substancias mais promissoras atualmente em relação à
osteoindução, tendo sua aplicação tópica nos defeitos ósseos através dos
carreadores, promovendo osseointegração. Dentre suas poucas desvantagens, está
o elevado custo financeiro para a utilização desse material nos procedimentos
cirúrgicos (NEVINS et al., 1996; REDDI; CUNNINGHAM, 1993).
A membrana que reveste o seio maxilar apresenta potencial osteogênico.
Seguindo essa premissa, novas técnicas estão sendo desenvolvidas, apenas com o
levantamento da membrana de Scheidrian e preenchimento com o sangue venoso
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periférico do próprio paciente como mantenedor de espaço e subsequente
neoformação óssea. A diminuição dos custos dessa técnica, por não apresentar
necessidade de material de enxerto, se mostra como uma grande vantagem.
Entretanto, estudos ainda são necessários para determinar o potencial de
osteogênese dessa membrana na neoformação óssea, sendo que a manutenção do
espaço com o sangue venoso periférico pode ser o fator determinante para a
regeneração óssea, e não a Membrana de Scheidrian. Recentemente, provou-se o
potencial de diferenciação mesenquimal, incluindo a diferenciação em osteoblastos,
adipócitos, fibroblastos e condrócitos do sangue periférico. Por apresentar
habilidades de multidiferenciação, o sangue periférico se torna um candidato
potencial para aplicação na medicina regenerativa e engenharia de tecidos. Logo,
não se pode concluir com veracidade, a real origem da neoformação óssea
preconizada pela técnica sem enxertos substitutos (KUZNETSOV et al., 2001;
PALMA et al., 2006; TONDREAU et al., 2005).
Os diversos tipos de materiais descritos previamente devem ser
minuciosamente estudados e selecionados, quando pertinente, para o procedimento
cirúrgico de levantamento do seio maxilar. A técnica Caldwell-Luc, com acesso de
janela lateral ao seio maxilar, comporta todos os materiais nas suas mais diversas e
particulares características. Porém, Summers (1994) descreveu uma técnica
minimamente invasiva de levantamento de seio maxilar, utilizando um conjunto de
osteótomos variados, compactando o osso apical e lateralmente no local do
implante, não necessitando uma segunda intervenção cirúrgica. A densidade óssea
da maxila posterior é melhorada pela própria natureza desta técnica. Mostra-se
desvantajoso nesta técnica, a necessidade de espessura mínima de osso para
estabilidade primaria dos implantes, e a limitação do volume disponível (NISHIOKA;
SOUZA, 2009; SUMMERS, 1996).
4 CONCLUSÃO
A literatura disponível correspondente as diversas opções de materiais de
enxertos ósseos para o procedimento de levantamento do seio maxilar, se mostra
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muito abrangente e particularmente bem diferenciada entre si por suas
características próprias, atribuindo a estas matérias vantagens e desvantagens de
seus usos.
A região posterior atrófica da maxila se mostra um grande desafio na
reabilitação protética por implantes na região do seio maxilar, tornando viável a
técnica de levantamento de seio maxila por ser um procedimento cirúrgico muito
previsível e versátil.
É pertinente ao cirurgião dentista, avaliar os critérios determinantes para a
utilização da técnica de levantamento do seio maxilar, bem como personalizar a
necessidade de cada tratamento ao uso adequado da melhor escolha de enxerto,
viabilizando um prognóstico positivo ao paciente.
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