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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
1a Edio - 2008Rio de Janeiro/Brasil
American WAmerican WAmerican WAmerican WAmerican World
Universityorld Universityorld Universityorld Universityorld
UniversityUnited States of AmericaUnited States of AmericaUnited
States of AmericaUnited States of AmericaUnited States of
AmericaLatin American DivisionLatin American DivisionLatin American
DivisionLatin American DivisionLatin American Division
Didactics and Andradogy
ArArArArAr temis Nogueira Castrotemis Nogueira Castrotemis
Nogueira Castrotemis Nogueira Castrotemis Nogueira CastroProfessora
Doutora em Educao a Distncia
Didtica eAndragogia
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American World University/Latin American Division/USA
AWU - AMERICAN WORLD UNIVERSITY/USALatin American Division
9 Rua Monsenhor Jernimo, 736 - Engenho de Dentro - CEP.
20.730-110 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil9 Telefax: +55 (21)
3276-37449 Site: www.awu.com.br9 E-mail: [email protected]
DIDTICA E ANDRAGOGIA.Todos os direitos autorais reservados.
Registro e Depsito Legal na Fundao Biblioteca Nacional, conforme
Lei n 10.994 de 14de Dezembro de 2004.Proibida a reproduo parcial
ou integral desta obra, sem autorizao escrita da SOCENS, sob pena
das leis vigentes.Registro no 396.091 - Livro 737 - Folha 251.
Autorizada pela SOCENS - Sociedade de Cultura, Esporte e Ensino
de Nvel Superior, atravs de documento legal, reproduoe divulgao
desta obra pela American World University/USA - Latin American
Division, para fins pedaggicos.
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GRUPO PALESTRA EDITORARua Monsenhor Jernimo, 744 - Engenho de
Dentro20730-110 Rio de Janeiro/RJ - BrasilPhone/Fax: 021 (21)
3276-3744
FICHA BIBLIOGRFICA
Didactics and Andragogy.
CIP-BRASIL. CATALOGAO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE
LIVROS, RJ
C35d
Castro, Artemis Nogueira, 1943-Didtica e andragogia / Artemis
Nogueira Castro. - Rio de Janeiro : GPS, 2008.
Inclui bibliografiaISBN 978-85-7286-011-6
1. Didtica. 2. Prtica de ensino. 3. Educao de adultos. I.
Ttulo.
08-1227. CDD: 370.7CDU: 371.3
31.03.08 31.03.08 005978
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Sonhar, planejar, ter objetivos a alcanar so o sal e oacar de
nossas existncias. Sem estas fontes de
motivao, a vida uma seqncia inspida de fatos empreto e branco,
desbotados pelo desnimo e ausncia de
foco. Providencie, a cada dia de sua existncia, a dose deacar e
de sal, que energizaro Voc pessoal e
profissionalmente.Tente; valer a pena.
Artemis Nogueira Castro
Didtica e Andragogia
ARTEMIS NOGUEIRA CASTRO Graduada em Letras - (FEFIS/RJ) Mestre
em Educao - (UFRJ) Doutora em Educao a Distncia - (AWU/USA)
Capacitao Profissional em Ensino a Distncia (IPAE/RJ)
EXPERINCIA PROFISSIONAL Coordenadora de Ps-Graduao FEFIS/RJ;
Coordenadora de Ps-Graduao FEU/RJ Coordenadora de Projetos
Especiais FERP/RJ Docente de Ensino Superior Letras (Graduao)
Docente de Ensino Superior Educao (Graduao e Ps-Graduao Lato Sensu)
Orientadora de Trabalhos Monogrficos (Graduao e Ps-Graduao Lato
Sensu) Elaboradora de Projetos Pedaggicos de Graduao e Ps-Graduao
Lato Sensu Elaboradora de Materiais Didticos para as Modalidades
Presencial e a Distncia
dos Ensinos Bsico e Superior (Graduao e Ps-Graduao) Diretora
Acadmica da AWU/LAD/USA.
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Anote aqui os sites que Voc consultar para resolver as
pesquisasrelativas s tarefas.
Bom trabalho!
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SUMRIO
CAPTULOS/CONTEDOS PGINAS
INTRODUO...............................................................................................
07
CAPTULO IDocncia e Didtica Andraggica.
........................................................
09Pedagogia x Andragogia - Quadro Comparativo Segundo Malcom
Knowles. 17
CAPTULO IIAvaliao: O Grande Desafio Docente.
................................................ 19Para Voc Ler,
Analisar e Definir-se .
...................................................... 19Pensar,
Aprender, Avaliar.
........................................................................
19Avaliao: O Grande Desafio Docente.
.................................................... 21Avaliao
Mediadora x Avaliao Classificatria.
...................................... 23
CAPTULO IIIPlanejamento Educacional, de Currculo e de Ensino.
...................... 25O Conceito de Planejamento.
...................................................................
25Planejamento de Ensino.
.........................................................................
27Planejamento de Ensino e seus Objetivos.
.............................................. 30Tcnicas de Ensino.
.................................................................................
32
CAPTULO IVO Professor e os Recursos Auxiliares de Ensino: Seleo,
................ 37Elaborao e Aplicao.Recursos Auxiliares ou
Recursos Didticos. ............................................
37As Tecnologias ou Recursos Didticos de Baixo Custo.
............................ 37
CAPTULO VDidtica e Teorias Educacionais no Brasil.
........................................ 57A Pedagogia Liberal
Tradicional.
............................................................... 60A
Pedagogia Liberal Renovada.
.................................................................
61A Pedagogia Liberal Tecnicista.
.................................................................
61A Pedagogia Progressista.
.........................................................................
62Tendncia Progressista
Libertadora..........................................................
63Pedagogia Progressista Libertria.
............................................................
63Pedagogia Progressista - Crtico Social dos Contedos.
........................... 63Quadro Sntese das Tendncias
Pedaggicas. .......................................... 65
REFERNCIAS
BIBLIOGRFICAS.................................................................
67
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
................................................................
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Ol! Eu sou a Carinha Amiga! Eu o(a) acompanharei ao longo dos
Captulos deste livro
dando sugestes, esclarecendo alguns pontos, enfim, seremos
Colegas de estudo epesquisa, ok?
Para comear, que tal usar este espao para anotaes, fazer
esquemas etc. No umaboa idia?At mais!
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INTRODUO
Ol! Bem-vindo(a) ao Sistema de Ensino a Distncia da
AWU/LAD/USA.
Este Livro DIDTICA E ANDRAGOGIA foi elaborado para lhe
darconhecimentos slidos e orientao de aprofundamento de estudo e
pesquisa ao longode seus Captulos. Seguindo a metodologia do ensino
a distncia, tivemos a preocupaode redigi-lo em linguagem dialgica
para que Voc se sinta acompanhado(a) duranteseus estudos e
pesquisas.
A Carinha Amiga far este trabalho de comunicao entre o texto e
Voc. E nose esquea de que Voc tem sempre um Professor-Tutor para
orientar seus momentosde dvidas, ok?
Os OBJETIVOS deste livro so:
Dar-lhe subsdios tericos e prticos que o(a) tornaro um(a)
PROFESSOR(A)que:
a. Conhece as teorias de ensino e as aplica em sala de aula;b.
Seleciona e elabora recursos de ensino e os incorpora ao
planejamento;c. Conhece os princpios da Andragogia como base
necessria
educao de adultos;d. Diferencia avaliao tradicional da mediadora
e as aplica em
contextos corretos.
Ao final da leitura e execuo dos exerccios e pesquisa, volte a
estes OBJETIVOSe faa uma AUTO-AVALIAO: Voc atingiu os itens de a. a
d. supra citados?
Se algum OBJETIVO no foi atingido, releia o Captulo, refaa os
exerccios e,sobretudo, no acumule dvidas, combinados?
Bom estudo e muito sucesso profissional!
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Oi! Que tal Voc usar este espao para planejar seus estudos de
Didtica?
Faa um cronograma de tarefas, leituras etc.
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CAPTULO I
DOCNCIA E DIDTICA ANDRAGGICA
Voc, futuro Professor ou Profissional de Educao deve ter, entre
os temas depesquisas de seu curso, a Didtica Andraggica, seu objeto
de estudo e as diferenasentre este e a Didtica utilizada para o
ensino de crianas e adolescentes.
Atravs da Didtica Andraggica Voc estar muito melhor
instrumentalizadopara lidar com seus Alunos Adultos. Vamos aos
estudos?
A Andragogia objetiva o ensino para AlunosAdultos, e tem como
pontoschave: a) considerar osAlunos como aprendentes independentes
e b) utilizaras experincias dos Alunos como base para oscontedos
ensinados , que aliados s experincias,se transformem em algo
aplicvel ao cotidiano pessoale profissional do Aluno.
Ao Professor ou Profissional de Educaocaber pesquisar e planejar
atividades que propiciem aaprendizagem significativa como
motivaopropulsora dos Alunos Adultos.
Vejamos como alguns estudiosos/autores vema Andragogia:
A Andragogia na essncia um estilo de vida,sustentado a partir de
concepes de comunicao,respeito e tica, atravs de um alto nvel de
conscinciae compromisso social. (Marquez, 1998)
Paulo Freire complementa o pensamento deMarquez (1998): Ensinar
no transferir conhecimento,mas criar as possibilidades para a sua
produo ou suaconstruo.
A Andragogia se fundamenta no ensino atravsdas experincias,
facilitando a assimilao decontedos pelos Adultos.
Larrosa e Kohan falam sobre a aprendizagem baseada em
experincia:
Andragogia: Cincia que objetivao Ensino de Adultos.
Neste Captulo Voc ter uma VisoGeral sobre o que Andragogia ecomo
ela pode ajudar ao futuroProfessor ou Profissional daEducao a atuar
mais eficaz eeficientemente junto a DiscentesAdultos. Vale a pena
aprofundar seusestudos sobre o tema.
Leitura Complementar:FREIRE, Paulo. Pedagogia daAutonomia. RJ:
Paz e Terra, 1987.
Na obra indicada, Paulo Freirediscute, de forma direta e
objetiva,o Ensino para Alunos Adultos.
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Ao juntar as respostas s questesacima Voc ter, sintetizada,
adidtica Andraggica. s comeara planejar e... executar!
A independncia marca o ensino paraadultos, enquanto que a
dependnciado Aluno criana ou adolescente sedestaca na relao
Professor - Aluno-Ensino Aprendizagem.
A experincia e no a verdade o que d sentido educao. Educamos
para transformar o que sabemos,no para transformar o que
sabido.(Prefcio da ColeoEducao Experincia e Sentido)
Goecks (2003) fala de aprendizagem do AlunoAdulto:
A maturidade da fase adulta nos traz aindependncia. As
experincias nos proporcionamaprendizados; erros nos trazem vivncias
que marcampara toda a vida. Somos, ento, capazes de criticar
eanalisar situaes, fazer paralelos com as experinciasj vividas,
aceitar ou no as informaes que noschegam.
Apesar da adequao coerente que a Andragogia prega em relao a
educar oadulto para a vida, Voc, Ns constatamos que as Escolas
continuam a utilizar asmesmas estratgias de ensino para crianas e
adultos.
(...) O chamado efeito esponja na qual a crianaabsorve todas as
informaes no possvel serobservado na fase adulta. O adulto
desenvolve umahabilidade mais intelectual quer
experimentar,vivenciar, etc. (Goecks, 2003)
Lembre-se: Ns, Professores e demaisProfissionais da Educao,
devemos estar sempreatentos para as diferenas existentes entre os
AlunosCrianas e Adolescentes e os Alunos Adultos, aoescolhermos as
metodologias a serem utilizadas em cadafaixa etria para cada uma
delas existem estratgias,que levem aprendizagem
significativacorrespondente.
Aprendizagem Significativa: Quando o Ensino endereado a adultos,
a aprendizagem deve estarligada ao contexto cotidiano do Aluno,
dando-lhe condiode aplicao imediata.
Vamos saber um pouco mais sobre o queEstudiosos pensam a
respeito da Andragogia?
Linderman, E.C, em 1926, pesquisando asmelhores formas de educar
adultos para a AmericanAssociation for Adult Education percebeu
algumas impropriedades nos mtodosutilizados e escreveu:
Nosso sistema acadmico se desenvolveu numa ordem inversa:
assuntose professores so os pontos de partida, e os alunos so
secundrios. ...O aluno solicitado a se ajustar a um currculo
pr-estabelecido. ... Grandeparte do aprendizado consiste na
transferncia passiva para o estudanteda experincia e conhecimento
de outrem.
Mais adiante oferece solues quando afirma que ns aprendemos
aquilo que ns
Tarefa:
Estabelea as diferenas entre asaprendizagens da Criana e
doAdulto. Releia o texto, senecessrio.
Tarefa
Releia o texto e responda asquestes:
a) Quais os pontos-chave daDidtica Andraggica?
b) O que deve fundamentar aaprendizagem Andraggica?
c) O que fundamenta a assimilaodos contedos pelo Aluno
Adulto?
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Acesse e leia a respeito deAndragogia:
http://www.andragogia.com.br/index.htm .Leia o artigo de Rodrigo
Goecks Educao de Adultos UmaAbordagem Andraggica.
Voc concorda com Lindermanquando ele opina sobre a passividadedo
Aluno no processo de ensino aprendizagem? Pense a respeito.
fazemos. A experincia o livro-texto vivo do adultoaprendiz.
Lana, assim, as bases para o aprendizadocentrado no estudante,
do aprender fazendo.Infelizmente, sua percepo ficou esquecida
durantemuito tempo.
A partir de 1970 , Malcom Knowles trouxe tonaas idias plantadas
por Linderman. Publicou vrias obras,entre elas The Adult Learner -
A Neglected Species(1973), introduzindo e definindo o termo
Andragogia - AArte e Cincia de Orientar Adultos a Aprender. Da
emdiante, muitos educadores passaram a se dedicar ao tema,surgindo
literatura sobre o assunto.
Andragogia - A Arte e Cincia de orientar adultosa aprender.
Neste ponto de nossa conversa, responda aseguinte questo:
Sendo Voc um(a) Aluno(a) Adulto(a), o que seriaSignificativo
aprender durante o curso que escolheu?
Se tiver dificuldades converse com outros Colegasde Curso, com
Amigos que estejam em Cursos de Ps-Graduao como Voc (mesmo que
presenciais). Seriainteressante, tambm, que passasse estes dados
paraseu Professor-Tutor - isto nos levar a melhorar cadavez mais os
nossos cursos. Ento, comece a pensar a respeito de
aprendizagenssignificativas para Voc. Depois compartilhe suas idias
com os colegas e Professores-Tutores, certo?
Tarefa:
Selecione um texto para uma turmade Alunos Adultos. A srie
Vocescolhe. O texto deve ter comoobjetivo introduzir um item
decontedo a sua escolha. Lembre-sede que texto, contedo e
atividadesdevem se transformar emaprendizagem significativa para
osAlunos.
Planejamento Docente eDidtica Andraggica
Seleciona contedos Fundamenta-os com
as experincias dosAlunos Adultos.
Escolhe e planejaatividades quemotivam aaprendizagem
dosALunos.
Ministra oscontedos ea t i v i d a d e ssignificativas aosAlunos
Adultos.
Aprendizagem Andraggico-Significiativa:Aplicvel ao cotidiano do
Alunos Adulto.
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Didtica e Andragogia
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Ser interessante neste ponto, analisarmos como se d a
aprendizagemdos Alunos Adultos, para reforar os itens at aqui
estudados, concorda?
Os esquemas que seguem descrevem:
(I) o Processo de Aprendizagem do Aluno Adulto; e
(II) a Relao Professor Aluno na Didtica Andraggica.
(I)
(II)
1Conheceum novoitem de
contedo
2Estuda,Entende
eAssimila
3Aplica o novoconhecimento
no seucotidiano (=experincia)
Aprendizagem Significativa
Processo de Aprendizagem do Aluno Adulto
Andragogia e a Relao Professor-Aluno
Professor = Facilitadorda Aprendizagem
Alunos =Participantes Ativos
Cria situaes prprias para aexperimentao, para a
aprendizagem significativa
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Pense antes de executar a tarefasugerida. Se Voc fosse
umProfessor de uma turma de Adultoscomo Voc selecionaria
contedossignificativos para eles? Quecritrios Voc usaria?
Ser importante que Voc amplie seusconhecimentos sobre a
aprendizagem de AlunosAdultos. Leia com ateno os dados coletados
paraenriquecer seus conhecimentos:
Consideraes sobre a Aprendizagem doAluno Adulto.
Pesquisas demonstram que estudantes adultosretm apenas 10% do
que ouvem, aps 72 horas.Entretanto, sero capazes de lembrar de 85%
do queouvem, vem e fazem, aps o mesmo prazo. Eleobservou, ainda,
que as informaes mais lembradasso aquelas recebidas nos primeiros
15 minutos de umaaula ou palestra.
Para melhorar estes nmeros, faz-se necessrioconhecer as
peculiaridades da aprendizagem do adulto e adaptar ou criar
mtodosdidticos para serem usados nesta populao especfica.
De acordo com Knowles, medida que as pessoas amadurecem,
sofremtransformaes; analise os princpios que fundamentam a
aprendizagem andraggica,segundo o autor:
Passam de pessoas dependentes para
indivduos independentes,autodirecionados.
Acumulam experincias de vida que vo serfundamento e substrato de
seuaprendizado futuro.
Seus interesses pelo aprendizado sedirecionam para o
desenvolvimento dashabilidades que utiliza no seu papel social,na
sua profisso.
Passam a esperar uma imediata aplicaoprtica do que aprendem,
reduzindo seuinteresse por conhecimentos a serem teisnum futuro
distante.
Preferem aprender para resolver problemas
e desafios, mais que aprendersimplesmente um assunto.
Passam a apresentar motivaes internas (como desejar uma
promoo,sentir-se realizado por ser capaz de uma ao recem-aprendida,
etc), maisintensas que motivaes externas como notas em provas, por
exemplo.
Partindo destes princpios estabelecidos por Knowles, inmeras
pesquisas foramrealizadas sobre o assunto. Em 1980, Brundage e
MacKeracher estudaram
Voc, como Aluno Adulto,acrescentaria algum item aosprincpios
estabelecidos porKnowles? Por que no? Justifiqueambos os casos.
Um timo recurso para o Professorconhecer melhor seus Alunos
Adultose fazer aflorar interesses emotivaes trabalhar com
asdinmicas de grupo especialmenteescolhidas para estes
objetivos.
Leitura Sugerida:O livro aqui sugerido complementa adica
anterior:
GONALVES, Ana Maria ePERPTUO, Susan, C. Dinmica deGrupo na
Formao de Liderana.RJ: DP &A Editora, 2005.
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Didtica e Andragogia
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exaustivamente a aprendizagem dos adultos atravs deprogramas
andraggicos pois consideravam ser Adultosem aprendizagem e
identificaram trinta e seisprincpios de aprendizagem, bem como as
estratgiaspara planejar e facilitar o ensino. Wilson e Burket(1989)
revisaram vrios trabalhos sobre teorias de ensinoe identificaram
inmeros conceitos que do suporte aosprincpios da Andragogia. Tambm
Robinson (1992), empesquisa por ele realizada entre estudantes
secundrios, comprovou vrios dos princpiosda Andragogia,
principalmente o uso da experincias de vida e a motivao intrnseca
emmuitos estudantes.
Comparando o aprendizado de crianas (pedagogia) e de adultos
(andragogia), sedestacam as seguintes diferenas:
Mudar a metodologia de ensino, passando doensino clssico para o
enfoque andraggico requerdedicao e muito trabalho. O corpo docente
envolvidonesta migrao precisa ser bem preparado, inclusiveatravs de
programas andraggicos (afinal, soadultos em aprendizagem!). Burley
(1985) enfatizou ouso de mtodos andraggicos para o treinamento
deeducadores de adultos.
Paulo Freire, em Pedagogia do Oprimido, afirma:Ningum educa
ningum, nem ningum aprende sozinho,ns homens (mulheres) aprendemos
atravs do mundo
Como seria o Perfil do Professor parao Ensino de Adultos em
suaconcepo? Seria muito diferentedo que vem sendo delineado
nestecaptulo? Em que aspectos?
Caractersticas daAprendizagem
Relao Professor/Aluno
Razes da Aprendizagem
Experincia do Aluno
Orientao daAprendizagem
Pedagogia
Professor o centro dasaes, decide o queensinar, como ensinar
eavalia a aprendizagem
Crianas (ou adultos)devem aprender o que asociedade espera
quesaibam (seguindo umcurriculo padronizado)
O ensino didtico,padronizado e a experinciado aluno tem pouco
valor
Aprendizagem por assuntoou matria
Andragogia
A aprendizagem adquireuma caracterstica maiscentrada no aluno,
naindependncia e na auto-gesto da aprendizagem.
Pessoas aprendem o querealmente precisam saber(aprendizagem para
aaplicao prtica na vidadiria).
A experincia rica fonte deaprendizagem, atravs dadiscusso e da
soluo deproblemas em grupo.
Aprendizagem baseada emproblemas, exigindo amplagama de
conhecimentospara se chegar a soluo
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Didtica e Andragogia
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Em Pedagogia da Autonomia, Freire diz: Ensinar no transferir
conhecimento,mas criar as possibilidades para a sua produo ou a sua
construo
O professor precisa se transformar num tutor eficiente de
atividades de gruposdevendo demonstrar a importncia prtica do
assunto a ser estudado, deve transmitir oentusiasmo pelo
aprendizado, a sensao de que aquele conhecimento far diferenana
vida dos alunos; ele deve transmitir fora e esperana, a sensao de
que aquelaatividade estar mudando a vida de todos, e no,
simplesmente, preenchendo espaosem seus crebros.
As caractersticas de aprendizagem dos adultos devem ser
exploradas atravs deabordagens e mtodos apropriados, produzindo
maior eficincia das atividadeseducativas.
Precisamos estar conscientes de que os adultostm mais
experincias de vida, sendo estas tambmmais diversificadas do que as
das crianas. Isto significaque, quando formam grupos, estes so
maisheterogneos em conhecimentos, necessidades,interesses e
objetivos. Por outro lado, uma rica fontede consulta estar presente
no somatrio dasexperincias dos participantes. Esta fonte poder
serexplorada atravs de mtodos experienciais (que exijamo uso das
experincias dos participantes), comodiscusses de grupo, exerccios
de simulao, aprendizagem baseada em problemas ediscusses de casos.
Estas atividades permitem o compartilhamento dosconhecimentos j
existentes para alguns, alm de reforar a auto-estima do grupo.Uma
certa tendncia acomodao, com fechamento da parte do grupo para
novasidias dever ser quebrada pelo professor, propondo discusses e
problemas, queproduzam conflitos intelectuais, a serem debatidos
com mais ardor.
A aprendizagem para o adulto precisa estar vinculada s suas
necessidadesdo dia-a-dia, pois eles esto mais propensos a aprender
algo, que contribua para suasatividades profissionais ou para
resolver problemas reais. O mesmo verdade quandonovas habilidades,
valores e atitudes estiverem conectadas com situaes da vida real.Os
mtodos de discusso de grupo, aprendizagem baseada em problemas ou
emcasos reais novamente tero utilidade, sendo esta mais uma
justificativa para suaeficiente utilizao. Muitas vezes ser
necessria uma avaliao prvia sobre asnecessidades do grupo para que
os problemas ou casos propostos estejam bemsintonizados com o
grupo.
Outro ponto importante a sinalizar que os adultos se sentem
motivados aaprender quando entendem as vantagens e benefcios de um
aprendizado, bemcomo as conseqncias negativas de seu
desconhecimento. Mtodos que permitamao aluno perceber suas prprias
deficincias, ou a diferena entre o status atual de seuconhecimento
e o ponto ideal de conhecimento ou habilidade, que ser-lhe-
exigido,sem dvida sero teis para produzir esta motivao. Aqui cabem
as tcnicas de revisoa dois, reviso pessoal, auto-avaliao e
detalhamento acadmico do assunto. O prprioprofessor tambm poder
explicitar a necessidade da aquisio daquele conhecimento.
Adultos sentem a necessidade de serem vistos como independentes
e seressentem quando obrigados a ceder ao desejo ou s ordens de
outrem. Por outro lado,devido a toda uma cultura de ensino, onde o
professor o centro do processo de ensino-aprendizagem, muitos,
ainda precisam de um professor para lhes dizer o que fazer.Alguns
adultos preferem participar do planejamento e execuo das
atividades
Tarefa:
Faa um resumo das atividades quedevem embasar o ensino
andraggicoe produzir a aprendizagemsignificativa para os
Alunos.
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Didtica e Andragogia
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educacionais. O professor precisa se valer destas tendncias para
conseguir maisparticipao e envolvimento dos estudantes. Isto pode
ser conseguido atravs de umaavaliao das necessidades do grupo,
cujos resultados sero enfaticamente utilizadosno planejamento das
atividades. A independncia, a responsabilidade seroestimulados pelo
uso das simulaes, apresentaes de casos, aprendizagem baseadaem
problemas, bem como nos processos de avaliao de grupo e
auto-avaliao.
Estmulos externos so classicamenteutilizados para motivar o
aprendizado, como notas nosexames, premiaes, perspectivas de
promoes oumelhores empregos. Entretanto, as motivaes maisfortes nos
adultos so internas, relacionadas com asatisfao pelo trabalho
realizado, melhora da qualidadede vida, elevao da auto-estima. Um
programaeducacional, portanto, ter maiores chances de
bonsresultados se estiver voltado para estas motivaespessoais e for
capaz de realmente atender aos anseiosntimos dos estudantes.
Algumas limitaes so impostas a algunsgrupos de adultos, o que
impedem que venham aaprender ou aderir a programas de aprendizagem.
Otempo disponvel, o acesso a bibliotecas, a servios, alaboratrios,
a Internet so alguns destes fatoreslimitantes. A disponibilizao
destes fatores aosestudantes sem dvida contribui de modo
significativopara o resultado final de todo o processo.
Outro fator limitativo a questo da auto-estima: alguns adultos
no gostam de ficar embaraadosfrente a outras pessoas. Assim,
adotaro uma posturareservada nas atividades de grupo at se
sentiremseguras de que no sero ridicularizadas. Pessoastmidas
levaro mais tempo para se sentirem vontadee no gostam de falar em
discusses de grupo. Elaspodem ser incentivadas a escrever suas
opinies e,posteriormente, mudarem de grupos, caso se sintammelhor
em outras companhias.
Para fazer a avaliao dasnecessidades do grupo, o Professorpoder
usar um Questionrioespecialmente preparado para esteobjetivo. Os
Alunos respondero,o Professor coletar os dados e,com eles, planejar
sua aopedaggica.
Lembre que Voc tambm pode usaros dados oriundos das observaesque
far durante as dinmicas degrupo anteriormente sugeridas.Antes de
aplic-las, organize umrol de itens a serem observadosdurante a
atividade estaestratgia facilitar a sua coletade dados para o
planejamento.
Estabelea as regras antes dasatividades em grupo: ningum
obrigado a falar se no se sentir vontade para isso. Coloque-os,
porexemplo, em Grupos de Observao,que anotam os pontos
importantesdos debates e apresentam seutrabalho por escrito.
Tarefa:
Junte as 3 dicas acima e elaboreesta atividades com todos os
itenscomentados.
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Didtica e Andragogia
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Pedagogia x Andragogia Quadro Comparativo
Segundo Malcom Knowles:
O ensino andraggico deve comear pela arrumao da sala de aulas,
com cadeirascolocadas de modo a facilitar discusses em pequenos
grupos. Nunca devero estardispostas em fileiras.
Antes de cada aula, o professor dever escrever uma pergunta
provocativa noquadro, de modo a despertar o interesse pelo assunto
antes mesmo do inicio daatividade.
Que tal o desafio proposto? Coloqueas Palavras-Chave no Quadro;
noprecisa organizar outro. s paraexercitar o seu poder de
sntese!
Papelda
Experincia
Vontadede
Aprender
Orientaoda
Aprendizagem
Motivao
ModeloPedaggico
A experincia daqueleque aprende considerada de poucautilidade. O
que importante, pelocontrrio, a experinciado professor.
A disposio paraaprender aquilo que oprofessor ensina temcomo
fundamentocritrios e objetivosinternos lgica escolar,ou seja, a
finalidade deobter xito e progredir emtermos escolares.
A aprendizagem encarada como umprocesso deconhecimento sobre
umdeterminado tema. Istosignifica que dominantea lgica centrada
noscontedos, e no nosproblemas.
A motivao para aaprendizagem f u n d a m e n t a l m e n t
eresultado de estmulosexternos ao sujeito, como o caso
dasclassificaes escolarese das apreciaes doprofessor.
ModeloAndraggico
Os adultos so portadoresde uma experincia que osdistingue das
crianas edos jovens. Emnumerosas situaes deformao, so os
prpriosadultos com a suaexperincia queconstituem o recurso maisrico
para as suas prpriasaprendizagens.
Os adultos estodispostos a iniciar umprocesso de
aprendizagemdesde que compreendama sua utilidade para
melhorafrontar problemas reaisda sua vida pessoal
eprofissional.
Nos adultos aaprendizagem orientadapara a resoluo deproblemas e
tarefas comque se confrontam na suavida cotidiana (o
quedesaconselha uma lgicacentrada nos contedos)
Os adultos so sensveisa estmulos da naturezaexterna (notas,
etc), masso os fatores de ordeminterna que motivam oadulto para a
aprendizagem(satisfao, auto-estima,qualidade de vida, etc)
Palavra-Chave.Elas representam o que de maisimportante trata um
texto. Vocpode eleger uma ou vrias palavrasou expresses-chave para
um texto.
Tarefa:
Leia com ateno o quadrocomparativo dos ModelosPedaggicos e
Andraggicoresumindo cada item com umaPalavra-Chave. Que tal o
desafio?
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Utilize carteiras em semi-crculos.
Este tipo de estratgia chamadamediadora.
Aproveite sempre as respostas dosAlunos mesmo que incompletas
istoos estimular a ir alm.
Planejar atividades divididas emperodos de 7 (sete) minutos,
levamentre outros objetivos, o autodesenvolvimento de tarefas.
O professor afeito ao ensino de adultos raramente responder
alguma pergunta.Ele a devolver classe, perguntando Quem pode
iniciar uma resposta? (Quem sabea resposta? esta uma pergunta
intimidante e no dever ser utilizada).
O Professor nunca dever dizer que a respostade um adulto est
errada. Cada resposta sempre teralguma ponta de verdade que deve
ser trabalhada. Oprofessor dever se desculpar pela pergunta pouco
clarae refaz-la de modo a aproveitar a parte correta daresposta
anterior. Far, ento, novas perguntas a outrosestudantes, de modo a
correlacionar as respostas atobter a informao completa.
Adultos podem se concentrar numa explanaoterica durante 07
minutos. Depois disso, a atenose dispersa. Este perodo dever ser
usado peloProfessor para estabelecer os objetivos e a relevnciado
assunto a ser discutido, enfatizar o valor desteconhecimento e
dizer o quanto sente-se motivado adiscut-lo. Vencidos os 07
minutos, tempo de iniciaruma discusso ou outra atividade, de modo a
diversificaro mtodo e conseguir de volta a ateno. Estasalternncias
podem tomar at 30% do tempo de umaaula terica, porm permitem
quadruplicar o volumede informaes assimiladas pelos estudantes.
importante estar preparado para as mudanas,que envolvem a
andragogia, o professor, agorafacilitador, precisa estar
capacitado, e se colocar noprocesso de ensino como estimulador da
aprendizagem.
Concluindo, lembremos da citao de RudolfSteiner:
No importa que eu tenha umaopnio diferente do outro. Mas queo
outro encontre o certo, a partir desi prprio, se eu contribuir um
poucopara tal
Ao final deste Captulo, esperamos que Voc tenha ficado com
curiosidade de ir alm,
de estudar mais sobre Andragogia.Vale a pena!
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
CAPTULO II
AVALIAO: O GRANDE DESAFIO DOCENTE
Para Voc ler, analisar e definir-se:
A Avaliao , sem dvida alguma, o ponto mais delicado da tarefa
docente.Durante toda a nossa vida, ns , independentemente de sermos
Professores ou no,estamos sempre avaliando algum positiva ou
negativamente, no ? Mas ser que aoavaliar (julgar) os outros
estabelecemos critrios? Ou nos deixamos levar pelas emoes,simpatias
e desafetos? Complicado, muito complicado.
Sua primeira parada para pensar a seguinte: observe as cinco
figuras abaixo eselecione a que for diferente das demais. Preste
ateno, analise-as demoradamenteantes de optar.
1) 2) 3)
4) 5)
Pensar, aprender, avaliar.
Durante toda a nossa vida somos estimulados a pensar, a aprender
mil coisas.Desde bebs, tudo nos leva a querer saber mais, e mais.
Nossos parentes, nossavolta, esmeram-se em nos fazer aprender e a
demonstrar o produto deste aprendizado.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Diretrizes:Orientao; guia.
Tarefa:
Se aplicarmos este texto aocontexto escolar, como Vocdelinearia
a sua ao avaliativa?Escolha um item do contedo comoponto de
partida.
Assim, a gente aprende a buscar informao, prestar ateno e pensar
sobre tudo queaprende: o que certo, o que errado. A mais importante
fonte de informaes formais a escola.
E Voc Professor, est preparado para ajudar seus Alunos? Voc foi
treinado adicernir as variadas facetas das diversas formas que seus
alunos podem apresentar aoexpressar seu conhecimento sobre um tpico
de contedo? Como Voc age? De formaradical, como um policial da
aprendizagem ou estuda outras maneiras de avaliar?Qual a sua posio
a respeito?
Voltando nossa conversa sobre aprender, pensar,avaliar, Voc j
resolveu o desafio introdutrio aeste captulo?
Se a sua opo foi a figura 2, bingo! Voc acertou!A nica figura
constituda por linhas retas a dois!
Mas se a sua escolha ficou na figura nmero trs,Voc um observador
e... est certo. A figura trs ,das cinco a nica assimtrica. No
entanto, se Voc estpreparadssimo para defender a figura 1 Voc
continuacerto, pois a nica completa, sem rupturas. Voc deveestar
querendo optar pela figura nmero quatro. Observe bem somente esta
possuilinha reta e outra curva, no mesmo? Da, Voc continua
certo!
E o que quer dizer a figura cinco? Pode ser a escolhida, pois a
projeo de umtringulo. Resumindo: todas as respostas esto corretas,
dependendo do modo comoVoc as analisa...
Se transpusermos esta brincadeira para o contexto educacional e
maisespecificamente a avaliao, o teste das figuras nos mostra que
devemos ter critrios,valores ao avaliar um Aluno. No h somente o
certo eo errado. As provas nos levam a uma s resposta emalguns
problemas matemticos; no entanto, na maioriadas disciplinas Voc ir
encontrar muitas solues paraum problema. Por isso, dissemos acima
que devemoster diretrizes para avaliarmos as respostas que
nossosAlunos elaboram; essas diretrizes so:
a) Estabelecer objetivos a seremalcanados e d cincia destes aos
Alunos;
b) Selecionar os contedos relativos aosobjetivos;
c) Ao avaliar, ter sempre a conexo:objetivo contedo avaliao;
d) Estabelecer como Voc ir avaliar asrespostas dos Alunos nos
exerccios,provas, atividades, participaes orais,etc.
(=critrios)
e) Comunique aos Alunos os seuscritrios ao avali-los;
f) Seu planejamento deve ser semprerevisto, consultado; no o
deixe de lado;ele um instrumento de trabalhodocente.
Assimtrica:com ausncia de simetria.
Ruptura:interrupo, rompimento.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Avaliao: O Grande Desafio Docente
Para Voc ler e aprofundar seus conhecimentos.
Como Voc define avaliao? Vocmesmo, durante toda a vida foi
avaliadoinmeras vezes na escola e na vida, no ?Pense nos
Professores que passaram ao longode sua trajetria escolar; houve
algumespecial? E o pior deles? Bem, Voc j tem oselementos iniciais
para sua definio deavaliao. s comear.
Um curso que se prope refletir sobre osfundamentos da didtica,
buscando qualificarprofissionais para a prtica docente, no poderia
deixarde apresentar aqui as questes referentes avaliao no cotidiano
escolar, na medidaem que avaliar implica julgamento de valor. Todos
sabemos da complexa a rduatarefa que configura o ato de julgar
outro ser humano esta complexidade impe aofuturo Professor uma
formao slida, terico-prtica, sobre os mecanismos das etapasda
avaliao.
Este captulo objetiva iniciar seus estudos e prepar-lo (a) como
futuro avaliador.
Analisaremos juntos, agora, trs itens fundamentais e
problemticos no processode avaliao quando no so valorizados
corretamente pelos Professores. Vamos examin-los?
a) A falta de clareza conceitual: Isto acontecequando o
Professor confunde Medir comAvaliar e encara avaliao como um ato
dedar notas ao aluno, ao invs de avali-lodurante todo o processo de
aprendizagem.
b) A indefinio ou inexistncia de critriospara avaliar.
c) So exemplos de critrios: participao ativae produtiva nas
atividades, harmonia no grupo;clareza, conciso e correo gramatical
emrespostas escritas; assiduidade e pontualidadena execuo dos
trabalhos e atividades; e outrosque sero estabelecidos pelo
Professor de acordocom a etapa a ser avaliada.
d) A utilizao da avaliao como instrumentodisciplinador dos
alunos, revelando, muitasvezes, o carter autoritrio do Professor.
indispensvel que o Professor estabeleacritrios bem fundamentados
para que seusAlunos saibam como vo ser avaliados;
Da mesma forma que o planejamento e os
Para que Voc tenha segurana aoavaliar seus Alunos,
estabeleacritrios que Voc levar em contaao avaliar o
desenvolvimento de seusAlunos.
Sugesto para LeiturasComplementares:MORETTO, Vasco P. Prova
ummomento privilegiado de estudo no um acerto de contas.RJ:
Dpola,3ed., 2002.O autor analisa e sugereprocedimentos de avaliao
queauxiliaro bastante em suas futurasatividades.
Medir = MensurarAvaliar = alm de mensurar, incluijuzo de
valor.
Este Captulo chamado deintrodutrio em avaliao porqueo
aprofundamento deste tema serrealizado em disciplina especficaao
longo de seu curso. Mas nada oimpede de ir alm, ler e
aprofundarseus conhecimentos antes dadisciplina especfica. Mantenha
oentusiasmo pelos estudos epesquisas, Voc s ganhar, no mesmo?
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Tarefa:
Diferencie Medir de Avaliar.
procedimentos de ensino, a avaliao no se realiza em um espao
neutro, mas contextualizada e depende de uma concepo de homem, de
sociedade e de mundoque perpassam a prtica pedaggica. Sua prtica
poder privilegiar tanto uma posturareprodutora como uma postura
transformadora do professor, sendo os objetivos daavaliao
determinados em funo dessa postura.
Assim, trs questes bsicas so colocadas:
O que avaliar? Refere-se aos contedos, habilidades e
competnciasadquiridas pelos Alunos.
Como avaliar? Refere-se s variadas formas de que o Professor
pode lanarmo para avaliar seus Alunos.
Para que avaliar? Para checar se os objetivos pr-estabelecidos
foramalcanados: para reformulao e/ou continuao do planejamento.
Segundo Luckesi a avaliao uma apreciao qualitativa sobre
dadosrelevantes do processo de ensino e aprendizagem, que auxilia o
professor a tomardecises sobre o seu trabalho.
A apreciao deve referir-se anlise deprovas, exerccios,
respostas, realizao deatividades, para que aps observao o
professorpossa decidir qual o passo seguinte no processo
deensino.
A avaliao tem como funes principais:
Pedaggico-didtica. De diagnstico. De controle.
Funo pedaggico-didtica diz respeito ao papel da avaliao no
cumprimentodos objetivos gerais e especficos da educao escolar.
Funo de diagnstico permite identificar progressos e dificuldades
dos alunose a atuao do professor, propiciando condies de mudanas no
processo de ensinopara que sejam alcanados os objetivos.
Funo de controle esta se refere aos meios e freqncia das
verificaes ede qualificao dos resultados escolares, possibilitando
o diagnstico das situaesdidticas.
No podemos esquecer que estas trs funes acontecem de
formasinterdependentes, e que no devem ser consideradas
isoladamente.
A avaliao escolar no pode ser desvinculada do processo de ensino
eaprendizagem; esta parte integrante de todo o processo. importante
que os alunosestejam cientes dos objetivos que devem alcanar e que
segundo estes objetivos seroavaliados (= critrios de avaliao).
A avaliao clarifica os objetivos desejados e norteia o melhor
caminho a serseguido pelo professor para que os atinja,
proporcionandofeedback permanente para oprocesso ensino
aprendizagem.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Segundo Libneo (2004:203):
A avaliao um ato pedaggico. Nela oprofessor mostra as suas
qualidadesde educador na medida em que trabalhasempre com propsitos
definidos emrelao ao desenvolvimento dascapacidades fsicas e
intelectuais dosalunos face as exigncias da vida social.
Avaliao Mediadora X AvaliaoClassificatria
Essas duas abordagens devem ser levadas emconta, pois, de um
lado est a avaliao mediadora,com uma viso mais contempornea, do
outro, aavaliao classificatria, com viso tradicionalssimado
processo avaliativo:
3 Avaliao Classificatria:Corrigir tarefas e provas do Aluno para
verificarrespostas certas e erradas e, como base nessaverificao
peridica, tomar decises quantoao seu aproveitamento escolar, sua
aprovaoou reprovao em cada srie ou grau de ensino(prtica avaliativa
tradicional).
Agora compare com a definio de Hoffmann:
3 Avaliao Mediadora:Analisar (...) as vrias manifestaes dos
alunosem situao de aprendizagem (verbais, escritas,outras produes),
para acompanhar as hiptesesque vm formulando a respeito de
determinadosassuntos em diferentes reas de conhecimento(...) que
lhes fornea a descoberta de melhoressolues ou a reformulao de
hiptesespreliminarmente formuladas.Acompanhamento esse que visa o
acesso gradativo do aluno ao sabercompetente na escola e, portanto,
sua promoo a outras sries e nveis deensino.
(Hoffmann, 1995; 95/96).
Se Voc estabeleceu o objetivo,identificar os componentes de
umplanejamento de ensino, a avaliaoser verificar se o Aluno capaz
deidentificar.
O Aluno deve sempre saber o que seespera dele que critrios
serousados ao avali-lo.
Sugesto para LeiturasComplementares:HOFFMAN, Jussara.
AvaliaoMediadora. Porto Alegre: MediaoEditora, 24a. ed. 2005.A
autora descreve, em detalhes, oque vem a ser Avaliao
Mediadora,incluindo exemplos educativos.
Tarefa:
Elabore seu conceito de AvaliaoMediadora.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Ao finalizar este Captulo, sugiro que Voc retome a questo
formulada na introduo.
Agora Voc tem elementos para respond-la com fundamentao.Ao
trabalho, pois!
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American World University/Latin American Division/USA
CAPTULO III
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL, DE CURRCULO E DEENSINO
No se concebe a vida e a ao de qualquer Profissional sem um
planejamento desuas atividades cotidianas. Imagine um Professor que
no planeja, que entra em sala deaula sem saber o que vai fazer ou o
que j fez nas ltimas aulas que ministrou! Todosns j lidamos com
pelo menos, um Professor deste tipo, no ? Mas Voc, claro, nose
incluir neste grupo, pois ter todo o preparo necessrio para
planejar sua prticapedaggica. Para isso, necessrio estudo e
empenho.
O CONCEITO DE PLANEJAMENTO
Sabemos que existem diferentes conceitos de planejamento,
variando de autorpara autor.
Importante sabermos que estes conceitos secomplementam e no se
excluem. Todos concordam queo principal objetivo do planejamento
sistematizaras aes necessrias, ordenando estas mesmas aesa serem
implementadas, de acordo com seus objetivos,garantindo, desta
forma, uma prtica organizada paraque se obtenha o mximo de
resultados com a utilizaodos melhores recursos.
Vamos agora conhecer alguns conceitos de planejamento?
Processo permanente e metdico de abordagem racional e cientfica
deproblemas (Baptista, 1979, p.13).
Processo de tomada de deciso, execuo e teste de decises
(Goldberg,1973, p.64).
Processo de antecipao e anteviso de condies, estados ou
situaesfuturas, desejadas, e a previso de todos osaspectos
necessrios para a obteno dessesresultados (Chruden e Sherman,1972,
p.52).
Processo de direo e controle das aes deuma pessoa, em busca de
um objetivodeterminado (Kaufman, 1978).
Processo que consiste em preparar umconjunto de decises tendo em
vista agir,
Pense e conclua: Se considerarmosque todas as definies
deplanejamento aqui colocadas secompletam e no se excluem, comoVoc
definiria Planejamento, deacordo com a sua viso?
Tarefa:
Quais os elementos comuns oubsicos encontrados em todas
asdefinies de planejamento?
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
posteriormente, para atingir determinados objetivos (in Turra et
al. 1975,p.13).
Viso antecipada de estgios mais avanados de desenvolvimento e
dequalidade da instituio e previso dos passos necessrios para
atingi-los(Juliatto, 1991).
Processo que inicia com a fixao de objetivos e define as
estratgias, aspolticas e os planos detalhados para atingir
(Hampton, 1980, p.120).
Processo de estruturao e organizao daao intencional, realizado
mediante anlise deinformaes relevantes do presente e dopassado,
objetivando, principalmente, oestabelecimento de necessidades a
serematendidas; estabelecimento de estados esituaes futuros,
desejados; escolha edeterminao de uma linha de ao capaz deproduzir
os resultados desejados, de forma amaximizar os meios e recursos
disponveis paraalcan-los (Lck, 2002, p.24).
Podemos observar que nos conceitos acima citados encontramos
explcita ouimplicitamente elementos comuns e bsicos a todos os
conceitos apresentados. Esseselementos fazem parte de um processo
nico e global (Lck, 2002:25).
Que Elementos so Estes?
Estes elementos so:
racionalidade; tomada de deciso; futurismo.
O mundo moderno vem sendo objeto de profundas e aceleradas
transformaeseconmicas, polticas e sociais que sinalizam para a
necessidade da formao de umeducador capaz de pensar, pesquisar,
decidir, planejar e executar as atividadeseducacionais em sintonia
com os avanos da sociedade.
Se qualquer atividade exige planejamento, a educao no uma exceo.
Deacordo com Claudino Piletti, em Didtica Geral, em nvel
educacional, algunsplanejamentos so absolutamente necessrios para o
bom andamento do processo:
Um planejamento de ensino dever prever:
objetivos especficos (ou instrucionais) estabelecidos a partir
de objetivoseducacionais;
conhecimentos a serem adquiridos pelos alunos no sentido
determinado pelosobjetivos;
procedimentos e recursos de ensino que estimulam as atividades
deaprendizagem;
procedimentos de avaliao que possibilitem verificar, de alguma
forma, atque ponto os objetivos foram alcaados.
Sugesto para LeiturasComplementares:LIBNEO, J. Carlos. Didtica
Geral.SP: tica, 1989.Ler especialmente as pginas 241 a247.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Atualmente o Ensino Brasileiro regido pelas Diretrizes
CurricularesNacionais DCNs.
Tarefa:
Estabelea as diferenas entre osplanejamentos educacional,
decurrculo e de ensino.
Segundo Libneo (2004:221)
O planejamento escolar uma tarefa docente que inclui tanto a
previsodas atividades didticas em termos da sua organizao e
coordenao emface dos objetivos propostos, quanto a sua reviso e
adequao no decorrerdo processo de ensino. O planejamento um meio
para se programar asaes docentes, mas tambm um momento de pesquisa
e reflexointimamente ligado avaliao
Planejamento de Ensino.
Planejar estudar, (...) assumir uma atitude curiosa diante de
umproblema. (Pilleti, 1986:61)
Situao Problema: Voc vai lecionar em uma escola no ensino mdio,2
srie e precisa elaborar um planejamento da disciplina que contenha:
a)dados de identificao do curso; b) ementa; c) objetivos e d)
bibliografia. Paraajud-lo, vamos conversar sobre estes itens, ao
mesmo tempo em que Voc vaidesenvolv-los.
Consiste na tomada de decises sobrea educao no conjunto
dodesenvolvimento geral do pas. Aelaborao desse tipo de
planejamentorequer a proposio de objetivos alongo prazo, que
definam uma polticade educao.
O problema central do planejamentocurricular formular
objetivoseducacionais a partir daquelesexpressos nos guias
curricularesoficiais. Embora o currculo seja maisou menos
determinado, cabe escolainterpretar e operacionalizar
estescurrculos. A escola deve procuraradapt-los a situaes
concretas,selecionando aquelas experinciasque mais podero
contribuir paraalcanar os objetivos dos alunos, dassuas famlias e
da comunidade.
Podemos dizer que o planejamento deensino a especificao
doplanejamento de currculo. Consisteem traduzir em termos mais
concretose operacionais o que o professor farna sala de aula, para
conduzir osalunos a alcanar os objetivoseducacionais propostos.
Fonte: Didtica Geral, C. Piletti.
1.PlanejamentoEducacional
2.Planejamento
deCurrculo
3.Planejamentode Ensino
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Didtica e Andragogia
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Ementa: Do latim ementa/ementum
- idia, pensamento, sumrio,resumo.
Ementrio: Livro ou caderno deementas; conjunto de ementasde um
curso.
a) Dados de Identificao:
b) Ementa: um resumo dos tpicos de umadisciplina que vo ser
desenvolvidas duranteum curso, um semestre letivo (graduao), ouum
ano letivo (ensino bsico).
Normas para redigir ementas:
Quando se redige uma ementa deve-se ter emmente as seguintes
normas:
A ementa deve ser redigida em um pargrafo; Deve conter, no mximo
40 palavras. Isto no quer dizer que no pode ter
menos ou um pouco mais de quarenta palavras; Ser clara; resumir
o que vai ser ensinado/estudado em um curso; Lembre-se que, atravs
da ementa as pessoas devem ter uma viso o mais
completa possvel do que vai acontecer em um curso; Quando no se
tem experincia em redao de ementas, deve-se fazer o
seguinte: sublinhe os tpicos mais importantes de cada unidade de
ensino;depois, tente junt-los num todo. Redija o
pargrafo-ementa.
Vamos trabalhar a sua situao-problema?
Voc j sabe o que uma Ementa e as suas normas de redao.
Comece por redigi-la. Para ajudlo(a), selecionamos itens da
disciplina Didticado Ensino Superior para que Voc organize a ementa
a partir deles.
Volte s normas de redao e tente redigi-la.
Disciplina: Didtica do Ensino Superior
Contedos Programticos:
I) Didtica: conceituao. Teorias e prticas atravs da literatura e
datroca de vivncias pedaggicas. O contexto histrico das
idiaspedaggicas.
II) Perfil do professor e do aluno universitrio atravs da
literatura eda observao do professor e aluno em sala de aula.
Instituio__________________________________________
Disciplina __________________________________________
Cdigo da Disciplina __________________________________
Ano Letivo ___________________________ Turma ________
Prof . Responsvel __________________________________
Email____________________________Celular_____________
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
III) Planejamento de ensino: Ementa; distribuio de contedos me
cargahorria; orientao metodolgica; avaliao. Aspectos tcnicos
daelaborao de planejamento de ensino superior estudados atravs
deatividades prticas em sala de aula.
IV) Avaliao; tipos e funes. Testes tipos; construo de itens de
teste;critrios de avaliao para testesobjetivos e dissertativos.
Avaliao e ostrabalhos em grupo.
V) Recursos auxiliares de ensino: doquadro de giz ao computador.
Estudo deliteratura especfica e diretamente ligadaao uso prtico
destes recursos em salade aula. nfase: de acordo com asnecessidades
e interesses da turma.Avaliao de livros didticos; seleo eutilizao
de textos em sala de aula.
Ementa:
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Agora que Voc redigiu a ementa para a disciplina Didtica do
EnsinoSuperior, confira com a que dada abaixo:
Se Voc se atrapalhou um pouco, no se desespere. Tudo na vida uma
questode treinamento, de exerccio. Pegue outros contedos
programticos e tente redigir aementa deles. Caso prefira use os
mesmos contedos e redija outras ementas. Vocvai observar que cada
vez que exercita, Voc melhora sua tcnica.
a) Formulando os objetivos de seu Planejamento do Ensino.
Muitos Professores acham massante formular objetivos; eu diria
que trabalhoso.No entanto, uma hora que Voc perca o planejando
corretamente, ganha em qualidadede trabalho.
H instituies de Ensino que no exigem a incluso dos objetivos
parciais(= objetivos especficos, operacionais).
No deixe de resolver os exercciose tarefas aqui propostas. Eles
soimportantes para o seu melhoraproveitamento acadmico.
No se preocupe se sua ementaficou diferente do exemplo. Isto
normalssimo. O importante que setenha uma viso completa do quevai
ser desenvolvido (contedos) aolongo da disciplina.
Didtica: conceituao, terica prtica. Perfildo Professor e do
Aluno universitrio. Didtica,planejamento, avaliao e recursos
auxiliares deensino. Tcnicas de utilizao e elaborao: doquadro de
giz aos computadores, internet
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Observe:
Os objetivos finais socaracterizados por aes demaior abrangncia,
do tipo:
Conhecer; Saber; Capacitar; Compreender.
Os objetivos parciais por seulado, so caracterizados poraes de
menor abrangncia,como por exemplo:
Identificar; Enumerar; Classificar; Definir; Conceituar;
Elaborar; Redigir.
Volte ao exemplo de objetivofinal e a seus objetivos
parciaispara melhor compreenso desteitem.
Geralmente pedem somente os objetivos finais (=gerais); mesmo
que issoacontea, no deixe de estabelecer os objetivos parciais do
seu planejamento deensino eles sero um guia para o seu trabalho
docente.
Mas qual a diferena entre os objetivos finais (ou gerais) e os
objetivos parciais(ou especficos)? Como redigi-los?
Sempre que os Alunos tm duvidas entre objetivos finais e
parciais, eu fao aanalogia da escada o patamar ou topo representado
pelo objetivo final; os objetivosparciais so representados por cada
um dos degraus.
Veja a figura abaixo:
Objetivo FinalObjetivo Parcial
Objetivo ParcialObjetivo Parcial
Planejamento de Ensino e seus Objetivos
Agora vamos a um exemplo prtico. Vamos subira escada acima,
preenchendo cada um dos degraus praque o topo seja alcanado?
Exemplificando: O objetivo final de Didtica doEnsino Superior
pode ser:
Capacitar profissionais de diversas reasao exerccio do magistrio
de ensino superior,atravs do desenvolvimento de atividades eestudos
terico-prticos.
Este o topo da escada. Mas para que eu digaque preparei
docentes, necessrio uma srie de passosou subir degraus, no mesmo?
Lembre-se que j temosa Ementa, os Contedos Programticos, e
agoraestamos trabalhando os objetivos. Veja agora algunsobjetivos
parciais, que podem servir como degrausao meu objetivo final. Eles
esto em ordem crescente:
1) Conceituar didtica.2) Estabelecer as mudanas das idias
pedaggicas em determinada faixa de tempo.3) Traar o perfil do
Professor atravs da
literatura (perfil terico) e de observaes (perfil real).4)
Identificar as sees de um programa de disciplina.5) Elaborar
programas de disciplina.6) Identificar os tipos e funes de
avaliao.7) Construir itens de teste de resposta aberta, fechada ou
mista.8) Estabelecer critrios de avaliao para cada modalidade de
atividade planejada.
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Didtica e Andragogia
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9) Elaborar recursos auxiliares de ensino:seqncias visuais;
transparncias, etc.
10) Avaliar livros didticos a partir de um guia deanlise
etc.
Muitos outros degraus poderiam ser inseridos;porm, estes j so
suficientes para se chegar idiado que capacitar
profissionais...
b) Contedos Programticos x Carga Horriada Disciplina
Quando Voc divide a carga horria da disciplina,deve levar em
conta dois princpios - o da seqncia eo da complexidade, isto , dar
menor n de horas paraos contedos menos complexos e maior nmero
dehoras para os que oferecem maior grau de dificuldade de
aprendizagem (=contedosmais complexos).
c) Metodologia:
Neste item do seu Planejamento de Ensino Voc deve citar todas as
tcnicase recursos auxiliares a serem utilizados ao longo do seu
perodo letivo.
Tcnicas de Ensino: IndividuaisGrupais
33333 Grupais: As mais utilizadas so: Seminrio Phillips 66 Grupo
de Cochicho Simpsio Tcnicas dos Especialistas
33333 Individuais: Estudo dirigido ou guia de estudo. Mdulo de
estudos Instruo Programada Cursos em EAD
Recursos Auxiliares:
Todas as modalidades que o Professor utilizardurante as
atividades letivas. Textos, livros, cartazes,transparncias,
computador e softwares educativos,quadros de giz e branco, so
alguns dos recursosauxiliares mais usados pelos Professores.
A voz do Professor o mais importantedos recursos auxiliares
docentes. Cuidados especiaisdevem ser tomados. Conversaremos sobre
os recursosauxiliares do trabalho docente no Captulo
seguinte.Aguarde!
Tarefa:
Estabelea um objetivo final paraos contedos
programticosfornecidos como base para a ementa;
Monte a escada dos objetivos,estabelecendo os objetivos
parciaispara o objetivo final que Vocinicialmente estabeleceu;
Os objetivos parciais devem ser pelomenos cinco.
Seminrio:Congresso Cientfico ou Cultural,Sesso de Pesquisas.
Simpsio:Tcnica de trabalho para um grandegrupo, para a
apresentao de umTEMA.
Tarefa:
Analise os contedos programticosque servem de base para
oplanejamento do seu programa dedisciplina e distribua a carga
horriada disciplina, que de 60h, entreas unidades, considerando
osprincpios de seqncia ecomplexidade.
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Tcnicas de Ensino
Vamos analisar algumas das tcnicas deensino, ficando a seu cargo
pesquisar sobre outrastcnicas em bibliografia especfica.
Simpsio Caractersticas/Organizao
Um exemplo de tcnica de trabalho para grandes grupos a tcnica
desimpsio.
Simpsio uma reunio de pequenas palestras, discursos ou prelees
sobrevrios aspectos de um s assunto. A tcnica do simpsio no envolve
a apresentaode vrios temas e sim de um TEMA CENTRAL, sob diversos
ngulos ou posies. Osimpsio, portanto, uma tcnica que envolve
apresentao e no permite debates.
Organizao do Simpsio:
A Tcnica de Simpsio envolve:3 Um grande grupo, que assiste
apresentao;3 Um pequeno grupo, que apresenta o assunto.
O pequeno grupo rene-se com antecedncia para esquematizar a
apresentao,garantir o fracionamento lgico do contedo; a durao tima
para cada apresentaono deve ultrapassar 20 minutos, e o simpsio
geralmente no vai alm de 1 hora emeia.
Esta reunio coordenada por um dos elementos do pequeno grupo que
coordenartodo o desenvolvimento do simpsio. Este elemento do
pequeno grupo recebe o nomede SIMPOSIARCA (que coordena o
simpsio).
Os elementos do pequeno grupo coordenados pelo simposiarca so
chamados deSIMPOSIASTAS.
Ao final da apresentao pelos simposiastas, o simposiarca RESUME
as idiasapresentadas.
O grande grupo participa do simpsio redigindo e encaminhando
PERGUNTAS mesa ao final das apresentaes.
O simposiarca, ainda ANALISA E ENCAMINHA aos simposiastas as
perguntasredigidas pelo grande grupo.
Resumindo, so funes do Simposiarca:
3 Coordenar o simpsio;3 Resumir as apresentaes3 Analisar e
encaminhar as questes do grande grupo aos simposiastas.
interessante usar a tcnica do simpsio para: apresentar informaes
bsicas,fatos ou pontos de vista; permitir uma exposio relativamente
completa, sistemtica eininterrupta das idias; dividir um
assunto-problema relativamente complexo de acordocom:
3 Suas partes componentes lgicas;
Tarefa
Escolha dois temas que poderiam serutilizados para a organizao
de umSimpsio.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
3 Diferentes pontos de vista e interesses especiais;3 As
propostas de outras solues e suas conseqncias.
As interaes entre os participantes mnima. O interesse e a
participao daaudincia dependem da fora e empatia do orador e de seu
domnio do assunto. Da, alimitao tcnica.
Tcnica de Painel Caractersticas e Possibilidades de Aplicao
3 Entre as tcnicas para grandes grupos, destaca-se a de painel,
que atcnica da mesa redonda desenvolvida em uma situao de
auditrio.
3 Uma das caractersticas da tcnica de painel a discusso informal
peranteum grande grupo. Ento, a tcnica de painel se caracteriza por
um pequenogrupo de pessoas.
3 Estas so as principais caractersticas datcnica de painel. Se
estabelecssemosuma relao com a com a tcnica desimpsio,
constataramos que so tcnicasmuito semelhantes. Por exemplo,
osimpsio se caracteriza por umaapresentao do tema, o painel por
umadiscusso informal sobre o tema.
3 Na tcnica de painel h um elemento quecorresponde
funcionalmente aosimposiarca, que chamado deMODERADOR. Nesta mesma
tcnica, apsas discusses, o grande grupo dirigeperguntas POR ESCRITO
mesa.
3 Finalmente, tanto na tcnica de painel como na de simpsio, no
necessrio chegar a uma CONCLUSO.
3 A tcnica de painel auxilia o grupo a enfrentar um assunto
muitocontrovertido.
3 Os participantes expem e focalizam pontos de vista, fatos e
atitudesdiferentes sobre um assunto, envolvendo o grupo na busca de
solues.
3 O mtodo til quando a heterogeneidade tal, que se torna
aconselhvela apresentao de diferentes pontos de vista e de fatos
relativos ao assunto.
A(s) Bibliografia(s) do seu Planejamento de Ensino. Nesta seo
Vocorganizar duas bibliografias: uma para o Aluno e outra para seu
uso,Professor.
Bibliografia do Aluno: indicar os livros que complementaro os
itens decontedo estudados/discutidos. A incluso de pginas,
captulos, exercciosser feita de acordo com as necessidades do
planejamento.
Bibliografia do Professor: Na do Professor incluem-se os textos
quesero utilizados; os exerccios; o nmero das pginas, etc. Isso o
ajudar atrabalhar com segurana. No se esquea de que estes acrscimos
/lembretes so feitos por unidade.
Tarefa:
Voc escolheu dois temas parautilizar em um Simpsio. Ser queeles
poderiam ser utilizados tambmna Tcnica de Painel? Por qu? Porque
no?Agora, selecione dois temasdiferentes dos primeiros para
utiliz-los em Painel.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Tarefa:
Organize um Planejamento deEnsino. O curso, a disciplina e asrie
Voc escolhe. Quanto aosContedos Programticos Vocpoder extra-los de
um livrodidtico. Volte ao incio desteCaptulo em caso de dvida.
Usetodas as orientaes dadas. Senecessrio, pea ajuda.
No se esquea de aplicar osprincpios de seqncia ecomplexidade dos
contedos.
Planejamento de Ensino
Escola:
Ensino: Srie:
Disciplina: Turma:
Carga Horria: Ano:
Ementa:
Objetivo(s):
Contedos Programticos (divida-os por unidades) Carga Horria
continua...
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Tarefa:
(Continuao)
Metodologia: especifique-a porunidade.
Avaliao: inclua, tambm oscritrios a serem usados, tambm
porunidades de acordo com os objetivosestabelecidos.
Bibliografias: organize a do Alunoe, parte a sua (do
Professor).Reveja as orientaes desteCaptulo. Bom Trabalho.
Planejamento de Ensino (continuao)
Metodologia:
Avaliao:
Bibliografia Bsica:
Prof. Responsvel pela Disciplina:
Titulao:
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Ao finalizar este Captulo, ai vai uma outra dica para Voc o bom
profissional
aquele que no se contenta com conhecimentos bsicos est sempre
indo alm, pesquisando,
perguntando, trocando idias.
A Internet, neste caso uma excelente aliada: pesquise, aprenda e
ensine
melhor, atue com segurana e eficincia. deste tipo de
Profissional que o Mercado de
Trabalho anda procura para as melhores oportunidades. Portanto,
ao trabalho!
Livros Indicados:
Ao trmino deste captulo, pesquise sobre o tema nos livros
complementaresreferenciados/indicados.
Pesquise, viajando na Internet.
Faa suas buscas diretas sobre o tema.Utilize endereos indicados
e outros que Voc encontrar em suas viagensvirtuais.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
CAPTULO IV
O PROFESSOR E OS RECURSOS AUXILIARES DE ENSINO:SELEO, ELABORAO E
APLICAO
Neste Captulo continuaremos a nossa conversa sobre Planejamento
de Ensino,tratada no Captulo anterior. Agora, trataremos
especificamente dos Recursos Auxiliaresde Ensino as ferramentas que
ajudam o Professor a melhor atuar junto a seus Alunos.Ao estudo,
ento!
Recursos Auxiliares ou Recursos Didticos:
Textos, livros, apostilas, transparncias, cartazes, computador,
softwareseducacionais, quadros de giz e branco, so alguns dos
recursos auxiliares mais usadospelo Professor.
comum se ouvir queixas de Professores que dizem no ter como
motivar/incrementar suas aulas. Esquecem-se esses docentes que
existem muitas maneirasde trabalhar melhor, utilizando o que se
pode chamar de Tecnologias de Baixo Custo.Por que no utiliz-las, na
falta de recursos tecnolgicos mais caros e sofisticados? s guardar
as palavras de Thiago de Mello:
No, no tenho caminho novo, o que tenho uma nova forma de
caminhar.
E esta nova forma de caminhar que estaremos examinando a
seguir.
A nfase deste trabalho ser a apresentao das possveis utilizaes
de algunsrecursos didticos ou TEs de baixo custo, ao alcance de
qualquer Professor. O nicopr-requisito ser a predisposio em
modificar o modo de ministrar suas aulas.
O que quer se propor um convite aos educadores ao ousar a usar o
diferente,mesmo com recursos de baixo custo.
A Tecnologia Educacional uma aplicao adaptada s necessidades
deensino: estratgia de ensino que quando utilizada, pode
transformarconhecimentos e motivar os Alunos.
As Tecnologias ou Recursos Didticos de Baixo Custo.
Como ponto de partida, tomar-se- como tecnologia de ensino, os
materiaisinstrucionais confeccionados ou no pelo Professor, com o
objetivo de otimizar o processoensino-aprendizagem.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Tarefa:
Elabore uma aplicao da manchete.Imagem de Me, diferente das
queforam apresentadas no exemplo.
33333 Os jornais como fonte de atividades criativas
De um jornal pode-se aproveitar tudo para confeccionar materiais
e elaboraratividades: as manchetes, os classificados, as
propagandas, os cadernos especiais, asilustraes, etc. tudo se
transforma em material didtico para o Professor Criativo.
33333 Atividades com Manchetes de Jornais
As manchetes de jornais so mananciais inesgotveis na criao de
atividadesmotivadoras para as mais diversas disciplinas em todos os
graus de ensino. Com elaspode-se elaborar atividades para ser
aplicadas em uma s disciplina ou sob enfoqueinterdisciplinar.
Exemplificando:
Manchete O Globo: Imagens de Me (= osdesenhos das crianas entre
3 e 7 anos revelam o novoperfil das mes dos anos 90).
Enfoque interdisciplinar: Esta manchete podeser utilizada de
inmeras formas. As que sero descritasreferem-se ao Ensino Superior.
No entanto, Voc podecriar outras para os ensinos fundamental e mdio
comas mesmas disciplinas, bastando que se faam osdevidos
ajustes.
Manchete: Imagem de Me
Lngua Portuguesaa) Estudo semntico da palavra Imagemb) Se ligada
palavra me, que significados adquire? Como voc interpreta esta
manchete?c) Descreva a Imagem de sua me
Psicologiaa) A partir das atividades desenvolvidas em
Lngua Portuguesa, como voc analisa asimagens de me produzidas
pelas crianas epor voc?
b) Trace o perfil da Me dos anos 90, a partir dasatividades
desenvolvidas anteriormente, agorasob a tica de universitrios; esta
anlise deveter como base os aspectos psicolgicos relativosao
tema.
Histriaa) Pesquise em textos de jornais e revistas da dcada de
80, os traos da me.b) Compare o perfil da me da dcada de 80 com o
da dcada de 90, anteriormente
traado em Psicologia.
Sociologiaa) De acordo com os perfis estabelecidos em Lngua
Portuguesa, Psicologia e
Histria, analise os fatos sociolgicos que esto presentes nos
perfis dasmes das dcadas de 80 e 90.
Tarefa:
Escolha uma Manchete de Jornal.Organize atividades sob o
enfoqueinterdisciplinar. Leia com atenoo exemplo dado neste
caderno.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Geografiaa) Segundo a regio do Brasil de que as mes descritas
anteriormente so
representantes, que fatores geogrficos podem ser citados
comocaractersticos?
Comparando manchetes: variaes sobre o mesmo tema.
A comparao de manchetes outra aplicao bastante til do jornal em
sala deaula. Para isso, escolha uma notcia veiculada por vrios
jornais. Trabalhe com seusAlunos, comparando-as quanto aos
seguintes tpicos: (a) aspectos redacionais; (b)escolha de
palavras;(c) tendenciosidade ou no; (d) criao de outra manchete
pelosAlunos sobre outro tema.
Cabe ao Professor discutir com seus Alunos os aspectos
scio-poltico-econmico-filosficos que podem estar implcitos ou
explcitos nessas manchetes e nos textosrelativos a elas. timas
fontes para este tipo de debates so as manchetes polticas.
As Charges (do francs charge) = Caricatura
As charges so snteses de um momento ou atmesmo de uma poca. Num
pequeno espao do jornal,o chargista capaz de relatar um
reconhecimentopoltico, por exemplo. As charges podem ter ou no
texto.Elas se caracterizam pela crtica humorstica. Emborabreves e
sintticas, elas ensejam a realizao de muitostrabalhos de pesquisa e
geram itens para debates emsala de aula. Para elaborar tarefas s
seguir o roteiroabaixo:
Exemplo de Tarefa sob o Enfoque Interdisciplinar
Tarefa: Elaborem um roteiro interdisciplinar deatividades a
serem desenvolvidas a partir dasduas charges. Inclua(m), tambm, os
seguintesitens: (a) as disciplinas em que vo serdesenvolvidas; (b)
itens de contedo a queestaria ligada a charge; e (c) as
atividadespropostas, em detalhes.
Utilizando o Caderno de Esportes como RecursoAuxiliar
Preferido pelos jovens, este caderno traz, via deregra, bastante
elementos para que se explorem temase se desenvolvam as expresses
oral e escrita, em geral,em qualquer nvel de ensino.
Os textos-sntese apresentados a seguir so umbom ponto de
partida. Com este tipo de texto pode-selevar o interessado em
esportes a pesquisar mais sobreo assunto: como pratic-lo; as regras
que o regem; os pases em que praticado;diferenas e semelhanas entre
as prticas dos pases pesquisados; comportamentosdas torcidas; a
tica; campeonatos promovidos durante o ano; atletas de destaque
nestamodalidade; etc.
Tarefa:
Organize uma atividade para cadadisciplina. Esta atividade
devercomplementar as que foram apre-sentadas neste Captulo.
Tarefa:
Que outra variao Vocacrescentaria a estas sugeridasaqui?
Tarefa:
Selecione uma charge e proponhaatividades a partir dela.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Texto n 1:
SKATEBENEFCIOS
Como a patinao, praticar skate aumenta a capacidade aerbica e
anaerbica,trabalha a musculatura das pernas e do abdmen. A
atividade tambmdesenvolve o equilbrio, a coordenao motora, a
flexibilidade e a ateno.
PRECAUES preciso aprender a cair. importante o uso de proteo nos
joelhos e cotovelos,alm de capacete, por causa dos tombos
freqentes. Problemas graves de colunapodem contra-indicar.
LESES MAIS FREQENTESEstiramentos da musculatura dos membros
inferiores, distenses na virilhae traumatismos provocados pelas
quedas.
IDADE IDEAL PARA INICIAREntre 8 anos e 10 anos
Fonte: Alexandre Calmon (Presidente da Associao de Skate Rio) e
RobertoMoreira Rodrigues (mdico especialista em medicina do
esporte).
Fonte: O Globo, 19/06/94.
Texto n 2
MOUNTAIN BIKEBENEFCIOS
Como ciclismo, fortalece os msculos, especialmente das pernas e
das coxas, um timo exerccio para melhorar o desempenho aerbico e
aumenta aresistncia cardiovascular. Proporciona grande resistncia
fsica e muscular.
PRECAUESDeve ser praticado com equipamento adequado, incluindo
capacete, paraprevenir acidentes. preciso ateno coma coluna e com a
postura correta nabicicleta. Quem pedala mal posicionado, com
curvatura errada da coluna, podeapresentar problemas como dores nos
ombros e na parte lombar.
LESES MAIS FREQENTESContuses e escoriaes, por causa das
quedas.
IDADE IDEAL PARA INICIAR11 anos
Fonte: Roberto Moura (praticante e um dos precursores do
mountain bike noBrasil) e Roberto Moreira Rodrigues (mdico
especialista em medicinado esporte).
Fonte: O Globo, 19/06/94
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Trabalhando com textos e imagens de propaganda
O trabalho com os textos e as imagens daspropagandas veiculadas
nos jornais so fontesriqussimas de atividades para Professores e
Alunos.Delas podem ser explorados, entre outros aspectos,sempre
vinculados a um contedo:
a. o poder de seduo que a propaganda exerce;b. o vender e o
comprar;c. a linguagem da propaganda;d. a massificao dos textos e
imagense. propagandas polissmicas e polivisuais, etc.
Comece a pesquisar este tipo de recurso com olhos de ver, isto ,
de pesquisador.Lendo jornais, revistas, assistindo a programas de
TV, ouvindo rdio, v selecionandomateriais e prepare-os,
adaptando-os aos contedos a serem desenvolvidos.
Classificados
So igualmente teis os classificados de jornaisem sala de aula,
no s quanto aos aspectos redacionaisprprios e dignos de estudo,
tendo como base depesquisa a oferta do mercado de trabalho, a
escolha decarreira, etc. Os aspectos relativos compra e vendaem
geral tambm podem ser estudados e pesquisados afundo.
Na verdade, todos os cadernos de um jornal so fontes de
materiais de ensino epesquisa. At mesmo o caderno de culinria nos
fornece elementos de trabalho. s terolhos de ver. Comece a
organizar um arquivo de textos e imagens retirados de
jornais.Inclua tambm as atividades que Voc pode colocar em prtica e
os resultados obtidos.Voc ver que em pouco tempo ter um farto e
valioso banco de textos e imagens.
Convoque seus Alunos a ajud-lo(a) na coleta e classificao de
textos e imagens; um trabalho envolvente, com certeza.
Histrias em Quadrinhos
No muito aplicados no Ensino Superior, masservem s vezes para
demonstrar as funes dalinguagens, os quadrinhos so muito teis nas
aulasde expresso escrita de vrias disciplinas, pois que exigepoder
conciso e sntese de quem os produz.
Trabalhando com quadrinhos; um roteiro para Voc, Professor.
Escolha uma estria Tire uma cpia do original, apagar o dilogo,
antes. Providencie para que a turma tenha as duas cpias com e sem
dilogo. Trabalhe primeiro com a cpia sem dilogo e os significados
de sntese e
clareza em estrias em quadrinhos. Em turmas de ensino
fundamental diga aos Alunos que o dilogo deve ser
rpido e claro, isto , dizer muito com poucas palavras;
Tarefa:
Organize dois textos-sntese sobreesportes ou cinema. Estabelea
oque se pode trabalhar a partir dele,em termos de atividades e
depesquisas de aprofundamento. Otexto-sntese deve ter o formato
doexemplo.
Polissemia:Qualidade de uma palavra de termuitas
significaes.
Tarefa
Que outros itens Voc incluiriacomo bsicos para o trabalho com
apropaganda?
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Proponha a criao de outro dilogo para a estria, agora utilizando
a cpiacom dilogo nos bales.
Nota: Voc pode aproveitar para trabalhar com os Alunos o
significado dosdiferentes bales em que so colocados o dilogo das
histrias emquadrinhos.
3 Seqncias Visuais
Uma outra forma de trabalhar com figuras/fotos de jornais e
revistas aorganizao de um banco de imagens, que dar ensejo montagem
de seqnciasvisuais e textos relativos a elas.
muito simples de elaborar: (a) recorte ou peaque seus Alunos
tragam figuras coloridas ou no quejulgue(m) interessantes; (b)
apresente-as aos Alunosque estaro divididos em grupos; (c) cada
grupo escolhequatro ou cinco delas; (d) o grupo analisa as
fotosescolhidas e as coloca em ordem que lhes pareamelhor; (e)
criao de texto (histria), ter comoepisdios as figuras
escolhidas.
A partir das histrias criadas para as seqncias visuais, podero
ser desenvolvidosestudos, pesquisas e debates sobre os aspectos
scio-econmico-filosficos que elasencerrem. A adaptao disciplina
fica a cargo do Professor, que saber enfatizar osaspectos mais
diretamente ligados aos contedos de sua disciplina.
3 Cadernos Temticos
Os jornais geralmente tm cadernos temticos no decorrer da
semana. Voc podersugerir o estudo deles, de acordo com as
preferncias dos grupos de cada turma.
Divida as tarefas entre eles. O grupo A estuda a estrutura,
linguagem e aspectos tcnicos do Caderno
de Informtica; o grupo B se ocupar do Caderno de Turismo e assim
pordiante;
A pesquisa deve durar pelo menos seis meses para que os Alunos
possamestruturar bem o trabalho em termos de contedos
significativos.A partir deste Estudo de Cadernos Temticos, pode-se
desenvolver uma sriede trabalhos de pesquisa e criao grupal;
Elaborao de um dicionrio de termos tcnicos, jarges e
expresses,especficos do tema pesquisado;
Montagem de um caderno feito pelos Alunos; ilustrado com figuras
dosjornais ou feitas por eles prprios;
Resenhas dos assuntos lidos; Os Alunos que trabalham com
informtica podem acessar a internet e coletar
maiores informaes sobre o tema e descrev-los em seo especfica,
comoInfo & News, Info & Atualidades, etc; (o ttulo deve ser
criado pelos Alunos).
Muitas outras atividades podem ser desenvolvidas a partir dos
Jornais mas isto tarefa sua Professor! D asas sua criatividade e...
sucesso!
Procure trabalhar com outrosProfessores utilizando as
mesmasseqncias organizadas pelos Alunos:desta forma, eles tero
umaabordagem interdisciplinar.
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Didtica e Andragogia
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Quadros de Giz e Branco
O quadro de giz talvez, o mais antigo dos recursos didticos do
Professor.Antigo, mas nem sempre bem utilizado. Muitos Professores
no sabem us-loconvenientemente escrevem, ou melhor, rabiscam em
todos os pontos do quadro,enquanto explicam os itens de contedo a
seus Alunos, deixando-os tontos!
Aos que se enquadram no rol dos bagunceiros, a vo algumas regras
bsicaspara o uso tanto do quadro de giz quanto do branco:
Divida o quadro em duas ou trs partes, de acordo com sua
dimenso; Use a primeira parte para colocar os itens de contedo a
serem desenvolvidos
durante a aula; no esquea de colocar a data, tambm; Nas duas
outras partes sero colocadas explicaes dos itens de contedo,
se necessrio; Neste caso, faa-o de forma o mais organizada que
conseguir. As primeiras
vezes so difceis, se voc do tipo desorganizado, mas com o tempo
eautodisciplina, Voc conseguir;
Apague as notas sempre que o quadro ficar poludo; Ao final da
aula limpe todo o quadro aps ter feito uma retrospectiva dos
itens desenvolvidos e propostos no incio da aula, acabe de
limpar o quadro.
Giz Coloridos/Pilots de vrias cores.
Use-os para marcar palavras, expresses ou trechos importantes no
quadro de giz:
O vdeo algo mais que uma tcnica. um desafio para a escola.
(Ferres, 1996).
(1) (2)
Usar giz ou pilot de cor diferente da que foi usada no restante
do texto,itens (1) e (2).
A voz do Professor o seu recurso didtico mais precioso.
Devemos desejar uma bela voz, mesmo que no dependa de ns
possu-la,depender de ns cultiv-la e fortific-la.
(Ccero)
Por ser sua ferramenta de trabalho mais importante o Professor
deve cuidar bemde sua voz. Os segredos de uma emisso eficiente
envolvem os aspectos: (a) nfase; (b)entonao; (c) pronncia e ritmo;
e (d) confiana. Quando falamos, a nossa vozdesempenha trs funes
principais; comunicativa, quando contamos algo a outro;expressiva,
ao transmitir emoes atravs da nfase, e apelo, ao usar diferentes
ouespeciais entonaes da voz ao nos comunicarmos.
Leia e pense a respeito.
Ao transmitir contedos todo Professor deve cuidar para que sua
mensagem nose transforme num discurso monocrdio, sem entusiasmo ou
ainda algo estridente e
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
desagradvel aos ouvidos. D as palavras a nfase e a entonao
adequadas ao queVoc quer comunicar. Lembre-se de que a entonao
confere um tom musical sua voz.Quer um exemplo? Pronuncie em voz
alta o seguinte:
Estou COMPLETAMENTE CONVENCIDO de sua culpa!
Ser que toda orao foi lida com a mesma entonao? As palavras,
mesmoisoladas, tm uma carga semntica que torna impossvel
pronunci-las da mesma forma,usando o mesmo ritmo e entonao.
Leia as palavras: Felicidade/ Traio/ dio/Saudade, ser que elas
so lidas da mesma forma? Outroaspecto a ser observado pelo
Professor em suascomunicaes o tom de confiana com que fala epassa
informaes ao Aluno. Este tom se origina nodomnio dos contedos por
parte do Professor.
O ltimo aspecto a ser considerado o ritmo.Falar devagar ou
depressa demais desagrada a quemnos ouve. Por isso, adeque o tempo
de que Voc dispeao ritmo de sua apresentao. Controle a velocidadeda
fala; o mesmo se aplica ao nervosismo e ao mauhumor durante as
aulas.
Alguns cuidados com as sua voz: Faa gargarejos com sal, vinagre
e limo, sempre que comear a ficar
afnico(a); Masque floquinhos de gengibre muito reconfortante,
embora no seja
gostoso; Faa exerccios de dico leia textos em voz alta sempre
que possvel;
grave sua leitura, avalie e tente melhorar a sua maneira de
emitir fonemasque lhe parecer no muito bem emitidos
Conselhos para quem fala em pblico: Olhar para o pblico em
geral, sem se fixar em ningum; No fique parado e rgido como uma
esttua num s ponto da sala; No se encoste em paredes ou em cantos
da sala; Movimente-se para evitar monotonia de sua fala; Faa pausas
estratgicas, isto faz com que sua platia volte a se concentrar
em
sua fala.
Exerccios para Alunos e Professores: Ao preparar uma apresentao
de trabalho ou aula, alguns cuidados devem
ser tomados com o texto a ser transmitido; Pronto o texto,
leia-o silenciosamente, marcando os trechos e palavras de
grande fora e importncia. Leia-o agora em voz alta, procurando
dar entonao e ritmo adequados; se
puder, grave este passo para analis-lo e corrigir no que for
necessrio; Observar, tambm a velocidade e o tom de sua voz.
Propicie a seus Alunos atividades que lhes proporcionem momentos
de expressooral oriente-os quanto aos aspectos de uma boa
apresentao. Certo ou errado, todosns somos avaliados pelo que e
como nos expressamos. As sugestes aqui includaspodem ser
enriquecidas com leituras complementares e com a sua prpria
experinciadocente.
Monocrdio: aqui significa o modorepetido que o Professor usa
aofalar.
Semntica: Cincia que estuda osignificado das palavras de
umalngua.
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Didtica e Andragogia
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Trabalhando com textos e as Tcnicas a serem aplicadas
Em xerox, mimeografados ou no original em livros,e jornais, os
textos so os maiores auxiliares doProfessor. Sua utilizao em sala
de aula varia de acordocom o curso, disciplina e o nvel de ensino
em que Vocest atuando. No entanto, uma qualidade indispensvel
seleo/escolha do texto: a utilidade eo grau de motivao que ele pode
trazer a seus Alunos apartir de sua leitura. A partir de um bom
texto, pode-seorganizar inmeras atividades de estudo e
pesquisaaplicando:
Tcnicas rpidas de estudo em grupo; Dramatizaes ou role-playings;
Tcnicas para textos longos.
Tcnicas de aplicao rpida em sala de aula
a. Phillips 66: descrita e desenvolvida por J.Donald Phillips
(Universidade de Michigan),a tcnica consiste em dividir-se a
turmaem grupos de seis componentes, quedesenvolvem tarefas em fraes
de seisminutos cada.
Etapas:
1. Selecione o texto;2. Organize tarefas que possam ser
desenvolvidas em seis minutos;3. Explique aos Alunos que todos tero
que ler o mesmo texto;4. Divididos em grupos de seis componentes,
estes devero cumprir as tarefas
em 6 minutos cada uma;
Todos os grupos, antes de iniciar os trabalhos devem escolher o
seusecretrio-redator, e um outro membro para cronometrar as
etapas;
Cada Aluno tem 1(um) minuto pra se manifestar; O trabalho com
texto aplicando a Tcnica Phillips 66 visa, principalmente: Agilizar
as etapas dos trabalhos em grupo; Disciplinar os Alunos quanto ao
tempo para resoluo de tarefas; Envolver todos os membros do grupo
em todas as tarefas do incio ao
fim do estudo do texto; Quando necessrio, pode-se conceder mais
uma ou duas fraes de
seis minutos para o trmino da tarefa.
Sentindo o texto: vamos ver como se aplicaesta tcnica?
1. Selecione um texto rico em contedo;2. Leia as estrofes abaixo
e tente resolver este
exerccio;3. Pea a seus Alunos que o classifique dizendo
a cor, o cheiro e o sabor que o texto sugere;4. Aplique-o em
sala de aula e compare suas
percepes com as de seus Alunos.
Tarefa:
Selecione um texto breve, mas ricoem contedo. Levante o
tema;selecione questes importantesrelativas ao texto.
Tarefa:
A partir do texto selecionado, dasquestes levantadas e do
tema,aplique as etapas da tcnica Phillips66.
Voc pode pedir a seus Alunos quetragam textos para
seremtrabalhados e formar um Banco deTextos.
Este Banco poder ser organizadopelos Alunos que dominem
ocomputador. Os com textos poderoser gravados por todos os
Alunos.
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Didtica e Andragogia
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American World University/Latin American Division/USA
Nota: Selecione textos e poemas breves, com contedo
significativo para aplicara tcnica do sentir o texto; Voc pode,
tambm, como desdobramentopedir aos Alunos que produzam os textos em
grupos. Aps produzi-los, osgrupos trocam textos e os sentem.
Dramatizaes:
Textos narrativos dialogados ou no servem para serem aplicados s
atividadesde dramatizao ou role-playing.
Quando no dialogados, os textos devem ser lidos, discutidos e
adaptados pelosprprios Alunos com a superviso do Professor. tambm,
muito importante a voz e aperformance do Professor ao se comunicar
com os Alunos e ao ler textos para aturma.
3 Aconselha-se para atividades de dramatizao, que o Professor
selecionetextos extrados de contos, romances ou mesmo poemas que se
adequem aelas.
3 O Professor dever, antes de aplicar o texto, l-lo com ateno e
estudar otipo de leitura que far com o