Maxim Zmeyev/Reuters São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 2014 Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.166 R$ 1,40 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 1 6 6 CHACINA NO CÉU DA UCRÂNIA O Boeing 777 da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil quando voava sobre a guerra entre separatistas pró-russos e ucranianos, na rota Holanda-Malásia. Morreram 295 passageiros. Acusações sobre disparo são mútuas. Pág. 17 ISRAEL ESTÁ DENTRO DE GAZA No 10º dia da guerra de mísseis, Israel invadiu Gaza para destruir os túneis do Hamas para ataques aos kibutzim da fronteira. Pág. 18 Ronen Zvulun/Reuters O cubano, que teria pedido para ficar na casa de campo da Presidência, recebeu Maduro. Pág.5 Raúl Castro até despacha na Granja do Torto Dilma e Jinping assinam 32 acordos comerciais: de crédito para a Vale a compra de aviões. Pág. 13 China solta todos seus dragões Sérgio Moraes/Reuters André Dusek/Estadão Conteúdo Para o Planalto, Datafolha aponta empate na fase final. Em SP, governador tem 54%. Pág.6 Alckmin leva no 1º. Dilma e Aécio empatam no 2º. A vinícola Michele Chiarlo, no Piemonte, faz bons vinhos e promove a a sua região. Pág. 11 Vinho Barbera, entre arte e cultura. Divulgação Simone Farret Mudanças vão do visual à mecânica. Pág. 23 Troller faz uma revolução no T4 Viagem ao Deserto de Atacama, no Chile. Pág. 24 Incríveis paisagens do deserto Reprodução
Ano 91 - Nº 24.166 - São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 2014
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Maxim Zmeyev/Reuters
São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 2014Conclusão: 23h45 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.166R$ 1,40
Página 4
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24166
CHACINA NO CÉU DA UCRÂNIAO Boeing 777 da Malaysia Airlines foi abatido
por um míssil quando voava sobre a guerra entreseparatistas pró-russos e ucranianos, na rota
Holanda-Malásia. Morreram 295 passageiros.Acusações sobre disparo são mútuas. Pág. 17
ISRAEL ESTÁ DENTRO DE GAZANo 10º dia da guerra de mísseis, Israel invadiu Gaza para destruir os túneis do Hamas para ataques aos kibutzim da fronteira. Pág. 18
Ronen Zvulun/Reuters
O cubano, que teriapedido para ficar na casade campo da Presidência,recebeu Maduro. Pág. 5
Raúl Castro atédespacha na
Granja do TortoDilma e Jinping assinam
32 acordos comerciais: decrédito para a Vale a
compra de aviões. Pág. 13
China soltatodos seus
d ra g õ e s
Sérgio Moraes/Reuters André Dusek/Estadão Conteúdo
Para o Planalto, Datafolhaaponta empate na fasefinal. Em SP, governador
tem 54%. Pág. 6
Alckmin leva no1º. Dilma e Aécioempatam no 2º.
A vinícola MicheleChiarlo, no Piemonte, fazbons vinhos e promove a
a sua região. P á g. 11
Vinho Barbera,entre artee cultura.
Divulgação Simone Farret
Mudanças vão do visual àmecânica. Pág. 23
Troller fazuma revolução
no T4Viagem ao Deserto de
Atacama, no Chile. Pág. 24
I n c r í ve i spaisagens do
deser to
Repr
oduç
ão
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
LEI DE GER SON NUNCA MORRE
Sucesso da criação do banco e do fundo dependerá da seriedade com que os recursos sejam aplicadosRoberto Fendt
O BANCO DOS BRICS
Não é fato que o NBD teráas funções de fomento
e de emprestador de últimainstância a países sofrendode problemas agudos em
seus balanços de pagamentos.São funções distintasa serem desempenhadas
por organizações diferentes.
ROBERTO FENDT
Alguns comentaris-
tas, no afã de extrair
dividendos eleitorais
da reunião dos Brics
realizada em Fortaleza, mais
confundiram do que esclare-
ceram os leitores a respeito do
que de fato foi acordado. Vale
a pena corrigir algumas des-
sas observações precipitadas
e incorretas.
Afirmou-se que o banco dos
Brics (NBD, Novo Banco de De-
senvolvimento) constituirá
uma primeira etapa para que-
brar a dominância do dólar
americano no comércio glo-
bal, substituindo instituições
como o Fundo Monetário Inter-
nacional (FMI) e o Banco Mun-
dial, que operam nessa moe-
da. O argumento se completa
ao dizer que o novo banco não
padecerá do controle dos EUA
sobre a operação dessas insti-
tuições, como hoje ocorre.
Se essa é a intenção, não
deixa de ser pitoresco que o
capital a ser integralizado pe-
los quatro países membros do
Brics será, em uma primeira
etapa, de 50 bilhões de dóla-
res norte-americanos, even-
tualmente vindo a atingir um
valor de 100 bilhões de dóla-
res. Não se cogitou capitalizar
o banco com reais brasileiros,
yuans chineses, rublos rus-
sos, rúpias indianas e rands
sul-africanos.
Aliás, nem poderia ser de
outra forma, já que as
transações no mercado
internacional, de compra e
venda de mercadorias e servi-
ços e de transações financei-
ras, requerem uma moeda
conversível – vale dizer, de
ampla aceitação de todos
aqueles que fazem operações
nesse mercado.
Também não é fato que o
NBD terá, simultaneamente,
as funções de fomento e de
emprestador de última instân-
cia a países sofrendo de pro-
blemas agudos em seus ba-
lanços de pagamentos. São
funções distintas a serem de-
sempenhadas por organiza-
ções diferentes.
Assim foi quando em Bret-
ton Woods, em 1947, decidiu-
EYMAR MASCARO
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
SXC
se criar o FMI e o Banco Mun-
dial, na época denominado
Banco Internacional de Re-
construção e Desenvolvimen-
to (BIRD). À primeira dessas
instituições caberia o papel de
financiar um processo de ajus-
te nas contas externas dos
países que padecessem da-
quilo que então se chamava
de um "desequilíbrio funda-
mental" de seus balanços de
pagamentos.
Com essa finalidade criou-
se uma instituição cujas cotas
de capital foram subscritas
pelos países signatários de
sua criação. O Brasil foi um
desses países. Cada país de-
verá integralizar 20% do capi-
tal, o que dará igual poder de
voto a cada um deles. Quanto
ao FMI, recentemente, o Brasil
tornou-se credor da institui-
ção, supostamente por enten-
der nosso governo que a insti-
tuição é útil e bem gerida.
À segunda das institui-
ções citadas, o BIRD, ca-
bia o papel de finan-
ciar a reconstrução
dos países destruí-
dos pela Segun-
da Guerra, nota-
damente euro-
peus. Com a re-
c o n s t r u ç ã o
dada por en-
c e r r a d a , a
in s t i tu i ç ão
cresceu e te-
ve seu esco-
po ampliado
para f i nan-
ciar projetos
de desenvol-
vimento eco-
nômico e so-
cial em todo o
m u n d o.
O NBD deverá
financiar projetos
de infraestrutura
nos quatro países, po-
dendo no futuro esten-
der esses empréstimos a
outras nações em desenvolvi-
mento. Muito bem fizeram os
idealizadores do NSD em se-
pará-lo de um fundo de em-
préstimo para fazer face a
eventuais crises de balanços
de pagamentos dos países
membros do Brics.
Denominou-se esse
montante de recursos
de Fundo de Moeda de
Reserva (CRA, Contingent Re-
serve Arrangement, em in-
glês), criado em separado do
banco. Trata-se de um valor de
100 bilhões de dólares norte-
americanos de reservas (e
não reais, yuans, rublos, rú-
pias ou rands), subscrito em
proporções variáveis pela Chi-
na (US$41 bilhões), Brasil,
Rússia e Índia (US$18 bilhões)
e África do Sul (US$5 bilhões).
Como o novo banco opera
com recursos dos contribuin-
tes dos cinco países instituido-
tO mundo gira
e a Lusitana roda,
mas a política brasileira
continua
com suas "novidades".
A mais recente no cotidiano
brasileiro é o pedido que o
presidente do STF, ministro
Joaquim Barbosa, fez a
Ricardo Levandovski,
seu sucessor quando
ele se aposentar, para
que mantenha empregados
na Corte Suprema
os 46 funcionários que estão
trabalhando atualmente
no seu gabinete.
Levandovski deverá
encontrar dificuldade
para manter os funcionários
de Barbosa, porque é
tradição que quando o
presidente de uma entidade
como o STF deixa o cargo,
os funcionários que
trabalham com ele peçam
demissão coletiva, porque
não são concursados.
Na hipótese de atender
ao pedido de Barbosa,
será que o gabinete vai ter
espaço para acolher
também os funcionários
de Levandovski?
Lances de esperteza
na política brasileira
não são raros. Lembremos
um deles: quando era
governador, Paulo Maluf
decidiu construir o
aeroporto de Cumbica, mas
a oposição liderada pelo
senador Franco Montoro
se levantou unida contra
a execução da obra.
Montoro chegou a incentivar
a criação de uma ação
popular para brecar a
construção do aeroporto.
Maluf, porém, resolveu
enfrentar a oposição,
teimou e foi em frente.
O aeroporto acabou sendo
construído , é hoje o mais
importante do País e tem o
nome de... "Aeroporto
Internacional Governador
André Franco Montoro"!
A esperteza não pára aí:
Mário Covas levou para o
túmulo a mágoa de ter sido
vítima de uma rasteira de
seu próprio partido, o PSDB.
Quando foi lançada a
candidatura de FHC à
presidência da República,
em 1994, fez-se um acordo
de cavalheiros entre os
tucanos que, fosse FHC
eleito ou não, o candidato
do partido ao Planalto, em
1998, seria Mário Covas.
FHC se elegeu nas
asas do Plano Real,
criado pelo presidente
Itamar Franco, de quem era
ministro e, depois que
"descobriu "que estava com
o Ibope em alta, conversou
com seu ministro político,
Sérgio Motta, sobre o
momento oportuno para
o Congresso aprovar uma
emenda Constitucional
instituindo o direito de
prefeito, governador e
presidente da República
a disputar uma reeleição.
Deputados e senadores
passaram a ser cortejados
pelos tucanos, até que a
emenda conseguiu ser
aprovada. No bojo das
negociações, no entanto,
estourou a denúncia – que
teve pouca repercussão na
mídia – de que
parlamentares venderam
seus votos para que a
emenda fosse aprovada.
Mário Covas "dançou",
porque o partido bancou
a candidatura de FHC
reeleição. Até hoje o
ex-presidente tucano se
irrita quando petistas –
como Lula – falam que sua
reeleição foi comprada.
Finalmente, corre um
zunzunzum por aí
que o PT pode cristianizar
o candidato do partido,
Alexandre Padilha, ao
governo de São Paulo,
conclamando os petistas
a votar em peso no
peemedebista Paulo
Skaf. Isso ocorreria se a
candidatura de Padilha
não sair do lugar.
Seria a fórmula ideal
para o PT tentar desalojar do
Palácio dos Bandeirantes o
PSDB, partido que governa
São Paulo há 20 anos. É
mais um lance de esperteza
política – se o bote for dado.
EYMAR MA S C A RO É J O R N A L I S TA E
C O M E N TA R I S TA POLÍTICO
res, é desejável que suas ope-
rações sejam lucrativas. So-
mente projetos com firme ex-
pectativa de taxa de retorno
social comparável ao custo de
oportunidade dos recursos
aplicados deveriam ser con-
templados. Projetos do tipo da
refinaria Abreu e Lima deve-
riam ser excluídos.
Quanto à operação do
CRA, o mais provável é
que o país que menos
vai contribuir para integrar o
fundo seja seu principal clien-
te em futuro próximo. Sua eco-
nomia encontra-se fortemen-
te abalada por greves sem fim
em suas minas, principal gera-
dor de divisas do país. A pro-
gramada mudança na política
monetária norte-americana
poderá adicionar novos ele-
mentos às atuais dificuldades
econômicas da África do Sul.
Pela mesma razão parece
precipitada a sugestão de que
recursos do fundo possam ser
emprestados à Argentina, à
beira da insolvência por seu
histórico recente de calotes a
credores, tanto nacionais co-
mo estrangeiros. O silêncio da
parte da Índia e da China dian-
te da proposta é sintomático.
Moral da história: o su-
cesso da criação, em
separado, do banco e
do fundo, dependerá da serie-
dade com que os recursos ve-
nham a ser aplicados. É alvis-
sareiro que a presidência da
instituição tenha cabido à Ín-
dia, país conservador em ma-
téria de gestão econômica.
Igualmente alvissareira é a
decisão de situar a sede da ins-
tituição em Xangai, dado que
a China é o maior contribuinte
para o CRA e velará pela boa
aplicação de seu dinheiro.
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Guerra à hipocrisia
AS AB E L H A S E NÓS
HIPOCRISIA ESTÁ NA MACABRAVALORIZAÇÃO DOS CADÁVERES, COMO AÇÕES NO MERCADO.
Israel protege sua população,avisando-a quando procurar os
abrigos antiaéreos.E antesde partir para o ataque, lançapanfletos advertindo aos nãocombatentes que saiam dali.
MARK WINSTON
MOISÉS RABINOVICI
Quem não quer guer-
ra, não a provoca.
Q u e m n ã o q u e r
guerra, aceita tré-
gua. Quem quer paz, não rom-
pe cessar-fogo. Ontem li, num
jornal israelense, que só exis-
te uma forma de vencer a vito-
riosa batalha palestina pela
opinião pública mundial: mor-
rer mais judeus.
Não há como não se revoltar
diante dos corpos de quatro
garotos na praia de Gaza, de-
pois de um bombardeio de ca-
ças israelenses. Assim é a
guerra: os mísseis não esco-
lhem crianças, velhos, mulhe-
res ou soldados, depois de lan-
çados. Os primeiros mísseis
desse novo round da guerra
sem fim entre árabes e judeus
partiram das rampas palesti-
nas em Gaza.
Por que foram disparados?
Porque um garoto pales-
tino foi executado por fa-
náticos judeus, já presos, de-
pois que três outros garotos,
dois israelenses e um america-
no, morreram ao serem se-
questrados por um grupo do
Hamas, ainda livre, sequer per-
seguido. Choveram mísseis por
alguns dias, com Israel alertan-
do: parem com isso. Até que
veio a represália, sempre pesa-
da, dois olhos contra um olho,
quando o primeiro-ministro é
Bibi Netanyahu.
Agora Israel avança com
tanques para dentro de Gaza.
Os mísseis não pararam. Se
não matam, como os israelen-
ses, é porque são lançados a
esmo, sem mira, mas contra a
população civil. Se um deles
explodir numa escola, ou no
reator nuclear de Dimona, te-
Mohammed Saber/EFE
Ao redor do mundo, as
colônias de abelhas
estão morrendo em
grande número: cerca
de um terço desaparece a
cada ano, padrão presente
há uma década. Para as
abelhas e as plantas que
elas polinizam – e para os
apicultores, produtores,
amantes do mel e todos os
que apreciam esse
maravilhoso inseto social –
isso é uma catástrofe. Mas
no meio de uma crise pode
surgir algum aprendizado. O
colapso das abelhas tem
muito a nos ensinar sobre
como os humanos podem
evitar destino semelhante,
causado pelas crescentes
perturbações ambientais.
O colapso das abelhas é
particularmente incômodo
porque não existe uma
causa única, e sim mil
pequenas causas, como o
impacto dos pesticidas
aplicados no cultivo, ou
diretamente nas colmeias
para controlar ácaros;
pestes e doenças fungais,
bacterianas e virais;
deficiências nutricionais
geradas por grandes
campos de monocultura
que não têm diversidade de
plantas floridas; e também
a apicultura comercial em
si, nos Estados Unidos, que
prejudica as colônias ao
migrar, muitas vezes por
ano, a maioria das abelhas
para a polinização da
agricultura.
A questão real não é o
volume de problemas, e sim
as interações entre eles.
Aqui, aprendemos uma lição
fundamental com as
abelhas que, para o nosso
próprio risco, ignoramos: o
conceito de sinergia, onde
um mais um é igual a três,
ou quatro, ou mais.
Tipicamente, uma colônia
de abelhas contém
resíduos de mais de 120
pesticidas. Sozinhos, cada
um representa uma dose
insignificante. Juntos
formam uma sopa tóxica de
substâncias químicas cuja
interação pode reduzir
muito a eficiência do
sistema imunológico das
abelhas, tornando-as mais
suscetíveis às doenças.
Essas descobertas
fornecem o conjunto de
dados mais sofisticado
disponível sobre uma
espécie das sinergias entre
os pesticidas, e entre os
pesticidas e as doenças. O
único equivalente humano é
a pesquisa das interações
farmacológicas, onde
muitas drogas prescritas
provocam efeitos colaterais
prejudiciais ou fatais
quando usadas em
conjunto, ou em pacientes já
afetados por uma doença.
Os pesticidas têm
impactos médicos tão
potentes quanto as drogas
farmacêuticas, mas não
conhecemos quase nada
sobre o impacto sinérgico
deles em nossa saúde.
Observar a morte
das abelhas deve nos
servir de alerta para o fato
de que o nosso o próprio
bem-estar pode estar
igualmente ameaçado.
As abelhas são uma
espécie extremamente
resistente que teve
sucesso durante 40 milhões
de anos, e o colapso
generalizado de tantas
colônias transmite
uma mensagem clara:
devemos exigir que,
antes da aprovação dos
compostos, as nossas
autoridades regulatórias
solicitem estudos de
como a exposição às
pequenas dosagens das
substâncias químicas em
combinação podem afetar
a saúde humana.
As abelhas também
conseguem fornecer
algumas dicas sobre como
podemos construir
um relacionamento mais
colaborativo com os
serviços que o ecossistema
é capaz de nos fornecer.
Além das domesticadas,
existem milhares
de espécies de abelhas
selvagens que podem
fornecer parte do serviço
de polinização necessário
para a agricultura.
Contudo, as abelhas
selvagens – ou seja, as
que não são mantidas por
apicultores – também estão
ameaçadas por fatores
semelhantes aos que
afetam as domesticadas: o
uso massivo de pesticidas, a
destruição dos locais de
nidificação pela agricultura
intensiva e a falta de fontes
diversificadas de néctar
e de pólen graças aos
herbicidas altamente
eficientes que dizimam as
plantas das quais as abelhas
dependem para a nutrição.
Meu laboratório, na
Universidade Simon Fraser,
conduziu recentemente
um estudo nas fazendas
produtoras de óleo de
canola que ilustrou o
profundo valor das abelhas
selvagens. Descobrimos
que a produção agrícola
– e portanto os lucros – é
maximizada quando
grandes extensões de
terras férteis são deixadas
sem cultivo a fim de apoiar
a polinização selvagem.
Uma variedade de
plantas selvagens se
traduz em uma população
de abelhas mais saudável
e mais diversa, que então
se mudará para os campos
cultivados vizinhos
em números maiores e
mais ativos. De fato, os
agricultores que plantaram
em seus campos inteiros
ganhavam cerca de
27.000 dólares de lucro por
fazenda, ao passo que
aqueles que deixavam um
terço sem cultivo para as
abelhas fazerem colmeias
e buscarem alimentos
ganhavam 65.000 dólares
em uma fazenda do
mesmo tamanho.
Essa lógica vai de
encontro à sabedoria
convencional de que
os campos e também
as abelhas podem ser
u n i f o rm e m e n t e
administrados. Os desafios
atuais que as abelhas
enfrentam nos lembram
que gerenciamos demais.
O cultivo em excesso,
o uso de substâncias
químicas e a destruição
dos habitats acabam
destruindo os próprios
organismos que poderiam
ser nossos parceiros.
Essa percepção vai
além da mera economia
agrícola. Existe uma
lição no desaparecimento
das abelhas sobre como
lidar com os desafios
mais fundamentais das
sociedades humanas
modernas. Podemos
melhor atender as nossas
próprias necessidades
se mantivermos um
equilíbrio com a natureza
– um equilíbrio que é tão
importante para a nossa
saúde e prosperidade
quanto para as abelhas.
MARK WI N S TO N É BIÓLOGO E
D I R E TO R DO CE N T RO DE DIÁLOGO
DA UN I V E R S I DA D E SIMON FRASER,AU TO R DE "BEE TIME: LESSONS
FRO M THE HIVE" ("TEMPO DA S
ABELHAS: LIÇÕES DA COLMEIA",EM TRADUÇÃO LIVRE).
THE NEW YORK TIMES NEWS
SE RV I C E /SY N D I C AT E
rá sido por acaso. Aí mora o pe-
rigo de uma tragédia. Mas Is-
rael protege sua população,
avisando-a quando procurar
os abrigos antiaéreos, até
mesmo por aplicativo em ce-
lular. Mais de 1.500 mísseis
disparados (e contando), com
muitos deles interceptados
pelo sistema de defesa Domo
de Ferro – e só um morto.
Ao contrário, o Hamas
não parece dar valor à
vida dos palestinos.
Seus arsenais, agora incluin-
do foguetes iranianos de lon-
go alcance, estão sob o escu-
do protetor da população civil:
prédios residenciais, hospi-
tais, mesquitas e até a escola
da ONU. Antes de partir para o
ataque, Israel tem telefonado
para quem esteja nos alvos,
ou lança panfletos, advertin-
do aos não combatentes que
saiam dali, e às vezes ainda
avisa a hora em que a volta
não terá mais perigo. Mas o
Hamas sai às ruas contestan-
do: os avisos seriam uma ar-
madilha israelense.
Então, os corpos que dila-
ceram os corações no mundo
todo vão sendo enterrados,
em dramáticas, trágicas, fu-
riosas procissões. Para não
ter mortos, só não provocar a
guerra. Gaza foi restituída
pelo brutamontes general
Ariel Sharon na esperança de
paz, como o foi todo o deserto
do Sinai, ao Egito.
Seria o porto da Palestina,
unido por túnel à Cisjordânia,
se a Autoridade Palestina e o
Hamas topassem reconhecer
o seu vizinho, Israel. Mas essa
rejeição é antiga, data da par-
tilha da Palestina, em 1947.
Numa das três vezes em que
estive com Yasser Arafat, no
Líbano e em Gaza, perguntei
por que ele não aceitava o pos-
sível oferecido em Camp Da-
vid, mais de 95% de suas rei-
vindicações, e insistia em algo
que acreditava melhor, mas
incerto e em futuro imprevisí-
vel. Resposta evasiva, enten-
di que ele não podia, temendo
ser assassinado. Preferiu lan-
çar uma nova Intifada.
Voltemos aos mortos. Esti-
ve numa creche israelense ba-
nhada em sangue depois de
um atentado palestino. Estive
em Sabra e Shatilla. Fui aos
acampamentos libaneses dos
soldados da paz franceses e
americanos em que centenas
morreram com homens-bom-
ba que se explodiram para ga-
nhar o céu e 72 virgens.
Esse é o valor que um mártir
dá a vida. Horror! A hipocrisia
está na macabra valorização
dos cadáveres, como ações no
mercado. Uma criança pales-
tina vale mais que três israe-
lenses. E os 200 mil mortos na
Síria, muitos deles abatidos
por armas químicas? E os 50
mil mortos na guerra do Méxi-
co contra narcotraficantes,
até 2006? E o genocídio do po-
vo tútsi em Ruanda, em 1994,
com 500 mil a 1 milhão de mor-
tos? Entre 1987 e 2011, cerca
de 1.600 palestinos morreram
nas lutas internas entre eles
próprios. Darfur já enterrou
300 mil corpos, desde 2003.
O golpe no Egito deixou
1.100 vítimas, no ano passa-
do. Nos primeiros meses deste
ano, os islâmicos do Boko Ha-
ram mataram 2.053 civis. E
ontem foi abatido um avião
malaio com 295 passageiros.
Nós, jornalistas, sempre
repetimos que, quan-
do começa uma guer-
ra, a primeira vítima é a verda-
de. Precisamos lembrar tam-
bém, contudo, que, numa
guerra, as vítimas são inevitá-
veis, sejam quais forem a na-
cionalidade, sexo, idade e cor.
Destacar um morto de ou-
tro, atribuir valores a cada um,
beira o racismo. O verdadeiro
combate é contra a guerra, as
guerras; e a luta pela paz.
MOISÉS RA B I N OV I C I É
D I R E TO R DE RE DA Ç Ã O DO
DIÁRIO DO COMÉRCIO
SXC
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
MAIS: e emendou rindo:"Xixizinho". Ao lado outrodeputado não resistiu: "E amãe do Vladimir Puttin, comochamava o filho pequeno?
MISTURA FINA
Fotos: Paula Lima
Novabomba
UmanovaGabriela
��� A modelo Isabelli Fontana,curitibana de nascimento, queacaba de completar 31 anos deidade (“sou de Câncer, mãe porvocação”), dois filhos e agora
vivendo grande romance com o cantor Di Ferrero, acaba de sercapa e recheio da Vogue russa. Na mesma semana, aparecetambém na capa e em ensaio repleto de nudez nas páginasda revista francesa Lui, dedicada ao público masculino.Agora, protagoniza nova campanha da Morena Rosa(moda praia), onde com maquiagem mais escura, posano estilo da famosa Gabriela, de Jorge Amado.
MusadoUFC��� A campeã do peso galo do UFC, RondaRousey, virá ao Brasil no mês que vem, paraparticipar da promoção do filme Mercenários3, que deverá estrear dia 21 de agostoem circuito nacional. Ronda acompanharáo elenco inteiro, comandado por SylvesterStallone e Arnold Schwarzenegger, tambémconfirmados. O bloco visitará São Paulo e
Rio de Janeiro, onde acontecerão premières do filme, comdireito a convidados do showbiz nacional na plateia. A lutadoraé a única mulher que faz parte do elenco do Mercenários 3 e jáposou seminua para a revista do ESPN e antes, para a Pin-Ups.
Noitede festa
O presidente da China XiJinping estava na Câmarae um parlamentar brincou:"Como ele era chamadopela mãe quando criança?"
��� A nova bomba que acaba deexplodir sobre a campanha deDilma carrega dados da Unaids,programa conjunto das NaçõesUnidas sobre HIV/Aids, que aponta
o aumento do índice de novos infectados pelo vírus no Brasil em11% entre 2005 e 2013, ou seja, do primeiro governo Lula até oano passado. A tendência vai na contramão dos números globais,que apresentaram, no mesmo período, queda de 27,5%. Nagestão do tucano José Serra no Ministério da Saúde o Brasil eraconsiderado um exemplo mundial de política de combate ao HIV/Aids. Esse percentual alarmante será fartamente explorado nacampanha de Aécio Neves e pelo próprio Serra em sua campanhaao Senado. Entre nós, o número de mortes também aumentou 7%.
Dilma quer trocar��������������� Se não topa Franklin Martins, Dilma Rousseff tambémpouco tolera Rui Falcão, presidente nacional do PT e coorde-nador de sua campanha à Presidência. Por ela, trocariaimediatamente Falcão pelo ministro-chefe da Casa Civil,Aloizio Mercadante, cujo poder de influencia sobre a Chefedo Governo cresce a cada dia. Sabe, contudo, que ele nãopode acumular cargos, ou seja, funcionaria como novocomandante de campanha à noite e nos finais de semana.
“A Fifa é a última lavanderia que resiste a qualquer fiscalizaçãono mundo.”
��� Uma verdadeira legião defiguras conhecidas do showbiznacional movimentava, estasemana, a festa de quintoaniversário da Macadâmia, uma
das grifes favoritas das famosas, que produz bolsas e acessó-rios, no Chez Oscar, no coração da Oscar Freire, em SãoPaulo. A noite era quase totalmente dedicada a celebridadese fashionistas. Lado a lado, como se fossem um time, estavam,da esquerda para a direita, Caroline Bittencourt, AdrianeGalisteu, Deborah Secco, Fernanda Keulla (vencedorado BBB do ano passado) e Monique Alfradique.
DELFIM NETTO // ex-ministro, do alto de seus 86 anos de idade.
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�
Colarinho americano. Colarinho italiano.
Até abençoado��� O tucano Aécio Neves,ao lado de Tasso Jereissatti,candidato ao Senado peloPSDB do Ceará, estarão juntos,domingo, na missa em memóriados 80 anos da morte do PadreCicero Romão Batista, ofamoso Padim Cicero (ou Ciço).Será na Capela do Socorro, nomunicípio de Juazeiro. Estima-se que, pelo menos, mais de100 mil fiéis estarão participan-do da celebração, que serátransmitida pela TV cearense.Tasso, autor do convite, achaque Aécio “entraria mais noNordeste, até abençoado”.
HAJA DOAÇÃO!��������������� As campanhas doscandidatos do PMDB aosgovernos estaduais serão asmais caras das eleições, comprevisão total de gastos deR$ 669,5 milhões, em médiaR$ 37,2 milhões por aspiran-te. O segundo lugar é do PT,com R$ 574,8 milhões ou médiade R$ 33,8 milhões. Em terceiro,PSDB com R$ 393 milhõesou ainda R$ 32,7 milhões porcandidato, em média. Até agora,os gastos das 167 candidatu-ras a governos estaduaisregistradas indicam um custototal de R$ 2,4 bilhões paraas campanhas. Haja doação!
Olhonosalário��� Até a realização da Copado Mundo, José Maria Marinacumulava dois salários: R$ 160pela presidência da CBF, maisR$ 90 mil pela participação noCOL – Comitê Organizador Localdo Mundial – e esse dinheirodeixar de receber, como tambémacontecerá com RonaldoNazário, que igualmente recebiaR$ 90 mil, no mesmo comitê. Apartir de abril, quando Marco PoloDel Nero assumir o comando daCBF, Marin deverá ser mantidonuma consultoria especial juntoà presidência da entidade, jáestando combinado honorári-os mensais de R$ 120 mil.
TEM MAIS��������������� Depois de Paulo RobertoCosta, ex-diretor de Abasteci-mento da Petrobras (continuapreso) e Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional eex-diretor da BR, agora JorgeZelada, também ex-diretorinternacional da estatal, ganhadenúncia do Ministério Públicopor alteração de contrato naárea de SMS – segurança,meio ambiente e saúde –por suposto favorecimentoà Odebrecht. A Petrobrasgarante que esse contrato foirenegociado no ano passado.A comissão de inquérito daestatal continua vasculhandooutros contratos feitos nagestão de Sergio Gabrielli.Uma das diretorias quetambém está sendo examina-da é a de Serviços, na épocaocupada por Renato Duque.
Fora da campanha��� O ex-jogador RonaldoNazário sabe que sua atuaçãocomo comentarista da Copa doMundo agradou a Globo e eleaté já confessou aos amigoschegados, entre eles, GalvãoBueno, que gostaria depermanecer no posto nosfuturos jogos da seleção, apartir dos próximos amistososnos Estados Unidos, China eTurquia. Se der certo, haveriaum problema: não poderiaparticipar da campanhapresidencial de Aécio Neves,amigo de muitas noitadas e atéde praia. A Globo não permiti-ria. O ex-jogador, a propósito,reconciliado com a DJ PaulaMorais, está em temporadaem Ibiza, com toda a família.
BOAS PERNAS��������������� O Ibmec é uma dasinstituições de ensino superi-or do país mais respeitadas –e mais caras também – que,normalmente, recorre a campa-nhas publicitárias em busca denovos alunos. Sua mais recentepeça de propaganda surpre-ende: mostra uma bonita esorridente ex-aluna, hojeocupando alto posto em grupoempresarial, com as pernascruzadas e exibindo grandeparte delas, dignas de aplausos,por sinal. Deve ser uma novaestratégia de marketing.
��� MARINA Mantega, filhado ministro Guido Mantega, daFazenda, que andou aparecen-do com pouca roupa até noPaparazzo e que participa daversão radiofônica do programaPânico, agora tem circulado,entre Rio e São Paulo, com omodelo, ator e DJ Jesus Luz,que ganhou popularidadequando namorava Madonna.
��� ENQUANTO não encontraum novo diretor de comunica-ção para a CBF, depois de terdemitido Rodrigo Paiva, JoséMaria Marin poderá preenchero cargo, interinamente, peloassessor que herdou dostempos de Ricardo Teixeira,Alexandre da Silveira. Ele caiunas graças não só de Marincomo também de Del Nero.
��� A COLUNA desculpa-se,publicamente, por nota dadaenvolvendo os nomes deLuciana Gimenez e Mick Jaggerligados, por erro de informação,a determinada área da casados Monteiro de Carvalho, noRio. Nada do que foi publica-do corresponde a verdade.
��� A PRÓXIMA edição doPrêmio Avon de Maquiagem,dia 31, em São Paulo,homenageará o inesquecívelestilista Dener Pamplona deAbreu, um dos ícones dahistória da alta-costurabrasileira. Durante a festa, seisvestidos ganharão vida a partirde croquis originais deixadospor Dener e serão desfiladospor figuras conhecidas.
��� A REVISTA Forbes, queacompanha de perto ostrabalhos de Gisele Bündchenna área de moda e igualmenteem seus muitos contratos depublicidade, acaba de chegar àconclusão que ela tem ganhosdiários equivalentes a cercade R$ 282 mil, o que lhe dá odireito de dizer: “Não saio decasa por menos desse valor”.
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
JUSTIFICATIVA DE DILMA:"Se alguém tem preconceito com Cuba, nãomisture esse preconceito com relaçõesdiplomáticas", afirmou Dilma sobre a ilustrehospedagem a Raúl Castro.
Dilma estende otapete vermelhopara Raúl Castro
Presidente cede a residência oficial da Granja do Torto para o presidente cubanodurante reunião da Celac. Planalto justifica: "Ele solicitou a hospedagem lá".
Os boatos começa-
ram no início da ma-
nhã de ontem e logo
se confirmaram:
sim, o presidente de Cuba,
Raúl Castro, estava hospeda-
do na Granja do Torto. Em Bra-
sília para o encontro da Comu-
nidade dos Estados Latino-
americanos e Caribenhos (Ce-
lac) com o presidente da China
Xi Jinping, Castro foi o único
dos chefes de Estado a rece-
ber a deferência de se hospe-
dar na casa de campo da Pre-
sidência brasileira.
O fato estava sendo tratado
como segredo de Estado pelo
governo brasileiro e confirma-
do por duas fontes do gover-
no antes de o Palácio do Pla-
nalto confirmá-lo oficial-
mente. "O presidente de Cu-
ba, Raúl Castro, solicitou à
Presidência da República a
hospedagem na Granja do
Torto e o pedido foi atendi-
do", informou o Planalto.
À noite, a própria presi-
dente Dilma Rousseff co-
mentou o fato, tratando-o
como "uma questão de civi-
lidade". E justificou dizendo
que o governo cubano já
ofereceu ao governo brasi-
leiro casas em Cuba, que fo-
ram aceitas. "Se alguém
tem preconceito com Cuba,
não misture esse preconcei-
to com relações diplomáti-
cas", afirmou Dilma.
DISTINÇÃOPela manhã, Raúl Castro
recebeu na Granja do Torto o
colega venezuelano Nicolás
Maduro. "É uma distinção
inexplicável e injustificá-
vel", criticou o líder da ban-
cada do PSDB na Câmara,
Antonio Imbassahy (BA). O
tucano lembrou que o presi-
dente cubano, em eventual
dificuldade de encontrar
hospedagem em Brasília, po-
deria optar pela Embaixada
de seu país.
O PSDB vai encaminhar re-
querimento ao Ministério de
Relações Exteriores questio-
nando os custos e a falta de
transparência do governo bra-
sileiro. O tucano quer saber se,
além da hospedagem, o gover-
no brasileiro teve outros gas-
tos, como transporte do presi-
dente cubano e sua comitiva,
além dos motivos pelos quais a
estada de Castro foi mantida
em sigilo pelo Planalto. Outro
requerimento será apresenta-
do na Comissão de Relações
Exteriores e Defesa Nacional da
Câmara dos Deputados para
que o ministro Luiz Alberto Fi-
gueiredo esclareça o alinha-
mento entre Brasil e "países de
regimes ditatoriais". "Depois
que deu dinheiro para constru-
ção de um porto (de Mariel), su-
priu o caixa do governo cubano
com o Mais Médicos, o Palácio
do Planalto oferece agora mais
um mimo especial."
Em nota divulgada à impren-
sa a assessoria da Presidência
disse que é "praxe" disponibili-
zar hospedagem aos chefes de
Estado em visita ao país, no en-
tanto, não informou se já ofere-
ceu a residência oficial a algum
outro presidente. (Agências)
Oposição exige explicações para distinçãoA oposição vai pedir informações ao Itamaraty e à Secretaria-Geral da Presidência sobre a deferência especial ao líder cubano
Líderes de partidos de
oposição na Câmara
dos Deputados ques-
tionaram ontem a hos-
pedagem do presidente de
Cuba, Raúl Castro, na Granja
do Torto, residência oficial de
campo da Presidência da Re-
pública, e criticaram a falta de
transparência do governo. A
oposição pretende pedir infor-
mações ao Itamaraty e à Se-
cretaria-Geral da Presidência
da República sobre a deferên-
cia especial ao líder cubano.
O líder do DEM, Mendonça
Filho (PE), também criticou o
tratamento diferenciado ao
cubano e chamou a Granja do
Torto de "Embaixada da Dita-
dura no Brasil" e de "hospeda-
ria de ditador latino-america-
no". "Essa distinção por Cuba,
depois de ter criado um pro-
grama de importação de mé-
dicos para financiar a ditadura
cubana, garante a Raúl Castro
tratamento concedido ape-
nas para outro ditador, o presi-
dente da Venezuela e afilhado
político de Hugo Chávez, Nico-
lás Maduro, nesses 12 anos de
governo do PT", afirmou.
FORO DE SP"Essa simpatia por Cuba faz
eco com o alinhamento do go-
verno petista ao Foro de São
de Paulo, união de países de
cunho populista, autoritário e
bolivariano, caso da Ilha dos
Castro, da Venezuela e da Bo-
lívia", afirmou. Na opinião do
líder do DEM, a deferência só
aconteceu porque há uma
"sintonia" ideológica entre os
dois governos. "Nunca vi a Dil-
ma fazer essa distinção a go-
vernos democráticos", emen-
dou Mendonça Filho.
Além do requerimento pe-
dindo informações ao Itama-
raty, o DEM deve cobrar expli-
cações da Secretaria-Geral da
Presidência da República, res-
ponsável pela administração
dos palácios e residências pre-
sidenciais. Já o líder do PPS,
Rubens Bueno (PR), destacou
que os demais líderes procura-
ram hospedagem própria e
não precisaram da ajuda do
governo brasileiro. Em sua vi-
são, o episódio demonstra o
alinhamento político do admi-
nistração petista com o gover-
no da ilha e o aparelhamento
Viola Jr/Ag.Câmara
Mendonça Filho (DEM): "Granja do Torto é a embaixada da ditatura".
Essa deferênciasó aconteceuporque há umasintonia ideológicaentre os doisgovernos [deBrasil e Cuba].MENDONÇA FILHO (DEM-P E)
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
O Senado é a instituição pública mais transparente do Brasil.Renan Calheiros (PNMDB-AL), presidente do Senado.
Recesso no Congresso:R$ 24 milhões por dia.
Mesmo ausentes, os parlamentares continuam recebendo salário integral de R$ 26.723,13.
Mesmo em recesso
branco, o Congres-
so Nacional custa
a o s c o f r e s d a
União cerca de R$ 1 milhão por
hora. Dispensados das ses-
sões deliberativas até o dia 31
de julho pelo acordo, os parla-
mentares continuarão rece-
bendo integralmente os seus
salários de R$ 26.723,13 mes-
mo sem apresentar projetos
ou participar de votações nas
Casas. Isto porque a ausência
de sessões faz com que os dias
não trabalhados não sejam in-
terpretados como falta.
O cálculo feito pela ONG
Contas Abertas para obter o
custo-hora dos deputados fe-
derais e senadores – dos de-
mais serviços prestados ao Le-
gislativo –, estando eles em
exercício parlamentar ou não,
levou em conta a soma do or-
çamento da Câmara e do Se-
nado, chegando-se ao mon-
tante aproximado de R$ 23,9
milhões por dia. Um "valor
exorbitante" para o fundador
e secretário-geral da ONG, Gil
Castello Branco, "a ser pago
pelos contribuintes" para "um
ano de baixa produtividade"
dos representantes eleitos.
"Este ano tivemos um pri-
meiro semestre com muitos
feriados que prolongaram os
finais de semana e ainda a rea-
lização da Copa do Mundo no
país. Parlamentar entrar ago-
ra de férias para se dedicar à
campanha eleitoral, quando
sequer foi votada a Lei de Dire-
trizes Orçamentárias, é um
disparate. Não tenho a menor
dúvida que 2014 será um ano
com a menor produção legis-
lativa em décadas", arriscou
Castello Branco.
CORRIDA ELEITORALPara ele, o fato de boa parte
dos legisladores disputarem a
reeleição atrapalha as ativida-
des nas Casas e ainda torna
desleal a corrida eleitoral.
"Não há como comprovar se
um encontro com um prefeito
no interior de um Estado é um
compromisso de mandato ou
de campanha, logo as ativida-
des são constantemente con-
fundidas. O fato deles pode-
rem concorrer a reeleição es-
tando no compromisso do
mandato não torna igual a dis-
puta. Aqueles que concorrem
não estando eleitos não con-
tam com as verbas indeniza-
tórias, com verbas para im-
pressos, para transportes da-
queles que já ocupam o poder.
Evidentemente eles levam
vantagem e tendem a se per-
petuar, o que prejudica a reno-
vação e a boa percepção dos
eleitores". E acrescentou:
"Fica a pergunta sobre o por
quê de alguns servidores pú-
num curto espaço de tempo:
"Todo ano de eleição eles
lançam mão disso. Nas elei-
ções gerais, há o interesse di-
reto, que é trabalhar pela ma-
nutenção no cargo. Nas muni-
cipais, as atividades na Câma-
r a e n o S e n a d o f i c a m
prejudicadas por ser do inte-
resse deles trabalhar a base
eleitoral, costurar o apoio nas
cidades, para ser eleito nova-
mente dois anos depois. Ou
seja, o mandato de 4 anos tem
2 deles comprometidos".
RECURSO VÁLIDOJá o professor aposentado
de Ciência Política da Universi-
dade de Brasília, Otaciano No-
gueira, vê o uso do recesso
branco como recurso apazi-
guador válido na gestão de cri-
ses. "O recesso branco existe
desde a criação do Congresso
Nacional e frutificou no Brasil.
É um recurso que deve ser uti-
lizado para épocas em que
não há assuntos predominan-
tes, mas o Brasil vive numa
gangorra em inúmeras ques-
tões. Seu uso é válido e legal, e
evita conflitos. Sem ativida-
des no legislativo, não há os
embates inerentes aos car-
gos", avalia Nogueira, que não
considera o comparativo da
realidade política brasileira
com a de outros países um
bom termômetro.
"Num país desenvolvido,
que tem estabilidade econô-
mica, isso não ocorre porque
não há o que ser apaziguado",
concluiu. (Agência Globo)
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Cadeiras vazias no Congresso Nacional: ausência de sessões faz com que os dias não trabalhados não sejam interpretados como falta.
Renan tenta minimizar gastosPresidente do Senado diz que Casa "não ficou parada". Em balanço, justifica gastos pessoais valendo-se de números do ano passado.
Ed Ferreira/Estadão Conteúdo
Renan Calheiros tenta fazer um balanço dos trabalhos do Senado
ALCKMIN VENCERIA NO 1º TURNODILMA E AÉCIO TECNICAMENTE EMPATADOS NO 2º TURNO
Pesquisa Datafolha deintenções de voto para o
governo de São Paulodivulgada ontem pelo jornalSPTV 2ª edição, da Rede Globo,aponta que o governador doEstado Geraldo Alckmin tem54% de intenções de voto evenceria as eleições noprimeiro turno.
Em segundo lugar, ocandidato do PMDB Paulo Skafregistrou 16% das intenções devoto. Já o petista AlexandrePadilha tem apenas 4% dasintenções, ficando abaixo dopercentual dos que votariambrancos ou nulo, que chegou a13%. A margem de erro dapesquisa é de 2 pontosp orcentuais.
O levantamento é o primeirono Estado após o registro dascandidaturas e foi feito entre 15e 16 de julho. Ao todo,ouviram-se 2036 eleitores em
Pesquisa do Instituto Datafolhadivulgada ontem no Jornal
Nacional mostra que as intençõesde voto na presidente DilmaRousseff (PT) oscilaram de 38%no início de julho para 36% agora.O pré-candidato do PSDB àPresidência, senador Aécio Neves,manteve 20% das intenções devoto. O pré-candidato do PSB,Eduardo Campos, oscilou de 9%para 8%. Brancos e nulos somam13% e indecisos, 14%. Napesquisa anterior, brancos enulos eram 13% e indecisos, 11%.
Pela primeira vez nos cenáriosdo levantamento, Dilma aparecetecnicamente empatada comAécio no 2º turno, com 44% dasintenções ante 40% do tucano,dentro da margem de erro, de 2pontos percentuais. Nolevantamento anterior, Dilmasomava 46% e Aécio, 39%.
A pesquisa inclui todas ascandidaturas presidenciais
registradas no Tribunal SuperiorEleitoral. O pastor Everaldo (PSC)aparece com 3%, ante 4% noinício de julho. José Maria (PSTU),Eduardo Jorge (PV), LucianaGenro (PSol), Rui Costa Pimenta(PCO) e Eymael (PSDC) têm 1%cada. Levy Fidelix (PRTB) e MauroIasi (PCB) não atingiram 1%.
Se o adversário fosse Campos,Dilma venceria o 2º turno com45% dos votos contra 38%. Noinício de julho, esse cenárioapontava 48% para ela contra39% do ex-governador dePer nambuco.
O levantamento do Datafolhafoi feito entre os dias 15 e 16 dejulho, junto a 5.377 eleitores em223 município. A pesquisa,contratada pela Folha de S.Paulo epela TV Globo, foi registrada noTSE sob o protocolo BR-00219/2014 e tem margem deerro máxima de 2 pontos e nívelde confiança de 95%.
O recesso branco(...) é um recurso quedeve ser utilizadopara épocas em quenão há assuntospredominantes,mas o Brasil vivenuma gangorra.OTAC I A N O NOGUEIR A
52 cidades. A pesquisa foicontratada pela Rede Globo eregistrada no TRE-SP com onúmero SP-00010/2014.
O Datafolha mostrou aindaque a administração de Alckminé considerada ótima ou boa por46% dos eleitores.
A porcentagem dos queconsideram o governo dotucano regular chegou a 37% eos que avaliam a administraçãocomo ruim ou péssima, 14%.
SENADOO levantamento traz também
a intenção de votos para a vagado Senado por São Paulo.
O candidato do PSDB JoséSerra lidera a disputa com 34%das intenções de voto. Em 2ºlugar está Eduardo Suplicy (PT),com 29%. Em 3º lugar vem o ex-prefeito de São Paulo,Gilberto Kassab (PSD), que soma7% das intenções de voto.
blicos terem de se afastar, de
renunciar aos cargos para
concorrer a uma vaga enquan-
to outros não. É um questiona-
mento que deve ser levado em
conta. O lógico e certo deveria
ser outro a assumir o cargo pa-
ra que as campanhas não pa-
ralisem o Congresso. É o se-
gundo ano seguido que se en-
tra de recesso branco sem que
a LDO, que dita as regras orca-
mentárias, seja votada. É uma
situação exdrúxula em que se
vota LDO e, ao mesmo tempo,
o orçamento, e pela segunda
vez consecutiva".
Para ele, o quadro é preocu-
pante porque o recesso bran-
co é usado sistematicamente
Para justificar o recesso
branco até o fim das
eleições de outubro, o
presidente do Sena-
do, Renan Calheiros (PMDB-
AL), fez um balanço das ativi-
dades da Casa citando medi-
das tomadas desde 2013, e
aproveitou para justificar as
despesas de duas viagens em
avião oficial cujos gastos ele
teve de reembolsar aos cofres
públicos. Mas para Renan, o
Senado "não ficou parado". O
Senado não tinha votações
desde 5 de junho. Retomou
dias 15 e 16 de julho.
Renan citou medidas já
anunciadas em 2013 como
sendo tomadas neste primei-
ro semestre. Falou para 12 dos
81 senadores, num Congresso
e s v a z i a d o.
SENADO TRANSPARENTEUma das viagens polêmicas
foi em dezembro, quando Re-
nan fez implante capilar e
usou avião da Força Aérea Bra-
sileira (FAB) de Brasília a Reci-
fe. Diante da repercussão ne-
gativa, devolveu R$ 27,4 mil
aos cofres públicos como re-
embolso pela viagem. "Havia
dúvidas quanto à utilização de
aeronaves e, mesmo assim,
tomei a iniciativa de arcar com
despesas de duas viagens".
"Posso afirmar com abso-
luta responsabilidade e tran-
quilidade que o Senado é a
inst i tu ição púb l i ca mais
transparente do Brasil. Esta-
mos agindo para eliminar ví-
cios e reduzir distorções",
disse Renan.
FATOS E NÚMEROSComo votações importan-
tes no primeiro semestre de
2014, ele citou o Marco Civil da
Internet, a Lei da Palmada, a
prorrogação da Zona Franca
de Manaus por mais 50 anos e
ainda a universalização do Su-
per Simples. Renan ainda des-
pejou vários números sobre
economias que teriam sido
feitas na área administrativa.
Segundo ele, houve uma eco-
nomia de R$ 130 milhões no
biênio 2013-2014. A elimina-
ção dos 14º e 15º salários teria
gerado uma economia de R$
4,3 milhões todos os anos.
Ainda foram extintas 630
funções comissionadas, cerca
de 30% do quantitativo total,
com economia de R$ 9,6 mi-
lhões, e redução de 25% dos
terceir izados no Senado.
(Agência Globo)
DATA F O L H A
Ués
lei M
arce
lino/
Reut
ers
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
AVIÃO ABATIDONA UCRÂNIA
Um avião comercial da empresaaérea Malaysia Airlines foiabatido no espaço aéreoucraniano e se despedaçou nosolo, causando a morteinstantânea de quase 300
pessoas que estavam a bordo e acirrandoa troca de farpas entre Kiev e Moscou. Parao presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko,este foi "um ato terrorista", e não umacidente". Para o presidente da Rússia,Vladimir Putin, a tragédia poderia ter sidoevitada se não houvesse confrontos entreativistas pró-russos e forças da Ucrânia nafronteira entre os dois países. Enquanto aInteligência norte-americana continuareunindo os fatos e analisando os destroçosdo Boeing 777 da companhia malasiana,multiplicam-se as hipóteses. Sobre todaselas, prevalece a de que um míssil terra-arfabricado pela Rússia teria sido a causa doacidente aéreo.
Vale
ntyn
Ogi
renk
o/Re
uter
s
Populares fazem vigília pelas vítimas do acidente aéreo
Quase 300 a bordo.Nenhum sobrevivente.
Uma aeronave comer-
cial da empresa aérea
Malaysia Airlines foi
derrubada ontem no espaço
aéreo ucraniano, causando a
morte das 295 pessoas a bor-
do e aprofundando drastica-
mente o conflito entre a Ucrâ-
nia e os rebeldes pró-russos.
A Ucrânia acusou "terroris-
tas" -- militantes que lutam pa-
ra unificar o leste da Ucrânia e
a Rússia -- de terem abatido o
Boeing 777 da companhia ma-
lasiana com um míssil terra-ar
pesado, da era soviética, du-
rante o seu percurso entre as
cidades de Amsterdã, na Ho-
landa, e Kuala Lumpur, capital
da Malásia.
Líderes dos rebeldes da au-
todenominada República Po-
pular de Donetsk negaram en-
volvimento no acidente, em-
bora na mesma hora seus co-
mandantes militares tenham
anunciado que suas forças
atingiram um avião cargueiro
ucraniano bem menor, o ter-
ceiro do tipo esta semana.
A Malaysia Airlines divulgou
comunicado informando que
seus controladores de tráfego
aéreo perderam contato com
o voo MH-17 às 11h15 (horário
de Brasília) quando o avião so-
brevoava o leste da Ucrânia
em direção à fronteira russa,
com destino à Ásia, levando a
bordo 280 passageiros, entre
eles, 154 holandeses e 23 ci-
dadãos norte-americanos, e
15 tripulantes.
Dados do acompanhamen-
to do voo indicam que a aero-
nave estava em altitude de
cruzeiro, de 33 mil pés, quan-
do desapareceu dos radares.
A Associação Internacional
de Transporte Aéreo (Iata), en-
tidade mundial para o setor
aéreo, confirmou que o Boeing
parecia estar voando em es-
paço aéreo aberto quando
caiu: "Com base na informa-
ção disponível no momento,
acredita-se que o avião atra-
vessava espaço aéreo que
não era sujeito a restrições",
disse a Iata em comunicado.
Um funcionário do serviço
de emergência declarou ter
visto o avião se abater no chão
e quebrar em dois antes de ex-
plodir e acrescentou que logo
depois do desastre, havia pelo
menos cem corpos sem vida
no descampado e destroços
espalhados num raio de 15
q u i l ô m e t ro s .
Ainda segundo testemu-
nhas, ferragens carbonizadas
e fumegantes com o emblema
azul e vermelho da Malaysia
Airlines e dezenas de corpos
estirados nos campos perto do
vilarejo de Grabovo, a 40 qui-
lômetros da fronteira russa,
perto da capital regional Do-
netsk, que está sob controle
dos rebeldes pró-russos, fo-
ram avistados em meio a uma
densa fumaça preta.
Quando a informação acer-
ca da queda do avião começou
a ser veiculada, os presidentes
da Rússia, Vladimir Putin, e dos
Estados Unidos, Barack Oba-
ma, estavam ao telefone, con-
versando sobre a nova rodada
de sanções que Washington e
seus parceiros da União Euro-
peia impuseram a Moscou pa-
ra tentar forçar o líder russo a
se empenhar em encontrar
uma solução para o conflito
com a Ucrânia.
Nos EUA, logo houve con-
senso de que o Boeing da Ma-
lásia havia sido abatido por
um míssil. Resta saber de on-
de foi disparado. (Agências)
Companhiasaéreas evitarãoárea de combate.
Ogoverno ucraniano acon-
selhou, nesta semana, pi-
lotos a não voarem entre 26
mil e 32 mil pés acima da re-
gião onde o Boeing 777 da Ma-
laysia Airlines caiu.
Kiev movimentou-se rapi-
damente para expandir a zo-
na de exclusão de voo do
chão até altitude indetermi-
nada, informaram a Adminis-
tração da Aviação Federal
dos EUA e a organização de
controle de tráfego aéreo eu-
ropeu Eurocontrol.
A Emirates Airline, maior
companhia internacional em
tráfego aéreo, retornou um
voo a Dubai e disse que vai
suspender as operações a
Kiev. Quanto à Air France-KLM,
a Alitalia e a Lufthansa, infor-
maram que evitarão voar ao
leste da Ucrânia. (Agências)
Jato russo abateuavião ucraniano,denuncia Kiev.
Pouco antes do trágico aci-
dente com o Boeing da Ma-
laysia Airlines, um jato russo
derrubou um caça SU-25 ucra-
niano que estava conduzindo
operações militares sobre o
leste da Ucrânia, onde forças
do governo de Kiev realiza-
vam uma ofensiva para debe-
lar uma rebelião separatista
pró-Rússia, informou o porta-
voz do Conselho Nacional de
Defesa e Segurança da Ucrâ-
nia, Andriy Lysenko.
Segundo a fonte militar
ucraniana, o avião foi abatido
na noite de quarta-feira por
um disparo de foguetes, mas o
piloto conseguiu se ejetar com
segurança. (Reuters)
Ucrânia e Rússia trocam acusações
Logo depois que o voo MH-
17 da Malaysia Airlines
se espatifou no chão,
ucranianos e russos começa-
ram a trocar farpas, acusan-
do-se mutuamente pelo trági-
co acidente.
O presidente da Ucrânia,
Petro Poroshenko, declarou-
se tratar de um "ato terroris-
ta": "Esse avião foi abatido:
não é um incidente, não é
uma catástrofe, mas um ato
terrorista", resumiu, enquan-
to o primeiro-ministro do
país, Areseny Yatseniuk, or-
denava a imediata abertura
de uma investigação.
Vladimir Putin, presidente
da Rússia, ofereceu condolên-
cias ao primeiro-ministro da
Malásia e lhe pediu para trans-
mitir sua "mais profunda soli-
dariedade e apoio às famílias
das vítimas".
Najib Razak, premiê mala-
siano, por sua vez, se declarou
estarrecido com os fatos: "Eu
estou chocado com as infor-
mações sobre queda do avião
da MH [Malaysia Airlines]. Nós
estamos lançando uma inves-
tigação imediata", adiantou
Najib em sua conta no Twitter.
Agressão -- Para os serviços
de inteligência dos EUA, o
avião da Malaysia Airlines foi
derrubado por um míssil terra-
ar, embora não se possa de-
terminar ainda por quem ele
foi disparado. Para Kiev, o voo
MH17 foi derrubado por um
sistema antiaéreo Buk, tam-
bém conhecido como SA-11.
Derrubar um avião comer-
cial a uma altitude alta com
um míssil terra-ar exigiria ar-
mamento sofisticado, que os
separatistas dificilmente pos-
suem, notou uma autoridade
norte-americana. As forças
russas poderiam ter feito o
ataque, mas isso seria um "er-
ro estratégico estúpido", tam-
bém disse a fonte.
Ambos os lados envolvidos
no conflito político na Ucrânia
negam responsabilidade.
O presidente ucraniano Pe-
tro Poroshenko afirmou que
"as forças armadas não dis-
pararam contra nenhum alvo
aéreo". Já o primeiro-minis-
tro das forças pro-Rússia, An-
drei Purgin, opinou que o
avião deve ter sido atingido
por um míssil das forças ar-
madas da Ucrânia.
O serviço de segurança da
Ucrânia alegou que conseguiu
interceptar conversas telefô-
nicas em que um comandante
dos militantes separatistas,
Igor Bezler, diz a um militar da
inteligência da Rússia que eles
haviam derrubado um avião.
As gravações ainda não foram
verificadas. (AE)
Mykola Lazarenko/Reuters
"Esse avião foiabatido: não éum incidente, nãoé uma catástrofe,mas um atoterrorista"PETR O POR OSHENKO,PRESIDENTE DA UCRÂNIA
"Os EUA vãooferecer todaa assistênciapara determinaro que aconteceue por quê"BAR ACK OBA M A
PRESIDENTE DOS E UA
"Quero notar queessa tragédia nãoteria acontecidose houvesse paz ese as hostilidadesnão tivessemrecomeçado."VL ADIMIR PUTIN,PRESIDENTE DA RÚSSIA
Kevin Lamarque/Reuters Alexei Nikolskyi/Reuters
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Revolta e desespero entre familiares dos mortos
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Segundo testemunhas, os destroços do avião ficaram espalhados num raio de 15 quilômetros.
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
O objetivo é minguar as capacidades militares do Hamas.Peter Lerner, porta-voz militar
Israel lançaoperação terrestrena Faixa de GazaForças de Defesa avançam por terra para debelar ação de terroristas através de túneis
OExército de Israel
deu início ontem a
uma ofensiva mili-
tar por terra contra
os militantes palestinos sedia-
dos na Faixa de Gaza.
Em comunicado, as forças
armadas informaram que "ini-
ciaram uma operação por ter-
ra em Gaza" com o objetivo de
"golpear significativamente o
Hamas e sua estrutura terro-
rista". A nota explicou que a
operação será coordenada
pelo Comando do Sul, e inclui-
rá unidades de infantaria, arti-
lharia blindada, artilharia e
unidades de inteligência coor-
denada com a Marinha de
Guerra e a Aviação.
A operação tem lugar após
dez dias de ataques que já ma-
taram 237 palestinos e um is-
raelense.
Até agora, Israel tinha atin-
gido cerca de 2 mil alvos em
Gaza, sempre em ataques aé-
reos ou por mar. Em contra-
partida, os combatentes do
Hamas lançaram cerca de
1.500 foguetes contra Israel.
O gabinete do primeiro mi-
nistro de Israel, Benjamin Ne-
tanyahu, informou que ele au-
torizou a ofensiva depois que o
Hamas rejeitou o acordo de
cessar-fogo proposto pelo Egi-
to, no começo da semana.
A tentativa de militantes is-
lâmicos de se infiltrar em terri-
tório israelense através de um
túnel, descoberta hoje, tam-
bém foi decisiva para ordenar
o ataque por terra: "Devido às
desprezíveis e persistentes
agressões do Hamas e a peri-
gosa tentativa de se infiltrar
em nosso território, Israel é
obrigado a defender seus ci-
dadãos", diz o comunicado.
Ainda não existem informa-
ções sobre o número de solda-
dos envolvidos na ação, mas a
operação terrestre que o exér-
cito israelense está lançando
não tem como finalidade der-
rubar o governo do Hamas na
Faixa, segundo porta-vozes
militares: "Não foi definido co-
mo objetivo derrubar o gover-
no do Hamas", afirmou o te-
nente-coronel Peter Lerner,
porta-voz militar. "O objetivo é
minguar as capacidades mili-
tares do Hamas."
A operação, que começou
às 22h (16h de Brasília) com a
entrada das primeiras forças
por três direções -- norte, leste
e sul da Faixa -- também "tem
por objetivo proteger os civis
israelenses e destruir, princi-
palmente, a infraestrutura
terrorista que o Hamas criou"
na região, explicou peter Ler-
ner, fazendo referência aos
sofisticados túneis que as mi-
lícias palestinas cavaram nes-
tes últimos anos entre a Faixa
e Israel, e pelos quais infiltra-
ram dois comandos terroris-
tas nos últimos dez dias da
ofensiva "Limite Protetor".
O último deles foi descober-
to na altura do kibutz Sufá, na
fronteira com Gaza, ontem,
antes do amanhecer, quando
13 milicianos fortemente ar-
mados foram localizados por
um avião sem piloto enquanto
subiam para a terra.
A Força Aérea destruiu a saí-
da do túnel, embora boa parte
do comando já tivesse conse-
guido retornar a Gaza.
Para Israel, estes corredo-
res subterrâneos represen-
tam uma ameaça muito maior
que os foguetes, diante do pe-
rigo de que membros do co-
mando entrem em povoações
civis para cometer um atenta-
do ou sequestrar israelenses.
"O caso de hoje ontem] com
os 13 terroristas ilustra perfei-
tamente a ameaça imediata
que estes túneis represen-
tam", argumentou Lerner.
Por um destes túneis três
milícias conseguiram seques-
trar em 2006 o soldado israe-
lense Gilad Shalit, trocado cin-
co anos depois por mil presos
palestinos.
Em resposta à ofensiva ter-
restre dos israelenses na Faixa
de Gaza, o Hamas declarou
que ela terá "consequências
horríveis": "Isso não assusta
os líderes do Hamas ou o povo
palestino", disse o porta-voz
do movimento, Sami Abu Zuh-
ri. "Nós alertamos o primeiro-
ministro israelense, Benjamin
Netanyahu das horríveis con-
sequências de tal ato tolo."
Cessar-fogo -- Ao longo do
dia de ontem, enquanto vin-
gava o cessar-fogo, os palesti-
nos dispararam 120 foguetes
contra o território israelense,
mais de 70 deles depois do fim
da trégua humanitária decla-
rada durante cinco horas.
Os ataques partiram em
muitos casos de silos subter-
râneos, localizados no noroes-
te da Faixa, que a Força Aérea
israelense não conseguiu des-
truir graças aos quase dois mil
bombardeios realizados nos
últimos dez dias.
Durante o rápido cessar-fo-
go, moradores de Gaza lota-
ram bancos, mercados e lojas.
A Cidade de Gaza, local vir-
tualmente fantasma nos últi-
mos dias, voltou à normalida-
de: as ruas estavam cheias, os
motoristas tocavam suas bu-
zinas e a polícia do Hamas or-
ganizava o tráfego em cruza-
mentos movimentados.
Filas com centenas de pes-
soas se formavam do lado de
fora dos bancos, com pessoas
de acotovelando e gritando
para chegar aos caixas eletrô-
nicos. Numa feira livre, os con-
sumidores enchiam sacolas
plásticas com frutas, vegetais
e frangos recém abatidos.
A corrida para comprar co-
mida indica que os moradores
do território não esperam que
o conflito acabe logo.
De fato, minutos depois do
fim da trégua, militantes de
Gaza dispararam os três pri-
meiros morteiros na direção
de Israel. (Agências)
Efe
Tanques Markava rumam para Gaza. O exército de Israel deu início à operação terrestre após 10 dias de bombardeios aéreos – com mais de 240 mortes.Baz Ratner/Reuters
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
NY: Tartarugas invadem espaço aéreo.Parece roteiro de filme, mas não é. Grupos desse réptil atravessam constantemente a pista do Aeroporto John Kennedy, em Nova York. Mas nada consegue detê-los.
Nate SchweberNew York Times
Esse foi um dos moti-
vos mais curiosos pa-
ra o a t raso de um
avião: montes de tar-
tarugas – t a r t a r u g a s -d e - d o r-
so-de-diamante, para ser
mais exato – a t r a v es s a n d o
lentamente a pista do Aero-
porto Internacional John F.
Kennedy, na cidade de Nova
York. Naturalmente, o inciden-
te ocorrido em 2009 atraiu
manchetes. Embora tartaru-
gas sempre tenham sido co-
muns no Refúgio da Vida Sel-
vagem de Jamaica Bay, ao sul
do aeroporto, sua presença
ocasional não causava furor.
Mas não naquele dia de ju-
lho há cinco anos. Russell Bur-
ke, diretor do departamento
de biologia da Universidade
Hofstra, disse: "Alguma coisa
atraiu um grande número de
tartarugas para a Pista 4L".
Dois anos mais tarde, o fato
aconteceu outra vez. Este
mês, diversas tartarugas apa-
receram na Pista 4L novamen-
te, apesar das
m e d i d a s re-
c en t es p a r a
mantê-las lon-
ge dali.
Para Burke,
que estuda há
muito tempo
as tartarugas
que vivem na
reserva natu-
ral, as entra-
das constan-
tes das tarta-
rugas na pista são alvo de es-
tudos sérios. Pouco depois da
primeira invasão, a Autorida-
de Portuária de Nova York e
Nova Jersey chamou-o para
ajudá-los a entender melhor
as tartarugas e seu comporta-
mento misterioso. Como par-
te dessa iniciativa, ele traba-
lha de perto com a bióloga
chefe da Autoridade Portuá-
ria, Laura Francoeur, que des-
creveu o ataque das tartaru-
gas como um dos desafios
mais inquietantes já enfrenta-
dos por sua unidade.
"Quanto mais informações
temos a respeito das tartaru-
gas, mais fácil fica saber por-
que elas estão vindo para cá e
de que forma podemos mane-
já-las", afirmou Francoeur.
"Essa é uma situação muito
curiosa e chamativa com a
qual temos que lidar".
Milhares de tartarugas vi-
vem na reserva natural, que fi-
ca na Área Nacional de Recrea-
ção Gateway e é governada
pelo Serviço Nacional de Par-
ques dos EUA. Elas podem ser
encontradas nas salinas da re-
gião, entre arbustos de amo-
ras e madressilvas perfuma-
das, trepadeiras de vinhas da
Virginia e gramados verdes
pontilhados com as garças
branquíssimas que também
vivem por lá.
Populações menores vivem
em bolsões pouco desenvolvi-
dos da área costeira ao redor
de Jamaica Bay. Elas vivem na
beira das Rockaways nas mar-
gens do Belt Parkway e, espe-
cialmente, no canto da Pista
4L do Aeroporto Kennedy, on-
de a pista forma uma espécie
de península.
Para ajudar a determinar o
que está atraindo as tartaru-
gas para a pista, Francoeur
contratou o biólogo sênior Jeff
Kolodzinski. Trabalhando em
parceria recentemente, a du-
pla ajudou a instalar quilôme-
tros de tubos de plástico preto,
do tipo utilizado para evitar a
erosão do solo, ao logo da cer-
ca de arame farpado que ro-
deia o aeroporto. A barreira
impediu que muitas tartaru-
gas viessem das praias da re-
gião. Sempre que uma tarta-
ruga consegue passar a bar-
reira plástica, integrantes da
equipe de Francoeur são en-
viados para capturá-la.
As tartarugas frequente-
mente são vistas pelos pilo-
tos, para quem até mesmo
uma criatura pequena sobre a
pista se torna
um perigo tão
grande quanto
um pedaço sol-
to de asfalto,
um parafuso
solto ou um pe-
daço de pneu
(o número má-
ximo de tarta-
rugas atingi-
das por aviões
em um único
ano foi seis, de
acordo com Francoeur).
G el a d ei r a – Uma vez que a
equipe captura a tartaruga, os
biólogos a examinam por bai-
xo da carapaça com os dedos
para sentir se ela está cheia de
seus ovos cor de pêssego do
tamanho de bolas de gude. Se
estiverem, eles a soltam do
outro lado da cerca, em uma
praia onde ela pode fazer seu
ninho. Caso contrário, a tarta-
ruga vai para a sede do aero-
porto, onde é abrigada tempo-
rariamente em uma geladeira
de plástico.
Em seguida, trabalhando
em uma sala de conferência
com ar condicionado de frente
para uma parte da pista, Fran-
coeur e sua equipe colocam as
tartarugas em uma mesa de
reunião de mogno rodeada de
cadeiras com rodízio. Em po-
tes de plástico, os biólogos
misturam água com alginato
em pó, a substância usada pe-
los dentistas para fazer os
moldes da boca humana. A
pasta é roxa e tem cheiro e
gosto de bala de cereja. Ela é
derramada nas costas da tar-
taruga até endurecer e virar
um molde. Em seguida, o mol-
de é removido e a tartaruga é
devolvida para a natureza.
"Você acaba descobrindo
que as tartarugas têm perso-
nalidades diferentes", afir-
mou Melissa Zostant, orien-
tanda de pós-graduação de
Burke e estagiária na equipe
da bióloga, enquanto coloca-
va a pasta nas costas de uma
tartaruga inquieta recente-
mente.
As costas verde-e-amarelas
das tartarugas possuem anéis
similares aos encontrados em
troncos de árvores e os biólo-
gos utilizam essas marcações
para estimar sua idade. Estu-
dando os moldes, Burke notou
algo em relação às tartarugas
que invadem o aeroporto. Mui-
tas eram jovens, com idades
entre sete e nove anos. Essa é
a idade na qual atingem a ma-
turidade sexual – e quando re-
tornam à praia onde nasce-
ram para procriar.
G ua x i ni n s – Em torno de Ja-
maica Bay, o crescimento da
população de tartarugas é tra-
dicionalmente controlado pe-
los guaxinins, que matam cer-
ca de 95% das ninhadas todos
os anos, afirmou Burke. Eles
atacam os ninhos em busca
dos ovos, e também comem
as recém-nascidas. Esse fato,
aliado à idade das tartarugas
encontradas no Kennedy, le-
vou Burke à hipótese.
"Desconfio que entre sete e
nove anos atrás alguma coisa
aconteceu com os guaxinins
do JFK", afirmou. "Porque mui-
tos ovos colocados naquele
ano chegaram à maturidade e
agora elas estão entrando na
pista à medida que amadure-
cem para a reprodução". Re-
velou-se que muitos guaxi-
nins da reserva natural morre-
ram em 2008 como conse-
q u ê n c i a d e u m s u r t o d e
diarreia, afirmou Burke. Des-
de então, a população de tar-
tarugas aflorou.
Agora, há sinais de que a po-
pulação de tartarugas do Ken-
nedy, ao menos, está chegan-
do ao equilíbrio. Em junho de
2012, a equipe de Francoeur
contou 800 tartarugas. Um
ano depois, havia 400. Este
ano, os biólogos contabiliza-
ram 300. Ainda assim, elas
continuam a fazer visitas oca-
sionais, como a ocorrida este
mês, quando a maré ajudou 86
tartarugas a passarem a bar-
reira de plástico na beira da sa-
lina, onde a pista 4L se encon-
tra com a Jamaica Bay. Uma
vez que a área é tão baixa, a
barreira frequentemente não
é alta o bastante para conter
as tartarugas. Um punhado de
tartarugas chegou ao asfalto,
mas os aviões puderam utili-
zar outra pista, disse Ron Mar-
sico, porta-voz do aeroporto.
Fotos de Dave Sanders/The New York Time
Lua-de-mel: a tartaruga de dorso-de-diamante, uma espécie nativa dos EUA, surge no meio dos aviões ao tentar ir para local de acasalamento.
Investigação: o biólogo Russell Burke (à dir.) foi quem desvendou o mistério em Nova York.
Alguma coisa atraiuum grande númerode tartarugas paraa Pista 4L, do JohnF. Kennedy.RUSSELL BU R K E, D I R E TO R DO DE-PA RTA M E N TO DE B I O LO G I A DA UNI-VERSIDADE HOFSTR A
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
Ibirapuera, um dos melhores do mundo.O parque paulistano está bem avaliado em um ranking do site de viagens TripAdvisor. Fica à frente do Retiro, de Madri, e do Jardim de Luxemburgo, em Paris.
Valdir Sanches
Não por acaso os tor-
cedores da Copa do
Mundo gostaram
tanto do Brasil. As
atrações turísticas do País são
tantas, e de tal excelência,
que levaram vários prêmios
Tra v e le r s’ C ho i c e-Att r ac t i on s
(Escolha de Atrações dos Via-
jantes), edição de 2014. O prê-
mio é conferido pelo site de
viagens TripAdvisor, que ope-
ra em 41 países. Baseia-se em
impressões e informações
postadas por viajantes.
Com seus 60 anos, comple-
tados em janeiro, o Parque Ibi-
rapuera está muito bem colo-
cado na premiação. Ficou em
8º, entre os 10 melhores par-
ques do mundo. E em 1º quan-
do se fala em América do Sul.
Outra posição vistosa cou-
be ao Rio de Janeiro: 3ª cidade
do planeta com atrações me-
lhores avaliadas. A cidade do
Cristo Redentor, Pão de Açu-
car e lindas praias, só perdeu
para São Petersburgo, na Rús-
sia, e Jerusalém, em Israel. O
Cristo Redentor, por sua vez,
sagrou-se como a 22ª melhor
atração turística do planeta. E
a 2ª da América do Sul, só per-
dendo para Machu Picchu, no
Peru. Quatro outras atrações
brasileiras estão entre as dez
melhores da América do Sul.
São o Centro Cultural Júlio
Prestes/Sala São Paulo (3º lu-
gar), em São Paulo; o Teatro
Amazonas, em Manaus (7º), a
Catedral Metropolitana de
Brasília (8º) e o Centro Cultural
do Rio de Janeiro (9º).
O ranking que deu ao Par-
que do Ibirapuera o 8º lugar do
mundo ostenta uma lista en-
cabeçada pelo Parque de
Stanley, Vancouver, Canadá.
Na época em que o Parque
Ibirapuera foi inaugurado, em
1954, não estava na moda cor-
rer e caminhar para manter a
forma física. A maior parte dos
visitantes ia "passear". Cami-
nhar pelos jardins ou sob a
grande marquise, dotados de
alto-falantes, que ofereciam
música amena. E visitar as
atrações, dispostas nos 1,5
milhões m², com o lago.
São muitas, mas pode-se
destacar o Planetário, onde se
"vê" e compreende o univer-
so. A Oca, com os museus da
Aeronáutica e do folclore, hoje
local de exposições. O prédio
da Bienal, o ginásio, o MAM,
Museu de Arte Moderna.
Em 2005 inaugurou-se o au-
ditório, projeto do próprio cria-
dor do parque, Oscar Nie-
meyer. Já então eram tempos
da pista de cooper, da ciclofai-
xa, aparelhos de ginástica,
quadras poliesportivas.
A la me da s – A vegetação do
parque compõe-se de varia-
dos bosques, jardins, grama-
dos, e alamedas ladeadas por
ipês-roxos e uma variedade de
plantas. Há ainda conjuntos
de carvalho brasileiro, pau-
brasil, guariroba, bambu-chi-
nês e outros. Chegam a quase
500 espécies. Entre elas, está
um viveiro de plantas e uma
escola de jardinagem.
Nos bosques ouve-se a al-
gazarra de papagaios e peri-
quitos, contrapondo-se ao
canto do sabiá. Vivem no par-
que beija-flores, pica-pau e
uma variada fauna alada. Co-
mo a marreca-parda, no lago.
Entre 6.172 aval iações
mandadas por viajantes, con-
sideradas para a premiação,
há textos assim:
"Pra quem quer passar uma
tarde inteira num local lindo, o
Parque do Ibirapuera sem dú-
vidas é o local certo. Cheguei
por volta das 13 horas e não vi
o tempo passar." Ou: "Agradá-
vel caminhar, pedalar em um
parque tão grande, com diver-
sidades de espécies, com um
lago lindo para andar ao redor,
com pássaros aquáticos."
Muito diferente do Parque
Stanley, o 1º lugar na lista. Es-
tá na costa oeste do Canadá,
tem 404 hectares e é o terceiro
maior da América do Norte.
Grande parte é coberta por flo-
restas, com cerca de 500 mil
árvores, muitas centenárias.
Uma muralha de nove quilô-
metros separa o parque do
mar. Apesar de relativamente
Agliberto Lima/DC
novo (de 1954), o Ibirapuera fi-
cou uma posição à frente do
Parque do Retiro, de Madri (9º
lugar). Neste, os 118 hectares
de jardins foram inaugurados
em 1640, no reinado de Filipe
IV. Em 1868 criaram-se o Palá-
cio de Cristal e o de Velázques.
A Porta da Espanha, de 1893,
abre-se para o Passeio das Es-
tátuas, onde estão esculturas
dos reis da Espanha e a Fonte
do Anjo Caído. Em 1922 er-
gueu-se um grandioso monu-
mento ao rei Afonso XII.
Em 10º e último lugar, o Jar-
dim de Luxemburgo, em Paris,
de 1611, com 224 mil metros
quadrados, sedia o palácio do
mesmo nome, sede do Sena-
do. Tem muitas estátuas e pe-
quenos lagos. Canteiros de
flores e grandes árvores tor-
nam o parque especialmente
atraente depois do inverno.
Cartão-postal no crepúsculo: o Parque do Ibirapuera completou 60 anos em janeiro passado e é uma das principais áreas de lazer da cidade. Em seus bosques refugiam-se inúmeras espécies de aves.
O CIENTISTA PERFEITO!
Repr
oduç
ão
E ste mês está marcan-
do o centenár io de
nascimento do físico
Mário Schenberg (Re-
cife 02/07/ 1914 – São Paulo
10/11/1990). A data teve desta-
que apenas nos redutos científi-
cos e foi uma pena, pois sua figu-
ra não cabia somente em labora-
tórios e salas acadêmicas. Ele foi,
pode-se dizer, um gênio de sete
instrumentos. Como físico, espe-
cializado em pesquisas nuclea-
res e metido em dezenas de estu-
dos hoje consagrados, ele traba-
lhou, em 1939, na Universidade
de Roma, com Enrico Fermi, Prê-
mio Nobel de 1938, que anos de-
pois viria ser o artífice do Projeto
Manhattan, do qual resultaram
as bombas lançadas nas cidades
de Hiroshima e Nagasaki. Com
George Gamow (1904-1968), ou-
tro luminar da Física, realizou o
Projeto Urca, cuja complexidade
é impossível de explicar aqui.
Mas seu esclarecimento relativo
ao nome resume seu espírito
magnífico no sentido de manejar
grandiosidades e simplicidades.
“Foi inspirado no Cassino da Ur-
ca, do Rio de Janeiro. A energia
desaparece num núcleo de uma
supernova tão rápido quanto o
dinheiro na roleta”. Além da sua
genialidade entre os átomos, tor-
nou-se um extraordinário ensaís-
ta e crítico de arte. Tal traço reve-
lador do humanismo rico que car-
regava, levou-o, segundo ocorre
com certa frequência entre pes-
soas da sua estirpe, a abraçar o
marxismo, o que lhe rendeu pri-
sões e cassações durante o regi-
me militar. Já entrado na velhice,
o seu hábito de conversar com os
olhos fechados fazia-o ser, invo-
luntariamente, algo engraçado.
Apermanência da seleção ale-
mã em Santa Cruz da Cabrá-
lia, no litoral sul da Bahia durante
a Copa do Mundo, produziu aos
olhos de hoje, 514 anos depois,
uma reconstituição daquele que
seria o descobrimento perfeito de
nosso País. Os atuais índios pata-
xós, deparados pelos jogadores,
provinham de uma das etnias que
habitavam na região quando as
13 caravelas da frota de Pedro Ál-
vares Cabral apontaram no hori-
zonte do mar naquela quarta-fei-
ra, 22 de abril. A partir daí ocorreu
uma série de situações e fatos
que, expostos na linha do tempo,
mostraram-se pedagogicamente
simbólicos. Em vez de espelhi-
nhos, fitas coloridas e até taças de
vinho - segundo a lenda, seria o
Pêra Manca, até hoje fabricado na
vinícola do Convento da Cartuxa
em Évora, Alentejo - oferecidos
por Cabral, os pataxós receberam
cerca de 30 mil reais para com-
prar um automóvel destinado a
trans portar
gente doente
da aldeia ao
hospital de
Santa Cruz
da Cabrália.
Os alemães
também en-
t r e g a r a m
100 mil reais
para custear
a reforma da
escola local e
uma terceira
verba, que
está sendo
aplicada na
c o n s tr u ç ã o
de um campo
de futebol no
povoado de
Santo André, situado nos arredo-
res da cidade, local onde se assen-
tava a concentração da equipe.
Sem dúvida, foram doações mais
apropriadas do que as quinquilha-
rias de outrora.
A aproximação dos tetracam-
peões com a comunidade –os pa-
taxós somam mais de 11 mil pes-
soas - transcendeu à simples
prestação de ajuda. Houve uma
breve, mas significativa expe-
riência de sincretismo cultural.
Foi a dança circular realizada pe-
lo time após o gol redentor contra
os argentinos, já na fase de pror-
rogação, na qual eles tentaram
reproduzir o ritual do “tohé”. Tra-
ta-se de uma
c e r i m ô n i a
dançante dos
pataxós, de
caráter inte-
grador, váli-
d o , s a b i a-
mente, tanto
para momen-
tos de luto co-
m o d e c o n-
g ra ça m en to.
Convém lem-
brar que es-
s a s e v o c a-
ções ganha-
r a m c o m o-
ção maior se
for recapitu-
lado o martí-
rio do pataxó
Galdino Jesus dos Santos. Em
1997, ele foi incendiado por jo-
vens desocupados enquanto
dormia em um ponto de ônibus
na capital federal, como que
inaugurando a temporada de cri-
mes brutais e incompreensíveis
que têm caracterizado o Brasil
c o n t e m p o r â n e o.
É possível que, no futuro, pela
dimensão adquirida, a visita dos
alemães esteja relatada nas pin-
turas com as quais os pataxós
adornam o próprio corpo nas oca-
siões festivas. Os índios utilizam
esse grafismo, à base da calda
negra do jenipapo e da vermelha
viva do urucum, para contar e
reavivar os episódios importan-
tes da sua própria história social.
Esses desenhos indicam simulta-
neamente a aldeia à qual a pes-
soa pertence e exibem, invaria-
velmente, o besouro ou o morce-
go, animais venerados pelos pa-
taxós. O primeiro representa a
superação, pois, embora peque-
nino, pode fazer uma árvore gi-
gantesca vir abaixo com os tú-
neis que cava no seu tronco; o se-
gundo, disseminando intermina-
velmente as sementes, propaga
as florestas.
PATAXÓ MADE IN GERMANY
Mar
cus B
rand
t/EF
E
Oartista Edu da Águas enviou
para a coluna uma pintura em
que homenageia o polêmico
juiz de futebol Armando Marques,
que morreu na manhã de quarta-
feira, aos 84 anos, na Coordenação
de Emergência do Leblon, Rio de
Janeiro. Na pintura a oleo sobre
painel, uma das ilustrações
realizadas pelo artista para o livro
Verde, Amarelo, Cor de Anil, Edu
mostra uma das cenas mais
polêmicas envolvendo o juiz,
que foi aquela em que
expulsou de campo o rei
Pelé. Em memória do ex-
árbitro, até domingo, haverá um
minuto de silêncio em todos os jogos
das séries A, B, C e D no Brasil.
Árbitro famoso por sua atuação nos
anos 60 e 70, Armando Marques
apitou as finais do Campeonato
Brasileiro em 1970, 1971,
1973 e 1974. Foi também
árbitro da Fifa, atuando
nos Mundiais de 1966 e 1974.
ARMANDO MARQUES
Edu
das Á
guas
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A.CNPJ Nº 51.990.695/0001-37 – NIRE: 35.300.006.020
Grupo Bradesco SegurosEXTRAVIO
Comunicamos o extravio do Livro Registro de Recebimentos de Impressos Fiscais eTermos de Ocorrências – Modelo 57 – Inscrição Municipal nº 2.805.925-5, de sua filialde São Paulo CNPJ.: 51.990.695/0064-10.
'Chiarlando' deBarbera
GREGA NOS EUAO
site Elloi-nos, sobre
a viticultura
grega, de Mar-
kus Stolz, infor-
ma que a vinícola americana Tryphon, com vi-
nhedos a 975 metros de altura, na Floresta Na-
cional de Tahoe, Califórnia, plantou 64 mudas da
uva Assyrtiko, a cepa dos brancos da grega San-
torini, correndo todos os riscos e desafios em
terreno completamente diferente do encontra-
do na ilha grega. As mudas são do berçário da
Universidade da Califórnia, Davis. Markus Stolz
entrevistou o casal Larry e Dayle Rodenborn, da
Tryphon para o Elloinos. w w w. e l l o i n o s . c o m /
NO PÃO DE AÇÚCARO
Grupo Pão
de Açúcar
acaba de lançar
o projeto Vinhos
Brasileiros Premiados, em parceria com Institu-
to Brasileiro do Vinho (Ibravin), que possibilitará
a pequenas vinícolas comercializar seus rótulos
em suas gôndolas. Participam da primeira etapa
do projeto as seguintes vinícolas gaúchas: Piz-
zato, Don Guerino, Perini e Lídio Carraro, totali-
zando aproximadamente 25 rótulos, entre vi-
nhos tintos, brancos, rosés e espumantes.
w w w. i b r a v i n . o rg . b r / n o t i c i a s / 1 6 2 -v i n h o s - p re -
miados-ao -alcance-do -consumidor
Michele Chiarlo é um dos mais vibrantes
produtores do Piemonte, tradicional re-
gião vinícola no norte da Itália. Com a aju-
da dos filhos Alberto e Stefano, Michele não somen-
te tem produzido premiados vinhos Barbera e Ba-
rolo, mas destaca-se pelo empenho em desenvol-
ver e promover sua região de origem. Stefano é o
enólogo. Alberto cuida do mercado externo: mon-
tou uma eficiente estrutura comercial que faz com
que seus vinhos cheguem também ao Brasil.
Há pouco mais de 10 anos, com a criação do La
Court, um parque com arte entre vinhedos de Bar-
bera, os Chiarlo contribuíram muito com o desenvol-
vimento do enoturismo. A ação foi ampliada com o
resgate e a restauração de uma vila no coração de
Barolo. O Palas Cerequio já se tornou indispensável
para uma hospedagem de charme na região.
Dois dos vinhos mais pontuados de Michele Chiar-
lo são justamente seu Barolo de Cerequio e o Barbera
d'Asti Superiore Nizza La Court. Mas eles também fa-
zem experiências. A partir de 1 hectare da uva Albar-
rosa (um cruzamento da Barbera com a Chatus, se-
gundo recentes pesquisas de DNA) conseguiram lan-
çar o primeiro varietal da cepa, em 2000.
Os vinhos da uva Barbera, em vários estilos, são
vinhos rústicos, versáteis, friendly food , e tradicio-
nalmente acompanham refeições dos piemonte-
ses. Há quem os comparem ao Beaujolais. São fru-
tados, com boa acidez e taninos de leves a modera-
dos, com alguma adstringência. "Quando estou
diante de uma lista de vinhos só italianos, com ame-
drontadores de tão caros Barolo e Brunello e nomes
desconhecidos do interior da Itália, Dolcetto e Bar-
bera são confiáveis amigos que não criam constran-
Novidades à Rubaiyat
Esculturas no parque La Court (foto maior) e cartaz daexposição 'La ligne chez amoreuse Auguste Renoir',
com 11 gravuras de A.S. Boisecq feitas a partir dedesenhos originais do mestre do impressionismo. A
mostra aconteceu no luxuoso resort dos Chiarlo,Palas Cerequio, em La Morra, cercada por vinhedos.
Rogério Gomes/Divulgação
Lúcia Helena de Camargo
gimento quando a conta chega",
diz Mark Oldman. O Barbera até
poucos anos atrás era o patinho
feio do Piemonte, diante dos es-
plendorosos e aristocráticos ou-
tros dois "bês", Barolo e Barbares-
co, estes da uva Nebbiolo. Chiarlo
foi um dos responsáveis pela as-
censão do Barbera, seguindo regras básicas na bus-
ca de qualidade: uvas melhores, vinhedos menores
e, para garantir mais estrutura, algum tempo em bar-
rica francesa. Foi esse o vinho que ele apresentou aos
japoneses numa época em que o mercado só tinha
olhos para Barolo e Barbaresco. Angelo Gaia, o rei da
Nebbiolo, já em 1969 usou barrica para seu Barbe-
ra, receita chancelada depois pelo enólogo e
consultor francês Émile Peynaud. Graças a es-
ses esforços, grandes garrafas saem das viní-
colas de Michele Chiarlo, Ceretto, Pio Cesare,
Coppo, Bruno Giacosa, Prunotto e Vietti. Quem
se aventurar pessoalmente pela região vai en-
contrar também bons vinhos de pequenos pro-
dutores, como os de Nino Bronda, em Nizza
Monferrato, na vizinhança do amigo e contem-
porâneo Chiarlo. A uva Barbera é a mais plan-
tada no Piemonte e está em terceiro lugar entre
as mais cultivadas da Itália, depois da Sangio-
vesi e da Montepulciano.
José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia Brasileira de
Gastronomia e autor de Vinhos no Mar Azul –Viagens Enogastronômicas
(Editora Terceiro Nome)
T E AT RO
O SHOW DA VIDAMusical revive a trajetória de Cazuza
Sérgio Roveri
Oautor Aloísio de Abreu
afirma ter frequentado
os mesmos ambientes de
Cazuza nos anos 80, mas nunca
chegou a conhecer
pessoalmente o roqueiro, que
viria a morrer em 1990, aos 32
anos, no auge de uma carreira
marcada por sucessos e
controvérsias. Assim, quando
decidiu escrever Cazuza Pro DiaNascer Feliz, o Musical, que entra
em cartaz hoje (18), Teatro
Procópio Ferreira, Abreu se
socorreu de uma série de
entrevistas feitas com amigos do
roqueiro e principalmente com
Lucinha Araújo, mãe de Cazuza,
que acabou se tornando uma das
pessoas mais fundamentais ao
longo da criação do projeto.
No palco, Cazuza é
interpretado pelo ator e cantor
Emílio Dantas que, para se
aproximar do tipo físico do
roqueiro, foi obrigado a perder
cinco quilos. O espetáculo leva a
assinatura de João Fonseca, que
dirigiu um dos maiores sucessos
teatrais dos últimos anos, o
musical Tim Maia – Vale Tudo,
também escrito por Aloísio
Abreu. As duas fases da trajetória
de Cazuza – primeiro como
integrante da banda Barão
Vermelho e depois em carreira
solo – são lembradas
por meio de hits como CodinomeBeija-Flor, Pro Dia Nascer Feliz, BeteBalanço, Ideologia e Faz Parte doMeu Show. Algumas canções que
Cazuza apenas compôs, mas não
chegou a gravar, a exemplo de
Malandragem, também integram
o repertório do espetáculo.
Para fazer eco ao que foi a vida
de Cazuza, curta e intensa, a
narrativa do espetáculo também
aposta na agilidade para
discorrer sobre os principais
episódios da trajetória do
roqueiro, como a chegada do
sucesso, as brigas com alguns
amigos músicos, os
relacionamentos, as mudanças
de estilo em seu repertório e, por
fim, a descoberta de que era
portador do vírus da Aids.
Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, o
Musical, estreia amanhã, 18, no
Teatro Procópio Ferreira, Rua
Augusta, 2823, tel.: 3083-4475.
Quinta e sexta às 21h, sábado às
18h30 e 21h30 e domingo às 18h.
Ingressos de R$ 50 a R$ 180
Concer tosna Galeria
OlidoAs Sinfônicas
Municipais Jovem e
Infanto-Juvenil, ligadas à
Escola Municipal de
Música (instituição da
Fundação Theatro
Municipal de São Paulo),
fazem concerto neste
sábado (19), na Galeria
Olido. Infanto- Juvenil(reg. de Daniel Cornejo).
Solo à celesta:
Kevin Paulo Marteli
Camargo. Obras:
Haydn, Tchaikovsky,
Bernstein. 11h.
Jovem (reg. de Érica
Hindrikson). Obras: Verdi,
A.F. Travassos, Beetho-
ven. 16h. Sala Olido. Ave-
nida São João, 473. Inf.:
4571-0449 e 4571-0450.
Grátis. Ingressos: uma
hora de antecedência.
L i v re .
Leo Aversa/Divulgação
Belarmino Iglesias Filho,
proprietário dos restau-
rantes Rubaiyat, toma em-
prestada uma analogia da história
recente do futebol para definir co-
mo quer que sua equipe trabalhe:
com “padrão Alemanha”. Isso im-
plica em discordar do velho ditado
que diz “Em time que está ga-
nhando não se mexe”. Ele diz que
para ganhar sempre é preciso ino-
var. Assim, inaugurou no início do
mês uma filial no Rio de Janeiro, no
bairro do Jardim Botânico, e acaba
de incluir novos pratos no Baby
Beef Rubaiyat Faria Lima.
O chef da casa, o espanhol Carlos
Valenti, foi chamado a criar recei-
tas. E inventou entradas inspiradas
na gastronomia peruana, como os
tiraditos – que consistem em finas
lâminas de peixes marinados. São
preparados à vista do cliente, em
duas versões: a de atum com cebo-
la francesa e vinagrete de gengibre
e a de robalo com creme de abacate
e vinagrete de limão (R$ 28 cada).
Há também os tartars de salmão
com creme de iogurte e limão
(R$32); de atum vermelho (R$ 38) e
o tradicional steak tartar (R$ 38). E
ainda três diferentes carpaccios: de
abadejo com alcaparra, tomate e
tapenade (R$ 38); de vieiras com
azeite cítrico e mostarda (R$ 32) e o
de filé mignon (R$ 42). A leveza das
lâminas e o tempero preciso vão
abrir com honras o apetite para o
prato principal.
A novidade em carne grelhada é
o Super Beef. Marmorizada, é matu-
rada por 21 dias e chega à mesa nu-
ma chapa aquecida, acompanhada
de batatas souflês. O corte é uma
peça de contrafilé de 950 gramas.
Suficiente para servir bem duas
pessoas, custa R$ 190 a porção. Pa-
ra quem prefere uma carne mais
magra, há o Double baby beef, cor-
tedomioloda alcatracom650gra-
mas (R$ 180 para duas pessoas). O
sangue não escorre da carne como
quando servida fresca e mal passa-
da. Mas o interior é mantido verme-
lho, para preservar os sucos da car-
ne. E o resultado é bem saboroso.
Para apetites menores, o res-
taurante agora dispõe de cortes
em tamanho reduzido, como o bi-
fe de chorizo (R$ 74), o assado de
tira (R$ 62) e a tirita de picanha (R$
85), em porções individuais.
Baby Beef Rubaiyat. Av. Briga-
deiro Faria Lima, 2954. Itaim Bibi.
Tel.: 3165-8888.
w w w. r u b a i y a t . c o m . b r
ITALIANO MARIO BRUNELLO SOLA CONCERTO PARA CELLO DE DVORÁK COM A ORQUESTRA MU N I C I PA L .
SÁBADO (19), 20H. DOMINGO (20), 11H. TEATRO MUNICIPAL. TEL.: R$ 20 A R$ 60. 10 ANOS.
Feirinhade trocas.
CD, DVD...A família reunida,
neste fim de semana.
Sábado (19) e domingo
(20), Feirinha de Troca e
Cantinho da Leitura. O
conceito dessas reuniões
é promover momentos de
diversão e aprendizado,
sob orientação de
educadores do Itaú
Cultural. Troca de quê? De
discos (CDs) e filmes
(DVDs). Para participar,
basta levar um desses
itens para troca. A entra-
da é franca. Atividades a
partir das 14h. Livre.
Itaú Cultural.Avenida Paulista, 149,
Estação Brigadeiro
do Metrô
Tels.: 2168-1776/1777.
w w w. i t a u c u l t u r a l . o r g. b r
Super Beef Rubaiyat
G A S T RO N O M I A
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
.Q..UADRINHOS
Novo CapitãoAmérica será negro
O Capitão América
das páginas dos
quadrinhos da Marvel
vai ser um negro. Criado
em 1941 como um
soldado superpoderoso
que lutava contra os
nazistas, o super-herói
agora será substituído.
O atual Capitão América
decidirá se aposentar
e vai passar o escudo
para um amigo mais
jovem, o personagem
Sam Wilson.
.M..ÚSICA
Morre Johnny Winter, lenda do blues.Johnny Winter, um
cantor e guitarrista de
blues e rock norte-
americano, conhecido por
seus virtuosos solos de
guitarra e sua voz rouca,
foi encontrado morto em
um quarto de hotel nos
arredores de Zurique,
informou a polícia suíça
ontem. Ele tinha 70 anos.
"Sua mulher, família e
colegas de banda estão
todos tristes com a perda
de um dos melhores
guitarristas do mundo",
disse a agente dele, Carla
Parisi. Winter estava
realizando uma turnê pela
Europa. Ele e seu irmão,
Edgar Winter, ambos
albinos, conseguiram fama
em 1968, quando a revista
Rolling Stone chamou
Johnny de um dos
melhores músicos depois
de Janis Joplin. Johnny, que
tocou com BB King, se
apresentou em Woodstock
e produziu álbuns para
Muddy Waters, lançaria um
novo álbum em setembro,
com participações de Eric
Clapton e Ben Harper.
.C..HINA
A novaonda
Este é o
título da obra
do artista
chinês Cai
Guoqiang
que atracou
nas docas do
rio Huangpu,
em Xangai. A
obra é uma
referência à
Arca de Noé,
com animais
empalhados
que lembram
a ameaça às
espécies.
.P..OR TUGAL
Criatividade nos trilhosBordalo Segundo é um
artista de Lisboa que faz uma
nova leitura dos trilhos de
trens que cruzam a cidade.
w w w. f a c e b o o k . c o m / B O R D A L O I I
.F..ACEBOOK
Curtir não basta, épreciso comprar.
O Facebook começou a
testar o botão "comprar"
em seus anúncios.
Segundo o site
TechCrunch, o botão
permite que o usuário
conclua uma compra sem
sair do Facebook, bastando
cadastrar o número do
cartão de crédito.
.B..ALZAQUIANA
Hello Kitty: 40 anose US$ 5 bi em vendas.
A personagem Hello
Kitty, que faz 40 anos em
2014, fatura a cada ano
US$ 5 bilhões no mundo,
informou a empresa
japonesa Sanrio. Criada
por Yuko Shimizu, Hello
Kitty ganhará uma festa de
aniversário no fim de
outubro em Los Angeles.
.L..OTERIAS
Concurso 3537 da QUINA
36 48 51 54 65
.F..UTEBOL
Gilmar, coordenador das seleções.A
CBF apresentou ontem
o "novo coordenador
geral de todas as sele-
ções do Brasil". O escolhido
para ocupar o cargo recém-
criado foi o ex-goleiro Gilmar
Rinaldi, que até então traba-
lhava como empresário de jo-
gadores de futebol. O anúncio
foi feito pelo atual presidente
da entidade, José Maria Marin,
e pelo seu sucessor já eleito,
Marco Polo del Nero, que assu-
mirá o posto no ano que vem.
Gilmar tratou de, logo de ca-
bra, esclarecer que não atua
mais como empresário de jo-
gadores, o que poderia gerar
um conflito de interesses no
novo cargo. "Minha atividade
agora será somente com a se-
leção brasileira", garantiu.
Sobre a escolha do novo téc-
nico, Gilmar disse que a esco-
lha será feita "em conjunto por
mim e pelos presidentes Marin
e Del Nero". Ele sinalizou que
suas prioridades serão a valo-
rização das categorias de ba-
se e o jogo coletivo.
Leon
ardo
ben
assa
tto/F
utur
a Pr
ess
ANIME NA PELE - Participantes da Anime Friends 2014 fazem cosplay de personagens dos
desenhos animados japoneses. O Anime Friends é maior evento do gênero na América Latina e
acontece no Campo de Marte, no bairro de Santana, até o dia 27 de julho.
s
Robôde família
Jibo é um robô
que registra
recados, faz
vídeos e fotos e
até se emociona
com sua família.
http://goo.gl/wcAgvi
A arte deestampar tecidos
A designer e etnógrafa
Andrea Aranow reuniu em
seu website amostras de
40 mil tecidos de todo o
mundo. Parte da coleção já
foi expostas em locais
como o British Museum.
w w w. b l u e r i d e r d e s i g n . c o m
Cenários de papelUsando um papel especial
chinês feito de arroz,
tesouras e estiletes, a
artista Bovey Lee cria
cenários, paisagens e
retratos. Veja outros
trabalhos no site.
w w w. b o v e y l e e . c o m
Rica
rdo
Mor
aes/
Reut
ers
Carlos Barria /Reuters
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
BAIDU EM PORTUGUÊSO buscador chinês Baidu, maior site da China eespécie de Google local, tem agora versão em
português, o br.baidu.com. Foi colocada no ar ontempelos presidentes Xi Jinping e Dilma Rousseff.
Brasil-China: promessasde parceria mais forte.
Foi das mais proveitosas
a visita ao Brasil do pre-
sidente da China, Xi Jin-
ping para a reunião dos
Brics. No curto prazo, há pelo
menos dois atestados de am-
pliação da parceria comer-
cial: a abertura de linhas de
crédito de US$ 7,5 bilhões pa-
ra a Vale e a compra de 60
aviões da Embraer.
Num encontro de mais duas
horas no Palácio do Planalto, a
presidente Dilma Rousseff as-
sinou com o colega chinês na-
da menos de 32 atos cobrindo
os setores energético, finan-
ceiro e industrial, infraestru-
tura, educação, mineração,
tecnologia, resseguros, cons-
trução e agricultura.
No primeiro caso, há um
acordo da chinesa State Grid
Corporation of China com a
Eletrobras para a construção
de linhas de transmissão de
alta voltagem para a hidrelé-
trica de Belo Monte. Além dis-
so, a China Three Gorges Cor-
poration acertou com esta-
tais brasileiras para partici-
par do projeto de uma represa
no rio Tapajós.
As duas nações concorda-
ram em unir forças e construir
ferrovias. Jinping disse que
seu país está disposto a "con-
duzir com o Brasil cooperação
estratégica na construção de
ferrovias e obras de infraes-
trutura para elevar o nível da
nossa cooperação em todos
os aspectos". [Mais do que is-
so, a China propôs a criação de
um fundo de US$ 20 bilhões
para financiar infraestrutura
na América Latina]. Nesse
particular, Dilma destacou a
part ic ipação da China na
construção da ferrovia que li-
gará Lucas do Rio Verde, em
Mato Grosso, a Campinorte,
em Goiás.
Os chineses têm muito inte-
resse em que a infraestrutura
brasileira se desenvolva, es-
pecialmente as ferrovias, para
garantir o trânsito até os por-
tos das commodities, pelas
quais tem enorme apetite –
principalmente minério de
ferro, soja e petróleo.
“FUTURO PROMISSOR”Há alguns projetos em estu-
do. Por exemplo, ferrovias pa-
ra os portos de Ilhéus, na Ba-
hia, e Itaqui, no Maranhão, que
estão mais próximos do Canal
do Panamá e reduziriam os
custos de transporte. A China
também está interessada em
estudar uma ferrovia através
dos Andes até a costa do Pací-
fico no Peru. Como sinal de
aprofundamento dos laços fi-
nanceiros, o Banco de Cons-
trução da China formalizou a
aquisição de 72 % do Banco In-
dustrial e Comercial S.A., um
acordo de R$ 1,62 bilhão fir-
mado em outubro.
Na área agrícola houve uma
demonstração de boa vonta-
de, com a suspensão do em-
bargo à carne bovina do Brasil,
que vigorava na China desde
2012 após um caso atípico de
doença de vaca louca no Para-
ná. A China nunca foi um gran-
de comprador de carne bovina
do Brasil, mas apresenta gran-
de potencial considerando
que a porta de entrada tem si-
do Hong Kong.
“O balanço não poderia ser
mais positivo e o futuro não
poderia ser mais promissor”,
resumiu Dilma sobre a visita
de Jinping. “China e Brasil são
as maiores regiões em de-
senvolvimento em seus he-
misférios”.
“Brasil e China caminham
juntos para se transformar em
países prósperos”, respondeu
o chinês. “As duas partes vão
continuar a apoiar mutua-
mente o caminho de desen-
volvimento e fazer frente aos
desafios com vista a utilizar o
nosso desenvolvimento para
impulsionar todos os países
e m e rg e n t e s ”.
Atualmente, a China é o
maior parceiro comercial do
Brasil. No último decênio, as
trocas comerciais entre os
dois países virtualmente de-
cuplicaram, saindo de US$ 9
bilhões em 2004 para US$
83,3 bilhões no ano passado.
INVESTIMENTO TRAVADOAgora, analistas esperam
que a visita de Jinping destra-
ve os investimentos que os
chineses vêm prometendo.
Foram poucas as história de
sucesso nos poucos empreen-
dimentos concretizados. Três
anos após anunciar planos de
investir US$ 2 bilhões em uma
usina de processamento de
soja em um grande centro de
armazenamento no oeste da
Bahia, o Chongqing Grain
Group Corp só terraplenou um
campo de 100 hectares.
A Dongfeng Motor Corpora-
tion, uma das maiores monta-
doras de veículos da China,
engavetou um plano para
construir uma fábrica de cami-
nhões de US$ 1 bilhão no Brasil
depois de uma desavença
com seu parceiro local.
Segundo os analistas, os
chineses não estão interessa-
dos em investir em manufatu-
ras na América Latina, espe-
cialmente no Brasil, devido ao
alto custo trabalhista e aos en-
traves burocráticos.
Na outra mão de direção, os
esforços do Brasil para fabri-
car manufaturados na China
também enfrentam proble-
mas. O governo chinês, por
exemplo, não aprovou a inten-
ção da Marcopolo, maior fabri-
cante brasileira de ônibus, de
construir uma fábrica. Não foi
aceito também o projeto da
Embraer de modernizar uma
unidade em Harbin para cons-
truir os aviões E-190, porque o
país está investindo num con-
corrente para o mesmo tama-
nho de aeronave. (Agências)
And
ré D
usek
/Esta
dão
Con
teúd
o
Vale ganha crédito para se equiparÂgência Vale
Impasse a resolver: a entrada nos portos chineses dos grandes navios de minério.
Venda daEmbraer reforçacarteira depedidos firmes
AEmbraer fechou
negócios que podem
chegar a US$ 2,9 bilhões
com duas companhias
chinesas para fornecer-
lhes 60 jatos comerciais
do modelo E-190, cujo
preço de lista é de
US$ 47,7 milhões.
São 40 aviões para a
companhia aérea Tianjin
Airlines, o maior cliente
asiático da Embraer –
vinte deles a versão
modernizada do modelo
E-190 E2. Em outro
pedido, o Banco Industrial
e Comercial da China
comprou 20 aeronaves,
nos termos de um acordo
de arrendamento de
aviões da Embraer
fechado em 2012.
O acordo é maior do que
o anunciado pelo assessor
de assuntos Internacionais
da presidente Dilma
Rousseff, Marco Aurélio
Garcia, que afirmou na
segunda-feira que
totalizaria 25 jatos.
Os contratos com os
chineses deverão ser mais
um impulso para a carteira
de pedidos firmes da
Embraer, que no fim do
segundo trimestre somava
US$ 18,1 bilhões.
A venda para os
chineses é o terceiro
grande negócio da
fabricante brasileira
divulgado em apenas uma
semana, Na terça-feira, foi
assinada com a companhia
aérea brasileira Azul carta
de intenções sobre
encomenda de até 50 jatos
E195 de segunda geração,
num valor de até US$ 3,1
bilhões, a preços de lista.
Na segunda-feira, a
Embraer anunciou o
pedido da norte-
americana Trans States
Holdings de 50 jatos
regionais modelo 175 da
segunda geração,
avaliados em US$ 2,4
bilhões, também a preços
de tabela. (Reuters)
Portos, outraárea onde podehaver interesseem investir.
Oministro da Secretaria
de Portos, César
Borges, avaliou que há
grandes oportunidades de
negócios para empresas
chinesas no setor portuário
brasileiro. "Estamos há
algum tempo conversando
com chineses na área de
infraestrutura,
particularmente em
ferrovias Eu já tinha
visitado a China, e a
própria presidente Dilma
vem comandando esse
p ro c e s s o”, comentou.
"Seria estratégico para
eles participar desse setor.
Estamos começando uma
conversa (em portos)."
De acordo com o
ministro, os chineses
podem ter interesse em
participar do processo de
modernização dos portos e
investir na construção de
terminais de uso privado
(TUPs). Borges disse que
receberia em seu gabinete
uma empresa chinesa que
já trabalha com o Brasil em
dragagem. "É uma área
em que a cooperação
pode aumentar e muito",
comentou o ministro, que
não citou o nome da
empresa. A reunião não
consta na agenda oficial
do ministro. (EstadãoConteúdo)
Brasil e Chinacaminham juntospara se transformarem paísesprósperos. As duaspartes vãocontinuar a apoiarmutuamente ocaminho dedesenvolvimento.XI JINP ING
AVale anunciou, em
comunicado, duas operações
de crédito em organismos
chineses que somam US$ 7,5
bilhões. A maior delas é com o
Eximbank chinês, que deverá
estender uma linha, válida por três
anos, de US$ 5 bilhões à companhia
brasileira. Esse dinheiro servirá
para a compra de navios e
equipamentos de companhias
chinesas pela Vale.
Com o Banco da China (BOC, na
sigla em inglês), a Vale assinou
memorando de entendimento para
obter créditos de até US$ 2,5
bilhões, também com validade de
três anos, para financiamento da
compra de equipamentos, bens e
serviços chineses.
Segundo a empresa, o BOC
poderá oferecer linhas de crédito
sob a forma de empréstimos
sindicalizados, empréstimos
bilaterais, crédito à exportação,
entre outras iniciativas.
A China é parceira comercial firme
da Vale, pois o país é o maior
comprador de minério de ferro do
Brasil, produto principal da pauta
brasileira de exportações. Maiores
consumidores globais de minério de
ferro, os chineses produziram 139,3
milhões de toneladas em junho,
aumento de 7,3% na comparação
com o mesmo mês do ano passado,
de acordo com dados do governo
divulgados ontem. No primeiro
semestre a produção acumulou
710,6 milhões de toneladas.
A companhia brasileira tem
apenas uma pendência a resolver
com a China: a recusa do país em
receber nos seus portos os grandes
navios de transporte de minério de
ferro usados pela Vale, forçando a
mineradora a transferir
carregamentos de portos nas
Filipinas e na Malásia e aumentando
seus gastos. (Reuters)
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
Consumidor prudente, mas endividado.No segundo trimestre o brasileiro cuidou melhor das finanças, em especial os jovens, parcela em que se viu forte queda da inadimplência ante o primeiro tr i m e s t re .
Paula Cunha
tque sua situação financeira
está melhor, contra 52% na
pesquisa anterior", explicou
Cosenza, lembrando que a
percepção de piora saltou de
17% para 22%.
Dívida menor –O nível de en-
dividamento e de comprome-
timento da renda das famílias
com a quitação destes com-
promissos também foi pesqui-
sado. Um total de 38% dos res-
pondentes que se encontram
em situação de inadimplência
se declararam pouco endivi-
dados. Este resultado é quatro
pontos percentuais superior
ao nível observado no primei-
ro trimestre deste ano. Ao
mesmo tempo, 36% acredi-
tam estar mais ou menos endi-
vidados e 26% se autoclassifi-
caram muito
endividados.
A m a i o r
p a r t e d o s
pes quisa dos
(42%) trabalha na iniciativa
privada. Entre os que se decla-
raram autônomos a parcela de
inadimplentes passou de 19%
para 27% do primeiro para o
segundo trimestre. Na avalia-
ção do diretor da Boa Vista
SCPC, esses porcentuais de-
monstram o enfraquecimento
do mercado de trabalho e a re-
dução da renda dos brasilei-
ros, fatores que contribuíram
para quitar os compromissos
como as contas fixas mensais.
Ele lembrou, também, que já
não se observam as correções
salariais acima dos índices da
inflação como costumava
ocorrer anteriormente.
Causas – Quanto ao valor to-
tal de suas pendências, 36%
dos entrevistados situaram os
débitos entre R$ 500 e R$ 2 mil
e para 32% os valores eram de
até R$ 500. Outros 32% têm dí-
vidas superiores a R$ 4 mil. E
99% disseram estar em condi-
ções de quitá-las, resultado
também considerado positivo
pelo diretor, já que o País atra-
vessa uma fase de redução no
ritmo de criação de postos de
t r a b a l h o.
O estudo também detectou
que 54% dos inadimplentes
são da classe C e 39% perten-
cem à B.
O desemprego e o descon-
trole financeiro continuam co-
mo as principais causas da
inadimplência, como aponta-
ram, respectivamente, 33% e
22% dos entrevistados. Há
dois anos, o ritmo de criação
de postos de trabalho era bem
maior, mas mais pessoas dei-
xavam um emprego para pro-
curar outro mais vantajoso e
temporariamente deixava de
cumprir com alguns compro-
missos. Segundo Cosenza,
uma parte da população tem
encontrado outros empregos,
mas ainda necessita de reser-
vas para atravessar estes pe-
ríodos e isso tem ocorrido mais
frequentemente nas classes C
e D.
Entre as modalidades de pa-
gamento utilizadas na compra
que gerou a inadimplência
destacaram-se o cartão de
crédito (29%), seguido do car-
nê e do boleto (28%), cheque
(16%) e empréstimo pessoal
(13%). As compras de móveis,
eletrodomésticos e eletrôni-
cos foram apontadas por 20%
dos entrevistados como as
causadoras da inadimplência.
Vestuário e calçados foram in-
formados por 18% dos ouvi-
dos pesquisados.
A maioria dos inadimplen-
tes (66%) não pretende reali-
zar novas compras antes de
quitar as dívidas anteriores, o
que mostra maturidade por
parte dos consumidores. En-
tre aqueles que conseguirem
quitar seus compromissos,
40% disseram que presten-
Masao Goto Filho/e-SIM
dem adquirir um veículo e
19% citaram a intenção de ad-
quirir imóveis.
Ve nd as – Flávio Calife, eco-
nomista da Boa Vista SCPC, in-
formou que as vendas nos últi-
mos 31 dias registram queda
de 11,3% em comparação
com o mesmo per íodo de
2013. O resultado já era espe-
rado, pois muitos varejistas
reclamaram da redução do
movimento. Para os próximos
meses, com a proximidade
das eleições presidenciais, a
expectativa é de que os consu-
midores assumirão uma pos-
tura mais atenta.
Na avaliação do economis-
ta, os juros altos ainda prejudi-
cam a perspectiva de redução
no nível de inadimplência e,
por isso, os concedentes de
crédito tornaram-se mais se-
letivos, o que trará mais esta-
bilidade à inadimplência. A ex-
pectativa é de que seus níveis
deverão ser semelhantes aos
observados em 2013.
A compra de eletrodomésticos causou boa parte das dívidas não quitadas, juntamente com móveis e eletrônicos.
Em geral, ainadimplência écausada por dívidacom apenas umcredor. Oconsumidor estámais consciente.COSENZ A, DA BOA VI S TA
Na geração de empregos formais,governo revê previsões para o ano.
Atividade econômicafraca reforçaprevisão de PIB ruim
Aeconomia brasileira teve
contração em maio de
acordo com dados de
atividade do Banco Central. O
Índice de Atividade
Econômica do Banco Central
(IBC-Br), espécie de
sinalizador do Produto
Interno Bruto (PIB), caiu
0,18% em maio na
comparação com abril,
segundo números
dessazonalizados.
O indicador já havia
mostrado fraqueza em abril e
o cenário ficou ainda pior com
a revisão para baixo a uma
alta de 0,05%, ante avanço
de 0,12% divulgado
anteriormente pelo BC para
aquele mês.
Na comparação com maio
de 2013, o IBC-Br avançou
0,38% e acumula em 12
meses alta de 1,95%, ainda
segundo dados
dessazonalizados.
A economia brasileira vem
perdendo força, após
crescimento de apenas 0,2%
no primeiro trimestre sobre
os últimos três meses do ano
passado. Em 2013, o PIB
brasileiro cresceu 2,5% e,
neste ano, as expectativas
dos especialistas é de que o
avanço desacelere para algo
em torno de 1%.
Um dos maiores pesos é a
indústria, cuja produção em
maio recuou 0,6%, no terceiro
mês seguido de perdas. O
próprio BC vê contração de
0,4% do setor este ano,
enquanto na pesquisa Focus
projetam retração de 0,9%.
(Reuters)
OBrasil registrou abertura de 25.363
vagas formais de trabalho no mês
passado, no pior resultado para
meses de junho desde 1998, e que levou o
governo a reduzir sua previsão de geração
de postos neste ano. Os dados são do
Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) divulgado ontem
pelo Ministério do Trabalho e ficaram muito
aquém do esperado, com elevadas
demissões no mês passado de
trabalhadores nos setores da indústria,
construção civil e no comércio.
Em maio, foram criados 58.836 postos
com carteira assinada. O resultado do mês
passado foi o pior para junho desde 1998,
quando foram sido abertos 18.097 postos.
Diante desse cenário, o ministério
reduziu para 1 milhão a previsão de
geração líquida de emprego para este ano,
abaixo da projeção anterior de contratação
entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de pessoas
em 2014. Segundo o ministro do Trabalho,
Manoel Dias, essa mudança veio em função
dos resultados vistos até agora.
No acumulado do primeiro semestre,
segundo o Caged, o
mercado formal de
trabalho registrou a
contratação líquida de
493.118 pessoas, sem
ajuste.
Considerando o
dado com ajuste, entre
janeiro e junho as
contratações
somaram 588.671
trabalhadores, pior
resultado para o
período desde 2009,
auge da crise
internacional, quando
as contratações foram
de 397.936.
Em 2013, o mercado de trabalho
registrou a oferta líquida de 730.687 vagas
no dado sem ajuste, no pior desempenho
em dez anos. Considerando os dados com
ajuste as contratações somaram 1,128
m i l h ã o.
Junho – O dado ruim de junho foi
impactado por elevadas demissões nos
principais setores da economia, informou o
Caged. A indústria da transformação
registrou demissão líquida de 28.553
trabalhadores, a construção civil teve
desligamento líquido de 12.401 operários e
comércio dispensou 7.070 trabalhadores.
O que impediu um resultado mais
desastroso foram as contratações líquidas
de 40.818 pessoas na agricultura e de
31.143 trabalhadores no setor serviços,
apesar de terem perdido fôlego se
comparado com o mês anterior. "Esperava
mais contratações, não existia indicativo
desse resultado. O causador da redução foi
a indústria, com demissão líquida em todos
os segmentos do setor", disse o ministro
Dias.
(Reuters)
Foram criadas 25.363 vagas em junho, pior resultado desde 1998.
Rafael Neddermeyer/Fotos Publicas
Quadro é de estagnação,afirma economista da FGV.
Aeconomia brasileira es-
tá praticamente em um
quadro de "estagna-
ção" e "crescimento baixo",
avaliou o economista Paulo
Picchetti, do Instituto Brasilei-
ro de Economia da Fundação
Getúlio Vargas (Ibre/FGV), ao
comentar os resultados dos
Indicadores de Ciclo da Econo-
mia Brasileira, divulgados on-
tem pelo Ibre/FGV e pelo Con-
ference Board. O especialista
ressalta, contudo, que esse
cenário não representa um
"prenúncio de recessão".
Conforme divulgado pelo
Ibre/FGV e Conference Board,
o Indicador Antecedente
Composto da Economia (IACE)
para o Brasil caiu 0,2% em ju-
nho, para 121,1 pontos. O re-
sultado segue-se após recuo
de 1,8% em maio e de 0,4% em
abril (dados revisados). Já o In-
dicador Coincidente Compos-
to da Economia (ICCE), que
mede as condições econômi-
cas atuais, registrou queda de
0,1%, na marca de 128,2 pon-
tos. Resultado que mantém o
apurado em maio, após queda
de 0,1% em abril.
Picchetti destaca que o
"quadro de estagnação" é
apontado de "forma pratica-
mente unânime" também por
indicadores, como o Índice de
Atividade Econômica do BC
(IBC-Br), mas que o cenário
não pode ser encarado como
re c e s s ã o (EC)
Patrícia Cruz/Luz
Ob r a s i l e i ro e s t á
usando o crédito
para consumo de
maneira mais equi-
librada, aponta pesquisa da
Boa Vista SCPC (Serviço Cen-
tral de Proteção ao Crédito).
De acordo com o levantamen-
to, a inadimplência registrou
queda entre os jovens, na fai-
xa dos 31 aos 35 anos, passan-
do de 22% para 19% do primei-
ro para o segundo trimestre do
ano. No entanto, entre a popu-
lação com idade superior a 56
anos, foi constatado cresci-
mento de 13% para 17% em
igual período.
Os dados foram divulgados
ontem em entrevista coletiva
online. O fato de a inadimplên-
cia ter caído entre uma parcela
jovem da população foi come-
morado por Fernando Cosen-
za, diretor de Marketing, Ino-
vação e Sustentabilidade da
Boa Vista SCPC. Segundo ele,
tesse segmento soube lidar
melhor com o orçamento mais
apertado, consequência do
aumento da inflação e dos ju-
ros. Mas Cosenza observou
que a população mais jovem
costuma ter menos compro-
missos fixos, como mensali-
dade escolar dos filhos, por
exe m p l o.
Cautela – Do total de mil en-
trevistados, 62% eram ho-
mens e 38% mulheres. O estu-
do apurou que cresceu de 65%
para 77% a proporção de pes-
soas que afirmaram que não
estão comprometidas com dí-
vidas nos próximos meses. Es-
te dado reforça a constatação
de que a população adotou
uma postura mais cuidadosa
nos últimos meses, algo que já
está se refletindo na adminis-
tração do orçamento familiar.
"Desde 2012 há sinais do ama-
durecimento e da cautela da
população. O fato da inadim-
plência ter sido causada por
apenas uma dívida já mostra
maior maturidade por parte
dos consumidores. Eles estão
mais preocupados, pois neste
trimestre 40% consideraram
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
Piedade Usina Geradora de Energia S/ACNPJ/MF nº 05.345.447/0001-16
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais)Balanço Patrimonial
Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoCapital Social Prejuízos Total do
Subscrito Acumulados Patr. LíquidoSaldo em 31/12/2011 78.556.227 (3.763.890) 74.792.337Lucro Líquido do Exercício – 889.748 889.748Saldo em 31/12/2012 78.556.227 (2.874.142) 75.682.085Lucro Líquido do Exercício – 1.843.159 1.843.159Saldo em 31/12/2013 78.556.227 (1.030.983) 77.525.244
Demonstração de Resultado31/12/2013 31/12/2012
Receita Líquida 23.362.928 19.842.003Custos (13.805.914) (10.667.643)Lucro Bruto Operacional 9.557.014 9.174.360Receita e (despesas) operacionais (6.913.613) (7.583.077)Despesas administrativas, comerciais e gerais (982.850) (842.780)Despesas Financeiras (6.024.308) (7.128.642)Receitas Financeiras 224.136 240.531Outras Receitas e (despesas)operacionais (130.591) 147.814Lucros antes da Provisão paraImposto de Renda e da Contribuição Social 2.643.401 1.591.283Imposto de Renda e Contribuição Social (800.242) (701.535)Lucro Líquido do Exercício 1.843.159 889.748Lucro por ação 0,02 0,01 Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço – Diretor Carlos Henrique Florencio dos Santos – Contador – CRC SP 182.351/O-0
Demonstração do Resultado Abrangente31/12/2013 31/12/2012
Lucro Líquido do Exercício 1.843.159 889.748Resultado Abrangente do Exercício 1.843.159 889.748
Ativo 31/12/2013 31/12/2012Ativo Circulante 2.574.325 2.516.958Caixa e Equivalentes de Caixa 11.735 51.064Contas a Receber 2.292.635 2.260.817Despesas de Exercício Seguinte 210.684 172.022Impostos a Recuperar 59.271 33.055Ativo não Circulante 150.730.676 151.135.798Aplicações Financeiras 2.842.902 3.124.331Partes Relacionadas 8.486.691 3.121.686Cauções e Depósitos Vinculados 112.819 –Imobilizado 139.288.264 144.889.781Total do Ativo 153.305.001 153.652.756
Passivo 31/12/2013 31/12/2012Passivo Circulante 11.936.786 11.156.686Empréstimos e Financiamentos 8.054.890 7.183.154Fornecedores 2.623.575 2.752.484Obrigações Trabalhistas e Tributárias 1.258.321 1.221.048Passivo não Circulante 63.842.971 66.813.986Empréstimos e Financiamentos 61.822.372 66.813.986Obrigações Trabalhistas e Tributárias 1.308.902 –Partes Relacionadas (outros passivos) 711.697 –Patrimônio Líquido 77.525.244 75.682.084Capital Social 78.556.227 78.556.227Prejuízos Acumulados (1.030.983) (2.874.143)Total do Passivo e Patrimônio Líquido 153.305.001 153.652.756
Demonstração do Fluxo de CaixaDas atividades operacionais 31/12/2013 31/12/2012Lucro antes da provisão para o IRPJ e da CSLL 2.643.401 1.591.283Aj. p/conciliar o res. às disp. ger. p/ativ. oper.:Depreciações e amortizações 5.179.482 5.196.735Resultado com venda/reclassific. de Imobilizado 168.067 267.052Despesas de juros sobre empréstimos 5.558.019 5.774.813Decréscimo/acréscimo em ativosContas a receber (31.818) (552.103)Impostos a Recuperar (26.216) –Adiantamentos a Fornecedores – 280.240Créditos Diversos (38.662) 312.896Cauções e depósitos Vinculados (112.819) –Fornecedores (128.909) 532.434Obrigações trabalhistas e tributárias 545.933 255.288Caíxa Líq. gerado nas ativid. Operacionais 13.756.478 13.658.638Das ativid. de invest.: Mov. Líquido do Imobiliz. 253.969 (475.879)
Aplicações Financeiras 281.429 (272.134)Caíxa Líq. aplic. nas atividades investimentos 535.398 (748.013)Das atividades de financiamentosCaptação de novos empréstimos 1.000.000 –Pagamentos de empréstimos (10.677.897) (10.105.608)Operações com partes relacionadas líquidas (4.653.308) (3.031.331)Caixa líq. aplic. nas ativid. de Financiam. (14.331.205) (13.136.939)Diminuição Líq. de caixa e equival. de caixa (39.329) (226.314)Caixa e Equiv. de Caixa: No início do exercício 51.064 277.378
No final do exercício 11.735 51.064
AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE:Concorrência Pública 06/2014, PROCESSO:567/2014, OBJETO RESUMIDO: Concessãoadministrativa de uso, a título oneroso, deimóvel localizado no pátio José de Souza, nº172, Guararema/SP. DATA E HORA DALICITAÇÃO: 20/08/2014, às 09h00, LOCALDA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do PaçoMunicipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca,35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderáser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal,na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, centro,Guararema/SP, em horário comercial.Informações: (11) 4693-8014. ADRIANO DETOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPEDRO DE TOLEDO/SP
EDITAL DE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 11/2014
A Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo torna pública a abertura do PREGÃO PRESENCIAL Nº 11/2014 � A presente licitação na modalidade PREGÃO PRESENCIAL tem como objeto Aquisição de equipamentos permanentes, para a Unidade Mista de Saúde do Bairro Centro, divididos em 3 lotes, do Município de Pedro de Toledo/SP, conforme convênio n° 927/2013 da Secretaria de Saúde. Fornecimento de assistência técnica e garantia de no mínimo 12 meses de garantia. Especi cação completa do objeto no Anexo I. Recebimento do Credenciamento e Recebimento dos Envelopes Proposta, Documentação e demais declarações: 31/07/2014 às 09:00 horas. O edital encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente, através do site: www.pedrodetoledo.sp.gov.br ou no Depto de Compras/Licitações da Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, de 2ª a 6ª feira das 09h00min às 11h30min e das 13h00min às 16h00min, na Av. Coronel Raimundo Vasconcelos, 230 � Centro, mediante pagamento. Informações poderão ser obtidas no endereço acima ou pelo telefone (13) 3419-7000. Pedro de Toledo, 17 de junho de 2014. Sergio Yasushi Miyashiro - Prefeito Municipal.
PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ - RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIADEMONSTRATIVO DO RESULTADO NOMINAL - ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
PERIODO: Janeiro a Junho 2013/BIMESTRE Maio - JunhoRREO – Anexo 5 (LRF, art 53, inciso III) R$ 1 SALDO DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA Em 31 Dez. 2012 (a) Em 30 Abr. 2013 (b) Em 30 Jun. 2013 (c)DÍVIDA CONSOLIDADA (I) 17.717.985,63 17.452.027,56 16.338.903,52DEDUÇÕES (II) – – 29.205.033,92 Disponibilidade de Caixa Bruta 2.056.675,86 1.440.629,30 25.379.565,80 Demais Haveres Financeiros 0,00 0,00 11.142.079,82 (-) Restos a Pagar Processados (Exceto Precatórios) 7.746.972,05 7.345.631,23 7.316.611,70DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA (III)=(I-II) 17.717.985,63 17.452.027,56 -12.866.130,40RECEITA DE PRIVATIZAÇÕES (IV) 0,00 0,00 0,00PASSIVOS RECONHECIDOS (V) 201.978,38 201.978,38 201.978,38DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA (III+IV-V) 17.516.007,25 17.250.049,18 -13.068.108,78
PERÍODO DE REFERÊNCIA
RESULTADO NOMINAL No Bimestre (c-b) Jan. a Jun. 2013 (c-a)
RESULTADO NOMINAL -30.318.157,96 -30.584.116,03
DISCRIMINAÇÃO DA META FISCAL VALOR CORRENTE
META DE RESULTADO NOMINAL FIXADA NO ANEXO DE METAS FISCAIS DA LDO P/ O EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA 0,00
REGIME PREVIDENCIÁRIO
SALDO
DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA Em 31 Dez. 2012 Bimestre Anterior Jan. a Jun. 2013
As redes sociais estão ligadas à capacidade que cada um tem de gerenciar sua própria vida e o 'vamping' não deixa de ser uma forma de resgatar isso.Alice Marwick, professora-assistente da Universidade Fordham
A noite é uma criança (digital).Adolescentes passam madrugadas em claro teclando na internet, em redes sociais. Fenômeno é chamado de vamping.
Laura M. HolsonThe New York Times
Os pais de Owen La-
nahan exigem que o
celular do garoto se-
ja guardado na cozi-
nha até, no máximo, as dez da
noite, mas, às vezes, ele dá jei-
to de levá-lo para o quarto, já
que considera parte da madru-
gada a "sua" hora.
"A galera da minha idade es-
tá sempre muito ocupada",
afirma o jovem que, aos 15
anos, é segundanista do ensi-
no médio em Portland, no Ore-
gon (EUA). "Tem escola o dia in-
teiro, fica com os amigos; aí
volta para casa e tem que fazer
lição de casa, depois é jantar e
ir para a cama".
Por causa disso então, geral-
mente no fim da semana, ele es-
conde o laptop embaixo das co-
bertas para que seus pais não
vejam a luz da tela e assiste a tu-
toriais no YouTube que ensinam
como criar batidas hip-hop em
uma caixa de ritmos. "Aproveito
também para falar com as meni-
nas e tal", explica ele, acrescen-
tando que geralmente utiliza
mensagens do celular.
Outras vezes aproveita para
colocar sua música no Sound-
Cloud e avisar os seguidores do
Twitter. "Às vezes olho no reló-
gio, são quase três da manhã e
estou vendo o vídeo de uma gi-
rafa comendo bife e me per-
gunto: 'Como é que vim parar
aqui?'".
Há tempos os pesquisadores
defendem que os adolescentes
(assim como seus pais estressa-
dos) devem dormir mais. De
acordo com uma pesquisa re-
cente feita pela Fundação Na-
cional do Sono, mais da metade
dos jovens entre 15 e 17 anos
dorme sete horas/noite, 90 mi-
nutos a menos que a recomen-
dação mínima e com uma para-
fernália eletrônica que lhes per-
mite socializar, fofocar e explo-
rar passatempos e interesses, a
tendência é que durmam menos
ainda.
Há até um termo especial pa-
ra o fenômeno já circulando na
rede: "vamping", em referência
aos vampiros que passam as
noites em claro (Valeu, "Cre-
púsculo" e "True Blood") e os
adolescentes registram suas
atividades noturnas postando
selfies no Instagram, com hash-
tags como #teen e #vamping.
Temitayo Fagbenle, adoles-
cente e "repórter novata" da
WNYC, fez uma matéria para
uma rádio em maio sobre seu
grupo de amigos, que vivia
morrendo de sono por causa
das redes sociais. "Você quer
dar uma de descolado, quanto
mais tarde melhor, claro, e aí
faz um post tipo, às duas da ma-
nhã só para provar que faz par-
te daquela panelinha", anteci-
pou-se sua amiga antes de Te-
mitayo acrescentar: "A gente
vê toda hora no feed de notí-
cias, posts sobre #breaking-
night ("varando a noite"), tam-
bém conhecidos como #nots-
leepingatall ("sem dormir na-
da") e #vamping". (Há outras
definições sexuais para "vam-
ping", mas não estão relaciona-
das). A palavra chamou a aten-
ção até dos acadêmicos.
"As redes sociais estão liga-
das à capacidade que cada um
tem de gerenciar sua própria
vida e o 'vamping' não deixa
de ser uma forma de resgatar
isso", opina Alice Marwick,
professora-assistente da Uni-
versidade Fordham que estu-
da a internet e a sociedade.
RestriçõesA acadêmica Danah Boyd,
que também é pesquisadora da
Microsoft Research e recente-
mente publicou o livro "It's
Complicated: The Social Lives
of Networked Teens", oferece
duas explicações para o fenô-
meno: primeiro, os adolescen-
tes sentem vontade de se rela-
cionar e o silêncio e a solidão da
noite tornam o clima perfeito
para conversas íntimas; segun-
do, eles estão reagindo a horá-
rios lotados de atividades como
esportes, lições de música e de
casa que lhes deixa pouco ou
quase nenhum tempo para se
vel; é como se não conseguis-
se se desconectar à noite. "O
celular apita e ela se sente na
obrigação de atender. Não é
como se estivesse lendo por-
que o livro não fica toda hora,
'Bip! Bip! Você recebeu men-
sagem! Leia! Leia!' Você sim-
plesmente fecha e pronto".
Até diretores e professores
notaram o problema e estão
ajudando os pais a estabele-
cerem limites.
James Shapiro, diretor do
ensino médio da Berkeley Car-
roll School, em Nova York, faz
palestras com eles, nas quais
oferece dicas de como manter
os eletrônicos fora do quarto à
noite. "Quando a porta do
quarto se fechar, o computa-
dor deve estar desligado e o
celular, em outro cômodo. É
tentador demais".
Quando as oitavas séries de
sua escola foram para o Par-
que Nacional Grand Teton, no
Wyoming (EUA), em excursão,
todos os smartphones ficaram
guardados em um armário.
"Ficavam lá, apitando, tocan-
do, fazendo barulho feito um
bando de gafanhotos hiperati-
vos", brinca Shapiro.
Só que, mesmo estabelecen-
do limites, é difícil patrulhar
Fotos: Leah Nash/The New York Timesadolescentes 24 horas/dia. Ja-
ke Rosen-Birch, de 15 anos, é de
Washington e diz que tira um
cochilo depois que chega da es-
cola para ficar bem desperto à
meia-noite e poder bater papo
com os amigos via celular para
falar sobre shows e suas ban-
das favoritas. "Já fiquei no
Snapchat a noite inteira, sem
pregar o olho", se gaba ele, re-
ferindo-se ao aplicativo cujas
mensagens desaparecem de-
pois de alguns segundos. Ou-
tras vezes fica vendo tempora-
das inteiras no Netflix, como fez
recentemente com "Grey's
Anatomy".
E a mãe, não fica brava? "Ah,
fica, sim. Ela me manda para a
cama às dez e se a luz estiver
acesa depois disso, ainda volta
umas duas ou três vezes."
A mãe de Owen disse que
uma vez se levantou no meio
da noite para beber água e
percebeu que o laptop do filho
não estava no aparador do
corredor. Foi a primeira vez
que ela o pegou na cama, com
os lençóis armados como se
fossem uma barraca, com o
laptop mais os equipamentos
musicais. E chegou a comprar
um cebolão daqueles antigos
(modelo de relógio de bolso,
grande e redondo) só para o
menino não ter que usar o ce-
lular como despertador. "To-
dos os pais com quem conver-
so estão tendo o mesmo pro-
blema", conclui.
Mas talvez os pais também
tenham sua parcela de culpa: a
pesquisadora Danah Boyd, que
estuda a internet e a sociedade,
diz que eles vivem sob o lema:
"Faça o que eu mando, não faça
o que eu faço".
"'Se a gente não pode por
que vocês podem?', é o que os
jovens perguntam. Ora, se os
garotos têm que deixar o celu-
lar na gaveta, os pais devem
fazer o mesmo", completa.
Ou talvez o comportamento
do jovem não tenha mudado,
mesmo que tenha ganhado
nome novo. "Eu usava a lan-
terna para ficar lendo Dickens
até tarde", diz Shapiro. "Assim
que ouvia passos, apagava ra-
pidinho." Ele ri e acrescenta:
"Eu era bom de fingir que esta-
va dormindo".
Owen Lanahan esconde o computador embaixo das cobertas para que seus pais não vejam a luz da tela.
Microsoft demite 18 mil empregados
AMicrosoft informou
ontem que vai cortar
até 18 mil empregos
neste ano, ou 14% de sua for-
ça de trabalho, conforme re-
modela a recém-adquirida
unidade de telefonia Nokia e
se reestrutura como uma
empresa de computação e
de softwares mais voltados
para dispositivos móveis.
Os cortes mais profundos
que o esperado são os maio-
res na história de 39 anos da
companhia, e são anuncia-
dos cinco meses após a che-
gada do presidente-executi-
vo, Satya Nadella, que deli-
neou planos para um negó-
c io ma is enxuto em um
memorando aos funcioná-
rios na semana passada.
"Vamos simplificar a forma
como trabalhamos para im-
pulsionar maior prestação de
contas, para que nos torne-
mos mais ágeis e para que nos
movimentemos mais rápido",
escreveu Nadella aos funcio-
nários em um memorando di-
vulgado ontem.
"Pretendemos ter menos
camadas de administração,
tanto de cima para baixo
quanto para os lados, para
acelerar o fluxo de informa-
ções e a tomada de decisão."
O tamanho dos cortes foi
bem visto por Wall Street,
que enxergava uma Micro-
soft inchada sob o comando
do presidente anterior, Ste-
ve Ballmer. A empresa pas-
sou a contar com 127 mil fun-
cionários após a absorção de
Nokia neste ano.
"É cerca do dobro do que o
mercado estava esperando",
disse o analista Daniel Ives, da
FBR Capital Markets. "Nadella
está limpando o convés para o
novo ano fiscal. Está limpan-
do parte da bagunça que Ball-
mer deixou."
Ontem, a cotação dos pa-
péis da Microsoft saltaram de
3%, para US$ 45,40, seu nível
mais alto desde o boom da
ações de tecnologia de 2000.
Cerca de 12.500 demissões
virão da eliminação de sobre-
posições com a Nokia, que a
Microsoft adquiriu em abril
por US$ 7,2 bilhões. A Micro-
soft não informou quantos
cortes virão da Nokia e quan-
tos serão provenientes de
operações existentes. A com-
pra da divisão de celulares da
Nokia acrescentou 25 mil pes-
soas à folha de pagamento da
Microsoft. (Reuters)
Owen criamúsicas namadrugadae depois as
divulga paraos amigospelas redes
sociais
dedicar aos interesses pes-
soais.
"Os pais acham que estão fa-
zendo uma coisa boa", diz ela
sobre as agendas lotadas dos
jovens, "mas é passando o tem-
po com os amigos que eles co-
meçam a compreender como
funciona a dinâmica social".
E acrescenta: "Por causa
das restrições que lhes são im-
postas, só podem interagir de
verdade depois que os pais
vão para a cama".
Pode haver uma outra ra-
zão, tão atemporal quanto os
bailes de formatura e as reu-
niões depois da aula: a pres-
são do grupo. A mãe de uma
garota de 13 anos de Seattle
(que pediu que seu nome não
fosse revelado para não cons-
tranger a filha) conta que a
menina tem dificuldade em se
desligar de seu grupo social e
já a pegou trocando mensa-
gens no meio da noite com pe-
lo menos quatro amigos no sis-
tema de mensagens Kik. "Ela
vai para a cama; se vou dar
uma espiada dali a uma hora,
lá está ela com o telefone".
"Eu pergunto: 'Como você
consegue ficar sem dormir? É
muito estressante!', mas a im-
pressão é que ela acha inevitá-
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 107/2014–PREGÃOPRESENCIALNº 089/2014
OBJETO:- Registro de preços para aquisição de kitsde higienização bucal destinados aos alunos dasunidades escolares da rede municipal de educação peloperíodo de 12 meses – Secretaria de Educação. Datada Abertura - 31/07/2014, às 08:00 horas. Melhoresinformações poderão ser obtidos junto a Seção deLicitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, oupelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderáser lido naquela Seção e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício EstradaBernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 17/07/2014.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 21/2014 - A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna
público que, no dia e hora especificados, nas dependências do Paço Municipal, à Rua 01A,332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial21/2014, objetivando o Registro de Preços, pelo tipo menor preço unitário, visando aquisiçõesfuturas, parceladas e a pedido, de medicamentos (Complementar). O edital completo poderáser retirado no endereço supracitado, no horário das 09:00 às 16:00 horas ou pelo site www.santagertrudes.sp.gov.br. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopescom as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as 08:30 horasdo dia 31/07/2014 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo diaàs 09:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 17 de julho de 2014. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 192/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 192/14, referente à “Aquisição de medicamentos para atendimento dos pacientes dos programas: Saúde da Mulher, infectologia, oftalmologia e medicamentos injetáveis para uso nas unidades de Saúde e pronto atendimento de Moreira Cesar”, com encerra-mento dia 04/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 17 de julho de 2014
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 194/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 194/14, referente à “Aquisição de barras, halteres e anilhas para as salas de musculação do C. E. João Carlos de Oliveira e do C. E. Zito para treinamento de atletas e usuários”, com encerramento dia 05/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 17 de julho de 2014.
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)Balanços Patrimoniais
Ativo 2013 2012Circulante 2.535 544Caixa e equivalentes de caixa 92 14Contas a receber 86 –Adiantamento a fornecedores 2.189 –Dividendos a receber – 150Impostos a recuperar 18 3Outras contas a receber 150 377
Não Circulante 39.086 35.476Investimentos 27.097 28.022Propriedade para investimentos 10.406 5.500Imobilizado 1.583 1.954
Total Ativo 41.621 36.020Passivo 2013 2012Circulante 270 280Fornecedores 150 212Impostos e contribuições a recolher 14 8Imposto de renda e contribuição social 46 –Dividendos a pagar 60 60
Não CirculantePartes relacionadas – empréstimo pessoa ligada 2 2
Patrimônio líquido 41.349 35.738Capital social 24.265 14.160Adiantamento p/futuro aumento de capital 162 4.845Reserva de lucros 16.922 16.733
Total Passivo 41.621 36.020Demonstrações de Resultados
(128) (611)Participação em empresas controladasResultado de equivalência patrimonial (920) 1.032
(Prejuízo) lucro antes do IRPJ e contribuição social (736) 421Imposto de renda e contribuição social (44) (2)
(Prejuízo) lucro líquido do exercício (780) 419
Demonstrações de Resultados Abrangentes2013 2012
(Prejuízo) lucro líquido do exercício (780) 419Resultado abrangente total (780) 419
Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoCapital Adiant. futuro Reserva Reserva de Lucrossocial aumento de capital legal retenção de lucros acumulados Total
Saldos em 1º de janeiro de 2012 14.160 – 202 16.232 – 30.594Adiantamento para futuro aumento de capital – 4.845 – – – 4.845Dividendos pagos – – – (120) – (120)Lucro líquido do exercício – – – – 419 419Destinação do lucro líquido do exercício:Reserva legal – – 21 – (21) –Reserva de retenção de lucros – – – 398 (398) –Saldos em 31/12/2012 (Originalmente apresentados) 14.160 4.845 223 16.510 – 35.738Equivalência Patrimonial – – – 969 – 969Saldos em 31/12/2012 (Reapresentados) 14.160 4.845 223 17.479 – 36.707Aumento capital em AFAC 5.937 (5.937) – – – –Aumento capital em bens 4.159 – – – – 4.159Aumento capital em dinheiro 9 – – – – 9Adiantamento para futuro aumento de capital – 1.254 – – – 1.254Prejuízo do exercício – – – – (780) (780)Destinação prejuízo do exercício:Reversão da reserva retenção de lucros – – – (780) 780 –Saldos em 31 de dezembro de 2013 24.265 162 223 16.699 – 41.349
Demonstração do Fluxo de Caixa – Método IndiretoFluxos de caixa das atividades operacionais 2013 2012(Prejuízo) lucro antes do IRPJ e contribuição social (736) 421Ajustes para conciliar o resultado ao caixa oriundodas atividades operacionais: 275 (550)Depreciação 91 61Equivalência patrimonial 920 (1.032)
Variações nos ativos e passivos(Aumento) de Contas a Receber (86) –(Aumento) redução de adiantamento a fornecedores (2.189) 100(Aumento) de impostos a recuperar (15) (2)Redução (aumento) de outras contas a receber 227 (377)(Redução) Aumento de fornecedores (62) 212Aumento de impostos e encargos sociais a recolher 52 8
A Diretoria André Luis Morais – Contador CRC 1SP 198.135/O-7
2013 2012Redução de partes relacionadas – (730)Imposto de renda e contribuição social pagos (38) (2)
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (1.836) (1.341)Fluxos de caixa das atividades de investimentosAtivo Imobilizado 501 –Aquisição de propriedade para investimentos – (5.500)Dividendos de controladas 150 2.027
651 (3.473)Fluxos de caixa das atividades de financiamentosAumento de Capital 1.101 –Adiantamento p/futuro aumento de capital 162 4.845Dividendos e antecipações de lucros aos acionistas – (60)
1.263 4.785Aumento (Redução) do caixa e equivalentes de caixa 78 (29)Demonstração da redução do caixa e equival. de caixaNo início do exercício 14 43No fim do exercício 92 14
Aumento (Redução) do caixa e equivalentes de caixa 78 (29)
As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas das Notas Explicativas estão à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPEDRO DE TOLEDO/SP
EDITAL DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL No 10/2014A Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo torna pública a abertura do PREGÃO
PRESENCIAL No 10/2014 � A presente licitação na modalidade PREGÃO PRESENCIAL tem como objeto o Registro de Preços de Contratação de Empresa Especializada para fornecimento, de forma contínua, de Combustíveis para a Frota Municipal, (Gasolina, Álcool Hidratado, Diesel Co-mum, Diesel S10 e ARLA), conforme anexo I. Recebimento do Credenciamento e Recebimento dos Envelopes Proposta, Documentação e demais declarações: 30/07/2014 às 09h00 horas. O edital en-contra-se à disposição dos interessados, gratuitamente através do site: www.pedrodetoledo.sp.gov.brou no Depto de Compras/Licitações da Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, de 2a a 6a feira das 09h00 às 11h30 e das 13h00 às 16h00, na Av. Coronel Raimundo Vasconcelos, 230, Centro, mediante pagamento. Informações poderão ser obtidas no endereço acima ou pelo telefone (13) 3419-7000. Pedro de Toledo, 17 de Junho de 2014. SERGIO YASUSHI MIYASHIRO - Prefeito Municipal
PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE MONGAGUÁRELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DAS DESPESAS POR FUNÇÃO E SUBFUNÇÃOORÇAMENTOS FISCAIS E DA SEGURIDADE SOCIAL PERÍODO: Janeiro a Junho 2013/BIMESTRE
Artur Parada Prócida - Prefeito Fátima Aparecida Machado - Diretora de FinançasFONTE: SCPI - Contabilidade, PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEARIA DE MONGAGUA, Data/hora da emissão: 24/jul/2013 16h e 44m” Portaria Nº 637 de 2012
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA
AVISO DE ABERTURA - Acham-se abertos na Prefeitura do Município de Bragança Paulista os seguintes certames licitatórios: PREGÃO PRESENCIAL n° 139/2014. OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM REALIZAÇÃO DE EXAMES. DATA DE ABERTURA: 04/08/2014 às 14h30min. PREGÃO PRESENCIAL n° 140/2014 - OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA LOCAÇÃO DE CAMINHÕES COMPACTADORES DE LIXO. DATA DE ABERTURA: 05/08/2014 às 09h30min. Os editais completos estão disponíveis no Balcão da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado, à Avenida Antônio Pires Pimentel, nº 2.015, Centro, em dias úteis das 09h00 às 16h00 horas e no site www.braganca.sp.gov.br. As informações deverão ser obtidas pessoalmente. Bragança Paulista, 14 de julho de 2014. Patrícia Maria Machado Santos - Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado. CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.º 003/2014 - JULGAMENTO PROPOSTAS TÉCNICAS - 2ª SESSÃO PÚBLICA. O Município de Bragança Paulista, por intermédio da Comissão Especial de Licitação, constituída pela Portaria nº 5.193, de 17 de março de 2014, torna público aos interessados o resultado do julgamento das Propostas Técnicas, realizado na 2ª Sessão Pública da Concorrência Pública nº 003/2014, que tem por objeto a “contratação de agência de publicidade para prestação de serviços de publicidade institucional”, a saber: Área Comunicação, Propaganda e Marketing Ltda. 89,90 (oitenta e nove pontos e noventa centésimos) - CLASSIFICADA. Octopus Comunicação Ltda. 83,90 (oitenta e três pontos e noventa centésimos) - CLASSIFICADA. Flag Comunicação Ltda. 60,50 (sessenta pontos e cinquenta centésimos) - CLASSIFICADA. Diante disso, fi ca aberto o prazo recursal, sucessivo às partes, de 05 (cinco) dias úteis para apresentação das razões e contrarrazões recursais, nos termos da legislação vigente. Bragança Paulista (SP), 17 de julho de 2014. Patrícia Maria Machado Santos - Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 195/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 195/14, referente à “Aquisição de pregos e parafusos para utilização do setor de car-pintaria do Departamento de Obras e Viação”, com encerramento dia 05/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 17 de julho de 2014.FinanceiraAlfaS.A.-Crédito,FinanciamentoeInvestimentos
Sociedade Anônima de Capital AbertoCNPJ/MF nº 17.167.412/0001-13 e NIRE 35 3 0004818 1
Ata das Assembleias Gerais Ordinária e ExtraordináriaData: 24 de abril de 2014.Horário: 10:15 horas, Assembleia Geral Ordinária e, em seguida, Assembleia Geral Extraordinária.Local: Sedesocial, Alameda Santos, 466 - 1º andar, São Paulo - SP. Presença: 1) acionistas titulares de ações ordinárias representando mais de doisterços do capital social com direito de voto; 2) administradores da Sociedade, representantes do Conselho Fiscal e o Sr.Zenko Nakassato,CRC 1SP160769/O-0, representante da KPMG Auditores Independentes.Mesa: Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente.ChristopheYvan François Cadier - Secretário. José Elanir de Lima - Secretário. Ordem do Dia: Em Assembleia Geral Ordinária: 1.Examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras (BRGAAP e IFRS), o Relatório dos AuditoresIndependentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, todos relativos ao exercício social encerradoem 31.12.2013; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital própriorelativas ao 1º e 2º semestres de 2013;3. eleger os membros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para o próximo mandato,nos termos do Estatuto Social, Artigo 13; 4. examinar, discutir e votar a verba máxima destinada à remuneração dos Administradores parao exercício de 2014, conforme proposta do Comitê de Remuneração e 5. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seusmembros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Em Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobrea Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social emR$ 18.700.000,00 (dezoito milhões e setecentos mil reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retiradoda conta “Reserva de Lucros - Reserva para Aumento de Capital”, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reformaestatutária.Publicações:1. Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas, Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes,Parecer do Conselho Fiscal e Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013: DiárioOficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, edições de 20.03.2014; 2. Editais de Convocação: Diário Oficial do Estado de SãoPaulo e Diário do Comércio, edições de 25.03.2014, 26.03.2014 e 27.03.2014. Leitura de Documentos: Todos os documentos citadosacima, incluindo as Publicações, a Proposta da Diretoria e os pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal,foram lidos e colocados sobre a mesa, à disposição dos acionistas. Destacou-se ainda que, além das publicações nos jornais antesreferidos, foi efetuada a publicação tempestiva, por meio dos sítios da Comissão deValores Mobiliários e do Conglomerado Alfa na Internet,das informações sobre a Sociedade exigidas pelas Instruções CVM nºs 480 e 481. Deliberações Tomadas em Assembleia GeralOrdinária: Após análise e discussão, os acionistas, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberaram por unanimidade: 1. aprovaras contas dos Administradores, incluindo o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras (BRGAAP e IFRS), o Relatório dosAuditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria relativos ao exercício socialencerrado em 31.12.2013; 2. homologar a destinação do lucro líquido do exercício, já refletida nas demonstrações financeiras, sendo aimportância de R$ 2.670.163,85 (dois milhões, seiscentos e setenta mil, cento e sessenta e três reais e oitenta e cinco centavos) paraReserva Legal e o saldo remanescente do lucro líquido, de R$ 50.733.113,24 (cinquenta milhões, setecentos e trinta e três mil, cento etreze reais e vinte e quatro centavos) para Reservas Estatutárias, a saber: R$ 32.173.646,19 (trinta e dois milhões, cento e setenta e trêsmil, seiscentos e quarenta e seis reais e dezenove centavos) para Reserva para Aumento de Capital e R$ 3.574.849,58 (três milhões,quinhentos e setenta e quatro mil, oitocentos e quarenta e nove reais e cinquenta e oito centavos) para Reserva Especial para Dividendos,bem como ratificar o pagamento de juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 14.984.617,47 (quatorze milhões, novecentos e oitentae quatro mil, seiscentos e dezessete reais e quarenta e sete centavos) já distribuídos, relativos ao 1º e 2º semestres de 2013 e imputadosao valor do dividendo obrigatório de 2013; 3. na sequência, o Senhor Presidente informou que cabia à Assembleia eleger os integrantesdo Conselho de Administração para o próximo mandato, que vigorará até a posse dos eleitos pela Assembleia Geral Ordinária de 2017.Esclareceu, ainda, que não foi requerida a adoção do sistema de voto múltiplo para eleição de membros do Conselho de Administração, esolicitou a manifestação dos acionistas minoritários, titulares de ações ordinárias e preferenciais, sobre o direito de eleição de Conselheiroassegurado pelo § 4º do artigo 141 da Lei nº 6.404/76.O Senhor Presidente esclareceu aos acionistas titulares de ações com direito a votoque as ações por eles utilizadas para votar em separado não poderiam ser utilizadas para votar na eleição dos demais Conselheiros porvoto simples. 3.1. Franqueada a palavra, o acionista Luiz Alves Paes de Barros, na qualidade de acionista e também de representante deoutros titulares de ações ordinárias e preferenciais, manifestou-se no sentido de exercer o direito de eleger um Conselheiro em votaçãoem separado, excluído o acionista controlador, e indicou e reelegeu como membro Efetivo do Conselho de Administração a si próprio, Sr.Luiz Alves Paes de Barros (CPF/MF nº 272.014.578-53 - RG nº 3.472.461 - SSP-SP), brasileiro, separado judicialmente, economista,residente e domiciliado em São Paulo (SP), com escritório na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1982, 6º andar, conjunto 603, e comorespectivo membro Suplente do Conselho de Administração, o Sr. José Antonio Rigobello (CPF/MF nº 005.221.719-15 - RG nº07.089.706-1-IFP-RJ) brasileiro, divorciado, economista, residente e domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial na AlamedaSantos, 466, 10º andar; 3.2. Na sequência, os acionistas controladores propuseram e reelegeram, como Presidente do Conselho deAdministração, o Sr. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro (CPF/MF nº 128.798.437-15, RG nº 9.519.184-7 - SSP-SP), brasileiro,separado judicialmente, engenheiro, residente e domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial na Alameda Santos, nº 466 - 4ºandar, como membro Efetivo do Conselho de Administração o Sr. Humberto Mourão de Carvalho (CPF/MF nº 000.233.616-20, RG nº6.726.078 - SSP/SP), brasileiro, casado, engenheiro, residente e domiciliado em Nova Iorque, Estados Unidos da América do Norte, ecomo respectivos membros Suplentes do Conselho de Administração os Srs. Waldyr de Campos Andrade (CPF/MF nº 000.394.706-87- RG nº 7.127.569-1 - SSP-SP), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial naAvenida Paulista, 807, 23º andar, e Rubens Garcia Nunes (CPF/MF nº 0001.140.066-87, RG nº 5.492.138 - SSP/SP), brasileiro, viúvo,banqueiro, domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial na Alameda Santos, nº 466. 3.3. Em consequência das deliberaçõesacima, o Conselho de Administração ficou assim constituído: Presidente - Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro; ConselheirosEfetivos - Humberto Mourão de Carvalho e Luiz Alves Paes de Barros; Conselheiros Suplentes - Waldyr de Campos Andrade, RubensGarcia Nunes e José Antonio Rigobello; 3.4. Os membros do Conselho de Administração ora eleitos não estão incursos em crime algumque vede a exploração de atividade empresarial, nos moldes do Código Civil, artigo 1011 - § 1º; 4. fixar em até R$ 640.000,00 (seiscentose quarenta mil reais), em média mensal, livre do imposto de renda na fonte, a verba máxima para remuneração global do Conselho deAdministração e da Diretoria, nos termos do Estatuto Social e de acordo com a proposta do Comitê de Remuneração, cabendo ao Conselhode Administração deliberar sobre a forma de distribuição dessa verba entre os seus membros e os da Diretoria.Essa verba vigorará a partirde Maio de 2014, inclusive, e poderá ser reajustada com base na combinação dos índices IPC-A/IBGE e IGP-M/FGV. Poderá a Sociedadeproporcionar transporte individual aos seus administradores e, ainda, para alguns, serviços de segurança, a critério do Conselho deAdministração, conforme Política de Remuneração dos Administradores; 5. instalar o Conselho Fiscal, considerando que, pelo EstatutoSocial, seu funcionamento não é permanente, bem como eleger os seus membros com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2015.5.1. O acionista Luiz Alves Paes de Barros, na qualidade de acionista e também de representante de outros titulares de ações preferenciaissem direito a voto, manifestou sua intenção de eleger um Conselheiro em votação em separado, excluído o acionista controlador, tendodesta forma sido reeleito, como membro Efetivo o Sr.Paulo Caio Ferraz de Sampaio (CPF/MF n° 694.546.208-00 e RG n° 5.312.732 - SSP/SP), brasileiro, casado, engenheiro civil, residente e domiciliado em São Paulo - SP, com endereço comercial na Av.Brigadeiro Faria Lima,1982, 6° andar - conjunto 603, Pinheiros, e como respectivo Suplente o Sr. Luiz Henrique Coelho da Rocha (CPF/MF nº 003.233.657-87- RG nº 6.900.119-4 - SSP-SP), brasileiro, casado, engenheiro civil, residente e domiciliado em São Paulo - SP, na Rua da Consolação,3726 - apto. 141. 5.2. A seguir, os demais acionistas com direito a voto reelegeram os seguintes Conselheiros, a saber, como membrosEfetivos: os Srs. Flamarion Josué Nunes (CPF/MF nº 042.448.188-04 - RG nº 4.234.938 - SSP-SP), brasileiro, casado, advogado,residente e domiciliado em São Paulo - SP, na Rua Agnaldo Manuel dos Santos, 270 - apto. 41, e Luiz Gonzaga Ramos Schubert (CPF/MF nº 080.501.128-53 - RG 2.560.033-3 SSP-SP), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo (SP), na AlamedaJaú, 88 - apto. 114; e, como respectivos Suplentes: os Srs. Wilson Roberto Bodani Fellin (CPF/MF nº 052.488.418-87 e RG nº3.340.391-SSP-SP), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo, SP, na Rua Oscar Freire, 1549, apto. 134, eCarlos Fernandes (CPF/MF 011.397.206-78, RG nº M-104.937 - SSP - MG), brasileiro, casado, aposentado, residente e domiciliado emCurvelo - MG, na Rua Engenheiro Carlos Mata Machado, 829.5.3. Os acionistas deliberaram ainda que cada membro efetivo do ConselhoFiscal, quando em exercício, receberá a remuneração mensal mínima prevista em lei, e para cada membro suplente a remuneração seráde R$ 1.700,00 (um mil e setecentos reais) mensais. 5.4. Os membros do Conselho Fiscal ora eleitos não estão incursos em crime algumque vede a exploração de atividade empresarial, nos moldes do Código Civil, artigo 1011 - § 1º. DeliberaçõesTomadas em AssembleiaGeral Extraordinária - Após análise e discussão, os acionistas, por unanimidade, deliberaram aprovar o aumento do capital social em R$18.700.000,00 (dezoito milhões e setecentos mil reais), elevando-o de R$ 331.000.000,00 (trezentos e trinta e um milhões de reais) paraR$ 349.700.000,00 (trezentos e quarenta e nove milhões e setecentos mil reais), mediante a capitalização de igual valor a ser retirado daconta “Reserva de Lucros - Reserva para Aumento de Capital”, visando eliminar o excesso a que se refere o parágrafo 3º do artigo 29 doEstatuto Social, tal como indicado na proposta da Diretoria e nos pareceres do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal,reformando o artigo 5º, “caput” do Estatuto Social, que passa a ser assim redigido: “Artigo 5º - O capital social é de R$ 349.700.000,00(trezentos e quarenta e nove milhões e setecentos mil reais), dividido em 105.765.903 (cento e cinco milhões, setecentos e sessenta ecinco mil, novecentos e três) ações escriturais, sem valor nominal, das quais 59.439.005 (cinquenta e nove milhões, quatrocentos e trintae nove mil e cinco) ordinárias e 46.326.898 (quarenta e seis milhões, trezentos e vinte e seis mil, oitocentos e noventa e oito) preferenciais,inconversíveis em ordinárias”. Finalizando os trabalhos, a Assembleia deliberou, por unanimidade, publicar a ata deste conclave, nostermos dos parágrafos primeiro e segundo do artigo 130 da Lei de Sociedades por Ações. Lida e aprovada, vai esta assinada pelospresentes.São Paulo, 24 de abril de 2014.Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente da Mesa.ChristopheYvan François Cadier- Secretário.José Elanir de Lima - Secretário.KPMG Auditores Independentes.a.) Zenko Nakassato.Certidão: Junta Comercial do Estadode São Paulo. Certifico o registro sob o número: 274.464/14-7 em 16.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.
Ata de Reunião do Conselho de AdministraçãoData: 24 de abril de 2014. Horário: 14:40 horas. Local: Sede social, Alameda Santos, 466, 4º andar, São Paulo - SP. 1. Reuniu-se oConselho de Administração da Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, presentes seus membros infra-assinados,para tratar da eleição dos membros da Diretoria, segundo preceitos legais e estatutários. 2. Os senhores Conselheiros resolveram, porunanimidade, reeleger os seguintes membros da Diretoria, com mandato de 1 (um) ano que se estenderá até a posse dos eleitos na primeiraReunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordinária de 2015: como Diretor Presidente -Rubens Bution (CPF/MF nº 012.626.258-66 - RG nº 9.541.400 - SSP-SP), brasileiro, separado judicialmente, contador, residente edomiciliado em São Paulo - SP, e como Diretores - Adilson Herrero (CPF/MF nº 856.973.628-20 - RG nº 5.707.479-3 - SSP-SP), brasileiro,casado, engenheiro eletrônico, residente e domiciliado em Barueri - SP; Antonio José Ambrozano Neto (CPF/MF nº 132.474.888-55 -RG nº 18.676.628-2-SSP-SP), brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo - SP;Fábio Alberto Amorosino (CPF/MF nº 073.874.508-11 - RG nº 12.854.760-1-SSP-SP), brasileiro, casado, administrador de empresas,residente e domiciliado em São Paulo - SP, e Rubem Clóvis Rocha Cecchini (CPF/MF nº 013.078.798-10 - RG nº 9.979.163-8 - SSP-SP),brasileiro, divorciado, financiário, residente e domiciliado em São Paulo - SP, todos com endereço comercial na Alameda Santos, 466,São Paulo - SP. 3. Os Diretores ora reeleitos preenchem as condições prévias de elegibilidade previstas nos artigos 146 e 147 daLei nº 6.404/76, na Resolução nº 4.122/12 do Conselho Monetário Nacional e na Instrução nº 367/02 da Comissão de Valores Mobiliários,e não estão incursos em crime algum que vede a exploração de atividade empresarial.Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião,da qual se lavrou esta ata que, lida e achada conforme, vai assinada pelos Conselheiros presentes. Paulo Guilherme Monteiro LobatoRibeiro - Presidente do Conselho de Administração. Rubens Garcia Nunes - Conselheiro Suplente, em substituição a Humberto Mourãode Carvalho, ausente justificadamente. Luiz Alves Paes de Barros - Conselheiro. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio.Adilson Herrero - Diretor. Antonio José Ambrozano Neto - Diretor. Certidão: Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registrosob o número: 274.465/14-0 em 16.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.
OURO BRANCO AGRO NEGÓCIOS S.A.CNPJ nº 14.365.822/0001-80Relatório da Administração
Senhores Acionistas: Atendendo às disposições legais, a administração da OURO BRANCO AGRO NEGÓCIOS S/A, apresenta as suas demonstrações financeiras resumidas referente ao exercício de 2013. O relatório daadministração e notas explicativas encontram-se à disposição na sede da empresa. Barueri, 09 de maio de 2014 A Administração
Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro - (Em MR$)
Ativo 2013 2012Circulante 1.084 1.412
Investimentos 3 1Imobilizado líquido 1.564 1.242
1.567 1.2432.651 2.655
Passivo e Patrimônio Líquido 2013 2012Circulante 1.059 603Patrimônio Líquido
Capital 2.251 2.200Prejuízos Acumulados (659) (148)
1.592 2.0522.651 2.655
Diretoria
Vinicius Montagnana GarciaDiretor Presidente
Juari Isaias Da RosaContador CRC1SP137724/O-0
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - (Em MR$)Capital Lucros (Prej)Social acumulados Total
Em 31 de dezembro de 2011 1 - 1Prejuízo do exercício - (148) (148)Aumento Capital p/ subscrição 2.199 - 2.199Absorção dos prejuízos acumuladosEm 31 de dezembro de 2012 2.200 (148) 2.052Lucro do exercício - (511) (511)Aumento Capital p/ subscrição 51 - 51Destinação do lucro líquido do exercício:Transferência para reservas de lucrosTransferência p/res. de lucros a realizarEm 31 de dezembro de 2013 2.251 (659) 1.592
Demonstrações do Resultado dos ExercíciosFindos em 31de dezembro - (Em MR$)
(407) (97)Prejuízo Operacional Antes do IR e CSLL (446) (122)Imposto de renda e contribuição social (65) (26)Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (511) (148)Lucro (Prejuízo) por ação atribuível aos acionistas (1,77) (0,51)
Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais 2013 2012Fluxo de Caixa de Atividades Operacionais (417) 117Ajustes - -Caixa proveniente das operações (417) 117Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (417) 117Caixa Líquido aplicado nas atividades de investimentos 452 (771)Caixa Líquido gerado das atividades de financiamentos 34 655Aumento (Redução) de caixa e equivalentes de caixa 69 1Caixa e equivalentes de caixa no ínicio do exercício 1 1Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 70 1
Dem. dos Fluxos de Caixa dos Exercícios Findos em 31/12 - (Em MR$)
2013 2012Lucro (prejuízo) Líquido do Exercício (511) (148)Realização do ajuste de avaliação patr., líquido - -Total do Resultado Abrangente Atribuível
aos Acionistas da Companhia (511) (148)
Dem. do Resultado Abrangente Exercícios Findos em 31/12 (Em MR$)
Requerente: Grupo Romulo Garcia do Brasil Comércio e
Importação Ltda. Requerido: Super Brasil Instrumentos
Musicais Ltda. Rua Teodoro Sampaio, 671 – Pinheiros - 1ª
Vara de Falências.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDI-CIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de
Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 17 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falên-
cia, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 011/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberta no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1400, Bairro Alto do Cardoso, a CP nº 11/14, referente à “Contratação de empresa especializada, com fornecimento de material e mão de obra, para execução de pavimentação asfáltica na Estrada Municipal Anhanguera, alça de acesso do Bairro das Campinas e Estrada do Instituto Agronômico”, com encerramento dia 21/08/2014às 9h e abertura às 9h30. A garantia deverá ser feita até o dia 20/08/14, às 15 horas, na Tesouraria, valor de R$ 39.560,00. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h00 às 17h00 ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 17 de julho de 2014.
20 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
Pesquisa Ibope indica que a venda de artigos e calçados esportivosdeve somar R$ 16,3 bilhões neste ano, alta de 8% em relação a 2013.
Envie informaçõespara esta coluna.
E-mail: carlosfranco@revistap u b l i c i t t a . co m . b r
EF E I T OC OP A
Fotos: divulgação
LALALOOPSY
Uma verdadeira mania mundial entre as crianças, as bo-
necas Lalaloopsy já conquistaram seu público no Bra-
sil. Para divulgar sua linha de produtos no acirrado mercado
nacional de brinquedos, a importadora BUBA Lalaloopsy
escolheu a Fess’Kobbi para assumir toda estratégia de co-
municação da marca. Nesta primeira etapa do trabalho fo-
ram adaptados três comerciais para lançar as novas cole-
ções da boneca: Lalaloopsy Babies –que traz a versão bebê
das bonecas de pano; a New Dolls – que são as bonecas e
seus pets; e a Lalaloopsy Loopy Hair – versão das bonecas
com cabelos e acessórios. A expectativa é que o sucesso em
outros países se repita no Brasil. Os pais que se preparem.NOVA mania mundial para divertir a meninada brasileira
SELFIES
APernambucanas entra em campo para disputar o mercado de ven-
das de celulares mais sofisticados com a campanha #CadeMeuCe-
lular. Por meio de "selfies", a campanha ressalta os recursos de intera-
ção social que os smartphones possibilitam. Além do comercial que
lança o conceito, a campanha conta ainda com ofertas que têm a mo-
delo e apresentadora Gianne Albertoni como destaque. Criada pela
agência JWT, a ideia é atrair jovens para o mundo dos smartphones e
terá reforço em mídias alternativas como relógios de rua e Metrô.
REFORÇO nas vendas de smartphones sofisticados
QUESTÃO DE ESCOLHA
ASchin, marca de cerveja da Brasil Kirin, reforça a campa-
nha "Porque sim" assinada pela Leo Burnett Tailor Made
nesse pós-Copa. O comercial que entra no ar nesta semana
pergunta “Por que você comprou uma bicicleta ergométrica e
só a usa como cabide?”e“Por que depois de uma feijoada você
toma cafezinho com adoçante?” para ressaltar que bons mo-
mentos e diversão não precisam de explicação, assim como a
escolha da sua marca de cerveja. Porque sim. Será?
PORQUE sim para os bonsmomentos da vida com Schin
VIAJAR POR AÍ
AHeineken lança a campanha global “Open Your City”, no Brasil
assinada pela agência Inflama Rio, que vai premiar quatro con-
sumidores com uma viagem para Amsterdã, Berlim, Londres ou No-
va York. A marca pretende estimular consumidores de todo o mundo
a vivenciar novas aventuras, desvendando segredos de cada uma
das cidades, visitando locais escondidos e surpreendentes. Ao todo,
seis novos rótulos de garrafa – já disponíveis nos pontos de venda –
foram concebidos com o nome das cidades que contemplam a pro-
moção pelo mundo: Nova York, Berlim, Amsterdã, Londres, São Pau-
lo e Rio de Janeiro. Para participar da promoção “Open Your City”,
basta adquirir uma long neck de Heineken com a embalagem temá-
tica, se cadastrar no site da ação w w w. h e i n e k e n . c o m . b r / o p e n t h e c i t y ,inserir o pincode, que pode ser encontrado nas tampinhas da gar-
rafa e escolher um dos quatro destinos desejados. O cadastramento
pode ser feito até o dia 27 de outubro e boa viagem!
NOVAS aventuras pelo mundo na companhia de Heineken
ACopa 2014 não deixa
de saldo positivo ape-
nas a imagem do Brasil
e dos brasileiros no exterior,
também deu impulso a diver-
sos setores da economia, em
especial os voltados para o es-
porte. Pesquisa Ibope mostra
que a venda de artigos e calça-
dos esportivos deve alcançar
R$ 16,3 bilhões no ano, cresci-
mento de 8% em relação a
2013. Segundo a Pyxis Consu-
mo, ferramenta de dimensio-
namento de mercado do IBO-
PE Inteligência, o consumo
por habitante desses produ-
tos será, em média, R$ 95,91,
ante R$ 92,30 no ano passado.
O esporte em evidência foi
responsável por essa largada,
que não contabiliza vendas de
pequenos fabricantes e do pe-
queno varejo que crescem em
todo o país.
A emergente classe C res-
ponde por 39% do total, o
equivalente a R$ 6,37 bilhões
e dita o ritmo da indústria e do
varejo, ainda que a classe B,
focada em grifes, responda
por 45% das vendas. A dife-
rença fica por conta do menor
volume de produtos consumi-
dos pelo andar de cima, ainda
que com preços unitários
também mais elevados.
A região Sudeste ainda re-
presenta metade do poder de
consumo, mas uma boa notí-
cia: o consumo per capita nas
regiões Norte (R$ 66,90) e Nor-
deste (R$ 64,09) e Centro-Oes-
te (R$ 105,98) vem aumentan-
do. O Sudeste com consumo
de R$ 106,89 segue abaixo do
Sul, com R$ 123,29, o que esti-
mula varejo e indústria a terem
estratégias regionais para
conquistar o consumidor.
Mas, se no segmento de es-
porte, as expectativas são
promissoras, o mesmo não se
pode dizer de outros segmen-
tos, que dependem da con-
fiança do consumidor na eco-
nomia – especialmente aque-
les que exigem financiamento
e prazo maior para pagamen-
to. É isso o que preocupa mui-
tas agências de publicidade
que temem que a mídia reto-
me, nesse pós-Copa, cujo su-
cesso teve que engolir goela
abaixo, o mantra do pessimis-
mo até aprender, a duras pe-
nas, que o quanto pior, pode
até ser melhor para oposição
ao atual governo, mas é tam-
bém pior para o varejo, a in-
dústria, a comunicação co-
mercial, portanto o seu pró-
prio negócio que depende de
publicidade e propaganda. Is-
so sem falar que, ao jogar con-
tra os brasileiros e o país, inva-
riavelmente sairá também
derrotada de campo. Nesse jo-
go, nunca é por demais lem-
brar, só há perdedores, o prin-
cipal deles, o jornalismo e a
credibilidade que trouxeram,
até aqui, muitos dos veículos
de comunicação de massa.
É nesse contexto, que as re-
des sociais ganham mais es-
paço e os veículos de comuni-
cação, que sempre tiveram
na credibilidade um escudo,
perdem cada dia mais leito-
res, telespectadores e ouvin-
tes. A roda, até criança que
anda de bicicleta ou velocípe-
de sabe, não anda para trás
em perfeitas condições e em
ritmo acelerado. De ré fica-
mos presos ao retrovisor, não
seguimos em frente.
O mercado financeiro, ao
contrário do mundo real do
chão de fábrica e dos estabe-
lecimentos comerciais, é que
brinca com o derrubar uma
ação, para comprar na baixa e
vender na alta, atuando com
expectativas desastrosas e,
por vezes, otimistas demais e,
assim, ganhar dinheiro. Indús-
tria, comércio e varejo preci-
sam de confiança, aquela que
o consumidor transmite ao
realizar sonhos em realidade,
não de joguinhos de mercados
e seus padrões podres, fundos
abutres e afins.
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Março 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Controladora ConsolidadoModalidade Média dos encargos financeiros anuais 2014 2013 2014 2013 VencimentosMoeda nacionalFinem:Debêntures.......................................................... Selic + 2,50% 751.176 820.920 751.176 820.920 2015 à 2016(–) Custo de transação ........................................ – – (20) (18)
751.176 820.920 751.156 820.902PESA - Saldo contratual...................................... IGPM + juros de 8,50% até 9,96% – – 161.583 163.777 2016 à 2023(–) Ajuste a valor presente .................................. – – (64.213) (79.142)(–) Aplicações em CTN ....................................... IGPM+juros de 12,00% – – (80.117) (66.661)
– – 17.253 17.974Total moeda nacional ........................................ 3.164.466 1.298.535 11.181.325 9.678.514Moeda estrangeira Variação cambial e juros:Adiantamento de contrato de câmbio/CCE ......... Linhas de 6,96% – – 336.995 529.702 2014 à 2015Pré-pagamento de exportação (“PPE”) ............... Libor + juros de 2,43% – – 160.062 230.823 2014 à 2016Financiamento de investimentos ......................... Libor + juros de 2,60% – – 37.540 40.875 2018Notas de crédito à exportação............................. Libor + juros de 2,00% – – 15.209 27.082 2014Resolução 2770................................................... Juros de 6,43% – 23.096 – 23.097(–) Custo de transação PPE................................ – – (2.558) (4.330)Total moeda estrangeira ................................... – 23.096 547.246 847.249
Ajustes 11.638/2007:Variação do valor justo do ativo biológico.......................... 196.783 285.884 196.783 285.884Ajuste AVP plano PESA .................................................... 64.212 79.141 64.212 79.141Venda dos ativos de cogeração de energia....................... 624.550 – 624.550 –Outros ajustes ................................................................... 162.550 154.101 162.550 154.101
1.048.095 519.126 1.048.095 519.126Débitos diferidos totais ........................................................ 262.024 129.782 94.329 46.721O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contri-buição social acumulados e diferenças temporárias são reconhecidos contabilmente levando-se em con-sideração a análise de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudos elaborados com base empremissas internas e externas e em atuais cenários macroeconômicos e comerciais aprovados pela Ad-ministração da Companhia e de suas controladas. Portanto, os créditos tributários diferidos limitam-seaos valores cuja compensação está amparada por projeções de lucros tributáveis futuros, descontadosao seu valor presente, preparados pela Administração da Companhia, considerando-se inclusive, quandoaplicável, a limitação de compensação de prejuízos fiscais em até 30% do lucro tributável, além dos be-nefícios fiscais de isenção e redução do imposto.
(b) Os créditos e débitos diferidos foram atribuídos da seguinte forma:Créditos Débitos
2014 2013 2014 2013Prejuízo fiscal e base negativa a compensar .................................. 237.162 77.502 – –Diferenças temporáriasAjustes 11.638/2007:
Despesas diferidas - fase pré-operacional .................................... 79.039 119.299 – –Ajuste AVP plano PESA ................................................................ 21.832 26.909 21.832 26.909Variação do valor justo do ativo biológico...................................... 17.251 11.883 66.906 97.201Venda dos ativos de cogeração de energia (i) .............................. – – – –Outros ajustes ............................................................................... 1.069 1.930 267.615 52.393
(i) Na operação de venda dos ativos de cogeração de energia das controladas diretas da Companhia, adotou-se a prerrogativa fiscal de tributação do ganho de capital pelo regime de caixa. Nesse sentido, a exclusão naapuração do lucro real, refere-se a parcela de ganho de capital correspondente ao saldo de contas a receberdas controladas Santa Luzia, Rio Claro, UCP e Eldorado. (c) Por entidade jurídica, líquidos - consolidado:
356.353 346.732 (356.353) (176.503) – – 219.383 (49.154)(d) Movimentação dos tributos diferidos durante o ano (consolidado):
2013
Reconhecida nopatrimônio líquido
(passivo a descoberto)Reconhecidano resultado 2014
Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:
Despesas diferidas - fase pré-operacional 119.299 – (40.260) 79.039Variação do valor justo do ativo biológico... (85.318) – 35.663 (49.655)Venda dos ativos de cogeração de energia – – (212.351) (212.351)Outros ajustes............................................. (8.368) 6.417 2.581 630
Prejuízo fiscal................................................ 77.502 – 159.660 237.162Amortização de ágio ..................................... (42.095) – (12.730) (54.825)Provisão da equidade (Ágio)......................... 109.209 – (109.209) –
170.229 6.417 (176.646) –
2012
Reconhecida nopassivo a descoberto
(passivo a descoberto)Reconhecidano resultado 2013
Diferenças temporárias:Ajustes 11.638/2007:
Despesas diferidas - fase pré-operacional . 136.300 – (17.001) 119.299Variação do valor justo do ativo biológico... (71.251) – (14.067) (85.318)Outros ajustes............................................. 2.751 (9.976) (1.142) (8.367)Prejuízo fiscal.............................................. 48.664 – 21.866 70.530Amortização de ágio................................... (26.655) – (8.469) (35.124)
(e) Regime tributário de transição: Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição socialsobre o lucro líquido dos exercícios fiscais de 2009 e de 2008, a Companhia e suas controladas optarampelo RTT, que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP nº449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, por meio de registros no Livro de Apuração do Lucro Real(LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. A partir de2010, por ser obrigatório, a Companhia e suas controladas vem adotando as mesmas práticas tributáriasde 2008 e de 2009, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline osefeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária.11. Patrimônio líquido (passivo a descoberto): (a) Capital social: Em 30 de agosto de 2013, o capitalsocial da Companhia passou de R$2.189.392, composto por 2.054.606.021 ações ordinárias, nominativase sem valor nominal para R$ 3.054.815, divididos em 2.169.231.571 ações ordinárias, nominativas e semvalor nominal, conforme aumento de capital no montante de R$ 865.423 aprovado em Assembleia GeralExtraordinária no mesmo período. Em 31 de março de 2013, o capital social da Companhia passou de R$1.884.937, composto por 4.996.696.427 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal para R$2.189.392, divididos em 2.054.606.021 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, conforme au-mento de capital no montante de R$ 304.455 aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 27 demarço de 2013. (b) Ajuste de avaliação patrimonial: Criada pela Lei 11.638/07, com o objetivo de regis-trar os valores pertencentes ao patrimônio líquido que não transitaram pelo resultado do exercício. O im-pacto destes valores no resultado ocorrerá quando da sua efetiva realização. Em 31 de março de 2014 e2013, correspondem, basicamente, a resultado de valorização a mercado de operações com derivativos,líquido dos efeitos de imposto de renda e contribuição social. (c) Reserva de lucros: Legal - calculada nabase de 5% do lucro líquido do período, antes de qualquer destinação e não excederá a 20% do capitalsocial, nos termos da Lei n° 6.404/76. Lucros a realizar - reserva constituída para absorver os lucros nãorealizados e que serão base para distribuição de dividendos, quando de sua realização ou para absorçãode prejuízos. (d) Destinação do resultado: De acordo com o estatuto social da Companhia, o resultadodo exercício encerra-se em 31 de março de cada ano, após a dedução dos prejuízos acumulados e daprovisão para o imposto de renda e da contribuição social, serão deduzidas, observados os limites legais,as participações nos lucros eventualmente concedidas aos seus administradores por deliberação da As-sembleia Geral Ordinária, que somente aprovará a distribuição de tais participações após assegurado opagamento dos dividendos mínimos, não inferiores a 25% do lucro líquido, após a dedução da reservalegal. (e) Resultado por ação: De acordo com o CPC 41 – “Resultado por ação”, a tabela abaixo recon-cilia o prejuízo do exercício com os valores usados para calcular o prejuízo por ação básico e diluído:
2014 2013Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuível aos acionistas da Companhia .... 164.471 (1.226.922)Média ponderada de ações em circulação (milhares)......................................... 2.092.814 2.054.606Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído por ação - em reais.............................. 0,0786 (0,5972)12. Receita bruta e líquida: Consolidado
2014 2013Receitas brutasMercado interno .................................................................................................. 2.327.131 1.722.630Mercado externo.................................................................................................. 614.672 592.240Ganhos nas operações de hedge pelo embarque .............................................. 42.189 4.395Outras receitas .................................................................................................... 10.519 5.480
2.994.511 2.324.745Tributos sobre vendas.......................................................................................... (178.450) (186.234)Fretes sobre vendas ............................................................................................ (129.725) (126.747)Devoluções.......................................................................................................... (2.925) (5.885)
2.683.411 2.005.879
Luiz de Mendonça - Diretor PresidenteCelso Luiz Tavares Ferreira
Genésio Lemos CoutoAlexandre Perazzo de Almeida
Luciano DequechMarcelo Mancini Stella
Controller e Contador - Antonio Lucas Rigolo Junior - CRC - 1SP 216995/O-3
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21
Declaração de PropósitoDenominação: Effectua Capital Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. A pessoa física controladora abaixoidentificada, por intermédio do presente instrumento, declara sua intenção de constituir uma instituição com as carac-terísticas abaixo especificadas: Denominação social: Effectua Capital Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosS.A. Local da sede: São Paulo-SP, Capital inicial: R$750.000,00. Composição societária: Controlador: Guilherme Rizzieride Godoy Ferreira, CPF nº 213.630.548-48. Percentual de participação: 98% de ações ON e do Total. As pessoas físicasadministradoras abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento, declaram sua intenção de exercer cargos deadministração na Effectua Capital Distrib. de Títls. e Vals. Mobs. S.A. e que preenchem as condições estabelecidas noart. 2º, do Anexo II da Resolução 4.122, de 02/08/2012. Guilherme Rizzieri de Godoy Ferreira, C.I.R.G. nº 28.910.177-3SSP-SP, CPF nº 213.630.548-48 – Diretor; Alexandre Marcelo Marques Cruz, C.I.R.G. nº 28.664.416-2 SSP-SP, CPFnº 276.532.768-84 – Diretor; Marcelo Sanchez Martins, C.I.R.G. nº 4.928.880-8 SSP-PR, CPF nº 072.442.858-50 –Diretor; Frank Yokoya, C.I.R.G. nº 17.741.842-9 SSP-SP, CPF nº 135.961.258-04 – Diretor. Esclarecem que, nos termosda regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao BancoCentral do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de 30 dias contados da data da publicação desta, por meio formal emque os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que osdeclarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil.Depto. de Organização do Sistema Financeiro. Gerência Técnica em São Paulo. Av. Paulista, nº 1.804 – 5º andar, SãoPaulo-SP, CEP 01310-922, Processo nº 1301588767. São Paulo, 03/07/2014. (ass.) Guilherme Rizzieri de Godoy Ferreira,Alexandre Marcelo Marques Cruz, Marcelo Sanchez Martins, Frank Yokoya.
Comercial Lima Figueiredo S.A.CNPJ Nº 72.111.370/0001-07 - NIRE Nº 35.300.041.496
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Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 03/7/2014Aos 03/7/14, às 10hs, reunidos à Fazenda Itaiquara,Tapiratiba/SP, os acionistas daComercial Lima FigueiredoS.A., representando94,42%docapital social, comoseverificanoLivrodePresençasdeAcionistasassumiuapresidênciadestaassembléia,poraclamação,o Sr. Joaquim Augusto Bravo Caldeira, que convidou a mim FernandoWhitaker de Souza Dias, para secretário. Constituída a mesa,o senhor presidente deliberou sobre a seguinte ordem do dia: 1)Autorização para abertura da filial na cidade de Passos, à FazendaSoledade, zona rural deste município/MG, CEP 37900-970, cuja atividade econômica principal deverá ser: “Comércio atacadista deprodutos alimentícios em geral”. Colocada a proposta em discussão, os presentes votaram unanimemente a favor. Isto posto, ossenhoresDiretorespresentesdeliberaramque,de imediato,seriamtomadas todasasprovidênciasnecessáriasa legalizaçãodoaludidoestabelecimento.Nadamais.Eu, FernandoWhitaker deSouzaDias, secr., escrevi a presente ata que vai pormimassinada, pelo pres.da assembléia e pelos acionistas presentes. a) Joaquim Augusto Bravo Caldeira-Pres. da Assembléia; FernandoWhitaker de SouzaDias–Secr. da Assembléia;Acionistas: p/ Itaiquara Alimentos S.A.: João Guilherme FigueiredoWhitaker-Diretor-Presidente.FernandoWhitakerdeSouzaDias-Secr.daAssembléia.Jucespnº271.096/14-7em15/7/2014.FláviaReginaBritto-SecretáriaGeralemExercício.
Ata da AGE realizada em 14 de Maio de 2014Data,Hora e Local: Aos 14/5/14, às 11:hs, na sede.Composição daMesa:Presidente: Jorge Carlos Pena Santos Carneiro,Secretário: Jair Steola Ferreira.Convocação e Presença:Dispensada.Ordemdo dia: (i) Destituição do Sr.Emerson CandidoVessoni de Oliveira, RG nº 21205088 SSP/SP, CPF/MF nº 115.194.238-37, do cargo de Diretor Vice-Presidente da Cia., e (ii)eleição de um novo Diretor Vice-Presidente.Deliberações: (i) Destituir o Sr. Emerson Candido Vessoni de Oliveira, acimaqualificado, do cargo de Diretor Vice-Presidente da Cia.; e (ii) Eleger o Sr. Jair Steola Ferreira, RG nº 14.492.088, CPF/MF nº 154.503.818-08, para o cargo de Diretor Vice-Presidente da Cia.. Encerramento: Nada mais. Assinaturas: Mesa:Presidente: Jorge Carlos Pena Santos Carneiro, Secretário: Jair Steola Ferreira; Acionistas: Sage Cielo Participações S.A.,por Jorge Carlos Pena Santos Carneiro e Augusto Cesar Barbosa de Souza; e Folhamatic Tecnologia em Sistemas S.A.,por Jorge Carlos Pena Santos Carneiro e Jair Steola Ferreira. SP, 14/5/14 Mesa: Jair Steola Ferreira - Secretário. Jucespnº 230.402/14-8 em 13/06/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
Folhamatic Tecnologia em Sistemas S.A.CNPJ/MF nº 64.555.626/0001-47 – NIRE 35.300.392.311
Ata da AGE Realizada em 14 de Maio de 2014Data, Hora e Local: Aos14/5/14, às 10hs, na sede.Mesa: Presidente: Jorge Carlos Pena Santos Carneiro, Secretário: Jair SteolaFerreira.Convocação ePresença:Dispensada.Deliberações: (i) Emdecorrência deAta deRCAdaCia., realizada na presente data,decidiram os acionistas pela abertura de 03 filiais da Cia., nos seguintes endereços: (a) Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na R.José Batista dos Santos, nº 758, [Parte II], Parque do Software - CIC, (b) Cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, na R.Isabel a Redentora, 1377, [Parte I], Centro, e (c) Cidade deRecife, Estado de Pernambuco, naR.Ribeiro de Brito, 830, sala 404, [ParteI], Centro Empresarial lberbras, Bairro BoaViagem, (ii) Em decorrência do disposto no item acima, decidiram alterar a Cláusula 2ª doEstatuto Social da Cia., que passará a vigorar com a seguinte redação: “Cláusula 2ª - A Cia. tem sua sede na Cidade de Americana/SP, naRod.Luiz deQueiroz (SP304), Km127,5, BairroNovaAmericana, e pode,mediante autorização doConselho deAdministração,criar, transferir ou extinguir filiais, agências, depósitos e escritórios de representação em qualquer parte do território nacional ou noexterior. §Único - A Cia. possui as seguintes filiais: (a) Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na R. Primeiro de Março,nº 33, 14º andar, Centro, CEP 20010-000; (b) Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na R. José Batista dos Santos, nº 758, [Parte II],Parque do Software - CIC, CEP 81.250.000; (c) Cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, na R. Isabel a Redentora, 1377,[Parte I], Centro, CEP83005-010;e (d) Cidade doRecife, Estado dePernambuco, naR.Ribeiro deBrito, 830, sala 404, [Parte I], CentroEmpresarial lberbras, Bairro Boa Viagem, CEP 51.021-310.” (iii) Por fim, decidiram consolidar o Estatuto Social da Cia., refletindo aalteração acima, que integra o presente instrumento comoAnexo I.Encerramento:Nadamais.Americana, 14/5/14Mesa:Jair SteolaFerreira - Secretário. Jucesp nº 249.598/14-0 em 02/07/2014.Flávia R.B.-Secr.Geral em Exercício.
FOLHAMATICTECNOLOGIA EM SISTEMAS S.A.CNPJ/MF 64.555.626/0001-47 – NIRE 35.300.392.311
Ata de RCA realizada em 14 de Maio de 2014Local, Data e Hora:Aos 14/5/14, às 09hs, na sede.Convocação e Presença:Dispensadas.Mesa:Presidente: Jorge CarlosPena Santos Carneiro;Secretário: Jair Steola Ferreira.OrdemdoDia: (i) Destituir o Sr.Emerson CandidoVessoni de Oliveira,RG nº 21205088 SSP/SP, CPF/MF nº 115.194.238-37, do cargo de Diretor de Tecnologia da Cia.; (ii) eleger novo Diretor deRecursos Humanos da Cia.; e (iii) autorizar a abertura de filiais da Cia.. Deliberações: (i) destituir o Sr. Emerson CandidoVessoni de Oliveira, acima qualificado, do cargo de Diretor de Tecnologia da Cia., devendo tal cargo permanecer vago apartir da presente data até a realização da próxima reunião do Conselho de Administração; (ii) eleger o Sr. José Carlos doNascimento, RG nº 20.990.362-4 SP/SSP, CPF/MF nº 143.060.868-44, para o cargo de Diretor de Recursos Humanos da Cia..(iii) conforme previsto no caput da Cláusula 2ª do Estatuto Social da Cia., autorizar a abertura de 02 filiais da Cia., localizadasna (a) Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Rua José Batista dos Santos, nº 758, [Parte II], Parque do Software – CIC,(b) Cidade de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, na Rua Isabel a Redentora, 1377, [Parte I], Centro, e (c) Cidadedo Recife, Estado de Pernambuco, Rua Ribeiro de Brito, 830, sala 404, [Parte I], Centro Empresarial lberbras, Bairro BoaViagem.Encerramento:Nada mais. Assinaturas:Mesa – Jorge Carlos Pena Santos Carneiro como Presidente e Jair SteolaFerreira como Secretário. Membros do Conselho de Administração: Jorge Carlos Pena Santos Carneiro, Michael Robinsone Samuel Carvalho Gaudêncio. SP, 14/5/14 Jair Steola Ferreira - Secretário. Jucesp nº 249.597/14-7 em 02/07/2014.FláviaRegina Britto-Secretária Geral em Exercício.
BBVA Brasil Banco de Investimento S.A.CNPJ: 45.283.173/0001-00 - NIRE: 3530018366-5
Ata da Assembleia Geral Ordinária, realizada em 30 de abril de 2014DATA, HORA E LOCAL: Aos 30 (trinta) dias do mês de abril de 2014, às 11:00 horas, na sede social, na RuaCampos Bicudo, nº 98, Conjunto nº 162, na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo. CONVOCAÇÃO:Dispensada a publicação nos termos do artigo 124, §4º, da Lei nº 6.404/76. LIVRO DE PRESENÇA: Presentea unanimidade dos acionistas da companhia, a saber: Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A., representadopor seu procurador Marcos Rezende Fontes; e, Espanhola Comercial e Serviços Ltda., representada por seuDiretor José Fernández. Presentes os Diretores da Companhia, Erika Claro Glorigiano, Francisco Antoniode Pauli e José Fernández. COMPOSIÇÃO DA MESA: Presidente da Mesa: Francisco Antonio de Pauli;Secretária: Erika Claro Glorigiano. ORDEM DO DIA: 1) tomar as contas dos administradores, examinar,discutir e votar as demonstrações financeiras, relativas ao exercício findo em 31.12.2013; 2) deliberarsobre a destinação do lucro líquido do exercício findo em 31.12.2013 e a , distribuição de dividendos.DELIBERAÇÕES: Dando início aos trabalhos, o Sr. Presidente convidou a mim, Erika Claro Glorigiano,para secretariar os trabalhos, o que foi aprovado pela unanimidade dos presentes. Em seguida, passaram aexaminar a Ordem do Dia, ficando deliberado o que se segue: 1) Pela unanimidade dos acionistas, abstendose de votar os legalmente impedidos, foram aprovadas as contas dos administradores e as demonstraçõesfinanceiras, relativas ao exercício findo em 31.12.2013, sendo que referidos documentos foram publicadosnos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo, em edição de 28.03.2014, Caderno Empresarial, págs.211/212 e Diário do Comércio , em edição de 28.03.2014, Caderno Economia/Legais, pág. 35; 2) Emconformidade com o balanço levantado em 31.12.2013, a Companhia teve um prejuízo no montante deR$ 982.632,88 (novecentos e oitenta e dois mil, seiscentos e trinta e dois reais e oitenta e oito centavos),lançado contra a Conta de Lucros Acumulados, não havendo valor a ser distribuído aos acionistas a títulode dividendos. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, a Sra. Presidente deu por encerrados ostrabalhos, suspendendo antes a sessão, para que se lavrasse a presente ATA que depois de lida e aprovadafoi assinada por todos os presentes. São Paulo, 30 de abril de 2014. Assinaturas. Presidente da Mesa:Francisco Antonio de Pauli; Secretária da mesa: Erika Claro Glorigiano. Acionistas: Banco Bilbao VizcayaArgentaria S.A., representado por Marcos Rezende Fontes; e Espanhola Comercial e Serviços Ltda.,representado .por seu Diretor José Fernández. Diretores presentes: Erika Claro Glorigiano, Francisco Antoniode Pauli e José Fernández. Certifico que a presente é cópia fiel da original devidamente transcrita no livropróprio. São Paulo, 30 de abril de 2014. (a) Erika Claro Glorigiano - Secretária. JUCESP sob nº 218.457/14-5,em 05.06.2014. (a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 22 de maio de 2014Data, Hora e Local: 22/05/2014, às 09 horas, na sede social. Convocação: DOE/SP e Diário do Comércio, ambos em14,15,16/05/2014.Presença: 98,46% do capital social conforme assinaturas na Lista de Presença.Mesa:Adam Getlin-ger, Presidente e Oliere Pereira Lourenço, Secretário. Ordem do Dia: A) Eleição da Diretoria; B) Fixação de honorários.Deliberações Unanimes: A) Reeleita, mandato 3 anos, a Diretoria: Diretor Presidente: Adam Getlinger, brasileiro,casado, empresário, RG 1.954.433 SSP/SP e CPF/MF 010.771.808-10. Diretor Comercial: Nicola Siano, italiano,casado, administrador de empresas, RNE W633387-Q SE/DPMA/DPF e CPF/MF 946.691.208-91, ambos com endereçocomercial à Rua Traipú, 125/SP. Declaração de Desimpedimento: Os diretores declaram não estarem incursos emnenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer suas funções, conforme termos de posse assinadosneste ato. B) Fixados em R$ 14.500,00 os honorários mensais p/ cada diretor. Observação Final: Ata lavrada pelosumário dos fatos ocorridos e decisões tomadas. Encerramento: Ata lavrada, lida, aprovada e assinada pelos presentesp/ arquivamento na Jucesp e posterior publicação na forma da lei. SP, 22/05/2014. (aa) Adam Getlinger: Presidente eOliere Pereira Lourenço: Secretário. Acionistas Presentes: Adam Getlinger e Adele Trading Inc. neste ato representadapelo Dr. Eduardo Veríssimo Inocente. Cópia fiel extraída do livro próprio. (aa) Adam Getlinger: Presidente; Oliere PereiraLourenço: Secretário.Certidão Jucesp: Registro nº 227.482/14-1 em 10/06/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
Passivo 31.12.13 31.12.12Circulante 18.298.406,57 12.882.645,19Fornecedores 5.235,51 391.636,23Obrigações Tributárias 417.735,03 336.311,19Obrigações Trabalhista e Previdenciária 6.838,80 6.157,84Outras Obrigações 17.868.597,23 12.148.539,93Não Circulante 2.000.000,00 10.042.000,00Exigivel a Longo PrazoAdto. Para Futuro Aumento Capital 2.000.000,00 10.042.000,00Patrimonio Liquido 29.041.266,74 38.362.084,92Capital social 16.282.777,24 16.282.777,24(-)Capital a Integralizar -4.613.898,88 4.632.772,24Reserva de Lucro a Realizar 11.650.005,02 11.650.005,02Reserva Legal 381.492,22 -Lucros do Periodo 5.340.891,14 5.796.530,42Total Passivo e Patrimonio Liquido 49.339.673,31 61.286.730,11
Contexto Operacional: A Majofil Empreendimentos e Participações S/A éuma sociedade de capital fechado com sede na cidade de SP. E tem comoprincipal atividade holding de instituição não financeira. As operações dasociedade são a compra de imóveis para a locação e provável venda.Declaração de Conformidade: As demonstrações financeiras foramelaboradas de acordo com as práticas contábeis, adotadas no Brasil e asnormas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), as quais
João Behisnelian - Diretor PresidenteNilson Nogueira de Carvalho - Contador CRC - 1SP047345/O-9
abrangem a Legislação Societária, os Pronunciamentos, as Orientaçõese as Interpretações emitidas pelo Controle de Pronunciamento Contábil(CPC).Principais Práticas Estimadas e Incertezas Estimadas: Caixa eEquivalente de Caixa: correspondem aos valores de caixa, depósitos
bancários de livre movimentação e investimento temporário que possam sersacados a qualquer momento com riscos insignificativos de alterações devalor.Estoque: é composto pela aquisição de imóveis, e são demonstradospelo valor da aquisição, ou seja, pelo valor de compra. Apuração ResultadoExercício: As receitas e despesas são apropriada de acordo com o regimede competência. Reserva Legal: Em 2013 foi constituído a reserva legalsendo destinado 5% do lucro líquido apurado.Dividendos: aos acionista foidestinado 25% do lucro liquido do exercício 2013.
Ministério daJustiça
PE 15-2014Objeto: Registro de preços para aquisição de coletes balísticos de uso policialpara suprir as necessidades dos Órgãos de Segurança Pública das Unidades daFederação e do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública. Total deGrupos: 11. Edital a partir de: 17/07/2014 no site: www.comprasnet.gov.br ouwww.mj.gov.br/licitacao ou noEdifícioAnexo II doMinistério da Justiça, Bloco “T”,Sala 621, CEP 70064-900 – Brasília-DF, das 08h30 às 17h30. Abertura dasPropostas: 31/07/2014 às 10h00min (horário de Brasília), no endereço eletrônico:www.comprasnet.gov.br. INFORMAÇÕES: (61) 2025-3230.
Relatório da DiretoriaSenhores Acionistas: Em obediência as determinações legais e estatutárias, apresentamos-lhes o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras correspondente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.Estamos a disposição de V.Sas., para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 04 de março de 2014. A Diretoria.
Balanço Patrimonial - Período de 01/01 à 31/12Ativo 2013Ativo Circulante ........................................................... 8.194.763,35Disponível ..................................................................... 371.918,53*Caixa ............................................................................ 71.295,39*Bancos ......................................................................... 300.623,14Direitos Realizáveis Curto Prazo ............................... 7.822.844,82*Aplicações Financeiras ................................................ 185.892,26*Contas Correntes ......................................................... 3.445,76*Imp. e Contribuições a Recuperar ............................... 560.226,56*Adiantamento a Fornecedores ..................................... 2.352.954,96*Clientes ........................................................................ 4.720.325,28Ativo Não Circulante ................................................... 6.928.052,24Direitos Realizáveis a Longo Prazo ........................... 667.524,40Ativo Permanente .......................................................... 6.260.527,84*Investimentos ............................................................... 5.944.362,06*Imobilizado ................................................................... 1.305.292,30*Depreciações Acumuladas .......................................... (989.126,52)Total do Ativo ............................................................... 15.122.815,59
Total do Passivo ............................................................ 15.122.815,59Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Período de 01/01/2013 à 31/12/2013
Capital Social Reservas Lucros ou Prej. Patrim. Líquido do Patrim. Líquido Demonst.ResultadoTítulo Integralizado de Lucros Acumulados Sócio da Controladora Consolidado Abrangente TotalSaldo em 31/12/2012 .................... 1.750.000,00 6.362.946,37 1.589.505,42 9.702.450,79 9.702.450,79 1.224.685,49Ajustes de Exercícios Anteriores ... 0,00 0,00 (95.833,37) (95.833,37) (95.833,37) 0,00Dividendos ..................................... 0,00 0,00 (1.037.500,00) (1.037.500,00) (1.037.500,00) 0,00Transação de Capital c/os Sócios . 0,00 0,00 0,00 (1.037.500,00) (1.037.500,00) 0,00Prejuízo Líquido do Período .......... 0,00 0,00 (787.125,77) (787.125,77) (787.125,77) (787.125,77)Resultado Abrangente Total .......... 0,00 0,00 0,00 (787.125,77) (787.125,77) 0,00Constituição de Reserva ............... 0,00 (330.953,72) 330.953,72 0,00 0,00 0,00Saldos Finais ................................ 1.750.000,00 6.031.991,65 0,00 7.781.991,65 7.781.991,65 (787.125,77)
Demonstração do Fluxo de Caixa - Modo IndiretoPeríodo de 01/01/2013 à 31/12/2013 - Valores em R$
Fluxo de Caixa Originados de:Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisResultado do Exercício / Período ................................. 787.125,77 CAjustes p/Conciliar o Resultado às Disponibilidadesgeradas pelas Atividades Operacionais:
Depreciação e Amortização ............................................. 122.210,00 DResultado na Venda de Ativos Permanentes ................... 25.500,00 CAjuste Resultado Ex Anterior ........................................... 95.833,37 CRedução Variações nos Ativos e PassivosAumento em Contas a Receber ....................................... 1.146.904,50 CRedução Outras Contas ................................................... 752.824,03 DAumento em Fornecedores .............................................. 297.250,27 DAumento em Contas a Pagar e Provisões ....................... 127.973,98 DDispon. Líquidas Aplicadas nas Ativ. Operac.: ........... 755.105,36 CFluxos de Caixa das Atividades de InvestimentosCompras de Imobilizado ................................................... 110.604,47 CInvestimentos .................................................................... 44.312,00 CRecebimentos por Vendas de Ativos Permanentes ......... 25.500,00 DDispon. Líquidas Aplicadas nas Ativ. de Invest.: ........ 129.416,47 CFluxos de Caixa das Ativ. de FinanciamentosPagamentos de Lucros Dividendos .................................. 1.037.500,00 CDispon. Líquidas Aplicadas nas Ativ. de Financ: ........ 1.037.500,00 CRedução nas Disponibilidades ..................................... 1.922.021,83 CNo Início do Período ....................................................... 2.479.832,62 DNo Final do Período ........................................................ 557.810,79 D
Notas Explicativas - Período de 01/01 à 31/12/20131 - As demonstrações financeiras foram elaboradas de conformidade comas práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislaçãosocietária, pronunciamentos técnicos do Comitê de PronunciamentoContábeis - CPC. As demonstrações financeiras estão de acordo com asalterações introduzidas pela Lei 11.638/07 e 11.941/09. 2 - O BalançoPatrimonial esta apresentado na forma de ativos e passivos circulantes enão circulantes, além do patrimônio líquido. 3 - As Receitas e Despesas fo-ram registradas segundo o regime de competência. 4 - As depreciaçõesforam calculadas em R$, de acordo com a legislação vigente. 5 - O CapitalSocial esta representado por 190.000 (cento e noventa mil) ações ordinári-as nominativas, sem valor nominal. São Paulo, 31 de dezembro de 2013.
Receitas Brutas ............................................................... 4.190.281,51 C(-) Deduções .................................................................... 414.054,59 D(-) Custos ......................................................................... 3.399.495,86 D= Lucro Bruto .................................................................... 376.731,06 C(-) Despesas Administrativas ........................................ 1.093.665,22 D(+) Outras Receitas ......................................................... 25.500,00 C(-) Despesas Tributárias ................................................. 60.283,38 D= Prejuízo antes das Receitas e Despesas Financeiras . 751.717,54 D
Demonstração do Resultado do Exercício - Período de 01/01/2013 à 31/12/2013
J.A. Valentim Bastos - Contador - CT CRC: 1SP122440/O-0
(+) Receitas Financeiras ................................................ 100.554,12 C(-) Despesas Financeiras ............................................... 2.954,82 D= Prejuízo antes dos Tributos sobre o Lucro ................... 654.118,24 D(-) Contribuição Social ................................................... 50.961,73 D(-) Imposto de Renda ...................................................... 82.045,80 D= Prejuízo Líquido das Operações Continuadas ............. 787.125,77 D= Prejuízo Líquido do Período .......................................... 787.125,77 D= Prejuízo .......................................................................... 787.125,77 D
Clarice Mieco Tessima Ortiz - Diretora Administrativa - CPF: 166.393.008-26
ATA DA 110ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, REALIZADA EM 30.04.2014.DATA, HORA E LOCAL: Aos 30 (trinta) dias do mês de abril de 2014, às 10:00 horas, na Ave-nida Santa Marina, nº 482, 2° andar, São Paulo, S.P., CEP 05036-903. MESA: Roberto Luiz Hecksher Correa Netto - Presidente; Eron Martins - Secretário. QUORUM: Acionistas repre-sentando a totalidade do capital social, de acordo com as assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas. Publicações: Dispensadas a publicação dos Editais de Convoca-ção e do Aviso a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, de acordo com os artigos 124,§ 4º da citada Lei. O Balanço e as Demonstrações Financeiras do exercício social fi ndo em 31 de dezembro de 2013 foram publicados no Diário Ofi cial Empresarial em 29 de março e no Di-ário do Comércio de 29, 30 e 31 de março todas do presente ano, às folhas 224 (60) e 50, res-pectivamente. Constituída a mesa, o Sr. Presidente deu início aos trabalhos, esclarecendo que esta Assembleia tinha por objetivo tomar conhecimento e deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Exame, discussão e votação das Contas e Demonstrações Financeiras corresponden-tes ao exercício fi ndo em 31.12.2013; 2) Compensação do resultado do exercício de 2013; e, 3)Eleição dos membros da Diretoria. Deliberações: Foram submetidas à discussão e votação dos senhores acionistas e por estes aprovadas, por unanimidade, as seguintes deliberações: (1) As Demonstrações Financeiras correspondentes ao exercício social encerrado em 31.12.2013; (2)Compensação do resultado do exercício com a conta de Reserva de Lucros a Realizar, no mon-tante de R$36.477.438,52 (trinta e seis milhões, quatrocentos e setenta e sete mil, quatrocentos e trinta e oito Reais e cinquenta e dois centavos), conforme segue: a) R$17.357.438,52 (dezes-sete milhões, trezentos e cinquenta e sete mil, quatrocentos e trinta e oito Reais e cinquenta e dois centavos), a título de prejuízo do exercício, sendo certo que, em face do resultado, não se constituiu Reserva Legal; e, b) R$19.120.000,00 (dezenove milhões, cento e vinte mil Reais) a título de juros sobre o capital próprio, antecipadamente pagos, na proporção da participação dos acionistas no capital social, composto pela Ata 148ª Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 12.12.2013, registrada pela JUCESP sob o nº. 2.261.400/13-5 em sessão de 13.01.2014, que determinou o valor de R$17.545.000,00 (dezessete milhões e quinhentos e quarenta e cinco mil Reais); e Ata 149ª Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 20.12.2013, registrada pela JUCESP sob o nº 0.001.152/14-2, em 10.01.2014, que determinou o valor de R$ 1.575.000,00 (um milhão e quinhentos e setenta e cinco mil Reais). (3) Eleição dos seguintes membros da Diretoria, com prazo de gestão até a Assembleia Geral Ordinária a realizar-se em 2015, do Sr. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da cé-dula de identidade RG nº 3.164.506 IFP/ RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 385.072.347-04, residente e domiciliado em São Paulo, com escritório em São Paulo, S.P., na Avenida Santa Marina, nº. 482, 2º Andar, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretor Presidente; Sr. Benoit Marie Bernard D’Iribarne, francês, casado, industrial, portador da carteira de Registro Nacional de Estrangeiro RNE nº. V791196-8-DELEMIG/SR/SP e inscrito no CPF/MF sob nº. 235.288.628-74, residente em São Paulo, SP, com endereço profi ssional na Avenida Santa Marina, 482 - 4º andar, Água Branca, São Paulo, SP, CEP 05036-903 como Diretor e suplente de Diretor Presidente em caso de ausências e impedimentos temporários; Sr. Francisco Sanches Neto, brasileiro, casado, adminis-trador de empresas, portador da cédula de R.G. nº.10.745.854-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº.010.660.068-06, residente e domiciliado em São Paulo, com escritório na capital do Estado de São Paulo, na Avenida Santa Marina, nº. 482, 4º andar, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretor; Sra. Adriana Martins Figueiredo Rillo Montini, brasileira, casada, psicóloga, portadora da Cédula de Identidade RG nº. 13.525.951-4-SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob nº. 111.164.878-61, residente e domiciliada em São Paulo, com endereço profi ssional na Avenida Santa Marina, nº 482, 4º andar, Sala 1, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretora; o Sr. Eron Martins, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de RG nº. 09.160.268-0 IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob nº. 018.356.057-45, residente e domiciliado em São Paulo, S.P., com endereço profi ssional na Avenida Santa Marina, nº. 482, 2° andar, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretor; o Sr. Alexandre Cristiano Caruso, brasileiro, divorciado, administrador de empre-sas, portador da cédula de identidade RG nº. 22.160.724-9 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº. 140.218.198.19, residente e domiciliado em São Paulo, S.P., com endereço profi ssional na Aveni-da Santa Marina, nº 482, 2º andar, Água Branca, CEP 05036-903, como Diretor. A remuneração dos Diretores ora eleitos será realizada mensalmente, de acordo com os respectivos Contratos de Trabalho. Os diretores ora eleitos se declararam não impedidos de exercerem atividades em-presarias. Declaração. “O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.”, conforme exatos termos do artigo 1.011 do Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406 de 10/01/2002). Encerramento e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém a pediu, decla-rou encerrados os trabalhos e suspensa a assembléia pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Ass. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto - Presidente da Mesa; Eron Martins - Secretário; Diretores eleitos. Srs. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto, Benoit Marie Bernard D’Iribarne, Francisco Sanches Neto, Adriana Martins Figueiredo Rillo Montini, Eron Martins, Alexandre Cristiano Caruso. Acionistas: Compagnie de Saint-Gobain - pp. Francisco Sanches Neto; Saint-Gobain Assessoria e Administra-ção Ltda. - por seu Diretor Francisco Sanches Neto. São Paulo, 30 de abril de 2014. Confere com o original. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto - Presidente da Mesa. Eron Martins - Secretário. Visto da Advogada: Noemia Aurea de Moraes - OAB/SP 123775. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. JUCESP: Certifi co o Registro sob o nº 195.979/14-0, em 16/05/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
ATA DA 152ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 30.04.2014DATA, HORA E LOCAL: dia 30 de abril de 2014, às 15:00 horas, na Avenida Santa Marina, nº 482, 3° andar, São Paulo, SP, CEP 05036-903. MESA: Eron Martins - Presidente; Alexandre Cristiano Caruso - Secretário. QUORUM: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme disposto no parágrafo 4°, do artigo 124, da Lei nº 6.404/76. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) a sa-ída, a partir desta data, do Diretor Presidente Sr. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da cédula de identidade RG nº 3.164.506 IFP/ RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 385.072.347-04, residente e domiciliado em São Paulo, com escritório em São Paulo, S.P., na Avenida Santa Marina, nº 482, 2º Andar, Água Branca, CEP 05036-903; e, (ii)nova nomeação para tal cargo. Deliberações: Detidamente discutido o assunto foi aprovada por unanimidade, a partir desta data, (a) a substituição do Sr. Roberto Luiz Hecksher Correa Netto, lavrando-se em ata um voto de louvor pelos relevantes serviços prestados à companhia. (b) A no-meação do Sr. Hugues Jacques Hubert Denissel, francês, casado, industrial, portador da cédula de identidade para estrangeiro RNE nº G019514-C e inscrito no CPF/MF sob nº 236.945.588-88, residente e domiciliado em São Paulo, com escritório em São Paulo, S.P., na Avenida Santa Ma-rina, nº 482, 2º andar, Água Branca, CEP 05036-903, para o cargo de Diretor Presidente da com-panhia, a partir de 1º de maio de 2014, com o mandato até a próxima Assembleia Geral Ordinária a realizar-se em 2015, que neste ato se declara não estar impedido por lei especial, de exercer a administração da sociedade e nem condenado ou sob efeitos de condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema fi nancei-ro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. Encerramento e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente suspendeu a sessão pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. Ass. Eron Martins - Presi-dente da Mesa; Alexandre Cristiano Caruso - Secretário: Acionistas: Compagnie de Saint-Gobain - pp. Francisco Sanches Neto; Saint-Gobain Assessoria e Administração Ltda. – por seu Diretor Francisco Sanches Neto. São Paulo, 30 de abril de 2014. Confere com o original. Eron Martins - Presidente. Alexandre Cristiano Caruso - Secretário. Hugues Jacques Hubert Denissel - Diretor Presidente Eleito. Visto da Advogada: Noemia Aurea de Moraes - OAB/SP 123775. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. JUCESP: Certifi co o Registro sob o nº 195.980/14-1, em 16/05/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
A Diretoria Jorge Barbin Bauab - Contador Registro: SP-298536/P-3
Tray Participações S.A.CNPJ 17.069.862/0001-73
Demonstrações Financeiras
ATIVO 2013 2012Caixa e equivalentes de caixa............................. 836 1.000Impostos a recuperar........................................... 5 -Intercompany....................................................... 3.327 -Adiantamento a fornecedores ............................. 1 -Outros ativos ....................................................... 5.079 -Total do ativo circulante.................................... 9.248 1.000Investimentos....................................................... 203 3.690Total do ativo não-circulante ............................ 203 3.690Total do ativo...................................................... 9.451 4.690
Balanço Patrimonial - 31/12/2013 e 2012 -Em milhares de reaisPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2013 2012Fornecedores ...................................................... - 362Empréstimos........................................................ - 108Pessoal, encargos e benefícios sociais............... 35 -Outras contas a pagar ......................................... 7 -Total do passivo circulante............................... 42 470Provisão para perda com investimento ............... 636 -Total do passivo não-circulante ....................... 636 -Capital social ....................................................... 13.960 13.960(-) Capital Social a Integralizar ............................ - (9.075)Outros resultados abrangentes ........................... (635) -Reserva de Lucros .............................................. (4.553) (665)Total do patrimônio líquido .............................. 8.772 4.220Total do passivo e patrimônio líquido ............. 9.451 4.690
Lucro antes dos tributos sobre a renda.......... (501) (664)I.R. e C.S. sobre o lucro líquido correntes.......... (7) -
Lucro líquido do exercício ................................ (508) (664)
Demonstração do Resultado do Exercício - 31/12/2013 e 2012Em milhares de reais
2013 2012Lucros ou Prejuízos Acumulados ................. (508) (664)
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados31/12/2013 e 2012 -Em milhares de reais
MUNICÍPIO DE NOVA ODESSARETIFICAÇÃO DE AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO 01/PP/2014
Pregão Presencial nº. 01/PP/2014. Objeto Contratação de empresaespecializada para o fornecimento de 2000 lixeiras papeleiras de polietileno de altadensidade (PEAD), comcapacidade volumétricamínimade 50 litros e carga de 16 kg, nacorverde.Ondese lê:ABNTNBR15.911.Leiase:ABNTNBR16.006.Adataderealizaçãoda sessão fica mantida para o mesmo dia, ou seja, dia 22/07/2014 às 09h:15min.
Nova Odessa, 16 de julho de 2014.Setor de Suprimentos e Licitações
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS - A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Construção de Ambientes Complementares e Reforma de Prédio Escolar (Recuperação Estrutural): TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR - GA-RANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 69/00251/14/02 - EE Dona Sinhá Junqueira - Rua Cons. Dantas, 358 - Cep: 14050-400 - Vila Tiberio - Ribeirão Preto/SP - 210 - R$ 95.331,00 - R$ 9.533,00 - 10:00 - 05/08/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 18/07/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Su-pervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA: Pregão Eletrônico Nº 56/00006/14/05OBJETO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS DE GESTÃO DE PROJETOS, CONSULTORIA FUNCIONAL, ANÁLISE, DESENVOLVIMENTO, CUS-TOMIZAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, MANUTENÇÃO, TESTES DE SOFTWARE E SUPORTE TÉCNICO PARA FERRAMENTA MICROSOFT DYNAMICS CRM 4.0-2011. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Prestação de Serviços Técnicos de Gestão de Projetos, Consultoria Funcional, Análise, Desenvolvimento, Customização, Implantação, Manutenção, Testes de Software e Suporte Técnico para Ferramenta Microsoft Dynamics CRM 4.0-2011. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 18/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 31/07/2014, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 18/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.BARJAS NEGRI - Presidente.
Certidão da Ata de Assembleia Geral OrdináriaData, hora e local: 24/04/2014, às 11 hs., na sede social da Cia.. Edital de Convocação com Aviso aos Acionistas:dispensada a convocação. Quorum de Instalação: presentes os acionistas detentores da totalidade das ações do capitalsocial. Mesa: Edna da Silva, Presidente; Lidia Leila da Silva, Secretária. Deliberações da Ordem do Dia, aprovadas porunanimidade de votos: a) Aprovados o relatório da diretoria, as demonstr. financeiras e o balanço patrimonial referenteao exercício findo em 31/12/2013, publicado no “DOE-SP” e no “Diário do Comércio” na edição do dia 04/04/2014. b) Foidispensada a instalação do Cons. Fiscal conforme faculta o art. 161 da Lei 6.404/76. Observações Finais: 1) Quorum:Aprovado por unanimidade de votos dos Acionistas presentes; 2) Ficam arquivados na sede da sociedade os doctos.citados; 3) Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, sendo lavrada a presente ata. (ass.) Ednada Silva – Presidente da Assembleia; Lidia Leila da Silva – Secretária. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 189.374/14-7em 13/05/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.
COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO SANTO ANDRE torna público que recebeu daCETESB a Renovação da Licença de Operação N°16008808, válida até 15/07/2019, p/ Com.Varejista de Combustíveis e Lubrificantes à R V DE TAUNAY 85, CENTRO, SANTO ANDRÉ
22 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 23
Nº 522
MUDANÇA TOTAL
CHICOLELIS
Fotos: divulgação
CHERRY QQ
O mais barato ganha motor 3 cilindrosO pequenino QQ chega com novo motor de 3 cilindros e
com o menor preço do mercado: R$ 23.990.
O frio chegou, apesar de muitos dias quentes neste inverno, e vários motoristas usam o sistema de arquente para enfrentar as baixas temperaturas. Mas é preciso tomar cuidado ao usar o sistema, segundoo consultor técnico da Oficina Brasil, Antônio César Costa. Se ele não estiver limpo, poderá causarproblemas à saúde dos ocupantes do carro, especialmente pessoas com predisposição a alergias.É que o ar quente tem radiador próprio, que utiliza a água, também quente, do motor. Por isso, oconjunto de arrefecimento tem que estar limpo, bem como seus dutos, com o líquido do radiador docarro em boas condições para evitar o surgimento de fungos. Um dos sintomas de problemas com o arquente é quando, ao acioná-lo, exala cheiro estranho ao ambiente. Para ajudar na manutenção,mesmo que não tenha hábito de usar o ar-condicionado, faça-o vez por outra, para limpeza dos dutos.
c h i co l e l i s
ACherry aderiu à
tendência atual do
uso de motores
pequenos e traz o pequeno
QQ com novo propulsor
ACTECO 1.0, de 3 cilindros,
com 69 cv de potência e 9,3
kgfm de torque, melhores
números que o modelo
anterior, de 1.1 l. O câmbio
tem 5 velocidades; freios
ABS com EDB (distribuição
de frenagem), com disco
nas rodas dianteiras e
tambor nas traseiras. No
tanque, apenas 35 litros de
gasolina. E o fabricante
garante significativa
economia do combustível.
Mais opções - O modelo
vem bem equipado: rádio
com MP3/USB, direção
hidráulica, ar-condicionado,
vidros e espelhos elétricos,
banco do motorista com 4
posições de ajuste, faróis de
neblina e painel digital,
custando R$ 23.990, o
menor preço de carro no
Brasil. Para atingir outro
estágio no mercado a
Cherry está trazendo da
China a versão Act. Ela
custa R$ 25.990 e, além dos
equipamentos de série,
oferece sensor de ré, rodas
de liga leve, rack de teto e
rádio também com CD
P l a y e r.
O tamanho do QQ é uma
das suas grandes atrações,
especialmente para seu uso
urbano. São apenas 3,5 m
de comprimento, que
facilita o encontro de vagas
nas ruas; o entre-eixos tem
2.340 m, altura de 1.485 m e
largura 1.495 m. Tem
capacidade para cinco
pessoas e, no banco
traseiro, encosto de cabeça
para os 3 ocupantes, algo
criticado, pela ausência em
modelos da concorrência.
Diz o ditado que não
se muda o time que
está ganhando,
mas a Troller mudou
tudo no seu modelo,o único
off-road brasileiro legítimo,
com índice de fidelização
beirando aos 50%, o que
significa que quase metade
dos seus compradores volta
para trocar o seu modelo fora
de estrada. A mudança, desde
o design até a mecânica,
deixou o carro irreconhecível e
mais com cara de off-road que
o anterior. Ele ficou também
mais potente, passando a
usar o mesmo motor da Ford
Ranger, 3.2 turbodiesel, de
200 cv e transmissão manual
de 6 velocidades. O
diferencial traseiro é
autoblocante, com controle
eletrônico de tração e o freio a
disco nas quatro rodas e
possui sistema ABS com EBD.
Pelas fotos do carro
percebe-se a mudança que
surpreendeu aos mais
conservadores "trolleiros", que
discutem a radicalidade
aplicada no desenvolvimento
do novo modelo. Mas a
verdade é que o Troller ficou
realmente mais bonito e
atraente, mantendo sua
qualidade de off-road, com três
tipos de condução, a 4x2, a
4x4 e a reduzida, que podem
ser mudadas num botão junto
ao console central da cabine.
O interior do carro, que é
lavável, também mudou
totalmente e ficou mais
confortável, se é que se possa
exigir conforto de um veículo
off-road. A prova disso é que o
acesso ao banco traseiro é
"proibido" pra quem tem
menos de 1 metro e meio. Mas
o ar-condicionado é digital,
com "dual zone", os bancos
ganharam ergonomia, os
espelhos são elétricos, o CD-
MP3 tem entrada auxiliar, USB
e Bluetooth. E tem teto solar
duplo de vidro. As rodas são 17
polegadas, em alumínio e
pneus de uso misto.
São vários os acessórios
que o proprietário do Troller
poderá agregar ao seu carro,
desde o guincho, até o snorkel
(uma entrada de ar acoplada
ao carro que permite superar
os 80 cm de imersão no
original, passando por
sistemas de navegação, por
exemplo). Com todos os
acessórios, o preço cresce
cerca de R$ 20 mil.
Produzido em Horizonte
(CE), o Troller ganhou uma
nova fábrica e as 1.200
unidades produzidas por ano
deverão dobrar nos próximos
dois anos, segundo cálculos da
empresa. O carro tem três
anos de garantia e assistência
técnica na rede de 19
concessionários no País.
Filiada à Ford, Troller ousa e promove mudanças no time que está ganhando, para conquistar mais fãs. Custa R$ 110.990, cerca de R$ 15 mil a mais que a geração anterior.
Troller muda tudo no T4
CUIDADO COM O AR QUENTE DO CARRO
24 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 18 de julho de 2014
Outro planeta, na Terra.Com uma incrível variedade de paisagens, o Deserto de Atacama atrai todos os tipos de viajante - de casais românticos a famílias.
Ana Barella
Fotos: Simone Farret
Solo com crosta de sal naLagoa Cejar; acima, turistascaminham pela áridapaisagem durante o passeio;no detalhe, nativa prepara alhama para o programa comcrianças no povoado de Coyo.
Como uma casa no desertoFotos: Divulgação
Á esq., a arquiteturarudimentar e
contemporânea doCasa Atacama;
acima, o restauranteLa Romaria, no hotel;
e ao lado,um dos 25 quartos.
SSERVIÇOERVIÇOCasa Atacama: www.casaatacama.cl. Diária em alta temporada (de
outubro a março) a partir de US$ 390; em baixa temporada (abril asetembro), a partir de US$ 366. Os preços incluem café da manhã. Na Sky
Airline (www.skyairline.com), trecho Sao Paulo-Santiago sai a partir deUS$ 244 mais taxas; e Santiago-Calama, a partir de US$ 112 mais taxas.
Se você acredita que umaviagem a San Pedro deAtacama, no Chile, é ex-clusiva para os aventu-
reiros, está plenamente engana-do. O deserto mais árido do mun-do, localizado a 2.500 metros dealtitude, encanta todos os tiposde viajante: de motoqueiros a al-pinistas, ciclistas, famílias comcrianças, casais apaixonados...
O céu do Atacama é sempreazul, e sem nuvens. As águas daschuvas não passam de 35 milí-
metros anuais, garantindo nomáximo cinco dias chuvosos porano e a charmosa cidade-oásis,com menos de 3 mil habitantes, écercada pela belíssima Cordi-lheira dos Andes. O cenário, dife-rente de tudo o que você já viu,lembra a superfície da Lua, e al-gumas vezes de Marte, e incluivulcões ativos, salares, lagoas al-tiplânicas, termas e gêiseres.
Isso é o mais incrível em rela-ção ao Atacama, a diversidade depaisagens. Pela manhã você po-de visitar um oásis com cascatas,termas naturais e vegetação rica -é o caso das Termas de Puritana –
e à tarde, o Vale da Morte, cânioncom dunas e uma vista arrebata-dora. Algo na paisagem atacame-nha, porém, é onipresente: o Vul-cão Licancabur, que com seus5.916 metros de altura separa oChile da Bolívia.
Para chegar a San Pedro, é pre-ciso desembarcar no Aeroportode Calama, centro de negócios daregião. Esses “n e g ó c i o s” são pra-ticamente todos ligados à mine-ração, o carro-chefe do País. DeSão Paulo, faz-se conexão emSantiago - que de avião fica a1h40 da cidade. Depois é só alu-gar um carro 3X4 ou pegar um
transfer para o povoado. A via-gem leva cerca de 40 minutos e apaisagem já é incrível.
Uma vez lá, os passeios sãotantos, e tão diversos, que deacordo com guias locais, é possí-vel passar um mês no deserto eainda não conhecer todas as atra-ções. Já o “básico do Atacama”pode ser visto em até cinco dias.
Os passeios que ficam na Sa-lina do Atacama, a maior domundo, podem ser feitos facil-mente de bicicleta – ou jipe, car-ro, moto, cavalo, a pé, dependedo seu estilo. Lá estão algunsdos “clá ssicos” do deserto; co-
mo a Lagoa Cejar, que assim co-mo o mar morto, tem uma eleva-da concentração de sal, que per-mite que o banhista flutue nassuas águas; e o Salar de Ataca-ma, outra lagoa salubre que, noverão, devido à evaporação desuas águas, atrai turistas porcausa do aspecto de seu solo,branco, que lembra neve.
A Salina do Atacama reserva,ainda, aos viajantes a possibili-dade de topar com os adoráveisflamingos, que se alimentam doscamarões que moram nas la-goas. O verão é a melhor épocapara avistá-los, mas também po-
dem ser vistos em bandos na pri-mavera e início do outono.
Outro passeio indispensávelna agenda de quem quer conhe-cer o melhor do deserto leva aosGêiseres del Tatio. A aventura re-quer disposição para acordarbem cedo e encarar o frio - lem-brando que menores de 5 anosestão vetados do programa. Ta-tio é um campo com fissuras quedão espaço a explosões de águaquente, que podem chegar a cer-ca de dez metros de altura e àtemperatura de 85°C. Um verda-deiro espetáculo da natureza,assim como tudo no Atacama.