QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016 ●DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS 10 Negócios Agronegócios Plantio de soja do País crescerá 2%, diz AGR Brasil OLEAGIONOSA ● A área plantada com soja na temporada 2016/17 no Brasil deverá crescer 2 por cento pa- ra 33,8 milhões de hectares, com uma expansão limitada pelo interesse de alguns pro- dutores em semear milho, es- timou nesta terça-feira a con- sultoria AGR Brasil, sediada em Chicago. O Brasil tem enfrentado uma escassez de milho, após fortes exportações e uma co- lheita prejudicada pelo clima em 2016, o que jogou os pre- ços para máximas históricas recentemente. Alguns agricultores, princi- palmente do Sul do Brasil, deverão optar pelo cereal nos meses de verão, nos quais historicamente há uma cres- cente dominância do cultivo da soja. Em 2015/16, por exemplo, a área de soja du- rante o verão foi seis vezes maior que a de milho. “O aumento no milho ve- rão, na nossa opinião, não colocará o aumento da área de soja em jogo, apenas 'limi- tará' o crescimento na área de soja, que... poderia ser um pouco mais acima”, disse à Reuters o presidente da AGR Brasil, Pedro Dejneka. O plantio de soja começa a ganhar ritmo no Sul e no Centro-Oeste do país em ou- tubro. /Agências SP disponibiliza mais de R$ 57 mi para aquisição TRATORES ● O governo paulista ampliou a lista de itens financiáveis pe- lo Programa Pró-Implemento e garantiu o dinheiro da sub- venção dos juros do Programa Pró-Trator, ambos do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), executado pe- la Secretaria de Agricultura e Abastecimento. São mais de R$ 57 milhões para pagar os juros dos trato- res adquiridos pelos produto- res pelo Pró-Trator. O secretá- rio de Agricultura, Arnaldo Jardim, destacou que neste momento de escassez de cré- dito, o estado faz um trabalho diferenciado ao manter pro- grama de apoio ao agricultor. A Resolução SAA nº 46, de 25 de julho de 2016, que deve ser publicada hoje no Diário Ofi- cial paulista estabelece que, dentro do teto de R$ 200 mil de financiamento, o agricultor pode adquirir qualquer tipo de implemento agropecuário por meio do Pró-Implemento. Podem ser comprados – além dos itens acopláveis ao trator, colhedora ou colheita- deira já previstos antes – bens automotrizes, autopropelidos e estacionários, inclusive para preparo, secagem e beneficia- mento. Os juros continuam a ser pa- gos pelo estado, que para a sa- fra 2016/2017 aportou R$ 7. 995.719 para essa subvenção. O valor oferecido pelo Banco do Brasil para o financiamento do mesmo período é de R$ 30 milhões. /Agências Trato entre Ministério da Agricultura e americanos para a comercialização de bovinos deve gerar incremento de US$ 900 mi para exportações brasileiras Brasil assinará acordo com os EUA CARNE IN NATURA Fernando Barbosa São Paulo [email protected] ● O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, deve as- sinar amanhã (28) um acordo para a abertura de mercado de carne bovina in natura para os Estados Unidos. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, o in- cremento para as exporta- ções brasileiras deve chegar ao montante de US$ 900 mi- lhões em um ano com a me- dida. A assinatura entre os países será no Comitê Con- sultivo Agrícola Brasil-Esta- dos Unidos, em Washington. Para a analista de mercado da Scot Consultoria, Isabella Camargo, há espaço para au- mentar o volume de exporta- ções de carne no País. “O Bra- sil exporta em média 15% da sua produção e atualmente o escoamento do mercado in- terno está em um ritmo mais lento. Então, a exportação tem sido uma segunda via. Isso ajudaria os grandes fri- goríficos”, avalia. É que com a crise econô- mica, o comportamento do consumidor brasileiro é de substituir a carne bovina, Arábia Saudita e o Egito. Os números do desempenho, considerado positivo por ana- listas, se devem principalmen- te ao embarque para o merca- do chinês, que acaba de completar um ano da reaber- tura das exportações. As vendas para aquele país já renderam mais de US$ 365 milhões em faturamento e 87 mil toneladas em volume ex- portado nos seis primeiros meses deste ano. “Com os números das ex- portações para a China, é pos- sível atingir os mesmos resul- tados que tivemos em 2014. Isso nos traz um cenário mais positivo para 2016”, disse neste mês o presidente da Abiec, An- tônio Jorge Camardelli. “No ano passado a China veio para ajudar. Em maio o país foi o maior comprador, e isso se re- petiu em junho. Um mercado a mais certamente vai contribuir para o agronegócio nacional”, afirma a analista da Scot Con- sultoria. Já o faturamento com o em- barque para Hong Kong foi ainda maior, de US$ 614 mi- lhões, com 178 mil toneladas. Novos mercados Desde 2015, ainda na gestão da ex-ministra Kátia Abreu, a es- tratégia do Ministério da Agri- cultura tem sido a de buscar novos centros de comercializa- ção para a carne brasileira, considerada de qualidade. A grande dúvida dos países importadores era sobre o con- trole fitossanitário brasileiro. Uma das medidas para contor- nar o problema foi a visita de uma comissão americana no ano passado para fazer inspe- ções em frigoríficos do Rio Grande do Sul, de Santa Cata- rina, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Neste mês, foi a vez de fiscais agropecuários brasilei- ros visitarem frigoríficos no Te- xas, Iowa, Nebraska e Califór- nia, todos nos EUA. “A abertura com os EUA traz confiabilidade. Pode ser que junto com ele venham outros mercados”, declarou Camargo, da Scot Consultoria. DIVULGAÇÃO Brasil exporta cerca de 15% da produção nacional de carne bovina com preço mais elevado, por outros alimentos mais acessí- veis, a exemplo dos suínos. Expor tações Os embarques de carne brasi- leira continuam em perspecti- va de alta. Dados da Associa- ção Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) mostram que o faturamento das exportações de carne bovi- na brasileira registrou US$ 2,8 bilhões entre janeiro e junho deste ano, com volume de 730 mil toneladas. Isso porque desde o ano passado o Brasil já anunciou exportação para centros im- portantes, como a China, e a retomada de negócios com a CURTAS ●A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lança hoje, em Brasília, o hotsite Código Florestal. O site, disponibilizado no Portal Embrapa, é um dos principais resultados do projeto especial “Soluções tecnológicas para a adequação da paisagem rural ao Código Florestal Brasileiro”. A iniciativa visa a contribuir para o entendimento sobre o Código Florestal e disponibilizar conteúdos técnicos para a recuperação de áreas rurais./ Agências ●A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura divulgou aos produtores o zoneamento agrícola de risco climático para as culturas de verão safra 2016/2017, em vários estados brasileiros. Os produtos contemplados são o milho, soja, feijão, feijão caupi, arroz de sequeiro, arroz irrigado, algodão, girassol, mamona e sorgo./ Agências ●O zoneamento agrícola indica, por exemplo, os tipos de solo aptos ao plantio, a época de semeadura e as cultivares recomendadas para cada município, a partir de uma metodologia validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O estudo é elaborado com o objetivo de atenuar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos. É um instrumento de política agrícola e gestão de riscos da agricultura. / Agências TRIGO Valor interno maior que externo pode favorecer as importações ●Os preços internos do trigo se descolaram expressivamente dos externos. Enquanto há um ano os valores no Brasil estavam inferiores aos registrados na Argentina e nos EUA, atualmente estão 38% maiores. Esta diferença tende a favorecer as importações em detrimento das aquisições do produto brasileiro. Ao mesmo tempo, essa distância entre os valores interno e externo indica a necessidade de ajustamento – neste caso, a dificuldade é saber se os preços brasileiros irão ceder ou os externos, subir. No Brasil, a semeadura de trigo está praticamente finalizada. O foco agora fica em relação aos tratos culturais. No Paraná, especificamente, há preocupação com o clima seco dos últimos dias e da previsão de que chuvas podem demorar a chegar. No Rio Grande do Sul, as condições das lavouras estão heterogêneas, devido ao clima no período da implantação. Em algumas regiões, plantas apresentam bom perfilhamento, enquanto as áreas semeadas mais tardiamente encaram o déficit hídrico dos solos, o que tem dificultado o processo de germinação. / Agências AGRO EM NÚMEROS 0,5% ● Foi o aumento no preço da saca de 50 quilos do açúcar, que fechou a R$ 86,31 na segunda-feira (25), segundo levantamento do Indicador Cepea/Esalq / Agências 5% ● É o reajuste no etanol hidratado nas usinas entre 18 e 22 de julho, segundo o Indicador Cepea/Esalq quando teve média de R$ 1,5390 por litro / Agências Pregão Eletrônico nº 10/2016 – UASG 160199 Nº Processo: 80645.035178/2016-08. Objeto: Registro de preços para aquisição de Insumos de Bioquímica para laboratórios, com disponibilização de equipamento de automação através de comodato. Total de itens licitados: 40. Entrega de Edital: a partir de 27/07/2016 no site www.comprasgovernamentais.gov.br ou no endereço: H. M. A. R. – Rua do Hospício, 563 – CEP 50.050-050 – Boa Vista – RECIFE – PE. Cadastramento das Propostas: a partir de 27/07/2016 às 08h00 até 08/08/2016 às 08h58 (horário de Brasília) no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura da sessão pública eletrônica será no dia 08/08/2016 a partir das 09h00 (horário de Brasília) no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Os interessados poderão obter outras informações na Seção de Licitação e Contratos, pelo telefone/fax (81) 2123-4841 e/ou correio eletrônico (e-mail) [email protected]. Ronaldo Smolentzov – Coronel Ordenador de Despesas AVISO DE LICITAÇÃO HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE RECIFE MINISTÉRIO DA DEFESA