Dia Internacional da Mulher Hoje comemoramos o Dia Internacional da Mulher tomando como inspiração uma grande personagem da história de Goiás, Cora Coralina. Uma mulher à frente de seu tempo, que conseguiu traduzir em poesia a condição feminina, relatando em versos as angústias, as esperanças, a ternura, especialmente a capacidade de ter fé na vida e de enfrentar as agruras e recompor-se diante das adversidades. Mulher sobretudo trabalhadora, que diante das limitações impostas pelo preconceito, conseguiu buscar o sustento de sua família por meio de sua mãos operosas. E como é forte essa simbologia, a força de trabalho feminino traduzida pelas mãos ternas, apressadas, cozinheiras, domésticas, cuidadeiras, muitas vezes injustiçadas que acreditamos ser incansáveis e que hoje sustentam grande parte dos lares brasileiros. Sim, se já não podemos negar a importância do papel da mulher em nossa sociedade, ainda o gênero feminino sofre com preconceitos no ambiente de trabalho, passando por situação de assédio, diferenças salariais e de ascensão profissional em relação aos homens e, no ambiente familiar, sofre com a violência doméstica. Se em muitas situações podemos comemorar as conquistas que vieram após o fatídico 8 de março de 1857, quando cerca de 130 operárias de uma fábrica de tecidos situada em Nova Iorque foram assassinadas por reivindicarem melhores condições de trabalho, ainda há um longo caminho a percorrer para que possamos assegurar às mulheres o trabalho decente, condição essencial para serem reconhecidas como cidadãs. Em pleno século XXI, ainda precisamos empunhar a bandeira do respeito e da dignidade do trabalho decente às mulheres. Por isso, mais do que ser comemorado, o Dia Internacional da Mulher deve servir como uma oportunidade de reflexão para a construção de uma sociedade mais justa, em que a diferença de gênero deixe de ser uma desculpa para a extorsão da força laboral feminina e passe a ser vista como um fator de complementariedade e enriquecimento cultural. Márcia Bueno Núcleo de Comunicação Social do TRT da 18ª Região Homenagem do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás ao Apoio
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Dia Internacional da Mulher
Hoje comemoramos o Dia Internacional da Mulher tomando
como inspiração uma grande personagem da história de
Goiás, Cora Coralina. Uma mulher à frente de seu tempo, que
conseguiu traduzir em poesia a condição feminina, relatando
em versos as angústias, as esperanças, a ternura,
especialmente a capacidade de ter fé na vida e de enfrentar
as agruras e recompor-se diante das adversidades.
Mulher sobretudo trabalhadora, que diante das limitações
impostas pelo preconceito, conseguiu buscar o sustento de
sua família por meio de sua mãos operosas. E como é forte
essa simbologia, a força de trabalho feminino traduzida pelas
mãos ternas, apressadas, cozinheiras, domésticas,
cuidadeiras, muitas vezes injustiçadas que acreditamos ser
incansáveis e que hoje sustentam grande parte dos lares
brasileiros.
Sim, se já não podemos negar a importância do papel da
mulher em nossa sociedade, ainda o gênero feminino sofre
com preconceitos no ambiente de trabalho, passando por
situação de assédio, diferenças salariais e de ascensão
profissional em relação aos homens e, no ambiente familiar,
sofre com a violência doméstica.
Se em muitas situações podemos comemorar as conquistas
que vieram após o fatídico 8 de março de 1857, quando cerca
de 130 operárias de uma fábrica de tecidos situada em Nova
Iorque foram assassinadas por reivindicarem melhores
condições de trabalho, ainda há um longo caminho a percorrer
para que possamos assegurar às mulheres o trabalho
decente, condição essencial para serem reconhecidas como
cidadãs.
Em pleno século XXI, ainda precisamos empunhar a bandeira
do respeito e da dignidade do trabalho decente às mulheres.
Por isso, mais do que ser comemorado, o Dia Internacional da
Mulher deve servir como uma oportunidade de reflexão para a
construção de uma sociedade mais justa, em que a diferença
de gênero deixe de ser uma desculpa para a extorsão da força
laboral feminina e passe a ser vista como um fator de
complementariedade e enriquecimento cultural.
Márcia BuenoNúcleo de Comunicação Socialdo TRT da 18ª Região
Homenagem do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás ao
Apoio
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