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DFP SAUIPE 2015

Jul 06, 2018

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Rodrigo Viana
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  • 8/16/2019 DFP SAUIPE 2015

    1/55

    DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013 11

    Demonstração do Valor Adicionado 12

    DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 9

    Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes 54

    DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014 10

    Relatório da Administração 13

    Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva 51

    Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 53

    Notas Explicativas 16

    Pareceres e Declarações

    DFs Individuais

    Balanço Patrimonial Ativo 2

    Composição do Capital 1

    Dados da Empresa

    Demonstração do Fluxo de Caixa 7

    Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

    Demonstração do Resultado Abrangente 6

    Balanço Patrimonial Passivo 3

    Demonstração do Resultado 5

    Índice

    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

  • 8/16/2019 DFP SAUIPE 2015

    2/55

    Em Tesouraria

    Total   32.986.413

    Preferenciais   0

    Ordinárias   0

    Total   0

    Preferenciais   21.990.939

    Do Capital Integralizado

    Ordinárias  10.995.474

    Dados da Empresa / Composição do Capital

    Número de Ações(Unidades)

    Último Exercício Social31/12/2015

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

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    1.01.08.03 Outros 2.318 1.936 1.274

    1.02 Ativo Não Circulante 323.995 331.270 340.185

    1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 1.588 1.346 3.350

    1.01.08 Outros Ativos Circulantes 2.318 1.936 1.274

    1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 8.058 6.082 2.633

    1.02.03 Imobilizado 315.937 325.188 337.552

    1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 8.058 6.082 2.633

    1.02.01.03 Contas a Receber 8.058 6.082 2.633

    1.02.03.01 Imobilizado em Operação 315.937 325.188 337.552

    1.01 Ativo Circulante 33.614 33.061 33.302

    1 Ativo Total 357.609 364.331 373.487

    1.01.06 Tributos a Recuperar 1.588 1.346 3.350

    1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 4.499 2.928 2.642

    1.01.04 Estoques 3.998 3.786 4.094

    1.01.03.01 Clientes 21.211 23.065 21.942

    1.01.03 Contas a Receber 21.211 23.065 21.942

    DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Último Exercício31/12/2015

    Penúltimo Exercício31/12/2014

    Antepenúltimo Exercício31/12/2013

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

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    2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 9.367 7.767 0

    2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 9.367 7.767 0

    2.02.02 Outras Obrigações 2.231 0 02.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 9.367 7.767 0

    2.01.06.02 Outras Provisões 1.517 1.595 509

    2.02 Passivo Não Circulante 21.074 15.647 5.986

    2.01.06.02.04 Outras Provisões 1.517 1.595 509

    2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 240 683 683

    2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 9.476 7.880 5.986

    2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 8.044 6.505 4.834

    2.02.02.02.03 Adiantamento de Clientes 1.990 0 0

    2.02.02.02 Outros 2.231 0 0

    2.02.04 Provisões 9.476 7.880 5.986

    2.02.02.02.04 Obrigações sociais e Trabalhista - Parcelamento 241 0 0

    2.01.02 Fornecedores 12.914 13.777 13.940

    2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 12.914 13.777 13.940

    2.01.03 Obrigações Fiscais 3.144 2.436 1.871

    2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 7.153 4.847 4.493

    2.01.06 Provisões 1.517 1.595 509

    2 Passivo Total 357.609 364.331 373.487

    2.01 Passivo Circulante 51.148 44.933 41.132

    2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 2.381 1.748 0

    2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 0 4.793 4.612

    2.01.05.02 Outros 24.039 15.737 15.707

    2.01.05.02.04 Adiantamentos de Clientes 24.039 15.737 15.707

    2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 0 4.793 4.612

    2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 2.381 1.748 0

    2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 2.381 1.748 0

    2.01.05 Outras Obrigações 24.039 20.530 20.319

    DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Último Exercício31/12/2015

    Penúltimo Exercício31/12/2014

    Antepenúltimo Exercício31/12/2013

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

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    2.03 Patrimônio Líquido 285.387 303.751 326.369

    2.03.01 Capital Social Realizado 443.681 438.780 438.780

    2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -158.294 -135.029 -112.411

    2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 1.192 692 469

    DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Último Exercício31/12/2015

    Penúltimo Exercício31/12/2014

    Antepenúltimo Exercício31/12/2013

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

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    3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -20.970 -22.117 -8.081

    3.06 Resultado Financeiro -2.295 -501 587

    3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

    3.04.05 Outras Despesas Operacionais -4.109 -3.450 -2.901

    3.06.01 Receitas Financeiras 724 878 1.142

    3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas -23.265 -22.618 -7.494

    3.11 Lucro/Prejuízo do Período -23.265 -22.618 -7.494

    3.06.02 Despesas Financeiras -3.019 -1.379 -555

    3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -23.265 -22.618 -7.494

    3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -188.490 -163.034 -130.167

    3.03 Resultado Bruto 3.389 996 28.112

    3.04.02.03 Depreciação e Amortização -335 -269 -3.591

    3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 191.879 164.030 158.279

    3.04.02.01 Gerais e Administrativas -17.982 -17.366 -28.006

    3.04.02.02 Honorários dos Administradores -1.933 -2.028 -1.695

    3.04 Despesas/Receitas Operacionais -24.359 -23.113 -36.193

    3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -20.250 -19.663 -33.292

    DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Último Exercício01/01/2015 à 31/12/2015

    Penúltimo Exercício01/01/2014 à 31/12/2014

    Antepenúltimo Exercício01/01/2013 à 31/12/2013

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

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    7/55

    4.01 Lucro Líquido do Período -23.265 -22.618 -7.494

    4.03 Resultado Abrangente do Período -23.265 -22.618 -7.494

    DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente(Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Último Exercício01/01/2015 à 31/12/2015

    Penúltimo Exercício01/01/2014 à 31/12/2014

    Antepenúltimo Exercício01/01/2013 à 31/12/2013

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

  • 8/16/2019 DFP SAUIPE 2015

    8/55

    6.01.02.09 Impostos a recolher 1.938 3.871 -157

    6.01.02.08 Obrigações sociais e trabalhistas 2.319 417 536

    6.01.02.11 Adiantamentos de clientes 10.287 30 1.6346.01.02.10 Partes Relacionadas 0 -500 2.890

    6.01.02.04 Outras contas a Receber -382 -662 -241

    6.01.02.07 Fornecedores -911 -225 2.783

    6.01.02.05 Depósitos Judiciais -2.973 -3.449 -534

    6.02.01 Aquisição do Ativo Fixo -4.779 -1.313 -257

    6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -4.640 -1.313 -257

    6.02.02 Venda de Ativo Fixo 139 0 0

    6.01.02.13 Pagamentos de Juros sobre emprestimos e financiamentos -1.655 -270 0

    6.01.02.12 Outros Passivos -78 1.087 -1.802

    6.01.02.15 Pagamento de imposto de renda e contribuição social -90 0 0

    6.01.02.14 Pagamentos de causas fiscais, previdenciarias, trabalhistas e civeis -1.301 0 0

    6.01.01.02 Variações monetárias, cambiais e juros, liquidos 237 1.044 -125

    6.01.01.03 Depreciação e amortização 13.626 13.639 3.591

    6.01.01.04 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 304 716 259

    6.01.01.01 Prejuízo do Exercicio -23.265 -22.618 -7.494

    6.01.02.03 Impostos a recuperar -1.368 -1.337 -2.501

    6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 4.105 -7.896 -10.151

    6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -2.933 -4.997 -549

    6.01.01.05 Constituição de provisão para Contingencias, liquidas 3.894 1.894 2.937

    6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos 7.038 -2.899 -9.602

    6.01.02.01 Contas a receber de clientes 1.464 -2.169 -11.522

    6.01.02.02 Estoque -212 308 -688

    6.01.01.09 Baixa Contas a Receber - Creditos Incobraveis 224 0 283

    6.01.01.06 Baixa do ativo fixo 265 38 0

    6.01.01.07 Encargos financeiros de emprestimos e financiamentos, liquido 1.655 270 0

    6.01.01.08 Amortização do custo de captação sobre emprestimos e financiamentos 127 20 0

    DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto(Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Último Exercício01/01/2015 à 31/12/2015

    Penúltimo Exercício01/01/2014 à 31/12/2014

    Antepenúltimo Exercício01/01/2013 à 31/12/2013

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

  • 8/16/2019 DFP SAUIPE 2015

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    6.03.06 Custo de captação de empréstimo -542 -505 0

    6.03.05 Pagamento de financiamento, líquidas -1.852 0 0

    6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 2.928 2.642 3.950

    6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 1.571 286 -1.308

    6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 4.499 2.928 2.642

    6.03.04 Aumento de Capital 0 0 9.100

    6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 2.106 9.495 9.100

    6.03.01 Captação de emprestimos e financiamentos 4.500 10.000 0

    DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto(Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Último Exercício01/01/2015 à 31/12/2015

    Penúltimo Exercício01/01/2014 à 31/12/2014

    Antepenúltimo Exercício01/01/2013 à 31/12/2013

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

  • 8/16/2019 DFP SAUIPE 2015

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    5.04.01 Aumentos de Capital 4.901 0 0 0 0 4.901

    5.07 Saldos Finais 443.681 0 0 -158.294 0 285.387

    5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -23.265 0 -23.265

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -23.265 0 -23.265

    5.04 Transações de Capital com os Sócios 4.901 0 0 0 0 4.901

    5.01 Saldos Iniciais 438.780 0 0 -135.029 0 303.751

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 438.780 0 0 -135.029 0 303.751

    DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015(Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Capital SocialIntegralizado

    Reservas de Capital,Opções Outorgadas eAções em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou PrejuízosAcumulados

    Outros ResultadosAbrangentes

    Patrimônio Líquido

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

  • 8/16/2019 DFP SAUIPE 2015

    11/55

    5.07 Saldos Finais 438.780 0 0 -135.029 0 303.751

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -22.618 0 -22.618

    5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -22.618 0 -22.618

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 438.780 0 0 -112.411 0 326.369

    5.01 Saldos Iniciais 438.780 0 0 -112.411 0 326.369

    DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014(Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Capital SocialIntegralizado

    Reservas de Capital,Opções Outorgadas eAções em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou PrejuízosAcumulados

    Outros ResultadosAbrangentes

    Patrimônio Líquido

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

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    5.04.02 Gastos com Emissão de Ações -891 0 0 0 0 -891

    5.04.01 Aumentos de Capital 348.875 0 0 0 0 348.875

    5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 -7.494 0 -7.494

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -7.494 0 -7.494

    5.07 Saldos Finais 438.780 0 0 -112.411 0 326.369

    5.04 Transações de Capital com os Sócios 347.984 0 0 0 0 347.984

    5.01 Saldos Iniciais 90.796 0 0 -104.917 0 -14.121

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 90.796 0 0 -104.917 0 -14.121

    DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013(Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Capital SocialIntegralizado

    Reservas de Capital,Opções Outorgadas eAções em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou PrejuízosAcumulados

    Outros ResultadosAbrangentes

    Patrimônio Líquido

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    DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2015 - SAUIPE SA Versão : 1

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    13/55

    7.08.01.01 Remuneração Direta 63.623 53.403 46.139

    7.08.01.02 Benefícios 21.762 18.855 17.335

    7.08.01.03 F.G.T.S. 3.163 2.684 2.412

    7.08.01 Pessoal 88.548 74.942 65.886

    7.06.02 Receitas Financeiras 724 878 1.142

    7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 90.475 72.269 76.450

    7.08 Distribuição do Valor Adicionado 90.475 72.269 76.450

    7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 3.019 1.379 555

    7.08.03.01 Juros 3.019 1.379 555

    7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios -23.265 -22.618 -7.494

    7.08.02.03 Municipais 5.419 5.124 4.527

    7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 22.173 18.566 17.5037.08.02.01 Federais 16.589 13.316 12.794

    7.08.02.02 Estaduais 165 126 182

    7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período -23.265 -22.618 -7.494

    7.01.02 Outras Receitas 367 296 40

    7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -528 -716 -259

    7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -104.192 -92.055 -92.517

    7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 724 878 1.142

    7.01 Receitas 207.569 177.085 171.416

    7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 207.730 177.505 171.635

    7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -43.952 -38.642 -33.602

    7.04 Retenções -13.626 -13.639 -3.591

    7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -13.626 -13.639 -3.591

    7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 89.751 71.391 75.308

    7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -47.198 -40.437 -38.022

    7.02.04 Outros -13.042 -12.976 -20.893

    7.03 Valor Adicionado Bruto 103.377 85.030 78.899

    DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código daConta

    Descrição da Conta Último Exercício01/01/2015 à 31/12/2015

    Penúltimo Exercício01/01/2014 à 31/12/2014

    Antepenúltimo Exercício01/01/2013 à 31/12/2013

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    Relatório da Administração

    Relatório da Administração

    Mata de São João, 04 de março de 2016.

    Senhores Acionistas: De acordo com as determinações legais e estatutárias,

    apresentamos o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras doexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 da Sauipe S.A. (Companhia),acompanhado do relatório dos auditores independentes da Deloitte Touche TohmatsuAuditores Independentes.

    Análise do setorEm 2015 fomos confrontados com uma situação econômica doméstica desafiadora eum cenário de competição agressiva. A inflação de dois dígitos, a grandedesvalorização da moeda brasileira, a perda do grau de investimento do país e asdificuldades políticas são as evidências deste cenário. Se por um lado o aumento daparidade cambial R$/USD nos trouxe oportunidades de retomar a demanda domercado externo até então desaquecida para o segmento Hoteleiro de Resorts, o

    cenário macroeconômico refletiu-se de forma negativa junto ao segmento MICE(eventos corporativos), sofrendo uma queda abrupta com relação ao crescimentoobservado nos anos anteriores. Adicionalmente, as altas taxas de inflação tiveramimpacto direto nas despesas contratadas, na compra de itens de alimentos e bebidase, em especial, em custos de pessoal, fortemente impactados pela negociação doacordo coletivo das principais categorias a que estão ligados nossa força de trabalho.

    Consolidação do negócioDurante o ano de 2015 a Companhia manteve seu foco na melhoria dos controles e daqualidade, mas com forte viés de busca de rentabilidade por hóspede e na redução decustos fixos e na melhoria das suas operações, encerrando negócios queapresentavam déficit operacional – tais como o Campo de Golfe,– redirecionando seus

    gastos para atividades de maior valor agregado ao Hóspede. O ano também foimarcado pela mudança no perfil de comercialização e hospedagem, através daconcentração dos 1564 apartamentos em apenas 3 produtos – Sauípe Premium(pensão completa) / Sauípe Resorts (All Inclusive) / Sauípe Pousadas (meia pensão),o que nos permitiu adotar a gestão balanceada de inventário através da alocaçãoconcentrada de hóspedes em períodos de baixa ocupação, com consequente reduçãode custos fixos e variáveis de hospedagem.

    Ainda dentro de 2015, a gestão da companhia aprovou junto a Bancos de fomento omontante aproximado de R$ 150 milhões em empréstimos de longo prazo, à taxasincentivadas. Esses recursos permitirão que a Companhia possa implantar, já a partirde 2016, seu plano de modernização e reformulação dos ativos hoteleiros. Este planotem previsão de 3 anos para execução, levando a Companhia a patamares derentabilidade condizentes com o investimento realizado no conjunto de ativos docomplexo hoteleiro de Sauipe.

    Desempenho Econômico FinanceiroEm 2015, a receita líquida de R$ 192 milhões representou aumento de 17%comparado ao ano anterior, enquanto os custos e despesas combinados variaram14%, elevando o resultado a um prejuízo de R$ 23,2 milhões, contra R$ 22,6 milhões.Do montante total, aproximadamente R$ 13,6 milhões devem-se à depreciação dosativos imobiliários capitalizados em outubro de 2013.

    O desempenho positivo do canal de vendas Lazer Internacional, consequência diretado efeito cambial de desvalorização do Real, aliado à forte melhoria dos canais

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    diretos, fruto de investimento em pessoas e tecnologias especificas para este tipo dedistribuição, contribuiu para amenizar o forte declínio do canal MICE, onde o fluxo deeventos corporativos, congressos e afins foi muito inferior à expectativa que aCompanhia tinha em seu orçamento para 2015. Mesmo assim, comparativamente a2014, a taxa de ocupação de 2015 foi 1,5% superior e o RevPAR (receita média porapartamento disponível) apresentou crescimento de 17,5%, principalmente pelocrescimento verificado nos segmentos Lazer Internacional e Canal Direto.

    O Costa do Sauipe Vacation Club, operação de tempo compartilhado iniciada emdezembro/2014, atingiu a marca de aproximadamente R$ 10 milhões de valor liquidode vendas de contratos em 2015, seu primeiro ano de operação. Esse resultado validaa decisão de investir neste segmento de negócio, que possui forte efeito deantecipação de caixa, gerando fundos próprios adicionais importantes para ofinanciamento de projetos de desenvolvimento, em linha com as grandes redesBrasileiras e Internacionais já atuantes neste segmento.

    Consultorias e Assessorias

    Em conformidade com as disposições da Instrução CVM no 480/09 a Diretoria declaraque a Companhia possui a prática de contratação de serviços de assessoria econsultoria externa para as áreas jurídica, tributária e administrativa, porém, caberessaltar que a auditoria das demonstrações financeiras está exclusivamente sobresponsabilidade da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, que nãopresta serviços de consultoria e assessoria para qualquer outra área destaCompanhia.

    Desenvolvimento SustentávelDesenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidadesda geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades dasgerações futuras. Essa é a definição mais aceita atualmente que surgiu na Comissão

    Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas paradiscutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico ea conservação ambiental. Desta forma, Sauipe S.A. busca, através do InstitutoBerimbau fomentar meios para a sustentabilidade das comunidades do entorno. Apoiaprojetos sociais de desenvolvimento da autonomia intelectual de crianças, com aEscolinha Meninos do Porto; promove economicamente cooperativas como aVerdecoop e a Coopart, que trabalham com a reciclagem de resíduos e artesanatoslocais, respectivamente; incentiva a produção orgânica com técnicas da Permaculturaatravés da Cooperativa de Agricultores Copevales e procura priorizar a contratação demão de obra local capacitados pelo Projeto Qualifica desenvolvido pelo InstitutoImbassaí.

    PerspectivasPara 2016, em linha com o novo Plano Estratégico de Negócios da companhia,teremos diversas novidades que visam adequar nosso produto ao público-alvopotencial, melhorando a percepção de nossos serviços e aumentando a rentabilidadedo negócio. Promover maior aproximação do segmento Luxo, através do incrementode serviços diferenciados e melhoria da experiência para este público é uma dasfrentes com grande potencial de geração de receitas adicionais. Por outro lado, aeficiência operacional será fortemente beneficiada através do novo modelo de gestãoe comercialização de nosso inventário, que permitirá a mobilização de estrutura einsumos de forma muito mais eficiente e alinhada com a demanda. O foco em sediargrandes eventos corporativos será intensificado, mantendo-se o investimento noscanais internacional e diretos que devem progredir seu desempenho em 2016.

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    Relatório da Administração

    O Costa do Sauipe Vacation Club trouxe para a companhia um novo segmento devendas, alinhado com a tendência internacional e com grande potencial de geração decaixa e fidelização de clientes, e nossa expectativa é de crescimento expressivo dasvendas de contrato em 2016, na sequencia do sucesso deste produto jáexperimentado em 2015.

    O dólar valorizado torna os destinos nacionais cada vez mais atrativos ao públicoestrangeiro. Este efeito já foi sentido no segundo semestre de 2015 e seguiráimpactando positivamente nossa taxa de ocupação e receitas em 2016, sendo um dosprincipais contrapontos ao cenário econômico doméstico incerto previsto para 2016.

    Novos acordos comerciais nos aproximarão ainda mais de operadoras, agentesturísticos e organizadores de eventos, nossos parceiros preferenciais. Além destes, asvendas diretas a clientes finais serão intensificadas através de ações de CRM(relacionamento com cliente) cada vez mais consistentes. Os constantes esforços paramanutenção de nossas instalações e o treinamento de nossas equipes receberãoatenção especial neste ano, buscando superar o nível de qualidade esperado por

    nossos clientes, bem como o retorno esperado pelo acionista.

    Guilherme Sidnei MartiniDiretor Presidente

    Mauro Sérgio de Almeida FrançaDiretor Administrativo-Financeiro 

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    Notas Explicativas

    SAUIPE S.A.

     NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIOFINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015(Valores expressos em milhares de reais – R$, exceto quando indicado de outra forma)

    1. CONTEXTO OPERACIONAL

    a) Atividade operacional da Companhia

    A Sauipe S.A. (“Companhia”), é uma sociedade anônima de capital aberto, controladaintegralmente pela PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, comsede em Mata de São João, Bahia que tem por objetivo a implantação, gerenciamento eexploração comercial de ativos imobiliários próprios ou de terceiros, inclusive sob a forma detime sharing , e a implantação e administração de complexos turísticos, hotéis, pousadas,incluindo resorts, no Brasil ou no exterior, abrangendo todas as atividades complementaresrelacionadas direta ou indiretamente a esta atividade, tais como operação de lavanderia,serviços de limpeza e higiene, gerenciamento de suprimentos e de transportes, comercializaçãode produtos, de alimentos e bebidas, prestação de serviços e promoção de eventos, a exemplode feiras, congressos, eventos musicais, promoção de atividades esportivas e a prestação deserviços de consultoria hoteleira e turística em geral.

    A Companhia é dona do Complexo Turístico Costa do Sauípe (“Costa do Sauípe”), localizadono município de Mata de São João, no litoral norte da Bahia, em uma região denominada Costados Coqueiros que conta com 5 hotéis com 1.417 quartos e 5 pousadas com 147 quartos.

    Sazonalidade

    A Companhia tem expectativa de que suas receitas e lucratividade alcancem seus níveis maisaltos no primeiro e quarto trimestres.

    O Complexo Turístico Costa do Sauípe é localizado no Nordeste do Brasil, e os picos deocupação de empreendimentos dessa natureza nessa região do país ocorrem durante o Verão e aPrimavera (primeiro e quarto trimestres), gerando picos de faturamento e lucratividade nessestrimestres. Dadas essas condições, essa sazonalidade tende a causar variações nos resultados

    operacionais da Companhia entre os trimestres de cada exercício social.

     b) Plano de reestruturação administrativa e financeira

    Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia apresentava capital circulante líquido negativo deR$ 17.534 (2014, R$ 11.872) e prejuízos acumulados de R$ 158.294 (2014, R$ 135.029).

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    Notas Explicativas

    Sauipe S.A.

    A Administração da Companhia vem implementando ações alinhadas com o seu planejamentoestratégico, cujos principais focos concentram-se em:

    • Consolidação do posicionamento no segmento corporativo com a Arena Sauípe;

    • Consolidação dos padrões de qualidade da bandeira “Sauípe”;

    • Adoção de processos que permitam melhoria contínua e consequente percepção dequalidade por parte dos clientes;

    • Continuidade no processo de aprimoramento dos níveis de governança corporativa;

    • Foco em treinamento e certificação de mão-de-obra;

    • Redução de custos; e

    • Ajustes no posicionamento visando permitir melhoras de receitas unitárias.

    Em 20 de dezembro de 2014, visando melhorar o resultado de suas operações, a Companhia,iniciou as atividades de “Cessão do direito de uso de imóvel em sistema de tempocompartilhado” (Time Sharing ), de suas unidades habitacionais que fazem parte do ComplexoTurístico Hoteleiro Costa do Sauípe.

    Para viabilizar a realização das atividades de Time Sharing , a Companhia, criou o programa

    Sauípe Vacation Club ou “SVC”. Nesse programa o cliente adquire pontos para utilizá-los emforma de hospedagens futuras no Complexo Turístico Hoteleiro Costa do Sauípe durante por prazos de até 15 anos conforme modalidade de cada contrato.

    Os primeiros contratos deste Programa foram assinados em 2015, e as primeiras hospedagensdecorrentes desse Programa geraram receitas no montante de R$ 259 no exercício findo em 31de dezembro de 2015.

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    Notas Explicativas

    Sauipe S.A.

    2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAISPRÁTICAS CONTÁBEIS

    2.1 Declaração de conformidade

    As demonstrações financeiras da Companhia, foram elaboras e estão sendo apresentadas deacordo com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e pelas práticas contábeis adotadas noBrasil, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (”CPC”) e ratificadas pelaComissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

    2.2 Autorização da conclusão das demonstrações financeiras

    A Diretoria da Companhia autorizou a conclusão destas demonstrações financeiras em 04 demarço de 2016, nas quais consideram os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre as demonstrações financeiras, quando requeridos.

    2.3 Base de elaboração

    As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico. O custo históricogeralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

    2.4 Conversão de moeda estrangeira, moeda funcional e moeda de apresentação

    Essas demonstrações financeiras foram apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcionalda Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas estão em milhares de Reais,exceto quando indicado de outra forma.

    As operações em moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional utilizando astaxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens sãomensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e daconversão pelas taxas de câmbio no final do exercício, referentes a ativos e passivos monetáriosdenominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração do resultado.

    Os ganhos e as perdas cambiais relacionadas a ativos e passivos são apresentados na

    demonstração do resultado como resultado financeiro.

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    Notas Explicativas

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    2.5.4 - Avaliação de impairment de ativo imobilizado - – Nota Explicativa nº 6

    Para determinação do valor recuperável, a Companhia realizou cálculos baseados no métodoinvolutivo, o qual calcula o valor recuperável do ativo através da identificação o valor demercado do bem, baseado em estudo de viabilidade econômica, mediante hipotéticoempreendimento compatível com as características do ativo testado e com as condições demercado com o qual está inserido, considerando cenários para a execução e comercialização doativo na data de realização da análise

    Com base nessas incertezas, consideramos a avaliação de impairment de ativo imobilizadouma estimativa contábil crítica que requer julgamento.

    2.6 Apuração do resultado

    O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competênciado exercício.

    2.6.1 Reconhecimento da receita

    A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dequaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e outras deduções similares.

    A receita de prestação de serviços hoteleiros somente é reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia, podendo serconfiavelmente estimado quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:

    (a) a quantia da receita possa ser confiavelmente mensurada;

    (b) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para aCompanhia;

    (c) a proporção dos serviços executados até a data do balanço possa ser confiavelmentemensurada; e

    (d) as despesas incorridas com a transação assim como os custos para concluí-la possam serconfiavelmente mensurados.

    As principais fontes de receitas da Companhia estão descritas a seguir:

    - Receita de hospedagem -  A receita de hospedagem é reconhecida pelo período em que ahospedagem é contratada, ou seja, diariamente à medida da utilização dos quartos de acordocom a tarifa pré-estabelecida em cada hospedagem.

    - Receita de venda de alimentos e bebidas – Essas receitas são reconhecidas de acordo com o

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    Notas Explicativas

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    consumo efetivo dos hóspedes/clientes.

    - Receita de Aluguel   - As receitas de aluguéis resultantes de locações de lojas sãoreconhecidas de forma linear ao longo do prazo dos compromissos com os locatários.

    - Timeshare –   A Companhia reconhece a receita obtida na venda de contratos de timeshareconsoante a transmissão de riscos e benefícios associados a cada contrato. Por regra, o contratode venda de timeshare confere ao comprador o direito de utilização de quartos localizados noshotéis e pousadas da Companhia, sem ter que definir no momento da compra qual unidadehoteleira especifica pretende utilizar, sendo este direito representado por pontos, que podem serutilizados, por prazos de até 15 anos conforme modalidade de cada contrato.

    A receita de timeshare é reconhecida pela Companhia mediante a utilização dos pontos pelos

    clientes levando em consideração os prazos de validade descritos em cada contrato.

    - Juros (receita financeira) - A receita de juros é reconhecida pelo método linear com base notempo e na taxa de juros efetiva sobre o montante do principal em aberto, sendo a taxa de jurosefetiva aquela que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante avida estimada do ativo financeiro em relação ao valor contábil líquido inicial desse ativo.

    - Serviços e outras receitas  - Os demais resultados da operação, bem como as despesas(receitas) operacionais, são registrados em conformidade com o regime contábil decompetência de exercícios.

    2.6.1.1 Tributos sobre o faturamento

    As receitas de vendas e de serviços estão sujeitas a impostos e contribuições conforme previstonas legislações federais, estaduais e municipais. Esses encargos são apresentados comodeduções de vendas na demonstração do resultado. Os créditos de impostos e contribuições sãoapresentados dedutivamente do custo dos produtos vendidos e serviços prestados nademonstração do resultado.

    2.7 Instrumentos financeiros

    Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte das

    disposições contratuais dos instrumentos financeiros.

    Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos detransação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros(exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) sãoacrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após oreconhecimento inicial.

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    2.7.1 Ativos Financeiros

    Os ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: (a) ativosfinanceiros ao valor justo por meio do resultado, (b) investimentos mantidos até o vencimento,(c) ativos financeiros disponíveis para venda e (d) empréstimos e recebíveis.

    A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na datado reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros sãoreconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienaçõesnormais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entregade ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado.

    A Companhia não possui instrumentos financeiros para as categorias classificadas nos itens (a),(b) e (c) mencionadas acima.

    2.7.1.1 Método de juros efetivos

    O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento dedívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetivaé a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todosos honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva,os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento

    de dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido nadata do reconhecimento inicial.

    A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida nãocaracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

    2.7.1.2 Empréstimos e recebíveis

    Os instrumentos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis correspondem aativos financeiros não derivativos, com recebimentos fixos ou determináveis que não sãocotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor do

    custo amortizado utilizando-se o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda porredução do valor recuperável.

    A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto paracréditos de curto prazo quando o reconhecimento de juros seria imaterial. No caso daCompanhia refere-se substancialmente a caixa e equivalentes de caixa e contas a receber declientes.

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    2.7.1.3 Desreconhecimento (baixa)

    Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de umgrupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando:

    • Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem;• A Companhia transferir os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumir

    uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demorasignificativa, a um terceiro por força de acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferirsubstancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transferirnem reter substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferir ocontrole sobre o ativo.

    Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo outiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todosos riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimentocontínuo da Companhia com o ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivoassociado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos eobrigações que a Companhia manteve.

    O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo

    valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida daCompanhia, dos dois o menor.

    2.7.1.4 Redução ao valor recuperável de ativos financeiros

    Ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação de eventualdeterioração de ativos (impairment ). São considerados deteriorados quando existem evidênciasde que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo financeiroe que tenham impactado o fluxo estimado de caixa futuro do ativo.

    2.7.2 Passivos Financeiros

    Os passivos financeiros mantidos pela Companhia, quando aplicável são classificados sob asseguintes categorias: (a) passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado; e (b) outros passivos financeiros.

    Os passivos financeiros mantidos pela Companhia são classificados como outros passivosfinanceiros e são substancialmente representados por fornecedores, empréstimos efinanciamentos, partes relacionadas e adiantamentos clientes. Estão demonstrados pelos valoresde contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária.São mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos.

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    Notas Explicativas

    Sauipe S.A.

    Quando aplicável, são demonstrados pelo valor justo, líquido dos custos de transação incorridose são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros

    efetiva.

    A Companhia não possui passivos financeiros classificados como passivos financeiros ao valor justo por meio de resultado.

    O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivofinanceiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período.

    2.7.2.1 Desreconhecimento (baixa)

    Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar.

    Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante comtermos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente foremsignificativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivooriginal e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valorescontábeis reconhecida na demonstração do resultado.

    2.7.3 Compensação de instrumentos financeiros

    Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e

    há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivosimultaneamente.

    A Companhia não opera com instrumentos financeiros derivativos.

    2.8 Caixa e equivalentes de caixa

    São representados por fundo fixo de caixa, recursos em contas bancárias de livre movimentaçãoe por aplicações financeiras cujos saldos não diferem significativamente dos valores demercado, com vencimento em até 90 dias da data da aplicação ou considerados de liquidezimediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um

    insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custoacrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não excedem o seu valor demercado ou de realização.

    2.9 Contas a receber de clientes

    São demonstradas ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e asvariações monetárias e cambiais auferidos até a data do balanço, ajustados por provisão paracréditos de liquidação duvidosa, se necessária.

    A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado

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    Notas Explicativas

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    suficiente para cobrir possíveis perdas com as contas a receber, baseado em avaliação efetuada pela Administração que leva em consideração perdas passadas e a análise de saldos de

    improvável realização.

    Os montantes a receber são registrados com base nos valores nominais e não são ajustados avalor presente por apresentarem vencimento de curto prazo e por não apresentarem um efeitorelevante nas demonstrações financeiras.

    2.10 Estoques

    Estão avaliados ao custo médio de aquisição, que não excede o seu valor de mercado. Sãoapropriados ao resultado do exercício como custo dos serviços prestados por ocasião doconsumo ou obsolescência.

    Quando necessário, os estoques são deduzidos de provisão para perdas com estoques,constituída em casos de desvalorização de estoques e obsolescência de produtos.

    2.11 Imobilizado

    Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação que é calculada pelométodo linear, às taxas anuais mencionadas na nota explicativa nº 6 e leva em consideração otempo de vida útil estimado dos bens.

    Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no

    resultado.

    2.12 Provisão para recuperação ao valor recuperável de ativos não financeiros

    O ativo imobilizado e outros ativos não circulantes são avaliados anualmente para identificarevidências de perdas não recuperáveis, ou, ainda, sempre que eventos ou alteraçõessignificativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.

    Quando aplicável, ocorrendo perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativoultrapasse seu valor recuperável, definido pelo maior valor entre o valor em uso do ativo e ovalor líquido de venda do ativo, esta é reconhecida no resultado do exercício.

    2.13 Empréstimos e financiamentos

    Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensuradossubsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos.Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.

    2.14 Demais ativos e passivos

    Demonstrados pelos valores nominais conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável,

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    Notas Explicativas

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    dos correspondentes encargos e variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço patrimonial.

    Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses, caso contrário, são demonstrados como nãocirculantes.

    2.15 Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

    Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para osquais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação euma estimativa razoável pode ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui aavaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as

    decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como aavaliação da administração e dos advogados externos (vide nota explicativa nº 7).

    2.16 Imposto de renda e contribuição social

    As despesas de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre oLucro Líquido (CSLL) são calculadas e registradas conforme legislação vigente. As alíquotasaplicáveis são de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedentede R$ 240 para IRPJ e 9% sobre o lucro tributável para CSLL e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro tributável.

    O tributo diferido é reconhecido com relação a prejuízos fiscais não utilizados e às diferençastemporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e oscorrespondentes valores usados para fins de tributação. O reconhecimento dos saldos ativosocorre na extensão em que seja provável que o lucro tributável dos próximos anos estejadisponível para ser usado na compensação do ativo fiscal diferido, com base em projeções deresultados elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicosfuturos que possibilitem a sua utilização.

    2.16.1 Incentivo de ISS - Imposto Sobre Serviços

    A Prefeitura Municipal de Mata de São João, no uso de suas atribuições, sancionou a Lei nº

    119 de 21 de agosto de 2000, concedendo à Companhia, referente à operação da 1ª Fase da 1ªEtapa do Complexo Turístico de Sauípe, a isenção total do ISS, no período de 8 de setembro de2000 a 8 de setembro de 2010 e redução da alíquota do imposto para 1% pelo prazo dez anos partir de 9 de setembro de 2010.

    2.17 Demonstração dos fluxos de caixa

    As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com asDeliberações CVM nº 718/13, que aprovou o documento de revisão do pronunciamentocontábil CPC 03 (R2)/IAS 7.

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    2.18 Demonstrações do valor adicionado (DVA)

    A Companhia elaborou a demonstração do valor adicionado (DVA), nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais sãoapresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme este CPC aplicávelàs companhias abertas, enquanto que para IFRS representam informação financeira adicional.

    2.19 Prejuízo por ação

    O prejuízo por ação é calculado com base no CPC 41/IAS33. O cálculo do prejuízo básico poração é efetuado através da divisão do prejuízo do exercício, atribuído aos detentores de açõesordinárias e preferenciais da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordináriase preferenciais em circulação durante o mesmo exercício.

    O prejuízo diluído por ação é calculado através da diluição do prejuízo, se houver, atribuído aosdetentores de ações ordinárias e preferenciais da Companhia, pela quantidade média ponderadade ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, que seriam emitidas na conversão de todasas ações ordinárias e preferenciais potenciais dilutivas em suas respectivas ações.

    Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, não há diferença entre o cálculo

    do prejuízo por ação básico e diluído.

    2.20 Informações por segmentos

    Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para osquais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelotomador de decisões operacionais na decisão de alocar recursos para um segmento individual ena avaliação de desempenho do segmento. Tendo em vista que todas as decisões são tomadascom base em relatórios consolidados, que todas as decisões relativas a planejamentoestratégico, financeiro, compras, investimento e aplicação de recursos são efetuadas em basesconsolidadas, conclui-se que a Companhia opera em um único segmento operacional de gestão

    de atividade hoteleira.

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    2.21 Adoção dos pronunciamentos emitidos pelo CPC e IFRS

    As seguintes normas, emendas às normas e interpretações às IFRS emitidas pelo IASB aindanão entraram em vigor em 31 de dezembro de 2015:

    Vigente em

    • Instrumentos financeiros – IFRS 9: introduz novas exigências para aclassificação, mensuração e baixa de ativos e passivos financeiros, novametodologia de impairment para os instrumentos financeiros e novaorientação para contabilidade de hedge.

    2018

    •Reconhecimento de receita – IFRS 15: estabelece os princípios da natureza,quantidade, tempestividade e incerteza sobre a receita e o fluxo de caixa

    decorrente de um contrato com um cliente.

    2018

    •Arrendamento mercantil – IFRS 16: requer que os arrendatários contabilizemnas demonstrações financeiras, um passivo refletindo futuros pagamentos deum arrendamento e um direito de uso de um ativo para os contratos dearrendamento, com exceção de certos arrendamentos de curto prazo econtratos de ativos de valor baixo. Os critérios de reconhecimento emensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dosarrendadores ficam substancialmente mantidos.

    2019

    O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes a esses IFRS, mas existe expectativa de

    que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção dos pronunciamentos doIFRS está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da CVM. A Sociedade estáavaliando os potenciais efeitos desses pronunciamentos.

    3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

    31/12/2015 31/12/2014

    Caixa 26 33

    Depósitos bancários a vista 2.312 1.404

    Aplicações financeiras 2.161 1.491

    Total 4.499 2.928

    As aplicações financeiras são de liquidez imediata e conversíveis em um montante conhecidode caixa, estando sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Esses investimentosreferem-se a CDB – Certificado de Depósito Bancário remuneradas à taxa que variam de89,75% a 99% do CDI – Certificado de Depósitos Interbancários.

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    4. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

    31/12/2015 31/12/2014

    Hóspedes, operadoras e agências 17.530 18.211

    Cartões de crédito 6.198 7.067

    Total de contas a receber 23.728 25.278

    Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.517)  (2.213) 

    Total 21.211 23.065

    A composição das contas a receber por idade de vencimento em 31 de dezembro de 2015 édemonstrada a seguir:

    Hóspedes,

    operadoras

    e agências

    Cartões de

    crédito Total

    A vencer 14.337  6.198 20.535

    Vencidas:

    Até 30 dias 382 -  382

    De 31 a 60 dias 126 -  126

    De 61 a 90 dias 106 -  106

    De 91 a 120 dias 73 -  73Acima de 120 dias 2.505 -  2.505

    Subtotal 17.529  6.198 23.727

    Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.517)  -  (2.517) 

    Total 15.012 6.198 21.210

    A seguir é demonstrada a movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa:

    Saldo em 31 de dezembro de 2013 (1.497)

    Adição constituição de provisão (1.401)

    Reversão valores recuperados no exercício 685 

    Saldo em 31 de dezembro de 2014 (2.213)

    Adição constituição de provisão (1.004)

    Valores baixados por perda 224

    Reversão valores recuperados no exercício 476

    Saldo em 31 de dezembro de 2015 (2.517)

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    5. ESTOQUES

    31/12/2015 31/12/2014

    Alimentos e bebidas 2.855 2.407

    Material de expediente e limpeza 313 367

    Artigos para hóspedes 216 363

    Material para manutenção 408 449

    Outros 206 200

    Total 3.998 3.786

    6. IMOBILIZADOTaxas médias

     ponderadas de 31/12/2014

    depreciação

    (a.a.) Custo

    Depreciação

    acumulada

    Valor

    líquido

    Valor

    líquido

    Terrenos - 74.855 - 74.855 74.855

    Edificações 3,55% 234.568 (18.629)  215.939 223.954

    Instalações 10,00% 20.517 (4.565)  15.952 17.515

    Máquinas e equipamentos 17,27% 6.662 (2.676)  3.986 3.748Computadores e periféricos 12,28% 474 (244)  230 176

    Móveis e utensílios 29,03% 7.973 (5.278)  2.695 4.317

    Outros 22,13% 2.454 (174)  2.280 623

    Total 347.503 (31.566)  315.937 325.188

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    6.1.Teste de redução ao valor recuperável do ativo imobilizado

    Em 2015, a Companhia realizou o teste de redução ao valor recuperável e constatou quenenhum de seus ativos ou grupos de ativos ou Unidade Geradora de Caixa (“UGC”) temvalor recuperável menor que o já reconhecido.

    O valor recuperável das UGCs foi determinado por meio de cálculo baseado no métodoinvolutivo, o qual calcula o valor recuperável do ativo através da identificação do valorde mercado do bem, baseado em estudo de viabilidade econômica, mediante hipotéticoempreendimento compatível com as características do ativo testado e com as condiçõesde mercado com o qual está inserido, considerando cenários para a execução ecomercialização do ativo.

    7. PROVISÕES PARA RISCOS E DEPÓSITOS JUDICIAIS

    Depósitos

     judiciais

    Provisão

     para riscos

    Depósitos

     judiciais

    Provisão

     para riscos

    Fiscais 968 240 188 683

    Trabalhistas 5.547 8.044 4.342 6.505

    Cíveis 40 1.192 49 692TTS 1.503 -  1.503 - 

    Total 8.058 9.476 6.082 7.880

    31/12/2015 31/12/2014

    Movimentação das provisões:

    Fiscais Trabalhistas Cíveis Total

    Saldos em 31 de dezembro de 2013 683  4.834  469  5.986

    Adições (Reversão) líquida -  1.671  223  1.894

    Saldos em 31 de dezembro de 2014 683  6.505  692  7.880

    Adições (Reversão) líquida (437)  3.577  754  3.894Compensação depósito judicial -  (997)  -  (997) 

    Baixa por pagamento (6)  (1.041)  (254)  (1.301) 

    Saldos em 31 de dezembro de 2015 240  8.044  1.192  9.476 

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    Notas Explicativas

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    Processos cíveis e trabalhistas

    O total de processos trabalhistas, cíveis e fiscais, cujas expectativas de perdas foramconsideradas como prováveis pelos consultores jurídicos da Companhia em 31 dedezembro de 2015, é de R$ 8.044, R$ 1.192 e R$ 240, respectivamente (R$ 6.505, R$692, R$ 683 em 31 de dezembro de 2014), em função de novos processos trabalhistas e,também, decorrente da mudança de expectativa de perda dos processos. As principaisações trabalhistas decorrem de reclamações trabalhistas movidas por ex-empregadoscujos pedidos se constituem em pagamento de verbas rescisórias, adicionais salariais,horas extras, diferenças de férias, adicional de periculosidade e existem também processos que atribuem responsabilidade solidária à Companhia.

    A Administração da Companhia, consubstanciada na opinião de seus consultores legais

    quanto à possibilidade de êxito nas diversas demandas judiciais, entende que as provisões constituídas registradas no balanço são suficientes para cobrir prováveis perdas com tais causas.

    A Companhia possui processos de natureza trabalhista, cível e fiscais nas quais é ré,classificados pela Administração, consubstanciada na opinião dos seus consultores jurídicos, como perda possível nos montantes de R$ 6.177 (2014 – R$ 6.105), R$ 1.966(2014 – R$ 1.159) e (2014 - R$ 1.377), respectivamente, para os quais a Administraçãoentende não ser necessária a constituição de nenhuma provisão.

    Taxa de Turismo Sustentável

    A Companhia é parte em ação judicial, promovida pelo Sindicato dos Hotéis ePousadas de Mata de São João – SINDIHMAT, para ver afastada a cobrança da Taxade Turismo Sustentável – TTS, instituída pela Lei n° 397/09 do Município de Mata deSão João. A TTS é destinada à manutenção das condições ambientais e ecológicas domunicípio, incidindo sobre a permanência de pessoas na área sob jurisdição municipal.

    Através do Mandado de Segurança obtido foi deferida liminar suspendendo os efeitosda TTS. Assim, o procedimento adotado pela Companhia até novembro de 2011 foiinformar aos hóspedes acerca da TTS e questionar-lhes sobre o pagamento ou não dotributo. Nos casos em que os hóspedes concordaram com o pagamento da exação, os

    valores arrecadados foram depositados judicialmente nos autos do Mandado deSegurança, nos demais casos não houve cobrança por parte da Companhia.

    O Mandado de Segurança foi subsequentemente julgado improcedente através desentença proferida por juiz do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia que autorizou aconversão do depósito judicial em renda para o munícipio de Mata de São João. Destaforma, a Companhia efetuou a reversão do depósito judicial contra a provisão que haviasido constituída e ingressou através do SINDIHMAT com Recurso de Apelação parareformar esta sentença.

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    Notas Explicativas

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    Em 26 de setembro de 2013, foi proferida decisão pelo Relator do Recurso de Apelaçãonos autos do Mandado de Segurança impetrado pelo SINDIHMAT para, em reforma à

    sentença de origem, conceder a segurança declarando a inconstitucionalidade da TTS, bem como a devolução dos valores depositados em juízo por parte do Município. Em 25de outubro de 2013, foram opostos embargos de declaração pelo Município de Mata deSão João, que não foram acolhidos por decisão proferida em 18 de novembro de 2013.

    Em 7 de janeiro de 2014, foram interpostos Recursos Especial e Extraordinários pelomunicípio de Mata de São João.

    Em relação à devolução do depósito judicial, o Sindicato interpôs, em 22 de janeiro de2015, Agravo Regimental, a fim de que o Tribunal de Justiça avaliasse o pedido dedevolução dos valores indevidamente levantados na conta judicial pelo Município de

    Mata de São João, uma vez que o entendimento do Tribunal é de que a devolução dosvalores levantados indevidamente deveria ser tratada no juízo de origem.

    Em razão do Tribunal de Justiça ter negado provimento ao Agravo Regimentalinterposto, o Sindicato opôs, em 02 de março de 2015, Embargos de Declaração a fimde prequestionar a matéria de modo a viabilizar a interposição de Recurso aos tribunaissuperiores.

    Em 30 de junho de 2015, foi proferido Acórdão que não acolheu os Embargos deDeclaração opostos pelo Sindicato, sob o fundamento de que a exigibilidade dedevolução dos valores deve ser processada no Juízo de primeira instância, sob o rito de

    cumprimento provisório de sentença.

    Em 18 de dezembro de 2015, foram proferidas decisões não admitindo os RecursosEspecial e Extraordinário, estando as referidas decisões pendentes de publicação eintimação do Município de Mata de São João.

    8. PARTES RELACIONADAS

    31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014

    PREVI - 4.793 108 681

    Saldos Transações

    Valores referentes ao contrato de arrendamento do imóvel e benfeitorias que compõemo Complexo Hoteleiro Costa do Sauípe vigente até a incorporação dos referidos bensaos ativos da Companhia. A Companhia, antes da capitalização dos ativos, tinha porobrigação pagar a PREVI o valor correspondente a um percentual do resultado líquidoapurado observando o regime de competência com base em apurações mensais,atualizado pelo IGP-M e, acrescido de multa e juros para os valores em atraso,calculados com base na taxa 2% e 1% a.m., respectivamente.

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    Notas Explicativas

    Sauipe S.A.

    Conforme descrito na Nota 11, em 28 de janeiro de 2015, a PREVI efetuou aumento decapital, através da transferência do saldo anteriormente apresentado em Partes

    relacionadas.

    Remuneração aos administradores

    Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, os 3 (três) Administradores daCompanhia receberam remuneração, a título de honorários, no montante de R$ 1.933(dez/2014 - R$ 2.028), sendo contabilizadas como honorários dos administradores.

    9. ADIANTAMENTO DE CLIENTES

    31/12/2015 31/12/2014

    Serviços de hotelaria (i) 23.827 15.737Timeshare (ii) 2.202 -Total 26.029 15.737

    Circulante 24.039 15.737 Não circulante 1.990 -Total 26.029 15.737

    (i) Serviços de hotelaria

    Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possui saldo de adiantamento de clientes nomontante de R$ 23.827 (dez/2014 - R$ 15.737) referente a venda de serviços dehotelaria ainda não prestados.

    (ii) Timeshare

    Esta rubrica se refere à venda do programa de Sauípe Vacation Clube, cujo receita éreconhecido mediante a sua utilização pelos clientes e pelo seu prazo de validade (Nota2.6.1)). O cliente adquire o direito de utilizar alojamento sem ter de definir nesse

    momento qual será o quarto localizado nos hotéis e pousadas da Companhia, direitoesse que é representado em pontos. O saldo de pontos vendidos a utilizar em 31 dedezembro de 2015 é de 68.308 mil pontos.

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    Notas Explicativas

    Sauipe S.A.

    10. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

    Taxa

    Composição da dívida Vencimento efetiva 31/12/2015 31/12/2014

    Banco do Brasil (i) 27/08/2019 CDI + 3,8% a.a. 8.143  10.000 

    Banco do Brasil (ii) 18/08/2020 CDI + 5,85% a.a. 4.505  - 

    (-) Custos de transação (900)  (485) 

    Total 11.748  9.515 

    Circulante 2.381  1.748 

     Não circulante 9.367  7.767 

    Total 11.748  9.515 

    (i) Em 31 de outubro de 2014 a Companhia assinou contrato de empréstimo decapital de giro com o Banco do Brasil no montante de R$ 10.000, com juros pactuados de 3,8 % a.a., acrescido da variação do CDI, com pagamento em 54 parcelas mensais, tendo a primeira, vencimento em 27 de março de 2015. Osrecursos provenientes deste empréstimo foram recebidos pela Companhia em 22de outubro de 2014.

    (ii) Em 28 de setembro de 2015 a Companhia assinou novo contrato de empréstimo para captação de capital de giro com o Banco do Brasil no montante de R$4.500, com juros pactuados correspondentes à taxa média dos Certificados deDepósitos Interbancários CDI, acrescido de 5,85% a.a. e pagamento em 48 parcelas mensais, com 12 meses de carência, tendo a primeira, vencimento em18 de setembro de 2016 e última parcela em 18 de agosto de 2020. Os recursos provenientes deste empréstimo foram recebidos pela Companhia em 14 deoutubro de 2015.

    A movimentação dos empréstimos e financiamentos está assim demonstrada:

    Total

    Saldos em 31 de dezembro de 2014 9.515 

    Captação de empréstimo 4.500 

    Juros e variações monetárias 1.655 

    Juros pagos (1.655) 

    Custos de captação (542) 

    (-) Amortização do Principal (1.852) 

    Amortização dos custos de captação 127 

    Saldos em 31 de dezembro de 2015 11.748

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    Notas Explicativas

    Sauipe S.A.

    Os montantes classificados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por

    ano de vencimento:

    2017 3.131 

    2018 3.131 

    2019 2.427 

    2020 em diante 677 

    Total 9.366 

    Custos de transaçãoOs custos de transação incorridos na captação de recursos financeiros foram deduzidos do valordo instrumento financeiro contratado e apropriados ao resultado de acordo com a taxa efetiva,conforme abaixo:

    Taxa efetiva do Saldo em Custos Saldo em

    custo de transação (a.a.) 31/12/2014 Incorridos Amortizações 31/12/2015

    Banco do Brasil (i) 1,07% 485 -  (105)  380 

    Banco do Brasil (ii) 2,68% -  542  (22)  520 

    485  542  (127)  900 

    Taxa efetiva do Saldo em Custos Saldo em

    custo de transação (a.a.) 31/12/2013 Incorridos Amortizações 31/12/2014

    Banco do Brasil (i) 1,07% -  505  (20)  485 

    -  505  (20)  485 

    Os montantes a apropriar ao resultado nos próximos exercícios tem a seguintecomposição:

    2016 2017 2018 2019 2020 Total

    Banco do Brasil (i) 105  105  105  65  -  380 

    Banco do Brasil (ii) 121  121  121  121  36  520 

    226  226  226  186  36  900 

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    Notas Explicativas

    Sauipe S.A.

    Garantias

    A Companhia possui Terrenos e edificações, dados em garantia para a captação doempréstimo no montante de R$ 17.780, além de recebíveis decorrentes de sua operaçãonormal, no valor mínimo de R$ 1.175, referentes aos créditos que a Companhia tenha areceber, decorrentes de vendas ou serviços realizados, vencíveis até o prazo de 180 dias.

    Contratuais restritivas – “covenants”

    A Companhia possui contratos que determinam o cumprimento de certas obrigações nãofinanceiras (“covenants”), as quais, se não cumpridas, sujeitam a Companhia ao pagamento imediato e antecipado das parcelas.

    Em relação as obrigações especiais, a Companhia manteve uma carteira de contas areceber mínimo já faturado aos clientes, decorrentes de vendas ou serviços realizados,vencíveis até o prazo de 180 dias no valor mínimo de R$ 800, para o CCB nº342.901.866 e de R$ 375, para o CCC nº 342.902.080

    Em 31 de dezembro de 2015, todas as cláusulas restritivas foram atendidas.

    11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    a) Capital social

    A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, detém 100%das ações da Companhia. Em 31 de dezembro de 2015 e em 31 de dezembro de 2014,o capital autorizado da Companhia é de 50.000.010 ações, sendo 16.666.670 açõesordinárias e 33.333.340 preferenciais. O capital social subscrito e integralizado daCompanhia no montante de R$ 443.681 nesta data, está representado por 32.986.413ações, sendo 10.995.474 ações ordinárias e 21.990.939 ações preferenciais, sem valornominal e está distribuído da seguinte forma:

    Ações 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014

    Ordinárias 10.995.474  10.820.887 147.905  146.271 Preferenciais 21.990.939  21.641.766 295.776  292.509 Total 32.986.413  32.462.653 443.681  438.780 

    Quantidade Valor  

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    Notas Explicativas

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    Em 28 de janeiro de 2015, a PREVI efetuou aumento de capital, no montante deR$ 4.901, através da subscrição de 523.760 ações sendo 174.587 ações ordinárias e

    349.173 ações preferenciais, totalmente subscritas e integralizadas com a transferênciade saldo anteriormente apresentado em Partes relacionadas baseadas no valor deemissão de R$ 9,356842 reais, o qual corresponde ao valor patrimonial da ação em 31de dezembro de 2014.

    Resolveram, ainda, os acionistas, por unanimidade e sem reservas, nos termos do art.12 da Lei nº 6.404/76, aprovar o grupamento da totalidade das ações de emissão daCompanhia, na proporção de 100 (cem) ações para 1 (uma) ação da mesma espécie.Desta forma, o capital social da Companhia passou a ser distribuído em um total de32.986.413 (trinta e dois milhões, novecentas e oitenta e seis mil, quatrocentos e treze)ações, sendo 10.995.474 (dez milhões, novecentos e noventa e cinco mil, quatrocentos

    e setenta e quatro) ações ordinárias e 21.990.939 (vinte e um milhões, novecentos enoventa mil, novecentos e trinta e nove) ações preferenciais.

     b) Direitos das ações

    Cada ação ordinária tem direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral.

    As ações preferenciais não terão direito a voto, porém, terão prioridade no reembolsodo capital em caso de liquidação da Companhia e direito a um dividendo pelo menos10% (dez por centro) maior do que o atribuído a cada ação ordinária.

    As ações participarão dos dividendos do exercício em que forem emitidas da seguinteforma: (i) as ações subscritas até 30 de junho de cada exercício farão jus aosdividendos integrais do referido exercício social; (ii) as ações subscritas a partir de 1ºde julho de cada exercício farão jus a metade dos dividendos distribuídos no referidoexercício social.

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    Notas Explicativas

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    12. PREJUÍZO POR AÇÃO

    (a) Básico

    O prejuízo básico por ação é calculado mediante a divisão do prejuízo atribuível aosacionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordináriasemitidas durante o período.

    31/12/2015 31/12/2014

    Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia (23.265)  (22.618) Quantidade média ponderada de ações emitidas:

      Ordinárias 10.982.081  10.820.887 Preferenciais 21.964.153  21.641.766 

    Prejuízo básico por ação – R$  Ordinárias (0,66202)  (0,65319) 

    Preferenciais (0,72822)  (0,71851) 

    (b) Diluído

    O prejuízo diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média

     ponderada de ações ordinárias em circulação, para presumir a conversão de todas asações ordinárias potenciais diluídas. Em decorrência de não existirem ações ordinárias potenciais diluídas, o prejuízo diluído por ação é igual ao lucro básico por ação.

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    Notas Explicativas

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    13. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

    13.1 Categorias de instrumentos financeiros

    Os principais instrumentos financeiros e seus valores registrados nas demonstraçõesfinanceiras por categorias são os seguintes:

    31/12/2015 31/12/2014

     Ativos Financeiros

    Empréstimos e recebíveis (incluindo caixa)

    Caixa e equivalentes de caixa 4.499 2.928

    Contas a receber de clientes 21.211 23.065

    Depósitos judiciais 8.058 6.082

    Subtotal 33.768  32.075 

     Passivos Financeiros

    Outros passivos financeiros

    Fornecedores (12.914)  (13.777) 

    Empréstimos e financiamentos (11.748)  (1.748) 

    Adiantamento de clientes (26.029)  (15.737) 

    Valores a pagar a partes relacionadas -  (4.793) 

    Subtotal (50.691)  (36.055) 

    Exposição líquida (16.923)  (3.980) 

    O valor justo dos instrumentos financeiros descritos na tabela anterior se aproximamdo valor contábil com base nas condições de pagamento/recebimento existentes em 31de dezembro de 2015 e 2014.

    13.2 Considerações sobre os fatores de risco que podem afetar o negócio daCompanhia

    A Companhia apresenta exposição a risco advindo de instrumentos financeiros nãoderivativos. De acordo com as práticas contábeis adotadas, apresenta exposição aosseguintes riscos advindos dos ativos e passivos financeiros: risco de crédito, risco deliquidez e risco de mercado.

    Gestão do capital social – o capital social é dividido em ações ordinárias e preferenciais pertencentes a um acionista, representado por pessoa jurídica. O objetivo principal da administração de capital da Companhia é assegurar que este mantenhauma classificação de crédito forte e livre de problemas a fim de apoiar os negócios emaximizar o valor do acionista.

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    Notas Explicativas

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    A estrutura de capital da Companhia é formada pelo endividamento líquido (dívida

    detalhado na nota explicativa nº 10, deduzidas pelo caixa e equivalentes de caixa edetalhadas na nota explicativa nº 3) e pelo seu patrimônio líquido (que inclui capitalemitido e prejuízos acumulados, conforme apresentado na nota explicativa nº 11).

    A Companhia controla sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando àscondições econômicas atuais. Para manter ajustada esta estrutura, a Companhia podeefetuar pagamento de dividendos, juros sobre capital próprio, captação de novosempréstimos, entre outros.

    A Administração revisa periodicamente a estrutura de capital da Companhia. Como parte dessa revisão, a Administração considera o custo de capital, a liquidez dos

    ativos, os riscos associados a cada classe de capital e o grau de endividamento.

     Estrutura de gerenciamento de risco  – a Administração tem responsabilidade peloestabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de riscos. As operaçõesda Companhia estão sujeitas, aos fatores de risco abaixo:

    Risco de crédito

    Decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência deseus clientes ou de instituições financeiras depositárias dos recursos ou deinvestimentos financeiros. Para mitigar este risco, a Companhia adota como prática a

    análise das situações financeira e patrimonial de suas contrapartes e acompanhamentodas posições em aberto.

    A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base no histórico de perdas, em montante considerado suficiente pela Administração para os créditos cujarecuperação é considerada duvidosa. No que tange às instituições financeiras, aCompanhia somente realiza operações com instituições financeiras de baixo risco.

    Risco de liquidez

    Decorre de eventual dificuldade da Companhia cumprir as obrigações associadas com

    seus passivos financeiros que são liquidados com pagamento a vista ou com outroativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração da liquidez é garantir,o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir suas obrigaçõesque vencerem sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis oucom risco de afetar a reputação da Companhia. A previsão de fluxo de caixa é preparada e são monitoradas as previsões de contínuas exigências de liquidez. Esta previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida e de geração decaixa da Companhia, o que garante que a mesma possui caixa à vista suficiente paracumprir com despesas operacionais esperadas para um período mínimo de sessenta(60) dias, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias externas que não podem ser razoavelmente previstas, como

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    Notas Explicativas

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    desastres naturais.

    A tabela abaixo analisa os ativos e passivos financeiros não derivativos da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento.

    Passivos Financeiros TotalMenos de

    1 anoEntre 1 e3 anos

    Entre 3 e5 anos

    Mais de5 anos

    Fornecedores 12.914  12.914  -  -  - Adiantamento de clientes 26.029  24.039  306  306  1.378 Empréstimos e financiamentos 11.748  2.381  6.262  3.105  - 

    Total 50.691  39.334  6.568  3.411  1.378 

    Risco de mercado

    Decorre de alterações nos preços de mercado, referente a taxas de juros, que têm nosganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros.O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é monitorar e controlar asexposições a esse tipo de risco, dentro de parâmetros aceitáveis e, ao mesmo tempo,otimizar o retorno.

    Taxa de juros – Decorre da possibilidade de perdas por conta de flutuações oriundodas flutuações nas taxas de juros ou indexadores que diminuem a receita financeirarelativa às aplicações financeiras da Companhia e aumentam a despesa financeirarelativa ao contrato de empréstimo. Visando mitigar esse tipo de risco, a Companhiavem centralizando seus investimentos em operações com taxa de rentabilidade queacompanham a variação próxima do CDI (certificado de depósito bancário) e fundosde renda fixa.

    Análise de sensibilidade de variação nas taxas de juros

    Em 31 de dezembro de 2015, conforme requerido pela IN CVM nº 475/08, aCompanhia efetuou testes de sensibilidade para cenários adversos e favoráveis dos juros (CDI em 25% ou 50% superiores e inferiores ao cenário provável), considerandoas seguintes premissas: cenário esperado para taxa de juros do CDI de 13,37% a.a.

    Estas estimativas tomam por base expectativas de mercado para a média na taxa básicade juros em 2016. Na projeção do cenário II (possível), essa média foi aumentada em25%, e para o cenário III (remoto), aumentada em 50%.

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    Provável Possível Remoto Saldo em Provável Possível Remoto

    M odalidade Risco I II III 31/12/2015 I II III

    25% 50% 25% 50%

    Passivo - empréstimos e financiamentos

    Banco do BrasilAlta do

    CDI13,37% 16,71% 20,06% (11.748)  (1.571)  (1.963)  (2.356) 

    At ivo - ap licação financeira

    Banco do BrasilBaixa do

    CDI13,37% 10,03% 6,69% 2.001  268  201  134 

    Banco do NordesteBaixa do

    CDI13,37% 10,03% 6,69% 104  14  10  7 

    CEFBaixa do

    CDI13,37% 10,03% 6,69% 56  7  6  4 

    Total 2.161  289  217  144 

    Impacto líquido no resultado financeiro (9.587)  (1.282)  (1.747)  (2.212) 

    Cenário Impacto resultado financeiro

    Instrumentos financeiros derivativos

    Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a Companhia, por política, não utilizou instrumentos financeiros derivativos, desta forma não identificounenhum risco decorrente de uma eventual exposição associada a estes instrumentos.

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    14. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

    A Companhia adota o regime de lucro real para apuração do IRPJ e CSLL. Aconciliação da despesa de IRPJ e CSLL, calculados pela aplicação das alíquotasvigentes, e os valores refletidos nos resultados dos exercícios findos em 31 dedezembro de 2015 e de 2014 está demonstrada a seguir:

    31/12/2015 31/12/2014

    Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (23.265)  (22.618) 

    Alíquota combinada do imposto de renda e contribuição social 34% 34%

    Impos to de renda e contribuição social às alíquo tas da legis lação 7.910  7.690 

    Exclusões (adições) permanentes

    Despesas não dedutíveis (447)  (117) 

    Efeito dos impostos diferidos não reconhecidos sobre:

    Provisão para contingências (1.324)  (644) 

    Provisão estimada para crédito de liquidação duvidosa (180)  (243) 

    Outras provisões temporárias (377)  (1.906) 

    Total (1.881)  (2.794) 

    Imposto de renda e contribuição social 5.581  4.779 

    Crédito de Impos to de renda e contribuição social não

    contabilizado(5.581)  (4.779) 

    Impos to de renda e contribuição social no resultado -  - 

    Impos to de renda e contribuição social

    Prejuízos fiscais a compensar

    Em 31 de dezembro de 2015 a Companhia possuía prejuízos fiscais e bases negativas

    de contribuição social os quais são disponíveis para futuras compensações nomontante de R$ 129.267 (2014 - R$ 110.551) cujo imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos no montante de R$ 32.317 (2014 - R$ 27.638) e R$ 11.634 (2014 - R$9.950), respectivamente, não foram registrados em decorrência da inexistência deexpectativa de geração de lucros tributários nos exercícios subsequentes.

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    15. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

     31/12/2015 31/12/2014

    Receita de hospedagem 188.097 157.774Outras receitas 19.633 20.026

    207.730 177.800Deduções da receita operacional brutaCofins (7.073)  (6.073) PIS (1.533)  (1.316) 

    ISS (2.014)  (1.713) INSS (4.702)  (3.548) ICMS (166)  (126) Cancelamentos/devoluções (363)  (994) Total (15.851)  (13.770) 

    Receita operacional líquida 191.879 164.030

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