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DEZEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Ano 1 - nº 12
Horto Florestal LESTE
Um projeto social incentivando
nossas crianças e jovens na preser-vação ambiental e colaborando
com
a produção de mudas de arvores nativas e frutíferas para
replantio. Um projeto social com a finalidade
de preservação de um remanescente de Mata Atlântica e de um lago
e
riacho existente no Bairro Pousada do Vale, na Zona Leste de São
José
dos Campos– SP– Brasil
“Planta Brasil” um projeto de educação ambiental e
reflorestamento = www.plantabrasil.brazi.us
EDUCANDO e CRIANDO NOSSOS FILHOS Página 5
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ESTATUTO DO IDOSO... Códigos de defesa...
Lei seca... (...)
A SABEDORIA DE “CONFÚCIO” PÁGINA 3
O poder terapêutico das pedras. Página 4
Página 5 Comportamento
“João Ramalho”. A confissão Página 6
Página 7 Terceira Idade, a melhor idade
PLANTANDO EM SOLO FÉRTIL Nossos nobres deputados. Hortas
Urbanas. Faça uma horta em sua varanda.
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pinheirinho; arvores de natal ao redor do
mundo; enfeites e seus significados, etc...
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casa durante 1 (hum) Ano 12 Edições
Brasil! - Como vamos e para onde vamos.
Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 2
A dúvida de Joãozinho Joãozinho, volta da aula de catecismo e
pergunta para o pai: - Pai, porque é que Jesus quando ressuscitou,
a-pareceu primeiro para a mulher e não para seus discípulos homens?
- Sei, não, meu filho! Vai ver que é porque ele que-ria que a
notícia se espalhasse mais depressa !
Queremos dedicar esta nossa missiva a to-dos os Papais Noeis do
Mundo, a todos aqueles que verdadei-ramente cumprem o significado
do Natal e da solidariedade, em todos os dias de suas vidas. Papai
Noel neste Natal desejamos que a Paz, o Amor e Harmo-nia encontre
moradia em todos os corações deste País mas, que se instalem de tal
forma, que sejam lembrados, vividos e colocados em prática em todos
os dias, neste ano que termina e no que se irá iniciar; Que a
Esperança seja um sentimento constante de cada ser que habita este
Planeta, onde se vislumbrem ações de respei-to mútuo entre todos os
seres humanos e destes para com a nossa mãe natureza; Que o amor, a
amizade a responsabilidade social permaneça em todos os corações e
acima das coisas materiais; Que tristezas, mágoas e rancores, sejam
sentimentos banidos de todos os corações, dando lugar à alegria, ao
carinho e ao amor solidário; Que as dores físicas, de quem sofre,
sejam amenizadas e que Deus esteja ao lado de todos, dando-lhes
força para buscarem a cura; Que a solidão seja extinta, dando lugar
a amizades verdadei-ras, ao companheirismo e a ações de
voluntariado na ajuda e no amparo a esta nossa sociedade tão
necessitada; Que as pessoas procurem olhar mais à sua volta e, não
tanto para si mesmas; Que a humildade e o respeito residam na Alma
de Todos e que em suas mentes se instalem valores sociais mais
profundos; Que o sofrimento causado por incautos atos de busca
ganan-ciosa de lucros, por parte dos poderosos deste mundo, atinja
profundamente suas consciências, fazendo com que olhem mais para o
seu próprio planeta e seu futuro; Que Deus, esteja ao lado de
nossos irmãos brasileiros e de todo o mundo afetado pelas
catástrofes (naturais...), dando-lhes força para recomeçar e
sobretudo boca para denunciar atos de vandalismo ambiental; Que
nossos governantes, sejam providos de consciência ci-dadã e olhem
mais em sua volta e menos para si próprios. Nós da Gazeta
Valeparaibana, temos fé em dias melhores, a certeza da
possibilidade de uma sociedade mais justa e solidária e, que este
ano de 2009, seja um inicio de concretização de ideais para
fecharmos uma década de espe-rança e reiniciarmos a década que se
aproxima com mais paz, amor, respeito pela natureza e fraternidade
universais. Filipe de Sousa Feliz Natal e Um Ano Novo mais
limpo.
Planta Brasil Um projeto de Educação Ambiental
e de Reflorestamento
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SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Polícia Militar 190 Polícia Federal (12)
3931.0999 Disk-Denúncia 181 Direitos Humanos 100 Corpo de Bombeiros
193 Sabesp 195 Procon 151 Bandeirantes Energia 0800 55 08 00 Poupa
Tempo SJC 080077 23633 IPEM 0800 13 05 22 SOS Samaritanos 080077
00641 Contur s.j.c (Turismo) (12) 3921-7543 Prefeitura S.J.C. (12)
3947.8000 Fundação Cultural s.j.c (12) 3924.7300 Hospital Municipal
(12) 3901.3400 CTA (12) 3947.5700 IMPE (12) 3945.6034 Conselho
tutelar (12) 3921.8705 Delegacia da Inf. e Juv. (12) 3921.2693
Vigilância Sanitária (12) 3913.4898 Delegacia da Mulher (12)
3921.2372 Câmara Municipal (12) 3625.6566 CVV (Centro Valoriz.Vida)
(12) 3921.4111 AA (Alcoólicos Anônimos) (12) 3921.3611 NA
(Narcóticos Anônimos) (12) 9775.6779 POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL São
José dos Campos (12) 3931-7088 Cachoeira Paulista (12) 3101.1966
Roseira (12) 3646.1200 Taubaté (12) 3921.5011 POLICIA RODOVIÁRIA
ESTADUAL São José dos Campos (12) 3944.4442 Taubaté (12) 3633.3888
Caraguatatuba (12) 3883.1044 POLICIA CIVIL (Plantões) São José dos
Campos (12) 3921.2693 Jacareí (12) 3953.2277 Taubaté (12) 3633.4544
Guaratinguetá (12) 3132.6247 Caraguatatuba (12) 3883-5277 DEFESA
CIVIL São José dos Campos (12) 3945.9600 Jacareí (12) 3953.3871
Taubaté (12) 3625.5000 Guaratinguetá (12) 3122.2728 Caraguatatuba
(12) 3882-6841 AEROPORTOS São José dos Campos (12) 3946.3000
Taubaté (12) 3621.2277 Guaratinguetá (12) 3122.2500 Guarulhos (11)
5095.9195 Vira Copos (Campinas) (19) 3725.5000 RODOVIÁRIAS São José
dos Campos (12) 3921.9122 Jacareí (12) 3961.6640 Taubaté (12)
3655.2818 Guaratinguetá (12) 3132.1380 Caraguatatuba (12) 3882.1669
Tietê (São Paulo) (11) 3135.0322 PRONTO-SOCORRO São José dos Campos
(12) 3901.3400 Jacareí (12) 3953.2322 Taubaté (12) 3921.6036
Guaratinguetá (12) 3125.3131 Caraguatatuba (12) 3882.1362 DIVERSOS
Balsa (São.Sebastião) 0800 704 55 10 DPDC (61) 3429.3636 IDEC (12)
3874.2150 PROTESTE (12) 3906.3800 SITES DE CONSULTA E ACESSO Procon
www.procon.gov.br Ministério da Justiça www.mj.gov.br/dpde Tribunal
Justiça www.tj.sp.gov.br Justiça Federal www.trf3.gov.br Minist. da
Fazenda www.fazenda.gov.br Previd. Social www.previdencia.gov.br
Narcóticos Anônimos www.na.org.br MASTERCARD (CEF) 0800 78 44 38
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CREDIREAL 0800 12 21 20 AMERICAN EXPRESS 0800 78 50 75 B.F.R.B.
(Pers) 0800 11 80 40 FININVEST 0800727
Houveram épocas em que ser culto, mestre ou mesmo nobre, não
era, na verdade objetivos com os quais os homens de negócios se
relacionavam ou mantinham afinidades. Hoje, por interesse ou
necessidade de atender aos clamores da sociedade para o assunto,
sociedade essa que são seus clientes. Cada vez um maior numero de
Empresários está associando à sua marca ou ao seu negócio, slogans
dirigidos aos temas mais divulgados pela mídia escrita e falada,
como Educação, Ações Sociais e Ecologia. Assim, associando a sua
marca a Educação, Ecologia, e Projetos Sociais dirigidos a
Cidadania, ás Artes e Ecologia, o consumidor, lhes traz a resposta
imediata ás suas necessidades mercadológicas. Regionalmente é
positivo e comprovado o efeito positivo da divulgação de atos e
eventos, do patrocínio de ações culturais, conquistando com isso a
simpatia e a admiração de seus clientes. Não estamos mais no século
XIX ou mesmo no século XX. Hoje mundialmente a responsabilidade
social é tarefa para todos. Estamos numa época em que a necessidade
de preservar o meio ambiente e as tradições são um clamor da
sociedade mundial ao qual a brasileira não é exceção. Por isso
adicione cultura, educação e meio ambiente á sua marca. Patrocine e
incentive estas iniciativas sociais.
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Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 3
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Grandes Nomes - Grandes Obras “A SABEDORIA DE CONFÚCIO” Iremos
começar mais uma biografia e desta vez pe-la atualidade de suas
ações; esco-lhemos Confúcio, sábio educador e músico inspirado , um
gênio no campo intelectual, como exemplo social e também como ícone
inspi-rador para educadores e mestres.
Se nos deparássemos nos dias de hoje com esta admirável pessoa,
achar-lhe-íamos uma pessoa de fisiono-mia um tanto cômica; de
narinas largas, olhos oblíquos, com uma protuberância no alto da
cabeça, a barba e o bigode ca-indo em três largas franjas. Vestia
uma túnica que lembrava um quimono japo-nês. Era um homem de
elevada estatura e de compleição vigorosa. Caçador incansável,
músico inspirado, foi sobretudo um gênio no campo inte-lectual.
Embora o Mundo Ocidental não tenha ainda alcançado todo o valor de
sua perspicaz sabedoria, Confúcio ocupa
um lugar destacado em toda a História da Humanidade. Foi o único
homem que conseguiu moldar, com a sua influência, o pensamento e os
hábitos de uma na-ção. Confúcio viveu na China mais de qui-nhentos
anos antes do nascimento de Jesus Cristo, estima-se entre o o ano
551 e 479 a.C. Foi um dos mais notáveis mestres da ar-te de viver,
e exerceu o magistério com singeleza insuperável. Não foi santo nem
profeta. Não possuía a chave dos segre-dos do Universo. Embora se
diga com freqüência que as suas teorias influíram na religião da
China, a verdade é que se preocupou pouco com a religião ou com o
conceito de vida eterna. O seu empe-nho mais ardente era conseguir
que o homem agisse moralmente bem. Confúcio reuniu a sua doutrina
num pre-ceito, uma norma fundamental de condu-ta que tem o seu
equivalente no Evange-lho: “Não faças aos outros o que não que-res
que te façam a ti “. Por vezes, os ensinamentos de Confúcio
revelam-se singularmente análogos aos contidos nas Sagradas
Escrituras. Esta similaridade deu, aliás, matéria para um livro em
que se estabelecem as analogias e as diferenças entre uns e outros.
Por exemplo, o mandamento cristão: “Não julgues, se não quiseres
ser julga-do” equivale à sentença de Confúcio se-gundo a qual, para
julgarmos os outros, devemos servir-nos do nosso foro íntimo como
termo de comparação. Não poderí-amos ter nós cometido o mesmo
peca-do? Por outro lado, a contrastar com o preceito cristão de
contribuir com o bem a quem nos faz mal, Confúcio sustentava
que se devia responder: “ao mal com a justiça e ao bem com a
bondade”. Confúcio mostrou, desde criança, grande inclinação para
toda a espécie de ritos e cerimônias. Apreciava a música e sabia
cantar e tocar alaúde e citara. ALAÚDE CÍTARA
Na idade madura, quis adestrar-se em tudo o que tivesse relação
com a arte de viver; abandonou, então, a sua província natal de
“Lu” e partiu para a capital, afim de estudar com aplicação “as
leis da mú-sica e da etiqueta”. Confúcio ganhava a vida como
mestre. Não cobrava dos seus alunos uma impor-tância fixa e
ensinava gratuitamente os jovens pobres mais dotados. O que che-gou
até nós de sua doutrina devemo-lo às extensas compilações feitas
pelos seus discípulos, sob a forma de máximas soltas e traços de
conversas. Infelizmen-te não formam um conjunto relacionado com a
história da sua vida, como é o ca-so de Jesus, e de fato torna
menos inte-ressante a sua leitura. Também lhes falta a eloqüência
dos Evangelhos cristãos; mas Confúcio desconfiava dela: “Em
ma-téria de linguagem”, sustentava, “o que importa é exprimir a
idéia”. A sua prosa é, de fato, sempre tão linear e límpida como a
destes ditames:
CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO
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Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 4
O Livro das Pedras “Mitologia; Lendas - Metais e Pedras
Preciosas”
Mudando um pouco do tema primário e mitológico, iremos entrar no
tema que fala sobre a terra, seus compo-nentes e sua influência, na
vitalidade, eloqüência, coragem, equilíbrio físico e mental e
autoconfiança, na interação com o ser humano. As pedras, chamadas
de preciosas ou não, encontradas em várias cores, têm grande poder
de cura; trabalham os chakras e agem, conforme a cor e composição
no intelecto e no físico de cada criatura e, em crianças, são
usa-das como proteção contra diversos males. As pedras também têm a
função de Tonificar e Revigorar o corpo, a mente e o espírito do
humano. Matéria retirada do site:
www.salves.com.br/repedras.htm
Pedras
ÁGATA Vitalidade, eloqüên-cia, coragem, está ligada á terra;
ajuda no equilíbrio físico e mental, melhorando a auto-confiança.
Aperfeiçoa o ego e auto-estima, fortale-ce o coração, ilumi-
na a mente, atraí heranças. Protege contra roubos, afasta
tempestades e ajuda nos partos. Encontradas em vá-rias cores, têm
grande poder de cura, trabalha com os chakras e age confor-me a
cor; em crianças é usada como proteção. Tonifica e Revigora o
corpo. Ajuda a despertar e abrir o seu interi-or. É uma gema usada
para obtenção de vigor físico, coragem, longevidade, amor, cura e
proteção.
ÁGUA-MARINHA Também pertence ao grupo do BERILO. A energia
áurica desta gema traz ao usuário a força dos vencedo-res, aqueles
que que-
rem ser os primeiros, desbravadores de novos caminhos. É usada
no Cha-kra Laríngeo, estimulando a voz, a co-municação e
facilitando o alcance de altas oitavas. Aumenta o poder psíqui-co,
suaviza e acalma os problemas emocionais, traz alegria e felicidade
essencialmente nos relacionamentos. Reduz os temores.
ALBITA A Albita não é p ro p r i am en te c o n s i d e r a d a
uma pedra pre-ciosa; seu valor comercial não é
tão elevado no entanto, como mineral, alivia a pressão. Estimula
o sistema imunológico e respiratório. Diminui estados de estresse
mental, fortalece o baço e o timo. Ajuda a reconstruir a mente,
corpo e o espírito após trau-mas recentes.
ALEXANDRITA Traz benefícios pa-ra o baço e o pân-creas. Traz o
equilí-brio emocional e mental. É uma pe-
dra com poderes regenerativos. Cria uma ligação mental,
emocional e dos corpos etéreos, levando a um estado maior de
equilíbrio. Combate a baixa estima e desordem do sistema nervo-so.
Inspira felicidade, criatividade, ex-pansão da consciência e o amor
pela vida. Pedra preciosa com alto valor comercial.
AMAZONITA Cor verde-azulada, ali-nha os corpos elétrico e
mental. Revi-gora todos os m e r i d i a n o s .
Atrai dinheiro, assegura o sucesso, traz alegria, acalma o
sistema nervoso. Amplia os pensamentos. Pode ser u-sado no Chakra
Laríngeo.
ÂMBAR Não é um mineral, mas uma resina fossilizada oriun-da de
antigos pi-nheiros. Tem o poder de afastar doenças do cor-po.
Estabiliza e desperta Kundali-
ni. Traz benefícios, quando colocada em contato com o corpo em
desequilí-brio ou doloroso. Ela absorve a energi-a negativa e,
ajudará o corpo a resta-belecer-se. Também é indicada para pessoas
com tendências suicidas ou auto-destrutivas. Um colar ou pingente
de âmbar protege a saúde. Ajuda con-tra a perda de memória, na
dificuldade em tomar decisões, ansiedade e com-portamento
excêntrico. Pode ser usa-
do no Chakra Esplênico, Plexo Solar. AMETISTA Quartzo Púrpu-ra
ou Pedra da Alma; pedra utilizada para a abertura do chamado
3º.
Olho, é também a Pedra da Paz, acal-ma a vibração trazendo
tranqüilidade para o interior da mente. Libera a ten-são. Mexe com
o corpo mental, prote-ge contra doenças e tranqüiliza. É usa-da
para insônia e enxaqueca. Atua so-bre o sistema circulatório,
imunológi-co e metabólico. Acalma a mente, au-mentando a memória e
a motivação. Auxilia no alivio do estresse e dos me-dos. Eleva o
espírito e promove a espi-ritualidade. Ajuda a controlar os vícios
e os maus hábitos. Eleva o estado me-ditativo, a generosidade e a
consciên-cia de Deus. Poderosa cura para doen-ças dos olhos, pele,
cérebro e sistema imunológico. Pode ser usada no Cha-kra Coronário,
Frontal e Laríngeo.
AZURITA Sua radiante tonali-dade azul escura tem a capacidade de
des-locar pensamentos subconscientes para o consciente, purifica a
mente e a alma.
Motiva o raciocínio mais elevado eno-brecendo o espírito. Pode
ser aplicada em qualquer parte do corpo em que haja bloqueio ou
congestionamento físico.
CALCITA Calcita se forma em grandes gru-tas úmidas. Tem função
de am-pliar os pensa-mentos, aumen-
tando a capacidade mental para a pro-jeção astral. Estimula os
rins melho-rando assim a eliminação das toxinas do corpo. Traz um
certo alívio para as sensações de medo. Pode ser usada no Chakra
Esplênico.
CITRINO Citrino é uma das muitas formas com que se nos apresenta
o mineral Quartzo. Sua energia nos a-quece, penetra e e-nergiza a
vida. O do-mínio deste Chakra é
poderosíssimo; mexe com o corpo
físico, ligado a negócios e ao poder. Mineral apropriado para
desintoxifica-ção do intestino. Amplia o pensamen-to, pode ser
usada na meditação para rejuvenescer o físico e eliminar formas
tóxicas de pensamentos. Produz auto-confiança e aumenta o contato
com o interior do ser humano e o alinhamen-to entre todos os corpos
energéticos. Pode ser usado no Chakra Esplênico e no Coronário.
CORAL Não É uma pe-dra e sim um vegetal rema-nescente de um
organismo marinho. Silen-cia as emo-
ções e alivia as preocupações. O seu uso eleva as vibrações para
uma me-lhor sintonia com a natureza e as for-ças criativas. Boa na
ajuda curativa de problemas ósseos; revigora o coração e aumenta a
concentração. Usada co-mo colar, no pescoço tem forte influ-ência
na cura da anemia e a debilidade corporal; promove a paz, a
sabedoria e a sintonia com a natureza. Pode ser usado no Chakra
Esplênico.
CORNALINA Indicada PARA pessoas distraí-das ou descon-centradas.
Ajuda a fixar a mente no momento pre-sente. Útil em
casos de impotência ou fraqueza se-xual. Deve ser utilizada por
pessoas tímidas ou desprovidos de coragem; para declarações
amorosas ou pedi-dos em geral. Fortalece a voz e a auto-confiança.
Acalma a raiva, o ciúme, a inveja, o ódio e casos depressivos.
Promove a paz e a boa harmonia entre os seres humanos,
envergonhados e tímidos. Abre o Chakra Cardíaco. Pode ser usada nos
Chakras Esplênico, Ple-xo Solar.
CRISOCOLA É uma pedra femi-nina, que represen-ta a água e a lua
do passivo e do emo-cional. É ideal no caso de perturba-
ções tipicamente femininas, tais como desconforto menstrual ou
lombar. Ali-via medos, culpas e ilusões. Ajuda a acabar com
desequilíbrios mentais. Nas mulheres pode ser usada nos Chakras
Cardíaco e Laríngeo.
CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO
Terceira idade? - Será que no Brasil é o ciclo de vida
denominado “Melhor Idade”? - conheça: www.melhoridade.brazi.us
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Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 5
Comportamento “UM BOM EXEMPLO É O MELHOR SERMÃO” Benjamim
Franklin
Coisas que aprendi com você.
Quando você pensa-va que eu não estava olhando, eu vi você pegar
o primeiro de-senho que fiz e pren-dê-lo na geladeira, e,
imediatamente, tive vontade de fazer ou-
tros para você. Quando você pensava que eu não estava olhando,
eu vi você dando comida a um gato de rua, e aprendi que é legal
tratar bem os animais. Quando você pensava que eu não estava
olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito e aprendi que as coisas
pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida. Quando você
pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazer uma oração, e
aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em quem
eu posso sempre confiar. Quando você pensava que eu não estava
olhando, eu vi você fazer comida e levar para uma amiga que estava
doente, e a-prendi que todos nós temos que ajudar a tomar conta uns
dos outros. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi
você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais
necessitadas e aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem
ajudar quem não tem nada. Quando você pensava que eu não estava
olhando, eu percebi você me dando um beijo de boa noite e me senti
uma pessoa amada e segura. Quando você pensava que eu não estava
olhando, eu vi você tomando conta de nos-sa casa e de todos nós, e
aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e
das pessoas que gostamos. Quando você pensava que eu não estava
olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas
responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e
prendi que eu tinha que ser responsável quando crescesse. Quando
você pensava que eu não estava olhando, eu vi você se desculpar com
uma amiga, embora tivesse razão, e aprendi que às vezes vale a pena
abrir mão de um ponto de vista para preservar a amizade e o
bem-estar nos relacionamentos. Quando você pensava que eu não
estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e aprendi que, às
vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem ne-nhum
problema a gente chorar. Quando você pensava que eu não estava
olhando, eu percebi você cuidando de vo-vô com carinho e
atenção, e aprendi que devemos tratar bem e respeitar aqueles que
nos cuidaram na infância. Quando você pensava que eu não estava
olhando, foi que aprendi a maior parte das lições que precisava
para ser uma pessoa boa e produtiva quando crescesse. Quando você
pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria lhe
dizer: “Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando
você pen-sava que eu não estava olhando”.
Pense nisso ! Esta é uma mensagem portadora de gran-des motivos
de reflexão para todos os edu-cadores, pais e mestres que desejam
atin-gir seus nobres objetivos no campo da educação. É uma mensagem
importante porque nos faz pensar que nossos educandos estão nos
olhando e memorizando mais o que fazemos do que o que dizemos.
Nossos gestos e nossas ações produzem lições mais efetivas do que
muitas pala-vras vazias, jogadas ao vento. Pense nisso ! E
lembre-se sempre: “alguém está obser-vando e aprendendo algo com
você, em todos os momentos”. Quando você não estava olhando ... A
boa Comunicação é uma questão crucial para o futuro da humanidade,
mas... -Pode levar à reconciliação ou à destrui-ção. -Pode trazer
conhecimento, verdade e ins-piração, ou espalhar desinformação e
men-tira. A Comunicação, seja por palavras, por ações, exemplos ou
de forma escrita, traz grandes responsabilidades a todos aque-les
que se podem e devem fazer ouvir, pa-ra o bem comum. A Comunicação
verdadeira é tão essencial à qualidade de vida como a comida, a
mo-radia, a saúde e a educação. A Comunicação, como a Educação é a
ci-ência de se mostrar a vida, a quem ainda a não viu. A arte da
Comunicação é fazer com que os povos olhem o mundo da forma
mostrada e verem o que nunca viram. Pessoas to-mam conhecimento do
seu mundo, e o mundo para elas se expande, fazendo-os ficar mais
ricos interiormente e mais pre-parados para nele viverem.
Filipe de Sousa
Correio Popular - Campinas - SP - Brasil Autor: Não identificado
Enviada por: Márcia Rocha Compreendo pais - e me encanto com eles -
que desejariam dar o mundo de presente aos filhos. E, no entanto,
abomi-no os que, a cada fim de semana, dão tudo o que os filhos lhe
pedem, nos shoppings onde exercitam arremedos de paternidade. E não
há paradoxo nisso. Dar o mundo é sentir-se um pouco como Deus, que
é essa condição de um pai. Dar futilidades como barganha de amor é,
penso eu, renunciar ao sagrado. Volto a narrar, por me parecer
apropriado à croniqueta, o que me aconteceu ao ser pai pela
primeira vez. Lá se vão, pois, 45 anos. Deslumbrado de paixão, eu
olhava a me-nina no berço, via-a sugando os seis da mãe,
esperneando na banheira, dormindo como anjo de carne. E, então, eu
me pro-metia, prometendo-lhe: “Dar-lhe-ei o mundo, meu amor !” E
não lho dei. E foi o que me salvou do egoísmo, da tola pre-tensão e
da estupidez de confundir valo-res materiais com morais e
espirituais. Não dei o mundo à minha filha, mas ela quis a lua. E
não me esqueço de como ela pediu, a Lua, há anos já tão distantes.
Eu a carregava nos braços, pequenina e ape-nas balbuciante, andando
na calçada de nosso quarteirão, em tempos mais ame-nos, quando as
pessoas conversavam às portas das casas. Com ela junto ao peito,
sentia-me o ho-mem mais feliz do mundo, andando, can-tarolando
cantigas de ninar em plena cal-çada, pois é a plenitude da
felicidade um homem jovem poder carregar um filho como se
acariciando as próprias entra-nhas. Minha filha era eu e eu era
ela. E foi então, que conheci a impotência e os limites humanos.
Pois a filhinha - a quem eu prometera o mundo - ergueu os bracinhos
para o alto e começou a quase gritar, assanhada, deslumbrada: “Dá,
dá, dá...” Ela descobrira a Lua e a queria para si, como ursinho de
pelúcia, uma lumino-sa bola de brincar. Diante da magia do céu
enfeitado de estrelas e de luar, minha filha me pediu a Lua e eu
não lha pude dar. A certeza de meus limites permitiu, criar um
pacto entre pai e filhos: se eles qui-sessem o impossível, fossem
em busca. Eu lhes dera a vida, asas de voar, diretri-zes, crença no
amor e, portanto, estímulo aos grandes sonhos. E o sonho da
primo-gênita começou a acontecer, num simbo-lismo que, ainda hoje,
me amolece o co-ração. Pois, ainda adolescente, lá se foi ela
embora, querendo estudar no Exteri-or. Via-a embarcar, a alma
sangrando-me de saudade, a voz profética de Kalil Gi-bran em
sussurros de consolo: “Vossos filhos não são vossos filhos, mas são
os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Eles vêm
através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco, não vos
pertencem. (...) Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são
arremessados como flechas vivas!”. Foi o que vivi, quando o
avião decolou, minha criança a bordo. No céu, havia uma Lua enorme,
imensa. A certeza da separa-ção foi dilacerante. Minha filha fora
buscar a Lua que eu não lhe dera. E eu precisava conviver com a
coerência do que transmitira aos filhos: “O lar não é o lugar de se
ficar, mas para onde voltar” Que os filhos sejam preparados para
i-rem-se, com a certeza de ter para onde voltar quando o cansaço, a
derrota, ou o desânimo inevitável, lhes machucarem a alma. Ao ver o
avião, como num filme de Spielberg, sombrear a Lua, levando-me a
filha querida, o salgado das lágrimas se transformou em doçura de
conforto com Kalil Gibran: como pai, não dando o mun-do, nem a Lua
aos filhos, me senti arquei-ro e arco, arremessando a flecha viva
em direção ao mistério. Ora, mesmo sendo avós, temos sim e ainda,
filhos a criar, pois família é uma tribo em construção permanente.
Pais envelhecem, filhos crescem, dão-nos ne-tos e isso é a
construção, o centro do mundo onde a obra da criação se renova sem
nunca contemplar-se. De guerreiros que foram, país se tornam Pajés.
E mães, curandeiras de alma e de corpo. É quando a Tribo se
fortalece com conse-lheiros, sábios que conhecem os misté-rios da
grande arquitetura familiar, com régua, esquadro, compasso e fio de
pru-mo. E com palmatória moral para ensinar o óbvio: se o dever
premia, o erro cobra. Escrevo, pois, de angústias, acho que
angústias de pajé, de índio velho. A nos-sa construção está ruindo,
pois foi feita em areia movediça. É minúsculo o mundo que pais
querem dar aos filhos: o dos shoppings. E não há mais crianças e
adolescentes desejando a Lua como brinquedo ou co-mo conquista. Sem
sonhos os tetos são baixos e o infi-nito pode ser comprado em
lojas. Sem sonhos, não há necessidade de arquei-ros, arremessando
flechas vivas. Na construção familiar, temos erguido paredes. Mas ,
dentro delas, haverá gente de verdade?
A verdadeira felicidade está na forma de subir
a Montanha.
Educando nossos filhos “A LUA que não dei...”
-
Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 6
O Berço de Nossa História, está aqui. “A confissão de João
Ramalho” Continuação da confissão de
João Ramalho...
FUNDAÇÂO DE SÃO VICENTE Padre: em 1532, tenho eu uns 40 anos,
ouço a nova que várias canoas grandes (assim os índios chamavam às
Naus) com homens brancos a bordo, ti-nham fundeado junto à praia. E
que Antó-nio Rodrigues, o “Bacharel da Cananéia”, em vão tentava
interpor-se entre índios e brancos, guerra à vista. Com os meus
ho-mens desço a serra, chego á praia. Co-manda a expedição Martim
Afonso de Sou-sa, a quem El-Rei D. João III, concedera donatária
com cem milhas de costa e to-das as terras que houvessem dentro,
limi-tadas a norte e a sul por duas paralelas ao Equador. Se por um
lado eu sou respeitado chefe tupiniquim, por outro, português
continuo ainda a ser. A nadar assim por entre duas águas, só a paz
poderá sossegar o meu tormento e trato de promovê-la. Em Tupy
discurso para os índios e em português para os lusos. Digo-lhe que
os brancos ocupem o Litoral, mas que deixem os ín-dios continuar
nas suas fainas de pesca. Que uns não molestem os outros. Que
iniciem o escambo do que uns têm a mais e outros a menos, e todos
alcançarão seus proveitos. E assim se faz. Martim Afonso de Sousa e
os seus dão 6 anzóis e 2 cu-nhas por 80 patos, e 2 cunhas grandes
mais 29 punções e 4 tesouras por 2 antas, e 5 cunhas mais 5 anzóis,
por 5 cargas de milho, e 100 facas por 200 rolas, e 15 cu-nhas mais
15 anzóis médios por 15 vea-dos, e 40 cunhas, mais 12 tesouras e 52
anzóis por 52 cabaças de mel em favo, e 2 tesouras mais 25 punções
e 24 anzóis por 26 cargas de ostras. Portugueses e Tupini-quins
ficavam todos muito contentes com o escambo, pois os brancos estão
muito carenciados de mantimentos e, para os Índios, ferramentas de
ferro é algo mila-groso. Mas se firma a paz e a boa amizade quan-do
eu facilito mulheres para os portugue-ses solteiros e as cunhantãs
até quedam muito felizes com o arranjo pois num re-pente melhoram
de vida. Padre: podeis excomungar-me mas atentai que alcovitei-ro
não fui eu, porém apaziguador de ven-davais. Com António Rodrigues
e os meus filhos caribocas e muitos outros tupini-quins, ajudo os
portugueses de Martim Afonso de Sousa a construir casario de
pedra e cal, também a igreja matriz e assim rompe a Vila de São
Vicente. ESCRAVIDÃO: Então nos campos em redor de São Vicente, os
portugueses começam a plantar cana de açúcar e a levantar engenhos
e pedem-me que lhes forne-ça escravos para o trabalho na lavou-ra.
Os tupiniquins não sabem o que isso seja, mas sei eu. Nas guerras
que mantínhamos com os Tamoios e ou-tros Tapuias, fazíamos muitos
prisio-neiros. E então ponho-me a pensar que mais vantajoso será
vendê-los aos portugueses do que comê-los, costume que veramente me
dá a volta ao estômago e à alma. Tento conciliar o inconciliável e
assim ajudo a abrir as portas do inferno em que hoje vivem todos os
índios, os Tapuias mas tam-bém os meus Tupis, porque os
portu-gueses, a partir do momento a que passam a ter índios como
escravos, e não querendo distinguir Tupis de Ta-puias, acham que
todos os Índios de-vem ser escravos seus... Padre, por ora não
estou a falar de vós nem dos outros missionários jesuítas, mas
da-queles portugueses que vêm do Reino ao Brasil com a ambição de
fazer for-tuna rápida e logo tornar à pátria. De-les também se
queixa o padre Manoel da Nóbrega. Um dia ouço que se la-menta,
embora aos solavancos, pois tartamudo ele é. - De quantos vieram lá
do Reino, ne-nhum tem amor a esta terra. Todos querem fazer em seu
proveito, ainda que seja à custa da terra, porque espe-ram de se
ir. Não querem bem à terra, pois têm a sua afeição em Portugal, nem
trabalham tanto para a favorecer, como para se aproveitarem de
qual-quer maneira que puderem. Mas d’outra ouço que assopra aos
missionários: -Se El-Rei quer ver os Índios todos convertidos, pois
deve mandar sujeitá-los. Deve haver um protetor dos índios pra os
fazer castigar, para não deixá-los comer carne humana, nem
guerre-ar sem licença do Governador, fazer-lhes ter uma só mulher,
vestirem-se pois têm muito algodão, fazê-los viver quietos sem se
mudarem para outra parte. E eu já não sei, Padre, já não sei qual é
a pior sujeição: Se a física ou a mental.
Comedores de carne humana
Sim padre, confesso que, embora a contra gosto, também eu fui um
come-dor de cerne humana, em Roma sê romano. Não fique Vossa
Reverendís-sima horrorizado que eu sei de horro-res maiores
cometidos lá no Reino. Quando, numa guerra, os tupiniquins
aprisionam um tapuia, não tratam mal o prisioneiro, até antes pelo
contrário. Dão-lhe de comer e de beber, tudo quanto queira. Chegam
mesmo a dar-lhe mulher que em tudo o serve. E quando amanhece o dia
marcado para o sacrifício, empunhando o tacape, que é um pilão de
guerra, o carrasco aproxima-se da vítima e diz-lhe: - Sim vou
matar-te, pois a tua gente também matou e comeu muitos dos meus. Se
o tapuia não tremer, não desfalecer de medo, se for homem de
coragem, responderá: - Depois que eu for morto, os meus irão
vingar-me, tu vais ver. Então o carrasco, com o tacape, acer-ta-lhe
uma pancada na nuca e assim é morto o prisioneiro. Só depois
come-çam a assar-lhe o corpo. E se ele foi homem de coragem, mais
disputada é a sua carne, porque todos pensam partilhar assim de tal
coragem. Padre, não me comove a vossa repugnância pois eu sei que
no Reino agora a voga é, em nome de Deus, prender judeus e
cristãos-novos e torturá-los até lhes partirem os ossinhos todos, é
levá-los ainda em vida à fogueira, o que é gran-de maldade que não
se usa por aqui. Assam-nos em vida e depois nem se-quer os comem,
desperdício.
SANTO ANDRÉ DA BORBA DO CAMPO
Padre, em 1553, aproximadamente 20 anos depois de Martim Afonso
de Sou-sa se ter ido embora eu com mais ou
menos 60 anos, o seu primo Tomé de Sousa fundeia as suas naus ao
Largo de São Vicente. Mas vem com o Go-vernador-Geral do Brasil,
porque El-Rei tinha acabado com as donatarias, pois das 15 só 2
tinham resultado; a de São Vicente, por esforço meu, e a da Bahia
por esforço de um Dom Álva-res Correia, a quem os Tupinambás do
nordeste, com os quis vivia, chama-vam de Caramuru. Junto com Tomé
de Sousa vinha o jesuíta Padre Manuel da Nóbrega, com a missão de
evangelizar os Tupini-quins. Antipatiza logo comigo e quase me
excomunga, já vos disse. Mas, em abono da verdade, devo acrescentar
que, anos depois, para me safar de pecado mortal, tentará casar-me
com Potira. Aviso-o que tenho mulher legí-tima no Reino. Escreve
para Vouzela (Portugal) a saber novas de Catarina (esposa
legítima), se ainda é viva ou já finada. Não vem resposta. Na
dúvida, manda que eu acabe com a mancebia. Recuso; repudiar Potira
eu cá não re-pudio. Para escândalo do Padre deci-do continuar a
viver em pecado mor-
tal ! ... Este Tomé de Sou-sa é homem decidi-do. Para evitar
in-cursões dos france-ses que infestam as costas do Brasil, e os
ataques Tupi-nambás de Ubatuba e da Guanabara à São Vicente, manda
construir um forte
na barra de Bertioga. E para congregar os colonos que andavam
esparsos pelo Litoral ao sul de São Vicente, manda edificar a Vila
de Conceição de Itanhaêm. Depois, para sustar o co-mércio dos
moradores de São Vicente com os castelhanos de Assunção do
Paraguai, na Serra de Paranapiacaba cega as veredas de acesso ao
planalto e decide construir, lá no alto, uma vila cuja guarnição
impeça a a passagem dos mercadores num e noutro sentido. A medida
revolta a população de São Vicente que tem os seus interesses em
tal comércio, mas foi pensado as-sim e se faz. E contra a opinião
do Pa-dre Manoel da Nóbrega, sou eu o indi-cado para, lá na boca do
sertão de Pi-ratininga, fundar a Vila de Santo André da Borda do
Campo. Também sou eu o primeiro e único Alcaide-mor, pois a vila
será extinta em 1560 pelo novo Governador-geral Mem de Sá.
São Paulo de Piratininga
CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO
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OUTUBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 7
Terceira Idade www.melhoridade.brazi.us
Validar alguém: Você já pensou o que pode in-serir esta
frase.
O poder da validação Por: Stephen Kanitz
“Validação permite que pessoas se-jam aceites pelo que realmente
são, e não pelo que gostaríamos que fossem”. Todo o mundo é
inseguro, sem exceção. Os superconfiantes simplesmente disfar-çam
melhor. Não escapam, pais, professo-res, educadores, chefes e
colegas de tra-balho, políticos, mestres e por ai vai. Afi-nal,
ninguém é de ferro. Paulo Autran, ícone do teatro brasileiro tremia
nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a
peça já tenha sido encenada mais de 500 vezes. Só depois da
primeira risada, da primeira ova-ção, da primeira reação do
público, é que o ator relaxava e ai partia tranqüilo, para o resto
da apresentação. Insegurança é o problema humano numero um. O mundo
seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um
pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a
vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir essa
insegurança? Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais,
trabalhando mais, resolve-riam o problema. Ledo engano, por uma
simples razão: se-gurança não depende da gente, depende dos outros.
Está totalmente fora de nosso controle. Por isso segurança nunca é
conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.
Segurança depende de um processo que c h a m o d e “validação”,
embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação
estatística significa certificar-se de que um
dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para
seres humanos. Vali-dar alguém seria confirmar que essa pes-soa
existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós
precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem
de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que
você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não
resolve o problema. Nin-guém pode autovalidar-se, por definição.
Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como
alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: “Você
tem significado para mim”. Validar é o que um namorado ou namorada
faz quando lhe diz: “Gosto de você pelo que você é”. Quem cunhou
essa frase “por trás de um grande homem existe uma grande mulher” (
e vice-versa) provavel-mente estava pensando nesse poder de
validação que só uma companheira amoro-sa e presente no dia-a-dia
poderá dar. Um simples olhar, um sorriso, um singelo elo-gio são
suficientes para você validar todo o mundo. Estamos tão preocupados
com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando
os outros. Estamos tão pre-ocupados em mostrar que somos o “máximo”
que esquecemos de dizer a nos-sos amigos, filhos e conjugues que o
“máximo” são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos
de validar aqueles que admi-ramos. Por falta de validação, criamos
um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta
de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou
dominar os outros em busca do poder. Validação permite que pessoas
sejam acei-tas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos
que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a
acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos. Se
quisermos tornar o mundo menos insegu-ro e melhor, precisaremos
treinar e exerci-tar uma nova competência: validar alguém todos os
dias. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma
salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um “valeu! Ca-ra
“valeu”. Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais
inseguro que você esteja. Matéria enviada por: Luciane Roberto
Feliz Natal e um melhor Ano 2009.
Existe uma relação entre crueldade com seres humanos e com
animais?
‘Muitos assassinos em série começa-ram matando animais.
Pesquisas nor-te-americanas mostram que a cruelda-
de animal pode ser sintoma de uma mente doente”
Em 1998, Russell Weston entrou no Capitólio, puxou uma arma e
começou a atirar ao redor. Quando terminou, dois policiais estavam
mortos e um visitante ferido. Poucas horas antes, Weston já havia
atirado numa dúzia de gatos de rua alimentados por seu pai. Ally
Walker, estrela da televisão norte-americana, tem certeza de que os
dois acontecimentos estão relacionados e que Russel não é um caso
isolado. Em um documentário na TV, ela procura esclarecer que a
violência contra ani-mais, muitas vezes, antecede a violên-cia
contra pessoas. Segundo dados do FBI, 80% dos as-sassinos começaram
torturando ani-mais, afirma Ally. Para maiores detalhes e exemplos,
o site http://www.taps.org.br/´Paginas/violartig, traz uma página
com os mai-ores assassinos dos Estados Unidos, cujos crimes
sucederam a anteriores violências contra animais. Entretanto, mais
assustadoras ainda são os recentes tiroteios em diversos colégios
dos Estados Unidos. Todos eles têm algo em comum: os adoles-centes
criminosos já se haviam desta-cado anteriormente por violência
con-tra animais. Encarregados da Proteção aos Animais estão cientes
desta ten-dência. Em São Francisco, os funcio-nários já são
orientados para reconhe-cerem o abuso infantil baseado na sua
relação com o abuso animal. Segundo dados da Comissão de Combate ao
Abuso Infantil, os moradores da cida-de muitas vezes denunciam com
maior rapidez o abuso contra animais porque são visíveis. Segundo
Ally Walker, “o abuso contra animais é um crime a ser levado a
sé-rio com conseqüências graves para todos”. Em seu papel de
apresentado-ra de TV, a atriz espera ajudar a cha-
mar a atenção da população para si-nais precoces de
comportamento as-sassino e, desta forma, salvar vidas - de animais
e de pessoas. Fontes: PETA’S Animal Times The Cruelty
Connection
AS CAUSAS DA VIOLÊNCIA
Todos os dias somos confrontados com mais um caso de violência
juvenil. Muitos procuram por respostas, mas procuram nos lugares
errados. Alguns entendidos exigem novas pesquisas sobre as causas
da violência e o “Conselho Nacional de Pesquisas” recomenda que os
fatores ge-néticos e biológicos sejam excluídos des-ses estudos.
Mas antes, porque não exami-narmos as pesquisas que já foram
concluí-das? Já foram feitos estudos em ESCOLAS e CENTROS de
detenção juvenil, tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos.
Es-ses estudos demonstraram que uma ali-mentação, que elimina os
aditivos e inten-sifica a nutrição, melhora significativamen-te
tanto o comportamento quanto o desem-penho acadêmico. O Relatório
Kellogg, um ponto de referên-cia desses estudos, concluiu: “Cerca
de 15% dos jovens americanos de-monstram óbvios problemas de
comporta-mento e aprendizado e os métodos atuais de tratamento não
estão fazendo efeito. A nutrição, escolhas de estilo de vida e o
estado do nosso meio ambiente, oferecem soluções para muitas das
crises que asso-lam a sociedade”. O Relatório continua, afirmando
que: “ Muitas pessoas que aceitam a relação en-tre alimentação e
doenças cardíacas ou outros males físicos, têm dificuldade em
acreditar que a nutrição possa ter um efei-to direto e determinante
sobre o comporta-mento humano e disfunções de personali-dade”. O
estudo observou que “FREUD” acredita-va que “o mental é baseado no
orgânico”, mas poucos psiquiatras consideram a co-nexão entre tipo
de alimentação e compor-tamento. Na velha tradição ocidental de
resolver tudo rápida e facilmente, o receituário é a primeira arma
do médico, quer o paciente seja um adulto que sofre de ansiedade ou
uma criança hiperativa com transtorno de déficit de atenção. Está
na hora de levarmos esses conceitos a sério. Mais pesquisas?
Talvez. Enquanto isso, eliminar aditivos químicos desneces-sários e
fazer escolhas alimentares mais sábias e naturais, não pode fazer
mal, não custa mais e pode causar uma boa surpre-sa aos céticos. A
solução é alimentação orgânica.
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Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 8
Cuidar é preciso...
Este é um afluente de nosso Rio Paraí-ba. Este pequeno ribeirão,
está situa-do no Bairro Pousada do Vale, na ci-dade da Tecnologia e
da Aviação, São José dos Campos, no Estado de São Paulo - Brasil.
Absolutamente eutrofi-zado, sem vida deságua num lago si-tuado
nesse mesmo bairro (figura a-baixo), onde o mau cheiro e toda a
espécie de insetos proliferam. Que como ele se encontra
absoluta-mente abandonado pela Secretaria do Meio Ambiente, que
recentemente re-cebeu um prêmio por se destacar na plantação de
árvores e proteção de nossas nascentes. No entanto, o que adianta
proteger as nascentes se o curso de água logo após elas, está
completamente abandonado, cheio de lixo em suas margens e quase
total-mente privadas suas águas da luz so-lar, pela infestação de
gramíneas e algas. Não bastasse o esgoto deste Bairro e
de outros periféricos, são despejados in-natura nestes córregos,
muito em-bora se tenham gasto fortunas para a construção da rede de
esgoto, incluin-do-se uma que deveria ser uma esta-ção de
tratamento, que somente existe de fachada e já depredada.
O abandono de nossos lagos, riachos comprometem de forma
substancial qualquer iniciativa dos moradores lo-cais na defesa do
meio ambiente e na Educação Ecológica de nossas crian-ças. Segundo
a opinião geral e tam-bém de algumas lideranças de bairro, este
abandono se deve ao fato de ser uma região com retorno eleitoral
mui-to baixo, em virtude de ser um bairro composto por chácaras,
com poucos habitantes votantes.
No entanto, muito embora seja um bairro composto por chácaras
resi-denciais, ele está inserido no Plano Diretor da Prefeitura de
São José dos Campos como área urbana e seus moradores taxados com o
IPTU “Imposto Territorial Urbano”. No en-tanto, muito embora exista
lei munici-pal específica, animais andam soltos por todos os locais
públicos, colocan-do em risco o trânsito nas vias públi-cas,
inclusive na Estrada do Cajurú, estrada esta que liga a região
central a estes bairros. Além disso, esses mes-mos animais, estão
contribuindo para o agravamento da eutrofização de nossos córregos,
ribeirões e lagoas.
Filipe de Sousa
É PRECISO CORAGEM PARA MUDAR. “Durante décadas, Cuba usou
agrotóxi-
cos e adubos químicos na agricultura. Hoje, quase toda a
agricultura é orgânica, mostrando , como alimentar um mundo
faminto.” Após a revolução cubana em 1959, quan-do Fidel Castro
chegou ao poder, Cuba entrou em período de rápida moderniza-ção. A
agricultura cubana foi industriali-zada, dominada por monoculturas
de pro-dutos para o mercado (principalmente açúcar e fumo, mas
também banana e café). Os Estados Unidos impuseram u embar-go
econômico à Cuba Comunista, forçan-do a pequena nação a depender do
co-mércio com a União Soviética e outros países do bloco comunista.
Condições comerciais generosas, oferecidas pela União Soviética,
permitiram que Cuba vendesse seu açúcar por cinco vezes mais o
valor do mercado e com isso com-prasse petróleo e defensivos
agrícolas a baixo custo. Cuba dependia da importa-ção de alimentos
- comprando 100% do trigo, 90% do feijão e 50% do arroz con-sumido.
Milhares de tratores foram comprados para substituir os
tradicionais arados puxados a bois. O colapso da União Soviética em
1989 foi um desastre para Cuba. O cancelamento da ajuda soviética
significou que 1.300.000 toneladas de adubo químico, 17.000
toneladas de herbicidas e 10.000 toneladas de agrotóxicos, não
podiam mais ser importadas e o combustível dis-ponível para a
agricultura diminuiu drasti-camente. Em um ano, Cuba perdeu mais de
80% de seu comércio e os preços do açúcar caíram. Pela primeira vez
desde a revolução, o povo cubano enfrentou fome e desnutrição. Para
fazer face a essa crise, o governo e o povo cubanos vêm trabalhando
durante a última década com os recursos que restaram: gente, terra,
animais, conheci-mentos e criatividade. Milhares de pequenos lotes
de terra den-tro e nos arredores da Capital, Havana, foram
distribuídos a moradores que os transformaram em hortas produtivas.
Em 1998, já havia mais de 8.000 sítios urba-nos e hortas
comunitárias cultivadas por mais de 30.000 pessoas. Hoje, essa
agricultura supre boa parte da
necessidade de alimentos de Cuba.
As hortas urbanas de Cuba
A quantidade de alimentos produzidos pela agricultura urbana
aumentou de
40.000 toneladas em 1995 para 115.000 toneladas em 1998.
Em 1999 a agricultura urbana orgânica (principalmente em
Havana)
Produziram: 65% de todo o arroz consumido no país;
46% dos vegetais frescos; 38% das frutas não cítricas;
13% das raízes, tubérculos e bananas 6% dos ovos.
Quase toda a produção desses sítios é orgânica, pois é proibido
por lei usar a-grotóxicos dentro dos limites da capital. Os
agricultores urbanos também desco-briram que os problemas com
pragas diminuíram devido á grande diversidade das plantas
cultivadas. “Estamos atingin-do o equilíbrio biológico”. “As pragas
estão sendo controladas pela presença constante de predadores no
ecossistema. Quase não preciso aplicar qualquer substância para o
controle”, comenta o responsável por uma das hor-tas urbanas. No
campo, criaram bois para substituir os tratores que se tornaram
inúteis devido à falta de combustível e de peças de repo-sição. O
esterco dos animais é usado para fertilizar e para formar a
estrutura do solo. Um sistema integrado de controle de pragas está
sendo desenvolvido para substituir os pesticidas que não estão mais
disponíveis. Foram estabelecidos mais de 200 centros regionais para
informar sobre o controle biológico de baixo custo para substituir
os defensivos agrícolas. A broca da cana-de-açúcar é combatida com
enxames de um tipo de mosca parasítica, a Lixopha-ga. As lagartas
são combatidas por uma pequena vespa, a Tricograma, que se alimenta
dos ovos das lagartas. Talos de bananeira são embebidos em mel para
atrair formigas; estes talos depois, são colocados nas plantações
de batata-doce, onde as formigas controlam a bro-ca da batata-doce
- uma das grandes pra-gas. Utilizando com sucesso técnicas
orgâni-cas em todo o país, Cuba virou a sabedo-ria convencional de
cabeça para baixo. Mostrou que consegue alimentar sua po-pulação -
neste caso 11 milhões de habi-tantes - sem precisar de produtos
quími-cos caros. Mostrou, também, como a pro-dução em pequena
escala pode ser efici-ente, com a maior produtividade vinda de
várias hortas urbanas cultivadas pela população local. Trata-se de
um estudo de um caso muito importante para o debate sobre a
possibi-lidade de alimentar o mundo com formas corretas e
ecológicas de agricultura.
Hortas Orgânicas “A melhor e mais limpa saída...”
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Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 9
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ESTATUTO DO IDOSO: Que bom seria se vivêssemos em um país que
não necessitasse fazer Leis para exigir respeito mútuo entre seus
cidadãos. Esta é mais uma Lei que mostra para o Mundo como a
Educa-ção no Brasil é falha e deficiente. Res-peito, consideração e
educação cívica, deveriam também fazer parte do Orgu-lho Nacional,
além da alegria, do car-naval e do futebol. CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMI-DOR: Este é também mais um amontoado de Leis que deveriam
fazer parte do Códi-go Civil e Criminal. Sobre a criação do PROCON
até ai concordamos mas, com mais este volume de Leis não po-demos
concordar. Talvez mais um ni-cho para dar opção de trabalho a
tan-
tos advogados desempregados. Quan-do ao PROCON esse sim, dada a
falta de tempo de nossos juízes e ao acú-mulo de processos nas
varas cíveis e criminais, uma simples reparação de abuso poderia
levar até 10 anos para ser resolvida. Pelo menos por aqui (Procom)
as coisas se têm mostrado mais rápidas, em suas soluções. LEI SECA
Li esta semana nos jornais diários que a Lei seca será também
aplicada a em-barcações no Litoral Paulista. Segundo o que está
sendo falado, pi-lotos de Jet skis, lanchas e embarca-ções de
veraneio terão o nível de álco-ol testado com o uso de bafômetros a
partir deste mês de Dezembro do ano de 2008, em todo o Litoral do
Estado de São Paulo.
Segundo esse mesmo periódico o ob-jetivo da medida é diminuir o
número de acidentes envolvendo banhistas e embarcações. A proibição
de pilotar barcos alcoolizado já existe á dez a-nos... Estão
brincando com nossa in-teligência ou então no mínimo estão querendo
nos iludir. Segundo a Direto-ria de Portos e Costas, 65% dos
aci-dentes têm causa humana. Dessa per-centagem 85% têm origem em
viola-ções à Lei, como ingestão de álcool, por exemplo. OPINIÃO:
Porque então, não se fiscali-za? Porque então não se
responsabili-za e se cobra? Mais uma Lei... Mais uma intenção...
Nós sugerimos o seguinte: Todo aque-le acidentado socorrido nos
hospitais públicos e privados deveria ser feito
exame de dosagem alcoólica. Caso o resultado se apresentasse
positivo, seriam cobradas todas as despesas de socorro, transporte,
internação, com base na tabela dos hospitais par-ticulares, além de
serem aplicadas as devidas sanções constantes em mais este pacote
de Leis. Será que não iriam pensar duas ve-zes? - Tudo bem, o
socorro seria da-do, mas só sairia livremente do hospi-tal ou
Pronto Socorro após o paga-mento e caso esse pagamento não tivesse
como ser feito, pela vítima ou familiares, o causador do acidente,
deveria ser obrigado a prestar servi-ços sociais, até que o valor
das despe-sas, fosse totalmente compensado. -Que tal?
Filipe de Sousa
Você consegue entender isto ???
Novas regras do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor)
co-meçam a valer hoje. As novas regras para atendimento ao cliente
entram em vigor no dia de hoje, 01 de Dezembro de 2008, em todo o
país. No entanto, segundo levantamen-to do PROCON, a maioria das
empre-sas em São Paulo ainda não estão to-talmente prontas para
adotar as mu-danças. Também segundo o PROCON quem desrespeitar as
novas normas pode receber multa de até R$.: 3 mi-lhões. Ora meu
Deus do céu, mais trabalho para os nossos queridos advogados. Se
elas não estão prontas e se sabem que poderão levar tão pesadas
multas, ignorantes e burras é que suas admi-nistrações não devem
ser. Se ainda não se adequaram é porque sabem que têm como recorrer
e ganhar. Sa-bem que em algum recanto de nossas Leis encontrarão
brechas para não
serem punidas. Além do mais como a maioria das outras Leis, com
o tempo vão sendo esquecidas e, tudo voltará como era antes na casa
do Abrantes... No entanto, vamos lá, vamos colabo-rar. ONDE
RECLAMAR: PROCON - SP - Fone: 151 ou pelo site:
www.procon.sp.gov.br; IDEC - Fax.: 11-3862.9844 ou pelo site
www.idec.org.br; ANATEL: (Telecomunicações) telefo-ne: 0800 33
2001; ANVISA : (Planos de Saúde) - telefo-ne: 0800 61 1997; ANEEL:
(Energia Elétrica) - telefone: 144.
VIOLÊNCIA, SAÚDE, TRANSPORTE, EDUCAÇÃO... DIGNIDADE SOCIAL.
Neste final de 2008, as expectativas para o novo ano que se
inicia de 2009, são iguais ás expectativas de todos os outros anos.
Acreditamos que tudo vai melhorar e desejamos a nossos ami-gos e
familiares que tudo de bom se
realize em suas vidas, no ano que vai nascer... Da minha parte
desejo a todos os meus leitores, que continuem tendo paciência de
me aturar, e, sobretudo que tenham tempo e disposição sufici-entes
para lerem este jornal de cabo a rabo. No campo da violência social
que a toda a hora nos assombra com novos fatos e outros que se vão
tornando banais, nós só vemos duas saídas: Educação de qualidade e
Dignidade de Vida para todos os cidadãos. Educa-ção de qualidade,
onde além de prepa-rar o cidadão para o mercado de traba-lho o
saiba preparar também para que possa desempenhar um papel
harmo-nioso na sociedade, com respeito ás leis e a seus
concidadãos. Dignidade Social é um dever do Estado propiciar a seus
cidadãos com emprego e salá-rios dignos para todos e, não com
es-molas, como cestas, vales e cartões cidadão.
No caso Saúde também é um fator re-levante, pois ao invés de se
preveni-rem as doenças, se corre atrás para curar o que desta forma
nunca terá cura. Saúde Social, começa, com uma boa nutrição
infantil, uma boa assis-tência infantil acessível a todos, com
vacinas e acompanhamento nutricio-nal; depois, com uma família
harmoni-osa e exemplar na formação de seus rebentos, onde exista
paz, exemplos e o respeito seja praticado em toda a sua
abrangência; depois uma Escola que priorize a boa educação, a boa
formação moral e cívica, onde os mes-tres se possam dar ao respeito
e se-jam respeitados, onde a hierarquia se-ja evidenciada para
impor limites; de-pois um Estado, Governantes e Autori-dades sejam
exemplos vivos de ho-nestidade e de patriotismo. Sonhar é
possível... Fazer realizar ? -Depende de nós.
Filipe de Sousa
Planta Brasil Um projeto de reflorestamento e educação ambiental
lutando para sair do papel, para
ser ouvido por nossas autoridades. É nacional e de iniciativa
absolutamente educacional e preservacionista. Conheça
http://www.plantabrasil.brazi.us
A deterioração da família Vejam só o que eu li em um jornal
diá-rio da nossa querida cidade de São Paulo, com distribuição
gratuita tam-bém na nossa amada São José dos Campos. Não fosse pela
profunda re-volta que me proporcionou, Jamais teria a coragem de
vos falar sobre isto caros leitores. Mas, não consegui esconder
minha
revolta, meu total e absoluto descon-forto como educador e
amante da paz, do respeito e da boa formação de nos-sas crianças.
Meus amigos leitores, é no berço que aprendemos as lições mais
valiosas e mais respeitadas por nós, na nossa caminhada por esta
terra. Vejam se é possível uma coisa destas e mais uma Manchete
como esta, que a seguir passo a expor.
CRIANÇAS VÃO A PRESÍDIO COM CE-LULARES EM PERUCAS.
AGENTES PENITENCIÁRIOS do presídio de Mirandópolis (SP) acharam
partes de apa-relhos celulares e carregadores colados a perucas
usadas por duas crianças, de 5 (cinco) e 6 (seis) anos, que,
acompanhadas das mães foram visitar os pais que se en-contram
presos nessa referida unidade. As mães dos garotos foram detidas.
Segundo a polícia da cidade, os agentes
desconfiaram do nervosismo das duas mulheres ao entrarem no
presídio. Elas levariam os celulares para os maridos que cumprem
pena por diversos crimes na pe-nitenciária. (...) Para descolar as
perucas da cabeça das crianças, a polícia usou á-gua quente. Os
menores passam bem... Será?
Filipe de Sousa
-
Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 10
Datas Importantes do mês 1 - Coroação de D. Pedro I, como
Imperador do Brasil, na Capela Imperial, na cidade do Rio de
Janeiro (RJ), no ano de 1822. 2 - Criação do Colégio D. Pedro II,
na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no ano de 1837. 3 - Dia
Internacional dedicado ás Pessoas com algum tipo de deficiência. 4
- Dia do Orientador Educacional. 5 - Aniversário de nossa co-irmã,
cidade de Taubaté “Cidade Educacional por Excelên-cia”. (Página 15)
- Dia Internacional dos Voluntários Soci-ais. - Fundação da Cruz
Vermelha Brasileira, no ano de 1908, na cidade do Rio de Janeiro
(RJ). - Morte de D. Pedro II, no exílio na cidade de Paris
(França), no ano de 1891. 8 - Aniversário de nossa co-irmã, cidade
de Guarulhos. (Página 15) - Aniversário de inauguração da Av.
Pau-lista, na cidade de São Paulo (SP), no ano de 1891. O maior
centro financeiro da Amé-rica Latina. 10 - Dia Internacional dos
Povos Indígenas; que suas culturas, crenças e territórios se-jam
verdadeiramente respeitados. - Dia Internacional dos Direitos
Huma-nos. 11 - Morte da nossa “Imperatriz Leopoldi-na”, primeira
Imperatriz do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no ano de
1826. 15 - Aniversário da linda Bragança Paulista. (Página 15) 16 -
O Brasil é elevado à categoria de “Reino Unido de Portugal e
Algarves”, no ano de 1915. 17 - Aniversário de nossa Santa Cidade
de Aparecida do Norte. Que nossa Senhora da Conceição Aparecida,
continue olhando por todos nós. (Página 15) 21 - Inicio do Verão,
no Hemisfério Sul. 24 - Dia Internacional do Perdão. 25 -
Nascimento de Jesus Cristo (Natal). 27 - Nascimento da Marquesa de
Santos, na cidade de São Paulo, no ano de 1797. 28 - Morte de
Tereza Cristina, Imperatriz Brasileira, esposa de D. Pedro II, na
cidade do Porto (Portugal), no ano de 1889. 31 - Passagem do Ano
Velho Para o inicio de um Novo Ano. Esperamos sinceramente que este
ano que vai nascer nos traga mais fé e esperança, nos traga mais
amor e me-nos ódio, nos dê mais alegrias que tristezas e sobretudo
muita responsabilidade social no trato com nossas crianças e com a
mãe natureza.
Um bom Ano Novo! Depende de nós !
Bandeira do Brasil - Origens e história
... (continuação) A única alteração efetuada na bandeira
imperial ocorreria já no Segundo Reina-do, quando, por volta de
1870, D. Pedro II resolveu acrescentar a vigésima estrela para
adequar o pavilhão à Organização Territorial do Brasil, ato que
careceu de instrumentação jurídica formal: a perda da Cisplatina
foi compensada pela criação de duas províncias: Amazonas e Paraná,
resultado da divisão das Províncias do Grão-Pará e São Paulo
respectivamente. Ainda que seus significados tenham mu-dado, muitos
dos elementos da Bandeira Imperial permaneceram após o advento da
República.
República do Brasil ( 1889 - )
Após a proclamação da República, um dos líderes civis do
movimento, o advoga-do Rui Barbosa, propôs um desenho para a
Bandeira da Nova Nação, fortemente inspirado na bandeira do Estados
Unidos da América. Hasteada apenas na redação do jornal “A Cidade
do Rio” e no navio “Alagoas”, que conduziu a Família Imperi-al
Brasileira ao Exílio; a bandeira propos-ta pelo Sr. Rui Barbosa foi
usada somente durante quatro dias; de 15 de novembro a 19 de
novembro de 1889, quando, num ato de respeito e patriotismo o
Marechal Deodoro da Fonseca, vetou o desenho. Rui Barbosa, foi um
monarquista durante toda a sua vida, aceitou e proclamou a
República devido à instabilidade política que se desenhava. A
bandeira apresenta-da por este advogado serviu de base pa-ra,
primeiramente, a bandeira do Estado de Goiás, apesar de outras
bandeiras Es-
taduais serem ou se apresentarem seme-lhantes, como por exemplo
as dos Esta-dos de Sergipe e Piauí.
Outra Bandeira Republicana vetada foi a apresentada pelo
abolicionista Julio Ri-beiro e que atualmente representa o Esta-do
de São Paulo, criada no ano de 1888.
Cabe aqui ressaltar, que durante os pri-meiros anos da
República, não houve uma total uniformização do Estandarte pelo
Território Brasileiro, havendo diver-sos exemplares com pequenas
impreci-sões ou até mesmo outros completamen-te diferentes, criados
de maneira informal. Dentre essas versões alternativas, as que mais
foram usadas apresentavam uma Estrela Vermelha de cinco pontas -
símbo-lo republicano da época - sobre o Brasão Imperial ou tomando
todo o centro do losango amarelo.
A atual Bandeira Nacional Brasileira man-tém, ainda que em
proporções e tonalida-des cromáticas diferentes, o campo verde e o
losango amarelo. Substituiu-se a esfe-ra armilar pelo circulo que,
como a anteri-or, também representa a esfera celeste; a faixa
eclíptica pela faixa azimutal e a Cruz
da Ordem de Cristo pelo Cruzeiro do Sul. A idéia da atual
Bandeira Brasileira foi
desenvolvida por um grupo formado pelo positivista Raimundo
Teixeira Mendes, vice-diretor do Apostolado Positivista do Brasil;
Miguel Lemos, diretor do Aposto-lado Positivista do Brasil e, por
Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola
Politécnica do Rio de Janeiro (RJ) - Brasil. O desenho do disco
azul foi executado pelas mãos firmes do pintor Décio Vilares e, por
indicação de Benjamim Constant, acrescentou-se em meio às estrelas
a constelação do Cruzeiro do Sul, com as estrelas Acrux e Gacrux
equilibradas no instante 13º. Sideral. Embora não houvesse mais
modificações quanto ás dimensões e a suas formas, a Bandeira
Brasileira, adotada pelo decreto nº. 4 de 19 de novembro de 1889,
perma-nece intacta até aos dias de hoje, à parte o acréscimo de
algumas estrelas, no cir-culo azul, representativas de novos
Esta-dos, e leve alteração em suas posições para corresponderem
corretamente às coordenadas astronômicas.
SIGNIFICADO Apesar de muito se especular, o decreto que
originalmente determina os símbolos da Nova Nação, assinado aos 18
de se-tembro de 1822, nada oficializa sobre os possíveis
significados das formas e cores adotadas [3]. É difundido, todavia,
a cren-ça de que, originalmente, a cor verde sim-boliza a Casa de
Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I de Portugal, em
referên-cia ao Estandarte Pessoal de D. Pedro II de Portugal, ao
passo que a amarela sim-bolizava a Casa de Habsburgo, da qual fazia
parte Dª. Leopoldina. O losango é um símbolo heráldico ligado ao
feminino, reforçando a associação á Imperatriz. Ainda hoje, não foi
expedido decreto ou Lei que defina oficialmente os significa-dos de
cada cor e formas, sendo, todavia, difundida a interpretação de que
o verde representa as florestas, o amarelo os mi-nérios e o azul, o
céu. As estrelas, que representam os Estados que formam a União da
República Brasi-leira e a faixa branca, estão de acordo
respectivamente, com os astros e o azi-mute no céu carioca na manhã
do dia 15 de novembro de 1889, às 08,30 horas (doze horas
siderais), e devem ser consi-deradas como vistas por um observador
situado fora da esfera celeste. A inscrição “Ordem e progresso”,
sem-pre em verde, é o lema político do Movi-mento positivista,
forma abreviada do lema de autoria do Positivista Francês Auguste
Comte: “O amor por principio e a ordem por base. ; o Progresso por
fim”. Seu sentido é realização de ideais Repu-blicanos; a busca de
condições sociais básicas (respeito aos seres humanos, salários
dignos, etc...) e o melhoramento do País (em termos materiais,
intelectuais e, principalmente, morais).
CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO
-
Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 11
Ecossistemas “O Cerrado do Brasil” Fonte: portalbrasil.net
Cerrado Brasileiro FINAL
Clima e Relevo
O Clima predominante do Domínio do Cerrado é o Tropical Sazonal,
de Inverno Seco. A temperatura média anual fica em torno de 22 e
23°C, sendo que as médias men-sais apresentam pequena
estacionalidade. As máximas absolutas mensais variam bastante,
atingindo valores próximos ou até abaixo de zero, nos meses de
maio, junho e julho. A ocorrência de geadas no Domínio do Cerrado
não é fato comum, ao
menos em sua porção austral. Em geral, a precipitação média
anual fica entre 1200 e 1800 mm. Ao contrário da temperatura, a
precipitação média mensal apresenta uma grande estacionalidade,
concentrando-se nos meses de primavera e verão (outubro a março),
que é a Estação Chuvosa. Curtos períodos de seca, cha-mados de
“veranicos”, podem ocorrer em meio a esta estação, criando sérios
proble-mas para a agricultura. No período de maio a setembro os
índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante, podendo chegar
a zero. Disto resulta uma estação seca de 3 a 5 meses de duração.
No inicio deste período a ocorrência de nevoeiros é comum nas
primeiras horas das manhãs, formando-se grande quantidade de
orvalho sobre as plantas e umedecendo o solo. Já no perío-do d
tarde os índices de umidade relativa do ar caem bastante, podendo
baixar a valores próximos a 15%, principalmente nos meses de julho
e agosto. Água parece não ser um fator limitante para a vegetação
do Cerrado, particular-mente para o seu estrato arbóreo-arbustivo.
Como esta plantas possuem raízes pivotantes profundas, que chegam a
10, 15, 20 metros de profundidade, atingin-do camadas do solo
permanentemente úmidas, mesmo na seca, elas dispõem sempre de algum
abastecimento hídrico. No período de estiagem, o solo se desseca
realmente, mas apenas em sua parte su-perficial (1,5 a 2 metros de
profundidade). Conseqüência disto é a deficiência hídrica
apresentada pelo estrato herbáceo-subarbustivo, cuja parte epigéia
se desse-ca e morre, embora suas partes hipógeas se mantenham
vivas, resistindo sob a terra
às agruras da seca. Vários experimentos já demonstraram que,
mesmo durante a seca, as folhas das árvo-res perdem razoáveis
quantidades de água por transpiração, evidenciando sua
dispo-nibilidade nas camadas profundas do solo. Muitas espécies
arbóreas do Cerrado flo-rescem em plena estação seca como o
Ipê-Amarelo, demonstrando o mesmo fato.
A maior evidência de água não é o fator limitante do crescimento
e produção do estrato arbóreo-arbustivo do Cerrado, é o fato de aí
encontrarmos extensas planta-ções de Eucalyptus, crescendo e
produzin-do plenamente, sem necessidade de irriga-ção. Outras
espécies cultivados em Cerra-do, como mangueiras, abacateiros,
cana-de-açúcar, laranjeiras, etc., fazem o mes-mo. A termo
periodicidade diária e estacio-nal parece ser um fator de certa
importân-cia para a vegetação do Cerrado, particu-larmente para o
estrato herbáceo-subarbustivo. Geadas, todavia, prejudicam bastante
as plantas, matando suas folhas, que logo secam e caem, aumentando
e muito a serapilheira e os riscos de incên-dios. Ventos fortes e
constantes não são uma característica geral do Domínio do Cerra-do.
Normalmente a atmosfera é calma e o ar fica na maioria das vezes
quase parado. Em agosto costumam ocorrer algumas ventanias, levando
poeira e cinzas de quei-madas a grandes altitudes, através de
re-demoinhos que podem ser visto a quilô-metros de distância. Ás
vezes elas podem ser tão fortes que até mesmo grossos ga-lhos são
arrancados das árvores e atira-dos à distância. A radiação solar no
Domínio do Cerrado é geralmente bastante intensa, pode3ndo
reduzir-se devido à alta nebulosidade, nos meses excessivamente
chuvosos do ve-rão. Por esta possível razão, em certos anos,
outubro costuma ser mais quente que dezembro ou janeiro. Como o
inverno é seco, quase sem nuvens, e as altitudes são relativamente
pequenas, a radiação solar nesta época também é intensa, mos-trando
o seu pico por volta das 12 horas. Em agosto-setembro esta
intensidade po-de-se reduzir um pouco, em virtude da abundância de
névoa seca produzida pe-los incêndios e queimadas da vegetação,
bastante freqüentes neste período do ano. Por esta característica
de clima, o Domínio do Cerrado faz parte do Zonobioma II, na
classificação de Heinrich Walter.
O relevo do Domínio do Cerrado é em geral bastante é em geral
bastante plano ou suavemente ondulado, estendendo-se por imensos
planaltos ou chapadões. Cer-ca de 50% de sua área situa-se em
altitu-des que ficam entre 300 e 600 metros aci-ma do nível do mar,
apenas 5,5% vão além de 900 metros. As maiores elevações são o Pico
do Itacolomi (1797 metros) na Serra do Espinhaço, o Pico do Sol
(2070 metros) na Serra do Caraça e a Chapada dos Vea-deiros, que
atinge 1676 metros. O bioma do Cerrado não ultrapassa geral-
mente os 1100 metros de altitude. Acima desta altitude,
principalmente em terrenos quatzíticos, pode-se encontrar os Campos
Rupestres, já característicos de um Orobi-oma. Ao contrário das
Matas Galeria, Vere-das e Varjões, que ocupam os fundos úmi-dos dos
vales; o Cerrado situa-se nos in-terflúvios. Aqui podemos
encontrar, tam-bém, manchas mais ou menos extensas de matas
mesófilas sempre-verdes, semi-caducifólias ou caducifólias, que já
ocupa-ram áreas bem maiores que as atuais, mas que foram reduzidas
a relictos do homem, devido á boa qualidade das terras e à ri-queza
das madeiras-de-lei. O Mato-Grosso-de-Goiás, hoje completamente
devastado e substituído pela agricultura foi um bom exemplo das
matas de interflúvlo, das quais restam apenas algumas fotos e
lem-branças. Originando-se de espessas camadas de sedimentos que
datam do Terciário, os solos do Bioma do Cerrado são geralmen-
te profundos, azonados, de cor vermelha ou vermelha amarelada,
po-rosos, permeá-veis, bem dre-nados e, por isto, intensa-mente
lixivia-dos. Em sua textura predo-mina, em geral, a fração areia,
vindo em segui-da a argila e por ultimo o silte. Eles são, por-
tanto, predominantemente arenosos, are-no-argilosos,
argilo-arenosos ou, eventual-mente, argilosos. Sua capacidade de
re-tenção de água é relativamente baixa. O teor de matéria orgânica
destes solos é
pequeno, ficando entre 3 e 5%. Como o clima é sazonal, com um
longo período de seca, a decomposição do húmus é lenta. Sua
microflora e micro/mesoflora são ain-da muito pouco conhecidas.
Todavia, acre-dita-se que elas devem ser bem caracterís-ticas ou
típicas, o que, talvez, permitisse falar em “solo de cerrado” e não
apenas em “solo sob cerrado”, como preferem alguns pesquisadores.
Afinal, a flora e a fauna de um solo são partes integrantes dele e
devem permitir distingui-lo de ou-tros tantos solos, física ou
quimicamente similares. Quanto às suas características químicas,
eles são bastante ácidos, com pH que po-de variar de menos de 4 a
pouco mais de 5. Esta forte acidez é devida em boa parte aos altos
níveis de A13+, o que os torna aluminotóxicos para a maioria das
plantas agrícolas. Níveis elevados de íons Fe e de Mn também
contribuem para a sua toxidez. Baixa capacidade de troca catiônica,
baixa soma de bases e alta saturação por A13+, caracterizam estes
solos profundamente distróficos e, por isto, impróprios para a
agricultura. Correção de pH pela calagem (aplicação de calcário, de
preferência o calcário dolomítico, que é um carbonato de cálcio e
magnésio) e adubação, tanto com macro quanto com micronutrientes,
podem torná-los férteis e produtivos, seja para a cultura de grãos
ou de frutíferas. Esta é a forma que tornou possíveis as grandes
culturas de soja, situadas em so-los do Cerrado de Goiás, Minas,
Mato Grosso do Sul, etc. Culturas que, podem ser estendidas para
outros grãos como milho, sorgo, feijão, e frutíferas como manga,
abacate, abacaxi, laranja, etc.. Acrescentando-se a pecuária,
também bastante explorada no Bioma Cerrado, com a plantação de
gramíneas africanas, como a braquiária, o nosso Cerrado cada vez
mais vai fazendo parte da história. Quando as pastagens nativas de
cerrado são sobrepastejadas, o solo fica muito exposto e facilmente
erodido. Devido às suas características texturais e estruturais ele
é também freqüentemente sujeito à formação de enormes voçorocas.
Estas características dos solos do Bioma do Cerrado permitem
considerá-los como um Pedobioma, do Zonobioma II de Heinrich
Walter. NA PRÓXIMA EDIÇÃO IREMOS ESTUDAR O SOLO DA REGIÃO SUL DO
BRASIL E
TAMBÉM O PORQUÊ DAS CATASTROFES DE SANTA CATARINA E DO NORTE
FLU-
MINENSE.
PLANTA BRASIL Planta Brasil é um projeto que estamos implantando
que tem por finalidade a educação ambiental em nossas crianças e
jovens e a preservação de um mata re-manescente no Bairro Chácaras
Pousada do Vale, na cidade de São José dos Cam-pos - SP. Trata-se
de uma intenção anti-ga, ora posta em estudo.
Conheça mais:
-
Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 12 Família - Escola e
Cidadania
“Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia
da
educação, filosofia da educação - mas, por mais que me
esforce,
não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do
olhar ou à importância do olhar na educação,
em qualquer deles.” Rubem Alves
Qual o papel da Família e da Esco-la na formação do cidadão? A
percepção de cidadania implica em re-fletirmos acerca dos direitos
e deveres de cada um de nós possui no convívio social, e
conseqüentemente essa reflexão nos mostra que precisamos parar para
avaliar que regras sociais estão sendo introjeta-das por nossas
crianças no decorrer do seu desenvolvimento emocional. O conceito
educação nos remete a alguns questionamentos. Educar para quê?
(veja mais sobre este assunto na página se-guinte) Para o convívio
social, para o de-sempenho profissional, para a aquisição de uma
consciência de viver em coletivi-dade... Quem deve educar nossas
crian-ças? Todo o ambiente que as cerca, mas principalmente aqueles
que lhe são, em geral, prioritariamente significativos - a família
e a escola. Mas nem sempre a família e a escola pare-cem se dar
conta que têm esse papel e assim o exercem independentemente de
terem percepção disso ou assumirem li-vremente essa tarefa. Isso
acontece por-que a educação das crianças e adolescen-tes se dá
prioritariamente pelas relações interpessoais que se desenrolam nos
es-paços sociais por eles vivenciados, ou seja, os seres humanos
são informados pelos diálogos que travamos com eles, mas, acima de
tudo são formados a partir dos comportamentos que eles observam e
pela forma de nos relacionarmos com eles e com os outros. Em poucas
palavras, o que ocorre com a criança nos seus ambientes familiar e
es-colar pode favorecer ou desfavorecer o seu desenvolvimento
psicológico, mas jamais tem efeito neutro sob o consciente e
inconsciente do cidadão em formação. Cabe aqui lembrarmos uma
citação de ‘Sartre de 1987’ “Eu sou aquilo que conse-gui fazer com
o que eles fizeram de mim”.
A criança e o adolescente aprendem a se relacionar, a introjetar
noções do certo ou errado e, a adquirir regras de convívio social
desde que nascem. Eles são muito sensíveis a mudanças bruscas de
suas rotinas, como por exemplo a separação dos pais; a mudança de
casa ou de esco-la; a troca de uma professora que lhes era querida;
uma enfermidade... A essa altura podemos inferir a fundamental
importân-cia da família e da escola em atuarem em conjunto na
educação de nossos cida-dãos. Sem essa interação o processo
edu-cacional da criança e do jovem pode ser muito prejudicada. A
troca de informações acerca da criança ou do adolescente e a
sintonia entre o que está sendo ensinado aos mesmos em ambos os
ambientes po-de favorecer decisivamente para a forma-ção do
cidadão. A escola não tem apenas a função de re-passar conteúdos
programáticos específi-cos, mas de contribuir para a formação
global de seus alunos. A essa altura não é possível concluir que
ser educado sem violência física, sexual ou verbal e por adultos
que não negligen-ciem suas necessidades mais íntimas e humanas no
trajeto de se tornarem seres humanos saudáveis e cidadãos ativos, é
um direito de nossas crianças e adoles-centes, o que torna país,
mães, professo-res e todos aqueles que têm o dever de colaborar
eficientemente com seu proces-so de desenvolvimento,
co-responsáveis. Segurança, auto-estima, valorização pela vida,
respeito pelos outros, disciplina, dedicação e fascínio por estar
vivo são alguns dos ganhos que o ser humano ad-quire no decorrer de
seu desenvolvimento emocional e nem a família ou escola
con-seguirão resolver essa tarefa, eficiente-mente, se tentarem
fazer isso separada-mente. Precisamos nos questionar. Quais
atitu-des favorecem ou desfavorecem o desen-volvimento infantil nas
diferentes faixas etárias? A escola tem algo a ver com a violência
doméstica? Como a família pode influir nos rumos educacionais
traçados pela escola? Como a escola pode influir nos rumos
educacionais traçados pela família? Todas são questões relevantes
para se-rem exploradas e acima de tudo incorpo-radas na rotina de
todos aqueles que têm sob sua responsabilidade pessoal ou
pro-fissional, a educação de crianças e ado-lescentes. Somos
professores quando informamos algo, mas somos educadores apenas,
quando formamos pelas atitudes que es-boçamos. Artenira da Silva e
Silva Psicóloga Clínica Mestre em Saúde e Ambiente Profª. Saúde
Pública da Universidade Federal do Maranhão
Educação ambien-tal é um ramo de educação cujo objetivo é a
disse-minação do co-nhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à
sua preservação e utilização susten-tável dos seus
recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do
crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido ás
grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas
décadas e mais recentemente no Brasil, como as de Santa Catarina e
do Litoral Norte Fluminense. No Brasil a Educação Ambiental assume
uma perspectiva mais abrangente, não restringindo sua orientação à
proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas trazendo para
a sociedade a discussão sobre a necessidade de se implantar
soci-edades sustentáveis. Mais do que um seg-