UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DETECÇÃO DO Streptococcus agalactiae REALIZADO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Magda Cristina Souza Marques Roehrs Santa Maria, RS, Brasil 2012
63
Embed
DETECÇÃO DO Streptococcus agalactiae REALIZADO NO …
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
DETECÇÃO DO Streptococcus agalactiae REALIZADO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Magda Cristina Souza Marques Roehrs
Santa Maria, RS, Brasil
2012
DETECÇÃO DO Streptococcus agalactiae REALIZADO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA
Magda Cristina Souza Marques Roehrs
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Área de Concentração em Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como
requisito parcial para obtenção do grau de mestre em Ciências Farmacêuticas.
Orientadora: Prof. Dra. Rosmari Hörner
Santa Maria, RS, Brasil
2012
AGRADECIMENTOS À orientadora Dra. Rosmari Hörner.
À colega Adriane Regina Veit, minha co-orientada, pela participação e enriquecimento deste
trabalho.
À coordenação e aos professores do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
que contribuíram para a concretização deste trabalho.
Aos professores e funcionários do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas,
especialmente José e Viviane, pela atenção dispensada.
À equipe do Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário de Santa Maria.
Ao meu esposo Paulo Gilberto, ao meu filho Paulo e sua noiva Daniele, e à minha filha Paola
e seu esposo Cassiano, com muito amor.
Aos meus pais, Israel e Maria Magdalena, e aos meus irmãos, com carinho e gratidão.
Aos meus queridos colegas Geisa, Jardel, Juliana, Sara e Vanessa pelo apoio e incentivo na
busca do conhecimento.
À Stela, Daniele e Anelise pelo auxílio e amizade.
Aos colegas do laboratório de microbiologia pelo carinho e acolhida.
À Universidade Federal de Santa Maria pela oportunidade de realização deste curso, bem
como a CAPES pelo apoio financeiro.
E a todos que direta ou indiretamente me auxiliaram nesta trajetória, o meu muito obrigado.
RESUMO
Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Universidade Federal de Santa Maria
DETECÇÃO DO Streptococcus agalactiae REALIZADO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA
LISTA DE TABELAS Manuscrito Table 1.......................................................................................................................................42 Table 2.......................................................................................................................................43
2.1 Streptococcus agalactiae ....................................................................................... 13 2.1.1 Características do Streptococcus agalactiae............................................................ 13 2.1.2 Streptococcus agalactiae e infecções ...................................................................... 14 2.1.3 Prevalência de colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes .................. 15 2.1.4 Fatores de risco para o desenvolvimento da doença de início precoce ..................... 16 2.1.5 Estratégias preventivas e terapêuticas intraparto para a prevenção da doença de início precoce desenvolvidas pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) .................. 17 2.1.6 Resistência do Streptococcus agalactiae ................................................................. 21 2.1.7 Vacinas para a prevenção das doenças neonatais causadas por EGB ....................... 22
estudo demonstrou, para ambos os sexos, que a UFC/mL prevalente foi a ≥105.
Em mulheres, o EGB está relacionado a infecções intrauterinas, endometrite, febre
pós-parto, infecção urinária e bacteremia, sendo que a transmissão vertical para o neonato
ocorre entre 29 e 70% dos casos, mas nem todos os recém-nascidos desenvolvem a infecção
(EVALDSON et al., 1982). Como parte integrante deste estudo, Veit et al. (2010)
encontraram uma taxa de 11,11% de prevalência da colonização vaginal e retal pelo
Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas no Centro de Obstetrícia do HUSM, no
período de Junho a Dezembro de 2009, o qual apresentou-se inferior às nacionais como as de
Londrina, Florianópolis, Rio de janeiro e Campinas com 14,9% (BERALDO, C. et al., 2004),
21,6% (POGERE et al., 2005), 19,2% (BORGER et al., 2005), 27,6% (NOMURA, et al.,
2009), respectivamente.
No que se referem às condições clínicas (exceto gravidez) apresentadas pelos
pacientes neste estudo, 31,9% apresentavam alguma doença crônica ou imunodeficiência.
Esse resultado está em acordo com o obtido por Hernáiz et al. (2004), que encontraram, para
estas mesmas condições, números similares (26,4%).
Também neste estudo, todas as cepas testadas para penicilina e ampicilina foram
sensíveis, e apenas uma das cepas testadas para a clindamicina demonstrou resistência. Três
cepas deste estudo apresentaram resistência à levofloxacina e uma foi intermediária. Mhalu,
(1977) verificou que alguns dos pacientes tiveram ITUs recorrentes, mesmo com o tratamento
adequado, efetuado com ampicilina e sulfametoxazol/trimetoprima, fármacos que
demonstraram sensibilidade in vitro.
Foi identificada uma significativa frequência de isolamento do S. agalactiae nas
uroculturas de mulheres grávidas, portanto, é necessário ter cautela ao isolar esta bactéria em
urinas de gestantes, pois até o momento não existem estudos conclusivos sobre os riscos de
53
transmissão vertical em concentrações menores do que 104 UFC/mL. Portanto, a fim de
garantir resultados satisfatórios propostos pelo CDC-2010, para a prevenção da doença de
início precoce, os médicos devem informar aos laboratórios que as uroculturas solicitadas são
provenientes de gestantes. Por sua vez, os laboratórios devem reportar concentracões ≥104
UFC/mL nas uroculturas de gestantes. Devido aos motivos previamente mencionados,
sugerimos a realização da cultura de urina como exame pré-natal, o que contribuirá na
detecção da colonização do EGB auxiliando na prevenção da doença de início precoce e
tardio no recém-nascido.
54
5 CONCLUSÕES
Foi encontrada, neste estudo, uma prevalência da colonização vaginal-retal pelo
Streptococcus agalactiae de 11,1% em gestantes confirmando-se, dessa maneira, a
importância da pesquisa de colonização por Streptococcus agalactiae em todas as
gestantes entre 35ª e 37ª semanas de gestação e uso de quimioprofilaxia intraparto nas
gestantes colonizadas.
89,4% das uroculturas que detectaram o Streptococcus agalactiae, foram
provenientes de mulheres sendo que, 43,6% destas, eram gestantes. Estas taxas
tornam-se preocupantes, pois, a bacteriúria positiva para S. agalactiae em mulher
grávida é um marcador para a colonização do trato genital e também por estar
associada com um risco maior de desenvolver os sintomas da doença.
Diante dessa realidade, a implantação, no HUSM, do guia para a prevenção da
doença neonatal causada pelo EGB (CDC-2010), se faz necessária a fim de reduzir as
esses índices.
Métodos laboratoriais, específicos para cultura vaginal-retal do EGB, devem ser
incluídos na rotina do laboratório de análises clínicas do HUSM.
55
6 REFERÊNCIAS APGAR, B. S.; GREENBERG, G.; YEN, G. Prevention of group B streptococcal disease in the newborn. American Family Physician, v. 71, n. 5, p. 903-910, 2005. AREAL, A. et al. Infecção perinatal por Streptococcus agalactiae pode ser evitada: Prevalência da colonização em parturientes no Hospital São Marcos, factores de risco e a sua relação com a infecção perinatal. Acta Pediátrica Portuguesa, v. 41, n.1, p. 16-21, 2010. ARISOY, A. S. et al. Maternal carriage and antimicrobial resistance profile of group B Streptococcus. Infection, v. 31, p. 244-246, 2003. BAKER, C. J. et al. Safety and immunogenicity of capsular polysaccharide-tetanus toxoid conjugate vaccines for group B streptococcal types Ia and Ib. Journal of Infectious Diseases, v. 179, p. 142-150, 1999. BAKER, C. J. et al. Use of capsular polysaccharide-tetanus toxoid conjugate vaccine for type II group B Streptococcus in healthy women. Journal of Infectious Diseases, v. 182, p. 1129-1138, 2000. BAKER, C. J. et al. Immunization of pregnant women with a polysaccharide vaccine of group B Streptococcus. The New England Journal of Medicine, v. 319, p. 1180-1185, 1988. BAKER, C. J. et al. Suppurative meningitis due to streptococci of Lancefield group B: a study of 33 infants. Journal of Pediatrics, v. 82, n. 4, p. 724-729, 1973. BAKER, C. J.; EDWARDS, M. S. Group B streptococcal conjugate vaccines. Archives of Disease in Childhood, v. 88, p. 375-378, 2003. BAKER, C. J.; Group B streptococcal infections. Clinics in Perinatology, v. 24, n. 1, p. 59-70, 1997. BAKER, C. J.; KASPER, D. L. Correlation of maternal antibody deficiency with susceptibility to neonatal group B streptococcal infection. The New England Journal of Medicine, v. 294,n. 14, p.753-756, 1976. BAKER, C. J.; EDWARDS, M. S.; KASPER, D, L. Role of antibody to native type III polysaccharide of group B Streptococcus in infant infection. Pediatrics, v. 68, n. 4, p. 544-549, 1981.
56
BARTON, L. L.; FEIGIN, R. D.; LINS, R. Group B beta hemolytic streptococcal meningitis in infants. Journal of Pediatrics, v. 82, n. 4, p. 719-723, 1973. BEITUNE, P.; DUARTE, G.; MAFFEI, C. M. L. Colonization by Streptococcus agalactiae during pregnancy: maternal and perinatal prognosis. Brazilian Journal of Infectious Diseases, v. 9, n. 4, p. 276-282, 2005. BERALDO, C. et al. Prevalência da colonização vaginal e anorretal por Estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 26, n. 7, p. 543-549, 2004. BORCHARDT, S. M. et al. Frequency of antimicrobial resistance among invasive and colonizing group B streptococcal isolates. BioMed Central Infectious Diseases , v. 6, p. 57, 2006. BORGER, I. L. et al. Streptococcus agalactiae em gestantes: prevalência de colonização e avaliação da suscetibilidade aos antimicrobianos. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 27, n. 10, p. 575-579, 2005. BOYER, K. M. et al. Selective intrapartum chemoprophylaxis of neonatal group B streptococcal early-onset disease. II. Predictive value of prenatal cultures. Journal of Infectious Diseases, v. 148, n. 5, p. 802-809, 1983. BOYER, K. M.; GOTOFF, S. P. Strategies for chemoprophylaxis of GBS early-onset infections. Antibiotics & Chemother, v. 35, p. 267-280, 1985. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de humanização do pré-natal e do nascimento. Informações para gestores e técnicos. Brasília, 2001. BRONSEMA, D. A. et al. Secular trends in rates and etiology of nosocomial urinary tract infections at a university hospital. The Journal Urology, v. 150, p. 414-416, 1993. CAETANO, J. V.; LARRE, S.; LOPRETO, C. Detección y caracterización de Streptococcus agalactiae em muestras para urocultivo. Acta Bioquímica Clínica Latinoamericana, v. 38, n. 4, p. 459-463, 2004. CARVALHO, M. D. et al. Evaluation of three commercial broth media for pigment detection and identification of group B streptococci (GBS), Streptococcus agalactiae. Journal of Clinical Microbiology, v. 47, n. 12, p. 4161-4163, 2009.
57
CASTOR, M. L. et al. Antibiotic resistance patterns in invasive group B streptococcal isolates. Infectious Diseases Obstetrics and Gynecology, 2008. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Prevention of perinatal group B streptococcal desease: A public health perspective. Morbility and Mortality Weekly Report, v. 45, p. 1-24, 1996. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Prevention of perinatal group B streptococcal desease: Revised Guidelines from CDC. Morbility and Mortality Weekly Report, v. 51, p. 1-22, 2002. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Prevention of perinatal group B streptococcal desease: Revised Guidelines from CDC. Morbility and Mortality Weekly Report, v.59 (RR-10), p. 1-32, 2010. COSTA, A. L. R. et al. Prevalência de colonização por estreptococos do grupo B em gestantes atendidas em maternidade pública da região Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 30, n. 6, p. 274-280, 2008. DE LA ROSA, M. et al. New Granada medium for detection and identification of Group B streptococci. Journal of Clinical Microbiology, v.30 n. 4, p.1019-1021, 1992. D'OLIVEIRA, R. E. et al. Susceptibility to antimicrobials and mechanisms of erythromycin resistance in clinical isolates of Streptococcus agalactiae from Rio de Janeiro, Brazil. Journal of Medical Microbiology, v. 52, p. 1029-1030, 2003. EDWARDS, M. S.; BAKER, C.J. Group B streptococcal infections in elderly adults. Clinical Infectious Diseases, v. 41, p. 839-847, 2005. EDWARDS, R. K.; CLARK, P.; DUFF, P. Intrapartum antibiotic prophylaxis 2: positive predictive value of antenatal group B streptococci cultures and antibiotic susceptibility of clinical isolates. Obstetrics & Gynecology, v. 100, n. 3, p. 540–544, 2002. EVALDSON, G. et al. The normal human anaerobic microflora. Scandinavian Journal of Infectious Diseases, v. 35, p. 9-15, 1982.
58
FALAGAS, M. E. et al. Streptococcus agalactiae infections in non-pregnant adults: single center experience of a growing clinical problem. Medical Science Monitor, v. 12, n. 11, p. 447-451, 2006. FARLEY. M. M. et al. A population-based assessment of invasive disease due to group B Streptococcus in nonpregnant adults. The New England Journal of Medicine v. 328, n. 25, p. 1807-1811, 1993. FERRIERI, P. Neonatal susceptiblity and immunity to major bacteral pathogens. Reviews of Infectious Diseases, v. 12, p. S394-S400, 1990. FIHN, S. D. Acute uncomplicated urinary tract infection in women. The New England Journal of Medicine, v. 349, p. 259-266, 2003. FRANCIOSI, R. A.; KNOSTMAN, J. D.; ZIMMERMAN, R. A. streptococcal neonatal and infant infections. Journal of Pediatrics, v. 82, n. 4, p. 707-718, 1973. GEORGIEVA, R.I. et al. Streptococcus agalactiae left-sided infective endocarditis. Analysis of 27 cases from a multicentric cohort. Journal of infection, v. 61, p. 54-59, 2010. GIBBS, R. S.; SCHRAG, S.; SCHUCHAT, A. Perinatal infections due to group B streptococci. Obstetrics & Gynecology, v. 104, n. 5, part 1, p. 1062-1076, 2004. GRANGER, J. R. et al. Endocarditis por Streptococcus agalactiae. Enfemedades Infecciosas y Microbiollogía Clínica, v.24, n.6, p. 379-381, 2006. HEATH, P. T. et al. Group B streptococcal disease in infants: a case control study. Archives of Disease in Childhood, v. 94, p. 674-680, 2009. HERNÁIZ, C. et al. Significado clínico del aislamiento de Streptococcus agalactiae de orina de pacientes de centros de salud. Enfermedades Infecciocas y Microbiología Clinica, v. 22, n. 2, p. 89-91, 2004. HÖRNER, R. et al. Comparação de métodos de triagem para detecção de bacteriúria em amostras do Bairro Maringá e do Hospital Universitário de Santa Maria. Saúde,v. 34a, n 1-2, p. 16-21, 2008.
59
JAHROMI, B. N.; POORARIAN, S.; POORBARFEHEE S. The Prevalence and Adverse Effects of Group B Streptococcal Colonization during Pregnancy. Archives Iranian Medicine, v. 11, n. 6, p. 654-657, 2008. JELÍNKOVÁ, J.; MOTLOVÁ, J. Worldwide distribution of two new serotypes of group B streptoccci: type IV and Provisional typeV. Journal of Clinical Microbiology, v. 21, n. 3, p. 361-362, 1985. JOACHIM, A. et al. Maternal and neonatal colonisation of group B streptococcus at Muhumbili National Hospital in Dar ES Salaam, Tanzania: prevalence, risk factors and antimicrobial resistence. Bio Med Central Public Health, v.9, p. 437, 2009. JÚNIOR, M. G. T. et al. Endocardite aguda por Streptococcus agalactiae: relato de caso. Revista da SOCERJ, v. 18, n. 5, p. 477-479, 2005. KASS, E. H. Assintomatic infections of the urinary tract. Transactions of Association of American Physicians, v. 69, p. 56-64, 1956. KOGAN, G. et al. Structure and immunochemical characterization of the type VIII group B Streptococcus capsular polysaccharide. Journal of Biological Chemistry, v. 271, n. 15, p. 8786-8790, 1996. KONEMAN, et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido/Washington C. Winn Jr. ... [et al.] ; revisão técnica Eiler Fritsch Toros ; tradução Eiler Fritsch Toros [et al.]. 6.ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. LEFEVRE, J. C. et al. Clinical and microbiologic features of urethritis in men in Toulouse, France. Sexually Transmitted Diseases, v.18, n. 2, p.76-79, 1991. LISTON, T. E. et al. Relationship of neonatal pneumonia to maternal urinary and neonatal isolates of group B streptococci. Southern Medical Journal, v.72, n. 11, p.1410-1412, 1979. MCCRACKEN, G. H. . Group B streptococci: the new challenge in neonatal infections. Journal of Pediatrics, v. 82, n.4, p. 703-706, 1973. MCKENNA, D. S.; MATSON, S.; NORTHERN, I. Maternal group B streptococcal (GBS) genital tract colonization at term in women who have asymptomatic GBS bacteriuria. Infect Dis Obstet Gynecol, v.11, p.203-207, 2003.
60
MERCOLA, J.; Group B Streptococcus. Midwifery Today E-News, v.3, n. 37, p. 12, 2001. MHALU, F. S. Streptococcus agalactiae in urinary tract infections. Postgraduate Medical Journal, v. 53, n. 618, p. 216-218, 1977. MOLLER, M. et al. Rupture of fetal membranes and premature delivery associated with group B streptococci in urine of pregnant women. The Lancet, v. 2, p. 69-70, 1984. MULLER, A. E. et al. Morbidity related to maternal group B streptococcal infections. Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica, v. 85, n. 9, p. 1027-1037, 2006. MUÑOZ, P. et al. Group B Streptococcus: a cause of urinary tract infection in nonpregnant adults. Clinical Infectious Diseases, v. 14, p. 492-496, 1992. NOMURA, M. L. et al. Colonização materna e neonatal por estreptococo do grupo B em situações de ruptura pré-termo de membranas e no trabalho de parto prematuro. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 31, n. 8, p. 397-403, 2009. OCAMPO-TORRES, M. et al. Factores asociados a la colonización por Streptococcus del grupo B en mujeres embarazadas de Los Altos, Chiapas. Salud Pública de México, v. 42, n. 5, p. 413-421, 2000. ORENSTEIN, R.; WONG, E. S. Urinary tract infections in adults. American Family Physician, v. 59, n. 5, p. 1225-1234, 1999. PERSSON, K. et al. Group B streptococci at delivery: high count in urine increases risk for neonatal colonization. Scandinavian Journal of Infectious Diseases, v. 18, p. 525-531, 1986. PERSSON, K. et al. Asymptomatic bacteriuria during pregnancy with special reference to group B streptococci. Scandinavian Journal of Infectious Diseases, v. 17, p. 195-199, 1985. PERSSON, K. M. et al. Significance of group streptococci in urine cultures fron males and non-pregnant femames. Scandinavian Journal of Infectious Diseases, v. 20, n. 1, p. 47-53, 1988. PHARES, C. R. et al. Epidemiology of invasive group B streptococcal disease in the United States, 1999-2005. The Journal of the American Medical Association, v. 299, n. 17 p. 2056-2065, 2008.
61
POGERE, A. et al. Prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas em ambulatório de pré-natal. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 27, n. 4, p. 174-180, 2005. QUENTIN, R.; MORANGE-SAUSSIER, V.; WATT, S. Prise en charge de Streptococcus agalactiae en obstétrique. Journal de Gynécologie, Obstétrique et Biologie de la Reproduction, v. 31, n. 6, p. 4S65-4S73, 2002. QUIROGA, M. et al. Antibiotic suscetptibility patterns and prevalence of group B Streptococcus isolates from pregnant women in Missiones, Argentina. Brazilian Journal of Microbiology, v. 39, n. 2, p. 245-250, 2008. RAMOS, T. Z.; PIZZOLITTO, E. L.; PIZZOLITTO, A. C. Uso do teste com cloridrato de trifenil tetrazólio (CTT) para detecção de bacteriúria sintomática e assintomática. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 38, n. 3, p. 197-199, 2006. REGAN, J. A.; KLEBANOFF, M. A.; NUGENT, R. P. The epidemiology of group B streptococcal colonization in pregnancy. American Journal of Obstetrics & Gynecology, v. 77, n. 4, p. 604-610,1991. SANTORO-LOPES. G.; HALPERN, M.; GONÇALVES, R. T. Perinephric abscess caused by Streptococcus agalactiae after renal transplation . Journal of infection, v. 51, p. e145-e147, 2005. SCHUCHAT, A.; WENGER, J. D. Epidemiology of group B streptococcal disease: risk factors, prevention strategies, and vaccine development. Epidemiologic Reviews , v. 16, n. 2, p. 374-402, 1994. SIMÕES, J. A. et al. Phenotypical Characteristics of Group B Streptococcus in Parturients. Brazilian Journal of Infectious Diseases, v. 11, n. 2, p. 264-266, 2007. SPELLERBERG, B. et al.The Cyl genes of S. agalactiae are involved in the production of pigment.Federation of European Microbiological Societies Microbiology Letters, v. 188, n. 2, p. 125-128, 2000. STRUS, M. et al. Group B streptococcus colonizations of pregnant women and treir children observed on obstetric and neonatal wards on the University Hospital in Krakow, Poland. Journal of Medical Microbiology, v. 58, p. 228-233, 2009.
62
TAZI, A. et al. Comparative evaluation of strepto B ID chromogenic medium and Granada media for the detection of group B Streptococcus from vaginal samples of pregnant women. Journal of microbiological Methods, v. 73, p. 263-265, 2008. ULETT, K. B. et al. Diversity of Group B Streptococcus serotypes causing urinary tract infection in adults. Journal of Clinical Microbiology, v. 47, n. 7, p. 2055-2060, 2009. VEIT, A. R. et al. Colonization prevalence and susceptibility of Streptococcus agalactiae in pregnant women at UFSM. Revista Saúde, v. 36, n. 1 Jan/Jun, 2010. VON HUNOLSTEIN, C. et al. Immunochemistry of capsular type polysaccharide and virulence properties of type VI Streptococcus agalactiae (group B streptococci). Infection and Immunity, v. 61, n. 4, p. 1272-1280, 1993. VON HUNOLSTEIN, C. et al. Virulence properties of the type VII Streptococcus agalactiae (group B streptococci) and immunochemical analysis of capsular type polysaccharide. Journal of Medical Microbiology, v. 48, p. 983-990, 1999. VOTAVA, M. et al. Use of GBS media for rapid detection of group B streptococci in vaginal and rectal swabs from women in labor. European Journal of Clinical Microbiology & Infectious Diseases, v. 20, p. 120-122, 2001. WESSELS, M. R. et al. Structural determination and immunochemical characterzation of the type V group B Streptococcus capsular polysaccharide. Journal of Biological Chemistry, v. 266, n. 11 p. 6714-6719, 1991. WHITNEY, C. G. et al. The International Infections in Pregnancy study: group B streptococcal colonization in pregnant women. The Journal of Maternal-Fetal and Neonatal Medicine, v. 15, p. 267-274, 2004. WOOD, E. G.; DILLON, H. C.JR. A prospective study of group B streptococcal bacteriuria in pregnancy. . American Journal of Obstetrics & Gynecology, v.140, n. 5, p. 515-520, 1981. YANCEY, M. K. et al. The accuracy of late antenatal screening cultures in predicting genital group B streptococcal colonization at delivery. Obstetrics & Gynecology, v. 88, n. 5, p. 811-815, 1996.
63
ZUSMAN, A. S.; BALTIMARE, R. S.; FONSECA, S. N. S.; Prevalence of Maternal group B Streptococcal Colonization and Related Risk Factors in a Brazilian Population. Brazilian Journal of Infectious Diseases , v. 10, n. 4, p. 242-246, 2006.