Pombal do Casal da Falagueira DESTAQUE DO MÊS DE JANEIRO 09 Antigo Pombal na Reboleira, 1955 ( Foto cedida por Vasco Callixto) ( Foto MMAR) obras no Casal da Falagueira, 1993 Representação do antigo pombal FALAGUEIRA CASAL DA Núcleo Museográfico Os pombais sempre acompanharam a paisagem humanizada e fizeram parte da nossa economia rural. Desde tempos longínquos que o homem se fez acompanhar da presença de animais domesticados, e os pombos são um exemplo. Não só para alimento mas sobretudo tinha como função principal servir para meio de comunicação, desde os tempos remotos. Passando pelas duas grandes guerras o pombo sempre foi uma ferramenta de trabalho para o homem. Assim e tendo em vista a sua protecção e controlo o homem começou a construir estruturas para estes animais habitassem, estruturas essas designadas de Pombais Os Pombais não só fazem parte de uma herança cultural antiga como também estão na vivência actual deste território da Amadora, registos desta estruturas fazem parte do nosso património da Amadora como o grande pombal que existia na Reboleira bem como o do Casal da Falagueira, de construção anterior. Localizado na parede norte deste mesmo casal foi circunscrito a arquitectura aquando da reconstrução do casal em 2005, sendo composto por 29 nichos alinhados em 5 linhas de alturas diferentes, de 30 cm de profundidade com larguras e alturas variadas que na base dos mesmos se encontram aplicadas tijoleiras de barro, que serviriam como abrigo a estas aves. Foi também concluído, pelo estudo do edifício, que esta fachada norte do casal numa fase de ampliação do século XVIII terá sido construída, sendo a segunda água da cobertura um telheiro alpendrado que permitia a entrada e saída das aves, como é representado na gravura. De salientar que dos poucos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas feitas neste casal, se encontra um apito metálico, apito esse que ainda hoje os columbófilos usam na sua actividade.