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1Destaque Depec - BradescoD
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Estu
dos
Econ
mic
osAno XII - Nmero 105 - 18 de maio de 2015
Fabiana DAtri
China: participao nas exportaes mundiais de produtos
manufaturados
China seguir competitiva nos prximos anos, ainda impondo
desafios para a indstria global
A competitividade chinesa por muito tempo foi garantida,
principalmente, pela taxa de cmbio depreciada, pelos baixos salrios
e por diversos subsdios dados indstria. Nos ltimos anos e
especialmente desde a crise de 2008, contudo, os ganhos salariais
chegaram a quase 100% e a moeda apreciou cerca de 30%, em termos
reais. A despeito disso, o pas asitico continuou ganhando
participao no comrcio mundial, tanto nas cadeias de baixo como de
alto valor agregado. Esse desempenho sugere que a indstria chinesa
segue competitiva, mesmo diante da forte desacelerao da economia
mundial e da mudana dos seus custos produtivos. Entendemos que essa
realidade seguir presente nos anos frente, levando em conta as
perspectivas positivas para a produtividade, a elevada integrao da
cadeia asitica, os crescentes investimentos em tecnologia e
infraestrutura e o potencial das reformas em curso. Ainda assim,
notamos que algumas indstrias comeam a migrar para pases
vizinhos e/ou para o interior, ao mesmo tempo em que novos
setores devero ganhar relevncia em sua matriz produtiva.
Desde a entrada da China na Organizao Mundial do Comrcio, em
2001, notvel a sua crescente participao no comrcio mundial. Chama
ateno a elevada demanda por commodities e a expanso das exportaes.
Em 20131, o pas, com a posio de maior exportador mundial, respondeu
por 11,7% do total vendido no mundo (e 10,4% do total comprado). Em
2001, como referncia, essa participao era de 4,3%. Analisando as
exportaes chinesas de produtos manufaturados que representam
aproximadamente 95% de sua pauta exportadora2 a maior parcela de
mercado ainda se concentra no comrcio de produtos intensivos em
mo-de-obra e matria-prima3. Ainda assim, vem crescendo a sua
relevncia nas cadeias mais intensivas em tecnologia, como ilustrado
no grfico a seguir.
1 Dado mais recente disponvel.2 Ante 70% da pauta importadora.3
Do total exportado pela China em 2013, 22% foram produtos
industrializados intensivos em mo-de-obra, 10% de baixa tecnologia,
23% de mdia tecnologia e 38% de alta tecnologia. Em 2001, essas
participaes eram de 30%, 9%, 20% e 28%, respectivamente.
8,4%
12,8%
30,6%
4,5%
7,6%
17,7%
1,8%4,4%
12,3%
2,1%
17,1%
0%
8%
16%
24%
32%
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
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2009
2010
2011
2012
2013
China: participao nas exportaes mundiais de produtos
manufaturados. Fonte: Unctad.
intensivo em mo-de-obra
baixa intensidade em tecnologia
mdia intensidade em tecnologia
alta intensidade em tecnologia
Fonte: UnctadElaborao: BRADESCO
Contrariando o observado por muito tempo, o custo de produo
chins vem aumentando, o que poderia ter reduzido a sua
competitividade
em escala global. De fato, uma das maiores transformaes
observadas na China nos ltimos quinze anos foi a elevao
significativa dos
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Fonte: CEICElaborao: BRADESCO
Variao dos salrios e da produtividade acumulada nos prximos 5
anos (salrios no eixo horizontal e produtividade no eixo
vertical)
China: estoque de pessoas empregadas. Participao por setor
4 Segundo dados do FMI. O PIB per capita brasileiro chegou a US$
11.604 no ano passado, ocupando a posio de 61 no ranking
global.
21,2%
26,0%29,3%
38,5%
22,4%23,7%
21,6%
30,1%
56,4%54,3%
49,1%
31,4%
15,0%
30,0%
45,0%
60,0%
199
3
199
5
199
7
199
9
200
1
200
3
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5
200
7
200
9
201
1
201
3
China: estoque de pessoas empregadas. Participao por setor.
Fonte: CEIC
serviosindstria e construoagricultura
As perspectivas para os anos frente sustentam a competitividade
da China em nveis elevados, medida que os ganhos salariais sero
compensados, em grande medida, pela expanso da produtividade. Em
uma comparao internacional, com base nos dados estimados pela EIU
(do grupo The Economist), o pas asitico ter um avano de quase 60%
dos salrios em
dlares frente expanso de 40% da produtividade no acumulado dos
prximos cinco anos. Conforme o grfico a seguir ilustra, os pases
que esto acima da linha apresentam as melhores relaes entre os
ganhos salariais e aumento de produtividade. Vale destacar que de
2010 a 2014, a produtividade do trabalho j tinha avanado 40%.
salrios, tanto no campo como nas cidades. Em mdia, os salrios
urbanos avanaram, em termos nominais, 14% ao ano nesse perodo.
Outra evidncia da presso salarial est na evoluo dos salrios mnimos
definidos no nvel provincial , que subiram 17% na mdia anual, nessa
mesma base de comparao, sempre medidos em renmimbi. Ainda assim, o
nvel da remunerao permanece baixo quando comparamos com outros
pases: no ano passado, o salrio mnimo mdio do pas chegou a US$ 230
(ante mdia mundial de US$ 377 e asitica de US$ 455). Como referncia
adicional, mesmo que no expresse necessariamente a dinmica do
mercado de trabalho, o PIB per capita atingiu US$ 7.588 em 2014
ante patamar de US$ 1.032 verificado em 2001. Ainda assim, em uma
amostra de 187 pases, a China est em 80 lugar4.
Sabemos que esses ganhos salariais foram decorrentes
de mudanas demogrficas reduzindo a oferta de trabalhadores que
migravam do campo para as cidades , do prprio crescimento do pas,
mas tambm de polticas deliberadas do governo para aumentar os
rendimentos dos trabalhadores. Sem desejar esgotar o assunto, no
devemos deixar de mencionar as diferenas que persistem entre os
salrios nas cidades e no campo, a fraca rede de assistncia social e
previdenciria e as barreiras presentes para restringir a locomoo de
trabalhadores dentro do pas, que afetam tambm a dinmica salarial.
Mais recentemente, nota-se que a gerao de empregos no setor de
servios vem crescendo e ganhando participao frente aos postos de
trabalho gerados na indstria e na agricultura. Essa realidade, por
sua vez, reflete um maior dinamismo do consumo interno, favorecendo
a demanda de servios, ao mesmo tempo que decorre da desacelerao da
indstria (e/ou do aumento de sua produtividade).
Bangladesh
Brasil
China
Alemanha
ndia
Japo
Mxico Filipinas
frica do Sul
Taiwan
Turquia
Vietn
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0
Variao dos salrios e da produtividade acumulada nos prximos 5
anos (salrios no eixo horizontal e produtividade no eixo vertical).
Fonte: EIU
Fonte: EIU Elaborao: BRADESCO
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Fonte: CEICElaborao: BRADESCO
China: exportao de bens comuns e processados/montados. Variao
dos ltimos 12 meses
China: salrio mnimo (mdia de uma amostra
de 32 provncias). Valores em US$ (cotao final de
perodo)
46,54
64,9680,12
104,77 104,84
132,10
162,41
184,87
213,53
230,34
0
50
100
150
200
250
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
China: salrio mnimo (mdia de uma amostra de 32 provncias).
Valores em US$ (cotao final de perodo). Fonte: CEIC
Fonte: CEICElaborao: BRADESCO
Em paralelo aos ganhos salariais, a moeda chinesa por muitos
anos mantida artificialmente depreciada ganhou valor nos ltimos
anos e parece ter encontrado um patamar mais justo. No entanto, ao
contrrio do esperado e do que muitos estudos sugerem5, o efeito da
variao da taxa de cmbio sobre o desempenho das exportaes (bem como
das importaes) se mostrou muito pequeno. Para tanto, devemos
analisar separadamente as vendas de bens comuns (produzidos
totalmente no pas) e as de bens processados. Na categoria dos bens
comuns, como calados, roupas e brinquedos, sem contedo importado e
com baixa agregao de valor, era de se esperar que a China perdesse
competitividade, uma vez que ela se apoia fundamentalmente em seus
fatores. Mas, esses bens chegaram a responder por 46% dos embarques
do pas em 2008 e hoje representam 52% do total vendido. As vendas
externas desses produtos cresceram 10,7% no ano passado e, como j
apontado anteriormente, continuam ganhando relevncia no comrcio
mundial. Ao mesmo tempo,
5 Garcia-Herrero e Koivu, Chinas exchange rate policy and Asian
trade (2009), estimaram que uma apreciao de 5% da taxa de cmbio
real levaria a uma queda de 7% do volume exportado.
http://www.bis.org/publ/work282.pdfhttp://www.federalreserve.gov/pubs/ifdp/2009/987/ifdp987.htm6
THORBECKE Willem, Measuring the Competitiveness of Chinas Processed
Exports, agosto de 20147 Won coreano depreciou 25% em relao ao
renmimbi.
os produtos processados e/ou montados na China6, como tablets e
computadores cujos processadores e outros componentes no so
chineses, deveriam ser menos influenciados pela apreciao da taxa de
cmbio. Devemos levar em considerao que: (i) parte relevante dos
componentes importada principalmente da Coreia e de Taiwan (cujas
moedas depreciaram em relao ao renmimbi nesse perodo7, o que torna
os componentes importados mais baratos) e (ii) cada vez mais, a
China tem agregado valor na fase final de processamento em seu
territrio, compensando a perda de competitividade que viria do
cmbio mais apreciado e dos custos internos mais elevados. Esses
produtos, por sua vez, chegaram a 37% do total vendido em 2014,
ante 47% em 2008. Mesmo assim, a China tem deixado de ser o lugar
barato para se montar produtos, mesmo que esses sejam de maior
complexidade tecnolgica do que os bens tradicionalmente produzidos
no pas. Muitas empresas globais, de fato, tm optado por no
terceirizar a produo para a China ao passo que ela tem conseguido
montar seus prprios produtos.
29,4%26,4%
-20,0%
38,7%
10,9%
6,6%
11,3% 11,9%
20,1% 18,5%
26,6%
4,7%
-2,2%
2,7%2,5%
-25,0%
-15,0%
-5,0%
5,0%
15,0%
25,0%
35,0%
45,0%
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China: exportao de bens comuns e processados/montados. Variao
dos ltimos 12 meses. Fonte:CEIC
exportao de produtos comuns
exportao de produtos processados
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Ranking de competitividade global. Posio da China em uma amostra
de 114 pases. Edies de 2006-2007 a 2014-2015
Sabe-se tambm que o pas contou e ainda conta, em alguma medida
com outras vantagens competitivas, como a oferta de crdito a baixos
custos, empresas estatais atuando com subsdios e no seguindo
necessariamente a lgica privada que prevalece na maioria dos pases
e prticas de formao de preo no alinhadas aos mecanismo de mercado.
Assim, no so s o cmbio e a mo-de-obra barata que garantiram a
competitividade chinesa no mercado global. Por outro lado, alm da
produtividade j mencionada, so crescentes os investimentos em
tecnologia, educao e infraestrutura que mantm os custos chineses
competitivos. O fato que o pas segue atraindo investimentos
estrangeiros diretos. Em 2014, US$ 119,5 bilhes entraram na China,
o que a fez ocupar a posio do maior receptor de investimentos
estrangeiros diretos no mundo, segundo a Unctad (lembrando que
parte desse montante dvida das prprias empresas chinesas). No
ranking de competividade global do Banco Mundial8, em uma amostra
de 144 pases, a China ocupa a colocao de 28 economia mais
competitiva9. Para esse ndice so considerados polticas, instituies
e fatores que
determinam o nvel de competitividade de cada pas.
Desde a primeira edio desse ranking, a China avanou em suas
posies de 2006 a 2011 e, a partir de ento, perdeu algumas colocaes.
Esse ajuste observado nos anos mais recentes, segundo o critrio do
indicador, se concentrou na piora de sade e educao primria,
eficincia de mercado, sofisticao dos negcios, tecnologia e
desenvolvimento do mercado financeiro. Ainda que esses tenham sido
fatores de impulso de 2006 a 2011, so focos das reformas em curso
voltadas a melhorar a burocracia dos negcios, flexibilizar o
sistema financeiro (e reduzir os riscos decorrentes do elevado
endividamento dos governos locais e da fragilidade das instituies
no bancrias, o conhecido shadow banking). Na mesma direo, os
esforos em intensificar os mecanismos de mercado nas empresas
estatais (cuja principal reforma est por vir, frente ao anncio de
consolidao das empresas principais que esto sob gesto da Comisso de
Administrao e Superviso dos ativos estatais, de 112 para 40) e do
aumento gradual da participao do setor privado no pas.
8
http://www.weforum.org/reports/global-competitiveness-report-2014-2015,
consultado em 29/04/159 Comparando, o Brasil est em 57 lugar.10 No
caso do setor automotivo, h diversos estudos que mostram que o
Mxico, atualmente, mais competitivo que a China.11 Muitos debates
giram em torno do verdadeiro Made in China e no apenas Assembled in
China (feito na China e no apenas montado na China).
Fatores 2006 -20072007 -2008
2008 -2009
2009 -2010
2010 -2011
2011 -2012
2012 -2013
2013 -2014
2014 -2015
Instituies 75 77 56 48 49 48 50 47 47Infraestrutura 52 52 47 46
50 44 48 48 46Ambiente macroeconmico 3 7 11 8 4 10 11 10 10Sade e
educao primria 85 61 50 45 37 32 35 40 46Educao superior e
treinamento 74 78 64 61 60 58 62 70 65Eficincia de mercado 60 58 51
42 43 45 59 61 56Eficincia do mercado de trabalho 54 55 51 32 38 36
41 34 37Desenvolvimento do sistema financeiro 119 118 109 81 57 48
54 54 54Tecnologia 69 73 77 79 78 77 88 85 83Tamanho do mercado 2 2
2 2 2 2 2 2 2Sofisticao do ambiente de negocios 58 57 43 38 41 37
45 45 43Inovao 38 38 28 26 26 29 33 32 32ndice de competitividade
global 34 34 30 29 27 26 29 29 28
Fonte: Banco MundialElaborao: BRADESCO
Mesmo diante dessa leitura positiva da competitividade chinesa,
reconhecemos os desafios do pas, que tem ficado mais caro. A
despeito dos investimentos em tecnologia, sabemos que as regies
costeiras tm perdido competividade, o que tem provocado uma migrao
de diversas indstrias para o interior (cujos incentivos tambm
decorrem da inteno do governo de desenvolver essas regies). O
acesso ao crdito especialmente das tradicionais pequenas empresas
exportadoras tem sido mais restrito nos ltimos anos e o aumento dos
controles ambientais tem aproximado o custo de produo da China ao
de outros pases10.
Os cortes graduais de subsdios dos preos dos insumos como
energia e combustveis tambm afetam esse cenrio.
Assim, o pas passa por uma fase de transformao pautada: (i) na
tentativa de deixar de ser a indstria de montagem do mundo para uma
indstria com mais inovao11; (ii) no movimento de internacionalizao
das empresas chinesas, seja atravs da compra de grupos globais, ou
por meio da instalao de suas plantas em diversos pases, diante da
reduo da demanda global e da perda de importantes motores do
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Comrcio intra-asitico (participao das
exportaes dos pases asiticos para seus vizinhos
asiticos)
China: exportao/PIB
crescimento interno (setor imobilirio e infraestrutura). Com
isso, setores chineses como o de infraestrutura pensando no s na
construo, mas principalmente na oferta de produtos e da tecnologia
relacionada, especialmente no segmento ferrovirio comeam a ganhar
competividade em escala global12. A rea de tecnologia da informao
outro exemplo, com diversas empresas chinesas desenvolvendo seus
equipamentos e aplicativos13.
Dessa forma, a competividade chinesa deve ser contextualizada.
As exportaes seguem relevantes para a economia do pas, porque
impulsionam parte importante da indstria local,
ainda que o foco do governo tenha sido muito mais direcionado ao
desenvolvimento do mercado interno. Ademais, os ajustes estruturais
em curso no pas implicam um menor ritmo de crescimento com diversas
fragilidades evidentes como o excesso de capacidade instalada em
muitos segmentos industriais, a elevada alavancagem, o ajuste do
setor imobilirio, o endividamento dos governos locais. Esse
contexto tem forado os produtos chineses a serem mais elaborados e
a competividade no estar apenas pautada no comrcio tradicional de
bens, mas no aumento da integrao nas cadeias globais especialmente
asitica e da participao na produo e nos investimentos globais.
12 Naturalmente, essa competitividade est atrelada estratgia do
governo chins de ganho de participao do pas na geopoltica mundial.
O Banco Interasitico de Infraestrutura, o projeto One road, one
Belt e outras iniciativas de financiamento e acordos comerciais so
exemplos dessa nova fase chinesa no mbito global.13 Como os casos
dos sites Baidu e Alibaba e do aplicativo de comunicao WeChat.
30,6%
33,7%35,7% 34,9%
31,7%
23,7%
26,2% 25,5%24,2%
23,3% 22,6%
8%
14%
20%
26%
32%
38%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
China: exportao/PIB. Fonte: CEIC
Fonte: CEICElaborao: BRADESCO
44,4%
45,7%49,2%
54,6%
54,1%
55,8%
53,8%
58,9%
58,2%
59,7%
61,3%
60,3%
43%
48%
53%
58%
63%
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Comrcio Intrasitico (participao das exportaes dos pases asiticos
para seus vizinhos asiticos). Fonte: CEIC
Fonte: CEICElaborao: BRADESCO
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Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos
EconmicosMarcelo Cirne de Toledo - Superintendente
executivoEconomia Internacional: Fabiana DAtri / Felipe Wajskop
Frana / Thomas Henrique Schreurs PiresEconomia Domstica: Igor
Velecico / Andra Bastos Damico / Ellen Regina Steter / Myri Tatiany
Neves BastAnlise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila
Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida Pesquisa Proprietria:
Fernando Freitas / Leandro Cmara Negro / Ana Maria Bonomi
BarufiEstagirios: Ariana Stephanie Zerbinatti / Thomaz Lopes
Macetti / Victor Hugo Carvalho Alexandrino da Silva / Davi Sacomani
Beganskas / Ives Leonardo Dias Fernandes / Henrique Neves Plens /
Mizael Silva Alves
Equipe Tcnica
O DEPEC BRADESCO no se responsabiliza por quaisquer atos/decises
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