27/08/2013 27/08/2013 1 PRINCÍPIOS BÁSICOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FRATURA ÓSSEA E DE FRATURA ÓSSEA E DESLOCAMENTO DESLOCAMENTO ARTICULAR ARTICULAR Prof. Dr. Carlos Cezar I. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S.Ovalle S.Ovalle FRATURA FRATURA DESLOCAMENTO ARTICULAR DESLOCAMENTO ARTICULAR A) FRATURA: “Perda (ou quebra) da solução de A) FRATURA: “Perda (ou quebra) da solução de continuidade de um OSSO ou cartilagem”. (Brandser, continuidade de um OSSO ou cartilagem”. (Brandser, 2001) 2001) “Lesão traumática grave de partes moles com falha “Lesão traumática grave de partes moles com falha óssea subjacente”. (Curtiss, 1967, in Malone, 2000) óssea subjacente”. (Curtiss, 1967, in Malone, 2000) B) DESLOCAMENTO ARTICULAR: B) DESLOCAMENTO ARTICULAR: • LUXAÇÃO: “Deslocamento articular completo LUXAÇÃO: “Deslocamento articular completo - perda perda completa do contato entre as superfícies articulares”. completa do contato entre as superfícies articulares”. • SUB SUB-LUXAÇÃO: “Deslocamento articular incompleto, LUXAÇÃO: “Deslocamento articular incompleto, com permanência de contato articular”. Muitas das com permanência de contato articular”. Muitas das sub sub-luxações estão associadas à fraturas articulares luxações estão associadas à fraturas articulares (Perkins 1970) (Perkins 1970) DESLOCAMENTOS DESLOCAMENTOS ARTICULARES ARTICULARES Características Clínicas dos Deslocamentos: Características Clínicas dos Deslocamentos: • DOR: pode ser moderada ou severa, e permanecer DOR: pode ser moderada ou severa, e permanecer após a redução. após a redução. • PERDA DO CONTORNO ÓSSEO NORMAL E PERDA DO CONTORNO ÓSSEO NORMAL E SUAS RELAÇÕES COM PONTOS ÓSSEOS DE SUAS RELAÇÕES COM PONTOS ÓSSEOS DE REFERÊNCIA REFERÊNCIA • PERDA DE MOVIMENTO: em todas os PERDA DE MOVIMENTO: em todas os deslocamentos, tanto movimentos ativos quanto deslocamentos, tanto movimentos ativos quanto passivos estão impedidos ou limitados. passivos estão impedidos ou limitados. • ATITUDE DO SUJEITO: é importante observar a ATITUDE DO SUJEITO: é importante observar a atitude do sujeito (postura de proteção involuntária) atitude do sujeito (postura de proteção involuntária) frente ao problema. frente ao problema. LUXAÇÃO LUXAÇÃO COTOVELO COTOVELO SUB SUB-LUXAÇÃO LUXAÇÃO INTER INTER-FALANGIANA FALANGIANA
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DESLOCAMENTO ARTICULAR PRINCÍPIOS BÁSICOS DE … · fraturas mÚltiplas punho / mÃo:-- fratura de collesfratura de colles-- metacarpo iii e iv metacarpo iii e iv -- trapÉziotrapÉzio
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PRINCÍPIOS BÁSICOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FRATURA ÓSSEA E DE FRATURA ÓSSEA E
DESLOCAMENTO DESLOCAMENTO ARTICULARARTICULAR
Prof. Dr. Carlos Cezar I. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S.OvalleS.Ovalle
A) FRATURA: “Perda (ou quebra) da solução de A) FRATURA: “Perda (ou quebra) da solução de continuidade de um OSSO ou cartilagem”. (Brandser, continuidade de um OSSO ou cartilagem”. (Brandser, 2001)2001)“Lesão traumática grave de partes moles com falha “Lesão traumática grave de partes moles com falha óssea subjacente”. (Curtiss, 1967, in Malone, 2000)óssea subjacente”. (Curtiss, 1967, in Malone, 2000)
completa do contato entre as superfícies articulares”.completa do contato entre as superfícies articulares”.•• SUBSUB--LUXAÇÃO: “Deslocamento articular incompleto, LUXAÇÃO: “Deslocamento articular incompleto,
com permanência de contato articular”. Muitas das com permanência de contato articular”. Muitas das subsub--luxações estão associadas à fraturas articulares luxações estão associadas à fraturas articulares (Perkins 1970)(Perkins 1970)
Características Clínicas dos Deslocamentos:Características Clínicas dos Deslocamentos:
•• DOR: pode ser moderada ou severa, e permanecer DOR: pode ser moderada ou severa, e permanecer após a redução.após a redução.
•• PERDA DO CONTORNO ÓSSEO NORMAL E PERDA DO CONTORNO ÓSSEO NORMAL E SUAS RELAÇÕES COM PONTOS ÓSSEOS DE SUAS RELAÇÕES COM PONTOS ÓSSEOS DE REFERÊNCIAREFERÊNCIA
•• PERDA DE MOVIMENTO: em todas os PERDA DE MOVIMENTO: em todas os deslocamentos, tanto movimentos ativos quanto deslocamentos, tanto movimentos ativos quanto passivos estão impedidos ou limitados.passivos estão impedidos ou limitados.
•• ATITUDE DO SUJEITO: é importante observar a ATITUDE DO SUJEITO: é importante observar a atitude do sujeito (postura de proteção involuntária) atitude do sujeito (postura de proteção involuntária) frente ao problema.frente ao problema.
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURASCLASSIFICAÇÃO DAS FRATURASAs Fraturas podem ser categorizadas de diversas formas:As Fraturas podem ser categorizadas de diversas formas:
•• LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA: LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA: a) Terço Proximal, Médio ou Distal;a) Terço Proximal, Médio ou Distal;b) Supracondilar;b) Supracondilar;c) Subtrocantérica.c) Subtrocantérica.•• DIREÇÃO DA FRATURA: Transversa, Espiral e Oblíqua.DIREÇÃO DA FRATURA: Transversa, Espiral e Oblíqua.•• EXTENSÃO DA FRATURA:EXTENSÃO DA FRATURA:a) Completas / Incompletasa) Completas / Incompletasb) Simples / Compostasb) Simples / Compostas•• PROPORÇÃO DA FRATURA:PROPORÇÃO DA FRATURA:a) Linearesa) Linearesb) Cominutivasb) Cominutivas•• OUTROS TIPOS: Patológicas, por Stress, por Avulsão, etc.OUTROS TIPOS: Patológicas, por Stress, por Avulsão, etc.
CLASSIFICAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURASFRATURAS
As FRATURAS podem ser classificadas em As FRATURAS podem ser classificadas em DOIS grandes GRUPOS (Rogers, 2001):DOIS grandes GRUPOS (Rogers, 2001):
•• ABERTA: fratura composta na qual há ABERTA: fratura composta na qual há perfuração, laceração, ou avulsão dos perfuração, laceração, ou avulsão dos tecidos moles e pele.tecidos moles e pele.
•• FECHADA: fratura simples na qual os FECHADA: fratura simples na qual os tecidos moles e a pele são preservados.tecidos moles e a pele são preservados.
FRATUA ABERTAFRATUA ABERTACOMINUTIVA,COMINUTIVA,
COMPOSTACOMPOSTA
FRATURA FRATURA COMINUTIVACOMINUTIVA
TÍBIA E FÍBULATÍBIA E FÍBULA
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FRATURA EM ESPIRAL, FECHADA, COMPLETA, FRATURA EM ESPIRAL, FECHADA, COMPLETA, COMPOSTACOMPOSTA
FRATURA DO TIPO“GREENSTICK”(GALHO VERDE)FRATURA DO TIPO“GREENSTICK”(GALHO VERDE)COMUM EM CRIANÇAS E ADOLESCENTESCOMUM EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
FRATURAS DA PLACA DE CRESCIMENTOFRATURAS DA PLACA DE CRESCIMENTO(PLACA EPIFISEAL)(PLACA EPIFISEAL)
“Fratura que ocorre na placa de crescimento de crianças no terço “Fratura que ocorre na placa de crescimento de crianças no terço distal dos ossos longos e pode levar ao deslocamento da epífise em distal dos ossos longos e pode levar ao deslocamento da epífise em
relação ao eixo longitudinal”.relação ao eixo longitudinal”.
•• CARACTERÍSTICAS: encontrada no terço distal do rádio, terço CARACTERÍSTICAS: encontrada no terço distal do rádio, terço distal da tíbia e falanges. A FRATURA é limitada à cartilagem de distal da tíbia e falanges. A FRATURA é limitada à cartilagem de crescimentocrescimento..
FRATURA DE FRATURA DE SALTERSALTER--HARRISHARRIS
TIPO IIITIPO III
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REGENERAÇÃO ÓSSEAREGENERAÇÃO ÓSSEA
“O processo de cicatrização de uma “O processo de cicatrização de uma fratura é uma seqüência de eventos fratura é uma seqüência de eventos biológicos bem exata e direcionada biológicos bem exata e direcionada
para a reparação da continuidade do para a reparação da continuidade do osso”. (David et al., 1996)osso”. (David et al., 1996)
CONSOLIDAÇÃO DAS CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURASFRATURAS
FATORES QUE AUXILIAM FATORES QUE AUXILIAM A REPARAÇÃO:A REPARAÇÃO:
•• VASCULARIZAÇÃO VASCULARIZAÇÃO LOCALLOCAL
•• QUANTIDADE DE QUANTIDADE DE PERIÓSTEOPERIÓSTEO
•• GRAU DE GRAU DE ESTABILIDADEESTABILIDADE
ORIGEM DAS CÉLULAS ORIGEM DAS CÉLULAS DO PROCESSO DE DO PROCESSO DE
FRATURA OBLÍQUA DIÁFISE DO FRATURA OBLÍQUA DIÁFISE DO ÚMERO POR CÂNCERÚMERO POR CÂNCER
LUXAÇÃO ANTERIOR LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO / DO OMBRO /
FRATURA CLAVÍVULAFRATURA CLAVÍVULA/ PROCESSO / PROCESSO CORACÓIDECORACÓIDE
APAP
AXILARAXILAR
LUXAÇÃOLUXAÇÃOPOSTERIORPOSTERIORDO OMBRODO OMBRO
APAP
AXILARAXILAR
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FRATURA SUPRAFRATURA SUPRA--CONDILIANA DOCONDILIANA DO
ÚMEROÚMEROFRATURA DOFRATURA DO
CAPÍTULOCAPÍTULO
FRATURA DE MONTEGGIA:FRATURA DE MONTEGGIA:-- FRATURA DA ULNA (TERÇO PROX.)FRATURA DA ULNA (TERÇO PROX.)-- FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIOFRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO-- LUXAÇÃO RÁDIOLUXAÇÃO RÁDIO--ULNAR PROX.ULNAR PROX.
FRATURA DO FRATURA DO OLÉCRANOOLÉCRANO
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FRATURA DO EPICÔNDILO MEDIALFRATURA DO EPICÔNDILO MEDIAL
FRATURA DOFRATURA DOTERÇO MÉDIOTERÇO MÉDIODO RÁDIO COMDO RÁDIO COMLUXAÇÃO DO LUXAÇÃO DO
PUNHOPUNHO
FRATURA COMINUTIVAFRATURA COMINUTIVADO TERÇO MÉDIODO TERÇO MÉDIO--DISTAL DO RÁDIODISTAL DO RÁDIO
FRATURA DE COLLESFRATURA DE COLLES
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FRATURA DE COLLES FRATURA DE COLLES -- REDUÇÃO CIRÚRGICAREDUÇÃO CIRÚRGICA