POLÍTICA INDUSTRIAL, NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS E COMÉRCIO EXTERIOR. CASAMENTO OU SIMBIOSE?
POLÍTICA INDUSTRIAL, NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS E COMÉRCIO EXTERIOR.
CASAMENTO OU SIMBIOSE?
Quadro Geral: GEOPOLÍTICA/GEOECONOMIA PÓS-2008 – UNI-MULTIPOLARIDADE
MULTILATERALISMO, PLURILATERALISMO E BILATERALISMO
GEOECONOMIA DOS ACORDOS E A PRODUÇÃO INDUSTRIAL
LUGAR DOS SERVIÇOS E DOS BENS INTANGÍVEIS
PADRÃO PRIVADO (inc. comércio intra-firma)
NOVOS TEMAS (regras trabalhistas, meio ambiente)
CADEIAS – REGIONAL E GLOBAL (inc. intra-firma)
LUGAR DOS PAÍSES PERIFÉRICOS
LUGAR DOS PAÍSES EXPORTADORES
LUGAR DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS
DESAFIO CENTRAL DO BRASIL:
ALINHAR OS OBJETIVOS DE POLÍTICA
INDUSTRIAL, DE NEGOCIAÇÕES
INTERNACIONAIS E DE COMÉRCIO EXTERIOR.
70 % DO COMÉRCIO NO MUNDO É INTRA-FIRMAFONTE: OCDE
Há uma dilema na economia brasileira
Democracia distributiva
Necessidade alocativa
Trilema de Rodrik – “O paradoxo da Globalização”
CADEIAS GLOBAIS DE VALOR E O BRASIL
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PACERIA TRANS-PACÍFICA TPP
A primeira tentativa 360º.Acordo de Livre Comércio ou
um giro geopolítico?
Países fundadores do TPP
Alguns números do TPP
PIB: US$28 tri (2014)
PIB per capita: US$ 34,821 (2014)
População: 805.4 million (2014)
% do PIB Mundial :36.3% (2014)
% do População Mundial : 11.2% (2014)
% do Comércio Mundial :25.5% (2014)
Alguns números do TPP (Austrália)Top 5 - Exportações para os países do TPP^
• Liquified natural gas - $ 16.7 bi• Coal - $ 12.8 bi• Iron ores and concentrates - $ 8.4 bi• Professional, technical and other business services - $ 4.7 bi• Personal travel, excluding education - $ 4.6 bi
Top 5 importações dos países do TPP
• Refined petroleum - $ 11.8 bi• Crude petroleum - $ 9.6 bi• Personal travel, excluding education - $ 9.0 bi• Passenger motor vehicles- $ 8.3 bi• Transport services - $ 6.4 bi
“…We are confident that this agreement will be a model for ambition for other free trade agreements in the future, forging close linkages among our economies...”
TPP - Ideias Força (Temas e agendas)
• Comprehensive market access. • Regional approach to commitments.
• Addressing new trade challenges. • Inclusive trade.
• Platform for regional integration.
The TPP is intended as a platform for regional economic integration and
designed to include additional economies across the Asia-Pacific region
Escopo - TPP 1. Previsões Gerais
2. Comércio de Bens3. Têxteis e Confecção
4. Regras de Origem 5. Facilitação de Comércio e Administração Aduaneira
6. SPS – Medidas Sanitárias e Fitossanitárias7. TBT – regras e padrões de embalagem
8. Defesa Comercial9. Investimento
10. Serviços Trans-fronteiriços11. Serviços Financeiros
12. Entrada Provisória para pessoas de negócio13. Telecomunicações
14. Comércio Eletrônicos15. Compras Governamentais
16. Políticas de Competição 17. Empresas estatais e “Monopólios Específicos”
18. Propriedade Intelectual19. Mercado de Trabalho
20. Meio Ambiente21. Cooperação e construção de “capacidades”
22. Competitividade e Facilitação de negócio23. Desenvolvimento
24. Pequenas e médias empresas25. Coerência regulatória
26. Transparência e Anti-corrupção27. Provisões Administrativas e Institucionais
28. Soluções de Controvérsias29. Exceções
30. Provisões Finais
Exmplos de resultados Esperados do TPP
Exmplos de resultados Esperados do TPP
Exmplos de resultados Esperados do TPP
Agenda Negociadora do Brasil/Mercosul
Visão e lugar da ABDI nas negociações internacionais
Com acordo de livre comércio ou assemelhado
Com acordos preferenciais
Em negociação
Em Diálogo
Não iniciados
Acordo Comerciais do Mercosul/Brasil – Situação em agosto de 2015
Fonte: Elaboração própria de acordo com os dados do MDIC-CAMEX
Gráfico 1 - Cifras actuales y los escenarios más y menos benéficos de un acuerdo de libre comercio entre el Mercosur y la AELC
(En US$ mil millones)
Fuente: Elaboración propia a partir de los datos del COMTRADE.
SE VOCÊ TIVESSE QUE DECIDIR ...
• Há ainda espaço para novos saltos de desenvolvimento industrial no Brasil?
• Como atrelar as estratégias de política industrial, de negociações internacionais e de comércio exterior?
• Qual o nível de ambição de nossa inserção internacional?
• Devemos nos adequar aos acordos existentes ou devemos propor novos formatos?
• Devemos ser rule takers ou rule makers?
• Quais produtos/serviços vamos estimular a produção e quais não vamos mais incentivar?
• Cadeias globais de valor fazem sentido para a economia brasileira? Em que ponto?
• Que tipo de investimento faz mais sentido atrair?
• Qual o papel do Estado no Brasil (governo federal, estadual e municipal) em uma economia internacionalizada?