DESENHO TÉCNICO A MÃO LIVRE Prof. Ana Flávia Ferreira de Castro Paula DESENHO DE ARQUITETURA
DESENHO TÉCNICO A MÃO LIVRE
Prof. Ana Flávia Ferreira de Castro Paula
DESENHO DE ARQUITETURA
Profª. Ana Flávia Ferreira de Castro PaulaDesenho de Arquitetura
Quando se quer registrar novas idéias ou fixar as
linhas mestras de um projeto, ou ainda, fornecer ao
desenhista as explicações e instruções necessárias,
o esboço a mão livre é o meio natural de expressão.
INTRODUÇÃO
O desenho à mão livre tem como finalidade a
execução do esboço preliminar de determinado
objeto, o qual, após reestudado e pormenorizado, terá
então, seu desenho definitivo feito com instrumentos.
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Existem vários tipos de esboço:
ESBOÇO
REALIZADOS
ANTES DA
CONSTRUÇÃO
Esboço simplificado ou preliminar
Esboço para cálculos
Esboço de modificação
Esboço para execução
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REALIZADOS
DEPOIS DA
CONSTRUÇÃO
Esboço de detalhe
Esboço de conjunto
Esboço de conjunto simplificado
ESBOÇO
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Ao fazer um esboço, os princípios relativos ao
método das projeções e as regras práticas sobre o
desenho para a execução, devem ser recordadas e
aplicadas.
ESBOÇO
Tanto para os esboços inventivos, como naqueles
que se baseiam em objetos existentes, devem ser
observada a ordem abaixo enumerada.
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IMPORTANTE
1.Visualizar o objeto;
2. Escolher as vistas;
3. Determinar o tamanho do esboço;
4. Localizar os eixos de simetria;
5. Traçar as linhas principais que enquadram
cada projeção;
6. Completar os detalhes;
7. Traçar as linhas de cota e respectivas setas;
8. Colocar as cotas;
9. Executar os letreiros das notas e das legendas;
10. Verificar o desenho.
ESBOÇO
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ESBOÇO
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ESBOÇO
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ESBOÇO
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ESBOÇO
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ESBOÇO
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ESBOÇO
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ESBOÇO
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ESBOÇO
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MATERIAIS UTILIZADOS PARA DESENHO
A MÃO LIVRE
Para execução de um desenho a mão livre são
necessários os seguintes materiais:
Apontador;
Borracha (plástica);
Lápis ou lapiseira;
Papel.
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O instrumento básico para desenho é o lápis de
grafite, feito em durezas diferentes. Ultimamente, o
lápis vem sendo substituído pela lapiseira. Ambos
têm seções transversais hexagonais, a fim de não
rolarem sobre as mesas de trabalho.
Há duas séries básicas: a série H, 2H, 3H, etc.
(claros e duros) e a série B, 2B, 3B, etc. (macios e
escuros).
Lápis ou lapiseira
MATERIAIS UTILIZADOS PARA DESENHO
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Há dois tipos intermediários de grafites muito usados:
o F (claro e ligeiramente duro) e o B (macio e
ligeiramente escuro).
Os enquadramentos e esboços iniciais devem ser
feitos com lápis da série H, que se deixam apagar
sem sujar ou destruir o papel.
Os desenhos que podem ser copiados em máquinas
de reprodução gráfica ou utilizados diretamente na
construção serão feitos com lápis da série B.
MATERIAIS UTILIZADOS PARA DESENHO
A MÃO LIVRE
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Papel A4 (caderno de notas, bloco ou uma simples
folha fixada a uma prancheta).
Papel
Papéis de desenho branco que não amarelam com
o tempo ou exposição ao sol, são usados para
desenhos finais, mapas, cartas e desenhos para
reprodução gráfica.
MATERIAIS UTILIZADOS PARA DESENHO
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Para desenhos a lápis ou rascunhos o papel amarelo
é mais usado (papel manteiga, papel madeira).
Papel vegetal é um papel fino, natural ou
transparente, sobre o qual os desenhos são traçados,
a lápis ou tinta, e dos quais cópias heliográficas
podem ser feitas.
Papel-tela é constituído por um tecido de algodão
finíssimo, revestido por um preparado de amido ou
plástico. É usado para desenho à tinta.
MATERIAIS UTILIZADOS PARA DESENHO
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TÉCNICAS DE TRAÇADO A MÃO LIVRE
Na elaboração de desenhos à mão livre é muito
importante o rigor das proporções e a correta
aplicação das normas e convenções de
representação.
Para desenhar à mão livre não é necessário possuir
dons especiais, basta dominar os músculos do pulso
e dos dedos e praticar com persistência e coerência,
porque a habilidade para esboçar será adquirida
naturalmente com a prática.
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Existem algumas recomendações que devem ser
seguidas para facilitar a elaboração de desenhos à
mão livre:
Deve segurar o lápis com segurança e não muito
próximo a ponta;
O antebraço deve estar totalmente apoiado sobre
a prancheta;
A mão deve segurar o lápis naturalmente, sem
forçar, e também estar apoiada na prancheta;
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O antebraço não estando apoiado acarretará um
maior esforço muscular, e, em conseqüência,
imperfeição no desenho.
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1. Traçado de Linhas Retas:
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Para traçar um segmento de reta que une dois
pontos, deve-se colocar o lápis em um dos pontos e
manter o olhar sobre o outro ponto. Não se deve
acompanhar com a vista o movimento do lápis;
Inicialmente desenha-se uma linha leve para, em
seguida, reforçar o traço corrigindo, eventualmente,
a linha traçada;
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As linhas verticais são traçadas de cima para
baixo com um movimento de dedos, numa série
sucessiva de traços conservando a mão numa
posição;
D = Destro
C = Canhoto
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As linhas horizontais são traçadas por meio do
movimento do pulso para as linhas curtas e
movimento de ante braço para as linhas longas. Os
traços horizontais são feitos da esquerda para a
direita.
Ascendente Descendente
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Cincunferências
Traçar um quadrado de lados iguais ao diâmetro
da circunferência desejada e inscrevê-la no mesmo;
2. Traçado de Linhas Curvas:
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Ou, são desenhadas, marcando-se o raio para
cada uma das linhas médias, ou, para maior
precisão, acrescentando duas diagonais à linha
média e assinalando oito pontos eqüidistantes do
centro, correspondentes as extremidades dos
diâmetros, e por estes pontos trace pequenos
arcos, completando a circunferência.
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3. Traçado de Linhas Curvas:
Ovais
Traçar linhas perpendiculares ao eixo da oval e
marcar os pontos.
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4. Traçado de Textos (letras e números):
Os tipos de letras e algarismos empregados
devem ser bem legíveis, de rápida execução e de
tamanho adequado ao desenho;
Empregam-se também, em certos desenhos, a
caligrafia técnica vertical ou inclinada. Deve-se
obedecer os sentidos das setas para traçar com
firmeza as letras.
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5. Traçado das Projeções (VISTAS):
Para desenhar à mão livre as projeções ortogonais
de qualquer objeto, é conveniente seguir as
recomendações seguintes:
Analisar previamente qual a melhor combinação
de vistas que representa a peça, de modo que não
apareça ou que apareça o menor número possível
de linhas tracejadas;
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Esboçar, com traço muito leve e fino o lugar de
cada projeção, observando que as distâncias entre
as vistas devem ser visualmente iguais;
A escolha da distância entre as vistas é
importante porque, vistas excessivamente próximas
ou afastadas umas das outras, tiram a clareza e
dificultam a interpretação do desenho;
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Desenhar os detalhes resultantes das projeções
ortogonais, trabalhando simultaneamente nas três
vistas;
Reforçar com traço definitivo (traço contínuo e
forte) os contornos de cada vista;
Com o mesmo traço (contínuo e forte) acentuar
em cada vista os detalhes visíveis;
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Desenhar em cada vista, com traço médio, as
linhas tracejadas correspondentes às arestas
invisíveis;
Apagar as linhas de guia feitas no início do
desenho;
Conferir cuidadosamente o desenho resultante.
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Como as projeções desenhadas representam uma
mesma peça, sendo vista por lados diferentes, o
desenho deve resguardar, visualmente, as
proporções da peça, deste modo, os lados que
aparecem em mais de uma vista não podem ter
tamanhos diferentes.
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Na Figura anterior, pôde-se observar que:
As dimensões da largura da peça aparecem nas
vistas lateral e superior;
As dimensões de altura aparecem nas vistas
frontal e lateral;
As dimensões de comprimento aparecem nas
vistas frontal e superior.
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Sendo assim, as vistas devem preservar:
Os mesmos comprimentos nas vistas frontal e
superior;
As mesmas alturas nas vistas frontal e lateral;
As mesmas larguras nas vistas lateral e superior.
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